Você está na página 1de 23

O envelhecimento demográfico:

-Temos vindo a assistir em Portugal ao duplo


envelhecimento da população ( pela base da pirâmide
etária e pelo topo) como consequente do aumento da
esperança média de vida. Tal situação conduziu o idt
tenha vido a aumentar ( no caso da dependência dos
jovens, não podemos esquecer que a redução de efetivos
foi compensada pelo alargamento dos anos de
escolaridade e da dependência de ativos.
O índice de dependência dos jovens e dos idosos:
-Há uma aparente contradição quando se diz que a
dependência dos jovens está a aumentar , muito embora
o número de jovens esteja a diminuir. Esta situação é
explicada pelo prolongamento da vida escolar e o
consequente atraso na entrada no mundo do trabalho.
-A dependência dos idosos está também a aumentar por
razões óvias ligadas ao quantitativo que aumenta de ano
para ano.
Esperança média de vida:
-Portugal, no conjunto dos países da UE está numa
posição confortável no que toca á esperança média de
vida das mulheres ( acima dos 83 anos, acima da média
comunitária), sendo que no caso dos homens , Portugal
encontra-se na média europeia ( cerca de 78 anos)
Estrutura ativa da população:
-A população ativa abrange os indivíduos com um mínimo
de 15 anos de idade incluindo os desempregados de curta
duração.
-Convém referir que todo o individuo que reilize um
trabalho não remunerado não se considera ativos (caso
das domésticas).
-A população ativa é influenciada pela estrutura etária,
pelo saldo migratório, pela situação económicas…
-Apartir de 1960 a taxa de atividade tem vindo a
aumentar devido :
*Ao saldo migratório positivo ocorrido na década
de 70, de 90 e de 2010;
*Á participação da mulher no mercado de trabalho;
*Á diversificação da atividade económica.
-As alterações na estrutura etária da população ativa são
influenciadas por
*Á libertação de mão de obra do setor primário e
secundário (fruto do avanço tecnológico, muito
ligado á chamada automação.
*Á especificidade do setor terciário, a qual se baseia
muito nas relações humanas, daí ser difícil o
Homem ser substituído em grande parte pelas
máquinas.
O nível de instrução e qualificação profissional:
-Convém começar por dizer que o desenvolvimento de
um país depende em grande medida do nível de
qualificação dos seus ativos que contribui para fazer face
aos desafios da modernidade , contribuindo ainda para
elevar o grau de competitividade de um país. Só assim se
compreende que países da europa nórdica onde a aposta
no ensino superior de qualidade é grande, estejam no
patamar superior do desenvolvimento.
-Temos ainda a taxa de alfabetização( % de indivíduos
com 15 ou mais anos que sabem ler, escrever e contar),
em Portugal tem vindo a crescer.
-Em oposição temos a taxa de analfabetização (% de
individuos com 10 ou mais anos que não sabem ler,
escrever e contar).
-Se analisarmos os valores da instrução por regiões
verifica-se que os valores mais elevados se encontram em
Lisboa e vale do Tejo e os valores mais baixos se localizam
no Alentejo, Centro e Madeira (A população é mais
envelhecida logo há menos desenvolvimento).
-Nos sexos verifica-se que o analfabetismo se é maior nas
mulheres, muito embora esta situação se vá alterar uma
vez que no grupo dos jovens as raparigas já superam os
rapazes em termos de acesso ao ensino superior e
finalização dos cursos.
Distribuição da população:
-Portugal, embora pequeno, apresenta grandes
assimetrias regionais, destacam-se a oposição
litoral( exceto do litoral alentejano e dos açores) e
interior, tendência que se tem agravado com o passar dos
anos.

-Podemos falar em grandes tendências na distribuição da


população , a saber:

*Bipolarização: trata-se da concentração


populacional á volta das duas grandes áreas
metropolitanas. A este prepósito importa
esclarecer que embora as duas áreas no seu
concentrem atualmente mais de 40% da
população portuguesa, o que é facto é que
os concelhos de Lisboa e do Porto têm vindo
a perder população a favor dos concelhos
involventes.

