Você está na página 1de 103

 

Insira o texto aqui
         MANUTENÇÃO DE CELULARES 
                   PARA INICIANTES 
 
Prefácil

A popularidade de eletrônicos como celulares, e smartphones ajuda a


aumentar cada vez mais a procura por técnicos profissionais atualizados
e aptos em resolver os problemas desses aparelhos.
A AJ Cell oferece um curso de alta capacitação profissional para a
manutenção dos aparelhos mencionados de todos os modelos e marcas.
As aulas são recheadas de situações que os futuros técnicos irão
enfrentar e possuem um grande número de exercícios práticos para fixar
as informações passadas pelo professor.

 

O SMARTPHONE
Smartphone é um celular com tecnologias avançadas, o que inclui programas executados e
um sistema operacional, equivalente aos computadores.
Os smartphones possibilitam que qualquer pessoa possa desenvolver programas para eles,
os chamados aplicativos, e existem dos mais variados tipos e para os mais variados objetivos.
Um smartphone possui características de computadores, como hardware e software, pois são
capazes de conectar redes de dados para acesso à internet, sincronizar dados como um
computador, além da agenda de contatos.

 

O mercado de assistência técnica
Cresce o mercado lucrativo de manutenção de celulares

Ganhos podem chegar até 10 mil reais por mês.


Dados divulgados pela ANATEL indicam que o Brasil terminou o mês com 236 milhões de celulares,
o equivalente a, em média, 2 celulares por habitante. No entanto, 10% desses aparelhos quebram
todos os meses, hoje há mais aparelhos celulares do que habitantes no país, a necessidade é
agora de técnicos capacitados em atender a requisição dos consertos.

Mão de obra valiosa


Devido à grande demanda de aparelhos, técnicos em celulares têm a oportunidade de ganharem
até R$ 10.000 por mês.

 

O mercado de assistência técnica

Existem reparos em que o técnico pode cobrar de 80 a 300 reais o conserto. Sem a necessidade
de compra de componentes

Apenas fazendo o reparo nos circuitos da placa.


Para entrar na área, todavia, é necessária a qualificação, tendo em vista que o técnico lida com
aparelhos de R$1.000 até R$ 6.000 em seu dia a dia, o que não dá margem para que o profissional
erre e perca aparelhos de seus clientes.

A escola Ajcell em São Bernardo do Campo

Possui professores e profissionais qualificados

Parar executar e ensinar os procedimentos de reparos nesses equipamentos.

A qualificação em um curso de manutenção é de extrema importância "em sala de aula, além do


conhecimento técnico, o aluno terá orientação para a compra de peças, equipamentos.

 

O laboratório

Como o objeto a ser trabalhado é pequeno, não é preciso um grande espaço para montar uma

assistência neste gênero, até em 15 metros quadrados está de bom tamanho. A maioria das lojas de

assistência técnica não passam dos 20 metros quadrados de área. O segredo é deixar um amplo espaço

para atuar com uma mesa confortável e para atender os clientes com cadeiras de forma que ele possa

esperar o serviço ficar pronto.

Para trabalho, será preciso uma mesa com cadeiras confortáveis e boa iluminação. A maioria das

assistências de celulares trabalha com uma divisória para que o cliente não tenha contato com o fundo

da loja onde são feitos os reparos.

 

Maquinas e ferramentas

Os equipamentos necessários para uma assistência técnica de manutenção em CELULARES são

os mesmos ou muito parecidos usados em uma assistência para outros smartphones.

ntroduçãonsiderado enorme na época, o primeiro iPhone Surgiu em 2007

contava com uma tela de 3,5 polegadas


O smartphone estava disponível em versões com 4 GB, 8 GB ou 16 GB de armazenamento
interno. O primeiro iPhone já foi lançado com preço salgado, US$ 599 (na cotação atual, cerca de
R$ 1.975 sem impostos)

Anotações....

Façam uma bancada de trabalho firme, bem iluminada e aterrada. A bancada deve conter
tomadas para a ligação dos equipamentos e manta anti estática.
Não existe um tamanho padrão mas é bom ter espaço de sobra para que o técnico possa
trabalhar com certo conforto.
É importante conter também gavetas e compartimentos para guardar ferramentas.
Para quem está iniciando e não dispões de investimentos para a bancada pode se usar
perfeitamente uma mesa.
Mas não desprezem o aterramento ele é necessário para a manutenção das placas de
eletrônicos

 

ESTAÇÃO DE SOLDA
Para o profissional que pretende trabalhar na área da eletrônica possuir uma Estação de solda na
Bancada de trabalho é primordial. No mercado existem diversos modelos disponíveis, cada qual
com suas particularidades. Alguns modelos profissionais apresentam diversos equipamentos
extras que facilitam o trabalho e tornam mais seguro o processo de soldagem e desoldagem.

ESTAÇÃO DE RETRABALHO SMD


Outra coisa a ser observada para o trabalho profissional é a presença do soprador de ar quente, com ele é
possível esquentar as superfícies à temperaturas altíssimas, de modo a dessoldar os componentes a serem
substituídos das placas.

 

MULTÍMETRO
Vamos começar com uma pergunta: Como fazer a verificação e o diagnóstico das conexões e
circuitos eletrônicos em sua Bancada?

Simples, basta estarmos de posse de um Multímetro Digital. Mas o que é um Multímetro? O


Multímetro há muitos anos é um importante aliado dos profissionais, técnicos e amadores da
eletrônica. Com este é possível medir diferentes escalas como tensões, corrente, capacitância,
resistência, continuidade, diodo e ainda realizar testes de ganho em transistores. Por meio de um
seletor é possível regular qual a escala será medida.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

                                                                                                     

 

 

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Para que uma Bancada de trabalho fique mais completa é indispensável a presença de Fonte de
Alimentação para realização dos testes com os equipamentos e circuitos eletrônicos. A fonte
poderá ser aplicada com diferentes funções como a carga de pilhas ou baterias, a alimentação
direta do aparelho a ser consertado, testes de motores, entre outras aplicações.

No momento de escolher a Fonte de Alimentação é ideal pensar nos requisitos de tensões e


correntes que os equipamentos a serem consertados trabalham, em geral, variam de 0V a 30V
com corrente até 5A. A depender do que você vai consertar a Fonte de Alimentação pode ter
requisitos mais baixos, como tensão de 0V a 15V e corrente de até 2A.

