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Geet eure fe ee eee tt Ficha2 Geografia do portugués no mundo Ge rete S are eee eee eee Cee Rcd Ficha7 Funcées sintaticas intemas ao grupo verbal {complementos) a oe en ee ed eee ee ay Ficha 10 Modificador do nome e complemento do nome een Reon eee ee) een eee ee tcc) een eet Ge Reece ered) en eeeceet car iro eh Reece Ficha 17 Coeréncia textual Ficha 18 Coeséo referencial e temporal ee Ree eur y eee kee eer Ficha 22 Modalidades de reproducéo do discurso Solugées das fichas de retoma gramatical Retoma | Gramatica Ficha 1 Principais etapas da formacgao e evolucao do portugués Informacao © portugués nasceu na época medieval, tendo como antepassado 0 latim. Assim, a sua historia divide-se em duas fases essenciais:a fase da formagio da lingua (do latim ao galego-portugués) e a fase da sua evoluglo (do Portugués antigo ao portugués moderno). Do latim ao galego-portugués Os romanos conquistaram a Peninsula Ibérica no século I a. C, ai permanecendlo de cerca de dois séculos, Durante este tempo, os povos locais adotaram os costumes e a cultura romana (romanizacao). Como resultado deste processo, o latim vulgar (expressao que designa a lingua com todas as suas variedades, ‘opondo-se & modalidade lteréria) foi adotado progressivamente pelas populagbes das varias regides onde mais tarde viriam a surgir 0 portugués, o castelhano eo cataldo. Substrato, superstrato e estrato Quando 0s romanos ocuparam a Peninsula Ibérica, esta jé era habitada por outros povos: = iberos (vindos do norte de Africa) + fenicios (em entrepostos comerciais na costa sul) + gregos (na costa catalal; + bascos (vindos, provavelmente, da Asia Menor ou do norte de Africa) + celta, pertencentes a varias tribos: -eantabros, tures e galaicos (a norte do rio Douro); lusitanos (entre o rio Douro eo rio Mondego); -cbnlos, etc (Os povos que habitaram a peninsula falavam linguas prélatinas que funcionaram como substrates. £ 0 caso da lingua celta, que deixou vestigos na lingua latina, que se Ihe sobrepés, x. barranco, bezerr, bruxa, cabana, cama, carrasco(léxico de origem celta) A partir do século V, a Peninsula Ibérica foi invadida e dominada por povos germénicos. As linguas germanicas funcionaram como superstratos, deixando vestigios e enriquecendo lexicalmente o terrt6rio dominado. Ofendé- meno repetiu-se no século Vl, quando os érabes invadiram a Peninsula Ibérica, Ex. elmo, espa, jardim, lava, rico, roca, sala (léxico de origem germanica); arroz,azeite,alfac,alfinete, alfandego, algarismo (léxico de origem arabe) O latim, que sobreviveu ao contacto com as linguas de substrato e com as linguas de superstrato, funciona como estrato do portugués. Do portugués antigo ao portugués moderno Desde 0 periodo da sua formacéo até a atualidade, a lingua portuguesa passou por varias fases: portugués an- tigo, portugues cléssico e portugués moderne (ou contemporsneo). | Portugués antigo (do século Xia primeira metade do século XIV) Os textos mais antigos escritos em portugués que se conservaram desde os finais do século Xll até ao século XIll Incluem a Noticia de Fiadores (1175), 0 Testamento de D. Afonso Il (1214) € a Noticia de Torto (1214). Também se encontram escritos em portugués antigo os poemas dos trovadores medievais (séculos XIF-XIl). \ 2oj eer oun 33 34 Encontros | Portugués, 12.° ano Portugués classico (séculos XV-XVIII) O desaparecimento da escola ltica galego-portuguesa (1350), a construcéo da nactonalidade originada pela vi- ‘6ria de Aljubarrota (1385) e a prépria expansdo ultramarina (c. 1450) provocaram mudangas na sociedade ena lingua, passando-se do portugués antigo ao portugues clissico. Assim, os séculos XV e XVI foram marcados pela separacSo do portugues e do galego, pela publicacdo de graméticas e de dicionsrios, pela evolucéo da historio- grafia eda prosa e pelo desenvolvimento da imprensa. Encontram-se escritos em portugues classico a obra lirica e épica de Luis de Camées, 0s textos incluidos na Histéria Trégico-Martima, os serm@es de Padre Ant6nio Vieira, entre outros. Portugués moderno ou portugués contemporaneo (a partir do século XIX) 1Dé-se 0 nome de portugués moderno ao portugués que se comegou a falar a partir de meados do século XVIIle que petmanece na atualidade. Encontram-se escritos em portugués moderno, por exemplo, os textos de Almeida Garrett, Eca de Queirés, ‘Antero de Quental, Cesério Verde, Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Jorge de Sena, José Saramago, entre outros. Fonte: Encontros -10.° Ano, pp. 85-87. Aplicagéo +1. Completa o friso, ndicando as principais etapas da formagio e da evolucéo do portugues. ror v0 evouuho po PORTUGUES PORTUGUES | npmiedoseclo | segs seauos_____Arinostel PORTUGUESANTIGO | PORTUGUESCLASSICO | PORTUGUES MODERNO | | (euCONTEMPORANEO) 2. Apresentam-se abalxo as respostas dadas no sftio Ciberdlividas da Lingua Portuguesa a algumas perguntas sobre a formacio do portugués. 2.1, Redige as perguntas que terdo dado origem as respostas transcritas. Pergunta 1: O facto de a romanizagao ter durado muitos séculos na regido que viria a ser Portugal explica as grandes afinidades do portugues com o latim, A invasio romana fez-se logo a seguir & 2 guerra ptinica, eo domi- nio romano durou até as invasdes dos Bérbaros, o que favoreceu larga aprendizagem da lingua latina, tor- nando-se o portugués para muitos a lingua roménica mais semelhante ao latim. Pergunta 2: O substrato, ou seja, a lingua ou linguas existentes na altura da invaséo romana, é incontestavel terinfluido ‘grandemente nas linguas romanicas, Na Peninsula falava-se 0 céltico, ¢ 0 latim vulgar suplantou este aju- dado pelo seu parentesco com ele, embora as linguas dos Lusitanos e dos Celtiberos tivessem durado muito tempo. O superstrato, no nosso caso as linguas dos Barbaros, especialmente o visigodo, ¢ a dos mu. ulmanos, exerceu influéncia sobretudo no vocabulério, quer comum, quer nos nomes préprios. 0 ads- trato, no caso das linguas peninsulares reduzido apenas ao basco, porque foi a tinica lingua pré-romana que permaneceu, também s6 teve influéncla no léxico, com algumas palavras, como manteiga e esquerdo, ‘mas no castelhano teve notvel influéncia fonética. FONSECA VR ler da ngua Portuguese ira. (Censl. em 02-04-2016) Retoma | Gramatica Ficha 2 Geografia do portugués no mundo Informacao Portugués europeu e portugués nao europeu A lingua portuguesa incl diferentes variedades, que dependlem do contexto histérico, geogréfico, social e situacional. As variedades geograficas correspondem aos diferentes usos da lingua em espagos geograficos distintos. No caso do portugues, é possvel fazer distingéo entre o portugués europe eo portugués néo europeu. Portugués europeu Dé-se 0 nome de portugués europeu a variedade do portugues falada em Portugal continental e nos arquipéla- {90s da Madeira e dos Agores, tendo o estatuto de lingua materna (aprendida na inféncia, de forma espontinea, pela maioria dos falantes) e lingua oficial (usada na administragdo do pais) A variedade europeia do portugues divide-se em grandes grupos: +05 dialetos continentais, que podem ser divididos em dialetos setentrionais (falados no Norte de Portugal continental) e dialetos centro-meridionais falados no Centro e no Sul de Portugal continental); x: dialetos transmontanos,baixo-minhotos, durienses, beirdes, do centro ltoral, do centro interior sul + os dialetos insulares falados nos arquipélagos da Madeira e dos Acores); Ex. dialetos madeirenses, agorianos (micaelense, terceirense) +05 dialetos fronteirigas (falados em zonas de fronteira entre Portugal e Espanha). Ex: barranquenho (falado em Barrancos) Portugués nao europeu Devido & expanséo ultramarina iniciada na época dos Descobrimentos, o portugués difundiu-se pelo mundo, ppassando a ser falado em paises ndo europeus. Atualmente, 0 portugués é uma lingua falada nos continentes africano, americano e asistico: + em Africa, éa lingua oficial de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Sdo Tomé e Principe, Angola e Mocambique; na Guiné Equatorial o portugués passou a ser recentemente uma das linguas oficiais juntamente com o espanhol e 0 frances); +na América do Sul, é a lingua oficial e materna de grande parte da populacao do Brasil; +na Asia, é a lingua oficial de Timor-Leste (tal como o tétum);é ainda falado em Goa, Damo e Diu (no émbito familiar e em manifestagdes culturais) e em Malaca (de forma residual) Principais crioulos de base lexical portuguesa Ci Outras informagdes sobre o portugués |. A variedade do portugués falada em Lisboa é aceite como lingua padréo. Consequentemente, 6 esta varledade que é usada ‘como meio pdblico de comunicagdo,sendo ensinada na escola edlifundida pelos melos de comunicagbo socal 2 Ormirandés é um dialeto nfo portugues (pertencente ao grupo asturo-leonés falado numa pequena drea do nordeste de Tr8s- ‘Montes. Trata-se de uma lingua minoritéia, com o estatuto de segunda lingua oficial em Portugal 3. A Comunidade dos Paises de Lingua Portuguesa (CPLP) é uma organizagko formada pelos palseslus6fonos que tem como ‘objetivo a cooperagao entre os seus membros. constitulda por nove Estados-Membro: Angola Bras Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial Mogambique, Portugal, Sdo Tomé e Principe eTimor-Leste 4. 0s Palses Afticanos de Lingua Oficial Portuguesa (PALOP) so Angola, Guiné-tissau, Cabo Verde, Séo Tomé e Principe e Moambique. Esta organizacdo fomenta a solidariedade entre os paises em causa, Fonte: Encontros ~ 10 Ano, pp.299-301, >>! 35 Encontros | Portugués, 12.° ano Aplicagao 1. Identifica e legenda os locais onde se fala portugues (nimeros 1 a 9) ¢ os principals crioulos de base lexical portuguesa (letras A a E). 5 6 7 8. _ a ® © © ® 2. Completa o texto com as palavras indicadas abaixo. + Africa = geogréfica snaturais Asia india portuguesa =comunicagao +Macau +Sri-Lanka Crioulos de base portuguesa Os crioulos séo linguas ___de formacao répida, criadas pela necessidade de expres- séoe_________plena entre individuos inseridos em comunidades multitingues relativamente estaveis. [..] ‘Chamam-se de base portuguesa os crioulos cujo léxico é, na sua maioria, de origem “| Os crioulos de base portuguesa so habitualmente classificados de acordo com um critério de ordem predominantemente ____embora, em muitos casos, exista também uma correla- ‘qdo entre a localizagao geogréfica e o tipo de linguas de substrato em presenga no momento da for- maga. [..) Em _______formaram-se 0s Crioulos da Alta Guiné (em Cabo Verde, Guiné-Bissau e Casamansa) e 0s do Golfo da Guiné (em S. Tomé, Principe e Ano Bom). Classificam-se como Indo-portugueses os crioulos da_(de Diu, Damao, Bombaim, haul, Korlai, Mangalor, Cananor, Tellicherry, Mahé, Cochim, Vaipim e Quilom e da Costa de Coromandel e de Bengala) e 0s crioulos do antigo Cello (Trincomalee e Batticaloa, Mannar e zona de Puttallam). Quanto a Goa (na {ndia), é discutivel se aise terd formado um crioulo de base portuguesa. [..] Na_____surgitam ainda erioulos de base portuguesa na Malésia (Malaca, Kuala Lumpur ¢ Singapura) e em algumas ilhas da Indonésia (Java, Flores, Ternate, Ambom, Macassar e Timor) co- mhecidos sob a designagao de Malaio-portugueses. Os erioulos Sino-portugueses sao 05 de __e Hong-Kong. PEREIRA, Dule.“Cioulos de base portugues fem inal nsttto Canes. Consult. em 02042016, adapta) Retoma | Gramatica Ficha 3 Processos fonolégicos Informagao 1. As modificagées fonologicas sofridas pelas palavras ao longo dos tempos designam-se por processos fonolégicos. Estes podem consistr na inser¢ao, supressao ¢ alteracdo de segmentos (sons). 