*Litoralização: Agora, está em causa a


concentração de população e de desemvol-
vimento na faixa litoral a norte de setubal.
*Suburbanização: Esta noção anda associada
á expansão das cidades em direção ás
periferias involventes, favorecido por
melhores acessos e libertação de antigas
reservas agrícolas.
*Periurbanização: esta tendência consiste na
invasão do campo localizado para lá dos
subúrbios pelas construções urbanas. (Ex: na
Covilhã a quinta do covelo.
Fatores implicados na distribuição da população:
-Antes de mais convém dizer que á medida que as
sociedades evoluem o homem vai-se libertando da
influência de fatores naturais, já que cria condições
artificiais que possibilitam a redução das
limitações/condicionalismos que o meio natural impõe.
Assim sendo os fatores humanos têm mais importância
na distribuição da população.
-Fatores naturais
*Clima: Em Portugal Continental há uma oposição entre
as terras a norte a e a sul do Tejo, sendo que as primeiras
têm um clima mais chuvoso e com temperaturas médias
mais baixas .O contrário acontece a sul do tejo. A norte
temos ainda que separar o litoral (com temperaturas
anuais mais amenas e chuvas mais abundantes ) do
interior( em que acontece o contrário);
*Relevo: Quanto mais a norte mais acidentado é o relevo,
daí que as condições necessárias para a construção de
infraestruturas para a fixação de população sejam mais
dispendiosas e mais difíceis de instalar;
*Solos: as zonas planas tendencialmente têm solos mais
férteis que as zonas montanhosas, pois nestas a erosão
provocada pelas chuvas e pelas águas correntes vai
desgastar a camada superficial do relevo, deixando a
rocha á superfície.
-Fatores humanos
*Importância das cidades: são sempre polos
dinamizadores e fixadores da população. O que acontece
é que a sua importância e a sua concentração é maior na
faixa litoral;
*O peso da indústria: mais uma vez o litoral atrai mais
indústrias do que o interior logo criam mais emprego,
mais riqueza e fixam a população;
*Acessibilidades: esta noção tem a ver com uma
concessão de espaço relativo. Significa isto que quanto
menor for a distância tempo e a distância custo entre 2
pontos no espaço maior será a acessibilidade. Assim a
faixa litoral é bem mais acessível que o interior, bastando
refletir a presença do oceano que é considerado uma
janela aberta ao mundo;
*Importância do fator histórico: o peso do passado
continua a ser importante na distribuição da população.
Basta referirmos o caso da formação da nacionalidade
que ocorreu numa zona que ainda hoje é altamente
povoada;
*Importância dos movimentos migratórios: mais uma vez
o litoral é favorecido pelo facto de ter ao longo dos
tempos saldos migratórios positivos. Na verdade a
imigração atrai essencialmente o litoral e a emigração
afeta sobretudo o interior.
Os recursos do subsolo:
-Recursos minerais
»Metálicos: Cobre, estanho, volfrâmio, Ferro, Ouro,
ouro;
»Não metálicos: sal-gema, feldspato, caulino;
»Energéticos: urânio, petróleo, carvão, gás natural,
geotermia;
»Rochas:
+Ornamentais: mármore, calcário, ardósias, xisto;
+Industriais: calcário, argilas, areias.
-Recursos hidrominerais
»de nascente;
»minerais;
»termais.
As unidades geomorfológicas do nosso território:
-Uma unidade geomorfológica é um espaço mais ou
menos vasto que tem em comum uma forma de relevo
predominante e uma constituição geológica muito
idêntica. Assim sendo podemos dizer que numa primeira
fase o nosso território estava submerso, sendo que, fruto
das forças orogénicas (relação com a movimentação das
placas tectónicas), a primeira unidade a emergir foi o
chamado antigo maciço central ou meseta ibérica.

