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Circuitos Eléctricos

1. F U N D A M E N T O S DE ELECTRICIDADE

1.1 Expressar os seguintes valores em potência de base10 e escreva-os


sob a forma abreviada.

2 000Ω; 3 000 000Ω;

Resolução :

2 000Ω = 2.103Ω = 2kΩ ;

3 000 000Ω = 3.106Ω = 3MΩ

1.2 Expressar os seguintes valores em potência de base 10 e escreva-os


sob a forma abreviada.

0,000 005F; 0,0005F; 0,000 000 001F

Resolução:

0,000 005F = 5.10-6F = 5µF;

0,0005F = 0,5.10-3F = 0,5mF = 500µF;

0,000 000 001F = 1.10-9F = 1pF

1.3 A unidade da inductância eléctrica é Henry [H].


Expressar os seguintes valores em potência de base 10 e escreva-os
sob a forma abreviada.

0,01H; 0,003H;

Resolução:

0,01H = 10.10-3H = 10mH,

António Álvaro
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0,003H = 3.10-3H = 3mH


1.4 A frequência eléctrica mede-se em Hertz [Hz].
Expressar as seguintes frequências em potência de base
10 e escreva-as sob a forma abreviada.

1 000Hz; 5 000 000Hz; 100 000 000Hz

Resolução:

1 000Hz = 1.103Hz = 1kHz;

5 000 000Hz = 5.106Hz = 5MHz;

100 000 000Hz = 0,1.109Hz = 0,1GHz;

1.5 Converter 2 minutos em mili-segundos.

Resolução:

2min = 2.60s = 120s = 1,2.105ms

1.6 Converter 5 quilómetros em centímetros:

Resolução:

5Km = 5.103m = 5.103.102cm =5.105cm

1.7 Converter 15 centímetros em milímetros.

Resolução:

15cm = 150mm

1.8 A corrente eléctrica mede-se em ampere [A].


Se um ampere é expresso como unidade de carga em
Coulombo por segundo, quantos electrões passam num
determinado ponto em 30s num condutor onde circula 8A?
Obs: A carga de um electrão é aproximadamente 1,6.10-19C.

Resolução:

António Álvaro
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Carga Q = I.t = 8.30 = 240C, se 1,6.10-19C corresponde


1 electrão, então 240C correspondem 15.1020electrões.

1.9 Achar a corrente num condutor onde circula 2,5.1020 electrões


em 8 segundos.

Resolução:

2,5.10 20.1,6.10 19


I  5A
8

1.10 A carga de 360C é contida num condutor ao longo de 20s


Qual é a corrente correspondente em amperes?

Resolução:

Q 360
I   18 A
t 20

1.11 A corrente num circuito eléctrico cresce exponencialmente


Conforme a expressão:

i  10(1  e 2t ) A . Calcular a carga que atravessa o circuito


em 250ms.

Resolução:

e 2t 0, 250
0 , 250
1 1
Q   idt  10(1  e )dt  10(t 
 2t
)  10(0,250  e 2.0, 250  )
0
2 0 2 2
Q = 0,5326C.

1.12 Uma lâmpada de 75W consome 68mA. Quanto tempo é necessário para
Que uma carga de 30C atravessa na lâmpada?

Resolução:

Q 30
t   441,17  7,35 min
t 68.10 3

António Álvaro
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1.13 Uma corrente de 6A circula numa resistência. Quantos Coulombos


passam na resistência em 2 minutos?

Resolução:

Q = I.t = 6.2.60 = 720C

1.14 A unidade de medida da força é Newton[N] e a do trabalho é Newton-metro


[N.m] e, é também a unidade de energia.
Alternativamente a energia é expressa em joule[J], onde J = 1 N.m.
Determine o trabalho necessário para movimentar uma carga eléctrica Q de
50µC a uma distância de 50cm em direcção a um campo uniforme E de
50kV/m, se a força F for dada como F =Q.E.

Resolução:

F = Q.E 50.10-6.50.1013 = 2,5N

Trabalho T = F.d = 2,5.50.10-2 = 1,2N.m

1.15 A potência é definida como relação do trabalho ou energia sobre o tempo.


Portanto, a unidade da potência é J/s que é igual a Watt[W].
Se o tempo necessário para movimentar uma carga de 50µC à uma distância
de 50cm for de 10ms, calcule a potência correspondente.

Resolução:

T 1,25
P   125W
t 10.10 3

1.16 Qual é a diferença de potencial entre dois pontos, se é necessário 220µJ


para movimentar uma carga de 10µC de um ponto para o outro.

Resolução:

1J 220.10 6
1V  ou U   22V
C 10.10 3
.

1.17 Calcular a diferença de potencial através da resistência R onde é dissipada


uma potência de 30W e circula uma corrente de 2,5A. Achar de igual modo
o valor óhmico da resistência.

António Álvaro
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P 30 P 30
Resolução: U    12V ; R 2
  4,8
I 2,5 I (2,5) 2
1.18 A energia de 12J é aplicada para movimentar uma carga de 2C de infinito
até ao ponto A. Considerando que o infinito corresponde zero, determinar
a diferença de potencial entre o ponto A e o infinito.

Resolução:

E 12
U A    6V
Q 2

1.19 Se uma energia adicional de 3J é necessária para movimentar uma carga


de 2C do problema 1.18, do ponto A para outro ponto B, calcular a
diferença do potencial entre os pontos A e B.
Determine de igual modo a diferença do potencial entre B e infinito.

Resolução:

E 3 12  3
U AB    1,5V ; U B   7,5V
Q 2 2

1.20 A diferença de potencial entre dois condutores é de 110V. Quanto


será a energia necessária para movimentar uma carga de 5C de um
condutor para o outro.

Resolução:

E = U.Q = 110.5 = 550J

1.21 Determine a carga necessária para movimentar a energia de 1kJ do infinito


para um ponto com o potencial de 12V.

Resolução:

E 10 3
Q   83,33C
U 12

1.22 Uma bateria de automóvel alimenta com a energia de 48J a uma tensão
de 12 durante um certo tempo. Determine a carga movimentada durante
esse tempo.

António Álvaro
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E 48
Resolução: Q   4C
U 12

1.23 Os usuários da energia eléctrica doméstica utilizam como unidade


de medida o kilowatt-hora[kW.h] . A potência consumida numa
determinada residência no período de 24h é a seguinte:
de 8h à 14h 1,5kW; de 14h á 18h 0,5kW; de 18h à 23h 2,6kW;
e de 23h à 8h 1kW.
Qual é a energia consumida em megajoules?