2. Os fenémenos de insergao dizem respeito aos segmentos que passam a ser pronunciados no inicio, ‘no interior ou no fim de palavra ser pront ri seu eu ra te i 3. Os fenémenos de supressao dizem respeito aos segmentos que deixam de ser pronunciados no int- cio, no interior ou no fim de palavra: Um segmento deixa de ser pronunciado em inicio de attonitu > tonto palavra, apotheca > bodega Um segmento deixa de ser pronunciado no interior de legenda > lenda palavra, legate > leal Um segmento debxa de ser pronunciado no im de palavra. || ale > mal sea ° Palavra. || amore > amor 4, Os fenémenos de alteracdo dizem respeito & modificagdo das caracteristicas dos segmentos ou a troca de lugar de segmentos numa palavra: Uma consoante surda transforma-se numa consoante sonora, lupu > lobo “p28 masa odie > hoje filtu > ftho ‘ranea > aranha luvia > chuva flama > chama Inflare > inchar clamare > chomar ‘oculu > oclo > ofho ‘Um segmento transforma-se numa consoante palatal +d (+ vogal joue) >] +1 ¢+vogal ioue) > th +n (+-vogal /oue) > mh sphflecl>ch scl (medial) > Ih festa > festejo casa > casaréo escola > escolar Uma vogal, em posigio stona (nao acentuada),é pronunciada de forma mais fechada, > 7 Encontros | Portugués, 12° ano ‘Crase — duas vogais contraem/funder-se numa s6. Sinérese - duas vogais contraem-se num ditongo, dolore > door > dor lege > lee > lei tt ho — =“ pericn> es vvizinho. Fonte: Encontros ~ 10 Ano, pp. 100-101. Aplicagéo 1. Indica se as seguintes afirmacdes s80 verdadeiras ou falsas, corigindo as falsas. fr) a, Ha trés grandes tipos de processos fonolégicos: supressio, nsergao e alteracéo. . Aapécope é um processo de insergdo de segmentos, «. Ainsergdo de um segmento no inicio de uma palavra designa-se epéntese. «4 Em actu > auto ocorteu um processo fonolégico de dissimilacio. «, Esta presente uma metatese quando diferentes segmentos trocam de lugar numa palayra. |. Rredugao vocalica é um processo fonolégico que nao se verfica no portugués modern. ‘3, Ha dolstipos de contragdo: por crase e porsinérese, bh, Dé-se o nome de sonorizagao & transformagio de uma consoante sonora numa consoante surda, i, Atransformacéo de um segmento numa consoante palatal designa-se vocalizagso. |j_ Na evolugéo de ipso para isso ocorreu um processo de assimilagSo. 2. Identifica os processos fonolégicos que ocorreram na evolucao das seguintes palavras: ‘a, menulu-> mero: g.erudele-> erue, b. spiitu> espinto: reg reno «, perla> pérol; i. hodie>hoje 4. inamorare > namorar____________j. forno>fornada: . aprile-> abr k. calamellu-> caramelo: f. scutu->escudor |. generu> genro: Retoma| Gramética Ficha4 Etimologia Informacao 1. 0 étimo é 2 palavra que deu origem a outras palavras; a maior parte das palavras portuguesas tem étimos latinos, Ex.rivu > étimo da palavra rio plenu > étimo da palavra pleno 2. As palavras convergentes sao aquelas que apresentam a mesma forma, embora tenham origem em étimos diferentes. Ex.rivu > ro (nome) rideo > ro (forma do verbo rir) 3. As palavras divergentes sio aquelas que apresentam formas diferentes, embora tenham, na sua origem, © ‘mesmo étimo, Trata-se de palavras que entraram na lingua em momentos diferentes. Exzplenu > cheio plenu > leno Nota: No caso das palavras dvergentes¢ importante néo esquecer que o facto de estas terem a mesmo étimo as toma seman- ticamente igadas. 0 exemplo apresentado comprova-o: ambas as palavras se relacionam coma kela de totaldade, Fonte: Encontros ~ 10.° Ano, p. 178 Aplicacéo 1. Expliitao significado das palavras sequintes, com base no significado dos respetivos étimos. ynemémetro ‘anemo (vento) ‘metro (medida) ». antomania amt (flor) ‘mania (loucura, patio) «. barégrafo aro (peso) grafo (que escreve) d. cacofonia caco mau) fonia (som) e. cronémetro ‘ron (tempo) ‘metro (medida) {i democracia demo (povo) cracia (poder) 9. hemeroteca ‘hemero (dia) teca (lugar onde se quarda) fh, monéstico ‘mono (urn) stco (verso) nectépole necro (morto) polis (cidade) jk octaedro cto (ito) edo (base, face) k. odontologia odonto dente) ogia(cléncia) |. onomatopela ‘onomo (nome) ‘pea (ato de fazer) sm ortagrafia orto (reto,justo} gratia (eserita) 1. poliglota peli (muitos) glota (ingua) ©.psicélogo pico (alma) ogo (que fala ou trata) .quiromancia quiro (mao) ‘mancia (adivinhacio) «a. seméforo sema sinal) foro (local pablico) >> Encontros | Portugues, 12° ano 2. Completa a tabela com as palavras divergentes em falta, aru ado arena arena amare dupla dobro legale ‘materia parabola palavra 3. Redige frases em que exemplifiques os seguintes casos de palavras convergentes: a. vdo~adjetivo (vanu > vo) forma verbal do verbo ir (vadunt > vo) bo fio nome (flu > fio) forma verbal do verbo fir (flo > fio) «. como ~ advérbio (quomodo > como) forma verbal do verbo comer (comedo > como) 4, Completa as definigbes de etimologia e étimo com as palavias apresentadas. + derivar + étimo + modernas + radical + disciplina + evolugio + pasado srecente Etimologia ~ a etimologiaéa_____que tern por funcao explicara__das pa- lavras remontando tao longe quanto possivel, no do idioma estudado, até chegar a uma unidade dita ‘multas vezes para além dos limites timo — Qualquer forma atestada ou hipotetica de que se faz _uma palavra, 0 étimo ou corigem pode ser 0 a base a partir da qual se cria, com um afixo, uma palavra nova, Pode ser também a forma antiga da qual provém uma forma Finalmente, pode ainda ser a forma hipotética ou raiz estabelecida para explicar uma ou vérias formas — da ‘mesma lingua ou de linguas diferentes. Diciondrio de Termos lnguticos fem ina. Portal da Lingua Portuguesa {Consul 02-04-2016, adeptado). 40 Retoma | Gramatica Ficha5 Lexicologia Informagao 1, Oléxico de uma lingua é constituido nao sé pelas palavras usadas num determinando momento, mas também pelos arcaismos e 0s neologismos. + Arcaismo: palavra ou expressdo de uma lingua que caiu em desuso e deixou de ser utilized. x: asinha (depressa) +Neologismo: palavre ou expressao que se forma numa lingua e que é sentida como nova pela comunidade linguistica. Ex. bloguer 2. Os novos vocébulos podem ser formados a partir de processos regulares de formaco de palavras (derivacio- nis ou composicionais - ver Manual, p. 358) ou entrar na lingua através de processos de criacao lexical (pro- e550 irregulares). Os processos irregulares de formacéo de palavras sio os seguintes: + Siglatinicais de varias palavras, pronunciadas uma a uma, de acordo com a designacao de cada letra. Ex.: ONG (Organizagso Nao Governamental) PSP (Policia de Seguranca Piblica) GR (Guarda Nacional Republicana) OCDE (Organizacéo de Cooperacio e de Desenvolvimento Econémicos) OMS (Organizagdo Mundial de Satide) ‘SNS (Servigo Nacional de Satide) BNP (Biblioteca Nacional de Portugal) + Acrénimo: letras ou slabas inicais de varias palavras, pronunciadas como uma palavra, Ex ONU (Organizac3o das Nagées Unidas) INEM (Instituto Nacional de Emergéncia Média) ‘AMI (Assisténicia Médica Internacional) UNESCO (Organizasdo des Nacées Unidas para a Educacdo, Ciéncia e Cultura - United Nations Educational ‘Scientificand Cultural Organization) UNICEF (Fundo Internacional de Emergéncia para a Infancia das Nagées Unidas ~ United Nations International Children's Emergency Fundh + Truncagéo:palavra que resulta do apagamento de parte da palavra que Ihe dé origem. Ex.:quilo(quilograma) + Amalgama: palavra que resulta da junco de parte de duas ou mais palavras. Ex. vocé (vossa + mercé) + Empréstimo: palavra origindria de outra lingua. Ex. bricolage + Extenso seméntica: palavra que jé existia na lingua, mas que adquire urn novo significado. Ex.: rato + Onomatopei Ex: clique palavra que reproduz um som produzido por objetos, animais, fendmenos naturais, etc. 3. As palavras de uma lingua podem integrar diferentes estruturas lexicais, de acordo com as relagbes que manttém entre sie com os diferentes significados que Ihes podem ser associados. + Campo lexical: conjunto de palavras que esto associadas a0 mesmo conceito ou realidade. Bx: dgua, origem, cantar... (campo lexical de fonte) +Campo seméntico: conjunto de significados que uma palavra pode ter nos varios contextos em que ocorre. xc: fonte (nascente,origem, causa, texto origindro de uma obra, fonte baptismal fonte de alimentacdo, fonte i limpa (campo semantico de fonte) Fonte: Encontros - 102 Ano, pp. 164-165, >> 2 Encontros | Portugués, 12.° ano Aplicagéo 1. Associa a cada processo de formagao de palavras (Coluna A) o respetivo exemplo (Coluna 8). 1. Sigla 2. PIB (produto interno bruto) 2. Aerénimo ».tlintar 3. Truncaséo wireless 4, Amalgam 4. io ( sitio da internet 2. Associa a cada arcaismo (coluna A) 0 respetivo significado (coluna B)- Tago 4. bus a, beljo « regador 2. aradoiro 5. cartapato b.campo alcovitera 3. bortifo 6. cogiteira «. ferro de arado {_espécie de feliéo pequeno 3. Bxplicitao significado dos seguintes neologismos tecnolégicos. a. antivirus: c. ADSL: 'b. ciberpirata: ——_________d. MP3: 4. Léotexto. As asas dos avides ‘Como é que os aeroplanos desafiam a gravidade tio facilmente? ‘Tendo em conta o tamanho e o peso de um aviao, & espantoso que consiga sequer erguer-se do solo, O segredo esta na forma das asas, Como sao curvas na parte de cima, o ar move-se mais de- pressa sobre as asas que sob elas, reduzindo a pressao atmosférica acima das asas - 0 que favorece +s a subida do avido em diregao & érea de pressao mais baixa, ‘As.asas sio por norma produzidas em aluminio, que éforte eleve. A combinagao entre material « forma propicia o movimento para cima, por isso, tudo 0 que 0 aviao tem de fazer é garantir pro- pulsdo suficiente - seja a partir de uma hélice ou motor a jato - para que o fluxo de ar produza sus- tentagao bastante para que voe. (Quer Saber, n° 52 janeiro de 2015 p.63. 4.1. Associa a cada segmento da coluna A um segmento da coluna B. 1. Aspalavras “asas" e‘aeroplanos" pertencem 2. Apalavra “ar pertence 3. Um dos constituintes do campo lexical da 0 campo semantico de ‘avido 3. 20 campo lexical de “avido" ‘a0 mesmo campo lexical de “pressdo atmosfria’, 1. a campos lexicas dstintos. ‘20 mesmo campo semantico. ‘a campos semanticos diferentes - 8 expressio"sob pressio" bh. otermo"barémetto™ palavra “pressdo" é 4. Asexpressbes"golpe de asa"e"batera asa" pertencem Retoma | Gramatica Ficha6 Fungées sintaticas ao nivel da frase Informagao ‘Ver secgio“Funcées sintaticas ao nivel da frase” (Manual, p. 363). Aplicagao 1. Completa as frases. Funes sintéticas a0 nivel da frase = Asfungoes sintaticas 20 nivela frase sd0 quatro: predicado, ____emodi- ficador da frase.0 ____eo__so obrigatérios, estando presentes em qual- quer frase. _e o modificador da frase sdo fungdes sintéticas opcionais nas frases. +O sujeito pode ser _ {quando € constituido apenas por um grupo nominal ou oracéo), (quando é constituido pela coordenagao de dois ou mais grupos nominais ou ora- Ges) e ____ (quando nao tem realizaggo gramatical) +0 sujeito nulo pode ser _ (quando é identificével pela flexéo verbal), (quando nao pode ser especificado ~ ex: diz-se dizem) e expletivo (quando surge associado a verbos impessoais - ex. chover, anoitecer,haver). 1.1, Preenche o quad, identificando a constituicao sintética de cada frase. Seque 0 exemplo. Ewe Eva procurimos 0 cio por toda parte. Nos chamdmo-lo insistentemente. Tuencontraste ofeu cio, Artur? fe] |rdoo Infelizmente | Modificador da eneontrel frese + jetto ule subentendido *t predicado Infeliemente, nao oencontre ‘Chegaram os nossos amigos. ‘Quem gosta de animaise quem os protege erd sempre bem-vindo ao anil, amigos. CChove trrenciaimente desde a manha. Dizem que o cdo fo visto.a0 amanhecer. ‘Naturalmente,ocdo escondeu-se ‘num abrigo enquanto choveu. (Quem encontraro cio receberd uma | recompensa. J >> a Encontros | Portugués, 12.