Chamamos maciço antigo quando nos referimos à sua


idade (formou-se na era primária ou paleozoica). Por sua
vez damos-lhes o nome de meseta ibérica quando nos
referimos à forma de relevo predominante (o planalto).
Trata-se não só da unidade mais extensa como também
da que tem uma maior quantidade e diversidade de
recursos naturais.
-As orlas sedimentares tratam-se da segunda e terceira
fases da emerção daquilo que é hoje chamado o nosso
território e caracterizam-se por ter uma menor
diversidade geológica ( predominam as areias,
arenitos, as argilas, os calcários,…) Assim sendo podemos
falar na orla mesocenozóica ocidental que vai, de espinho
até Tomar. Temos ainda a orla cenozoica meridional que
se localiza no Algarve, indo do barrocal à linha de costa
onde o calcário predomina. Resta acrescentar que que
ambas as orlas se formam por ação da sedimentação.
-As bacias sedimentares foram as últimas a emergir, em
resultado da deposição de sedimentos por ação dos
cursos de água e do mar. Do ponto de vista geológico
predomina o calcário, as argilas e as areias.

Nota: Nos arquipélagos predominam rochas de natureza


vulcânica como o basalto, uma vez que as diferentes ilhas
foram formadas apartir de atividade vulcânica.
Indústria extrativa:
-Esta atividade explora recursos do subsolo em estado
bruto que depois vão alimentar a indústria
transformadora. Nos dias de hoje há uma tendência para
o aumento do valor da produção, em resultado do
aumento da procura (no caso do urânio a tendência tem
sido inversa por força dos menores preços praticados no
mercado mundial).
-Importa acrescentar que a indústria extrativa é
importante na criação de emprego e na dinamização
económica das regiões mais despovoadas como é o caso
do Alentejo (criam-se novas infraestruturas como
estradas ou redes de abastecimento e tratamento de
águas).
Minerais não metálicos:
-O destaque vai para o quartzo e o feldspato e para o sal-
gema.
-A indústria da construção civil que decaiu nos anos da
troika contribuiu para o decréscimo de exploração
principalmente do quarto e do feldspato.
As rochas industriais e ornamentais:
-Dentro das rochas industriais temos o calcário
sedimentar, temos as areias e as argilas. Quanto ás
rochas ornamentais temos as carbonatadas (calcário e
mármore) , as siliciosas(como é o caso do granito) e
temos as ardósias e os xistos.
-O Alentejo é a região que mais rochas ornamentais
produz.
-Em todo o caso a distribuição das pedreiras tem relação
direta com a geologia de cada região. Assim as areias
extraem-se em mais de 80% nas bacias do tejo e do sado,
o calcário nas Orlas e as restantes rochas no maciço
antigo.

Recursos hidrominerais:
-O nosso país é rico neste tipo de recursos sendo que a
norte do Tejo é onde eles são mais abundantes, devido
não só ao clima mais chuvoso, como também á maior
diversidade geológica e tectónica (há mais falhas/
fraturas na superfície terrestre).
-O consumo de águas engarrafadas tem aumentado
devido a:
*Melhorias das condições de vida;
*A maiores cuidados com a saúde;
*Á criação de legislação que pune os
consumidores de álcool, nomeadamente os
condutores que tenham mais de o,5 g no sangue
-O subsetor das águas termais tem vindo a crescer, o que
contribui para o desenvolvimento sustentável das áreas
afetadas(isto é tanto ou mais importante nas regiões mais
desfavorecidas do interior).
Recursos energéticos não renováveis:
-»Carvão
*Foi a principal fonte de energia durante a revolução
industrial e hoje o petróleo e o gás natural começam a
substitui-lo.
*Um pouco por toda a Europa, as centrais térmicas a
carvão têm vindo a ser destruídas(caso da central do
Pego em 2021).
Os países considerados maiores produtores são:
-China
-EUA
-India

