FIAT - Manual SPDA ARI

MANUAL PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
DO
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
FIAT AUTOMÓVEIS S/A– BETIM/MG
Belo Horizonte/MG
SPDA Página 2 de 21
TITULO
Nº FARADAY:
MT-2284-300412- 2-R00
SPDA – ÁREA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS E TORRES ILUMINAÇÃO
OBJETIVO
IMPORTANTE:
Este manual deverá ser lido com muita atenção, antes da operação e manutenção
correta do SPDA, junto às respectivas estruturas.
Rua Materlândia, 196, Bairro Santa Inês, BH/MG. CEP: 31080-330 | Tel.: (31) 3482-6768 / (31) 3077-1138
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Sumário
PREFÁCIO...............................................................................................................................................4
Definições...............................................................................................................................................4
Referências Normativas Aplicadas.....................................................................................................7
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO..........................................................................................................8
Procedimentos internos.........................................................................................................................8
Qualificação de pessoal......................................................................................................................9
Prontuário e documentação...........................................................................................................9
ESTRUTURAS ATENDIDAS....................................................................................................................10
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO...........................................................................................................14
MANUTENÇÃO.....................................................................................................................................15
Periodicidade para manutenção..........................................................................................................15
Procedimentos para manutenção....................................................................................................16
ENSAIOS ELÉTRICOS.............................................................................................................................17
GARANTIAS..........................................................................................................................................20
TITULO
Nº FARADAY:
MT-2284-300412- 2-R00
PREFÁCIO
Este documento integra as condições exigíveis, do projeto a instalação, criando os

procedimentos para operação e manutenção do Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas (SPDA), a fim de, proteger pessoas e instalações nos seus aspectos físicos
dentro dos volumes a proteger, sendo neste caso, estruturas industriais, administrativas e
especiais.
Não fazem parte da concepção do SPDA e deste manual as seguintes estruturas:
 Sistemas ferroviários;
 Sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica externa ás estruturas;
 Veículos e aeronaves, navios e plataformas marítimas.
 Equipamentos elétricos e eletroeletrônicos contra interferências eletromagnéticas,
causadas pelas descargas atmosféricas.
Definições
 Descargas Atmosféricas: Descargas elétricas de origem atmosféricas entre uma nuvem e

a terra ou entre nuvens, constituindo em um ou mais impulsos de vários KA.
 Raio: Um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra.
 Ponto de Impacto: Ponto onde uma descarga atmosférica atinge a terra, uma estrutura
ou o sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Nota: Uma descarga atmosférica pode ter vários pontos de impacto.
 Volume a Proteger: Volume de uma estrutura ou de uma região que requer proteção
contra os efeitos das descargas atmosféricas conforme esta Norma.
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 Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema completo destinado

a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. É composto de
um sistema externo e de um sistema interno de proteção.
 Sistema Externo de Proteção contra descargas atmosféricas: Sistema que consiste em
subsistema de captores, subsistema de condutores de descida e subsistema de
aterramento.
 Ligação Equipotencial: Ligação entre o SPDA e as instalações metálicas, destinada a
reduzir as diferenças de potencial causadas pela corrente de descarga atmosférica.
 Subsistema Captor (ou simplesmente captor): Parte do SPDA destinada a interceptar as
descargas atmosféricas.
 Subsistema de Descidas: Parte do SPDA destinada a conduzir a corrente de descarga
atmosférica desde o subsistema captor até o subsistema de aterramento.
 Subsistema de Aterramento: Parte do SPDA destinada a conduzir e a dispersar a corrente
de descarga atmosférica na terra.
 Eletrodo de Aterramento: Elemento ou conjunto de elementos do subsistema de
aterramento que assegura o contato elétrico com o solo dispersando a corrente de
descarga atmosférica na terra.
 Eletroduto de Aterramento em Anel: Eletroduto de aterramento formando um anel
fechado em volta da estrutura.
 Componente Natural de um SPDA: Componente da estrutura que desempenha uma
função de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é instalado especificamente
para este fim.
Nota: Exemplo de componentes naturais:
 Coberturas metálicas utilizadas como captores;

 Pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto utilizadas como condutores de
descidas;
 Armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos de aterramento.
 Instalações Metálicas: Elementos metálicos situados no volume a proteger, que podem

constituir um trajeto da corrente de descarga atmosférica, tais como estruturas,
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tubulações, escadas, trilhos de elevadores, dutos de ventilação e ar-condicionado e

armaduras de aço interligadas.
 Massa (de um equipamento ou instalação): Conjunto das partes metálicas não
destinadas a conduzir corrente, eletricamente interligadas, e isoladas das partes vivas,
tais onde invólucros de equipamentos elétricos.
 Ligação Equipotencial (LEP OU TAP): Barra condutora onde se interligam ao SPDA as
instalações metálicas, as massas e os sistemas elétricos de potencia e de sinal:
LEP = Ligação Equipotencial Principal;

TAP = Terminal de Aterramento principal;
BEP = Barramento de Equalização Principal (conforme NBR-5410)
 Condutor de Ligação Equipotencial: Condutor de proteção que assegura uma ligação

equipotencial.
 Armaduras de Aço (interligadas): Armaduras de aço embutidas numa estrutura de
concreto, que asseguram continuidade elétrica para as correntes de descargas
atmosféricas.
 Dispositivo de Proteção contra surtos (DPS): Dispositivos que é destinado a limitar
sobretensões transitórias.
 Conexão ou Ponto de Medição (PM): Conexão instalada de modo a facilitar os ensaios e
medições elétricas dos componentes de um SPDA nas caixas, anel e cobertura.
 SPDA Externo Não Isolado do volume a proteger: SPDA no qual os subsistemas de
captores e de descidas são instalados de modo que o trajeto da corrente de descarga
atmosférica pode estar em contato com o volume a proteger.
 Estruturas Comuns: Estruturas utilizadas para fins comerciais, industriais, agrícolas,
administrativos ou residenciais.
 Nível de Proteção: Termo de classificação de um SPDA que detona sua eficiência. Este
termo expressa a probabilidade com a qual um SPDA protege um volume contra os
efeitos das descargas atmosféricas.
 Estruturas Especiais: Estruturas cujo tipo de ocupação implica riscos confinados, ou para
os arredores, ou para o meio ambiente, conforme definido na Norma, ou para qual o
SPDA requer critérios de proteção especifico.
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 Estruturas (especiais) com o risco confinado: Estruturas cujo material de construção,

conteúdo ou tipo de ocupação tornam todo ou parte do volume da estrutura vulnerável
aos efeitos perigosos de uma descarga atmosférica, mas com os danos se restringindo ao
volume próprio de estrutura.
 Estruturas (especiais) com risco para os arredores: Estruturas cujo conteúdo pode ser
perigoso para os arredores,quando atingidas por uma descarga atmosférica, tais como
deposito de explosivos ou de líquidos inflamáveis.
 Estruturas (especiais) com o risco para o meio ambiente: Estruturas que podem causar
emissões biológicas, químicas ou radioativas em consequência de uma descarga
atmosférica.
 Estruturas (especiais) diversas: Estruturas para as quais o SPDA requer critérios de
proteção específicos.
 Condutor de Aterramento: Condutor que interliga um eletroduto de aterramento a um
elemento condutor não enterrado, que pode ser uma descida de para-raios, o LEP/TAP ou
qualquer estrutura metálica.
Referências Normativas Aplicadas.

Os trabalhos envolvendo a operação e manutenções de SPDA devem atentar para as normas
técnicas e regulamentadoras, apresentadas no quadro abaixo:
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Orgão Norma Descrição Edição
NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão 2008
Associação Brasileira de
Normas Técnicas - (ABNT) NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas 2005
NBR IEC 60079-14 Instalações elétricas em atmosféras explosivas 2009
Ministério do Trabalho e
NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade 2004
Emprego (MTE)
Corpo de Bombeiros Militar
IT-36 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas xxx
de Minas Gerais (CBMMG)
Republica Federativa do Obrigatoriedade do sistema de aterramento em instalações
Lei - 11.337 2006
Brasil elétricas.
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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Por de tratar de estruturas industriais, as quais são consideradas nesta manual, os