Resolução:

Energia total : kW.h = p.t = 1,5.6+0,5.4+2,6.5+1.0,9 =33kW.h

33kW.h = 33.103.60.60 = 118,8.106J = 118,8MJ

1.24 Um aquecedor eléctrico fornece 1,2kW.h em 30minutos com uma tensão


de 120V. Qual é a corrente de entrada do aquecedor?

Resolução:
3
P 1,2.10
0,5
I t   20 A
U 120

1.25 O aquecedor do problema 1.24 tem a eficiência de 99%. A energia


necessária para ferver uma certa quantidade de água é de 99kJ.
Se a corrente do aquecedor for de 2,0A à uma tensão de 120V,
calcular o tempo necessário para ferver a água.

Resolução:

saída 99.103
Eficiência    0,99
entrada entrada

99.103
entrada   100kJ
0,99

António Álvaro
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1.26 Qual é o valor óhmico da resistência do aquecedor dos problemas


1.24 e 1.25 ?

Resolução:

U 120
R   6
I 20

1.27 Uma lâmpada de 110Vcom a corrente de 0,9mA funciona 12 horas por dia,
na razão de 0,07Kz por kW.h. Determine o custo da lâmpada para 30
dias de funcionamento.

Resolução:

E = P.t = 110.0,9.10-3.12.30 = 35,64kW.h

Custo do funcionamento: 35,64.0,07 = 2,50 Kz

1.28 A tensão e a corrente num elemento do circuito são respectivamente:

a) u (t )  100 2sentV ; b) i (t )  5 2sentA ;

Calcular as potências instantânea e média do circuito.

Resolução:

p(t )  u (t )..(i )  (100 2sent ).(5 2 sent )  1000sen 2 t 


a) 1
 1000. (1  cos 2t )  500  500 cos 2t ;
2

b) A potência média é igual à PAV = 500W

1.29 Um resistor conduz uma corrente de i(t) =8senωt A à uma tensão


de u(t) = 200senωt V. Calcular a energia consumida pelo resistor
por cada período. Determine a potência média dissipada no resistor.

2 2
 
1600
Resolução: E   u.idt   (200sent ).(8sent )dt  J
0 0

António Álvaro
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E 1600
A potência média é PAV    800W
2 2
( )
 
1.30 A avaliação de uma bateria é expressa em ampere-hora [Ah].
Uma bateria é necessária para fornecer continuamente 0,5A
durante três dias. Qual deverá ser a capacidade da bateria?

Resolução:

Ah = I.t = 0,5.3.24 = 36Ah

1.31 Uma bateria é avaliada com a capacidade de 30Ah. Para quantas horas
poderá fornecer uma corrente de 2,5A sem interrupção?

Resolução:

Ah 30
t   12h
I 2,5

1.32 A capacidade da bateria de um carro depende da temperatura


do meio ambiente como ilustrado na figura 1-1 . Uma determinada
bateria é avaliada com a capacidade de 72Ah à uma temperatura de 25ºC.
Para quanto tempo a bateria fornecerá uma corrente de 16A à temperatura
de 0ºC ?

Resolução:

Da figura constatamos que a capacidade da bateria na temperatura


de 0ºC reduz-se à 0,8.72 = 57,6Ah. Portanto temos :

Ah 57,6
t   3,6h  3h36 min
I 16
1.33 Capacidade da bateria depende também da corrente de descarga conforme
ilustrado na figura 1-2.
Uma bateria de 70Ah tem a corrente de descarga de 5A. Quanto tempo
Poderá fornecer uma corrente de 20A?

Resolução:

António Álvaro
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Conforme a fig.1-2 a corrente de 20A corresponde a capacidade


de 58Ah. Assim temos:

Ah 58
t   2,9h  2h54 min
I 20

1.34 Se a capacidade da bateria for de 64Ah com a descarga característica


da fig.1-2 para quanto tempo a bateria fornecerá a corrente avaliada?

Resolução:

Da fig.1-2 para 64Ah temos uma corrente de descarga de 12A.


Assim temos:

Ah 64
t   5h20 min
I 12
1.35 Combine as características das figuras 1-1 e 1-2 para obter
a capacidade da bateria com a corrente de 17A à temperatura
de 10ºC se a bateria é avaliada à 100% com a corrente de 5ª
á temperatura de 25ºC.

Resolução:

Na fig.1-2 17A corresponde 60Ah considerado 100%


na temperatura de 25ºC.
Na fig.1-1 10ºC corresponde 0,9.60 = 54Ah.

1.36 A descaída da carga eléctrica num circuito é dada conforme


a expressão:

Q  50e 300t C ;

Determine a corrente resultante.

Resolução:

dQ
i  50.300e 6 .e 300 t  15e 300 t mA
dt

António Álvaro
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1.37 Calcular a corrente no caso do problema 1.36 nos seguintes


instantes:

t=0; t = 10ms; t=∞

Resolução:

Para t = 0 ; i = -15e0 = -15mA

Para t = 10ms; i = -15e-300.10 = -0,7468mA

Para t = ∞: i = - 15e-∞ = 0

1.38 A tensão e a corrente num circuito de corrente alternada são


dadas respectivamente como:

u(t) = 34sen377t V; i(t) = 2sen(377t-60º) A

Determine as potências instantânea e média do circuito.

Resolução:

p(t) = u(t).i(t) = (34sen377t).[2sen(377t-60º)]

= 68.0,5[cos(377t-377t+60º)-cos(377t+377t-60º)]

= 34[cos60º-cos(754t-60º)] W

PAV = 34cos60º = 17 W

1.39 A tensão e a corrente nos terminais de um circuito eléctrico são


dadas como :

u(t) = 100sent V; i(t) = -5sent A

António Álvaro
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Avaliar a potência média e verificar se o circuito absorve ou fornece


potência.

Resolução:

P(t) = u(t).i(t) = 100sent.(-5sent) = -500sen2t W;

PAV = -500.0,5 = - 250 W ; o circuito fornece potência

1.40 A tensão e a corrente de um circuito são dadas como segue:

u(t) = 10sent V; i(t) = 2cost A;

Determine as potências instantânea e média e explique o resultado.

Resolução: p(t) = u(t).i(t) = 10sent.2cost = 20sent.cost

= 10sen2t W
PAV = 0; porque a média de sen2t = 0. O circuito é consevativo.
1.41 Um condutor de cobre de secção circular de 5mm2 tem um diâmetro
de 5m. Calcular a sua resistência na temperatura de 20ºC se a
resistividade do cobre na temperatura de 20ºC for de 1,17.10-8Ω.m.