-»Petróleo
*É a fonte de energia mais procurada após a II G.M ,
devido por um lado á expansão industrial e ao
desenvolvimento dos transportes.
*As reservas de petróleo poderam esgotar nos próximos
30 ou 40 anos, tudo dependendo da forma/ritmo com
que a transição energética ocorra.
*Portugal depende a 100% do petróleo importado,
embora as tentativas de descobertas feitas,
nomeadamente na costa algarvia.
*Por último é de referir que a Arábia Saudita, Angola e
Brasil são os principais fornecedores de Portugal.
-»Gás natural
*Apartir de 1997 introduziu-se o gás natural em Portugal
através do gasoduto de Magreb, o que permitia a
Portugal ter acesso a gás natural proveniente
nomeadamente da Argélia, sendo que na região interior
do país o ponto mais a norte abrangido é a Covilhã.
*Trata-se de uma energia mais ecológica, mais barata e
funcional.
-»Urânio
*Este recurso abunda em Portugal, não obstante o facto
de não termos coragem de o utilizar na produção de
energia nuclear, daí ele ser exportado a 100%.
*O facto de não termos apostado no nuclear, não nos
afasta do perigo iminente de centrais nucleares que
Espanha tem junto á fronteira.
Recursos energéticos renováveis:
-A transformação energética vai no sentido de apostar
cada vez mais nas energias renováveis que contribuem
para o desenvolvimento sustentável, já que se trata de
energias limpas.
-Portugal tem investido bastante nessas energias. Caso
das eólicas, energia solar, energia cinéticas(ondas do
mar), da biomassa…
-Não podemos esquecer que para além das referidas,
temos ainda a energia geotérmica ( aproveita o calor
proveniente do interior da terra), sobretudo nos Açores.
-Em relação ao biocombustível é de referir que a
destruição de florestas para dar lugar ás plantas para
biocombustível, é uma opção que do ponto de vista da
sustentabilidade alimentar não é a mais correta, já que
poem em causa a produção de alimentos necessários
para uma população que cresce exponencialmente.
Energia hídrica:
-A construção de barragens traz efeitos positivos,
nomeadamente em termos da regularização dos caudais,
da segurança do abastecimento ás populações, no
desenvolvimento do turismo e da atividade económica no
geral, já que passa a haver uma dependência energética
menor e uma redução da tarifa energética, para além de
que vai haver uma menor dependência dos combustíveis
fosseis.
-No entanto também há desvantagens entre as quais os
impactos paisagísticos significativos, nomeadamente a
redução da biodiversidade, consequências sociais ligadas
à deslocação de populações, uma vez que á populações
que vão ficar submersas e a redução da área de cultivo e
aumento da erosão dos solos e erosão costeira a jusante.
Energia da Biomassa:
-Esta energia é mais poluente que as outras renováveis, e
tanto pode ser considerada um recurso energético não
renovável caso utilize carvão como um recurso energético
renovável caso utilize restos de plantas ou bagaço das
mesmas.
Consumo e distrubuição:
-Apartir da revolução industrial houve um aumento
significativo do consumo de energias, já que passamos a
ter uma economia urbano-industrial substituindo assim a
antiga economia de base rural.

Obstáculos à exploração dos recursos naturais:


-A dificuldade no acesso ás jazidas (relação com a fraca
rede viária e o acidentado relevo a norte). De referir que
muitas das jazidas localizam-se nos fundos marinhos
pouco explorados e que exigem grandes investimentos
em investigação e tecnologias.
-Extração de minério difícil e dispendiosa dada à grande
profundidade a que as reservas se encontram.
-O setor é dominado por grandes multinacionais que
tendem a operar em países mais ricos em recursos, mas
de mão de obra barata(caso do Brasil, Chile, China…)
-Baixo teor de minérios que atualmente se exploram e
fraca aposta na transformação dos mesmos.
-A baixa esperança de vida, nomeadamente dos mineiros,
atendendo ás más condições de trabalho.