°ano 2. Leotexto. De que raga sao os caes de fic¢ao? ‘aca que pode atingir um metro de altura e pesar oitenta quilos. Contudo, hé uma coisa fundamen- tal que o distingue dos seus congéneres reais: estes nunca ficariam a tremer de medo quando 0 » dono se encontrasse em perigo, Tal caracieristica destinava-se a fazer rir as criancas, ‘Super interessante, Edgbo espectal 2013/2014. 6 fadaptadol, 2.1. Completa o quadtro,identificando o sujeito e o predicado das frases sublinhadas, be | 2.2, Transcreve o sujeito referente aos seguintes predicados: ‘a. “vivem as peripécias mais rocambolescas" 2, b. “pode atingir um metro de altura epesaroitenta quilos” 3 . “Odistingue dos seus congéneres reais”. 2.3. Classifica o sujeito presente na oragéo: “hd uma coisa fundamentar’ 2.4. Reescreve as frases, substituindo o sujeito por um pronome pessoal (ele, ela, nds, vés, eles, elas) ou por um pronome demonstrativo (isto, iso). a. "Deque raca sao 0s cdes de fcc?" b. ‘ocompanheiro dos quatro adolescentes que vivern as peripécias mais rocambolescas tem todooar de ser um grand danois" 0.1.2) “quando o dono se encontrasse em perigo" pss) d. “Tal caracteristica destinava-se a fazer ras criangas” (sj —______ . Pesaroitenta quilos é uma caracteristica da raca grand danois. 2.5, Transcreve o Unico constituinte presente no texto que desempenha a funcéo sintatica de modificador da frase, 2.6. Reescrevea frase O Scooby-Doo treme de medo, acrescentando-the: a. um vocativo, entre o sujeito eo predicado: b. um modificador do grupo verbal, no final da frase: Retoma | Gramatica Ficha 7 Fungées sintaticas internas ao grupo verbal (complementos) Informacao Ver secgao “Fungdes sintaticas internas ao grupo verbal ~ complementos’ (Manual, p. 364). Aplicagao | 11. Completaa informagio abaixo sobre os testes que podemos fazer para identiicar 0s complementos do verbo ‘com os exemplos seguintes: ‘Aquem é que eu dei comida? Ao cao. O cdo entrou em casa. “O cdo entrouthe, Deicomida ao cao. Dethe comida. O céo foiadotado pelo rapaz. Orapaz adotou 0 cdo. Etedisse que tinha adotado um cdo. Ee disse-0. O cdo foiadotado por quem? Pelo rapaz. Encontrefum cdo abandonado. Encontrei-o (O.que éque eu encontrei? Um cao abandonado. (Ocdio entrou em casa. *O cdo entrou, ‘Testes para identificaco dos complementos do verbo > 0 complemento direto pode ser substituido: ~ pelo pronome pessoal 0, 05, a5 - Ex: pelo pronome demonstrativo isso/o - Ex. Identifica-se fazendo a pergunta Quem éque/O que é que + sujeto + verbo?: | Ex: = > O complemento indireto pode ser substituido pelo pronome pessoal Ihe, Ihes: Ex: - Identifica-se fazendo a pergunta A quem & que + sujeito + verbo (+ complemento direto)?: Br > O complemento oblique nao pode ser substituido pelo pronome ihe, Ihes: Ex: Em geral, sem ele, a frase detxa de ter sentido completo, ———————EEE—E—E———==—_—_ > O complemento agente da passiva identifica-se fazendo a pergunta Sujeito + verbo na passiva + por ‘quem /por que coisa?: Ex: ‘Quando, a partir de uma frase passiva, se constréi uma frase ativa, o complemento agente da passiva passaaa ser sujeito: x: >> 4% Encontros | Portugues, 12° ano _ 2, Analisa sintaticamente as frases. a. Océ vagueava pela praia. b. Ninguém suspeitou que o cdo tivesse dono, ©. Concordeiem adotaro cao abandonado.. 4. OBruno emprestou-me uma tela €. Cologueia tela no pescogo do cio, . Ocdo €apreciado portodos. 3. Léotexto, De que raga sao os caes de ficgao0? Ajudante do Pai Natal - Chegou ao lar dos Simpson depois de Homer ter apostado nele numa cor- rida. Como ficou em dltimo lugar, o dono abandonou-o e Bart convenceu o pai a dar-Ihe 0 c4o como presente de Natal. As suas caracterfsticas equivalem as do veloz greyhound, também conhecido por “galgo inglés’ Super interessante, Eigboespecil 2013/2014. 66. 3.1, Associa a cada constituinte selecionado (Coluna A) a respetiva fungéo sintatica (Coluna B). 2. *Chegou ao lardos Simpson" “depois de Homer ter apostado nee 1. Complemento dreto «. "edeneabandonou-ar einen 5 ; 2. Complemento indireto 4. ‘Bart convenceu pal dare obo" 7 3. Complemente obiquo ©, Bortconvencevopaiadartheocto” Ae ae aa aeao pa eacncoa omplemento agente da passiva 9. “Bart convenceu opaia darthe ocd" 3.1.1. Comprova a tua resposta as alineas a. e,,aplicando os testes de identificacdo dos complementos, verbais. 4, Preenche 0 quadro, construindo frases passivas a partir das frases ativas e vice-versa (0 Ajudante do Pai Natal é conhecido de todos. O Ajudante do Pai Natal estava prestes a ser abandonado pelo dono. Bart convenceuo pai. Homer nao voltou oferecer nenhum cio a Bart. ‘Alguns animais de estimacio so oferecidos 20s flhos pelos pals. 46 Retoma | Gramatica Ficha8 Predicativo do complemento direto Informagao 1. O predicativo do complemento direto é uma funcao sintética desempenhada por constituintes selecionados por verbos transitivos-predicativos, que se relaciona diretamente com 0 complemento direto. Trata-se de ‘uma fungéo sintatica indispensével 8 frase, que qualifica e completa o complemento ao qual se junta, por exigéncia do verbo. Ex. Todos consideram Ferando Pessoa um grande poeta. + J L (Verto transtvo-predcatio } Complemento dito) (Predcativo do complements dreto 2. Entre os verbos que selecionam/padem selecionar complemento direto e predicativo do complement di- reto, podem destacar-se os sequintes: ‘pela cognominar,considerar | achar, aclamar, chamar, constitu, (como), denominar eleger,nomear, | coroar, rer, declaar, descreve, proclamar,reputar sagrar,acetar | encontrar estimar, fazer, institut, por dar po, te por haver por, Julgar (por, como) pinta, tomar por | teptesentar, spor tornar, ungir 3. Quando pronominalizamos 0 complemento direto, © predicativo do complemento diteto permanece inalterével. Ex. Os leitores acham Fernando Pessoa um bom poeto. Osleitores acham-ne um bom poeta. 4. Em alguns casos, o constituinte que desempenha a fungéo sintética de predicativo do complemento direto ‘pode ocorter junto a0 verbo que o seleciona, Ex. Todos consideram excecional a obra de Femando Pessoa. 5. Quando o predicativo do complemento direto ¢ um adjetivo, concorda em género e em ntimero com o com- plemento direto. Ex: Todos consideram intensa q.escrita de Fernando Pessoa. Todos consideram os heter6nimos pessoanos bastante complexos. Os leitores acham o Livro do Desassosseao desafiante. 6. As relagdes entre os dois constituintes ~ complemento direto / predicativo do complemento direto ~ man- ‘tém-se na vor passiva ~sujeito / predicativo do sujeito. Ex.: Os portugueses consideram Fernando Pessoa um grande poeta. (predicativo do complement direto) Fernando Pessoa é considerado um grande poeta pelos portugueses,(predicativo do sujeito) Fonte: Encontros - 10° Ane, pp. 124-125. >> a7 Encontros | Portugués, 12° ano Aplicacéo 1. Indica se 0 contetido das afrmag é verdadeito ou falso, corrigindo as afrmag a. Opredi tivo do sujeito integra-se no predicado. ». O predicativo do sujeito ocorre com verbos transitivos diretos. . Opredicativo do complemento direto ocorre com verbos copulativos. «4. Opredicativo do complemento direto integra-se no predicado. , Na fase “Est em casa?’ ‘em casa é0 predicativo do sujeito. f. Na frase ‘Pareces estar triste’ “estar triste” desempenha a funcso sintitica de predicativo do sujet, sendo constituldo por uma oracéo. 4. Na fase*Considero te meu amigo’“meu amigo” desempenha a fungSo sintitica de predicativo do -complemento direto, fh, Na frase”Consiero-te meu amigo’ "te" desempenha a funcéo sintitica de predicativo do -complemento diteto. 2. Leotexto, De que raga sao os caes de ficcao? ‘Snoopy Como todo o bom beagle, [0 Snoopy] é curioso e inteligente. No inicio, a personagem criada por Charles Schultz, entre 1922 e 1950, para a banda desenhada Peanuts nao falava ¢ andava sobre as ‘quatro patas, mas, pouco a pouco, foi-se humanizando. A NASA adotou-o como mascote e criou o prémio Silver Snoopy. ‘Super neressante, ago especis 2013/2014, . 64 edaptado}. 2.1. Completa o esquema com exemplos do texto. rs Constituinte: Constituint: is Sujeito a que se refere: CComplemento direto @ que se refere: _ 3. Preenche 0 quadro, sequindo o exemplo. oi a | tt O cio estava semenergia, Predicativo do sjeito | "0 eto” Grope prepoticional ‘choo Snoopy com gra, 0 cio crado por Schultz permanece famosa © farmoso Snoopy parece serargut, “Todos consderam este cio engracado, [ANASA tomou pormascots 0 Snoopy. Retoma | Gramatica Ficha9 Fungées sintaticas internas ao grupo verbal (modificador) Informacao © modificador do grupo verbal é uma fungéo sintética cuja presenca ndo é obrigatoria na frase e que transmite informagées sobre o tempo, o lugar, o modo, a causa a finaidade Ex.:A Leonor leu lvro na biblioteca. (lugar) Teste para identificar o modificador (do grupo verbal) | + Pode omitirse da frase. Ex.: A Leonor leu olivro na biblioteca. (lugar) A.eonor leu o livro ontem. (tempo) ‘Aleonor leu o lvro enquanto esperava pela Rute. (ternpo) Aleonor leu o livro rapidamente. (modo) Aleonor leu o livio num dpice. (modo) Aleonor leu o livro porque Ihe tinkam falado bem dele. (causa) ‘A.eonor leu o livro para se preparar para o exame. (finalidade) | Aplicagao 1. Completa o texto com as palavras expressées adequadas. + adverbais causais + grupo adverbial + adverbiais finals + grupo preposicional + adverbiais temporais soragdo +eliminado + predicado + exigido + substantivas rlativas ‘Modificador do grupo verbal > Omodificador do grupo verbal integra-se no > Omodificador do grupo verbal nao é selecionado (ou seja,nao é____) pelo verbo; como tal, pode ser__ sem quea frase deixe de fazer sentido. > O modificador do grupo verbal pode ter a forma de: +(e: Wait Disney criou Pluto em 1930); «ex: Walt Disney criou Pluto outrora.); + (ex: Walt Disney criou Pluto quando se sentiv inspirado). > As oragdes que podem desempenhar a fungao sintatica de modificador do grupo verbal so as ora- des subordinadas: (ex.: Walt Disney criou Pluto mal se sentiu inspirado); _______[ex:: Walt Disney criou Pluto para recordar a inféincia.); + (ex: Walt Disney criou Pluto por se sentir inspirado) +(e: Walt Disney criou Pluto onde se sentu inspirado), L >>, j a _—_ cnr an 49 50 Encomtos | Portugués, 12° ano 2. WBotexto, Pluto Pluto é, para todos os efeitos, um co, enquanto o Pato Donald, o Rato Mickey eo Pateta falam, andam ese vestem como pessoas. Inspirado no bloodhound ou c&o de Santo Humberto (0s melhores ces de aga), possui um prodigioso olfato, pelo que aparece & procura de esquilos ou insetos em muitos de- senhos animados. Excelente animal de companhia, destaca-se pela docilidade. Super ineressante, ao especial 2013/2014 [p64 adaptado} 2.1, Seleciona a opgio correta, 2.1.1. A tinica frase em que esta presente um modificador do grupo verbal é (A) Pluto 6, efetivamente, um cdo. (B) © Rato Mickey é elegante, (CO Pluto caga esquilos gragas ao seu olfato prodigioso. (D) Os cdes que tém bom olfato sao étimos cagadores. 2.1.2, A frase O cio abana a cauda com vigor sempre que véo dono chega a casadnoitinha, (A) ndo integra nenhum modificador do grupo verbal (B) integra um modificador do grupo verbal () integra dois modificadores do grupo verbal () integra trés modificadores do grupo verbal. 