Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Spearman
Hopp e Spearman
ANTUNES & COLS.
DA FÁBRICA
A CIÊNCIA
Sistemas de Produção: Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da Manufatura Enxuta
CONHEÇA TAMBÉM
BALLÉ & BALLÉ
A CIÊNCIA
A Mina de Ouro
DA FÁBRICA Wallace
Wallace J.J. Hopp
Hopp e
e Mark
Mark L.
L. Spearman
COGAN, S.
HINO, S.
O Pensamento Toyota
A CIÊNCIA
HOEFT, S.
Histórias do meu Sensei
A CIÊNCIA DA FÁBRICA
Finalmente em língua portuguesa, A Ciência da IYER, SESHADRI & VASHER
A Gestão da Cadeia de Suprimentos da Toyota
(tradução
Fábrica traz da obra Factory
uma importante Physics)aos
contribuição trazcampos
uma
LIKER, J.F.
DA FÁBRICA
importante
da engenhariacontribuição ao campoda
e da administração daprodução.
engenharia e da
Esta edição O Modelo Toyota: 14 Princípios de Gestão do Maior Fabricante do Mundo
éadministração da produção.
subsídio fundamental para Esta edição édo
a ampliação subsídio
debatefundamental
sobre os *LIKER & CONVIS
O Modelo Toyota de Liderança Lean
para a ampliação
sistemas doedebate
produtivos sobre
para que os sistemas
acadêmicos produtivos epossam
e profissionais para que acadêmicos
melhorar
LIKER & FRANZ
ae eficácia
profissionais possam
de suas melhorar
atividades tantoa eficácia de suas atividades
na universidade quanto nastanto na universidade
empresas. O Modelo Toyota de Melhoria Contínua
quanto nas empresas.
LIKER & HOSEUS
Na
Na busca
busca da
da boa
boa teoria,
teoria, Hopp
Hopp &
& Spearman
Spearman partem
partem de
de uma
uma abordagem
abordagem embasada
embasada
A Cultura Toyota
OHNO, T.
“A versão original deste livro inspirou muitos gestores e pesquisadores em língua inglesa. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala
Desejamos que esse impacto continue a criar novos e bons conhecimentos à comunidade ORTIZ, C.A.
“A versãoportuguesa.”
de língua original deste livro inspirou muitos gestores e pesquisadores em língua inglesa. Kaizen e Implementação de Eventos Kaizen
Desejamos queàesse
Da apresentação impacto
edição continue a criar novos e bons conhecimentos à comunidade
brasileira ROTHER, M.
Toyota Kata: Gerenciando Pessoas para Melhoria, Adaptabilidade e Resultados
de língua portuguesa.” Excepcionais
Da apresentação à edição brasileira
Conheça o material de apoio disponível no site da editora, www.grupoa.com.br.
TERCEIRA EDIÇÃO SHINGO, S.
Para acessar, procure o livro no nosso catálogo e acesse a exclusiva Área Kaizen e a Arte do Pensamento Criativo: O Mecanismo do Pensamento Científico
OPERAÇÕES SHINGO, S.
Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: Uma Revolução nos Sistemas Produtivos
A Bookman Editora é parte do Grupo A, uma empresa que
engloba diversos selos editoriais e várias plataformas de
SOBEK II & SMALLEY
distribuição de conteúdo técnico, científico e profissional, Entendendo o Pensamento A3
disponibilizando-o como, onde e quando você precisar.
*Livro em produção no momento da impressão desta obra, mas que muito em
www.grupoa.com.br www.grupoa.com.br breve estará à disposição dos leitores em língua portuguesa.
0800 703 3444
CDU 658.5
0,18
0,14
p10 = (0,95)
ou
1/10
p = 0,95 = 0,9949
Para garantir que todas as peças estejam disponíveis em 95% das vezes, cada uma precisa estar dispo-
nível em 99,49% das vezes.
Para verificar a importância disso, considere a Figura 12.13, que mostra a função distribuição
8
acumulada dos prazos de entrega do fornecedor 1. Esta curva nos dá a probabilidade de que os prazos
8
A função distribuição acumulada é simplesmente a área abaixo da função densidade de probabilidade mostrada na Figura
12.12, de 0 a t.