 .l 1,17.10 8.5
Resolução: R   4,38m
S  (5.10 3 ) 2
4

1.42 40 metros de um condutor metálico com a secção transversal de 1mm2


tem a resistência de 12Ω.
Calcular a conductividade do metal.

l 40
Resolução:     3,33MS
R.S 12.(10 3 ) 2

1.43 Um cubo de uma liga com resistividade de 1,12µΩ.m tem 2cm de lado.
Determine a resistência entre qualquer das duas feces.

Resolução:

António Álvaro
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 .l
(1,12.10 6 )(2.10 2 )
R   56
S (2.10  2 ) 2

1.44 Tendo dois cubos um com comprimento de L metros num dos lados,
outro com 2L metros.
Achar a relação das condutividades dos materiais dos cubos e a resistência
Entre as duas faces de um dos lados.

Resolução:

l L 1 2L 1
R1    ; R2  
1 .l 2
1 .(2 L) 2
1 .L  2 ( 2 L) 2
2 2 L

1 1 
  1 2
1 L 2  2 L 2

1.45 Calcular o comprimento de um fio de cobre tendo o diâmetro de 1/16


e uma resistência de 2Ω. A condutividade do cobre é de 5,8.107S/m.

Resolução:

1 1
 .2,54.10 2  1,5875.10 3 m
16 16


l  .R.S  5,8.10 7.2. (1,5875.10 3 ) 2  229,6m
4

1.46. Uma barra rectangular de alumínio tem 0,9m de comprimento, 0,15m


de largura e 1,13cm de espessura. Se a corrente circular ao longo dessa
barra e a condutividade do alumínio for de 3,57.108S/m, calcular a
resistência da barra.

Resolução:

António Álvaro
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l 0,9
R   1,295
 .S (3,57.10 )(0,15.1,3.10 2 )
8

1.47 Um cabo de linha de transporte consiste em 19 estratos idênticos


condutor de cobre, cada um com 1,5mm de diâmetro. O comprimento
do cabo é de 2km. Mas como foi torcido o actual comprimento aumentou
com 5% . Sendo a resistividade do cobre de 1,72.10-8Ω.m, calcular a
resistência do cabo.

Resolução:

l = (1,05)(2000) = 2100m


S  19. (1,5.10 3 ) 2  33,576.10 6 m 2
4

.l 1,72.10 8.2100


R   1,076
S 33,576.10 6

1.48 A variação da resistência em função da temperatura é expressa em termos de


coeficiente de temperatura α. Explicitamente a resistência RT na temperatura
T[ºC] é avaliada através da resistência na temperatura 0ºC conforme a relação:

RT = R0(1 + α0T), conforme representado graficamente na figura 1-3, onde α0 é


o coeficiente de temperatura na temperatura 0ºC.

Fazendo uso da fig.1-3 calacular a resistência do fio de cobre na temperatura


de -20ºC se a sua resistência na temperatura de 0ºC é igual 20Ω.

Resolução:

Da figura 1-3 temos

234,5  T1 234,T2 (234,5  20)20


 donde resulta R2   18,29
R1 R2 234,5  0

António Álvaro
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1.49 Os valores do coeficiente de temperatura α do cobre para diferentes


temperaturas são ilustrados na figura 1- 4 cujo α20ºC = 0,00393Cº-1.

Se a resistência de determinado fio é de 20Ω na temperatura de 20ºC


qual é a resistência na temperatura de 60ºC?

Resolução:

R2 = R1[1 + α1(T1 – T2)] = 20[1 + 0,00393(60 -20)] = 23,144Ω

1.50 Um fio de cobre tem a resistência de 50Ω na temperatura de 10ºC.


Qual é máxima temperatura de funcionamento se a resistência do
for aumentada com 10%?

Resolução:

Na figura 1-4 para 10ºC; α = 0,00409ºC-1 = α1

R1 = 50Ω; R2 = 50+0,1.50 = 55Ω

55 = 50[1 + 0,00409(T1 – T2)], donde T2 = 34,45ºC

1.51 Um condutor metálico tem a resistência de 7Ω na temperatura 0ºC.


Na temperatura de 20ºC a resistência é de 7,8Ω. Calcular o coeficiente
de temperatura do metal na temperatura de 20ºC.

Resolução:

R0 = R1[1 + α1(0 – 20)] = 7  7 = 7,8[1 + (- 20)]; donde

resulta α1 = 0,00513ºC-1

António Álvaro
15

Circuitos Eléctricos

1.52 Para o condutor eléctrico do problema 1.51 determine o coeficiente de


temperatura α0.

Resolução:

RT = R0(1 + α0T)  7,8 = 7(1 + α0T) = 7(1 + α0.20); donde

resulta α0 = 0,00571ºC-1

1.53 Deduzir a relação geral entre α0 e α1 ( coeficientes de temperatura nas


temperaturas 0ºC e TºC).

Resolução:

RT = R0(1 + α0T) ; R0 = RT( 1 – αTT)

RT  R0
T  ; sendo RT = R0(1 + α0T), obtemos
T .RT

R0 (1   0T )  R0 0
T  
T .R0 (1   0T ) 1   0T

1.54 Deduzir a relação entre α1 e α2 como coeficientes de temperatura nas


T1ºC e T2ºC.

Resolução:

1 1 0 1
Do problema 1.53 temos   T
T 0 0

António Álvaro
16

Circuitos Eléctricos

1 1 1 1
portanto   T1 e   T2
1  0 2 0

1 1 1
  T1  T2   2 
1 2 1
 (T2  T1 )
1

1.55 O coeficiente d temperatura de temperatura do carbono na temperatura


0ºC é de -0,000515ºC-1 e do platina na temperatura de 40ºC é de
0,00357ºC-1. O carbono tem a resistência de 15Ω e platina 12Ω na
temperatura de 20ºC. Em que temperatura os dois terão a mesma
resistência?

Resolução:

T
0 
1  T . T
0,00357
Para a platina  0   0,00416º C 1
1  40.0,00357

Para que as duas resistências sejam iguais na temperatura


TºC deve ser satisfeita a relação:

12(1 + 0,00416T) = 15(1 -0,000515T)

1 + 0,00416T = 1,25-0,00064375T, donde T = 52ºC

1.56 Os dois materiais do problema 1.55 são ligados em série e funcionam


na temperatura de 20ºC. Calcular o coeficiente de temperatura
efectiva αe da combinação na temperatura de 40ºC.