  

CUBA ULTRASSÔNICA
Antes de mais nada, vamos responder a algumas perguntas: O que é uma Cuba Ultrassônica?
A Cuba Ultrassônica ou Cuba de Ultrassom é um equipamento eletrônico que geralmente é
instalado em Bancadas de trabalho, destinado a realizar a limpeza e desoxidação de peças para
celulares, placas de circuitos impressos, entre outros, de forma a remover estes resíduos que
dificultam o novo conserto dos componentes. No mercado existem vários modelos de cubas, o
que muda é a capacidade em volume para aplicação em diferentes materiais.

 
 

 

 

CUBA ULTRASSÔNICA
Antes de mais nada, vamos responder a algumas perguntas: O que é uma Cuba Ultrassônica?
A Cuba Ultrassônica ou Cuba de Ultrassom é um equipamento eletrônico que geralmente é
instalado em Bancadas de trabalho, destinado a realizar a limpeza e desoxidação de peças para
celulares, placas de circuitos impressos, entre outros, de forma a remover estes resíduos que
dificultam o novo conserto dos componentes. No mercado existem vários modelos de cubas, o
que muda é a capacidade em volume para aplicação em diferentes materiais.

 
 

 
10 
 

LUPA DE BANCADA
Complementando a bancada é muito interessante possuir uma Lupa. Mas, novamente nos
pergutamos: Para queserve uma Lupa de Bancada?
A função principal da Lupa de Bancada é ampliar objetos pequenos que precisam ser consertados,
os modelos profissionais possuem lâmpadas acopladas para proporcionarem melhor visualização
dos pequenos componentes.

Existem diversos modelos no mercado, alguns portáteis e outros fixos, estes últimos permitem
maior mobilidade já que são fixados diretamente na bancada e possuem articulações mais
eficientes que possibilitam encontrar a posição ideal de trabalho. O que muda de um modelo para
o outro é a capacidade de ampliação da imagem.

 
11 
JOGO DE CHAVES

Sem qualquer dúvida estes kits de chaves serão um dos principais aliados durante a manutenção dos
equipamentos eletrônicos na sua Bancada de trabalho, não importam quais sejam, pois darão o ponta pé
inicial no seu trabalho. Não há como indicar qual o jogo de chaves é o melhor para você, isso vai depender
muito da sua área de atuação.

 
 

 
12 
 

PINÇA
As Pinças são ferramentas de extrema importância para qualquer profissional da área da
eletrônica, com elas é possível remover componentes de locais de difícil acesso, onde os dedos
humanos não alcançam.

 
 

 
13 
 

ALICATES
Os Alicates são ferramentas há muito tempo conhecidas e de grande utilidade na Bancada de
trabalho. Existem vários tipos de alicates, cada qual criado com uma finalidade diferente:

 
 

 
14 
 

EQUIPAMENTOS ESD
Trabalhar na área da eletrônica exige uma série de cuidados na Bancada para não danificar os
equipamentos dos clientes, não somente com a energia elétrica ou danos físicos, é necessário
ainda ter um cuidado especial com a energia eletrostática.

A Pulseira ESD por sua vez fará com que seu corpo descarregue a energia armazenada,

A Luva ESD atua no isolamento da palma da mão fim, temos a Manta antiestática que evita a
troca de energia eletrostática entre a Bancada e os equipamentos sensíveis, evitando possíveis
danos.

 
15 
, ESD – Controle de Eletricidade Estática
Na maior parte do tempo, não a vemos nem a sentimos, porém a eletricidade estática é um
problema sério na eletrônica. Quando removemos uma placa eletrônica de dentro de um
equipamento e a manipulamos sem os devidos cuidados com ESD, pode ocorrer danos severos
ao circuito e, o que é pior, sem nem mesmo ser possível notarmos. Os danos que a ESD causa
em um circuito eletrônico podem não se manifestar imediatamente, mas causar uma diminuição
em sua vida útil ou defeitos intermitentes, por exemplo.

A melhor maneira de se lidar com a ESD é a prevenção. Existe uma infinidade de equipamentos,
materiais e procedimentos que podem ser adotados. Porém, alguns cuidados básicos já são
suficientes para enfrentarmos o problema.

 Aterramento: o aterramento da instalação elétrica da bancada não só ajuda a proteger os


equipamentos como também evita a geração de ESD, principalmente pelas estações de solda.
Se a estrutura da bancada for metálica, esta deve estar conectada ao aterramento
 

 
16 
 

Insumos
OS INSUMOS FAZEM PARTE DOS PROCEDIMENTOS DE SOLDA E REPAROS EM PLACAS
VAMOS VER ALGUNS DELES.

Solda: estanho próprio para soldagem eletrônica

A solda de eletrônica também chamado de estanho,(dai o termo “estanhar”), e composta de dois


componentes básicos, o estanho e chumbo. Mas atualmente o chumbo está sendo banido por
seus efeitos nocivos.

Malha dessoldadora: para remoção e limpeza


A malha será utilizada nos processos de
reflow e reballing sempre em conjunto
Com o fluxo e o estanho.

 
 

 
17 
 

FLUXO DE SOLDA LIQUIDO

 Fluxo de solda: permite um processo de soldagem mais preciso

 O fluxo e pasta para Solda servem para facilitar a aderência da solda a uma superfície, ou seja,
ela limpa e melhora as superfícies que serão soldadas. Muitos metais não combinam, mas se
você usar a pasta ou fluxo de solda o estanho e chumbo vão aderir ao metal com maior
facilidade. Álcool isopropílico: para limpeza da placa

 
18 
 

                                                                           PARTES DE UM SMARTPHONE 

                 Para estudar os defeitos de um smartphone vamos dividir em três partes 

Periféricos . componentes analógicos .circuitos integrados



• PERIFÉRICOS
• Periféricos são partes conectadas a placa do smartphone ,através de
conectores, flexcable ou processo de solda.
• Ex câmeras display conectores de carga microfones botões etc...

 
 

 
19 
 

                                               PARTES DE UM SMARTPHONE 
                                               
                                                 COMPONENTES ANALÓGICOS 
 
Componentes analógicos são os componentes discretos que participam das malhas que 
atendem os circuitos integrados. 
Exemplo: resistores, capacitores, indutores etc.. 
 
 

 
20 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Circuito integrado

A ideia de um Circuito integrado é realizar ações mais complexas que não podem ser executadas
por um único componente. Um circuito integrado pode realizar diferentes funções, como
temporizador, oscilador, amplificador, controlador e outras.

 
21 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Vamos começar a identificar os periféricos

Display ou LCD

A função do display é exibir imagens geradas pela placa.

O display deve ser testado conectado a placa.

