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CÂMARA MUNICIPAL DE SARANDI

CNPJ 78.844.834/0001-70
Avenida Maringá, 660 – CEP 87111-000 – Sarandi – Pr.
Fone: (44)-4009-1750
E-mail: legislativo@cms.pr.gov.br Site: www.cms.pr.gov.br

Lei aprovada no exercício de 2022.

LEI COMPLEMENTAR Nº 411/2022, de 06 de Junho


de 2022.

Lei sancionada pelo Sr. Prefeito em Exercício de Sarandi, e publicada no


Órgão Oficial do Município – AMP sob o número 2.534 em 07 de Junho
de 2022.

A proposição que deu origem a presente lei (Projeto de Lei


Complementar Nº 531/2022), e os documentos que a acompanhou em sua
tramitação, estão devidamente arquivados em pasta própria.

Autor: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL.


PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI
Rua Jose Ernikano de Gusrnao, 565 - cep: 87111-230
Fone: 1441 3264-2777 7Y264-8600

1••••••1•I•••••101.IMMIONI•
LEI COMPLEMENTAR N°411/2022
Publicado no Diário Oficial dos
Municipios do Paraná n°. Dispõe sobre o Sistema Viário no Município de Sarandi.
Página 11:::11_, em
A Camara Municipal de Sarandi, Estado do
Parana, aprovou e eu, JOSE WLADEMIR
Funcionário GARBUGGIO, Prefeito Municipal em
Exercício, sanciono a seguinte Lei
Complementar, de autoria do Poder
Executivo Municipal.

CAPiTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° A Lei Municipal do Sistema Viário dispõe


sobre a mobilidade municipal e urbana e hierarquização do sistema viário para o
município de Sarandi.
Art. 2° E obrigatória a adoção das disposições da
presente Lei em todos os empreendimentos imobiliários, loteamentos, condomínios,
desmembramentos, unificações ou arruamentos que vierem a ser executados no
município de Sarandi.
Parágrafo Onico — A Prefeitura de Sarandi fiscalizará
a execução das vias de que trata o caput.
Art. 3° A abertura de qualquer via ou logradouro
público no município de Sarandi deverá obedecer as normas desta Lei e dependera de
aprovação prévia da Prefeitura, através de seus órgãos competentes.
Parágrafo Unico - Considera-se via ou logradouro
público, para fins desta Lei, todo espaço destinado à circulação de veículos e pedestres
ou à utilização do público.
Art. 4° São partes integrantes desta Lei:
I - Anexo 1 - Tabela de dimensões mínimas das vias
urbanas;
- Anexo 2 - Tabelade dimensões mínimas das
vias rurais;
III - Anexo 3 - Mapa de Macroestruturação Viária
Municipal;
IV - Anexo 4 - Mapa de Hierarquia Viária Urbana da
Sede;
V - Anexo 5 - Seções Transversais das Vias;
VI Anexo 6 - Detalhan-lento das Ciclofaixas;
Anexo 7 - Detalharnento das Calçadas;
\OH - Anexo 8 - Traffic:Calming;
Anexc Padrão de Paraciclos.
Art. S° A função da reestruturação do sistema viário
consiste em garantir locomoção com segurança e fluidez, não somente privilegiando o

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deslocamento de automóveis, mas de outros modos como a pé, bicicleta, ônibus,


motocicletas e outros.
Art. 6° A mobilidade urbana privilegia o uso das vias
pelos pedestres através de atividades de lazer, de vizinhança, comunitárias e de
trabalho.
Art. 7° As vias possuem o papel de ordenação da
ocupação urbana, tornando-se eixos de desenvolvimento da malha urbana, possuindo
usos ou atividades diferenciadas, necessitando por isso diferentes dimensões e tipos
de pavimentação, arborização ou iluminação e demarcações de faixas de
estacionamento.
Art. 8° Constituem objetivos da presente Lei:
I — induzir o desenvolvimento equilibrado da área
urbana do município de Sarandi, a partir da relação entre circulação e uso e ocupação
do solo;
II — adaptar a malha viária existente às melhorias das
condições de circulação;
HI — garantir e melhorar a circulação e o transporte
urbano proporcionando deslocamentos intra e interurbanos que atendam ás
necessidades da população;
IV — hierarquizar as vias urbanas, bem como
implementar soluções visando maior fluidez no tráfego, de modo a assegurar
segurança e conforto;
V — priorizar o transporte ativo e coletivo ao
transporte motorizado individual na ordenação do sistema viário;
VI — ampliar e melhorar as condições de circulação
de pedestres e de grupos especificos, como idosos, portadores de deficiência especial
e crianças;
VII — integrar o sistema de transporte e circulação
entre as diversas localidades do município;
VIII — melhorar as estradas vicinais, garantindo a
política agrícola e de abastecimento.
Art. 9° Para os fins desta Lei, ficam estabelecidas as
seguintes definições:
I — ACESSO — dispositivo que permite a interligação
para veículos e pedestres entre logradouro público e propriedade privada;
H — ACOSTAMENTO — parte da via diferenciada da
pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de
emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local
apropriado para esse fim;
III — ALINHAMENTO — linha divisória entre o terreno
e o logradouro público;
IV — CAIXA DA VIA — distância definida em projeto
entre os dois alinhamentos prediais sem oposição;
V — CALÇADA — parte da via, normalmente
segregada em nível diferente, não destinada ã circulação de veículos, reservada ao

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trânsito de pedestres e, quando possível, A implantação de mobiliário urbano,


sinalização, vegetação e outros fins;
VI — CANTEIRO CENTRAL — obstáculo físico
construido como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por
marcas viárias (canteiro fictício);
VII — CHICANA — desvios artificiais criados em uma
rua para desviar os condutores da trajetória retilínea corn o objetivo de desacelerar o
tráfego motorizado;
VIII — CICLOFAIXA — parte da pista de rolamento
destinada A circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização especifica;
IX — CICLORROTA — sinalização cicloviária
especifica em pista de rolamento compartilhada entre todos os veículos, onde as
características de volume e velocidade do trânsito na via possibilitam o uso de vários
modos de transporte sem a necessidade de segregação;
X — CICLOVIA — pista própria destinada A circulação
de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum;
XI — ESTACIONAMENTO — é o espaço público ou
privado destinado A guarda ou imobilização de veículos por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de passageiros ou carga, constituídos
pelas Areas de vagas e circulação;
XII — ESTRADA — Via de transporte intermunicipal,
de responsabilidade municipal;
XIII — EXTENSÃO DE CALÇADA — avanços da
calçada, em interseções ou meio de quadra, que reduzem A distância de travessia,
diminuindo, assim, a exposição dos pedestres.
XIV — FAIXA SANITÁRIA — Area não edificAvel
localizada entre Areas de Preservação e Areas urbanizadas, equipamentos de lazer
não edificados que realizam a transição entre um e outro, conforme estabelecido na Lei
Municipal do Parcelamento do Solo Urbano.
XV — FAIXA DE DESACELERAÇÃO — faixa
destinada A redução de velocidade, cujo objetivo é permitir a um veiculo que sai da via
principal a diminuição de sua velocidade para uma velocidade segura compatível com
as características do ramo ou da via de conexão que se segue, sem interferir com o
veiculo que vem imediatamente atrás.
XVI — FAIXA DE DOMiNIO — superfície lindeira As
vias, delimitada por Lei especifica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de
trânsito competente com circunscrição sobre a via;
XVII — FAIXA DE ROLAMENTO — espaço organizado
para a circulação de veículos motorizados:
XVIII — ILHA PEDESTRE — parte da via, devidamente
sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a sua travessia como
uma ilha de refúgio;
XIX — LARGURA DA VIA — distância entre os
alinhamentos da via;
XX — LOGRADOURO PÚBLICO — espaço livre
destinado pela municipalidade A circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou
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circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões;


XXI — PARACICLO — local destinado ao
estacionamento de bicicletas, de curta ou média duração, de pequeno porte, como
número reduzido de vagas, sem controle de acesso, equipado com dispositivos
capazes de manter os veículos de forma ordenada, com possibilidade de amarração
para garantir minima segurança contra furto;
XXII — PASSEIO — parte da calçada ou da pista de
rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre
de interferências, destinada â circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente,
de ciclistas.
XXIII — PISTA DE ROLAMENTO — faixa destinada
exclusivamente ao tráfego de veículos automotores ou não. É o espaço dentro da caixa
da via onde são implantadas as faixas de circulação e o estacionamento de veículos;
XXIV — RODOVIA — Via de transporte intermunicipal,
de responsabilidade, municipal, estadual ou federal, cadastrada no DER/ PR.
XXV — ROTATÓRIA — parte do sistema viário em
forma circular, onde desembocam várias ruas e o trânsito se processa em sentido
giratório;
XXVI — SINAIS DE TRANSITO — elementos de
sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle
luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a
ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres;
XXVII — SINALIZAÇÃO — Conjunto de sinais de
trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir
sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança
dos veículos e pedestres que nela circulam;
XXVIII — SISTEMA VIARIO MUNICIPAL — é o
conjunto das Rodovias existentes e as vias de estrutura9ão no município;
XXIX — SISTEMA VIARIO URBANO — é o conjunto
de vias e logradouros públicos definidos nos Mapas de Macroestruturação Viária
Municipal e de Hierarquia Viária Urbana da Sede, ANEXOS III e IV da presente Lei;
XXX — TRANSPORTE ATIVO — modo de transporte â
propulsão humana.
XXXI — VIA — Superfície para trânsito de veículos,
pessoas e animais, composto pela faixa de rolamento, a calçada, o acostamento e
canteiro central;
XXXII — VIA ARTERIAL — Destina-se a organizar o
tráfego geral, permitindo interligar diferentes regiões urbanas e constituir-se em eixos
comerciais e de serviços como prolongamento do centro comercial principal
caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e as vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade;
XXXIII — VIA COLETORA — Destina-se a distribuir ou
coletar o tráfego gerado em setores da cidade, também destinada a coletar e distribuir

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o
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade,
XXXIV — VIA LOCAL — Destina-se a acessar o lote,
caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas;
XXXV — VIA URBANA — Ruas, avenidas, vielas, ou
caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana,
caracterizados, principalmente, por possuírem imóveis edificados ao longo de sua
extensão;
XXXVI — ZONA 30 — áreas de preferencia ao
transporte não motorizado, onde a velocidade não pode exceder a 30 km/h (trinta
quilômetros por hora).
Art. 10 A Prefeitura será responsável pelo
disciplinamento do uso das vias de circulação no que cokerne:
1 — ao estabelecimento de locais e horários
adequados e exclusivos para carga e descarga e estacionamento de veículos;
II — ao estabelecimento de rotas especiais para
veículos de carga, de produtos perigosos ou não, e para veículos turísticos e de
fretamento;
III — à estruturação de vias de circulação para
pedestres, a partir da organização e urbanização da sede urbana;
IV — ao estabelecimento de áreas de estacionamento
ao longo das vias em pantos adequados;
V — ao estudo sobre a necessidade da instalação de
placas de sinalização e quantidades necessárias de redutores de velocidade,
objetivando a segurança dos veículos nestas vias, e principalmente, dos pedestres e
ciclistas, ficando a cargo do município de Sarandi, por meio do órgão municipal
competente;
VI — ao estabelecimento de normas sobre as
condições para a implantação de locais de paradas de ônibus ao longo das vias, se for
o caso;
VII — à colocação de placas e mobiliário urbano ao
longo das vias;
1/111 implantação de canteiros ao longo das vias
conforme consta nesta Lei, com espécies determinadas pelo plano de arborização
urbana e paisagismo;
IX — ao procedimento de rebaixamento dos meios-fios
e instalação de outros dispositivos de modo a possibilitar e facilitar o deslocamento de
portadores de necessidades especiais e idosos;
X — à padronização de calçadas, de acordo com o
Corn a 0Alza0o de pisos e tevest\mentcis adequados.
Xi — à alteração do fluxo do trânsito, conforme
estudos técnicos.
Art. 11 Aos proprietários ou inquilinos cujos imóveis
possuam testadas para vias públicas, compete:

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I — proceder à remoção e desobstrução de todo e


qualquer obstáculo nas calçadas e passeios como escadas, rampas de acesso
edificação fora do alinhamento predial, placas, tocos de árvores, entre outros, tornando
o trânsito livre para pedestres, de modo particular aos portadores de necessidades
especiais e idosos;
II — utilizar material antiderrapante para a
pavimentação dos passeios e garantir a regularidade do pavimento;
III — realizar a limpeza e conservação de lotes vagos
e proceder ao fechamento dos mesmos em todas as divisas se necessário;
§ 10 Para estabelecimentos comerciais a permissão
para a colocação de mesas e cadeiras nos passeios será mediante autorização do
órgão municipal competente.
§ 2° A demarcação e delimitação de faixa a ser
utilizada para locação de mesas e cadeiras e outros correlatos deverá ser realizada de
modo a deixar livre no minimo uma faixa de 2 m (dois metros) de largura
correspondente a uma cadeira de rodas e uma pessoa de cada lado.