2.1.3. Na ultima frase do texto, o constituinte ‘pela dociidade” desempenha a fungao sintética de (A) complemento indireto. (B) complemento obliquo. (©) complemento agente da passiva, (D) modificador do grupo verbal. 2.2. Expande a frase Pluto aparece frequentemente d procura de esquilos ou insetos, acrescentando-the modifi cador do grupo verbal com as seguintes caracteristicas: ‘a. com a forma de uma oragio e valor de tempo; b. coma forma de grupo adverbial e valor de lugar, coma forma de grupo preposicional e valor de causa; dd. coma forma de uma oragéo e valor de fim. ie f 5 i oo Retoma | Gramatica Ficha 10 Modificador do nome e complemento do nome f Informagao 1. As fungées sintaticas internas ao grupo nominal (grupo que tem como nticleo um nome) 40.0 modifica- dor do nome eo complemento denome. 2. Omodificador do nome pode clasificar-se como restritive ou apasitivo: + modificador restritivo - modifica o nome, limitando/restringindo a sua referéncia; pode ser constituido por adjetivos / grupos adjetivals, grupos preposicionals e orag6es subordinadas adjetivas relativasrestiivas. Ex. Ospintores talentosos tornam-se famosos. (adjetivo) Os pintores que sdo talentosos tornam-se famosos.(oracéo) ‘Aquele pintor de barba é Van Gogh. (gfupo preposicional) + modificador apositivo - modifica o nome, adicionando informacées e ndo limitando/restringindo a sua re- feréncia; pode ser constituido por grupos nominais, adjetivais, preposicionals e por oragées subordinadas adijetivas elativas explicativas. Ex.: Ospintores, homens de talento, tornam-se famosos. (grupo nominal) Os pintores, que sdo talentosos, tornam-se famosos. (ora¢30) Opintor, talentoso, pintou com mestria. (grupo adjetival) Opintor, de rosto alegre, cumprimentou a plateia, (grupo preposicional) 3. Ocomplemento do nome pode ser desempenhado por: + grupos preposicionais (geralmente introduzidos pela preposicao de, podendo também ser introduzidos por ‘outras preposicdes); Ex: "0 bejo"é uma obra de Klimt. A declaragdo de que a obra ia ser vendida foi acolhida com surpresa. ‘visita ao museu ocorreu na terca-eira. + em poucos casos, por grupos adjtivals (sendo os adjetivos derivados de nomes e os nomes que os selecio- nam derivados de verbos). Ex: apesca baleeira, a revolta estudantil a destruigdo romana 4, Um nome pode selecionar mais do que um complemento. Ex.: oferta de quadro ao museu foi bem acolhida. 5. De entre os nomes que selecionam complemento podem destacar Nomes que representam stuagbes (dervades | avistagomuseu aobseracdodaintura a oferta do qua, de verbos - nomes deverbais) _adeclaragdo de que.a obra ia servendida Nomes de parentesco | opal de Klimt os fos do Klimt Noms icéicos (que denotamrepresentacies _odesenho deXlinto quad de lit suas aras) a fotografia de ais orerato dota | Nomes que denotam relacées de parte-todo_ 0 cabelo da rapariga (parte-todo), a perna da mesa {parte-todo) (indicando posse) Nomes que denotam relagéesinsitucionaisou | amigo dinar oprotesordedint Socias entre pessoas | eséciodoortista Nomes que descrevem estados psicolégicosde | aalegria de Klimt; a angiistia do artista, lguém (onsacbes,emogBes) “___omedo do pinto 0 deseo dapintae Nomes que 1otam obras cultura, «obra de Klimt; um flme de Jodo Botelbo: produzidas por determinado autor ou sobreum um filme de Jodo Botetho sobre Bernardo Soares determinade assunto dela de beleza, a beleza do auadro, a hipétese [Nomes que denotam conceitos,deias coe ee oo aout Fonte: Encontros 10: Ano, pp. 232233. >>. 5 Encontros | Portugués, 12. ano Aplicagéo 1. Indica se o contetido das afirmagoes é verdadeito ou falso, corrigindo as afirmagbes falsas. (vie | 2. As fungSes sintiticasintemas ao grupo nominal s8o 0 complemento do nome e o complemento do adjetvo. b, O modificador restritivo do nome adiciona informagdesrelativamente ao nome a que se refere. | © Ocomplemento do nome é selecionado por um nome, pelo que a sua auséncia gera frequentemente ume sensacio de incompletude. 4. O modificador resritivo do nome limita o sentido do nome a que se refere. «. Geralmente, 0 complemento do nome tema forma de grupo preposicional, mas também pode ter a forma de oragio. f. Umnome s6 pode selecionar um complemento. 1. Os nomes que denotam relacées socials selecionam complemento do nome. 2. Leotexto. Mile Independente, audaz, inquieto, carinhoso... © insepardvel amigo do repérter Tintim comporta-se ‘como um tipico fox terrier, co ideal para correr o mundo em busca de aventuras. Com 0 capitao Haddock, partitha a nada canina predilegao pelo whisky ficticio Loch-Lomond. Parece que Hergé, 0 criador belga, escolheu o seu nome em honra de uma namorada que teve aos 18 anos e que tratava carinhosamente por Milou. “Super nteressante, Eigbo especial 2013/2014, p64. 2.1, Identifica a fungao sintética desempenhada pelos constituintes abaixo transcritos e indica a sua forma. Segue o exemplo. insepardvel 0.1) Modificador reshitive do nome | Adjetivo/grupo adjetival i b, “do epérter Tint (.1) 6 “tipico"(.2) 4. “de aventuras"(.2) ‘pelo whisky fctcioLoch-Lomond” 3) f. ‘ocriadorbelga't.3-4) 9. "de uma namorada que teve aos dezoito anos.) (hs “quetrotava por Miu") l J 3. Analisa sintaticamente as frases. 1a. Agrada-me a ideia de Milu sero insepardvel amigo de Tintim. b. Hergé tratava uma namorada que teve por Milu. Retoma | Gramatica Ficha 11 Complemento do adjetivo —~ Informagdo 1 ‘© complemento do adjetivo é uma funcéo sintatica interna ao grupo adjetival (grupo de palavras que tem ‘como nticleo um adjetivo). Ex: Os astronautas estavam deseiosos de viajar. 2. O complemento do adjetivo ¢ selecionado por um adjetivo, Pode ser: + obrigatério (sem ele a frase nao tem sentido completo}; Ex: Os astronautas estavam desejosos de viajar. + opcional (a sua presenca ¢ facultativa na frase). Ex: Os astronauts ficaram contentes com o sucesso da viagem. Os astronautas ficaram contentes. 3. O complemento do adjetivo & desempenhado por grupos preposicionais, que podem ser: + constituintes frasicos; Ex. Os astronautas estavam conscientes dos perigos. roracées. Ex: Os astronautas estavam ansiosos por iniclara viagem, 4, Alguns adjetivos que, dependendo do contexto frasico em que surgem, podem selecionar complemento do adjetivo s80 0s seguintes: abstraido (de, em) crente (er) Inerente (2) abundante (em) defensor (de) inexperiente (de, em) adaptado (2) descontente (com, por) insatisfito (com) ‘admirador (de) desejoso (de) Interessado (em) admissive (a, em) > 53 Encontros | Portugués, 12° ano \E Aplicacao H 1, Léotexto, F Cao (simbologia) Considerado o fiel amigo e companheiro do homem desde tempos muito longinquos, o cdo tem ‘uma simbologia que esta presente em quase todas as culturas antigas do mundo, muitas vezes acompanhando ou simbolizando as deusas, Associado & passagem entre a vida e a morte, guia das alas dos homens no seu percurso até ao parafso ou guardiao das portas do inferno, o cio é um 5 simbolo do oculto e das artes adivinhat6rias. Companheito em vida, cumpre-Ihe ser 0 guia dos seres humanos no mundo dos mortos. Acteditava-se que, pelo facto de serem dotados de um apurado faro, era posstvel aos caes determi narem a pureza das almas e assim admiti-las ou ndo na presenga dos deuses. Esta é a fungdo mais antiga do cao na simbologia das culturas do mundo. “Co (simboloia" em inal nfopé. [Consult em 28-03-2016). 11-1, Transcreve do texto os constituintes que desempenham a fungao sintética de complemento do adjetivo, bem como os adjetivos que os selecionam. 1.2. Constréi frases adequadas 20 sentido do texto, integrando os seguintes adjetivos e respetivos complementos: a fil b, consciente (de): «. abil em): 4d. hostil €. propicio (a): f. certo (de): 9. surpreendido (com): hh. ctl (as 2, Seleciona a opsao correta. 2.1. AUinica frase em que nao esta presente um complemento do adjetivo & (A) Odono ficou desiludido com 0 céo. (B) Odono ficou desiludido com a atitude do cio. (€)O dono desiludiu-se com o co, (0) O dono ficou desiludido por o cio néo o ter reconhecido, 2.2. Na frase O.cdo éo melhor amigo do homem, o constituinte do homem desempenha a fungéo sintética de (A) complemento do nome. (8) complemento do adjetivo. (C) predicativo do sujeito. (0) modificadorrestrtivo do nome. Retoma | Gramatica Ficha 12 Coordenagao e subordinagao Informacao Ver secgéo"Frase complexa" (Mantua, p. 366). Aplicagao 11. Completa o esquema, indicando os tipos de oracdes que constituem as frases complexas. Integra um s6 verbo principal ou copulativo (combinado ou ndo com verbos auxilares) (combinados ou no com verbos auxiiares) c Pode ser articulada por mefo de processos de Integra dois ou mais verbos principais ou copulativos | recurso a conjungées) Coordenasso Subordinagéo + sindética (com {oracSo/elemento subordinante + oragao subordinada) ‘recurso a conjung6es) a + assindética (sem Podem ser finitas endo finitas condicional) ‘no finitas (verbo conjugado num tempo nao finito) =n&o finitas infinitivas (verbo conjugado no infinitive) — ndo finitas gerundivas {verbo conjugado no geriindlo) = ndo finitas participals (verbo conjugado no participio} + finitas (verbo conjugado num tempo finito —indicativo, conjuntivo, >>, Encontros | Portugués, 12° ano x 2. Leotexto. Os gladiadores tomavam bebidas energéticas 0s atletas modernos muitas vezes usam bebidas energéticas para melhorar o desempenho, mas os gladiadores também o faziam. Um estudo de restos dsseos de gladiadores num cemitério em Ffeso, ‘na Turquia, revelou que, depois do combate, tomavam uma bebida de vinagre, agua e cinza, que lhes daria uma dose extra de estrOncio para fortalecer 0s ossos. ‘Quer Sabern# 54, margo de 2015, p12. 2:1, Transcreve do texto: ‘a. uma orago coordenada adversativa; bb. duas oracdes subordinadas adverbiais finais; ‘uma oracao subordinada substantiva completiva; <., uma oragéo subordinada adjetiva relativa explcativa. 2.2. Associa a cada segmento da Coluna A um segmento da Coluna B, de modo a formares afirmacées com contetido verdadeiro. 1. A oragS0 “mas os gladiadores também o faziam" 1-2) 1. coordenada assindética, clasifica-se como ». coordenada sindética 2. AoragSo “para melhorar o desempenho"(.1)classiica-se como | |. nBofinita gerundiva 3. Roragéo “que, depois do combate, tamavamy uma bebida de «4, n&o fina infinitiva inagre, dgua e cinza*.3)classifica-se como «. ndo finita participial finita, 2.3. identifica a funcéo sintatica desempenhada pelas seguintes oragdes: ‘8. "para melhoraro desempenho" | b. “que, depois do combate, tomavam uma bebida de vinagre, quae cinza"’.