Para se trocar um display devemos respeitar os padrões e modelos do fabricante.

O display também é conhecido como LCD.

Nas telas de LCD existem cristais líquidos que são transparentes, mas têm sua estrutura
molecular alterada quando recebem uma corrente elétrica .

O display evoluiu com o passar dos anos.

Os novos display utilizam diferentes tecnologias como o LED

OLED AMOLED SUPER AMOLED e RETINA. 

 
22 
PARTES DE UM SMARTPHONE

TOUCH

O touch tem a função de teclado e funciona sendo sensível ao toque do usuário.

O touch deve ser testado conectado a placa

Para se trocar devemos respeitar o modelo do fabricante

Os touchs podem ser resistivos ou capacitivos.

Phone 4 (2010)

Desde o lançamento do primeiro modelo em 2007, foi com o iPhone 4 que a Apple fez uma
grande mudança de design. Além das características físicas, o aparelho recebeu, pela primeira
vez, uma câmera frontal e melhoria na resolução de tela. Com display de 3,5 polegadas, o iPhone

 
23 
PARTES DE UM SMARTPHONE

FLEX CABLE

O flex cable é a peça responsável por realizar a comunicação entre as estruturas dos celulares.

Os cabos flex podem apresentar em sua extensão alguns periféricos

Como: botões, vibracall,conector de carga microfones etc...

Sua troca deve respeitar marca e modelo.

 
24 
PARTES DE UM SMARTPHONE

ALTO FALANTES

O alto falante é a peça responsável por transformar em audível os sons recebidos pelos
smartphones.
Também Tem a função de reproduzir som de multimídia.
Geralmente temos mais de um alto falante nos smartphones.
Para se realizar a troca deve ser observados qual tipo de conexão ou encaixe.

 
25 
PARTES DE UM SMARTPHONE

O microfone é o componente responsável por captar e transmitir Os sons


produzidos por nós.

Sua localização está sempre posicionada na extremidade inferior.

Os novos smartphones possuem mais de um microfone.

Os microfones atuais são os condensados digitais smd

Os microfones são sensíveis a temperatura e entrada de líquidos.

 
26 
PARTES DE UM SMARTPHONE

CÂMERA

A câmera é a peça responsável por realizar a captura de imagens para o smartphone.

Para se testar a câmera é necessário conectar a placa.

Sua troca deve respeitar marca e modelo.

 
27 
PARTES DE UM SMARTPHONE

VIBRACALL

O vibracall é a peça responsável por fazer o aparelho vibrar durante o


recebimento de chamadas ou em algumas aplicações.

Para testar um vibracall utilizaremos uma fonte de alimentação.

A troca desse componente deve respeitar seu formato de encaixe na carcaça.

 
28 
PARTES DE UM SMARTPHONE

CONECTOR DA BATERIA

Esse componente é responsável pela transmissão de energia


Realizando a comunicação entre a bateria e a placa.
Pode ser testado com multímetro.

A troca deve se respeitar formato e tipo de conexão

 
29 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Conector de carga ou usb

Este componente é responsável por realizar a conexão entre o cabo do


carregador de bateria e a placa.

Alem de realizar a conexão de dados.

Sua forma de teste é através do multímetro.

 
30 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Conector de chip

O conector do chip ou sim card é a conexão usada para acomodar

O chip a placa.

Sua forma de teste é através do multímetro

As vezes o defeito se mostra de forma visual

A troca deve respeitar formato e forma de conexão a placa

 
31 
PARTES DE UM SMARTPHONE

CARCAÇA

Carcaça é a estrutura que envolve a placa e todos os periféricos do


smartphone.

Na carcaça é posicionada a antena do smartphone e alguns sensores.

Em algumas carcaças temos também partes que descarregam a eletricidade


estática.

 
32 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Antena

É pela antena que entra o sinal que vem do espaço.

A antena deve estar bem conectada a placa e carcaça,

Em alguns smartphones temos mais de uma antena.

 
33 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Botões

Botões são chaves abertas

necessárias para ligar ou desligar um equipamento .

Os botões de celulares são do tipo push button.

Trabalham com mecanismo vai e volta.

A forma de teste é com multímetro.

 
34 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Bateria

Responsável por alimentar com energia o celular.

Sua tensão de trabalho pode variar entre 3,5 a 4,2 volts

Podendo apresentar de 3 a 5 pontos de contato.

Baterias tem vida últil e devem ser trocadas periodicamente

Atualmente as baterias ultilizam ions de lítio em sua composição

Esse tipo de bateria não cria o efeito memória de antigamente.

As baterias precisam de uma tensão mínima para dar start no

processo de carga.

As baterias são blindadas não tentem desmontar.

Para testar uma bateria ultilizaremos um multímetro.

 
35 
PARTES DE UM SMARTPHONE

Carregador

o trabalho de um carregador é coletar a corrente elétrica de uma tomada (ou


saída USB, por exemplo), e convertê-la em uma corrente menor para alimentar
a bateria do dispositivo .

Entretanto, nem todos os carregadores possuem as mesmas regulagens de


saída de voltagem, assim como nem todos os smartphones são otimizados
para todo e qualquer tipo de carregador

 
36 
Eletrônica de Bancada

Para se realizar reparos em placas de circuito elétrico é necessário


fundamentos que possibilitem compreender o funcionamento de circuitos
eletrônicos, bem como realizar manutenção de smartphones e aparelhos
eletrônicos em geral.

Vamos conhecer as grandezas da eletricidade e saber como elas se


relacionam.

Este conhecimento se fará necessário para realizar testes futuros em


qualquer placa de equipamento eletrônico.

 
37 
Eletrônica de Bancada

Eletricidade
A Eletricidade é o movimento, usualmente de elétrons, produzido a partir de dois pontos de um
condutor. É, em termos gerais, a área da Física que estuda os fenômenos causados pelo trabalho
das cargas elétricas.

Grandezas da eletricidade
As grandezas fundamentais em eletricidade são a tensão elétrica, a corrente elétrica e
a resistência elétrica Essas grandezas sempre estão presentes em qualquer circuito
elétrico e não podem ser dissociadas.
Este conhecimento se fará necessários nas futuras análises em placas de iphones.

 
38 
Eletrônica de Bancada

Tensão
A tensão elétrica é a diferença do potencial elétrico gerada entre dois pontos quaisquer.
Essa diferença é responsável por colocar em movimento ordenado as cargas elétricas livres
do meio condutor.