Resolução:

 0,000515
Para o carbono   0,000520º C
1  0,000515.20

António Álvaro
17

Circuitos Eléctricos

Rcarbono = 15[1 -0,000520(40-20)] = 14,844Ω

Na temperatura de 20ºC temos

0,00416
  0,00384º C 1
1  0,00416.20

Para a platina Rplatina = 12[1+ 0,00384(40-20)] = 12,92Ω

Na temperatura de 40ºC temos

Re = 14,844 + 12,92 = 27,7656Ω

Para 20ºC Re = 12,0 + 15,0 = 27,0Ω

27,7656 = 27[1 + αe(40 – 20 )]  αe = 0,001418ºC-1

1.57 A resistência de um fio de prata é de 0,1Ω na temperatura de 20ºC.


A que temperatura a sua resistência decresce a 25% se o seu
coeficiente de temperatura ( na temperatura de 20ºC) é de
0,0038ºC-1.

Resolução:

R2 = R1[1 + α1(T2- T1)]  0,75.0,1 = 0,1[1 + 0.0038(T2 – 20)]

donde T2 = -45,8ºC

1.58 A mínima corrente necessária para o funcionamento de uma bobina


de um releu é de 500mA a uma tensão de 120V.
Se a corrente considerada para a bobina na temperatura de 20ºC
é de 530mA para 120V e o coeficiente de temperatura do material
resistivo é de 0,00427ºC-1 na temperatura 0ºC. Calcular a máxima
temperatura na qual o funcionamento da bobina poderá certamente
falhar.

Resolução:

António Álvaro
18

Circuitos Eléctricos

120
R20   226,41
530.10 3

Na temperatura TºC ( máxima temperatura),

120
RT   240,0
500.10 3

RT = R0(1 +α0T) , assim temo

RT 1   0T 240 1  0,00427T
   ,
R20 1  20. 0 226,41 1  0,00427.20

T = 35,26ºC

1.59 O valor de 25Ωduma resistência cresce em 10% quando


a temperatura cresce de 15ºC a 50ºC.
Calcular a máxima elevação da temperatura da resistência para
um ambiente de temperatura de 20ºC quando a sua resistência
é de 30Ω e o coeficiente de temperatura resta constante.

Resolução:

R15 = 25 = R0(1+ 15α0)

R50 = 25 + 2,5 = R0(1 + 50α0), Resolvendo para α0 e R0

obtemos α0 = 0,002985ºC-1 e R0 = 23,9286Ω

Na temperatura TºC temos;

30 = 23,9286(1 + 0,002985T); donde T = 85ºC

A elevação de temperatura é de T  85  20  65º C


1.60 Verificou-se experimentalmente que a resistividade dos materiais
condutores tais como o cobre e o alumínio varia linearmente com a
temperatura. Demonstrar graficamente e matematicamente essa afirmação.

Resolução gráfica

António Álvaro
19

Circuitos Eléctricos

Resolução

 2  1
tg  m 
T2  T1

m
 2   1 m(T2  T1 )  1 [1  (T2  T1 )]
1

1.61 A resistividade do ferro na temperatura 0ºC e 20ºC é de 8,68.10-8Ω.m


e 9,75.10-8Ω.m respectivamente. Calcular a sua resistividade na
temperatura de 10ºC.

Resolução:

(9,75  8,68).10 8
m  0,0535.10 8
20  0

10   20  m(10  20)  [9,75  0,0535(10)]  9,215.10.8 .m

1.62 Uma peça de fio de secção transversal tem a resistividade de 0,8Ω.


Se o seu comprimento é duplicado e a sua secção é aumentada quatro
Vezes, qual é a sua resistência? ( a variação da temperatura pode ser
desprezada).

Resolução:

.l1 .l 2 2 .l1 1 .l1 1


R1   0,8 ; R2    .  .0,8  0,4
S1 S2 4S1 2 S1 2

1.63 Um imano é envolvido numa bobina de fio de cobre tendo 150 espiras
e um comprimento de 20cm por espira.
O fio da bobina tem uma secção transversal rectangular de 10x2mm.
Calcular a resistência da bobina se a corrente da bobina na temperatura

António Álvaro
20

Circuitos Eléctricos

de 55ºC e determine a potência dissipada na bobina se a corrente é de 6A.


A resistência de 1m de comprimento do fio de 1mm2 da secção transversal
na temperatura de 20ºC é de 0,00172Ω e
1
0  ( ).C 1
234,5
Resolução:

1
0 234,5 1
 20    º C 1
1  20 20 20 254,5
1
234,5

1
 55   20 [1   20 (55  20)]  1,72.10 8 [1  (55  20)]  1,96.10 8..m
254,5

1.64 Uma bobina de fio cobre tem a potência de 220W e tensão de


110V na temperatura de 20ºC. Calcular a potência consumida
Pela bobina na temperatura de 120º. O coeficiente de temperatura
é de α = 0,00393ºC-1

Resolução:

U2 U 2 110 2
P20  ; R20    55
R20 P20 220

R120  R0 [1   20 (120  20)]  55[1  0,0039(100)]  76,615

110 2
P120   157,93W
76,615

1.65 Uma lâmina de alumínio sob a forma de anel tem a espessura de 5mm
e entre-ferro desprezável. Se os raios internos e externos do anel tiverem
0,2m e 0,25m respectivamente, determine a resistência do anel na

António Álvaro
21

Circuitos Eléctricos

temperatura de 20ºC. Nessa temperatura a resistividade do alumínio é


 AL  2,78.108 .m .

Resolução:

1 1
l  2 .r ; r  (r1  r2 )  (0,2  0,25)  0,225m
2 2

S  5,103 (0,25  0,2)  2,5.104 m 2

.l2,78.10 8.1,4137
R  4
 1,572.10 4 
S 2,5.10

1.66 Uma resistência feita do fio de alumínio dissipa a potência de 25W a uma
tensão de 50V na temperatura de 20ºC. Calcular a corrente na segunda
resistência feita de cobre sendo a mesma que a primeira e consumindo
quatro vezes do que a potência da primeira.

Resolução:

U 2 50 2
R1    100  R2
P 25

100
I 2 .R2  4.25  I 2 2 .100  I 2   1A
2

100

1.67 Uma resistência de bobina conduz a corrente de 2A a uma tensão de


110V antes de funcionar para longo tempo.
Se a elevação da temperatura é de 55ºC acima da temperatura do meio
ambiente de 20ºC. Calcule o valor da resistência externa que
inicialmente deve ser conectada em série com a bobina para limitar
a corrente até 2A. O coeficiente de temperatura do material da bobina
é 0,0043ºC-1 na temperatura de 20ºC.

