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DIVISAO DE AGRICULTURA
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I. Introdução
A poda e uma das actividades que desde o surgimrnto do homem, esses notavam que as
plantas que tinham os ramos cortados, seja por mordida de animais ou eventos natural
apresentavam um desenvolvimento singular diferente das plntas nao podadas, hoje em
dia essa tecnica vem ganhando um grande espaco com o desenvolvimento urbano das
cidades, usando a mesma para deixar as cidades mais limpas e saudaveis (FERREIRA,,
2013).
1. Objectivos
1.1.Objectivo geral
descrever os metodos de poda das plantas
1.2.Objectivos específicos
Falar dos equipamentos usados na poda
Descrever as técnicas usadas na poda
Avaliar a importância da poda
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II. Poda
Poda é a retirada das partes da planta, arbustos, e árvores, cortando os ramos que não
são necessárias para a planta, favorecendo o bom crescimento e desenvolvimento
Este tipo de poda serve para todas as plantas e deve ser feita durante toda a vida destas.
Consiste em eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou atacados por pragas, mal
formados, ramos ladrões etc. Recém plantada a árvore, devemos eliminar os brotos que
surgem logo abaixo da copa e do ponto de enxertia, esses brotos são ladrões e se
alimentam da seiva da planta enfraquecendo-a. Quando temos uma planta mais velha,
com três, quatro ou mais anos, devemos também eliminar todo e qualquer galho seco,
mal-formado ou doente que a planta apresentar. Também no interior da copa surgem
ramos ladrões que crescem verticalmente e devem ser eliminados. (Seitz, 2001)
Poda de emergência
Objetivo
Época
Por seu caráter emergencial, este tipo de poda não observa o padrão de repouso da
espécie a que está sendo aplicada.
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Técnica
A remoção dos ramos deve ser feita com três cortes para evitar que acasca da árvore,
abaixo do ramo removido, seja danificada.Os cortes devem manter intactos a crista de
casca e o colar da base doramo para que sejam garantidas as condições fisiológicas
necessáriaspara o fechamento do ferimento.
A queda livre dos ramos podados deve ser evitada, pois pode causaracidente e danos ao
pavimento da rua e do passeio, bem como às redesaéreas, à sinalização e outros
equipamentos urbanos. Para amortecer aqueda, devem ser utilizadas cordas amarradas
ao tronco da árvore e aosramos cortados que, guiadas por operadores em terra,
conduzirão comsegurança esses ramos até o solo. (Kawai, 2009)
Poda de adequação
Objectivo
Época
Observar, sempre que possível, o padrão de repouso da espécie à qual está sendo
aplicada a poda.
Técnica
A remoção dos ramos deve ser feita com três cortes para evitar que acasca da árvore,
abaixo do ramo removido, seja danificada.Os cortes devem manter intactos a crista de
casca e o colar da base doramo para que sejam garantidas as condições fisiológicas
necessáriaspara o fechamento do ferimento.
A queda livre dos ramos podados deve ser evitada, pois pode causaracidente e danos ao
pavimento da rua e do passeio, bem como às redesaéreas, à sinalização e outros
equipamentos urbanos. Para amortecer aqueda, devem ser utilizadas cordas amarradas
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ao tronco da árvore e aosramos cortados que, guiadas por operadores em terra,
conduzirão comsegurança esses ramos até o solo.
A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está preparado
pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas.
Na primeira etapa, o ramo é cortado à distância de 0,5m a 1,0m do tronco. Esse primeiro
corte debilitará o ramo e activará os mecanismos de defesa. Na segunda, um ou dois
períodos vegetativos após o primeiro corte, é concluída a remoção do ramo cortando-o
junto ao tronco, sempre mantendo intactos a crista de casca e o colar da base do ramo.
Deve-se ressaltar que o isolamento da área de trabalho não pode ser esquecido. O
operador na árvore deve se preocupar com sua segurança e com o seu trabalho, não
podendo ainda cuidar de eventuais transeuntes. Recomenda-se isolar a área evitando a
passagem de carros, pedestres e animais. Para tanto, utiliza-se cavaletes, cordas, fitas
plásticas chamativas e placas de sinalização. (FERREIRA,, 2013)
PODA VERDE
Deve ser realizada após o terceiro ano de vida, quando a planta está bem viçosa, no auge
do crescimento. Se a folhagem for muito densa a ponto de comprometer a ventilação e a
penetração de luz na árvore a safra será prejudicada. A poda verde é um raleio de folhas,
excesso de ramos e brotações com poucos ou nenhum fruto
Poda de raiz
Objetivo
A poda de raiz tem sido empregada para solucionar os transtornos causados pelo
afloramento de raízes. No entanto, esta prática deve ser evitada na arborização urbana,
principalmente por comprometer a estabilidade da árvore, além de diminuir a absorção
de água e sais mineraise criar uma área de contaminação que poderá, mais tarde,
comprometertoda a estrutura da base da árvore.