O conceito de tensão elétrica pode ser exemplificado fazendo analogia com um reservatório
de água. O reservatório de água encontra-se em um ponto muito mais alto do que o ponto
onde está o homem. Quanto mais alto estiver o reservatório, maior será a força com a qual
a água irá fluir em direção ao homem.

 
39 
Eletrônica de Bancada

O potencial elétrico funciona do mesmo modo. O reservatório seria o ponto onde haveria a
maior concentração de elétrons, e o ponto onde o homem está seria onde há menor
concentração de elétrons. Quanto maior for essa diferença de elétrons entre os dois pontos,
maior será a diferença da potência.
A UNIDADE DE MEDIDA DA TENSÃO É O VOLT. REPRESENTADA PELA LETRA V

Corrente Elétrica – Ampere/Amperes – A

Continuando com a analogia do reservatório de água, podemos comparar a corrente elétrica


com o fluxo de água que flui de um ponto ao outro. A corrente elétrica é o fluxo ordenado de
elétrons em um meio que surge a partir de uma diferença de potencial elétrico.

A intensidade da corrente elétrica depende diretamente do número de elétrons que passam


por uma unidade de tempo através de uma região do condutor.

A unidade de medida da corrente é o Amper. Será representado pela letra A

 
40 
Eletrônica de Bancada

Podemos trabalhar com corrente contínua ou alternada.

Equipamentos eletrônicos trabalham com corrente contínua.


O equipamento que mede a corrente é o Amperímetro
A corrente também pode ser considerada consumo.
Nos testes com a fonte vamos sempre observar os consumos de
corrente para identificar possíveis defeitos em smartphones

 
41 
Eletrônica de Bancada

Resistência elétrica

Sabemos que a corrente elétrica é de fundamental importância para o funcionamento de


equipamentos, más dependendo do valor da resistência de um determinado material, essa corrente
pode até não fluir. Visto isso falaremos o que é resistência elétrica e suas características.
Sabemos que a palavra resistência se refere a um significado comum de impedir algo, ou tentar
resistir a alguma coisa. Do mesmo modo em que não conseguimos levantar um carro, por ele ser
muito pesado e também termos uma resistência física que limita nossa força, a resistência elétrica
se comporta da mesma maneira, gerando um obstáculo que faz com que a corrente elétrica tenha
uma dificuldade em fluir por determinado material, quando o mesmo é submetido a uma tensão
elétrica. Agora fisicamente falando, a resistência elétrica é a oposição a passagem dos elétrons.
O equipamento que mede a resistência é o ohmímetro. Resistência não tem polaridade.
A sua unidade de medida é o OHMS.

 
42 
Eletrônica de Bancada

Agora que já conhecemos as grandezas da eletricidade vamos aprender a


fazer algumas medições práticas utilizando o multímetro.

O multímetro

Multímetro é um aparelho destinado a medir e avaliar grandezas elétricas. Existem modelos com
mostrador analógico (de ponteiro) e modelos com mostrador digital

EM NOSSOS TESTES ADOTAREMOS O MULTÍMETRO DIGITAL.


O MODELO ACIMA É O MT5100 DA MARCA AFR.
O MT5100 É UM CAT 4 DE EXCELENTE CUSTO BENEFÍCIO.

 
43 
Eletrônica de Bancada

MEDIR TENSÃO DE UMA BATERIA

1. Configure a escala de tensão. Posicione o seletor do multímetro no lado DC (corrente contínua),


em uma faixa de tensão que seja um pouco acima da tensão esperada na medição.[3]
 A maioria das baterias utiliza "CC" (ou "DC", em inglês), que significa "corrente contínua". Ao
medir a tensão de qualquer bateria ou de qualquer outro dispositivo alimentado por uma,
configure o multímetro para essa opção. Geralmente, ela é demarcada pelas inscrições "DC" ou "-
V".
 A tensão correta poderá variar dependendo do tipo de bateria a ser testado. Ao testar uma pilha
alcalina de 1.5 V, por exemplo, é necessário configurar o multímetro para 2 V DC. A maioria das
baterias automotivas, por outro lado, são de 12 V, então configure o multímetro para um valor
acima desse na posição DC.
 Lembre-se de não definir uma escala de tensão menor do que a que o valor que será lido, pois
isso pode sobrecarregar o multímetro.
2.  
 

A TENSÃO DA BATERIA DE UM CELULAR DEVE APRESENTAR DE 3,7 A 4,2 VOLTS PARA O


CELULAR LIGAR. ABAIXO DESTE VALOR DEVERÁ SER RECARREGADA.
 

 
44 
Eletrônica de Bancada

ESTÁGIOS DE FUNCIONAMENTO DE UMA BATERIA DE CELULAR

AS VEZES A BATERIA DE UM CELULAR PERDE TOTALMENTE A SUA CARGA FICANDO EM


ZERO VOLTS.

É NESTE MOMENTO QUE O CLIENTE LEVA O EQUIPAMENTO ATÉ A ASSISTÊNCIA


TÉCNICA, POIS NESSA CONDIÇÃO O CIRCUITO DE CARGA NÃO DA PARTIDA NO
PROCESSO DE CARREGAMENTO.

ISTO ACONTECE PORQUE O CI NÃO IDENTIFICA UMA TENSÃO MÍNIMA DE 1,8 VOLT

CASO A BATERIA NÃO SEJA MUITO USADA EXISTE A POSSIBILIDADE DE REATIVAÇÃO


UTILIZANDO A FONTE DE BANCADA. (O FAMOSO CHOQUE)
A IDÉIA É INJETAR UMA TENSÃO DIRETA NOS TERMINAIS DA BATERIA.
LOGO EM SEGUIDA FAÇA O TESTE COM MULTIMETRO E TENTE CARREGAR NOVAMENTE
NO CELULAR.

NÃO USE TENSÕES ACIMA DO VALOR NOMINAL DE TRABALHO DE UMA BATERIA E NÃO
ULTRAPASSE O TEMPO DE UM MINUTO. EXISTE O RISCO DE EXPLOSÃO.

CASO A BATERIA NÃO MOSTRE CONSUMO DE CORRENTE NA FONTE PARE O


PROCEDIMENTO E FAÇA O DESCARTE DESSA BATERIA.

NÃO FAÇA P PROCEDIMENTO EM BATERIAS QUE FORAM MOLHADAS OU ESTÃO


INCHADAS.

 
45 
CARGA DA BATERIA

CASO CONTINUE SEM CARREGAR O TÉCNICO DEVE INICIAR OS TESTES NO CONECTOR


USB .
IDENTIFIQUEM OS TERMINAIS COM O ESQUEMA ELÉTRICO E FAÇAM A MEDIÇÃO NO
PINO DE NUMERO UM E CINCO.