CAPITULO II
DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS MUNICIPAIS

Art. 12 0 sistema viário do município de Sarandi está


subdividido em urbano e rural, assim definidos como:
I — Sistema Viário Urbano o conjunto das vias
contidas dentro do quadro urbano, limitadas pelo perimetro urbano da sede do
município; e
II — Sistema Viário Rural o conjunto das demais vias
do município de Sarandi.
Art. 13 As dimensões Mínimas das vias rurais estão
contidas no ANEXO II da presente Lei, sendo a dimensão minima da faixa de domínio
das estradas rurais fixada em 30 m (trinta metros).

CAPITULO III
DA HIERARQUIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DAS VIAS URBANAS

Art. 14 Para efeito desta Lei, a hierarquia viária das


áreas urbanas de Sarandi compreende as seguintes categorias de vias, conforme
ANEXO IV (Mapa da Hierarquia Viária Urbana da Sede):
I — Via Arterial: são as vias principais da área
urbana, capazes de distribuir o tráfego entre diferentes regiões da cidade. Essa via
atua como um instrumento de interligação entre as comunidades. Deve prioritariamente
apresentar sinalização horizontal e vertical adequada, além de dispositivos de
segurança ao pedestre e dclista
11 — Via Coletora: têm a função de coletar o tráfego
das vias locais e encaminhá-lo ás vias arteriais, podendo constituir-se nos corredores
de comércio e ou serviços dos bairros, com característica de coletar e distribuir o

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tráfego local e de passagem, formando um sistema de vias interligando a malha


urbana;
III — Vias Especiais: são vias compartilhadas por
todos os usuários e projetadas para proporcionar segurança viária através da adoção
de medidas de moderação de tráfego, com preferência aos pedestres, ciclistas e afins;
IV — Vias Locais: configuradas pelas vias de mão
dupla e baixa velocidade, promovendo a distribuição do tráfego local. Compreende as
demais vias urbanas.
Parágrafo Onico — As vias de fundo de vale têm o
perfil viário conforme a via local e tem como diretriz ser implantada adjacente a faixa de
APP e Sanitária, conforme determinado na Lei Municipal do Parcelamento do Solo
Urbano.
Art. 15 0 dimensionamento das vias urbanas será
conforme a hierarquia viária e os esquemas ilustrativos constantes no ANEXO V da
presente Lei.
Art. 16 Na Via Arterial, fica definida a caixa de via de
29 m (vinte e nove metros), dos quais:
I — a largura da caixa de rolamento é de 20,40 m
(vinte metros e quarenta centímetros), com 4 (quatro) pistas de 3 m (três metros), 2
(duas) faixas de estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez centímetros), 2 (duas)
ciclofaixas de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) e canteiro central de 2,60 m (dois
metros e sessenta centímetros);
II — calçadas de 3 m (três metros) de cada lado,
sendo:
a) Faixa Livre — Exclusiva para circulação de
pedestres e deve ter pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço — Destinadas equipamentos
urbanos e arborização e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e
cinco centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90 cm
(noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso — Deve possuir 30 cm (trinta
centímetros) de piso tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento,
total de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 17 Para a Via Arterial das Torres Norte, fica
definida a caixa de via de 39 m (trinta e nove metros), dos quais:
I — a largura da caixa de rolamento é de 21 m (vinte e
um metros), com 4 (quatro) pistas de 3 m (três metros), 2 (duas) faixas de
estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez centímetros), 2 (duas) ciclofaixas de 2,40
m (dois metros e quarenta centímetros) e faixa de servidão de 12 m (doze metros);
II — calçadas de 3 m (três metros) de cada lado,
sendo
a) T- ai(a Uvre — Exc\ usiva para circulaça
- o de
metro e quarenta centimetros);
pedestres e deve ter pavimentaçáo = 1,40
(umServiço — Destinadas equipamentos
b) Faixa mde
urbanos e arborização e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e

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cinco
centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90 cm (noventa
centímetros);
C) Faixa de Acesso — Deve possuir 30 cm (trinta
centímetros) de piso tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento,
total de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 18 Para Via Coletora a caixa de via é de 21 m
(vinte e um metros), dos quais:
I — a largura da caixa de rolamento é de 15 m (quinze
metros), com 2 (duas) pistas de 3 m (três metros), 2 (duas) faixas de estacionamento
de 2,10 m (dois metros e dez centímetros), 2 (duas) ciclofaixas de 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros) e faixa zebrada central de 1,80 m (um metro e oitenta
centímetros);
II — calçadas de 3 m (três metros) de cada lado,
sendo:
a) Faixa Livre — Exclusiva para circulação de
pedestres e deve ter pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço — Destinadas equipamentos
urbanos e arborização e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e
cinco centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90 cm
(noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso — Deve possuir 30 cm (trinta
centímetros) de piso tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento,
total de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 19 Para Via Local a caixa de via é de 16 m
(dezesseis metros), dos quais:
I — a largura da caixa de rolamento é de 10 m (dez
metros), com 2 (duas) pistas de 2,90 m (dois metros e noventa centímetros), 2 (duas)
faixas de estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez centímetros);
II — calçadas de 3 m (três metros) de cada lado,
sendo:
a) Faixa Livre — Exclusiva para circulação de
pedestres e deve ter pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço — Destinadas equipamentos
urbanos e arborização e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e
cinco centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90 cm
(noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso — Deve possuir 30 cm (trinta
centímetros) de piso tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento,
total de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 20 Nas margens das faixas de domínio das
rodovias municipais é obrigatória a reserva de uma faixa de terreno com, no minimo, 20
rn (vinte metros) de largura nas áreas industriais, e de no minimo 15 m (quinze metros)
ia der4s Teas, para a \mplanta'ao de vias de C\ culaçAo

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Parágrafo Único — A dimensão das faixas de


domínio das rodovias estaduais e federais sera regulamentada conforme legislação
própria.

Seção I
Das Vias

Art. 21 Para abertura de novas vias deverá sempre


ser seguida a fluência do maior traçado do entorno, evitando a falta de continuidade de
vias locais.
Parágrafo Onico Deverá sempre buscar-se
interligar as vias, salvo em casos extremos onde isto não seja possível, devendo existir
atestado oficial por técnico competente.
Art. 22 As vias de transito rápido, arteriais e coletoras
não poderão ter seu traçado interrompido na abertura de novos loteamentos, devendo
ser prevista a continuidade.
Art. 23 As vias a serem abertas serão destinadas
exclusivamente a circulação, não podendo ser computadas como areas para
estacionamento de uso público ou privado das unidades imobiliárias lindeiras a estas
vias.
Aft 24 Novas vias poderão ser definidas e
classificadas por Decreto Municipal de acordo com esta Lei, sempre com a finalidade
de acompanhar a expansão e urbanização da cidade.
Art. 25 As vias deverão ter sinalizações horizontal e
vertical, de acordo com critérios estabelecidos na legislação nacional de transito.

Seção II
Dos Passeios e Calçadas

Art. 26 0 passeio público é parte integrante da via


pública, destinado, prioritariamente, à circulação de pessoas, sendo obrigatória sua
construção em toda a testada do terreno, edificado ou não, nas ruas pavimentadas
garantindo ao pedestre o deslocamento com acessibilidade e segurança, de
conformidade com as normas de acessibilidade.
Art. 27 A manutenção dos passeios sera de
responsabilidade dos proprietários dos lotes, cabendo ao Poder Executivo Municipal
efetuar a fiscalização de acordo com o Lei Municipal do Código de Obras e Edificações.
Art. 28 A execução, manutenção e conservação das
calçadas bem como a instalação de mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura
urbana, sinalização, vegetação, entre outras interferências permitidas por Lei, deverão
seguir os princípios da acessibilidade e desenho universal, respeitando as Normas
Técnicas de Acessibilidade da NBR 9050.
Parágrafo Onico — Nos casos de abertura de novas
ruas e calçadas ou reforma das existentes, 6 obrigatória, nas confluências de vias, a
execução de rampa para acesso de pessoas CM necessidades especiais.

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Art. 29 Todas as calçadas deverão ser dotadas de


piso tátil, alinhado ao término da faixa livre.
Art. 30 As calçadas deverão ser organizadas em 3
(três) faixas, em conformidade com o ANEXO VII desta Lei, e compostas dos seguintes
elementos:
I — faixa livre: area da calçada destinada
exclusivamente à livre circulação de pedestres, devendo atender as seguintes
características:
a) ter superfície regular, firme, continua,
antiderrapante e que não cause trepidação em dispositivos com rodas sob qualquer
condição;
b) ter inclinação longitudinal acompanhando a
topografia da rua;
c) ter inclinação transversal constante e não superior
a 3% (três por cento);
d) ser livre de qualquer interferência ou barreira
arquitetônica e desprovida de obstáculos, equipamentos de infraestrutura urbana,
mobiliário, vegetação, rebaixamento de guias para acesso de veículos ou qualquer
outro tipo de interferência permanente ou temporária;
e) ter largura minima de 1.40 m (um metro e quarenta
centímetros), respeitadas as Normas Técnicas de Acessibilidade da NBR 9050 ou
atualização.
It faixa de serviço: area localizada em posição
adjacente à guia, devendo atender as seguintes características:
a) ser destinada à instalação de equipamentos e
mobiliário urbano, à vegetação e a outras interferências existentes, tais como tampas
de inspeção, grelhas de exaustão e de drenagem das concessionárias de infraestrutura
urbana, lixeiras, postes de sinalização viária, iluminação pública e eletricidade;
b) poderá receber rampa ou inclinação associada ao
rebaixamento de guia para fins de acesso de veículos em edificações, postos de
combustíveis e similares;
c) ter largura minima de 70 cm (setenta centímetros);
d) apresentar permeabilidade em areas residenciais.
São considerados permeáveis, grama, brita ou piso drenante, com aplicação direta
sobre solo compactado capaz de drenar 10-3 m/s, ou seja, a permeabilidade de uma
areia grossa, como dispõe a NBR 16416/2020 ou atualização.
III — faixa de acesso: area para calçadas com mais de
2,30 m (dois metros e trinta centímetros) de largura, destinada à acomodação das
interferências resultantes da implantação, do uso e da ocupação das edificações
existentes, autorizadas pelo órga- c municipal competente, de forma a não interferir na
faixa livre, podendo conter:
a) areas de permeabilidade e vegetação;
b) elementos de mobiliário temporário, tais como
mesas, cadeiras e toldos, obedecidas às disposições da Prefeitura.