Resolução:

Tmax = 20 + 55 = 75ºC

António Álvaro
22

Circuitos Eléctricos

110
R75   55  R20 [1   0 (75  20)]
2

 R20[1  0,0043(75  20)]  R20  44,48

Rx + R20 = R75  Rx  R75  R20  55  44,48  10,52

1.68 As dimensões dos condutores nos motores eléctricos


escolhidos na base da corrente de carga expressa em A/m2.
Em máquinas especiais a releção admissível da corrente
é 3.106/m2 em 0,5m de comprimento d e condutor do
cobre. Calcular a secção do condutor do cobre se as perdas
em cada condutor não excedem 1W na temperatura de 20ºC.
A resistividade do cobre na temperatura de 20ºC é de
1,72.10-8Ω.m .
Resolução:
 .l
P  I 2 R  ( JS ) 2  J 2 S .l I
S ; J
S

P  1W  (3.106 ) 2 .1,72.108.0,5S  S  12,92mm2

1.69 O fio de um material x com uma certa secção tem a resistência de


100Ω/km e o coeficiente de temperatura de 0,00025ºC-1. O fio de
outro material y com uma certa secção transversal tem a resistência
de 50Ω/km e um coeficiente de temperatura de 0,00075ºC-1.
É desejável realizar uma bobina com uma resistência de 1000Ω e um
Coeficiente de temperatura de 0,001ºC-1 usando comprimentos
desejáveis dos dois fios em série.
Calcular os respectivos comprimentos.

Resolução:

sejam Rx e Ry as respectivas resistências


a temperaturas dadas. Portanto a diferença
de temperatura, a resistência total, calcula-se como
segue.

Rt  Rx (1  0,0025T )  R y (1  0,00075T )

Sendo 0,001 o coeficiente da temperatura da combinação


obtemos

António Álvaro
23

Circuitos Eléctricos

Rt  ( Rx  R y ).(1  0,001T )

Rx (1  0,0025T )  R y (1  0,00075T )  ( Rx  R y ).(1  0,001T )

Rx (0,0015T )  R y (0,00025T )

25 5
Rx  Ry  Ry ; como R x  R y  1000
15 3

1km
obtemos lx  .625  6,25km
100

1km
ly  .375  7,5km
50

1.70 Pretende-se manter a corrente de 5A constante numa resistência


feita de cobre por meio da vriação da temperatura nos limites
de 55ºC e 20ºC. O valor da resistência na temperatura de 20ºC
é de 40Ω e o coeficiente da temperatura é de 0,00428ºC-1 na
temperatura de 0ºC. Determine o mínimo e o máximo da tensão
que deve ser disponível por parte da potência para manter a
desejada corrente constante.

Resolução:

U min (20º C)  R20 I  40.5  200V

R75 1  75.0,00428
  R75  1,217.40  48,67
R20 1  20.0,00428

U max (75º C)  R75.I  48,67.5  243,35

António Álvaro
24

Circuitos Eléctricos

1.71 Calcular a potência dissipada na resistência do problema 1.70

Resolução:

P20 = I2R20 = 52.40 = 1kW

P75 = I2R75 = 52.48,67 = 1,21675kW

1.72 Determine a corrente que circula na resistência referente ao problema 1.70


e a queda de tensão, se a potência dissipada na temperatura de 75ºC é a mesma
que na temperatura de 20ºC, a uma tensão de 200V.

Resolução:
2 2 2
U 20 200 2 U 75 U
P75  P20     75  U 75  1000.48,67  220,61V
R20 40 R75 48,67

220,61
I 75   4,533 A
48,67

1.73 Determine a relação das potências dissipadas em duas resistências feitas do fio
de cobre circular tendo as duas o mesmo comprimento mas um tendo o
diâmetro duas vezes que o outro e ligadas a mesma tensão.

Resolução:

U 2 U 2 U 2 .S1  U 2 .D 21 U 2  U 2 .D 2 2
P1     . ; P2   .
R1  .l  .l 4  .l R2 4  .l
S1

2 2
P D 4 D2
Se D1 = 2D2 então 1  1 2  2
4
P2 D2 D2

1.74 Calcular a relação das potências do problema 1.73 quando as resistências


Conduzem a mesma corrente.

António Álvaro
25

Circuitos Eléctricos

Resolução:

 .l 4 I 2  .l 4 I 2  .l
P1  I 2 R1  I 2  . ; P  I 2
R  .
 D1 2  D2 2
2 2
S1
1
2 2
P1 D D 1
 1  22  ; D1 = D2
P2 1 4 D2 4
2
D2

1.75 Uma lâmpada de 100W 1 110V tem um filamento feito de liga, tendo o
coeficiente de temperatura de 0,0055ºC na temperatura de 0ºC.
A temperatura normal de funcionamento da lâmpada é de 2000ºC.
Qual será a corrente da lâmpada no instante quando for ligada sendo
A temperatura do quarto de 20ºC.

Resolução:

R20 1  20 1  20.0,0055


   9,25.10 2
R2000 1  2000 1  2000.0,0055

110 100
R20  121.9,25.10 2  11,2 ; I 20   9,82 A ; I 2000   0,91A
11,2 110

1.76 A corrente de carga de aquecedor com 110V e 750W não excede


2600A/m2. A resistividade do material do fio é de 12.10-8Ω.m .
Calcular o comprimento e a secção do elemento do aquecedor.

Resolução:

P 750 I A
I   6,818 A ;  2600 2
U 110 S m

6,818
S  2,68.10 3  1,69mm 2
2600

U 2 110 2 .l 12.10 8.l


R   16,13 = 
P 750 S 1,69.10 6

16,13.1,69.10 6
l  227,16
12.10 8

António Álvaro
26

Circuitos Eléctricos

1.77 A energia calórica frequentemente mede-se em caloria e 1cal = 4,181Joule.


Necessita-se de uma cafeteira para ferver uma certa quantidade de água
em 2 minutos com uma energia de 40kcal. Se a cafeteira funcionar com a
tensão de 110V, calcule a corrente e a potência.

Resolução:

1kcal = 4,184kJ = 4,184kW.s =4184W.s;

Q = 40kcal = 40.4184 = 167,360W.s;

167,360W .s P 1395
P  1395W I   12,7 A
120.s U 110

1.78 Para os dados do problema 1.77 determine a resistência da cafeteira


se necessitar-se de ferver a mesma quantidade de água em 30s.

Resolução:

5580
P  4(1395)  5580W  UI ; I  50,7 A
110

U 110
R   2,17
I 50,07

1.79 Como a temperatura de um aquecedor varia, a sua resistência também bem


como o coeficiente de temperatura variam.
Em certo caso a temperatura varia linear com o tempo, conforme a relação

TºC=( 20 + 10t).

Se a resistência inicial for de 2Ω determine a resistência depois de 10s.