Impacte ambiental da exploração dos recursos naturais:


-A exploração de recursos naturais provoca graves
prejuízos no ambiente, destacando-se:
*Poluição das águas;
*Degradação dos solos;
*Destruição da fauna e da flora;
*Modificação do património paisagístico;
*Efeitos negativos na segurança e saúde das
pessoas e dos seus bens.
Vantagens da exploração mineira:
-As regiões detentoras da atividade extrativa por lei ficam
com 25% da carga de impostos paga ao estado.
-Por outro lado criasse emprego e valoriza-se a região em
causa apartir do momento em que se aproveitam os
recursos endógenos (são próprios de uma determinada
região).
-Diminuição da dependência externa
*Esta dependência deve-se essencialmente…
+à grande participação de capital estrangeiro nas
empresas do setor;
+à ineficiência/insuficiência de capital por parte
das pequenas empresas;
+à instabilidade dos mercados internacionais;

+à insuficiência da produção energética nacional


face aos consumos;
+ao elevado preço da importação de petróleo na
nossa balança comercial.
Novas perspetivas de exploração e utilização dos recursos
do subsolo:
-Os minerais
*Para potencializar estes recursos podemos referir
algumas medidas, tais como:
+Reestruturação de empresas;
+Utilizar novas tecnologias;
+Explorar novos recursos numa perspetiva de
desenvolvimento sustentável;
+Criar legislação que regule e fiscalize a exploração e
comercialização de recursos;
+Desenvolver indústrias além das indústrias
extrativas.
-Os recursos energéticos
*As medidas necessárias passam …
+Pelo fomento e utilização de recursos endógenos;
+Pela construção de mini-hidricas;
+Utilização da força do vento e da energia do sol;
+É preciso também racionalizar os consumos e
apostar forte nas energias renováveis.
-Os recursos hídricos
*Deverão tomar-se medidas que vão no sentido da sua
valorização de forma sustentável, assim deve-se…
+Aproveitar as águas de mesa para exportação;
+Usar águas minerais para estimular o turismo;
+Aproveitar o calor resultante da energia
geotérmica.
Importância da radiação solar para a terra:
- «O sol é como um grande amigo que vive longe mas
sempre nos aquece».
-Sem sol não haveria vida à superfície da terra, para além
de que a distribuição da radiação solar provoca diferenças
de temperatura, logo, diferenças de pressão, o que vai
provocar a movimentação do ar.
-A radiação solar está também relacionada com a
evaporação e consequentemente com o fenómeno da
precipitação.
-De tudo isto, concluímos que a radiação solar tem uma
grande influência sobre os climas à superfície da terra.

Estrutura vertical da atmosfera:


-A atmosfera terrestre caracteriza-se por ter diferentes
camadas sobrepostas umas ás outras, desde a superfície
até ao seu limite superior.
-O critério utilizado para identificar as diferentes camadas
é o critério térmico. Assim, desde a superfície da terra até
à altitude média de 12KM temos a chamada tropoesfera,
sendo que por cada 100metros que subimos em altitude
a temperatura diminui em média 0,65Cº (gradiente
térmico).
-Este decréscimo é explicado, para além de outras razões,
pelo facto de em altitude a atmosfera ser cada vez mais
rarefeita ( capacidade de a energia do sol vai diminuindo
uma vez que há menos CO2, vapor de água e partículas
sólidas e liquidas).
-Do limite da troposfera (chamado de tropopausa) até
aos 50 KMs (estratopausa) , temos a estratrosfera, na
quala temperatura começa por estabilizar na camada de
ozono (dos 12 aos 35 Kms), havendo de seguida uma
subida.
-Dos 50 aos 80 KMs temos a mesosfera, caracterizada por
haver um decréscimo da temperatura com a altitude.
Apartir dos 80Kms volta a subir indefinidamente(estamos
na termosfera). Apartir dai entramos na chamada
ionosfera onde a temperatura continua a subir.
Processos de perda de radiação solar na atmosfera:
-Dos 100% de radiação que parte do limite superior da
atmosfera terrestre, apenas 48% chega à superfície. Mais
se acrescenta que a energia que chega à superfície acaba
por se perder, o que significa que a quantidade de
energia que a terra recebe é igual à que perde, daí falar-
se no equilíbrio térmico da terra.
-Dos em média 53% que se perdem na atmosfera, cerca
de 34% perdem-se por reflexão e difusão na atmosfera,
perdendo-se os restantes 19% por absorção.
-Em geito de coclusão…
*Podemos afirmar que a radiação solar global que chega
á terra (48%) é igual à radiação solar difusa (10%) mais a
radiação solar direta(37%).
*Dos 48% da radiação global, 10% são refletidos pela
superfície, perdendo o globo a restante de forma lenta.
Fala-se assim no equilíbrio térmico global ( quantidade de
energia recebida é igual á quantidade de energia
perdida).
*A nível das diferentes regiões da terra, tal equilíbrio não
existe uma vez que entre os 0º e os 40º de latitude a
norte e a sul falamos no excedente energético, enquanto
que apartir dos 40º a norte e a sul passamos a ter défice
energético.