}, < “que lhes daria uma dose extra de estréncio” 3-4 3. Expande a frase Os gladiadores tomavam bebidas energétcas, articulando-a cor ‘a. uma orago coordenada conclusive; 'b, uma oragéo subordinada adverbial temporal; ‘uma oragéo subordinada adverbial concessiva. Retoma | Gramatica Ficha 13 Oragées coordenadas Informagao Ver secgéo"Coordenacéo" (Manual, p. 366). Aplicacao 1. Weotexto. Os combates dos gladiadores terdo tido origem religiosae, inicialmente, realizavam-se em fune- rais, mas, durante o Império, tornaram-se um desporto sangrento. Na sua maior parte, 0s gladiado- res ou eram escravos ou eram criminosos, logo, se sobrevivessem, ficavam famosos e podiam alcan- ‘gar a liberdade. A vida dos gladiadores era considerada tao fascinante que, em Pompeia, alguém » escreveu a carvao numa parede, em relagao a um gladiador técio: “O homem por quem as mulheres suspiram’ Até havia gladiadores voluntérios e o imperador Cémodo chocou Roma, pois hutou ele proprio na arena. No entanto, para muitos destes assassinos treinados, a vida era brutal e curta, Havia diversos tipos de gladiadores, cada um deles tinha armas préprias. Fonte: AMES, Simon (1999). Roma Antiga, Lisboa, Verbo,p.30)- 11:1. Indica se o contetido das seguintes afirmacées é verdadeiro ou falso, corrigindo as. afirmagées falsas. (v[F| a. Aprimeira frase do texto é constituida por duas oracoes. b. Asoragbes ‘ou eram escravos ou eram criminosos".3)clasificam-se como coordenadas, conclusivas. & Rorag introduzida por Togo. & “logo, se sobrevivesen 4. Roragéo introduzida por Togo cassiica-se como coordenada conclusva, e. Apalavra “que” 4) uma conjungéo coordenativa explicativa, [ f. Roragéo “pois utou ele prépro na arena” (7 classifica como coordenada adversativa, | 4. Apentitima frase do texto é uma frase simples. fh. Altima frase do texto é articulada por meio de um processo de coordenagio assindética, 1.2, Reescreve a titima frase do texto, fazendo as alteracées indicadas: a. iniciando as oracdes com uma locucao conjuncional coordenativa copulativa; b. iniciando a segunda ora¢do com uma conjungao coordenativa copulativa; 1.3. Reescreve a frase A vida dos gladiadores era brutal ecurta, acrescentando-the uma oracao: 1, coordenada explicativa; —__ b. coordenada adversativa; . coordenada conclusiva.. sr Encontros | Portugués, 12° ano Ficha 14 Oragées subordinadas | Informagao Ver secgaoSubordinacao" (Manual, p. 367). Aplicagao 1. L8iniclo de uma critica ao filme Gladiator (Ridley Scott). Em 2000, Ridley Scott surpreendeu o mundo da sétima arte com Gladiator, um épico histérico de grande qualidade que acabou por con- ‘Academia de Artes e Ciéncias Cinematogrificas dos Estados Unidos da ‘ + América. Com uma agéo temporalmente localizada na época urea do império Romano, Gladiator acompanha a saga de Maximus (Russell Crowe), um sabio e intrépido general romano que, depois de vencer vé- ras batalhas que contribuiram para @ expansio territorial do Império ‘Romano, pretende abandonar a frente de batalha para regressar a casa, 1» Mas com a stibita e trégica morte do Imperador Marcus Aurelius (Richard Harris), que pretendia promové-lo a Imperador, Maximus & perseguido por Commodus (ioaquin Phoenix), 0 caleulista e imprudente filho do felecido soberano. Depois de escapar Amorte, Maximus regressa a casa, mas rapidamente descobre que, durante a sua auséncia, as orcas 1omanas assassinaram a sua familia, Desolado pela tragédia, acaba por ser capturado e posteriormente ven- +s dido como escravo a um velho e ambicioso gladiador que o leva até Roma pars partielparnos violen- 108J0g0s do Goliseu, fornecendo-Ihe a oportunidade perfelta para executar uma tenebrosa vinganca contra o verdadeiro assassino da stua mulher e do seu filo. o Imperaclor Commodus, LOPES, Jodo, Portal Cinema fm nha, consul. em 30-03-2016) 11.1. Classifica as oracbes sublinhadas no texto como finitas ou no finitas (infinitivas, gerundivas ou partici- piais). Segue o exempl ie A ar 2, “que acabou por conquistaro Oscar de Melhor Filme...) Estados Unidos da América” (.25) >. “depois de vencervérias batalhas (7-8) . “que ontribulram para a expanséo tertitoril ddo|mpério Romano" i.) “para regressaracasa''(.9) x “Depois de escapar morte 12 | f “que, durante asua ausénci, as forgas romanas assassinaram a sua familia” L12-1) 9. “que olevaaté Roma”(.15) “para partciparnos violentos jogos do Coiseu” (Enis >>) Retoma| Gramatica 1.1.1. Transforma as oragdes ndo finitas em oragées finitas. 1.2, Completa 0 quadtro, classificando as oragdes sublinhadas no texto e identificando a fungao sintética que cdesempenham na frase em que ocorrem, Segue o exemplo. rs eee a. “que acabou por conquistar 0 Oscar de Melhor Flme(..] Estados Unidos da América (25) ». “depols de vencer vérias batalhas” 7-8 “que contriburam para a expanséo territorial do impéio Romano" 85) 4. "para regressara casa" 8) . ‘Depois de escapar é morte” (12) “que, durantea sua auséncia, as forgas ‘omanas assassinaram a sua fama” L12-1) 9. “que olevaaté Roma’ .15) '. “para pantciparnos violentos jogos do Coliseu” mis19 1.3. Considera as seguintes frases simples: ‘Maximus era corajoso, Maximus era perspicaz ‘Maximus tornou-se um gladiador. Maximus venceu outros gladiadores. 1.3.1. Constr6i frases complexas, estabelecendo entre duas delas 0s nexos indicados. 2. causalidade b, finalidade . consequéncia d, temporalidade e. concessio {. comparagio 60 Encontros | Portugués, 12° ano Ficha 15 Oragées subordinadas Il Informagao Ver secc3o"Subordinacio" (Manual, p. 367). Aplicagéo 1. Associa a oracio sublinhada (Coluna A) respetiva cassificagdo (Coluna B). 1, Sei ques gladiadores eram corajosos. 2. Os gladiadores que eram coralosos tomaram se famosos. : Mutosgladladores morriam na arena, mesmo que fossem 3. Multos gladlad ». Subordinada adverbial temporal combativos connate Subordinada adverbial final 4. Os gladiadores eram aplaudidos sempre que venclam um. » sudo riemaeeeReTGaal comenstea combate, ; |. Subordinada adverbial comparativa 5. Os gladiadores eram to aguerrides que lutavam ferozmente, " 6. Os gladiadores eram mais aguerridos do que os outros. x Sabon nat oe conn a 3 f. Subordinada substantiva completiva homens 7 Farner jor lutavamn aqueridamente |. Subordinada adjetivarelativaresritiva ot ‘st nrnaia . Subordinada adjetivarelativa explicativa sobre Subordinada substantva relativa £8, Em Roma, 08 que eram corajosos, pr vezes, tornavant-se ladiadores. 9. Osgladiadores, que eram corajosos lutavam aguerridamente, 2. Léocexcerto de uma critica ao filme Gladiator (Ridley Scott Dentro do estilo cinematografico de Ben-Hur ou Spartacus, Gladiator apresenta-nos uma histéria recheada de elementos draméticos e épicos que enaltecem um herdi improvével, um homem outrora grandioso que perdeu tudo e todos mas que + regressa para desafiar aquele que o traiu, O argumento relata ‘uma auténtica saga de vinganga e perseveranga que culmina ‘numa trégica e emotiva conclusdo, que confere ao valoroso heréi uma despedida digna e ao ganancioso viléo uma despe- dida humilhante. Os didlogos apelam ao epicismo e dramatismo da hist6ria, sempre poéticos e aguer- wo ridos, aclamam constantemente ideais de justia e vinganga que endurecem a narrativa, LOPES Joe PortalCinema fEm linha, const. em 30-052016). 2.1. Completa o quadro,transcrevendo do texto as oragées indicadas, ca) Retoma | Gramatica Ficha 16 Oragées subordinadas III Informagao Ver secg30"Subordinagao" (Manual, p. 367). Aplicacao 1, Tal como as oragées fnites, também as oragdes subordinadas ndo finitas podem desempenhar diferentes fungdes sintaticas 1.1. Completa o texto com as palavras/expressbes corretas. = sujeito (2%) + complemento agente da passiva + complemento do nome =complemento direto(2x) = predicativo do sujeito (2%) + complemento do adjetivo + complemento indireto + modificador do grupo verbal (2%) scomplemento oblique (2x) + modificador da frase ‘As oragées subordinadas adverbiais nao finitas pociem desempenhar duas fungbes sintéticas distintas: +__ 0 eas0, geraimente, das oracées temporas, finals € causais); 9s gladiadores lutam para alcancar a liberdade. + __________ 0 aso, em geral, das oracdes condicionais e concessivas). Ex. Nem sempre os gladiadores aleangam a liberdade, apesar de lutarem com perc. ‘Também as oragées subordinadas substantivas completivas podem desempenhar diversas funcdes sintéticas: se Causou estupetactio 0 alatiador ter vencido a uta oe: 0 gladindor admitin ter sido bor treinado. . Ex,: Todos se esforcavam por conquistara Iiberdade. + —___________ Ex: 0s gladiadores pareciam estar cansados. + Bx Acrma do gtaiar era cc de maneiar, oA ipstese de conquistar libertad levava os > 6 62 Encontros | Portugués, 12° ano 2. Lé otexto, focando a tua atencéo nas oragées sublinhadas.. Gladiadores: pela gléria e pela liberdade Escolhidos entre criminosos, escravos, deserlores ¢ homens arruinados, os gladiadores podiam tomar-se idolos de massas. Alguns chegavam, inclusivamente, a conquistar a liberdade. Os futuros gladiadores alojavam-se em escolas onde eram treinadas e bem alimentados, até chegat asuavezde lutar na arena. Alguns historiadores remontam a sua origem ao antigo costume romano de celebrar dehomenagem, Outros falam da tradicdo etrusca de celebrar duelos rituals nos funerais de homensilustres, Seja ‘como for, o espetdculo comecou em Roma, no ano 264 a, C, quando trés pares de gladiadares luta- 1» ram pela primeira ver.no Férum Bodo, atravessou séculos de gloria e s6 terminaria em 404 d.C., ‘altura em que foi proibido pelo imperadar Honério (384-423). ‘Super Interessonte,n# 188, dezembro de 2013 [Em linha. 2.1. Completa 0 quadro, classificando as ora¢des sublinhadas e indicando a fungao sintatica que desempe- rnham na frase em que ocorrem. Segue o exemplo. Oragao subordinada | Complemente oblique 2. “aconquistaraliberdade" 2) substantive competive (nd Fria infinitive) ». “onde era treinados' 3) “até chegarasua vez de lutar na arena’ 34) 4, “decelebror sociicios humanos sobreas sepulturas de ‘personagens importantes”) «. “para oplacar a sede de sangue dos defuntos" (56) § “oquol, como tempo, teria sido substturde pelos combates de gladiadores" 6) 9. “de celebrar duels ituais nos funerais de homens itustres" 1.8) f. “quande tés pares de gladiadores lutaram pela primeira vez no Férum Bodrio” 9-10) i. “em que oiproibido peloimperador Hon6rio(384-423)" om | Retoma | Gramatica Ficha 17 Coeréncia textual Informacao 1. A coeréncia textual resulta da interagio entre a informacéo apresentada nos textos € 0 nosso conhecimento do mundo. 2, Acoeréncia textual tem como caracteristica a continuidade de sentido, a. resultando das estruturas existentes no texto (gracas a criatividade, do auton); b. relacionando-se com: técnica e a intencionalidade Relagies de Ver Manual, pp. 126-127, 371, intertextualidade Relagées intratextuais | - semelhanca (estabelece-se uma relacao de proximidade, igualdade ou de identidade/equivaléncia entre duas partes do texto; + oposicio ~ estabelece-se uma relacdo de oposicao ou de contraste entre das ou mais partes do texto; + causa-consequéncia - numa parte do texto apresenta-sea causaorigem de algo enoutra parte apresenta-seo efeit / a consequencia; = parte-todo — numa parte do texto apresenta-se algo na sua totalidade e noutra parte apresenta-se as partes que compem essa totalidade; + genérico-especfico ~ numa parte do texto apresenta-se informaggo genérica/ >) a 64 Encontros | Portugues, 12° ano ‘» que, apesar de a autarquia nao revelar valores, se sabe que é elevada, Sé a cidade de Ponta Delgada gasta, anualmente, cerca de 300 mil euros. “Corremos 0 risco de ter mais calgada portuguesa no estrangeiro do que c4’, diz Ernesto Matos, que j4 a encontrou em Malaca, na ‘Maldsia, em Pequim, na China, na Califérnia, nos EUA, ou em Praga, na Repiiblica Checa, ‘reso Eminha consul em 14082015), ‘Mecanismos Exemplos = Nacoordenagio,osfactos | Acalcada portuguesa nasceuem | Seriaincoerente dizer: calgada descritos so apresentados | Lisboa, espalhou-se pelo pai, portuguesa nasceu em Lisboa, segundo aordem porque | alastrau pelo mundo. alastrou pelo mundo, espalhou-se acontecem. pelo pais. Na subordinacéo,é possivel | Faltam calceteros profissionais Relagdo de causa-efelto reconhecer uma relagio de | porquea Escola de Calceteiros causa-efelto,decondicao | formou poucos. ‘ou consequéncia entre os scontecinentos deserites, | 0S calceteos so td0 poucos, Relagao de consequéncia. ‘que ndo chegam para fazera ‘manutencdo da calgada. Se houvesse mais calceteiros, as Relagéo de condigéo. calgadas estariam em melhor estado. ‘Rordenagio € feita de acordo | Faltam calceteiros profissionais que | Primeiro apresenta-se o todo com relacbes lbgicas facarna.calcada como mandaa | (“calgada’), depois as partes ~ {ex.classe-clemento, tode-_tradigdo: pedras bem cortadas, com “‘pedras” (parte que percecionamos parte) ou segundo forma | omdximo de dois milmetros de | em primeito lugar) e “areia" (parte como percecionamos a separacéo,coladas com arela lavada que percecionamos em segundo realidade. | pelo rio. lugar. Fonte: Encontos 11° Ano, pp. 320321 Aplicagao 1. Botexto. Acalcada portuguesa no mundo ‘Numa viagem volta do mundo, Emesto Matos registou fotograficamente a presenca da calgada portuguesa nos mais variados locais: Agores, Madeira, Mocambique, Macau, Hong Kong, Xanga, Pequim, S, Francisco (EUA), Honululu (EUA), Rio de Janeiro, Praga, Alicante, Bruxelas, Gibraltar, ‘Timor, e tantos outros. 