T = 20ºC; R20 = 2Ω;

Resolução: T  20  10.10  120º C ; R120  R20[1   20 (120  20)]

0 0,0065
 20    0,00575º C 1
1   0 .20 1  0,0065.20

António Álvaro
27

Circuitos Eléctricos

R120  2[1  0,00575(120  20)]  3,15

1.80 Para o problema 1.79 expressar a resistência em função do tempo.

Resolução:

RT  R0 (1   0T )  R(t )

R0  R1[1   20 (0  20)]  2(1  20.0,00575)  1,77

R(t )  1,77[1  0,0065(20  10t )]  (20  0,115t )

1.81 Para o problema 1.79. e 80 considerando a fonte de 110V, calcular a potência


inicial e a potência final.

Resolução:

Para t = 0 R = 2Ω

U 2 110 2
Pinic    6050W ;
R 2

110 2
para t = 10s R = 3,15 Pfinal   3841W
3,15
1.82. Para os problemas 1.79 e 1.81 determine a energia dissipada no
aquecedor em 10s.

Resolução:

U2 110 2
dW  dt  t;
R(t ) 2  0,115t

10
dt 110 2 10
W  110   [ln( 2  0,115t )]  47,795kJ  0,0133kWh
0
2  0,115t 0,115 0

António Álvaro
28

Circuitos Eléctricos

1.83 Um bloco de ferro é aquecido directamente através da dissipação da


potência no interior do bloco. Com a elevação da temperatura a
resistência cresce exponencialmente com o tempo conforme a fórmula

R(t )  0,5e 2t , onde t é o tempo em segundos. O bloco está conectado


a uma tensão de 110V e dissipa 1827cal durante um certo período de
tempo. Calcular esse período de tempo.

Resolução:
t t
U2 110 2 110 2
W  dt   dt  (e 2t ) t0 J
0
R(t ) 0 0,5e
2t
 2.0,5

1827cal = 1827.4,184=7644J

7644
1  e  2t  2
 0,632  e 2t  0,368
110

-2tlne=ln0,368; -2t = -1 ; t = 0,5s

1.84 Uma lâmpada tem um filamento que conduz uma corrente de 0,5A
a uma tensão de 110V. Na temperatura de 20ºC a resistência do
filamento é de 20Ω e o coeficiente de temperatura é de 0,005ºC-1
Determine a temperatura do filamento da lâmpada.

Resolução:

U 110
RT    0220
I 0,5

220 = R20[1+α0(T-20)] = 20[1+ 0,005(T- 20)] donde

António Álvaro
29

Circuitos Eléctricos

T = 2020ºC

1.85 A temperatura do filamento da lâmpada do problema 1.84 é de 2020ºC


para 110V e 40W e é feito de um fio de diâmetro de 0,01mm, resistividade
de 5,55.10-8Ω.m na temperatura de 20ºC e coeficiente de temperatura
de 0,005ºC-1. Calcular o comprimento do fio do filamento.

Resolução:

U 2 110 2
R2020    302,5
P 40

302,5  R20[1  0,005(2020  20)]  11R20

302,5  .l 5,55.10 8.l


R20   27,5  
11 S 
[(0,01) 2 .10 6 ]
4

 .27,5.10 2
l  3,89cm
4.5,55

1.86 60mm de um eléctrodo foram cortados de um sólido de 70mm de


raio feito de cobre ( ver a figura).
Calcular a corrente através do eléctrodo quando aplicada uma tensão
de 6V. A resistividade do cobre é de 1,72.10-8Ω.m

Resolução:

Seja R a resistência do eléctrodo

António Álvaro
30

Circuitos Eléctricos

 .dx  .dx  .dx


dR    ;
S  .r 2
 (b 2  x 2 )

a dx  x  a
R  2 2
 (tanh 1 ) 0a  (tanh 1  tanh 1 0) 
 0 (b  x )  b  b

 1 a 1,72.10 8 60
tanh  tanh 1  0,702.10 8 
 b  70

U 6
I  8
 8,547.10 8  854,7 MA
R 0,702.10

1.87 Uma resistência de carbono dissipa uma potência de 6W quando


conduz uma corrente de 0,5A na temperatura de 20ºC.
Qual será a potência dissipada na temperatura de 100ºC quando
conectada a uma fonte de tensão de 120V.
Na temperatura de 20ºC o coeficiente de temperatura é do
Carbono é de -0,0005ºC-1.

Resolução:

60
P20  I 2 R20 ; R20   240
0,5 2

R100  R20[1  0,0005(100  20)]  240(1  0,04)  230,4

U2 120 2
P100    62,5W
R100 230,4

1.88 Temos dois enrolamentos de resistência do fio de cobre.


o comprimento e o diâmetro do primeiro fio são l e d
respectivamente e do segundo fio é 0,25l e 0,5d.
Determine a relação das correntes e das potências para
As duas resistências quando são conectadas através da
mesma fonte de tensão.

Resolução:

António Álvaro
31

Circuitos Eléctricos

 .l  (0,25).l .l
R1  ; R2   0,5  0,5R1
S S s

U
I1 R R 0,5 R1
 1  2   0,5
I2 U R1 R1
R2

U2
P1 R R
 12  2  0,5
P2 U R1
R2

1.89 se a mesma corrente circulação através das resistências do problema


determine as relações das tensões e das potências.

Resolução:

R2
Do problema 1.88 temos :  0,5
R1

U 1 IR1 R1 1 P1 I 2R
    2;  2 1 2
U 2 IR2 R2 0,5 P2 I R2

1.90 Obtenha exactas e aproximadas relações da bobina nas duas temperaturas


T1 e T2 considerando que apenas é dada uma quantidade do coeficiente
de temperatura α0 na temperatura 0ºC.

Resolução:

R1  R0 (1   0T1 ); R2  R0 (1   0T2 )

R1 1   0T1
 relação exacta
R2 1   0T2

R1
 (1   0T1 ).(1   0T2 ) 1  1   0 (T1  T2 ) relação aproximada
R2

António Álvaro
32

Circuitos Eléctricos

1.91 A diferença de potencial nos terminais de um condutor onde circula


uma corrente eléctrica em tempo de 0,5 minutos é de 220V.
Qual é a intensidade da corrente, se estiver a efectuar um trabalho mecânico
de 66000Joules no período do tempo indicado?

Resolução:

L L L 1
U ; Q  I .t ; U I ; min  30s
Q I .t U .t 2

L 66000 66000
I    10 A
U .t 220.30 6600

1.92 Qual é a potência da corrente que circula numa lâmpada eléctrica


Se a intensidade da corrente for de 0,5A e a tesão de 220V?

Resolução:

P = U.I = 220.0,5 = 110W

1.93 A potência de um motor é de 3 CM. Qual é a intensidade da corrente


Que circula no motor se a tensão for de 110V.