CAPÍTULO 12 Manufatura com Qualidade Total 407
0,994 1,0
0,9
0,8
Função distribuição acumulada
dos prazos de entrega 0,7
0,6
Fornecedor 2
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1 Fornecedor 1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
14 16,5 23 33,6
Dias
FI GU R A 12 .13 Definindo os lead times de segurança para sistemas com múltiplos componentes.
de entrega sejam menores ou iguais a t para todos os valores de t. Para um único componente estar
disponível 95% das vezes, é suficiente ter um lead time de 14 dias (ou seja, um lead time de segurança
de 4 dias) nas compras. Contudo, para um único componente estar disponível 99,49% das vezes, para
a montagem do produto composto pelos 10 componentes, é necessário um lead time de 16,3 dias (ou
seja, um lead time de segurança de 6,3 dias) nas compras. Assim, as peças adquiridas serão mantidas
no estoque de matérias-primas por, em média, mais 2,3 dias no sistema, e o inventário de matérias-
-primas aumentará em um valor correspondente.
Como os sistemas de múltiplos componentes exigem uma alta probabilidade de entregas dentro
do prazo de cada peça individual, o desenho de suas distribuições é crítico. Por exemplo, o lead time
de compras necessário para o fornecedor 2, mostrado na Figura 12.13, para alcançar 99,49% de pro-
babilidade de entregas dentro do prazo é de 33,6 dias. Lembre que no caso de uma peça só, havia uma
diferença de 9 dias entre os prazos dos fornecedores 1 e 2 (14 dias para o 1, e 23 dias para o 2). No caso
do conjunto de 10 componentes, a diferença é de 33,6 – 16,3 = 17,3 dias. A conclusão é que fornece-
dores confiáveis são de extrema importância para o funcionamento eficiente de linhas de montagem
que envolvem múltiplos componentes adquiridos de terceiros.
12.7 CONCLUSÕES
A qualidade é uma questão abrangente e variada, envolvendo desde a definição das necessidades
dos clientes até as ferramentas para efetuar e manter as medidas analíticas. Neste capítulo, tenta-
mos visualizar essa gama de assuntos e sugerimos referências aos leitores com maior interesse em
se aprofundarem nos detalhes. Para nos mantermos na estrutura de trabalho da Ciência da Fábrica,
concentramos nosso foco, primeiramente, nas relações entre a qualidade e as operações, e mostramos
que ambas estão intimamente interligadas de várias maneiras. Mais especificamente, abordamos os
seguintes pontos:
1. Bons níveis de qualidade dão suporte a boas operações. A redução do retrabalho e do sucate-
amento aumenta a capacidade e diminui o congestionamento. Assim, um controle melhor da
qualidade – por meio do controle das entradas, da prevenção e da detecção de erros – facilita
o aumento da produtividade e reduz o WIP, o cycle time e o lead time de entrega.
2. Boas operações dão suporte às melhorias de qualidade. A redução dos níveis de WIP – por
meio de um melhor planejamento, de mecanismos de produção puxada para o controle do
9
Na verdade, para itens realmente baratos usados regularmente, faz sentido comprá-los em grandes quantidades e estocá-los
na fábrica, para garantir sua disponibilidade. Porém, isso não pode ser aplicado a materiais comprados a granel (por exemplo,
embalagens) para os quais o custo do espaço de estocagem e de manuseio se torna antieconômico.
CAPÍTULO 12 Manufatura com Qualidade Total 409
chão de fábrica, ou (mesmo sendo uma opção pouco criativa) o aumento da capacidade – ser-
ve para reduzir a quantidade de produtos gerados entre a causa dos defeitos e sua detecção.
Isso tem o potencial de minimizar o sucateamento e o retrabalho de peças e ajudar a identifi-
car as raízes dos problemas de qualidade.
3. Uma boa qualidade dos fornecedores promove boas operações e a qualidade da fábrica.
Um fornecedor com uma fábrica com menos sucateamento e retrabalho, e menores proble-
mas com a qualidade externa, terá melhores condições de efetuar entregas dentro dos prazos.
Isso permite que a fábrica compradora tenha lead times menores nas compras de peças (por
exemplo, o just in time se torna possível), custos menores com estoques de matérias-primas, e
rupturas menos frequentes na produção.
Com base nesses argumentos, concluímos que tanto a qualidade quanto as operações são partes
integrantes de uma boa estratégia na administração das fábricas. Não se pode imaginar uma sem a ou-
tra. Assim, talvez devamos visualizar a TQM mais em termos de qualidade da administração do que
da administração da qualidade.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.