ESTE TESTE DEVE SER FEITO COM O CARREGADOR CONECTADO E O MULTÍMETRO EM


ESCALA DE VOLTÍMETRO.

DEVERÁ APRESENTAR TENSÃO PRÓXIMO DE 5 VOLTS.

SE NECESSÁRIO FAÇAM UMA INSPEÇÃO VISUAL NO CONECTOR, ELE DEVE ESTAR


LIMPO E BEM SOLDADO.

TENHA SEMPRE EM SUA BANCADA UM CARREGADOR DE BOA QUALIDADE PARA


EFETUAR OS TESTES COM PRECISÃO.

 
46 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

AGORA TEMOS UM MOTOG2 QUE NÃO CARREGA A BATERIA, JÁ PASSAMOS POR TODOS
OS TESTES ANTERIORES DESDE CARREGADOR ATÉ A BATERIA.

VAMOS USAR O DIAGRAMA PARA ENTENDER COMO REALIZAR OS TESTES NA PLACA

SEMPRE COMECEM PELO LAYOUT DA PLACA IDENTIFIQUE O CONECTOR USB E SEU


RESPECTIVO CODIGO.  CON 1001

 
47 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

NESTE PONTO O TÉCNICO REPARADOR JÁ DEVE TER UM BREVE CONHECIMENTO DA


ELETRÔNICA.
ESSE CONHECIMENTO SE FARÁ NECESSÁRIO PARA IDENTIFICAR AS SIMBOLOGIAS E
NOMENCLATURAS CONTIDAS NESTE DOCUMENTO.

CONFORME JÁ OBSERVADO NA PÁGINA ANTERIOR O TERMINAL DE NÚMERO UM É O


QUE CONDUZ CARGA A BATERIA.

OS TESTES DEVEM COMECAR POR ELE.

OBSERVEM QUE O FABRICANTE DEIXA ALGUNS PONTOS DE TESTE NA PLACA, ESSES


PONTOS FACILITAM O CONTATO COM A PONTA DO MULTÍMETRO, IDENTIFIQUEM O
PRIMEIRO TP CONSIDERANDO QUE A LINHA COMEÇA A PARTIR DO CONECTOR COM
1001

LEMBRANDO QUE TODA AFERIÇÃO DEVE SER FEITA EM RELAÇÃO AO TERRA, PONTA
PRETA NO GND DA PLACA E PONTA VERMELHA NO TEST POINT.
IDENTIFIQUE O TP1004 NO LAYOUT PARA POSTERIORMENTE IDENTIFICAR NA PLACA

 
48 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

 
49 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

O PRÓXIMO TESTE DEVE SER FEITO NO CAPACITOR C1004, OBSERVE QUE ESTE
COMPONENTE ESTÁ EM PARALELO NA MALHA E PODE SER UM SUSPEITO EM CASOS DE
CURTO. IDENTIFIQUE O LADO POSITIVO DO CAPACITOR E FAÇA O TESTE MEDINDO A
TENSÃO NESSE PONTO.

FAÇA O MESMO COM O RESISTOR R1004, A TENSÃO PASSANDO POR ESTES DOIS
COMPONENTES CHEGARÁ AO PINOS 161 E 172 CO CIRCUITO INTEGRADO U1001

 
50 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

ATÉ AQUI CONSEGUIMOS TESTAR METADE DO SISTEMA DE CARGA, O PRÓXIMO PASSO


É IDENTIFICAR O CONECTOR DA BATERIA E SEGUIR AS LINHA ATÉ O CIRCUITO
INTEGRADO.

O CONECTOR DA BATERIA É IDENTIFICADO ABAIXO COM CODIGO COM 1002, TENTEM


IDENTIFICAR AS LINHAS QUE SE COMUNICAM COM O PMIC E FAÇAM OS TESTES
NESSAS MALHAS COM O CARREGADOR CONECTADO.

 
51 
ANÁLISE DE CARGA MOTO G2

SEMPRE QUE POSSÍVEL BUSQUEM PELOS TROUBLESHOOTING DEIXADOS PELOS


FABRICANTES, O TROUBLESHOTTING É UM PASSO A PASSO DESTACANDO OS
PRINCIPAIS DEFEITOS E PONTOS QUE PODEM SER ANALIZADOS.

 
52 
DISPLAY BRANCO SEM IMAGEM

A ANÁLISE COMEÇA PELA TROCA DO PERIFÉRICO, POSTERIORMENTE DEVEMOS


ANALISAR O ASPECTO VISUAL DO CONECTOR CON 1801.
PROCUREM POR PONTOS AMASSADOS, OXIDADOS OU COMPONENTES
FALTANDO.ATENÇÃO AOS FILTROS POSICIONADOS PRÓXIMO DO CONECTOR
ESSES FILTROS TRANSPORTAM OS CARACTERES DE IMAGEM.
É MUITO COMUN O TÉCNICO INEXPERIENTE ARRANCAR UM DESSES NA
DESMONTAGEM DO SMARTPHONE.
AGORA IDENTIFIQUEM O CONECTOR NO LAYOUT E DEPOIS NO ESQUEMA ELÉTRICO

 
53 
DISPLAY BRANCO SEM IMAGEM

IDENTIFIQUEM AS LINHAS DE TENSÃO DE 5 VOLTS E FAÇAM OS TESTES SEGUINDO POR


TODOS OS COMPONENTES ATÉ CHEGAR AO CIRCUITO INTEGRADO RESPONSÁVEL POR
ESTE VALOR.

O CIRCUITO INTEGRADO RESPONSÁVEL POR ESSSAS TENSÕES É O CI U1801


ESSE CI É UM REGULAR DE TENSÃO.
FAÇAM SEMPRE OS TESTES AFERINDO AS TENSÕES DE ENTRADA E SAÍDA DO CI

 
54 
DISPLAY BRANCO SEM IMAGEM

ATENÇÃO AOS CAPACITORES QUE PARTICIPAM DA MALHA DE 5.7 VOLTS

 
55 
DISPLAY SEM LUZ DE FUNDO (BACKLIGHT)

NESTA SITUAÇÃO O DEFEITO É UM POUCO DIFERENTE, O DISPLAY TEM IMAGEM AO


FUNDO MAS NÃO TEM ILUMINAÇÃO.
É A FAMOSSA FALHA DE BACKLIGHT. ESSE DEFEITO SE DÁ NA MAIORIA DAS VEZES POR
SOBRETENSÃO DE CARGA NAS MALHAS.
O COMEÇO DA ANÁLISE DEVE SER FEITO DA MESMA FORMA QUE FIZEMOS NA
SITUAÇÃO FALHA DE IMAGEM, SEMPRE COMEÇANDO PELO PERIFÉRICO E
POSTERIORMENTE A ANÁLISE NA PLACA.
VAMOS PULAR LAYOUT E JÁ COMEÇAR IDENTIFICANDO AS LINHAS DO CONECTOR
CON1801 EM FORMA ESQUEMÁTICA.