procedimentos adequados para operação e manutenção do SPDA, devem ser tratados de
forma bem criteriosa. O número de equipamentos, a complexidades das instalações e
movimentação constante de cargas e pessoas faz com que uma interação dos profissionais
empenhados nos trabalhos de operação e manutenção, junto aos departamentos de
segurança e brigada de incêndio seja obrigatória.
Procedimentos internos.
Em um ambiente industrial, procedimentos e processos fazem parte de todas as atividades

necessárias para operação e manutenção de equipamentos e estruturas, desta forma não é
diferente para o SPDA.
Antes de iniciar qualquer atividade, os profissionais responsáveis por estas devem se ater
aos critérios para gerenciamento e procedimentos internos quanto à segurança.
Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade

com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada
tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece os critérios
definidos pelas normas técnicas, regulamentadoras e instruções técnicas congêneres.
Deverão ser solicitados ao departamento responsável pelas atividades, os desenhos e

esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
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especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de

proteção.
Qualificação de pessoal.
Verificações e intervenções nas instalações elétricas devem ser executadas por pessoas
advertidas, qualificadas e capacitadas. Os profissionais autorizados a intervir em instalações
elétricas devem possuir treinamento específico, apresentando documentação
comprobatória, sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais
medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas .
Prontuário e documentação.
Como a planta industrial tem carga instalada superior a 75 KW, verificar as recomendações
descritas no Prontuário de Instalações Elétricas, que deve contendo no mínimo:
 Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,

implantadas e relacionadas, bem como a descrição das medidas de controle existentes;
 Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
 Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
 Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina esta NR;
 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados;
 Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção
individual e coletiva;
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 Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

 Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de
adequações.
ESTRUTURAS ATENDIDAS.
Todas as estruturas a serem atendidas conforme recomendações deste manual estão

descritas abaixo, com suas respectivas plantas de localização dentro do complexo industrial.
 GALPÃO 65-1.
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 GALPÃO 65-1 – ESTUFA DE PLANTAS.
 GALPÃO 65-1 – A
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 GALPÃO 65-2
 GALPÃO 65-4.
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 GALPÃO 68.
 TORRES PARA ILUMINAÇÃO.
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ESQUEMAS DE ATERRAMENTO.
O Subsistema de aterramento do SPDA é integrado (equipotencialização) á outras malhas de

aterramento elétrico e massas metálicas existentes nas estruturas, através das caixas
LEP/TAP, portanto, é necessário um entendimento do tipo de esquemas de aterramento
existem em cada local, Identificando a formação destes sistemas, seja em inspeções no local
ou em desenhos técnicos.
Este procedimento é necessário, tanto para as atividades de manutenção, quanto de

medições elétricas, pois, como podem existir equipamentos elétricos e eletroeletrônicos
conectados á estes barramentos são importantes criar procedimentos quando da
desconexão dos condutores inseridos nestes dispositivos, bem como medir possíveis de
correntes de fuga.
A classificação do esquema de aterramento da planta industrial é o TN-S, sendo utilizada e

seguinte simbologia:
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 T = Um ponto diretamente aterrado;

 N = Massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (Neutro) em corrente alternada;
 S = Funções do condutor neutro e de proteção, asseguradas por condutores distintos.
Esquema de Aterramento TN-S
MANUTENÇÃO
Com o tempo, instalações, equipamentos e componentes elétricos, perdem suas

características, assim, a manutenção periódica destes sistemas é imprescindível e para
garantir a confiabilidade do SPDA instalado na estrutura. Haverá a necessidade de inspeções
periódicas, de acordo com o que preconiza as normas técnicas de referência ou conforme a
periodicidade que melhor atender a frequência e a qualidade da manutenção que a
estrutura pode contar, ao longo de sua vida útil.
As atividades de operação e manutenção, devem ocorre, observando os seguintes aspectos:
 As verificações periódicas, os ensaios e possíveis reparos necessários, deverá ser realizada

de forma fácil e segura;
 A adoção de medidas de segurança e proteção individual e coletiva;
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 A confiabilidade dos componentes para seu correto funcionamento a qual estão