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Art. 31 Os passeios devem ter superfície regular,


continua, firme e antiderrapante em qualquer condição climática e ser executados sem
mudanças abruptas de nível ou inclinações que dificultem a circulação dos pedestres.
Art. 32 A execução de novos passeios ou adequação
de passeios existentes deverá dar continuidade A inclinação do passeio vizinho,
sempre que ele esteja executado corretamente, atestado pelo órgão municipal
competente.
§ 10 0 Poder Executivo Municipal notificará todos os
passeios irregulares,, para adequação em ate 30 (trinta) dias úteis.
§ 2° 0 possuidor que apresentar o CadOnico terá o
prazo dobrado.
Art. 33 São aceitos quatro tipo de revestimentos para
os passeios, sendo eles:
I — piso drenante: feito com placas de concreto
poroso, por onde a água é drenada;
II — ladrilho hidráulico: placa de concreto para
acabamentos de alta resistência ao desgaste;
III — piso cimentado: deve garantir acabamento
uniforme sem irregularidades ou rachaduras;
IV — placa pré-moldada: Placa pré-fabricada de
concreto de alto desempenho para assentamento diretamente sobre a base, com
acabamento texturizado ou não.

Seção III
Da Implantação das Vies

Art. 34 A pavimentação viária é constituída pelas


seguintes camadas: Subleito, Reforço do Subleito, Sub-base, Base e Revestimento.
Art. 35 0 reforço do subleito é uma camada granular,
executada sobre o subleito, quando o mesmo não apresentar capacidade de suporte
de carga suficiente, e é destinada a resistir As deformações e distribuir ao subleito
esforços vindos da camada de sub-base. Possui espessura variável definida de acordo
com o dimensionamento de projeto.
Art. 36 A sub-base é uma camada granular,
executada sobre o subleito ou sobre o reforço do subleito, destinada a resistir As
deformações e distribuir os esforços verticais vindos da camada de base para as
camadas subjacentes até o subleito. Possui espessura variável que é definida de
acordo com o dimensionamento de projeto.
Art. 37 A base é urna camada granular, executada
sobre a sub-base, destinada a resistir As deformações e distribuir os esforços verticais
através das tensões (pressão) dos veículos e sobre a qual se constrói um revestimento.
Possui espessura variável que é definida de acordo com o dimensionamento de
projeto.
Art. 38 0 revestimento é a camada, tanto quanto
possível, impermeável e coesa, destinada a receber e resistir diretamente aos esforços
gerados pelo tráfego e As intempéries a que é sujeito.
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Art. 39 Juntamente ao projeto de pavimentação, será


necessária a apresentação dos projetos complementares de sinalização e drenagem.
Art. 40 Projeto de pavimentação viária deve
considerar características de intensidade de tráfego, propriedades geotécnicas da
região e a interface com o sistema de drenagem superficial.
Parágrafo Onico — Os tipos de pavimentação aceitos
para vias públicas são:
I pavimentação flexível;
II — pavimentação semirrigida;
pavimentação rígida; e
IV — pisos intertravados.
Art. 41 Nos projetos de recapeamento, deve-se
respeitar o desnível minimo de 8 cm (oito centímetros) entre o pavimento acabado e a
calçada, evitando assim o enterramento das guias de drenagem.
Art. 42 Os projetos de pavimento em blocos de
concretos ou paralelepipedos intertravados devem ser realizados prevendo a execução
destes sobre solo permeável, com espessura compatível ao tráfego, sub-base
compactada e a base executada, contendo colchão de areia.
Art. 43 A base da camada dos blocos intertravados
deve ser drenada, interligando o coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de
drenagem, ou aos drenos laterais da via, a fim de permitir o escoamento d'água.
Art. 44 As peças pré-moldadas de concreto devem
ser fabricadas por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente
homogêneo, compacto e de textura lisa, devendo atender as exigências da NBR
9781/2013
Art. 45 As peças pré-moldadas de concreto devem
possuir formato geométrico regular, não apresentando dimensões superiores a 45 cm
(quarenta e cinco centímetros) nas duas direções ortogonais.
Art. 46 As peças pré-moldadas de concreto devem
possuir a resistência característica á compressão, determinada conforme NBR 9780,
sendo maior ou igual a 35 MPa (trinta e cinco mega pascal) para solicitação de veículos
comerciais, ou de linha, e maior ou igual 50 MPa (cinquenta mega pascal) quando
houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir acentuados
efeitos de abrasão, ou a resistência característica definida na estrutura do projeto de
pavimento.

CAPÍTULO IV
DOS REDUTORES DE VELOCIDADE, ROTATÓRIAS E CURVAS DE DEFLEXÃO

Art. 47 0 desenho geométrico das vias de circulação


deverá obedecer ás normas técnicas especificadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Parágrafo Único — 0 gabarito aprovado de uma
nova via local, independentemente de sua extensão, que venha a constituir-se
prolongamento de outra via existente ou projetada pelo município de Sarandi, deverá
ter largura igual ou superior a esta última.
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Art. 48 As vias deverão acompanhar as curvas de


nível do terreno e evitar a transposição de linhas de drenagem naturais ou córregos,
sendo aceitáveis rampas de até 20% (vinte por cento) ern trechos não superiores a 150
m (cento e cinquenta metros).
§ 10 Os raios de curva do alinhamento na interseção
entre vias do Sistema Viário Básico e vias locais serão definidos pelo orgão municipal
competente, via decreto.
§ 2° 0 raio mínimo de curva de concordância de
alinhamento de via deve medir 6 m (seis metros), exceto em casos onde o Angulo de
Concordância (AC), formado entre os prolongamentos dos alinhamentos da via que
forma a interseção seja maior que 90° (noventa graus).
Art. 49 Deve ser evitada a remoção de vegetação e
implantação de obras de terraplanagem junto a córregos e linhas de drenagem natural.
Parágrafo Único — Entende-se por linhas de
drenagem natural as feições topográficas em que ocorre uma concentração de fluxo
das aguas pluviais, independentemente de o fluxo possuir caráter permanente ou não.
Art. 50 A implantação de vias devera estar vinculada
a um projeto paisagístico de suas calçadas, de modo a proporcionar qualidade
paisagística e, em alguns casos (como em rodovias dentro de perímetro urbano), para
promover a desaceleração dos veículos.
Art 61 A sinalização viária horizontal ou vertical, de
competência do Poder Executivo Municipal, deverá atender, no que couber, a
normatização federal e estadual que lhe e própria.
Art. 52 A Zona 30 é uma area de interesse
estratégico no transporte não motorizado, localizada em areas de frequente transito de
pedestres, devendo apresentar dispositivos suficientes para manter a segurança dos
usuários e as velocidades automotivas até 30 km/h.
Parágrafo Único — Na Zona 30 e em todas as vias
locais e coletoras, existentes e projetadas, fica permitida a implantação de medidas e
dispositivos moderadores de tráfego, para reduzir a velocidade dos veículos, obedecida
a legislação federal.
Art. 53 Medidas de moderação de trafego envolvem
dispositivos para reduzir as velocidades desenvolvidas pelos veículos e aumentar a
segurança viária, como faixas elevadas, ilhas pedestres, chicanas, rotatórias, extensão
de esquinas e demais medidas delimitadoras de zonas de velocidade reduzida, como
disposto no ANEXO VIII de traffic calming.

CAPÍTULO V
DOS CICLOVIARIOS

Art. 54 Considera-se a implantação de ciclovias,


ciclofaixas e ciclorrotas na sede urbana do município de Sarandi como uma alternativa
importante de meio de transporte e de lazer para a população.
Art. 55 Vias ciclaveis são vias de uso especial,
destinadas aos ciclistas possuindo desenho de uso exclusivo, podendo ser utilizada a

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p,- z •
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Fone: 144 3264 , 2777 • 64..8600

área
destinada aos estacionamentos de vias existentes, organizando roteiros para conexão
de toda a área urbana.
Art. 56 0 desenvolvimento de vias cicláveis deve ser
articulado com o sistema de transporte público, centralmente com paradas e/ou pontos
de transbordo, conectando pontos das estruturas de bairros, escolas, postos de saúde,
centralidades, áreas verdes, espaços recreativos ou culturais.
Parágrafo Onico — As escolas terão prioridade.
Art. 57 A ciclovia deve ser separada do trânsito de
veiculo com elemento físico.
Art. 58 A ciclofaixa deve ser provida de pintura
especifica, como demonstrado no ANEXO VI, com tratamento em cruzamento de vias.
Parágrafo Onico — As ciclofaixas devem ser providas
de tachas, tachões ou buffer, garantindo distanciamento dos veículos e maior
segurança aos usuários.
Art. 59 A ciclorrota deve implicar em menor
velocidade automotiva para compartilhamento do espaço viário.
Art. 60 É obrigatória a instalação de estacionamentos
de bicicletas, de acordo com ANEXO IX padrão paracicios, nos seguintes
estabelecimentos:
I — mercados e supermercados;
II — escolas, colégios e instituições de ensino com
mais de 50 (cinquenta) alunos;
III — áreas de lazer, parques e clubes;
IV — estabelecimentos industriais, comerciais e de
serviços com mais de 30 (trinta) empregados;
V — ginásios, estádios e centros esportivos;
VI — agências bancárias;
VII — hospitais, postos de saúde e clinicas com mais
de 30 (trinta) empregados;
VIII — órgãos da administração pública;
IX — terminal rodoviário.
Art. 61 Fica proibida a substituição da calçada
pedestre por ciclovia, ainda que sinalizada.
Art. 62 Quando comprovada a necessidade de
ciclovia sobre a calçada, a calçada padrão deve ser estendida para abrigar a
infraestrutura cicloviária.

CAPiTULO VI
DAS AREAS DE ESTACIONAMENTO

Art. 63 Estas áreas deverão ser definidas,


demarcadas e ter a sinalização vertical e horizontal implantadas, determinando-se as
áreas de estacionamento permitidas e estabelecendo-se critérios de porte de veículos
permitidos e horários, pelo órgão municipal competente.

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Fone: 1441 3264-277 .7 ,•• '3'264.8600

Art. 64 0 município de Sarandi deverá adotar


projetos de pavimentação com a implantação de avanço de calçadas nas esquinas, em
frente a escolas, hospitais, locais de instalação de paraciclos, entre outros, que
facilitam a visualização dos locais de estacionamento.
Art. 65 É permissive! o uso dos recuos das
edificações como area de estacionamento nas seguintes condições:
I — instalar guia rebaixada;
II — deixar liberado o espaço reservado para o
passeio sem dificultar a mobilidade dos pedestres;
III — não utilizar integralmente as fachadas das
edificações comerciais para vagas de veículos de forma a dificultar a entrada de
pedestres, pessoas idosas ou portadores de deficiências físicas;
IV — sinalizar este espaço com placas, com a
utilização de elementos de paisagismo ou diferenciação de nível;
V — dar preferência as areas de estacionamento nos
fundos da edificação comercial, principalmente quando se tratar de comércio de grande
porte.
Art. 66 A liberação quanto ao uso ou não de recuos
para estacionamento deverá ser aprovada após analise técnica pela Secretaria
Municipal de Urbanismo legalmente instituído.
Art. 67 Nenhum acesso para veículos poderá estar
localizado ao longo do desenvolvimento da curva de concordância entre duas vias ou
em interseção viária especial, em nível ou desnível.
Art. 68 Sera permitido o rebaixamento de guia para
acesso de veículos de até 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) linear por lote,
conforme frente minima estabelecida pela zona.
§ 1° Em vias arteriais e estruturais, o rebaixamento
pode ser de até 5 m (cinco metros) linear por data, conforme frente minima
estabelecida pela zona.
§ 2° Para as edificações multifamiliares, para cada
testada que o imóvel obtiver, sera permitido dois rebaixamentos de guia para acesso
de veículos, com até 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) cada, considerando
uma distância minima de 5 m (cinco metros) entre as referidas guias de acesso.
Art. 69 Fica permitida a supressão de vagas de
estacionamento na via, desde que autorizada pelo Poder Municipal, para a extensão de
calçadas, instalação de parklets, paraciclos, ciclofaixas, e/ou jardins de chuva.

