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REDE DE TELECOMUNICAÇÕES:

Sistemas SDH
Aula 10
Pág. Principal
Professor: Jaime
JJ II

11 de novembro de 2019 J I

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Saír
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
—  Para multiplexar um maior número de canais
—  Recorre-se à hierarquização de estágios de
multiplexagem sucessivos
—  Ritmo agregado mais elevado
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Do Grego Plésios (quase) e Kronos (tempo)

Tecnologia desenvolvida nas décadas de 60 e 70

Objetivos: Aumentar o número de canais transmitidos nos


cabos com transmissão PCM
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Multiplexação Plesiócrona: Multiplexação no tempo, de


sinais com mesma freguência nominal, mas com
relógios (clock) independentes. A multiplexação é
realizada por bit

Bits de justificação: Como a taxa de bits pode ser


ligeiramente diferentes, para se agrupar vários canais as
taxas deve ser uniformizadas.
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Características:

—  Padronização parcial (interfaces de linha não


padronizadas)
—  Aplicação ponto a ponto
—  Dificuldades para inserção e derivação de tributários.
—  Pouca capacidade de gerência
—  Três hierarquias: européia, americana e japonesa.
—  Multiplexação a partir de E1 (por bits e não por bytes)
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona
Exemplo de Multiplexagem PDH
Europeia
Hierarquia de
multiplexagem PDH
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Características PDH Brasil:

—  Utiliza estrutura padronizada européia até o quarto nível, o


quinto nível não é padronizado (565 Mbit/s)
—  As interfaces elétrica são padronizadas até o quarto nível
—  As interfaces ópticas não são padronizadas em qualquer
nível.
—  São destinados poucos bits para a gerência nos níveis
padronizados.
Anisocronismo das
tributárias
—  Os multiplexadores de nível inferior a um
determinado nível de multiplexagem são
designadas tributárias
—  Na construção do nível n de multiplexagem a partir
de tramas de n-1 há o problema do assincronismo
das tributárias
—  Fontes geograficamente distantes
—  Frequências ligeiramente diferentes
—  Frequências isócronas mas desfasadas
—  Desfasamento provoca atrasos (jitter)
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Bits de justificaçao:

—  São inseridos durante a multiplexação a fim de sincronizar


sinais de saida.
—  São identificados e retirados na demultiplexação
—  Devido a estes bits de justificação é impossível identificar
nos níveis superiores a informação relacionada aos níveis
inferiores.
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia Digital Plesiócrona

Inserção e derivação de tributários:

—  No PDH a estrutura de quadros dificulta a inserção e


derivação de tributários.
—  Para se derivar um sinal de 2 Mbit/s a partir de um sinal
de 140 Mbit/s é necessário percorrer todos os níveis
inferiores até chegar a 2 Mbits/s
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Derivação de tributários.
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Estrutura do quadro:
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Estrutura do quadro:
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Providências para justificação:

—  Limitar diferença de relógios dos diversos tributários


—  Armazenar os bits de dados entregues pelo tributário
em uma memória, evitando perda.
—  Transmitir os bits de dados armazenados em velocidade
ligeiramente maior que a velocidade máxima permitida
pela tolerância de freguencia admissível
—  Inserir os bits de justificativa para compensar a maior
velocidade do multiplex.
—  Identificar os bits de preenchimento para posterior
descarte
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Armazenamento de bits:

—  O tempo de armazenamento deve ser o menor possível,


para evitar retardos insceitáveis.
—  O espaço necessário para armazenagem deve ser pequeno,
para minimizar os requisitos de memória.
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
Hierarquia de
Multiplexagem PDH
—  Infra-estruturas das operadoras estão estruturadas
segundo esta hierarquia
—  Utente deve dispor de terminal apropriado para o
serviço que pretende usar
—  Se não for o caso tem que se intercalar um DSU
Redes PDH
DXC

UX
M
UX

M
UX
MU

M
X

DXC MUX MUX DXC

MUX MUX

MUX MUX

Comutação Comutação
Redes PDH
—  Nas redes PDH um sinal à 64 Kbps deve ser multiplexado até a
taxa de 2 Mbps e, após outros estágios de multiplexação, à taxa
de 140 Mbps.