A LINHA MAIS PROBLEMÁTICA É A DE SAÍDA DO CIRCUITO INTEGRADO.


FAÇAM OS TESTES NESTA LINHA PRIMEIRO.
ATENÇÃO AOS COMPONENTES EM SÉRIE, ELES COSTUMAM DAR BASTANTE DEFEITO

 
56 
DISPLAY SEM LUZ DE FUNDO (BACKLIGHT)

ESTE PADRÃO DE COMPONENTES SE REPETEM NA MAIORIA DOS SMARTPHONES.


SEMPRE PROCUREM POR UM DIODO EM SÉRIE UMA BOBINA GRANDE PRÓXIMO DE UM
CIRCUITO INTEGRADO.
FAÇAM OS TESTES SEMPRE ANTES E DEPOIS DE CADA COMPONENTE.
AS TENSÕES ELEVADAS SÃO SECUNDÁRIAS SÓ PODEM SER AFERIDAS APÓS O
CELULAR LIGADO.
AS TENSÕES PRIMÁRIAS PODEM SER MEDIDAS NA ENTRADA E SAÍDA DO CIRCUITO
INTEGRADO E O VALOR NOMINAL É A TENSÃO DE REFERÊNCIA DA BATERIA.

 
57 
TOUCH NÃO FUNCIONA

A FUNÇÃO DO TOUCH TAMBÉM DEPENDE DO CONECTOR DO DISPLAY, IDENTIFIQUE A


LINHA QUE CONDUZ INFORMAÇÃO AO TOUCH NO ESQUEMÁTICO E FAÇAM OS TESTES
ATÉ O CIRCUITO U1804.

ATENÇÃO AOS CAPACITORES C1822 NA LINHA DE ENTRADA E C1823 NA SAÍDA

 
58 
SEM SOM

SEMPRE COMECEM IDENTIFICANDO QUAL O PERIFÉRICO DEIXOU DE FUNCIONAR


MICROFONE,ALTOFALANTE OU FONE DE OUVIDO.

COMEÇEM POR CONFIGURAR AS FUNÇÕES DE ÁUDIO ADEQUADAMENTE NOS


SMARTPHONES AS VEZES O VOLUME ESTÁ SELECIONADO EM MEMOR ESCALA
DEPOIS FAÇAM OS TESTES NO PERIFÉRICO RESPONSÁVEL PELO QUE NÃO ESTÁ
FUNCIONANDO.
TENHAM MUITO CUIDADO NA RETIRADA E COLOCAÇÃO DOS MICROFONES
MICROFONES SÃO BASTANTE SENSÍVEIS A CALOR E INTRUSÃO DE LIQUIDOS.
POR TANTO NÃO ESQUENTEM DEMAIS E NÃO DEIXEM ENTRAR FLUXO DE SOLDA
SEMPRE ISOLEM BEM E TRABALHE COM A ESTAÇÃO DE CALOR EM VOLTA DO
PERIFÉRICO.

 
59 
SEM SOM
FAÇAM OS TESTES DESDE O PERIFÉRICO DEFEITUOSO ATÉ O CODEC DE ÁUDIO
ESTE CI É RESPONSÁVEL POR CODIFICAR E DECODIFICAR TODOS OS SINAIS DE ÁUDIO
DA PLACA. U1501

NÃO ENCONTRANDO DEFEITO NESTE CIRCUITO DEVEMOS TESTAR OS PAS DE ÁUDIO


O PA É O COMPONENTE RESPONSÁVEL POR AMPLIFICAR OS SINAIS DE ÁUDIO.

 
60 
CÂMERA NÃO FUNCIONA

IDENTIFIQUE QUAL A CÃMERA DEIXOU DE FUNCIONAR E FAÇA A SUBSTITUIÇÃO


CADA CÂMERA ESTÁ POSICIONADA EM UM LADO DA PLACA.
ANTES DE SUBSTITUIR VALE A PENA TENTAR RESTAURAR AS FUNÇÕES EM PADRÃO DE
FÁBRICA.
EXISTEM CASOS ONDE A CÂMERA DEIXA DE FUNCIONAR APÓS INSTALAÇÃO DE ALGUM
APLICATIVO.
O DISPLAY TAMBÉM PODE IMPEDIR O FUNCIONAMENTO DA CÂMERA.
FAÇAM A INSPEÇÃO VISUAL TAMBÉM NO FLEX DA CÂMERA,
TENHAM SEMPRE UM DISPLAY ORIGINAL PARA OS TESTES.

 
61 
CÂMERA NÃO FUNCIONA
CONECTOR DA CÂMERA FRONTAL COM 1902

IDENTIFIQUE AS LINHAS QUE CONDUZEM TENSÃO E FAÇAM OS TESTES COM


MULTÍMETRO.

 
62 
CÂMERA NÃO FUNCIONA

CONTINUE TESTANDO AS TENSÕES DE CADA MALHA SEMPRE ANTES E DEPOIS DO CI


NA MALHA DE 2.8 VOLTS CAPACITOR EM PARALELO C1911
NA MALHA DE 1.8 VOLTS CAPACITOR EM PARALELO C1910
NAS LINHAS DE ENTRADAS TAMBÉM TEM CAPACITORES
E POR FIM TESTEM AS LINHAS DE HABILITAÇÃO DO CI.

 
63 
SD CARD

O CARTÃO DE MEMÓRIA, CHIP E MOTOR VIBRA PARTICIPAM DO MESMO FLEX E SÃO


LIGADOS A PLACA ATRAVÉS DO MESMO CONECTOR.
FAÇAM A TROCA DO PERIFÉRICO ANTES DA ANÁLISE NA PLACA.IDENTIFIQUEM O
CONECTOR FPC NA PLACA E FAÇAM OS TESTES NAS LINHAS DE ACORDO COM
DEFEITO APRESENTADO.