5 Abordando o tema em todos os seus aspetos: a histéria, o desenho, a geologia, a colorimetria, etc., Ernesto Matos refere que a calcada portuguesa é mais do que uma simples aplicacio de pedra natural e deve ser vista como uma expressdo cultural de matriz portuguesa cujos alicerces remon- tam auma heranga histérica de um misto de cultura e tecnologia de construgdo dos romanos e dos 4rabes que acabou por se impor em Portugal no século XIV durante o reinado de D. Joao IL “acalgeds portuguese ne munde™ [Em nha. Cémara Municipal de Cascais {Consult em 21-01-2017). 11.1, Transcreve do texto exemplos que demonstrem que a informaco é apresentada de acordo com a forma como percecionamos a realidade: ‘a. do mais geral para o mais especifico; __ b. deacordo com uma relagdo de efeito-causa. Retoma | Gramética Ficha 18 Coesao referencial e temporal Informacao 1, Dé-se o nome de co¥ {0s processos que permitem retomar e articular formacéonum texto, 2. Acoesio textual é garantida por melo da coesdo gramatical e da coesio lexical. | A coesio referencial e temporal so exemplos de coesio gramatical. 3. Acoesio referencial é assegurada pelo uso anaférico de pronomes, ito é, por pronomes que retomam um referente (entidade anterior mente referida no texto). Este mecanismo designa-se anéfora, Ex: A Rita estava ansiosa. Alguma coisa a preocupava. ‘Ao falar com uma amiga, a Rita confidenciou-the os seus medos. 3.1, A coesdo referencial também pode ser assegurada por catéforas (neste caso, o pronome ante- cede o refetente) e por elipses (omiss6es). Ex.: Ambas ficaram apreensivas - nem a Rita, nem a amiga sabiam como reagir. (catéfora) Rita sentou-se no banco e [-] fechou os olhos.(elipse do pronome“ela”) 3.2. Quando duas ou mais expresses tém o mesmo referente, mas no dependem uma da outra para que o referente seja identificado, diz-se que sao correferentes (correferéncia nao anafé- rica). Rita lembrou-se de Fernando Pessoa. Como compreendia o autor do poema “Ela canta, pobre ceifeira’.. Nota: Algumas regras de colocagéo do pronome pessoal 1. Nos casos em que desempenhaafungSosintiica de complemento eto ou de complementoindieto, em geralo pronome pessoal coloca-se depois da forma verbal, igando-s a ela por meio de um hifen, 2.Nos tempos compostos,o pronome colace-se depois do verbo auxliar, igando-sea ele por meio de um hifen. 3. Notentanto, hi algumas stuacdes em que opronome pesoal se coloca antes da forma verbal ~ em frases negatvas ou que contémm uma palavranegativa (ningun nenhum, em, nunc, jamais, nada} ~ em frases inicadas pr pronomesinerrogativos (que, quem}, determinantesinterrogativos (que) ou advérbiosintesrogativos (como, onde, quando?) em frases em que o verbo ¢ antecedido por certs advérbios (bem, mal. cna, também, sempre, tale; em frases em que o sueito ndua as palavras ambos, tod, tudo, alguém, outro, qualquer, em oragbes coordenadas que sejam introduidas porno sé... mas/como também, nem... em, OU..0Uy ue... quer, a...or, sea. 5); em oragbes subordinadas 4, Acoeséo temporal é assegurada por: + utilizacao de expresses adverbiais ou preposicionais com valor temporal; Ex. Ao cair da noite, a Rita voltou a casa. Primeiro despiu 0 casaco, depois calgou os chinelos. « conexdes temporais (oragdes subordinadas temporais); Ex: Quando a Rita chegou a casa, 0 seu gato foi ter com ela. + ordenagao correlativa de tempos verbais. Ex: Quando o gato chegow a sala, jaa Rita tinha saido. (oretérito perfeito simples / pretérito mais-que-perfeito composto) Sempre que pensava no seu problema, a Rita ficava transtornada, (pretérito imperteito / pretérito imperfeito) Fonte: Encontros - 11° Ano, pp. 132-133, >> pose rom 65 Encontros | Portugués, 12° ano Aplicacao 1. Weotexto. O milagre da escrita Rios inteiros de tinta e, mais moderamente, milhdes de gigabytes tém sido consumidos para escrever sobre José Maria de Ea de Queirds. Nao vamos tentar, sequer, resumir tudo isso, O que importa, muito além de todos os estudos e ensaios académicos, érelembré-lo aos por- 5 tugueses e mostrar, a quem nao o Ie, um pouco do muito que esté a perder por vias de tal inércia. ‘Antes de mais, um breve resumo da sta vida: nasceu em 1845, na Pévoa de Varzim, e foi batizado em Vila do Conde -0 que é é, de certo ‘modo, uma primeira ironia (ainda involuntéria, embora) da parte de wv alguém que viria a usar o humor como brilhante arma de arremesso: a Péivaa e Vila do Conde sao vizinhas muito préximas, porém rivals acir- radas. Ao nascer numa e ser batizado na outra, fez com que cada uma solenemente o declarasse como patriménio seu. Um milage da escrita’ fm linha, Super interessante, n2 220, agosto de 2016 {Consult em 19-01-2017) 1.1. Identifica 0s antecedentes dos pronomes e determinantes sublinhados. 1.2. Explicita, exemplificando, os mecanismos que conferem coeséo temporal ao segundo pardgrafo. 2. Lémais um excerto do mesmo texto. ‘Oseu maior contributo, repete-se, terd sido lavar, arejar a prosa, As suas personagens nao fazem. tiradas oratérias- falam com naturalidade e vivacidade. Em vez de procurar vocdbulos rebuscados ‘eeruditos, constréi a escrita com palavras correntes, mas usa-os com infinita arte, ‘Opt. {Em linha, consult. em 1901-2017). 2.1, Reescreve-o, pronominalizando os constituintes sublinhados. Retoma | Gramatica Ficha 19 Coesao frasica e interfrasica Informagao A coesio frasica diz respeito a ligagao entre os elementos da frase. E assegurada, por exemplo, pela concordancia sujeito/verbo e nome/adjetivo. Concordancia entre 0 sujeito e o verbo - regras gerais ‘o verbo concorda em numero e pessoa como. ‘Eu jd fui a Istambul. Comumsujelto | Sere | na 1.2 pessoa, se houver um sujeito de Eue.a minha icmd jd fomos a Istambul. | Com mais do. 1. pessoa, Se na 2? ou 32 pessoa, se houver um sujeitode2* Tuea tua irmd jd fostes/foram a Ovetbovalparae | pessoa.e no houver nenhum da 12 istambul? plural, ficando } ere a 3.* pessoa, se os sujeitos forem de 3.* pessoa. Ele e.a tua ima jé foram a Istambul. 0 Concordancia entre o sujeito e 0 verbo - alguns casos particulares Seo sujeitoé... ‘overbo... Exemplo indeterminado val para a3. pessoa do plural [J Dizem que Istambul ¢impresionante. © pronome relative que concorda om oantecedente do. Foste tu que fostealstambul? pronome © pronome relative quem or reg, val para singular | Foste wy quem foiaistambul? aexpressio um eoutro em geral va para o plural im.ecoutro gostaram de ra stambul. a expressio uma parte de, podeirparaosingularou para Gronde parte dos portuguesesconhece/ cerca de, 0 resto de... sequida de | o plural conhecem Istambul. tumnome no plural o nome de uma obra no plural vai para o plural Qs Maias sdo uma bela obra. com artigo ‘onome de uma bran plural | em geval, vai para o singular 85 €uma bela obra semartigo Concordancia nome / adjetivo Adjetivo que se concorda com ele em géneroeem nimero | Hd cidades lindissimas. referea um sé nome se vem antes dos nomes,concorda como | Orapaz nutria pela condessa alto 1enome espeito e admiragao. de géneros diferentes edo singular,em | Amulher usava uma saia e um xaile > or Encontros | Portugués, 12.° ano 1. Acoesa terfrasica diz respeito: A ligacao entre oragées e & sua articulagao em frases complexas; Ex.: Viaje até lstambul e conhecia cidade. ~ a ligacdo entre frases e 8 sua articulacdo em periodos; Ex.:/stambul é uma cidade lindissima; no entanto, ndo supera Pequim. ~ a ligacéo entre periodos e a sua articulagéo em pardgrafos. Ex.:/stambul é uma cidade lindissima, De facto, as suas ruas sdo deslumbrantes. 3. A coeséo interfrésica é assegurada, entre oracbes, por dots grandes processos ~ a coordenagao © a subordinasao. Ex. Istambul é uma cidade lindissima, mas ndo supera Pequim. orden) Istambul é uma cidade lindissima, apesar de ndo superar Pequim. (ubordinao) 4, Acoesio interfrdsica é garantida por conectores. Estes podem ser conjungées/locucées conjuncionais ou advérbios/locucées adverbiais que tenham como funcao ligar oragbes ou frases. Ex.: Istambul é uma cidade lindissima, mas ndo supera Pequim. tconlungso) Istambul é uma cidade lindissima; no entanto nao supera Pequim. docs adverbial Aplicacao 1. Léotexto. A palavra “papel” deriva de papyrus, que era o nome dado pelos egipcios & planta de onde extraiam o papel. A forma mais antiga desta palavra em portugués era papilo (papel de linho ou de trapo), onde se evidencia mais claramente o étimo egipcio. O papiro, ou o papel feito através dessa ‘matéria prima, remonta a 3600 a. C. Contudo, foi na China, e nao no Egito, que surgiu o papel pro- + priamente dito, inventado por T’sai-Lun no século I dC, O papel era formado por uma pasta deri- vada das fibras do bambu e da amoreira, No século If, a invengao do papel chega ao Turquestio, tendo seguido daf para a India (século VI). Fundaram-se fébricas em Samarcanda, depois em Damasco. Os érabes tornaram-se os fomeceddores de papel do ocidente, através do norte de Attica até Fez, de onde seguia para a Peninsula Ibérica e passava entdo para o resto da Europa. Fez come- \» gou depois a produzir papel, tendo chegado a ter quatrocentas fébricas. Mais tarde, o papel come- ‘ou a ser feito em Veléncia, por Judeus, contando, pela importincia que tinha, com a protecao dos Reis Catélicos de Aragéo, tendo ganho muita fama devido & sua qualidade. 0s papéis mais antigos conhecidos no ocidente so documentos hebraicos que datazn do século vil. Pape" linha} Infopia [Consult em 21-01-2017. 11:1, Justifica o emprego: 2. da 32 pessoa do plural em “extraiam”i.2 b. domasculino singular em “inventado” ps) ‘¢. do masculino plural em “fornecedores" (qj dd. da3* pessoa do plutal em “datom' 13) 1.2. Identifica os conectores que garantem a coesSo interfrésica, explicitando o seu valor, Ficha 20 Coesao lexical Retoma | Gramatica Informagao 1. A coesao lexical é um proceso que se realiza através de expressées linguisticas que possuem tragos semanticos idénticos ou opostos, A reiteragao e a substituicao sao processos de coesio lexical 2. Areiterago consiste na repeticao de expressoes linguisticas a0 longo do texto. Ex.: Elas s0 quatro milhées, o dia nasce, elas acendem o lume. Elas cortam 0 pio e aquecem o café. Elas picam cebolas e descascam batatas. Elas migam sémeas ¢ restos de comida azeda. Elas chamam ainda escuro os homens e os animals e as criancas. Elas enchem lancheiras e tarros e pastas de escola com latas e buchas e fruta embrulhada num pano limpo. Elas lavam os leng6is © camisas que hao de suar-se outra vez. Elas esfregam o chao de joelhos com escova de pia- saba e sabao amarelo e correm com os insetos a que no venham adoecer os seus enquanto dormem. Elas briga nos mercados e pragas por mais barato. Elas contam centavos. Elas costu- ram e enfiam mathas em agulhas de pau com as las que hdo de manter no corpo 0 calor da co- mida que elas fazem. Elas vém com um céntaro de agua a cinta e um molho de gravetos na cabeca. 