CAPITULO VII
DOS POLOS GERADORES DE TRAFEGO (PGT)

Art. 70 Consideram-se Palos Geradores de Trafego


(PGT) as edificações que, mediante a concentração da oferta de bens e/ou serviços,
que atraem ou produzem elevado número de viagens, com substanciais interferências
no trafego do entorno e necessidade de espaços para estacionamento, embarque e
desembarque de passageiros, e/ou carga e descarga.

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'4 .
Rua Jose Emiliano de Cusmaa, b6H, - cep: 87111-230
ro;w: 44 3264.2777 3264.8600

Art. 71 São considerados Polos Geradores de


Tráfego (PGT) os empreendimentos que:
I — apresentem mais de 50 (cinquenta) vagas de
estacionamento;
II — contenham mais de 50 (cinquenta) funcionários;
III — tenham capacidade para mais de 500
(quinhentas) pessoas;
IV — situem-se em terrenos com mais de 5.000 m2
(cinco mil metros quadrados);
V — tenham área construido superior a 1.000 m2 (um
mil metros quadrados);
VI — sirvam como central de distribuição de cargas;
VII — sirvam como terminais rodoviários, ferroviários e
aeroviários.
Art. 72 Para a instalação de empreendimentos
considerados polos geradores de tráfego, é necessário estudo especifico para que
sejam encontradas medidas mitigadoras para os impactos causados, objeto do Estudo
de Impacto de Vizinhança.
Parágrafo Único — O EIV será encaminhado aos
órgãos municipais competentes pelo trânsito e pelo meio ambiente para análise,
apontamento de melhorias relacionadas as suas pastas, competindo a estas
apresentar um relatório assinado pelo gestor da pasta, com os apontamentos e/ou
concordância do EIV.

CAPÍTULO VIII
DAS SANÇÕES E PENALIDADES

Art. 73 0 descumprimento do disposto nesta Lei


sujeitará ao infrator multa que poderá variar de 500 UFM (quinhentas Unidades Fiscais
do Município) a 5.000 UFM (cinco mil Unidades Fiscais do Município) vigentes à época
da infração.
§ 10 A multa será aplicada conforme a gravidade da
infração a contar da notificação da irregularidade emitida pelo órgão municipal
competente.
§ 20 0 infrator deverá custear com recursos próprios
as obras de reparo por atos praticados que venham a ferir o disposto nesta Lei.
§ 30 As sanções previstas no caput não excluem
demais penalidades previstas em Leis Federais e Lei Estadual, por atos lesivos que
venham contribuir para a ocorrência de danos ambientais.

CAPÍTULO ix
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 74 Deverá ser providenciada a instalação de


guias rebaixadas, rampas, sinalização horizontal e vertical indicativa, como faixas de
pedestres, placas corn nomes de ruas, locais, bairros, órgãos públicos, entre outros.
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Rua Jose, Ermilano de Gusrnao. 565 -- cery 87111-230
F01,0: 1441 3264..2777 ". 264-8600

Art. 75 A implantação de todas as vias em novos


parcelamentos, tais como loteamentos e condomínios urbanísticos, são de inteira
responsabilidade do empreendedor, sem custos para o município de Sarandi, salvo
casos específicos previstos por Lei.
Parágrafo Único — O loteador deverá solicitar
antecipadamente as diretrizes de arruamento no qual constará a orientação para o
traçado das vias, onde for necessário.
Art. 76 Fica expressamente revogada a Lei
Complementar N° 224, de 01 de outubro de 2009.
Art. 77 Esta Lei Complementar entra em vigor na
data de sua publicação.

PAÇO MUNICIPAL, 06 de junho de 2022.

JOS BUGGIO
Pref icio

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one: 44 32b4 .21r, / 4 ?64-8600

ANEXO I
TABELA DAS DIMENSÕES MINIMAS DAS VIAS URBANAS

Dimensão total Largura


Distância entre
Classificação da faixa de minima do Ciclovia (m)
passeios (m)
domínio (in) passeio (m)

Arterial 29,00 3,00 23.00 2.10

Coletora 21,00 3.00 15.00 1.50

Local 16,00 3,00 10.00 Possível

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Rua JOSÊ, Erniiiano cie Gusmao. bJ cep. 87111-230
3264 2 7 Tt:'f34 8600

ANEXO II
TABELA DAS DIMENSÕES MÍNIMAS DAS VIAS RURAIS

Dimensão total da Largura minima do Largura minima


Classificação
faixa de domínio (m) acostamento (m) da pista (m)
Estradas Rurais 30 2.5 7

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4. 7 1' 4 8600

ANEXO III
MAPA DE MACROESTRUTURAÇÃO VIÁRIA MUNICIPAL

406700 400000 410000 412000 414000 416000 418000


, ,
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Sistema Viário Municipal
Limite Municipal
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I
...0
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- - ..., Penmetro Urbano
/
/ / -- Rodovia
e --*f ---. --- Ferrovia
I
Contorno Sul projetado
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t....„ .. .0. Vias Urbanas
• ..0 '-' Sistema Viario Projetado .
N. i
•-a , Via Arterial
1- • Via Arterial Projetada
F. ....i
• . Estradas Rurais
• ."`
..0 ,,. Hidrografia
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1,9e,t; 44 I ,3264 , 27 ,64.-8600

ANEXO IV
MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA URBANA DA SEDE

406000 408000 410000 412000 414000


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F- : F:,
• ..
*

• ii%, , )-.., .

•s- •411

000 4

Hierarquia Viária Transposições
- Via Arterial Existente •-• COrItC:f1'.0 Sul projetado
- Via Arteriai Projetada Proletaria Via Local
Via Coletora Transposi•;;tho da Ferrovia •- Lerrovia
Via Coletora rOj0tO 0 Passareia/PN do Pedestre -- Cursos d'agua
— - - Via de Fundo nc, vaie I I 'v'egeta;ao
05
• Via Local Pro)e.lada 'r Perimetro tirbado Pi oposto 2i. .11 A
40400 408000 4,0000 412000 414100

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44 2777 . 4-86-00
3

ANEXO V
SEÇÕES TRANSVERSAIS DAS VIAS

3,00

I
Zniti3410Wat0630

, 200 .., 20 212 .,, 3,03 , 1123 2 60 1 , 2 10 3.7.,

. 3,00 3. :4.341

PERFIL VIA ARTERIAL

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Fonc.1 44I 3264 2777 „' :3264 8600

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300 2 10 .-10

PERFIL VIA ARTERIAL II


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3,00 . isso 00
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PERFIL VIA COLETORA
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Rua Jos0 i-i.rlo tie i:_usrnao, S6E, - cery 87111-230
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3.00 _ 1,50 ,* 2 10 1,00 1 80 300 2.10 50 300
3 00 i500 300
21.00

PERFIL VIA COLETORA II


,
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PREFEITLMA DO MUNIC1P10 DE SARANDI
Rua JOsit. (JUSÍTIa(), - cep 87111-230
cot*- ,14¡ . .,
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001 3,00
16 .00

PERFIL VIA LOCAL


1.0.••111Mil

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.144 A5.11 -2 .777 / 3264.8600

300 310 t.80$

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PERFIL AV DAS TORRES

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Secretaria Gabinete do Prefeito
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• PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SARANDI
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LEI COMPLEMENTAR N' 41112022
Digitado pela servidora: Regiane Aparecida Pego Juchem — Auxiliar Administrativo - Secretaria : Gabinete do Prefeito

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PREFEITURA DO IVIUNICIPIO DE SARANDI
Rua 5bb - cep: 87111-230
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ANEXO VI
DETALHANIENTO DAS CICLOFAIXAS

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LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022 Página 29 de 33

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PREFEID MUNICIPIO DE SARANDI
Rua Josè '6usrriao. S65 - Ceo. 87111-230
1 264-2771 . 1 264 8600

ANEXO VII
DETALHAMENTO DAS CALÇADAS

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DETALHE CALÇADA
FAIXAA CFSSO

OETAIllf CAÇADA

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LEI COMPLEMENTAR N° 41112022 Página 30 de 33
Digitado pela servidora: Regiane Aparecida Pego iiichern Auxiliar Administrativo - Secretaria Gabinete do Prefeito
PREFEITURA rio MUNICIPIO DE SARANDI
Rua jOS ou. 70. -- cep: 87111-230
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ANEXO VIII
TRAFFIC CALMING

• CALCADA ESTENDIDA:

A Calçada Estendida apresenta as seguintes


dimensões:
- A altura deve ser igual a altura da calçada;
.: - A largura deve seguir a faixa de estacionamento
proposta na Lei do Sistema Viário;
Quanto ao inicio da extensão:
- antra 30 e 50 km/h = 6 m
- entre 50 e 70 km/h = 15 m

TRAVESSIA ELEVADA:

A Travessia Elevada apresenta as seguintes


dimensões:
- A altura deve ser igual a altura da calçada,
desde que não ultrapasse 15 cm;
- A largura da plataforma vai de 5,0 a 7.0
metros:
- 1,5 metros de rampa de acesso com inclinação
de 5% a 10%;
-- E o comprimento deve ser igual a largura da
pista.

CHICANAS:

- As chicanas devem seguir a largura igual a


faixa de estacionamento, de acordo com o
estabelecido na Lei do Sistema Viário;
- Com mínimo entre eles de 1 metro;
- E estar sempre uma oposta a outra.

ILHAS DE PEDESTRE:

Locado no meio da caixa viária, a Ilha de Pedestre


apresenta:
- Minima 2,5 metros de comprimento e 2
metros de largura;
- Desenho tragado em branco com
sinalização de até 30 metros antes de
chegar a Ilha

MIM-ROTATÓRIA:

A partir do ponto central do cruzamento, tem-se que:


- 0 raio central da rotatória deve ter no
.. mínimo 5 m:
.16' - O raio de canalização da via deve seguir, no
..- . '.- minimo, o mesmo padrão do raio central,
sendo que este se inicia no centro da via e
termina a 3 m da guia.

LEI COMPLEMENTAR N°41112022 Página 31 de 33

Digitado pela servidora: Regiane Aparecida Pego Jucherr ALot!liar Atimtnistrativo - Secretaria : Gabinete do Prefeito
PREFEITURA DO MUNICIP 0 DE SARAN DI
Ru i mo. cep. 87111-230
_?“1¡ 7:2t.4 2 7 1 7 4-8600

CALÇADA ESTENDIDA:
- Geralmente encontrada em interseções, a
extensão de calçadas 6 usada para reduzir a
distância e melhorar a visibilidade do
pedestre, reduzindo a velocidade dos
veículos que fazem a conversão;
Com a extensão de calçada, aumenta-se o
angulo de visibilidade do motorista e
diminuem as colisões no cruzamento;
A extensão cria espaço para instalação de
mobiliário urbano e area para tratamento
paisagístico ou gestão hídrica.
Ajuda na prevenção de estacionamento
ilegal nas esquinas.