—  Entretanto, para se comutar este sinal à 64 Kbps, todo o sinal


de 140 Mbps deve ser multiplexado. Para tanto, é necessário
todo um conjunto de multiplexadores em cada ponta do enlace
de transmissão.

—  Este arranjo se torna bastante caro quando, na prática, apenas


alguns sinais de 64 Kbps necessitam ser comutados.
Redes SDH
—  Definição

—  A SDH é uma rede síncrona de transporte de sinais


digitais, formada por um conjunto hierárquico de
estruturas de transportes padronizadas objetivando a
transferência de informação sobre redes digitais e
oferecendo aos operadores e usuários flexibilidade e
economia.
Redes SDH
—  Caracterísitcas

—  Compatibilidade com a PDH;


—  Acesso facilitado aos tributários;
—  Transporte de serviços de taxas variáveis;
—  Facilidade para aumentar as taxas;
—  Compatibilidade com ATM;
—  Compatibilidade entre fabricantes;
—  Maximiza a capacidade de transmissão do meio.
Redes SDH
DXC

DXC DXC

MUX
MUX

Comutação Comutação
Redes SDH
—  Nas redes SDH o uso da multiplexação síncrona permite a
utilização dos DXCs (“Digital Cross-Connects”) permite o
roteamento dos sinais através da rede sem que seja necessária a
demultiplexação prévia.

—  Os DXCs da rede SDH são controlados por meio de um conjunto


de menssagens padronizadas permitindo que novos circuitos
sejam provisionados em alguns milisegundos à partir de uma
estação de controle centralizada.
Redes SDH
Para resolver os problemas da Tecnologia PDH, foi criada a hierarquia digital
síncrona (SDH), na qual os 8 bits de cada canal são mantidos juntos.

A velocidade básica do primeiro nível do SDH (STM-1 - (synchronous


tranporte module level 1) ) é de 155,520 Mbps. Tal velocidade é produto
do tamanho da carga útil transportada no campo de dados do quadro SDH.

9 linhas x 261 bytes x 8(bits/byte) x 8000 (quadros/seg) = 150336000 bits

Adiciona-se depois as informações de cabeçalho para se atingir os 155,520


Mbps.( 9 x 270 x 8 x 8000)
Redes SDH
Conjunto de padronizações definindo os seguintes itens:

—  - Taxa de bits


—  - Estrutura multiplexação
—  - Estrutura de quadro
Nível SDH Taxa (Mbps) Designação
1 155,520 STM-1
4 622,080 STM-4
16 2.488,320 STM-16
64 9.953,280 STM-64
Hierarquias de Multiplexagem SDH e
SONET - taxas
Redes SDH

O procedimento para se obter níveis superiores ao STM-1


(synchronous tranporte module level 1) e a multiplexagem
por intercalação de bytes ( e não bits), sendo que a
velocidade de transmissão dos níveis superiores é múltipla
inteira da velocidade do STM-1.

O STM-1 é desmontado e remontado na multiplexação, mas


aparece nos níveis superiores com as mesmas
características, porém com uma identificação no seu
cabeçalho de seção, que o diferencia dos outros.
Redes SDH
Para os níveis inferiores ao STM-1 o procedimento é de
adaptar vários tipos de sinais (PDH, ATM, FDDI, etc...)
para serem transportados pela rede SDH. Isto é feito
por meio de processos de :

—  Mapeamento
—  Alinhamento
—  multiplexação
Redes SDH
—  Mapeamento: É o processo pelo qual tributários são
adaptados em VCs.

—  Multiplexação: É o processo pelo qual sinais da Camada de


Via de Ordem Inferior são adaptados na Camada de Via de
Ordem Superior ou sinais da Camada de Via de Ordem
Superior são adaptados na Camada de Seção
Multiplexadora.