Resolução:

1CM = 736W; 1kW = 1,36CM

P 2208
P  U .I  I    20,07 A
U 110

1.94 Que energia consome o motor de um eléctrico em tempo de 8horas


se a corrente que circula no motor sob a tensão de 500V é de 90A?

António Álvaro
33

Circuitos Eléctricos

Resolução:

T = 8h 8h = 8.360 = 28.800s
I = 90A W = U.I.t = 500.90.2800s
U = 500V = 1296 000 000 Ws
W=?

1296000 000 = 360kWh;

1296000000
 360kW
3600000

1.95 Num apartamento existe 5 lâmpadas eléctricas. Três dos quais


de 40W,75W e 100W respectivamente funcionam diariamente
durante 4 horas, os outros dois de 150W cada funcionam diariamente
durante 3 horas. Calcular a quantidade de energia eléctrica consumida
por mês (30 dias).

Resolução:

P1,2,3 = 40 + 75 + 100 = 215W = 0,215kW

W1 = ,215.4 = 0,068kWh

P4,5 = 150 + 150 = 300W = 0,3kW

W2 = ,03.3 = 0,9kWh

W = W1 + W2 = 0,860 + 0,9 = 1,76kW.h

Para os 30 dias temos 1,76.30 = 52,8kW.h

António Álvaro
34

Circuitos Eléctricos

1.96 Calcular a resistência de um fogão eléctrico que desenvolve em


tempo de 30 minutos a quantidade de calor de 172,8kcal, sendo a
intensidade da corrente de 2A.

Resolução:

172,8kcal = 172800cal; 30min = 1800s

Q 172800
Q = 9,24I2 Rt  R  2
  100
0,24I t .24.4.1800

1.97 Num calorímetro que contem 600g de água com a temperatura


inicial de 20ºC introduziu-se uma resistência de eléctrica de 50Ω
e circula uma corrente de 1A. Em que tempo a temperatura vai-se
aumentar com 20ºC?

Resolução:

Q = mΔT = m(T1 –T2) = 600(40-20) = 12000cal

Q = 0,24I2Rt = 12000cal

12000
t  1000s  16 min 40s
0,24.12 50

1.98 Que intensidade tem a corrente produzida por um dínamo


Com a potência de 6CM se a tensão nos terminais for de 220V?

Resolução:

António Álvaro
35

Circuitos Eléctricos

P = 6.736 = 4416W

P 4416
I   20 A
U 220

1.99 Numa lâmpada eléctrica com a potência de 44W, circula uma corrente
de 0,4A . Calcular a tensão e a resistência da lâmpada.

Resolução:

P 44 U 2 110 2
P = U : I U    110V ; R    275
I 0,4 P 44

1.100 Que quantidade de energia consome um motor eléctrico em uma hora


com a corrente de 20A e tensão de 220V?

Resolução:

W = U I t = 220.20.1 = 4,4kWh

1.101 Determinar a resistência de uma estufa que consome 1.000.000


de calorias quando por ela passa uma intensidade de 4A durante
2 horas.

Resolução:

Tendo em conta a fórmula da Lei de Joule

𝑄 = 0,24. 𝐼 2 . 𝑅. 𝑡

Substituindo valores

106 = 0,24. 42 . 𝑅. 2.3600

daqui podemos extrair o valor do R = 106/(0,24.42.2.3600= 36Ω

1.102 Uma estufa é constituída por uma resistência bobinada cujo


valor a 0oC é de 100KΩ. Sabendo que ao ligar a estufa a 125V,
aquece 700oC, calcular a quantidade de calor desenvolvida ao fim
de 10 horas. Dado 𝛼 = 0,0042 Ω/0C.

António Álvaro
36

Circuitos Eléctricos

Resolução:

Aplicando, em primeiro lugar, a equação da variação da resistência em


função da temperatura temos
R = 100.(1 + 0,0042.700) = 394 Ω

Em seguida aplicamos a Lei de Ohm

125
𝐼= = 0,317 mA
394

Por último aplicamos a Lei de Joule

Q = 0,24.(0,317.10-3)2.394.103.10.3600 = 342 cal

1.103 A resistência de um fogão é constituído por um fio de ferro


enrolado de 8m de comprimento e 0,3 mm de diâmetro.
Sabendo que , ao fim de 5 horas de funcionamento, desenvolve
8,98.105cal e que a temperatura do fio alcança os 950oC, determine
a tensão a que se encontra submetida. Dados 𝛾 𝑎 00C = 0,12Ω.mm2/m
e 𝛼 =0,00625Ω/oC.

Resolução:

Aplicamos as equações que nos dão o valor de uma resistência em


função das suas características.
8
R0 oC = 0,12. 0,152 .𝜋 = 13,58Ω; R950 oC =13,58.(1 + 00625.950) = 94,2Ω

Em seguida aplicamos a Lei de Joule

8,98.105 = 0,24.I2.94.2.5.3600, donde extraímos a corrente I como


segue.

8,98.105
𝐼 = √0,24.94,2.5,3600 = 1,48 𝐴

Por último aplicamos a Lei de Ohm U = 1,48.94,2 =140

1.104 Calcular o calor desenvolvido por um fio de ferro de 10m de


comprimento e 0,3mm de diâmetro se, quando ligado a 125V,
a sua temperatura sobe para 1200oC, sabendo que esteve ligado
durante 10 horas. Dados: Dados 𝛾 𝑎 00C = 0,12Ω.mm2/m e

António Álvaro
37

Circuitos Eléctricos

𝛼 = 0,00625Ω/oC.

Resolução:

Calculamos a resistência do fio de ferro a 1200oC.


10
R0 0C =0,12. 0,152 .𝜋 = 16,98; R1200oC = 16,98.(1+0,00625.1200) =144,3Ω

Seguidamente, aplicamos a Lei de Ohn para calcular o valor da


intensidade da corrente que circula pelo fio

125
𝐼 = 144,3 = 0,86 𝐴

Finalmente, aplicando a Lei Joule temos

Q = 0,24,0,862.144,3.10.3600 = 922098 cal

2. CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

ER – 2.1 A resultante de duas resistências quando ligadas em série é igual à 25 ,


e quando ligadas em paralelo é igual à 4 .
Calcular o valor de cada resistência.
R1

R1 R2
Figura 2.1a
R2

Figura 2.1b
Resolução:

Para a figura 2.1a temos,

R1  R2  25 , donde R1  25  R2

Para a figura 2.1b temos:


R1 .R2 R .R
 4  1 2  4 ,
R1  R2 25
(25  R2 ) R2  100

António Álvaro
38

Circuitos Eléctricos

R2  25R2  100  0 , R2  5 , R1  20


2
donde

Solução : R1  20, R2  5

ER – 2.2 Achar o valor da resistência R2 de forma que no circuito da figura 2.2a


a corrente I 1 seja igual à 0,8I e no circuito da figura 2.2b a tensão U 1
seja igual à 0,8U , para R1  100 .