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O emprego de espécies adequadas ao local de plantio, a criação de áreas de canteiro de
2 a 3 m2 (de acordo com o porte da árvore) e apreparação de uma cova de plantio ampla
(0,60 x 0,60 x 0,60 cm), quepermita à árvore um bom enraizamento, são medidas que
evitam a poda d raiz. (romeiro, 2012)
Quando inevitável, a poda de raiz, pelo risco que representa, deve seraplicada com
muito critério, sempre acompanhada por um profissionalhabilitado e observando
algumas recomendações básicas:
Evitar o corte de raízes grossas (com diâmetro entre 10mm e 20mm) e raízes
fortes (com diâmetro superior a 20mm). Quantomaior o diâmetro da raiz, mais
lenta a regeneração e maior ocomprometimento da estabilidade;
Não eliminar raízes ao redor de toda árvore. Quanto maior aquantidade de raízes
eliminadas, maior o comprometimento daestabilidade;
Não realizar corte de raízes próximo ao tronco. O corte deve serrealizado a uma
distância mínima de 50cm do tronco da árvore;
Expor a raiz que será cortada. Antes de realizar o corte, deveser aberta uma
valeta, manual e cuidadosamente, para expor a raize permitir a realização de um
corte liso, sem danos a quaisquer desuas partes;
Não realizar o corte de raízes com ferramentas de impacto (facão,machado, etc.).
O corte de raízes deve ser realizado com serra
bem afiada, sendo o primeiro corte na extremidade próxima à árvoree o segundo
na outra extremidade;
Proteger as raízes e o solo do ressecamento
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não mais pode se adaptar. Estas três categorias de podas se diferenciam quanto ao tipo
de galho cortado, exigindo portanto cada uma ferramentas e equipamentos próprios.
Cada ferramenta utilizada na poda tem uma aplicação específica, garantindo assim um
trabalho eficiente e seguro. Antes de iniciar a poda deve portanto ser analisado o
trabalho a ser feito, para a escolha das ferramentas mais apropriadas. (Ribeiro, Guedes,
& Sitoe, 2002)
SERRA MANUAL
b) Quanto maior o diâmetro do galho, maior o dente da serra. Para galhos menores, 6
dentes por polegada (4 mm cada dente) são o ideal. Para os galhos mais grossos, de 10 a
15 cm, 2 dentes por polegada (12 mm cada dente) são recomendados.
c) As serras rígidas possuem lâminas mais largas que as tencionadas por arcos. A
largura do corte sendo maior, exige maior esforço de corte que em serras finas. Como as
serras de lâmina larga tem dimensões menores, permitem o acesso a locais com menos
espaço (forquilhas). (Seitz, 2001)
d) As serras de perfil uniforme necessitam de trava, ou seja, um desvio dos dentes para
os lados, alternada mente, para realizar um corte com largura maior que a espessura da
lâmina. Caso contrário, a fricção da lâmina contra as paredes do corte causa um esforço
enorme, dificultando sobremaneira a operação. Modernamente as serras são
confeccionadas com perfil trapezoidal, que produz o mesmo efeito da trava, sem no
entanto necessitar desta.
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é puxado contra o galho, servindo para auxiliar na estabilidade do apoio, ao trabalhar no
interior da copa, ou utilizando o peso do corpo para a tracção, em cortes acima da altura
da cintura.
MOTOSSERRA
Motosserras: para o corte de galhos com diâmetros maiores devem ser utilizadas
motosserras. Este equipamento no entanto foi desenvolvido para cortes com apoio no
solo, sendo portanto seu uso com apoios precários (escadas, galhos, etc.) de alto risco
para o operador. Recomenda-se trabalhar com motosserras apenas apoiado em
plataformas elevatórias, cestos ou andaimes. Em casos extremos ou de urgência, quando
for necessário utilizar a motosserra apoiado em galhos, a motosserra deverá ser
sustentada por uma corda auxiliar. Mais recentemente a indústria desenvolveu
motosserras montadas em hastes telescópicas, com o operador apoiado no solo e a serra
accionada por mecanismo hidráulico. Estas serras são muito úteis, tem também a
limitação da altura de alcance da haste (6 a 7 m), e a posição do galho. Galhos com
desvio da horizontal de mais de 45° são de corte mais dificultado. Foice e machado:
ferramentas de impacto, exigem apoio firme no solo para manuseio seguro. São
recomendadas apenas para reduzir o tamanho de galhos já cortados, facilitando seu
transporte. Em hipótese alguma devem ser utilizadas na poda, muito menos para o corte
de galhos dentro da copa. (Ribeiro, Guedes, & Sitoe, 2002)
TESOURA DE PODA
Tesouras de poda: as tesouras de poda servem para cortar galhos finos, até 15 mm de
diâmetro. Distinguem-se dois princípios de corte: uma lâmina sobre base de apoio e de
duas lâminas sobre passantes. Nas tesouras de uma lâmina, devido à forma de
articulação, o corte é feito puxando a lâmina através do galho. Com isto o corte se torna
mais leve. Já nas tesouras de duas lâminas, o corte é feito por cisalhamento transversal