3. A substituigao pode realizar-se através de diferentes processos de relagao semantica entre palavras. ‘COSTA Maria Veto da (1976). Crvo. Lisboa: Moraes Ealtores, 133 Sinonimia €os calorrelam acidade epercorrem tas. as Séo sinénimasas expresstesingusticas | suas cs. | Relactesde_| com signfeadossemelhantes Semathenga_| (0 contest em que suger) oude = Ss =| epesiggo | Antonimia as lava a roupa que os outros sujaram. So antnimas as expresses lingusticas com signtcados opostos. Hiperonimia Depols de dabrarem a roupa, las casemas A primeira expressao mantém com a meias. segunda uma relacioclsse-lemento, Relagsesde ca a erarqias Hiponimia Eas cosem melas e dobram toda aroupa. A primeira expresso mantém coma segunda uma lagi clemento-clesse. Holonimia Quando o seu corpo pede descanso, as suas A primeira expresséo mantém com a aos ainda trabalham. segunda uma lacie todo-parte Relagbesde ONS IMNeCOtodoare Een] Meroninia Quando as suas maos param, o corpo pode Aprimeira expressdo mantém com a finalmente descansar. segunda uma elacaoparte-tod Fonte: Encontros ~ 11. Ano, pp. 178-179 >> 70 Encontros | Portugues, 12° ano Aplicagao 1. Leotexto, Bailarinas caleidoscépicas Ha mais de 2200 espécies de borboletas em Portugal Os batlados aéreos das borboletas sio um dos espectéculos mais bo- nitos da natureza. Por detrés da sua beleza e graciosidade, escondem-se muitas curiosidades que vale a pena descobrit [..] = ‘As borboletas so criaturas fascinantes. As suas miitiplas curiosidades (biol6gicas, ecolégicas, evoluti- vvas e de interacgao com o homem) e 0s encantadores pa- ‘ares coloridos das suas asas, que parecem safdos de uma pa- leta divina, nao deixam ninguém indiferente. Com a chegada da primavera, nfo param de nos maravilhar com as suas coreografias aé- reas, que trazem mais vida e cor aos campos floridos. ‘Tanto as borboletas diumas (ropaléceros) como as notumnas (tragas ou heterdceros) pertencem a ordem dos lepidépteros (denominagao de corigem grega que significa literalmente “escamas nas asas"), a segunda ‘mais numerosa no grupo dos insetos.[..] Aparecem em todos 0s conti- nentes e podem encontrar-se desde o Equador até as regides polares. Contudo, visto que so animais ectotérmicos, bastante dependentes da temperatura ambiente, a sua observagao em climas temperados e frios circunscreve-se aos meses mais quentes e soalheiros, nomeadamente & primavera e ao verdo. Durante o resto do ano, raramente séo vistos, man- 2» tendo-se abrigados (em hibernacao) em esconderijos naturais (grutas, ‘minas e troncos de drvores) e construgdes humanas (celeiros, pontes, cavidades de muros e habitacoes). Nao se sabe exatamente quando os lepidépteros apareceram na ‘Terra, se bem que sejam considerados uma das ordens mais recentes da classe dos insetos. 0 registo fossil mais antigo date de hé 120 milhoes de anos, tendo permitido constatar que as borboletas noturnas so mais, rimitivas do que as diurnas e que as grandes linhas evolutivas deste ‘grupo jé estariam estabelecidas no Cretécico Médio. IN. Baliarinascaleidosc6picas‘[Em linha. Super Inteessante {Consult em 02-09-2016, com supressest 1.1. Completa 0 quadto, transcrevendo do texto exemplos que que ilustrem os varios processos de coesdo (Geass ee - Substituigo | meronimia por antonimia — porhiperonimia — - por hiponimia a “4 > ci Retoma | Gramética Ficha 21 Déixis Informacao +0 contexto enunciativo, isto é, 0 enunciador (quem fala/ escreve); + 0 destinatério (para quem se fala/escreve); +o tempo e o espaco em que se fala/escreve. 2. Em Portugués, existem diferentes tipos de deiticos: + 05 deiticos pessoais (mostram o enunciador eo destinatério da enunciagio); + 05 deiticos temporais (mostram o tempo em que se fala ou escreve); +05 delticos espaciais (mostram o espaco em que se fala/escreve). 3. Os deiticos pessoais identificam e remetem para os patticipantes no ato comunicativo. Ex.: Jodo, vem ter comigo jd | Jogi - deitico pessoal que aponta para o destinatério | comigo - deitico pessoal que aponta para o enunciador 4. Os deiticos espaciais identificam e remetem para o espago em que se encontram os participantes no ato comunicativo. Podem apontar: + para um espaco ou para algo/alguém mais préximo do enunciador do que do destinatétio: Ex. aqui cd, este, isto + para um espaco ou para algo/alguém mais préximo do destinatério do que do enunciador; il, Se, isSO + para um espaco ou para algo/alguém distante do enunciador e do destinatario. Ex: 14, acol, aquele, aquilo 5. Os deiticos temporais especificam o tempo linguistico relativamente ao momento em que se fala/ escreve. Assim, podem remeter: +Paraomomento | Jodo, vem ter _| Deiticos temporais que apontam para o momento em que Vieira daenunciagao | comigoj4. fala (momento em que = "fa" (advérbio com valor de lugar) se fala ou escreve) ~ “ver” (forma verbal no imperativo) -Paraum memento | Ontem estiveste Deitico temporal que aponta para um momento anterior 30 anterior a em casadaavé? | momento em que Vieira fala enunciagao ~ "estiveste” (forma verbal no pretérto perfeito simples) -Paraum momento | Amanhdirdsa _ Deitico temporal que aponta para um momento posterior a0 posterior 8 casa daavé? | momentoem que Vieira fala enunciagéo ~ “trds (forma verbal no futuro simples) ~ ‘Amanha'(advérbio com valor temporal) Fonte: Encontros ~11.° Ano, pp. 50-51 >> a 2 Encontros | Portugués, 12:° ano Aplicacéo 1. Léo texto "Pequena fabula’, de Franz Kafia (autor referido no Projeto de Leitura). Pequena fébula “Ah disse orato, ‘cada dia que passa, o mundo val ficando ‘ais estreito. No principio, era tio vasto que eu tinha medo, continuei a correr e fiquei contente por finalmente ver 1é Jonge, muros a direita e & esquerda, mas estes extensos muros aproximam-se tio rapidamente um do outro que eu me vejo ‘confinado jé ao iiltimo compartimento, e ali, a0 canto, esté a ratoeira para ondo corre!’ “$6 tens de mudar de diregio’ disse gato e devorou-0. KAFKA, Fane (2016). Bestlro de Koha Usbos: Bertrand, . 137. 1.1. Completa 0 quadro com detticos retirados do texto. Delticosespaciais | Tempo anterior Enunciador | Destinatério, A SEES Defticos pessoais Deiticos temporais ‘enunclag3o | Tempo simultaneo 2. Associa a cada elemento da Coluna A um elemento da Coluna B. a, Assinala 0s elementos espaciais, tendo como ponto de referéncia o lugar em que se encontra o enunciador. », Emarcada por advérbios /locugdes adverblals de lugar, ppronomes / determinantes demonstrativos e alguns verbos {ue indicam movimento, «. Emarcada por advérbios /locucbes adverblais ou expressoes de tempo e sufixos flexionais de tempo. «, E marcada por pronomes pessoals, determinantes e _pronomes possessivos esuxos flexionais de pessoa e imero. «2. Especfica alocalizacio espacial de objetos ou individuos. 4 Indica as pessoas do discurso. «9, Localiza os acontecimentos no tempo, tendo como ponto de ‘eferéncia o“agora’ da enunciagao. 1. Deis pessoal 2. Deixis espacial 3, Deis temporal Retoma | Gramatica Ficha 22 Modalidades de reproducao do discurso Informacgao Fala-se em reprodustio do discurso no discurso sempre que, ao produzir um discurso, um emissor (relator ou narra- dot) reproduz ou cita outro discurso (produzido por outro emissor ou por si préprio). \Ver secgo Modalidades de reproduce do discurso (Manual, p. 373). Aplicagio 1. L8 um excerto do romance 0 Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Fernando Pessoa, disse Olé, embora duvidasse de que ele Ihe responderia, nem sempre o absurdo respeita a légica, mas 0 caso é que respondeu, disse Viva, ‘eestendeu-the a mao, depois abragaram.-se, Entéo como tem passado, um deles fez pergunta, ou ambos, ndo importa averiguar, considerando a insignificéncia a frase, Ricardo Reis despiu a gabardina, pousou o chapéu, arrumou cuidadosa- ‘mente a guarda-chuva no lavatrio, se ainda pingasse Id estaria o oleado do chi, ‘mesmo assim certificou-se primetro, apalpou a seda htimida, jé nao escorre, du- zante todo 0 caminho de regresso nao chovera. Puxou uma cadeira e sentou-se defronte do visitante, reparou que Fernando Pessoa estava em corpo bem feito, 1 que é a maneira portuguesa de dizer que 0 dito corpo nao veste sobretudo nem gabardina nem qualquer outra protecedo contra o mau tempo, nem sequer um chapéu para a cabega, este tem 36 0 fato preto, jaquetdo, colete e calga, camisa bbranca, preta também a gravata, ¢ 0 sapato, e a meia, como se apresentaria quem estivesse de luto ou tivesse por offcio enterrar os outros. Olham-se ambos com \» simpatia, vé-se que esto contentes por se terem reencontrado depois da longa ‘uséncia, e é Fernando Pessoa quem primeiro fala, Soube que me foi visitar, eu no estava, mas disseram-me quando cheguei, ¢ Ricardo Reis respondeu assim, Pensei que estivesse, pensel que nunca de IA safsse, Por enquanto saio, ainda tenho uns oito meses para circular & vontade, explicou Fernando Pessoa, Oito 20 meses porqué, perguntou Ricardo Reis, e Fernando Pessoa esclareceu a informa- fo, Contas certas, no geral e em média, s40 nove meses, tantos quantos os que ‘andamos na barriga das nossas maes, acho que é por uma questo de equilibrio, ‘antes de nascermos ainda nao nos podem ver mas todos os dias pensam em nés, depois de morrermos deixam de poder ver-nos ¢ todos 0s dias nos vao esque- » cendo um pouco, salvo casos excepcionais nove meses 6 quanto basta para o total olvido, e agora diga-me vocé que é que o trouxe a Portugal. Ricardo Reis tirou a carteira do bolso interior do casaco, extraiu dela um papel dobrado, fez mengio deo entregara Femando Pessoa, mas este recusou com um gesto, disse, i nao sei ler leia vocé, e Ricardo Reis leu, Fernando Pessoa faleceu Stop Parto para Glasgow 2» Stop Alvaro de Campos, quando recebi este telegrama decidi regressar, senti que era uma espécie de dever, F muito interessante o tom da comunicacéo, é 0 Alvaro de Campos por uma pena, mesmo em tao poucas palavras nota-se uma espécie de satisfagio maligna, quase diria um sortiso, no fundo da sua pessoa o Alvaro é assim, Houve ainda uma outra razo para este meu regresso, essa mais >> B Encontros | Portugues, 12.° ano +» egoista, 6 que em novembro rebentou no Brasil uma revolugao, muitas mortes, muita gente presa, temi que asituagdo viesse a piora,estava indeciso, parto, nao arto, mas depois chegou o telegrama, af dec 1e, pronunciei-me, como disse ‘culty, Voc®, Reis, tem sina de andar a fugir das revolugdes, em mil novecentos © dezanove foi para 0 Brasil por causa de uma w causa de outra que, provavelmente, falhou Brasil, etalvez que ainda ld estivesse se voc®: 'SARAMAGO,J0s6,0 Ano da Morte _gens e identificando os respetivos enunciadores. ‘que falhou, agora foge do Brasil por também, Em rigor, eu nao fugi do nao tem morrido, de Ricordo Rts Porto: Porto Editor, pp. 88:9. 11.1. Preenche © quadro, transcrevendo os segmentos textuais que correspondem a discurso das persona- Discurso reproduzido | Enundador = b. «&.Entdo como tem pasado" t.3) Fermando Pessoa ou Ricardo Reis ou ambos d. {Por enquanto saio, ainda tenho uns oito meses Ig estivesse se vocé nao tem morrido”t.40-41) narradore utilizando verbos introdutores do relato di para circular vontade" (1819) 9 he i. Femando Pessoa if k IL m. | 1. “Em rigor, eu ndo fugi do Brasil e talvez que ainda | Ricardo Reis 1.2, Reescreve o segmento presente nas linhas 17-26, intercalando 0 discurso reproduzido como discurso do jo discurso adequados e diversificados. SOLUCGES DAS FICHAS DE RETOMA GRAMATICAL 1. Principais etapas da formacao eevolucao do portugues ya 1. FaxmagSo do portugués ~ a partido século Ila. Evolucdo do portugués —séculs XI-XV (portugués antigo): séculos XV-All (Portugués céssco};a parti do século XIK (portugués contemporéneo). 