 
64 
SD CARD
FAÇAM OS TESTES NAS LINHAS DE ACORDO COM CADA DEFEITO,
AS LINHAS DESTACADAS ABAIXO ATENDEM OS CHIPS E SD CARD

IMAGEM ABAIXO DESTAQUE PARA AS LINHAS DO MOTOR VIBRACALL

 
65 
COMO TESTAR COMPONENTES

Quanto mais mexemos na placa eletrônica, menores são as chances de sucesso de reparo. Toda
vez que dessoldamos ou soldamos um componente, estragamos um pouco mais trilhas e ilhas da
superfície, até o ponto que torna o reparo impossível.

Hoje esse problema é mais grave com os componentes SMD e BGA e com PCIs (placas de
circuito impresso) cada vez mais delicadas. Mesmo tomando todos os cuidados possíveis
podemos causar danos às vezes irreparáveis à placa.

Por isso é fundamental evitarmos a retirada e recolocação excessiva de componentes para testá-
los fora, e, para tanto é importante conseguir testar os componentes na própria placa (teste in
circuit).

Testar um componente na placa é um grande problema, visto que ele nunca está isolado. Quando
testamos um componente na verdade estamos testando-o junto com outros componentes ligados
nele.

 
66 
COMO TESTAR COMPONENTES
TESTE DE RESISTORES

Resistor é o componente mais simples na eletrônica. Quando


está fora da placa é muito fácil testar com o multímetro, mas
quando está conectado na placa essa tarefa pode não ser tão
fácil.

O Resistor nunca está sozinho na placa, ele sempre está ligado a


outros componentes. Quando o multímetro mede o resistor, na
verdade ele está medindo o resistor junto com todos os
componentes ligados nele.

IDENTIFIQUEM O RESISTOR SUSPEITO NO ESQUEMA ELÉTRICO E OBSERVEM QUAL O


VALOR DE REFERÊNCIA.
USEM O MULTÍMETRO EM ESCALA DE OHMIMETRO.
SELECIONE O VALOR MAIOR DO QUE VOCÊ ESPERA AFERIR, EX UM RESISTOR DE 47K
DEVE SER MEDIDO NA ESCALA SEGUINTE OU SEJA 200K.
RESISTORES NÃO TEM POLARIDADE, NESSE CASO AS PONTAS VERMELHAS E PRETAS
PODEM SER ALTERNADAS
Se o valor medido no multímetro for próximo ao valor do resistor, o resistor está ok.

Quando não temos o esquema elétrico ou o circuito é muito complicado, podemos


recorrer à técnica de comparação. A Comparação se baseia na comparação das
medidas da placa em teste com as medidas de uma placa boa, uma diferença
indica um defeito.

No caso do resistor medimos o valor da resistência de uma placa boa e


comparamos com o valor de resistência da
placa com defeito.

 
67 
COMO TESTAR COMPONENTES
TESTE DE CAPACITORES

Uma das causas mais comuns de falhas em equipamentos eletrônicos é a entrada


em curto de capacitores. Normalmente, este tipo de problema não tem apenas
como consequência o funcionamento anormal ou a interrupção do funcionamento
do aparelho em que ele se encontra. Mais do que isso ele pode causar a queima de
outros componentes que precisam ser localizados e trocados.                                                                       
 

Todos os equipamentos eletrônicos possuem capacitores, alguns em grandes


quantidades. Estes componentes como qualquer outro, estão sujeitos a falhas e
uma delas é a entrada em curto.
Os capacitores são formados por eletrodos metálicos ou placas que devem ser
separadas por um isolante. Em outras palavras, não deve haver contacto elétrico
entre elas.

 
68 
COMO TESTAR COMPONENTES
VAMOS AO TESTE.

ESTE TESTE NÃO MOSTRA CAPACITANCIA APENAS IDENTIFICA UM


POSSÍVEL CAPACITOR EM CURTO.
Vamos Usar o multímetro em escala de semicondutores (aquela do apito)
Vamos conectar a Ponta preta ligada ao terra da placa.
Com a ponta vermelha devemos testar os dois lados do capacitor.
O capacitor em paralelo só deve apitar em um dos lados.

CASO APITE NOS DOIS LADOS ESTANDO O CAPACITOR EM


PARALELO ENTRE UMA LINHA POSITIVA E O GND, ESTE
CAPACITOR JÁ SE TORNA O PRINCIPAL SUSPEITO DE UM CURTO.
REMOVA O CAPACITOR DA PLACA E REPITA O TESTE NA MALHA
SENDO O CAPACITOR O CAUSADOR DO CURTO A MALHA VOLTA
A CONDUZIR.

 
69 
COMO TESTAR COMPONENTES

TESTE DE BOBINAS
AS BOBINAS SÃO TAMBÉM CONHECIDAS
COMO INDUTORES.
POR APRESENTAREM BAIXA RESISTÊNCIA
GERALMETE SÃO CONECTADAS AS
PLACAS EM SÉRIE.
SUA GRANDEZA É A INDUTANCIA.
O EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA MEDIR INDUTÂNCIA É O
INDUTÍMETRO.
PODEMOS FAZER O TESTE NAS BOBINAS COM MULTÍMETRO EM
ESCALA DE CONTINUIDADE (AQUELA DO APITO)
A BOBINA DEVE APRESENTAR CONTINUIDADE ENTRE SEUS
TERMINAIS.

 
70 
COMO USAR A FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A fonte serve para


alimentar seus
dispositivos e placas
com uma energia
bem estabilizada,
para isso é preciso
ter uma fonte de boa
qualidade e
potência.

 
71 
COMO USAR A FONTE DE ALIMENTAÇÃO

 
72 
COMO USAR A FONTE DE ALIMENTAÇÃO

 
73 
COMO USAR A FONTE DE ALIMENTAÇÃO

OBSERVEM SEMPRE OS PADRÕES DE CONSUMO DOS


SMARTPHONES, E FAÇAM ANOTAÇÕES.
CRIE UM BANCO DE DADOS COM OS VALORES DE TODOS OS
EQUIPAMENTOS TESTADOS.
ESSA INFORMAÇÃO PODERÁ SER MUITO ULTIL FUTURAMENTE
SEMPRE LIGUEM O CELULAR COM A FONTE ANTES E DEPOIS DE
EFETUAREM UM CONSERTO.
PREFIRAM AS FONTES DE QUATRO DÍGITOS ELAS SÃO MAIS
PRECISAS.
A AJCELL USA A FONTE DA MARCA AFR MODELO FA3005
MELHOR CUSTO BENEFÍCIO QUE EXISTE.