*O que é facto é eu o efeito estufa tem contribuído cada


vez mais para o chamado aquecimento global, pois a
camada poluente que se encontra entre os 1500 e os
3000Kms de altitude permite a passagem de radiação
solar mas impede a passagem de radiação terrestre.
Absorção:
-Consiste na retenção de energia solar pelo vapor de
água,C02, Ozono, bem como partículas sólidas e liquidas
(restos de poeiras, gotículas de águas…). O facto de haver
uma redução destes constituintes com a altitude tal ajuda
a compreender a menor capacidade de retenção de
energia, logo menor temperatura.
Reflexão:
-Trata-se da inversão na direção seguida pelos raios
solares. Isto leva-nos á nossa noção de Albedo ( relação
entre a energia recebida e a energia perdida por uma
dada superfície). O Albedo veria com a inclinação dos
raios solares, quanto maior for a capacidade de reflexão e
vice-versa. Varia também com a natureza dos corpos
onde inside, tendo em conta a sua maior ou menor
compacidade e com a gradação da cor ( quanto +
compacto e + claro maior será a reflexão, e vice-versa).
Difusão:
-Consiste na dispersão dos raios solares em várias
direções de uma dada superfície. A difusão deve-se muito
à ação das moléculas de O2 dos átomos atmosféricos das
gotículas e das poeiras em suspensão.
Fatores implicados na variação da intensidade da radiação
solar:
-O ângulo de incidência dos raios solares
*O ângulo de incidência resulta da relação entre a
radiação solar e uma tangente à superfície da terra. Por
sua vez, o ângulo de inclinação relaciona os raios solares
com a vertical do lugar. Mais se acrescenta que quando
um aumenta o outro diminui.
*Em resultado do movimento diurno ou aparente do sol o
ângulo de incidência varia ao longo dia, alo longo do ano
e com a latitude. Esta situação vai afetar as variações de
temperatura. Na verdade à medida que o ângulo de
incidência diminui a superfície recetora dos raios solares
vai aumentar, logo, o aquecimento por metro quadrado
vai diminuir, uma vez que uma dada quantidade de
energia acaba por ser distribuída por um espaço mais
vasto.
*Assim no mesmo dia e à mesma hora a área recetora
dos raios solares vai aumentar com a latitude e o
aquecimento por metro quadrado vai diminuir.
-Espessura da massa atmosférica atravessada por raios
solares
*A trajetória que os raios solares descrevem desde o
limite superior da atmosfera terrestre até à superfície da
terra vai ser tanto maior a inclinação dos raios, assim, a
uma maior trajetória correspondem maiores perdas de
energia apartir da reflexão, da absorção e da difusão.
-Variação do dia natural
*Partindo de uma situação em que a altitude não varia e
temos em conta os meses do ano num dado lugar da
terra. Neste caso, estando no hemisfério norte, a duração
do dia natural ( à ecesão da linha do equador) vai ter um
mínimo de horas em dezembro e um máximo em junho,
maximpo apartir do qual vai decrescer até dezembro.
*Uma outra análise tem haver com o estudo de um
mesmo mês e até o mesmo dia, variando agora a latitude,
neste caso, no hemisfério norte, à medida que
caminhamos do equador em direção ao norte, o dia
natural (no caso do inverno) vai diminuindo
progressivamente. No verão verifica-se o contrário.

Você também pode gostar