ROTATÓRIA:
- Rotatórias são ilhas centrais circulares que,
substituindo a sinalização vertical, alteram a
direção e velocidade dos veículos que
adentram a ele;
Melhoram a eficiência do fluxo nas
interseções. uma vez que os veículos são
obrigados a desacelerar, mantendo espaço
suficiente para faixas de pedestres lineares;
Devem apresentar sinalização indicando o
sentido dos fluxos circulares:
Deve-se certificar da deflexão apropriada
para gerar o efeito de rotatória.

TRAVESSIA ELEVADA:
- A travessia elevada ajuda na melhoria das
condições de acessibilidade e segurança na
travessia e circulação de pedestres;
Ela não deve ser utilizada de forma isolada,
mas em conjunto com outras medidas para
garantir que os veículos se aproximem em
uma velocidade segura.

CHICANAS:
- As chicanas são desvios artificiais
implantados para desacelerar o trafego,
reduzindo a largura da caixa viária em um
dos lados, levando o condutor a desviar da
linha reta:
São usadas para alternar os
estacionamentos, oscilando o fluxo do
trafego. além de ser possível a passagem de
veículos de grande porte.

ILHAS DE PEDESTRE:

São segmentos de canteiro central em meio


de quadras ou interseções, usados para
travessia e refúgio de pedestres;
No nivei da via, eles aumentam a segurança
da travessia, reduzindo sua distancia, além
de estreitar o leito viário e ajudar na redução
da velocidade veicular.

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022 Página 32 de 33

Digitado pela servidora: Regiane Aparecida Pego Juchem — Auziliar Adminiatrativo - Secretaria Gabinete do Prefeito
PREFEfTURA tO kititilCiP10 DE SARANDI
Rua 565 - cep: 87111-230.
4 4. 64 :2 1" 1. 3::-.434-8600

ANEXO IX
PADRÃO DE PARACICLOS

.7t

:•••

0 5 cm

70 a 100 cm

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022 Página 33 de 33

Digitado pela servidora: Regiane Aparecida Pego JLICiltiro — Auxiliar Administrativo • Secretaria Gabinete do Prefeito
07/06/22, 10:53 Município de Sarandi

ESTADO DO PARANÁ

MUNICÍPIO DE SARANDI

GABINETE DO PREFEITO

LEI COMPLEMENTAR Nº 411/2022

Dispõe sobre o Sistema Viário no Município de


Sarandi.
 
A Câmara Municipal de Sarandi, Estado do Paraná, aprovou e eu,
JOSÉ WLADEMIR GARBUGGIO, Prefeito Municipal em Exercício,
sanciono a seguinte Lei Complementar, de autoria do Poder Executivo
Municipal.
 
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 
Art. 1º A Lei Municipal do Sistema Viário dispõe sobre a mobilidade
municipal e urbana e hierarquização do sistema viário para o
município de Sarandi.
Art. 2º É obrigatória a adoção das disposições da presente Lei em
todos os empreendimentos imobiliários, loteamentos, condomínios,
desmembramentos, unificações ou arruamentos que vierem a ser
executados no município de Sarandi.
Parágrafo Único – A Prefeitura de Sarandi fiscalizará a execução das
vias de que trata o caput.
Art. 3º A abertura de qualquer via ou logradouro público no
município de Sarandi deverá obedecer às normas desta Lei e
dependerá de aprovação prévia da Prefeitura, através de seus órgãos
competentes.
Parágrafo Único – Considera-se via ou logradouro público, para fins
desta Lei, todo espaço destinado à circulação de veículos e pedestres
ou à utilização do público.
Art. 4º São partes integrantes desta Lei:
I – Anexo 1 – Tabela de dimensões mínimas das vias urbanas;
II – Anexo 2 – Tabela de dimensões mínimas das vias rurais;
III – Anexo 3 – Mapa de Macroestruturação Viária Municipal;
IV – Anexo 4 – Mapa de Hierarquia Viária Urbana da Sede;
V – Anexo 5 – Seções Transversais das Vias;
VI – Anexo 6 – Detalhamento das Ciclofaixas;
VII – Anexo 7 – Detalhamento das Calçadas;
VIII – Anexo 8 – TrafficCalming;
IX – Anexo 9 – Padrão de Paraciclos.
Art. 5º A função da reestruturação do sistema viário consiste em
garantir locomoção com segurança e fluidez, não somente
privilegiando o deslocamento de automóveis, mas de outros modos
como a pé, bicicleta, ônibus, motocicletas e outros.
Art. 6º A mobilidade urbana privilegia o uso das vias pelos pedestres
através de atividades de lazer, de vizinhança, comunitárias e de
trabalho.
Art. 7º As vias possuem o papel de ordenação da ocupação urbana,
tornando-se eixos de desenvolvimento da malha urbana, possuindo
usos ou atividades diferenciadas, necessitando por isso diferentes
dimensões e tipos de pavimentação, arborização ou iluminação e
demarcações de faixas de estacionamento.
Art. 8º Constituem objetivos da presente Lei:
I – induzir o desenvolvimento equilibrado da área urbana do
município de Sarandi, a partir da relação entre circulação e uso e
ocupação do solo;
II – adaptar a malha viária existente às melhorias das condições de
circulação;
III – garantir e melhorar a circulação e o transporte urbano
proporcionando deslocamentos intra e interurbanos que atendam às
necessidades da população;
IV – hierarquizar as vias urbanas, bem como implementar soluções
visando maior fluidez no tráfego, de modo a assegurar segurança e
conforto;
V – priorizar o transporte ativo e coletivo ao transporte motorizado
individual na ordenação do sistema viário;
VI – ampliar e melhorar as condições de circulação de pedestres e de
grupos específicos, como idosos, portadores de deficiência especial e
crianças;
VII – integrar o sistema de transporte e circulação entre as diversas
localidades do município;
VIII – melhorar as estradas vicinais, garantindo a política agrícola e
de abastecimento.

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07/06/22, 10:53 Município de Sarandi
Art. 9º Para os fins desta Lei, ficam estabelecidas as seguintes
definições:
I – ACESSO – dispositivo que permite a interligação para veículos e
pedestres entre logradouro público e propriedade privada;
II – ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de
rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso
de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não
houver local apropriado para esse fim;
III – ALINHAMENTO – linha divisória entre o terreno e o
logradouro público;
IV – CAIXA DA VIA – distância definida em projeto entre os dois
alinhamentos prediais sem oposição;
V – CALÇADA – parte da via, normalmente segregada em nível
diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito
de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano,
sinalização, vegetação e outros fins;
VI – CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como
separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por
marcas viárias (canteiro fictício);
VII – CHICANA – desvios artificiais criados em uma rua para
desviar os condutores da trajetória retilínea com o objetivo de
desacelerar o tráfego motorizado;
VIII – CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à
circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica;
IX – CICLORROTA – sinalização cicloviária específica em pista de
rolamento compartilhada entre todos os veículos, onde as
características de volume e velocidade do trânsito na via possibilitam
o uso de vários modos de transporte sem a necessidade de segregação;
X – CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos,
separada fisicamente do tráfego comum;
XI – ESTACIONAMENTO – é o espaço público ou privado
destinado à guarda ou imobilização de veículos por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de passageiros ou carga,
constituídos pelas áreas de vagas e circulação;
XII – ESTRADA – Via de transporte intermunicipal, de
responsabilidade municipal;
XIII – EXTENSÃO DE CALÇADA – avanços da calçada, em
interseções ou meio de quadra, que reduzem à distância de travessia,
diminuindo, assim, a exposição dos pedestres.
XIV – FAIXA SANITÁRIA – área não edificável localizada entre
Áreas de Preservação e áreas urbanizadas, equipamentos de lazer não
edificados que realizam a transição entre um e outro, conforme
estabelecido na Lei Municipal do Parcelamento do Solo Urbano.
XV – FAIXA DE DESACELERAÇÃO – faixa destinada à redução
de velocidade, cujo objetivo é permitir a um veículo que sai da via
principal a diminuição de sua velocidade para uma velocidade segura
compatível com as características do ramo ou da via de conexão que
se segue, sem interferir com o veículo que vem imediatamente atrás.
XVI – FAIXA DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias,
delimitada por Lei específica e sob responsabilidade do órgão ou
entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via;
XVII – FAIXA DE ROLAMENTO – espaço organizado para a
circulação de veículos motorizados;
XVIII – ILHA PEDESTRE – parte da via, devidamente sinalizada e
protegida, destinada ao uso de pedestres durante a sua travessia como
uma ilha de refúgio;
XIX – LARGURA DA VIA – distância entre os alinhamentos da via;
XX – LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pela
municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos,
ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de
lazer, calçadões;
XXI – PARACICLO – local destinado ao estacionamento de
bicicletas, de curta ou média duração, de pequeno porte, como número
reduzido de vagas, sem controle de acesso, equipado com dispositivos
capazes de manter os veículos de forma ordenada, com possibilidade
de amarração para garantir mínima segurança contra furto;
XXII – PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre
de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.
XXIII – PISTA DE ROLAMENTO – faixa destinada
exclusivamente ao tráfego de veículos automotores ou não. É o espaço
dentro da caixa da via onde são implantadas as faixas de circulação e
o estacionamento de veículos;
XXIV – RODOVIA – Via de transporte intermunicipal, de
responsabilidade, municipal, estadual ou federal, cadastrada no DER/
PR.
XXV – ROTATÓRIA – parte do sistema viário em forma circular,
onde desembocam várias ruas e o trânsito se processa em sentido
giratório;