—  Alinhamento: É o processo pelo qual a informação de


“offset” é incorporada ao ponteiro de TU ou AU.
Redes SDH
—  Container(C): consiste em uma estrutura de tamanho
apropriado que transportará o sinal tributário enquanto este
permanecer na rede SDH:

Container C-11: Tributário mapeado 1.544 Kbps


Container C-12: Tributário mapeado 2.048 Kbps

Container C-2: Tributário mapeado 6.312 Kbps

Container C-3: Tributário mapeado 44.736 Kbps

Container C-4: Tributário mapeado 139.264 Kbps


Redes SDH
Container:

Os container´s servem como um envelope para os sinais


de mais baixa velocidade que o STM-1. Ao se
acomodar sinais pleosiócronos dentro de um container
ocorre a necessidade de adaptação do relógio ao sinal
síncrono.

O sinal a ser transportado é mapeado bit a bit com a


estrutura do container que é muito bem definida.
Redes SDH – estrutura de multiplexação

xN x1
STM-N AUG AU-4 VC-4 C-4
139.264 Kbps
x3

x3
x1
TUG-3 TU-3 VC-3 C-3

x7
AU-3 VC-3
x1
TUG-2 TU-2 VC-2 C-2
x7 6.312 Kbps
x3
Processamento de Ponteiro
x4 TU-12 VC-12 C-12
Multiplexação 2.048 Kbps

Alinhamento TU-11 VC-11 C-11

Mapeamento 1.544 Kbps


Redes SDH
—  Container Virtual (VC): consiste em uma estrutura de
informação formada por uma carga útil acrescida de um
overhead de via (POH) que permite a monitoração do
caminho percorrido pelo sinal.

—  A carga útil (“container”) transportada pelo VC é chamada


“payload”. Os VCs podem ser de ordem inferior (LO VC) ou
de ordem superior (HO VC).
Redes SDH
—  Unidade tributária: É a adição de um ponteiro de
unidade tributária a um container virtual.

O ponteiro de unidade tributária se faz necessário para


indicar o local onde se inicia o container virtual dentro
da unidade tributária (que não é fixa). A posição do
ponteiro é sempre fixa.
Redes SDH

Grupo de unidade tributária: É formado pela intercalação


de bytes de unidades tributárias de mesma ordem
(multiplexação).
Composição do Grupo de Unidades Tributárias (TUG)

TUG TU
TUG-2 4 X TU-11
3 X TU-12
1 X TU-2
TUG-3 7 x TUG-2
1 x TU-3
Redes SDH

—  Grupo de unidade tributária: É formada pela adição de


um ponteiro de unidade administrativa a um container
virtual de ordem superior mapeado dentro de STM-1.
O ponteiro indica o local do inicio do container virtual,
possibilita ainda a justificação.
Redes SDH

—  Grupo de Unidades Administrativas (AUG): O AUG é


uma estrutura de informação constituída pelo
entrelaçamento byte à byte de três AU-3 ou uma AU-4.
Redes SDH
Um resumo do caminho de multiplexação

—  sincroniza o sinal e forma o Container (C)


—  coloca um POH e forma o Virtual Container (VC)
—  mais um ponteiro, forma-se uma Tributary Unit (TU)
—  junta vários TUs, formando um TUG (TU Group)
—  multiplexa vários TU, formando um novo VC
—  adiciona um ponteiro, forma um novo TU
—  adiciona os overheads, forma-se o STM-n
Estrutura de Multiplexação
ITU-T
139,264 Mbit/s
C-4
x1 AU-4 VC-4
xN x3
STM-N AUG
x1
TUG-3 TU-3 VC-3
44,736
x3 VC-3
C-3 Mbit/s
34,368 Mbit/s
AU-3
x7
VC-2 C-2
x1 TU-2
6,312 Mbit/s
LEGENDA x7
x3
CONTAINER TUG-2 TU-12 VC-12 C-12
2,048 Mbit/s
VIRTUAL CONTAINER
x4
TRIBUTARY UNIT
TU-11 VC-11 C-11
TRIBUTARY UNIT GROUP 1,544 Mbit/s

ADMINISTRATIVE UNIT
ADMINISTRATIVE UNIT GROUP
MAPEAENTO
SYNCHONOUS TRANSPORT MODULE
ALINHAMENTO
PROCESSAMENTO
DE PONTEIRO
MULTIPLEXAÇÃO
Estrutura de Multiplexação
ITU-T
139,264 Mbit/s
C-4
x1 AU-4 VC-4
xN x3
STM-N AUG x1
TUG-3 TU-3 VC-3