integrados seja compatível com a vida útil prevista;
Periodicidade para manutenção.
Deve ser considerado como período mínimo para manutenção do SPDA, o definido pela
norma técnica NBR-5419, que define:
Anualmente.
 Inspeção visual;
 Verificar se o SPDA esta conforme projeto;
 Verificar se todos os componentes, conexões e fixações estão firmes;
 Valor da resistência de aterramento compatível com o arranjo e dimensões do
subsistema de aterramento;
 Todas as estruturas existentes e posteriores estão integradas ao volume protegido;
Procedimentos para manutenção.
Durante as atividades de operação e manutenção do SPDA, após os procedimentos de

planejamento, técnicos e de segurança, para que os trabalhos em campo obtenham a
qualidade e confiabilidade necessária, segue abaixo os procedimentos necessários:
a) Verificar se as conexões de contato estão com sua continuidade elétrica asseguradas,

efetuando o reaperto. Se as conexões apresentarem alto nível de oxidações ou corrosão,
provocado pelo meio ambiente ou pela junção de metais, deverá ser efetuada a remoção
da película de oxido, escovar os metais a serem conectados, seguido da aplicação de
composto antióxido a base de partículas de zinco;
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b) Limpeza das caixas de inspeção e medição, devendo nas de tipo solo, prover a retirada de
detritos e completar o fundo com pedra brita nº 1, para drenagem de águas pluvial. Após
este procedimento, efetuar o reaperto da conexão entre condutor e eletrodo (haste) de
aterramento;
c) Durante trabalhos de repintura, que normalmente ocorrem nas estruturas metálicas,

utilizadas como subsistemas naturais, poderá ocorre a aplicação de tinta nas conexões do
sistema do SPDA. Quando durante as atividades de manutenção este prática for
detectada, executar os procedimentos descritos no item “a”.
d) Quando de manutenção nas caixas de equipotencialização (LEP/TAP), a remoção destas

conexões não poderá ocorrer, sem antes medir a existência de correntes de fuga ou
residual e a informação que equipamentos elétricos e eletroeletrônicos estejam
conectados a estas barras. Os valores admissíveis para as correntes residuais, de forma a
não causar efeitos nocivos causados por choques elétricos, são de 30 a 500 mA em
220/380 VCA;
e) Após o desenvolvimento das atividades acima, será necessário os ensaios elétricos, para
medições da continuidade elétricas das estruturas e resistência da malha de aterramento,
cujos procedimentos serão tratados no próximo tópico.
ENSAIOS ELÉTRICOS.
Conforme generalizado na NBR-5419: para assegurar a dispersão da corrente de uma

possível descarga atmosférica á terra, sem causar sobretensões e campos eletromagnéticos
perigosos, além do arranjo dos subsistemas do SPDA, estarem em perfeitas condições, à
malha de aterramento composta por eletrodos não naturais, deverá apresentar um valor
próximo de 10 Ohms, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a
possibilidade de centelhamento perigosos.
Desta forma os seguintes ensaios devem ser realizados. Lembrando que antes destes testes,
deverá ser verificada a existência de correntes de fuga.
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Continuidade dos condutores de interligação de estruturas.
O método aplicado para verificação da continuidade (interligação) do aterramento e

estruturas é através de injeção de corrente contínua por cabo isolado, entre os pontos a
serem pesquisados. O instrumento utilizado deverá ser uma fonte de potência com tensão
variável, injetando uma corrente, mínima de 1 A, obtendo assim uma queda de tensão entre
os pontos, ilustrado na figura abaixo:
Continuidade de interligação de estruturas
Medição da resistência da malha de aterramento.
Método 1
A ser aplicado nos locais onde houve espaço para instalação de hastes auxiliares. O método
é o de queda de tensão, utilizando um aparelho medidor de resistência apropriado tipo
terrômetro, conforme ilustrado na figura 1.
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Método 2
A ser aplicado nos locais onde for possível a instalação de hastes auxiliares, utilizadas no
método 1. Neste método a verificação da resistência de aterramento é através do loop de
terra com indução de tensão e medição de corrente. O instrumento á ser utilizado é um
Alicate Terrômetro.
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Figura 3
Figura 4
GARANTIAS.
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Os prazos e condições de garantia estão de acordo com aqueles estipulados pelas partes
envolvidas e descritos no contrato de prestação de serviços, protocolos técnicos, ordem de
serviços ou de compra e em observância as normas técnicas brasileiras vigentes, quanto aos
materiais e formas de aplicação.
Poderá ocorrer a perda de garantias dentro do prazo contratual, se:
 Não for observado o que dispõe as normas técnicas e do manual de operação e