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07/06/22, 10:53 Município de Sarandi
XXVI – SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viária
que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle
luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e
pedestres;
XXVII – SINALIZAÇÃO – Conjunto de sinais de trânsito e
dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de
garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no
trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam;
XXVIII – SISTEMA VIÁRIO MUNICIPAL – é o conjunto das
Rodovias existentes e as vias de estruturação no município;
XXIX – SISTEMA VIÁRIO URBANO – é o conjunto de vias e
logradouros públicos definidos nos Mapas de Macroestruturação
Viária Municipal e de Hierarquia Viária Urbana da Sede, ANEXOS III
e IV da presente Lei;
XXX – TRANSPORTE ATIVO – modo de transporte à propulsão
humana.
XXXI – VIA – Superfície para trânsito de veículos, pessoas e
animais, composto pela faixa de rolamento, a calçada, o acostamento e
canteiro central;
XXXII – VIA ARTERIAL – Destina-se a organizar o tráfego geral,
permitindo interligar diferentes regiões urbanas e constituir-se em
eixos comerciais e de serviços como prolongamento do centro
comercial principal caracterizada por interseções em nível, geralmente
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às
vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
cidade;
XXXIII – VIA COLETORA – Destina-se a distribuir ou coletar o
tráfego gerado em setores da cidade, também destinada a coletar e
distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões
da cidade;
XXXIV – VIA LOCAL – Destina-se a acessar o lote, caracterizada
por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas;
XXXV – VIA URBANA – Ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e
similares abertos à circulação pública, situados na área urbana,
caracterizados, principalmente, por possuírem imóveis edificados ao
longo de sua extensão;
XXXVI – ZONA 30 – áreas de preferência ao transporte não
motorizado, onde a velocidade não pode exceder a 30 km/h (trinta
quilômetros por hora).
Art. 10 A Prefeitura será responsável pelo disciplinamento do uso das
vias de circulação no que concerne:
I – ao estabelecimento de locais e horários adequados e exclusivos
para carga e descarga e estacionamento de veículos;
II – ao estabelecimento de rotas especiais para veículos de carga, de
produtos perigosos ou não, e para veículos turísticos e de fretamento;
III – à estruturação de vias de circulação para pedestres, a partir da
organização e urbanização da sede urbana;
IV – ao estabelecimento de áreas de estacionamento ao longo das vias
em pontos adequados;
V – ao estudo sobre a necessidade da instalação de placas de
sinalização e quantidades necessárias de redutores de velocidade,
objetivando a segurança dos veículos nestas vias, e principalmente,
dos pedestres e ciclistas, ficando a cargo do município de Sarandi, por
meio do órgão municipal competente;
VI – ao estabelecimento de normas sobre as condições para a
implantação de locais de paradas de ônibus ao longo das vias, se for o
caso;
VII – à colocação de placas e mobiliário urbano ao longo das vias;
VIII – à implantação de canteiros ao longo das vias conforme consta
nesta Lei, com espécies determinadas pelo plano de arborização
urbana e paisagismo;
IX – ao procedimento de rebaixamento dos meios-fios e instalação de
outros dispositivos de modo a possibilitar e facilitar o deslocamento
de portadores de necessidades especiais e idosos;
X – à padronização de calçadas, de acordo com o ANEXO VII, com a
utilização de pisos e revestimentos adequados.
XI – à alteração do fluxo do trânsito, conforme estudos técnicos.
Art. 11 Aos proprietários ou inquilinos cujos imóveis possuam
testadas para vias públicas, compete:
I – proceder à remoção e desobstrução de todo e qualquer obstáculo
nas calçadas e passeios como escadas, rampas de acesso à edificação
fora do alinhamento predial, placas, tocos de árvores, entre outros,
tornando o trânsito livre para pedestres, de modo particular aos
portadores de necessidades especiais e idosos;
II – utilizar material antiderrapante para a pavimentação dos passeios
e garantir a regularidade do pavimento;

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III – realizar a limpeza e conservação de lotes vagos e proceder ao
fechamento dos mesmos em todas as divisas se necessário;
§ 1º Para estabelecimentos comerciais a permissão para a colocação
de mesas e cadeiras nos passeios será mediante autorização do órgão
municipal competente.
§ 2º A demarcação e delimitação de faixa a ser utilizada para locação
de mesas e cadeiras e outros correlatos deverá ser realizada de modo a
deixar livre no mínimo uma faixa de 2 m (dois metros) de largura
correspondente a uma cadeira de rodas e uma pessoa de cada lado.
 
CAPÍTULO II
DA HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS MUNICIPAIS
 
Art. 12 O sistema viário do município de Sarandi está subdividido em
urbano e rural, assim definidos como:
I – Sistema Viário Urbano o conjunto das vias contidas dentro do
quadro urbano, limitadas pelo perímetro urbano da sede do município;
e
II – Sistema Viário Rural o conjunto das demais vias do município de
Sarandi.
Art. 13 As dimensões mínimas das vias rurais estão contidas no
ANEXO II da presente Lei, sendo a dimensão mínima da faixa de
domínio das estradas rurais fixada em 30 m (trinta metros).
 
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DAS VIAS
URBANAS
 
Art. 14 Para efeito desta Lei, a hierarquia viária das áreas urbanas de
Sarandi compreende as seguintes categorias de vias, conforme
ANEXO IV (Mapa da Hierarquia Viária Urbana da Sede):
I – Via Arterial: são as vias principais da área urbana, capazes de
distribuir o tráfego entre diferentes regiões da cidade. Essa via atua
como um instrumento de interligação entre as comunidades. Deve
prioritariamente apresentar sinalização horizontal e vertical adequada,
além de dispositivos de segurança ao pedestre e ciclista;
II – Via Coletora: têm a função de coletar o tráfego das vias locais e
encaminhá-lo às vias arteriais, podendo constituir-se nos corredores de
comércio e ou serviços dos bairros, com característica de coletar e
distribuir o tráfego local e de passagem, formando um sistema de vias
interligando a malha urbana;
III – Vias Especiais: são vias compartilhadas por todos os usuários e
projetadas para proporcionar segurança viária através da adoção de
medidas de moderação de tráfego, com preferência aos pedestres,
ciclistas e afins;
IV – Vias Locais: configuradas pelas vias de mão dupla e baixa
velocidade, promovendo a distribuição do tráfego local. Compreende
as demais vias urbanas.
Parágrafo Único – As vias de fundo de vale têm o perfil viário
conforme a via local e tem como diretriz ser implantada adjacente a
faixa de APP e Sanitária, conforme determinado na Lei Municipal do
Parcelamento do Solo Urbano.
Art. 15 O dimensionamento das vias urbanas será conforme a
hierarquia viária e os esquemas ilustrativos constantes no ANEXO V
da presente Lei.
Art. 16 Na Via Arterial, fica definida a caixa de via de 29 m (vinte e
nove metros), dos quais:
I – a largura da caixa de rolamento é de 20,40 m (vinte metros e
quarenta centímetros), com 4 (quatro) pistas de 3 m (três metros), 2
(duas) faixas de estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez
centímetros), 2 (duas) ciclofaixas de 2,10 m (dois metros e dez
centímetros) e canteiro central de 2,60 m (dois metros e sessenta
centímetros);
II – calçadas de 3 m (três metros) de cada lado, sendo:
a) Faixa Livre – Exclusiva para circulação de pedestres e deve ter
pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço – Destinadas equipamentos urbanos e arborização
e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e cinco
centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90
cm (noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso – Deve possuir 30 cm (trinta centímetros) de piso
tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento, total
de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 17 Para a Via Arterial das Torres Norte, fica definida a caixa de
via de 39 m (trinta e nove metros), dos quais:
I – a largura da caixa de rolamento é de 21 m (vinte e um metros),
com 4 (quatro) pistas de 3 m (três metros), 2 (duas) faixas de
estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez centímetros), 2 (duas)
ciclofaixas de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) e faixa de
servidão de 12 m (doze metros);

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07/06/22, 10:53 Município de Sarandi
II – calçadas de 3 m (três metros) de cada lado, sendo:
a) Faixa Livre – Exclusiva para circulação de pedestres e deve ter
pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço – Destinadas equipamentos urbanos e arborização
e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e cinco
centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90
cm (noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso – Deve possuir 30 cm (trinta centímetros) de piso
tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento, total
de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 18 Para Via Coletora a caixa de via é de 21 m (vinte e um
metros), dos quais:
I – a largura da caixa de rolamento é de 15 m (quinze metros), com 2
(duas) pistas de 3 m (três metros), 2 (duas) faixas de estacionamento
de 2,10 m (dois metros e dez centímetros), 2 (duas) ciclofaixas de 1,50
m (um metro e cinquenta centímetros) e faixa zebrada central de 1,80
m (um metro e oitenta centímetros);
II – calçadas de 3 m (três metros) de cada lado, sendo:
a) Faixa Livre – Exclusiva para circulação de pedestres e deve ter
pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço – Destinadas equipamentos urbanos e arborização
e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e cinco
centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90
cm (noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso – Deve possuir 30 cm (trinta centímetros) de piso
tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento, total
de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 19 Para Via Local a caixa de via é de 16 m (dezesseis metros),
dos quais:
I – a largura da caixa de rolamento é de 10 m (dez metros), com 2
(duas) pistas de 2,90 m (dois metros e noventa centímetros), 2 (duas)
faixas de estacionamento de 2,10 m (dois metros e dez centímetros);
II – calçadas de 3 m (três metros) de cada lado, sendo:
a) Faixa Livre – Exclusiva para circulação de pedestres e deve ter
pavimentação = 1,40 m (um metro e quarenta centímetros);
b) Faixa de Serviço – Destinadas equipamentos urbanos e arborização
e deve ser permeável ou com piso drenante de 75 cm (setenta e cinco
centímetros) mais 15 cm (quinze centímetros) de meio-fio, total de 90
cm (noventa centímetros);
c) Faixa de Acesso – Deve possuir 30 cm (trinta centímetros) de piso
tátil e 40 cm (quarenta centímetros) de gramado ou calçamento, total
de 70 cm (setenta centímetros).
Art. 20 Nas margens das faixas de domínio das rodovias municipais é
obrigatória a reserva de uma faixa de terreno com, no mínimo, 20 m
(vinte metros) de largura nas áreas industriais, e de no mínimo 15 m
(quinze metros) nas demais áreas, para a implantação de vias de
circulação.
Parágrafo Único – A dimensão das faixas de domínio das rodovias
estaduais e federais será regulamentada conforme legislação própria.
 
Seção I
Das Vias
 
Art. 21 Para abertura de novas vias deverá sempre ser seguida a
fluência do maior traçado do entorno, evitando a falta de continuidade
de vias locais.
Parágrafo Único – Deverá sempre buscar-se interligar as vias, salvo
em casos extremos onde isto não seja possível, devendo existir
atestado oficial por técnico competente.
Art. 22 As vias de trânsito rápido, arteriais e coletoras não poderão ter
seu traçado interrompido na abertura de novos loteamentos, devendo
ser prevista a continuidade.
Art. 23 As vias a serem abertas serão destinadas exclusivamente à
circulação, não podendo ser computadas como áreas para
estacionamento de uso público ou privado das unidades imobiliárias
lindeiras a estas vias.
Art. 24 Novas vias poderão ser definidas e classificadas por Decreto
Municipal de acordo com esta Lei, sempre com a finalidade de
acompanhar a expansão e urbanização da cidade.
Art. 25 As vias deverão ter sinalizações horizontal e vertical, de
acordo com critérios estabelecidos na legislação nacional de trânsito.
 