C-3
34,368 Mbit/s
x7

LEGENDA
x3
CONTAINER TUG-2 TU-12 VC-12 C-12
2,048 Mbit/s
VIRTUAL CONTAINER
TRIBUTARY UNIT
TRIBUTARY UNIT GROUP
ADMINISTRATIVE UNIT MAPEAENTO
ADMINISTRATIVE UNIT GROUP ALINHAMENTO
PROCESSAMENTO
SYNCHONOUS TRANSPORT MODULE DE PONTEIRO
MULTIPLEXAÇÃO
OVERHEAD

POH(ordem superior) POH(ordem inferior)

RSOH
VC-4 C-4
139,264 Mbit/s
x1
xN
STM-N AUG AU-4 x3
x1
TUG-3 TU-3 VC-3 C-3
34,368 Mbit/s
MSOH
x7
LEGENDA x3
TUG-2 TU-12 VC-12 C-12
CONTAINER 2,048 Mbit/s
VIRTUAL CONTAINER
TRIBUTARY UNIT
TRIBUTARY UNIT GROUP
ADMINISTRATIVE UNIT
ADMINISTRATIVE UNIT GROUP
SYNCHONOUS TRANSPORT MODULE
Overhead Embutidos no STM-1
 RSOH - Overhead de Seção
Regeneradora

 MSOH - Overhead de Seção Multiplex

 Path Overhead
 Ordem Inferior
 Ordem Superior
Redes SDH - composições
Composição do VC de Ordem Inferior
LO VC Período (µs) Payload
VC-11 500 C-11
VC-12 500 C-12
VC-2 500 C-2
VC-3 125 C-3

Composição do VC de Ordem Superior

HO VC Período (µs) Payload


VC-3 125 C-3 ou 7 x TUG-2
VC-4 125 C-4 ou 3 x TUG-3
Redes SDH - composições
Qadro stm-1
STM-1 com 140Mbit/s

RSOH
AU- 4
VC- 4
MSOH
PONTEIRO
C- 4
P
O
H
140Mbit/
s
STM-1 com 2Mbit/s
RSOH
AU- 4
VC- 4
PONTEIRO
MSOH TU-12

P PTR
O
VC-12
H
POH

C-12

2M
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• SDH frame structure
Each Frame is
STM1
Sent in 125µs!
9 Rows
Section
Overhead
155.52 Mbps

9 Col 261 Col

9 Rows
Section STM4 622.08 Mbps
Overhead

36 Col 1,044 Col

9 Rows
Section STM16 2488.32 Mbps
Overhead

144 Col 4,176 Col

10
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What is the « concatenation » ?

STM4 frame
R SOH Payload

M SOH
VC4 VC4 VC4 VC4
Concatenated VC4 (VC4-4c)

24
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What are the different « concatenation »
possibilities?

STM1 1 standard VC4.No concatenation !

SOH VC4

25
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What are the different « concatenation »
possibilities?

STM4 4 standard VC4


1 concatenated VC4-4c

SOH VC4 VC4 VC4 VC4 SOH VC4-4c

26
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What are the different « concatenation »
possibilities?
STM16 16 standard VC4
4 concatenated VC4-4c
1 concatenated VC4-16c

VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4 VC4

VC4-4c VC4-4c VC4-4c VC4-4c

VC4-16

27
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What are the different « concatenation »
possibilities?

STM64 64 standard VC4


16 concatenated VC4-4c
4 concatenated VC4-16c
1 concatenated VC4-64c

28
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What is the « Justification » ?
In theorie, the E4 speed should
E4 C4 be the same than the C4 speed.

But in pratical, the E4 speed can be a little bit faster


or slower than the theorical speed.

If you want to adapt the speed variation, you need a special


system called « justification » each time you want to map a
tributary.

29
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What is the « Justification » ?
J J
E4 C4 U
S
U
S
T T

Positive J
U

justification S
T

When the J J J

tributary is slower E4 C4 U
S
U
S
U
S
T T T

30
Synchronous Digital Hierarchy (SDH)
• What is the « Justification » ?
J J
E4 C4 U
S
U
S
T T

Negative J
U

justification S
T

When the J J

tributary is faster E4 C4 U
S
U
S
T T

31

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