 
74 
MULTÍMETRO

O Multímetro nada mais é do que um equipamento utilizado para


fazer a medição da resistência elétrica, tensão ou corrente contínua
e da tensão ou corrente alternada.
Com este aparelho você também consegue medir a capacitância,
temperatura, frequência de sinais alternados, dentre outras
grandezas elétricas.

 
75 
MULTÍMETRO

 
76 
MULTÍMETRO

O MULTÍ METRO DEVE SER DE BOA QUALIDADE POIS AS


GRANDEZAS A SEREM AFERIDAS APRESENTAM TOLERÂNCIAS
DE ERROS.
OS MULTÍMETROS TAMBÉM APRESENTAM TOLERÃNCIA
QUANTO MELHOR MENOS ERROS E MAIS PRECISÃO.
PARA TRABALHAR COM SMARTPHONES VOCÊS DEVEM TROCAR
AS PONTEIRAS ORIGINAIS POR PONTAS AGULHA.
OS COMPONENTES DOS CELULARES ATUAIS ESTÃO NA ESCALA
DE NANOTECNOLOGIA E CADA VEZ FICAM MENORES.

 
77 
ESTAÇÃO DE RETRABALHO

 
78 
ESTAÇÃO DE RETRABALHO

 
79 
ESTAÇÃO DE RETRABALHO

 
80 
ESTAÇÃO DE RETRABALHO

 
81 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
82 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
83 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
84 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
85 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
86 
ELETRICIDADE ESTÁTICA

 
87 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
88 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
89 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
90 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
91 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
92 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
93 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
94 
GESTÃO DE ASSISTÊNCIA

 
95 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
TESTE DA BATERIA
AS BATERIAS DOS CELULARES TRABALHAM COM TENSÕES DE 3.7
A 4.2 VOLTS.
SELECIONE A ESCALA DO VOLTIMETRO EM 20 VOLTS DC/DC
IDENTIFIQUE NAS BATERIAS OS TERMINAIS POSITIVO E
NEGATIVO E FAÇA O TESTE.
PONTEIRA VERMELHA POSITIVO PONTEIRA PRETA NEGATIVO
SE APRESENTAR VALORES MENORES QUE 3.7 VOLTS O CELULAR
NÃO LIGA.
COLOQUE A BATERIA PARA CARREGAR E REPITA OS TESTES

 
96 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
ALTO FALANTE AURICULAR (RECEIVER)
O ALTO FALANTE AURICULAR É O QUE FICA NA PARTE SUPERIOR
DOS SMARTPHONES.
É ELE QUE USAMOS QUANDO ESTAMOS COM O CELULAR
APOIADO NO ROSTO CONVERSANDO COM ALGUÉM.
SUA FORMA DE TESTE É COM O OHMIMETRO
SELECIONE O VALOR DE 200 OHMS
DEVE APRESENTAR RESISTÊNCIA DE 28 A 32 OHMS

 
97 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
ALTO FALANTE MULTIMÍDIA
O ALTO FALANTE MULTIMÍDIA É RESPONSÁVEL PELO ÁUDIO DA CAMPAINHA E VIVA VOZ
SUA FORMA DE TESTE É COM O MULTIMETRO EM ESCALA DE OHMIMETRO
SELECIONE O VALOR DE 200 OHMS
DEVE APRESENTAR DE 7 A 12 OHMS
ESTE TESTE NÃO IDENTIFICA PROBLEMAS DE CHIADOS, AS VEZES O ALTO FALANTE PODE
ESTAR FURADO OU RASGADO E SEU VALOR NÃO SE ALTERA.

 
98 
TESTES DE PERÍFÉRICOS

MICROFONE

OS MICROFONES DEVEM SER TESTADOS EM ESCALA DE RESISTÊNCIA, POR APRESENTAREM


VALORES ALTOS SELECIONEM NO OHMIMETRO A ESCALA DE 20 K OHMS.
DEVEM APRESENTAR DE 1.2 K A 2K OHMS.
OS MODELOS MAIS NOVOS CONDENSADOS DIGITAIS TEM VALORES MUITO MAIORES
APRESENTAM EM TORNO DE 3 A 5 MEGA OHMS

 
99 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
VIBRA
O MOTOR VIBRACALL PODE SER TESTADO COM A FONTE DE ALIMENTAÇÃO
,SELECIONEM O VALOR DE 2,5 VOLTS E ENCOSTE OS TERMINAIS JACARÉS
DA FONTE NOS TERMINAIS DO VOBRA.
CASO NÃO VIBRE DEVERÁ SER TROCADO.

CASO O MOTOR FUNCIONE NESTE TESTE E NÃO FUNCIONE


MONTADO NO SMARTPHONE, PODE EXISTIR UM ERRO DE
MONTAGEM OU O CIRCUITO DA PLACA APRESENTA DEFEITOS
NESTE CASO CABE UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA USANDO O
ESQUEMA ELÉTRICO.

 
100 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
CONECTOR DE CARGA
ESTEPERIFÉRICO DEVE SER TESTADO COM CABO DO
CARREGADOR CONECTADO E MULTÍMETRO EM ESCALA DE
VOLTÍMETRO.
COLOQUE A PONTEIRA PRETA EM UM PONTO ATERRADO GND
E A PONTEIRA VERMELHA NO TERMINAL POSITIVO DO CONECTOR
DEVE APRESENTAR VALOR DE 4 A 5 VOLTS.

SE NECESSÁRIO USEM O DIAGRAMA PARA IDENTIFICAR O


TERMINAL QUE CONDUZ A TENSÃO DE CINCO VOLTS
GERALMETE O TERMINAL NEGATIVO FICA NA OUTRA
EXTREMIDADE.
PODEMOS IDENTIFICAR TAMBÉM ATRAVÉS DO
GND DA PLACA.

 
101 
TESTES DE PERÍFÉRICOS
GND
GND É A PARTE ATERRADA DA PLACA ,É IMPORTANTE SABER
IDENTIFICAR OS PONTOS TERRA PARA ANALISAR DEFEITOS EM
COMPONETES.
TAMBÉM SERVE PARA IDENTIFICAR COMPONENTES ASSOCIADOS
EM PARALELO NAS MALHAS.

USEM O MULTÍMETRO EM ESCALA DE CONTINUIDADE, MANTENDO


A PONTEIRA PRETA EM UMA PARTE METALICA DA PLACA.
ENCOSTE A PONTEIRA VERMELHA NOS DOIS LADOS
DOS COMPONENTES. DEVE APITAR APENAS UM LADO.

 
102 

Você também pode gostar