2. Exemplos: Pergunta 1. Que importincia tem aromanizagéo para {a compreenséo das caracteristicas existentes hoje na nossa lingua? Pergunta 2. Que linuas exercem a fungi de substrata superstato ce adstato do Portugués? 2. Geografia do portugués no mundo os) [A Criouls da Alta Guiné; B Ciolos do Golfo da Guiné; C Crioulos Indo-portugueses; D Crioulos Malaio-portugueses; E Crioulos Sino-portugueses 2. naturals; comunicagSa; portuguesa; geogrsfica; Aca Indi; Sri- Lanka; Asia; Macau, 3. Processos fonolégicos fe) 1.a.V.b.F—Aapéicope & um processo de supresséo de segmentos ‘GFA inserge de um segmento no inicio de uma palavra designa- 5 prbtese. dF Em actu > auto ocorreu um processo fonolégico de vocalzagio..V.f.F— A redusio voclica é um process fonolé {ico comum no portugues modema, 9. V.h. F~ Dé-se o nome de sonorzacéo & transformagio de uma consoante surda numa con- soante sonora. IF ~ A tansformagio de um segmento numa con- soante palatal designa-se paatalizagio.V 2. a Sincope (u), metétese (>I). b. protese (ec. Epéntese (0 4. aférese (9, apscope (e). e. Sonorizagdo (p>b), apécope (e f. Protese (e), sonorizacio (tod). 9. Sincope (qd, apécope (e). hi, Vocalizagio (g>I). 1. Palatalizacao (dlp). j. Reducso vocdlca . Dissimilagio (1 > rs D-bsincope 4. timolos 1a. Instrumento que mede a velocidade do vento. b,Paixdo plas flores. cInstrumento que mede as variacdes da pressioatmosféica, <.Som desagradvel que resulta dajungo de duas ou mals palavras ptéximas e. nstrumento que mede o tempo. f Sistema poltico em (ue a autoridade emana do conjunto dos cidadsos, baseando-se nos princiios de igualdadeelberdade. 9, Biblioteca ou parte dabi- bloteca em que se guardam as publicagdes peridicas. h.Estrofe com ur s6 verso. |. Local destinado sepulturados mortos.j Séido { pallédrico que tem oito faces. k. Especialidade que se ocupa das, E doencase higlne dos dentes.I.Palaraformada por imitagéo deum 4 somnatural.m, Forma coreta de escrever as palavasn, Pessoa que sabe ou fala muitas linguas, 0, Profissional que estuda os factos souicns (conscéncie ¢ comportament). p. Advinhacio pelo exam éas linhas da palma da mio. 4. Posto de snalizagolumi- nose, automatic, nas cruzamentos de ras estades ara regular ao do wins, 2- atv to; err ~ area; clamare chamay, tamar; dup: ple Fegalelega leat materia: mata, madeita pardboa parabola, 3. Exempla. 0 trabalho que fzemos foi em vi! / Os comidads ‘20 20 teato b. Rega aslada com um ide az. Todos os ies io dvas meadas de linha Ndo se come procedet./Como sempre sopaa reeio, 4, dispina, evolugo, pasado, étimo, deriva, radical, recente, moderns. 5.Lexicologia teat 116 2.853.d54.055.656.9;7.6, 2.1.B;2. 63.54.35 5.656.8. 3... Programa informético que procure e elimina os virus de um ‘computador. b. Aquele que invade sistemas nformsticos para obter ‘ou alterar informacdoilctamente.c. Tecnologia que converte uma linha telefSnicadoméstica vulgar numa ligacao de internet extrema- ‘mente répida.d. Formato de compresséo de Sudo que permite iar Ficheros de pequena dimensdo, mas com qualidade de som ou apa- relho que permite escutar esses cheiros BAL bse RAL. 6. Fungées sintaticas a0 nivel da frase teat 1. sujet; vocativo;sueto;predicado; vocativo; simples; composto; ‘lo; subentendido;indeterminado. aa. vest Ptioseds Sao camgoe + ferodrspane et sai utes Ms lectern pes yy [epomazote |r utes & pedis cto (ed moored iene otitis toe + stone ibeedo+ | ess ws | si sae |oessan esos Geng | sto eyo + ease | se serge Pe esto gems sno ose Ge wre Seto nde oe 1 |medeses esl eta Buen veoe Sco nie 3 lose eis + her ess xenon Nansinene |Neit into + ode | eigoemrin ssp oes ess ue et ses rebum cca nes eis Encontros | Portugués, 12° ano 24 "nv oerdes ang dan one don aut cagrmer de cce etn gi” : ‘enon en ee ude ee commeenyege e tis tr 2.2.2. (queb.“ue'se. que’ 2.3 Sujeitonuloexpltiva, 2.4, a, De que raga s60 ees? b ele tm td o ar de ser um grand da nos. quando eee encontrasseem prig. dla destinavasea fazer rirascriangs.,Ito/s0 éuma caracerstca da raga grand danois 25. "isicamente” 2.6.Exemplas: a. 0 Scooby-Doo, cars amigos, treme de medo.b. 0 Scooby-Doo treme de medo, em qualquer stuago! 7. Fung6es sintaticas internas ao grupo verbal (complements) 08 “Testes para identificag dos complementos do verbo ‘© complementadireto pode ser substiuido: peo pronome pessoal o, 05 a5 Ex: conte um co aban- ‘dona. fnconteo. pelo pronome demonstrat iso / o ~ Ex: le dis que nha otadoum ci. Be disse. ‘dentin se fazendoa pergunta Quem Eque/oqueéque + sto + verbo? Ex: 0 queé que eu enconre? Um cio abandonada © complement indteto pode se substtuid pelo pronome pessoal he, es: Ex: De comida ao cdo Dei comida. ‘entices fazendoa pergunte A quem éque+syeto + verbo (+ complement dreto): Ex: A quem Equeeu de comida? Aa co © complemento oblique néo pode ser substivido pelo pro- nome he, ies Bx: Oc entowem case "Oc ent e. Em geal sem ee afrase dca de ter sentido completo, Ex: cd entrouem casa. cdo eno. ‘ complemento agente da passivaidenticese fazendoa per- gua Svjeto + verbo na passa + por quem /porque coisa: x: Océ fo adotedo por quem? Pelorapaz ‘Quando, a partir de ume frase pasva, e conti uma frase ativa,ocomplemento agente da passva passa ase suet: 64: Octo fo adtodo pelo rapaz.Oropaadotow oo. 2.2, 0 cdo sueito simples; vagueava pela praia —predicado; pela praia complemento bliquo b. Ninguém -sujeto simples suspeitou ‘que 0 co ivesse dono — predcado; que o co tivesse dono ~ comple ‘mento direto [0 lo ~ sujet; tvesse dono - predicado; dono - com= plemento dete. eu) ~ sueto nul subentendid; Concorde em ‘dota o co abandonado predicado; em adotar 0 cdo abandonado ~ complemento oblique [o co abandonado - complemento cireto; ‘abandonado - modificadorresttivo do nome]. d. 0 Bruno ~ sujeito simples; emprestou-me uma trela~ precicado; me —complemento in- dete; uma tela —complemento dito. eu) -sujlto mula suben- tendido; Colaquea trea no pescogo do cdo ~ predicado tre com- plemento deto; no pescago do co - complemento obliquo (do cio = complemento do nome. f0 do — sujet simples; 6 aprecad por {todos - predicado; por todos ~complemento agente da passva Sab 3c td ye 36291. 3.1.1. a *Chegoushe, b. “depois de Homer Ihe ter apostado. «Quem éque/o que é que o dono abandonou? O dono abandonou 10 [0 ch}. d Bart canvenceu-o../ Quem é que Bart convenceu? 0 > pai. *Bart convenceure opal 43, Frase ava: Todos conhacem o Ajudante do Pal Natal. Frase ativa: dono estava prestesa abandonar o Ajudante do Pa Natal Frase passva: pal fl convencido por Bar. Frase passiva: Nenhum cio voltoua ser ofrecido por Homer a Bart Fraseatva: Os pals oferecem alguns animaisdeestimacSo aos fihos. 8. Predicativo do complemento direto oa 1.a.V.b. FO predicativo do sujlto ocorre com verbos copulativos (x: ser, estar permanecer, fcr continuar..).<.F =O predicativo do omplemento direto ocorre com verbostansitvo-predicativos. dV. €.V.E.V.g.\h.F- Na frase tonsidero-te ev amiga ‘te"desempe- nha afungéo sintitica de complemento ditto 2.1, Predeativo do sujeito -> Constiuinte: “eurioso e inteligente", Sujeto @ que se refer ~ 0 Snoopy”. Predicativo do complemento direto -> Constituinte: como mascote’ Complemento dieto a que serefere—‘" (adotou-0", 3. Peandocorgernas | S09" eo preps Pedi dos "Deion pa Shat” | ano dn Pedi goto 1 Pedatiodoconpleneeo | rec Miser dhe Fredo eoconpleney | OS? opel si 9. Fungoes sintaticas internas ao grupo verbal (modificador) a 1 ‘Modificador do grupo verbal ~> 0 motificador do grupo verbal integrase no predicado, ~> 0 motificador do grupo verbal ndo¢seleclonado ist & ea: ‘kdo) pelo verbo; como tal. pode ser eliminada sem que 2 frase debe de fazer sentido, Pode exprimir uma idela de temp, lugar mado, causa fi. > O motificador do grupo verbal pode tera forma de: + grupo preposidional (Ex: Walt Disney cio Putoem 1230): + grupo advsbial (x: Wait Dey rou Plato outora}; soracda (Ex: Wait Disney crow Pluto quando se sent Insotada). > As oracdes que podem desemnpenhar 3 fungéo sinttca de ‘modifcador do grupo verbal si as oragdes suborinadas: 2.41,0.2.1.2.(0).2.13.(0). 2.2. xemplasa Pluto aparece frequentemente &procurade esau los ovinsetos quando esté bom tempo. b, Pluto aparece frequente- mente & procura de esqullos ou insetos aqui e all. Pluto aparece frequentemente& procura de esquils ou insetos por cause do seu olfatopurado. d Pluto aparece frequentemente &procura de esau los auinsetos para os poder cagar. 10. Modificador do nome e complemento do nome (5 1. FAs fungéessitéticasinternas 20 grupo nominal sio 0 com- plemento do nome e o modificador do name (apositvae resto) '. F-Omoxificador restive do nome restringeo sentido do nome aquese refere, (0 modifcador aposiivo do nome adicionainforma- Bes reativamente 20 nome a que se refere.c.V.d. Ve. V.f.F Um nome pode selecionar mats do que um complemento (Ex: @ oferta dos iros biblioteca). 9. V. 2A, 9. Made do ue bilge at | Gerpeminodorome ~ | Gwe econ &_|Madfcads este do name Aieto/gupo deta | 4 Cogleene doneme upper Campero onane poppin | dea apt domme poem 9. | Canpleneso enone {apa eee Lh | Malta est nome oa 3. a, 0 idea de Mi ser 0 insepardvel amigo de Tintim ~ sujet; agrada-me ~ predcado; me ~ complemento indret; de Miu ser 0 inseparével amigo de Tintim —complemento do nome; seroisepar- velamigo de Tint - preccado; oinsepardvel amigo de Tati = pre- uma bebida de vingre, dgua e cnza. d. “ue Ihes daria uma dose extade estréncio 22.1.b;2.4;3.6 23. a. Modiicador do grupo verbal. b. Complemento dito. « Modincador apositive dornome. 3. Exemplos: a. Os gladiadores tomavam bebidas energetics, logo tomavam-se mals fortes. b, Sempre que tiham um combatem, 0 ] (o>n) 21. Daixis em 1a. 2.0,25b2;:¢3;d.1582061, 22, Modalidades de reproducao do discurso om 1.1. Sagmentos de discuso das personagens Fernando Pessoa @ ¢ Ricardo Retsreproduzido no discurso do narrador: 2.“06" (1) Ricardo Reis. b. "Via" (2) Fernando Pessoa, « “Entao como tem passado"( 3) Fernando Pessoa ou Ricardo Rels ‘ouambos 4. “Soube que me fo vista, eu ndoestava, mas dsseram-me quando cheque” (I. 16-17) ~ Fernando Pessoa, ge "Perse qu estvese pensel que nunca de dss”. 18) ~ Ricardo eis. 4. Por enquanto sao, nda tenho uns oto meses poradcular von ade" (IL 18-19) ~ Fernando Pessoa, 9. "Oitomeses porque” (I 19-20) - Ricardo Reis Solugées das fichas de retoma gramatical hh. Contas certas, no gerale em média, sdo novemeses tantos quantos (0s que andémos na bartiga das nossas mdes acho que é por uma ‘questdo de equi, anes de nascermos ainda ndo nos podem ver ‘mas todos 05 das pensar em ns, depois de morremos deixam de ‘poder ver.n0s e todos os das nos vo esquecendo ur pouco, salvo «casos excepconais nove meses & quanto basta para o total ovo, e ‘agora diga me vocé que & que o trouve a Portugal” (I, 21-26) ~ Fernando Pessoa |. dando site lia voce" 28-29) ~ Fernando Pessoa, je Fernando Pessoa flecey Stop Parto para Glasgow Stop Alvaro de (Campos, quando eceb este telegram decid regresar, sent que era tuna espéce de ever" 29-31) ~ Ricardo Reis. ‘. “E muito interessante e tom da comunicagéo, 60 Ava de Campos por ura pena, mesmo em tae poucas palarasnote-se uma espéce

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