manutenção;
 A operação e manutenção do SPDA, não forem executadas por empresa e profissionais
habilitados e capacitados;
 Ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior que impossibilite a manutenção da
garantia concedida;
 For executada reforma ou descaracterização dos serviços executados;
 Houver danos ou mau uso, ou não se respeitar os limites admissíveis dos materiais
aplicados no sistema;
 Se o proprietário da estrutura, não permitir o acesso de profissionais da Faraday, nas
dependências da planta industrial, para proceder a vistorias técnicas necessárias;
 Se forem identificadas vistorias técnicas e as providências e sugestões, a fim de, corrigi-las
não forem sanadas pelo proprietário da estrutura;

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Referências Normativas Aplicadas.....................................................................................................7

Periodicidade para manutenção..........................................................................................................15

Procedimentos para manutenção....................................................................................................16

Este documento integra as condições exigíveis, do projeto a instalação, criando os

Não fazem parte da concepção do SPDA e deste manual as seguintes estruturas:

 Descargas Atmosféricas: Descargas elétricas de origem atmosféricas entre uma nuvem e

Nota: Uma descarga atmosférica pode ter vários pontos de impacto.

 Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas (SPDA): Sistema completo destinado

Nota: Exemplo de componentes naturais:

 Coberturas metálicas utilizadas como captores;

 Instalações Metálicas: Elementos metálicos situados no volume a proteger, que podem

tubulações, escadas, trilhos de elevadores, dutos de ventilação e ar-condicionado e

LEP = Ligação Equipotencial Principal;

 Condutor de Ligação Equipotencial: Condutor de proteção que assegura uma ligação

 Estruturas (especiais) com o risco confinado: Estruturas cujo material de construção,

Referências Normativas Aplicadas.

Por de tratar de estruturas industriais, as quais são consideradas nesta manual, os

Em um ambiente industrial, procedimentos e processos fazem parte de todas as atividades

Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade

Deverão ser solicitados ao departamento responsável pelas atividades, os desenhos e

especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de

 Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,

 Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

Todas as estruturas a serem atendidas conforme recomendações deste manual estão

 GALPÃO 65-1 – ESTUFA DE PLANTAS.

 TORRES PARA ILUMINAÇÃO.

O Subsistema de aterramento do SPDA é integrado (equipotencialização) á outras malhas de

Este procedimento é necessário, tanto para as atividades de manutenção, quanto de

A classificação do esquema de aterramento da planta industrial é o TN-S, sendo utilizada e

 T = Um ponto diretamente aterrado;

Esquema de Aterramento TN-S

Com o tempo, instalações, equipamentos e componentes elétricos, perdem suas

As atividades de operação e manutenção, devem ocorre, observando os seguintes aspectos:

 As verificações periódicas, os ensaios e possíveis reparos necessários, deverá ser realizada

 A confiabilidade dos componentes para seu correto funcionamento a qual estão

Periodicidade para manutenção.

Procedimentos para manutenção.

Durante as atividades de operação e manutenção do SPDA, após os procedimentos de

a) Verificar se as conexões de contato estão com sua continuidade elétrica asseguradas,

c) Durante trabalhos de repintura, que normalmente ocorrem nas estruturas metálicas,

d) Quando de manutenção nas caixas de equipotencialização (LEP/TAP), a remoção destas

Conforme generalizado na NBR-5419: para assegurar a dispersão da corrente de uma

Continuidade dos condutores de interligação de estruturas.

O método aplicado para verificação da continuidade (interligação) do aterramento e

Continuidade de interligação de estruturas

Medição da resistência da malha de aterramento.

Poderá ocorrer a perda de garantias dentro do prazo contratual, se:

 Não for observado o que dispõe as normas técnicas e do manual de operação e

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