Seção II
Dos Passeios e Calçadas
 
Art. 26 O passeio público é parte integrante da via pública, destinado,
prioritariamente, à circulação de pessoas, sendo obrigatória sua
construção em toda a testada do terreno, edificado ou não, nas ruas
pavimentadas garantindo ao pedestre o deslocamento com

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acessibilidade e segurança, de conformidade com as normas de
acessibilidade.
Art. 27 A manutenção dos passeios será de responsabilidade dos
proprietários dos lotes, cabendo ao Poder Executivo Municipal efetuar
a fiscalização de acordo com o Lei Municipal do Código de Obras e
Edificações.
Art. 28 A execução, manutenção e conservação das calçadas bem
como a instalação de mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura urbana, sinalização, vegetação, entre outras
interferências permitidas por Lei, deverão seguir os princípios da
acessibilidade e desenho universal, respeitando as Normas Técnicas
de Acessibilidade da NBR 9050.
Parágrafo Único – Nos casos de abertura de novas ruas e calçadas ou
reforma das existentes, é obrigatória, nas confluências de vias, a
execução de rampa para acesso de pessoas com necessidades
especiais.
Art. 29 Todas as calçadas deverão ser dotadas de piso tátil, alinhado
ao término da faixa livre.
Art. 30 As calçadas deverão ser organizadas em 3 (três) faixas, em
conformidade com o ANEXO VII desta Lei, e compostas dos
seguintes elementos:
I – faixa livre: área da calçada destinada exclusivamente à livre
circulação de pedestres, devendo atender às seguintes características:
a) ter superfície regular, firme, contínua, antiderrapante e que não
cause trepidação em dispositivos com rodas sob qualquer condição;
b) ter inclinação longitudinal acompanhando a topografia da rua;
c) ter inclinação transversal constante e não superior a 3% (três por
cento);
d) ser livre de qualquer interferência ou barreira arquitetônica e
desprovida de obstáculos, equipamentos de infraestrutura urbana,
mobiliário, vegetação, rebaixamento de guias para acesso de veículos
ou qualquer outro tipo de interferência permanente ou temporária;
e) ter largura mínima de 1,40 m (um metro e quarenta centímetros),
respeitadas as Normas Técnicas de Acessibilidade da NBR 9050 ou
atualização.
II – faixa de serviço: área localizada em posição adjacente à guia,
devendo atender às seguintes características:
a) ser destinada à instalação de equipamentos e mobiliário urbano, à
vegetação e a outras interferências existentes, tais como tampas de
inspeção, grelhas de exaustão e de drenagem das concessionárias de
infraestrutura urbana, lixeiras, postes de sinalização viária, iluminação
pública e eletricidade;
b) poderá receber rampa ou inclinação associada ao rebaixamento de
guia para fins de acesso de veículos em edificações, postos de
combustíveis e similares;
c) ter largura mínima de 70 cm (setenta centímetros);
d) apresentar permeabilidade em áreas residenciais. São considerados
permeáveis, grama, brita ou piso drenante, com aplicação direta sobre
solo compactado capaz de drenar 10-3 m/s, ou seja, a permeabilidade
de uma areia grossa, como dispõe a NBR 16416/2020 ou atualização.
III – faixa de acesso: área para calçadas com mais de 2,30 m (dois
metros e trinta centímetros) de largura, destinada à acomodação das
interferências resultantes da implantação, do uso e da ocupação das
edificações existentes, autorizadas pelo órgão municipal competente,
de forma a não interferir na faixa livre, podendo conter:
a) áreas de permeabilidade e vegetação;
b) elementos de mobiliário temporário, tais como mesas, cadeiras e
toldos, obedecidas às disposições da Prefeitura.
Art. 31 Os passeios devem ter superfície regular, contínua, firme e
antiderrapante em qualquer condição climática e ser executados sem
mudanças abruptas de nível ou inclinações que dificultem a circulação
dos pedestres.
Art. 32 A execução de novos passeios ou adequação de passeios
existentes deverá dar continuidade à inclinação do passeio vizinho,
sempre que ele esteja executado corretamente, atestado pelo órgão
municipal competente.
§ 1º O Poder Executivo Municipal notificará todos os passeios
irregulares,, para adequação em até 30 (trinta) dias úteis.
§ 2º O possuidor que apresentar o CadÚnico terá o prazo dobrado.
Art. 33 São aceitos quatro tipo de revestimentos para os passeios,
sendo eles:
I – piso drenante: feito com placas de concreto poroso, por onde a
água é drenada;
II – ladrilho hidráulico: placa de concreto para acabamentos de alta
resistência ao desgaste;
III – piso cimentado: deve garantir acabamento uniforme sem
irregularidades ou rachaduras;
IV – placa pré-moldada: Placa pré-fabricada de concreto de alto
desempenho para assentamento diretamente sobre a base, com
acabamento texturizado ou não.

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Seção III
Da Implantação das Vias
 
Art. 34 A pavimentação viária é constituída pelas seguintes camadas:
Subleito, Reforço do Subleito, Sub-base, Base e Revestimento.
Art. 35 O reforço do subleito é uma camada granular, executada sobre
o subleito, quando o mesmo não apresentar capacidade de suporte de
carga suficiente, e é destinada a resistir às deformações e distribuir ao
subleito esforços vindos da camada de sub-base. Possui espessura
variável definida de acordo com o dimensionamento de projeto.
Art. 36 A sub-base é uma camada granular, executada sobre o subleito
ou sobre o reforço do subleito, destinada a resistir às deformações e
distribuir os esforços verticais vindos da camada de base para as
camadas subjacentes até o subleito. Possui espessura variável que é
definida de acordo com o dimensionamento de projeto.
Art. 37 A base é uma camada granular, executada sobre a sub-base,
destinada a resistir às deformações e distribuir os esforços verticais
através das tensões (pressão) dos veículos e sobre a qual se constrói
um revestimento. Possui espessura variável que é definida de acordo
com o dimensionamento de projeto.
Art. 38 O revestimento é a camada, tanto quanto possível,
impermeável e coesa, destinada a receber e resistir diretamente aos
esforços gerados pelo tráfego e às intempéries a que é sujeito.
Art. 39 Juntamente ao projeto de pavimentação, será necessária a
apresentação dos projetos complementares de sinalização e drenagem.
Art. 40 Projeto de pavimentação viária deve considerar características
de intensidade de tráfego, propriedades geotécnicas da região e a
interface com o sistema de drenagem superficial.
Parágrafo Único – Os tipos de pavimentação aceitos para vias
públicas são:
I – pavimentação flexível;
II – pavimentação semirrígida;
III – pavimentação rígida; e
IV – pisos intertravados.
Art. 41 Nos projetos de recapeamento, deve-se respeitar o desnível
mínimo de 8 cm (oito centímetros) entre o pavimento acabado e a
calçada, evitando assim o enterramento das guias de drenagem.
Art. 42 Os projetos de pavimento em blocos de concretos ou
paralelepípedos intertravados devem ser realizados prevendo a
execução destes sobre solo permeável, com espessura compatível ao
tráfego, sub-base compactada e a base executada, contendo colchão de
areia.
Art. 43 A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada,
interligando o coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de
drenagem, ou aos drenos laterais da via, a fim de permitir o
escoamento d'água.
Art. 44 As peças pré-moldadas de concreto devem ser fabricadas por
processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente
homogêneo, compacto e de textura lisa, devendo atender as exigências
da NBR 9781/2013
Art. 45 As peças pré-moldadas de concreto devem possuir formato
geométrico regular, não apresentando dimensões superiores a 45 cm
(quarenta e cinco centímetros) nas duas direções ortogonais.
Art. 46 As peças pré-moldadas de concreto devem possuir a
resistência característica à compressão, determinada conforme NBR
9780, sendo maior ou igual a 35 MPa (trinta e cinco mega pascal) para
solicitação de veículos comerciais, ou de linha, e maior ou igual 50
MPa (cinquenta mega pascal) quando houver tráfego de veículos
especiais ou solicitações capazes de produzir acentuados efeitos de
abrasão, ou a resistência característica definida na estrutura do projeto
de pavimento.
 
CAPÍTULO IV
DOS REDUTORES DE VELOCIDADE, ROTATÓRIAS E
CURVAS DE DEFLEXÃO
 
Art. 47 O desenho geométrico das vias de circulação deverá obedecer
às normas técnicas especificadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Parágrafo Único – O gabarito aprovado de uma nova via local,
independentemente de sua extensão, que venha a constituir-se
prolongamento de outra via existente ou projetada pelo município de
Sarandi, deverá ter largura igual ou superior a esta última.
Art. 48 As vias deverão acompanhar as curvas de nível do terreno e
evitar a transposição de linhas de drenagem naturais ou córregos,
sendo aceitáveis rampas de até 20% (vinte por cento) em trechos não
superiores a 150 m (cento e cinquenta metros).
§ 1º Os raios de curva do alinhamento na interseção entre vias do
Sistema Viário Básico e vias locais serão definidos pelo órgão

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municipal competente, via decreto.
§ 2º O raio mínimo de curva de concordância de alinhamento de via
deve medir 6 m (seis metros), exceto em casos onde o Ângulo de
Concordância (AC), formado entre os prolongamentos dos
alinhamentos da via que forma a interseção seja maior que 90º
(noventa graus).
Art. 49 Deve ser evitada a remoção de vegetação e implantação de
obras de terraplanagem junto a córregos e linhas de drenagem natural.
Parágrafo Único – Entende-se por linhas de drenagem natural as
feições topográficas em que ocorre uma concentração de fluxo das
águas pluviais, independentemente de o fluxo possuir caráter
permanente ou não.
Art. 50 A implantação de vias deverá estar vinculada a um projeto
paisagístico de suas calçadas, de modo a proporcionar qualidade
paisagística e, em alguns casos (como em rodovias dentro de
perímetro urbano), para promover a desaceleração dos veículos.
Art. 51 A sinalização viária horizontal ou vertical, de competência do
Poder Executivo Municipal, deverá atender, no que couber, a
normatização federal e estadual que lhe é própria.
Art. 52 A Zona 30 é uma área de interesse estratégico no transporte
não motorizado, localizada em áreas de frequente trânsito de
pedestres, devendo apresentar dispositivos suficientes para manter a
segurança dos usuários e as velocidades automotivas até 30 km/h.
Parágrafo Único – Na Zona 30 e em todas as vias locais e coletoras,
existentes e projetadas, fica permitida a implantação de medidas e
dispositivos moderadores de tráfego, para reduzir a velocidade dos
veículos, obedecida a legislação federal.
Art. 53 Medidas de moderação de tráfego envolvem dispositivos para
reduzir as velocidades desenvolvidas pelos veículos e aumentar a
segurança viária, como faixas elevadas, ilhas pedestres, chicanas,
rotatórias, extensão de esquinas e demais medidas delimitadoras de
zonas de velocidade reduzida, como disposto no ANEXO VIII de
traffic calming.
 
CAPÍTULO V
DOS CICLOVIÁRIOS
 
Art. 54 Considera-se a implantação de ciclovias, ciclofaixas e
ciclorrotas na sede urbana do município de Sarandi como uma
alternativa importante de meio de transporte e de lazer para a
população.
Art. 55 Vias cicláveis são vias de uso especial, destinadas aos ciclistas
possuindo desenho de uso exclusivo, podendo ser utilizada a área
destinada aos estacionamentos de vias existentes, organizando roteiros
para conexão de toda a área urbana.
Art. 56 O desenvolvimento de vias cicláveis deve ser articulado com
o sistema de transporte público, centralmente com paradas e/ou pontos
de transbordo, conectando pontos das estruturas de bairros, escolas,
postos de saúde, centralidades, áreas verdes, espaços recreativos ou
culturais.
Parágrafo Único – As escolas terão prioridade.
Art. 57 A ciclovia deve ser separada do trânsito de veículo com
elemento físico.
Art. 58 A ciclofaixa deve ser provida de pintura específica, como
demonstrado no ANEXO VI, com tratamento em cruzamento de vias.
Parágrafo Único – As ciclofaixas devem ser providas de tachas,
tachões ou buffer, garantindo distanciamento dos veículos e maior
segurança aos usuários.
Art. 59 A ciclorrota deve implicar em menor velocidade automotiva
para compartilhamento do espaço viário.
Art. 60 É obrigatória a instalação de estacionamentos de bicicletas, de
acordo com ANEXO IX padrão paraciclos, nos seguintes
estabelecimentos:
I – mercados e supermercados;
II – escolas, colégios e instituições de ensino com mais de 50
(cinquenta) alunos;
III – áreas de lazer, parques e clubes;
IV – estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços com mais
de 30 (trinta) empregados;
V – ginásios, estádios e centros esportivos;
VI – agências bancárias;
VII – hospitais, postos de saúde e clínicas com mais de 30 (trinta)
empregados;
VIII – órgãos da administração pública;
IX – terminal rodoviário.
Art. 61 Fica proibida a substituição da calçada pedestre por ciclovia,
ainda que sinalizada.
Art. 62 Quando comprovada a necessidade de ciclovia sobre a
calçada, a calçada padrão deve ser estendida para abrigar a
infraestrutura cicloviária.