das fibras e corte. Nestas tesouras a correta posição das lâminas é fundamental para
obter o corte em madeiras mais duras. Se incorrectamente posicionadas, as lâminas da
tesoura ao cortarem as fibras tendem a se afastar, não se completando o corte. Podão: as
tesouras de poda são manuais, e o alcance se restringe ao comprimento do braço do
operador. (Kawai, 2009)Quando devem ser podados galhos de até 25 mm de diâmetro
em alturas maiores, lança-se mão do podão. Esta ferramenta é uma tesoura de poda
montada sobre hastes de comprimentos variáveis, accionada através de um cordel. Um
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sistema de redução de força com roldanas e braços de alavanca, permite um corte com
relativa facilidade. Embora o equipamento não tenha limites de altura, recomenda-se
não utilizar hastes com mais de 6 m de comprimento, já que grande esforço é
despendido para manusear a haste, além do risco envolvido (contacto com fiação
eléctrica). Equipamentos mais modernos possuem sistema hidráulico ou pneumático de
transmissão de força, porém estes equipamentos tem menor flexibilidade de uso e são
caros. (romeiro, 2012)
PODÃO
Para utilização em galhos mais altos de até 25 mm de diâmetro. Evitar utilizar hastes
com mais de 6 m de comprimento para evitar contacto com a fiação eléctrica
Machados e catanas
São usados para podas mais simples, nas plantas com uma altura não muito altos
1.5.EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS
A manutenção de árvores exige equipamentos acessórios, que facilitam os trabalhos e
tornam as operações mais seguras. Alguns destes equipamentos são opcionais, outros no
entanto não podem faltar no local de trabalho.
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Cordas: O material mais recomendado para as cordas é o sisal, ou fibras naturais.
Cordas de fibras sintéticas são mais resistentes, porém possuem uma elasticidade maior,
que em casos extremos pode significar acidente sério. O diâmetro das cordas deve ser
de 10 a 15 mm para as cordas de segurança, e de 5 mm para as cordas de lançamento ou
de comunicação (içamento de ferramentas).
1.6.EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Todos os operadores da manutenção de árvores devem usar os equipamentos de
protecção individual, para evitar acidentes, com lesões às vezes graves. Os
equipamentos mínimos são:
Capacete com fixação no queixo e óculos, para evitar a serragem nos olhos, e
com protectores auriculares para os operadores de motosserra;
Luvas de couro (luvas de raspa);
Sapatos com solado reforçado, rígido;
Cinto de segurança, com alça de comprimento variável para troncos de
diâmetros diversos;
Esporas: as esporas devem ser usadas apenas no desmonte de árvores
condenadas. Normalmente seu uso causa lesões na casca, que posteriormente
podem trazer problemas para a árvore. Em casos de emergência, as esporas
podem ser toleradas, uma vez que aumentam consideravelmente a segurança do
operador em seu apoio no tronco ou em galhos.
Coletes reflectores: devem ser de uso obrigatório para os auxiliares que
trabalham no solo, principalmente quando a poda for feita em vias públicas. O
isolamento da área de trabalho é outro procedimento muitas vezes negligenciado
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nas operações de poda. O operador na árvore deve se preocupar com a sua
segurança e com o seu trabalho, não podendo ainda cuidar de eventuais
passantes. Recomenda-se portanto isolar a área sob a copa, evitando a passagem
de pedestres, animais ou veículos.
Cavaletes;
Cordas;
Fitas plásticas em cores chamativas;
Placas de sinalização.
Para o trabalho em vias públicas, deve ser dada atenção ao tráfego. A comunicação dos
trabalhos à autoridade competente, que deverá promover um controle sobre o trânsito de
veículos, sinalizando desvios ou interditando as ruas, é uma providência necessária,
(Ribeiro, Guedes, & Sitoe, 2002)
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III. Conclusão
Durante a realização do trabalho deu para perceber que poda é a retirada das partes da
planta, arbustos, e árvores, cortando os ramos que não são necessárias para a planta,
favorecendo o bom crescimento e desenvolvimento, diminui a incidência das pragas e
doenças, aumenta o rendimento na qualidade dos frutos, melhora a ventilação interna da
copa.
Durante o processo da poda das plantas deve se usar equipamentos próprios como
capacetes, luvas, escadas, botas apropriadas para se evitar acidentes ou mesmo
machucar as plantas.
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Bibliografia
FERREIRA,, F. f. (2013). Patologia Florestal: principais doenças florestais no Brasil. brasil.
Ribeiro, N., Guedes, B. S., & Sitoe, A. A. (2002). manual de silvicultura tropical. maputo.
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