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A distribuição da população

A distribuição da população portuguesa apresenta uma grande desigualdade.


Desequilíbrio entre:
- litoral e interior, no território continental;
- Funchal, Ponta Delgada e Lagoa e os restantes concelhos das duas regiões
autónomas.

Litoralização: concentração da população no litoral, acompanhada pela perda progressiva


de população no interior continental.
Bipolarização: Maior concentração em dois pólos de atração populacional: as áreas
metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Áreas de maior densidade populacional:


- Litoral entre Setúbal e Viana do Castelo
- Grande parte do litoral algarvio
- Vertente sul da Madeira, sobretudo o Funchal
- Concelhos de Ponta Delgada e Lagoa
Fatores Favoráveis:
- Predomina relevo menos acidentado
- Clima mais húmido
- O relevo e o clima são favorecem a formação de solos férteis e produtivos
- Mais cidades e com maior dimensão
- Maior número de empresas industriais e terciárias, e com maior dimensão
- Maior densidade e qualidade das redes de transporte e comunicação
- Maior oferta de emprego, bens e serviços

Áreas de menor densidade populacional:


- Todo o interior do território continental
- Litoral ocidental a Sul de Setúbal
- Porto Santo e vertente norte da Madeira
- A maioria das ilhas dos Açores
Fatores desfavoráveis:
- Relevo mais acidentado
- Temperaturas mais baixas no inverno e mais altas no verão, e com secura
acentuada
- Predomínio de solos mais pobres
- Menor número de cidades e com menor dimensão
- Menor número de empresas industriais e terciárias, e com menor dimensão
- Menos vias de comunicação e de menor qualidade
- Menor oferta de emprego, bens e serviços
Problemas
Nas áreas mais densamente povoadas:
- desordenamento do espaço;
- sobrelotação dos equipamentos e das infraestruturas;
- degradação ambiental;
- desqualificação social e humana.
Nas áreas menos povoadas:
- abandono de campos e áreas florestais;
- fraca oferta de bens e serviços;
- degradação do património;
- falta de infraestruturas e acessibilidades.

Possíveis soluções
Promover uma maior coesão territorial, com medidas que:
- melhores as infraestruturas e as acessibilidades;
- aumentem a oferta de serviços essenciais de apoio à população;
- valorizem os recursos endógenos;
- incentivem a fixação de empresas e profissionais qualificados.

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