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CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO
 
Art. 63 Estas áreas deverão ser definidas, demarcadas e ter a
sinalização vertical e horizontal implantadas, determinando-se as áreas
de estacionamento permitidas e estabelecendo-se critérios de porte de
veículos permitidos e horários, pelo órgão municipal competente.
Art. 64 O município de Sarandi deverá adotar projetos de
pavimentação com a implantação de avanço de calçadas nas esquinas,
em frente a escolas, hospitais, locais de instalação de paraciclos, entre
outros, que facilitam a visualização dos locais de estacionamento.
Art. 65 É permissível o uso dos recuos das edificações como área de
estacionamento nas seguintes condições:
I – instalar guia rebaixada;
II – deixar liberado o espaço reservado para o passeio sem dificultar a
mobilidade dos pedestres;
III – não utilizar integralmente as fachadas das edificações comerciais
para vagas de veículos de forma a dificultar a entrada de pedestres,
pessoas idosas ou portadores de deficiências físicas;
IV – sinalizar este espaço com placas, com a utilização de elementos
de paisagismo ou diferenciação de nível;
V – dar preferência as áreas de estacionamento nos fundos da
edificação comercial, principalmente quando se tratar de comércio de
grande porte.
Art. 66 A liberação quanto ao uso ou não de recuos para
estacionamento deverá ser aprovada após análise técnica pela
Secretaria Municipal de Urbanismo legalmente instituído.
Art. 67 Nenhum acesso para veículos poderá estar localizado ao longo
do desenvolvimento da curva de concordância entre duas vias ou em
interseção viária especial, em nível ou desnível.
Art. 68 Será permitido o rebaixamento de guia para acesso de
veículos de até 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) linear por
lote, conforme frente mínima estabelecida pela zona.
§ 1º Em vias arteriais e estruturais, o rebaixamento pode ser de até 5
m (cinco metros) linear por data, conforme frente mínima estabelecida
pela zona.
§ 2º Para as edificações multifamiliares, para cada testada que o
imóvel obtiver, será permitido dois rebaixamentos de guia para acesso
de veículos, com até 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros)
cada, considerando uma distância mínima de 5 m (cinco metros) entre
as referidas guias de acesso.
Art. 69 Fica permitida a supressão de vagas de estacionamento na via,
desde que autorizada pelo Poder Municipal, para a extensão de
calçadas, instalação de parklets, paraciclos, ciclofaixas, e/ou jardins de
chuva.
 
CAPÍTULO VII
DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO (PGT)
 
Art. 70 Consideram-se Polos Geradores de Tráfego (PGT) as
edificações que, mediante a concentração da oferta de bens e/ou
serviços, que atraem ou produzem elevado número de viagens, com
substanciais interferências no tráfego do entorno e necessidade de
espaços para estacionamento, embarque e desembarque de
passageiros, e/ou carga e descarga.
Art. 71 São considerados Polos Geradores de Tráfego (PGT) os
empreendimentos que:
I – apresentem mais de 50 (cinquenta) vagas de estacionamento;
II – contenham mais de 50 (cinquenta) funcionários;
III – tenham capacidade para mais de 500 (quinhentas) pessoas;
IV – situem-se em terrenos com mais de 5.000 m² (cinco mil metros
quadrados);
V – tenham área construído superior a 1.000 m² (um mil metros
quadrados);
VI – sirvam como central de distribuição de cargas;
VII – sirvam como terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários.
Art. 72 Para a instalação de empreendimentos considerados polos
geradores de tráfego, é necessário estudo específico para que sejam
encontradas medidas mitigadoras para os impactos causados, objeto
do Estudo de Impacto de Vizinhança.
Parágrafo Único – O EIV será encaminhado aos órgãos municipais
competentes pelo trânsito e pelo meio ambiente para análise,
apontamento de melhorias relacionadas as suas pastas, competindo a
estas apresentar um relatório assinado pelo gestor da pasta, com os
apontamentos e/ou concordância do EIV.
 
CAPÍTULO VIII
DAS SANÇÕES E PENALIDADES
 

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Art. 73 O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará ao infrator
multa que poderá variar de 500 UFM (quinhentas Unidades Fiscais do
Município) a 5.000 UFM (cinco mil Unidades Fiscais do Município)
vigentes à época da infração.
§ 1º A multa será aplicada conforme a gravidade da infração a contar
da notificação da irregularidade emitida pelo órgão municipal
competente.
§ 2º O infrator deverá custear com recursos próprios as obras de
reparo por atos praticados que venham a ferir o disposto nesta Lei.
§ 3º As sanções previstas no caput não excluem demais penalidades
previstas em Leis Federais e Lei Estadual, por atos lesivos que
venham contribuir para a ocorrência de danos ambientais.
 
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
 
Art. 74 Deverá ser providenciada a instalação de guias rebaixadas,
rampas, sinalização horizontal e vertical indicativa, como faixas de
pedestres, placas com nomes de ruas, locais, bairros, órgãos públicos,
entre outros.
Art. 75 A implantação de todas as vias em novos parcelamentos, tais
como loteamentos e condomínios urbanísticos, são de inteira
responsabilidade do empreendedor, sem custos para o município de
Sarandi, salvo casos específicos previstos por Lei.
Parágrafo Único – O loteador deverá solicitar antecipadamente as
diretrizes de arruamento no qual constará a orientação para o traçado
das vias, onde for necessário.
Art. 76 Fica expressamente revogada a Lei Complementar Nº 224, de
01 de outubro de 2009.
Art. 77 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua
publicação.
 
PAÇO MUNICIPAL, 06 de junho de 2022.
 
JOSÉ WLADEMIR GARBUGGIO
Prefeito Municipal em Exercício
 
ANEXO I
TABELA DAS DIMENSÕES MÍNIMAS DAS VIAS URBANAS
 
Classificação Dimensão total da Largura mínima Distância entre Ciclovia (m)
faixa de domínio do passeio (m) passeios (m)
(m)

Arterial 29,00 3,00 23,00 2,10

Coletora 21,00 3,00 15,00 1,50

Local 16,00 3,00 10,00 Possível

 
ANEXO II
TABELA DAS DIMENSÕES MÍNIMAS DAS VIAS RURAIS
 
Classificação Dimensão total da faixa Largura mínima do Largura mínima da
de domínio (m) acostamento (m) pista (m)

Estradas Rurais 30 2,5 7

 
ANEXO III
MAPA DE MACROESTRUTURAÇÃO VIÁRIA MUNICIPAL
 
Disponível em:
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20III.pdf
 
ANEXO IV
MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA URBANA DA SEDE
 
Disponível em:
 

http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20IV.pdf
 
ANEXO V
SEÇÕES TRANSVERSAIS DAS VIAS
 
Disponível em:
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20V.pdf
 

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ANEXO VI
DETALHAMENTO DAS CICLOFAIXAS
 
Disponível em:
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20VI.pdf
 
ANEXO VII
DETALHAMENTO DAS CALÇADAS
 
Disponível em :
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20VII.pdf

 
ANEXO VIII
TRAFFIC CALMING
 
Disponível em:
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
2022%20-%20Anexo%20VIII.pdf
 
ANEXO IX
PADRÃO DE PARACICLOS
 
Disponível em:
 
http://www.sarandi.pr.gov.br/web/images/Leis%2Cportarias/anexos/LEI%20COMPLEMENTAR%20N%C2%B0%2
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Publicado por:

Regiane Aparecida Pego Juchem

Código Identificador:5AEF574F

Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Paraná


no dia 07/06/2022. Edição 2534

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ANEXO III
MAPA DE MACROESTRUTURAÇÃO VIÁRIA MUNICIPAL

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


ANEXO IV
MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA URBANA DA SEDE

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


ANEXO V
SEÇÕES TRANSVERSAIS DAS VIAS

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022
ANEXO VI
DETALHAMENTO DAS CICLOFAIXAS

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


ANEXO VII
DETALHAMENTO DAS CALÇADAS

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


ANEXO VIII
TRAFFIC CALMING

CALÇADA ESTENDIDA:

A Calçada Estendida apresenta as seguintes dimensões:


- A altura deve ser igual à altura da calçada;
- A largura deve seguir a faixa de estacionamento
proposta na Lei do Sistema Viário;
Quanto ao início da extensão:
- entre 30 e 50 km/h = 6 m
- entre 50 e 70 km/h = 15 m

TRAVESSIA ELEVADA:

A Travessia Elevada apresenta as seguintes dimensões:


- A altura deve ser igual à altura da calçada, desde que
não ultrapasse 15 cm;
- A largura da plataforma vai de 5,0 a 7,0 metros;
- 1,5 metros de rampa de acesso com inclinação de
5% a 10%;
- E o comprimento deve ser igual à largura da pista.

CHICANAS:

- As chicanas devem seguir a largura igual à faixa


de estacionamento, de acordo com o estabelecido
na Lei do Sistema Viário;
- Com mínimo entre eles de 1 metro;
- E estar sempre uma oposta à outra.

ILHAS DE PEDESTRE:

Locado no meio da caixa viária, a Ilha de Pedestre


apresenta:
- Mínimo 2,5 metros de comprimento e 2 metros
de largura;
- Desenho traçado em branco com sinalização de
até 30 metros antes de chegar à Ilha

MINI-ROTATÓRIA:

A partir do ponto central do cruzamento, tem-se que:


- O raio central da rotatória deve ter no mínimo 5
m;
- O raio de canalização da via deve seguir, no
mínimo, o mesmo padrão do raio central, sendo
que este se inicia no centro da via e termina à 3 m
da guia.

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


CALÇADA ESTENDIDA:
- Geralmente encontrada em interseções, a
extensão de calçadas é usada para reduzir a
distância e melhorar a visibilidade do pedestre,
reduzindo a velocidade dos veículos que fazem a
conversão;
- Com a extensão de calçada, aumenta-se o ângulo
de visibilidade do motorista e diminuem as
colisões no cruzamento;
- A extensão cria espaço para instalação de
mobiliário urbano e área para tratamento
paisagístico ou gestão hídrica.
- Ajuda na prevenção de estacionamento ilegal nas
esquinas.

ROTATÓRIA:
- Rotatórias são ilhas centrais circulares que,
substituindo a sinalização vertical, alteram a
direção e velocidade dos veículos que adentram a
ele;
- Melhoram a eficiência do fluxo nas interseções,
uma vez que os veículos são obrigados a
desacelerar, mantendo espaço suficiente para
faixas de pedestres lineares;
- Devem apresentar sinalização indicando o
sentido dos fluxos circulares;
- Deve-se certificar da deflexão apropriada para
gerar o efeito de rotatória.

TRAVESSIA ELEVADA:
- A travessia elevada ajuda na melhoria das
condições de acessibilidade e segurança na
travessia e circulação de pedestres;
- Ela não deve ser utilizada de forma isolada, mas
em conjunto com outras medidas para garantir
que os veículos se aproximem em uma
velocidade segura.

CHICANAS:
- As chicanas são desvios artificiais implantados
para desacelerar o tráfego, reduzindo a largura da
caixa viária em um dos lados, levando o condutor
a desviar da linha reta;
- São usadas para alternar os estacionamentos,
oscilando o fluxo do tráfego, além de ser possível
a passagem de veículos de grande porte.

ILHAS DE PEDESTRE:

- São segmentos de canteiro central em meio de


quadras ou interseções, usados para travessia e
refúgio de pedestres;
- No nível da via, eles aumentam a segurança da
travessia, reduzindo sua distância, além de
estreitar o leito viário e ajudar na redução da
velocidade veicular.

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022


ANEXO IX
PADRÃO DE PARACICLOS

LEI COMPLEMENTAR N° 411/2022

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