I1 R1
I R1
I
U1
I2 R2 U U2 R2
U

Figura 2.2a Figura 2.2b

Resolução:

Para o circuito da figura 2.2a temos:

I  I 1  I 2 donde I 2  I  I 1  0,2 I

R1 I 2 0,2 I 1 R1 1
R1 I 1  R2 I 2  U ;      R2  4 R1  400
R2 I1 0,8I 4 R2 4

Para o circuito da figura 2.2b temos:

U  U1  U 2 donde U 2  U  U 1  0,2U

U 1 R1 I R1
U 1  R1 I , U 2  R2 I   4
U 2 R2 I R2

R1 R
 4  R2  1  25
R2 4

2.3 A fonte da tensão contínua U = 60 V alimenta o circuito da figura 2.3 As


resistências têm os seguintes valores:
R1= 18Ω, R2=R3=R4=10Ω, R5=20Ω.

Determine os valores das correntes ramais, a indicação do voltímetro e

António Álvaro
39

Circuitos Eléctricos

verifique o balanço da potência.


a
I1 R1 I2 I3
R2 R3

d c
U V

R4 R5 b

Resolução: Figura 2.3

Calculamos inicialmente a resistência total do circuito,


(𝑅2 +𝑅4 )(𝑅3 +𝑅5 ) 20.30
Rt = R1 + = 18 + = 30Ω
𝑅2 +𝑅3 +𝑅4 +𝑅5 50

𝑈 60
Calculamos a corrente de entrada 𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟 = 𝑅 = 30 = 2𝐴
𝑡

A tensão nos ramos paralelos pode-se calcular através da relação

Uab= RabI1= 12.2 = 24V ou ainda através da relação

Uab = U - R1I1= 60 - 18.2 =24V

Calculamos agora as correntes ramais I2 e I3

𝑈𝑎𝑏 24 𝑈𝑎𝑏 24
𝐼2 = 𝑅 = 20 = 1,2A , 𝐼3 = 𝑅 = 30 = 0,8𝐴
2 +𝑅4 3 +𝑅5

Determinamos a indicação do voltímetro

Ucd = UR2-UR3= UR5-UR4 = 4V

Balanço da potência

Pfont = U.I1 = 60.2 = 120 W esta é a potência da fonte.

Calculamos agora a potência da carga.

Pcarg = R1.I12 + (R2+R4).I22+ (R3+R5).I32 = 18.4+20.1,22+30.0,82=120W

Obtemos assim, Pfont = Pcarg

2.4 No circuito da figura 2.4 o amperímetro indica I5 = 2A e as resistências

António Álvaro
40

Circuitos Eléctricos

têm os seguintes valores :


R = 6Ω, R1=18Ω, R2=5Ω, R3=R4=R5=20Ω, R6=10Ω.
Calcular a tensão e a corrente de entrada.
I2 R2 I5 R5
A
I R

I1 I4
U I3 R3 R6 I6
R1 R4

Figura 2.4

Resolução:

Tendo como dado a corrente no ramo com a resistência de R5, podemos


calcular a tensão U5=R5.I5 = 20.2 =40V
𝑈 40 𝑈 40
𝐼6 = 𝑅5 = 10 = 4𝐴, 𝐼4 = 𝑅5 = 20 = 2𝐴
6 4

Conforme a 1ª lei de Kirchhoff obtemos,

I23 = I4 + I5 +I6 = 8A

𝑅 𝑅 5.20
𝑈23 = 𝑅 2.+𝑅3 . 𝐼23 = 5+20 .8 = 32𝑉
2 3

U235 = U23 + U5 = 32 + 40 = 72V

Assim, calculamos a corrente I1 e a corrente de entrada,


𝑈235 72
𝐼1 = = 18 = 4𝐴, I = I1 + I23 = 4 + 8 =12A essa é corrente de
𝑅1
entrada.

Calculamos a tensão de entrada, U = U235 + R.I = 72 + 6.12 =144V


𝑈 144
A resistência de entrada é igual 𝑅𝑒𝑛𝑡𝑟= = = 12Ω
𝐼 12

2.5 O circuito da figura 2.5 tem os seguintes parâmetros:


E = 150V, R1 = 18Ω, R2 = R3 = 20Ω, R4 = 10Ω
L = 0,1H, C = 40µF.

António Álvaro
41

Circuitos Eléctricos

Calcular as correntes ramais assim como a tensão no condensador.

I3
I1 R1 R3
I2
IC I4
L
E
C R4
R2

Figura 2.5

Resolução:

Calculamos primeiro a corrente I1 que é corrente total do circuito

𝐼1= 𝐸 150
𝑅2 (𝑅3+𝑅4 )=18+12 =5𝐴
𝑅1 +
𝑅2 +𝑅3 +𝑅4

A reactância indutiva XL = 2πfL em corrente contínua (f = 0) é igual à zero


(XL = 0), neste caso a bobina comporta-se como um curto circuito.
1
A reactância capacitiva do condensador 𝑋𝐶 = 2𝜋𝑓 em corrente contínua
tende para o infinito ( 𝑋𝐶 → ∞), neste caso o condensador comporta-se como
uma interrupção (vazio), e acorrente IC = 0.

Calculamos as corrente I2 e I3
𝐸−𝑅1 𝐼1 150−18.5 𝐸−𝑅1 𝐼1 60
𝐼2 = = = 3𝐴, 𝐼3 = 𝐼4 = = 30 = 2𝐴
𝑅2 20 𝑅3 +𝑅4

Estando o condensador em paralelo com a resistência R4 a queda de tensão


U4 na resistência é igual a tensão no condensador e, assim temos,
UC = R4I4 = 10.2 = 20V.

2.6 O circuito da figura 2.6 tem os seguintes parâmetros:


E = 150V, R1 = R2=50Ω, R4 = 100Ω
L = 0,1H, C2 = 40µF, C3=60µF.

Calcular as correntes ramais assim como as tensões nos condensadores.

António Álvaro
42

Circuitos Eléctricos

I2 R2 C2 C3

I1 R1 L
I4 R4

figura 2.6
Resolução:

Nos ramos paralelos as tensões são iguais, isto é Uab = R4I4 = 100V
Na ligação em série dos condensadores as cargas são iguais, isto é,
Q1 = Q2 = Q, assim temos:

𝑄 𝑄 𝐶 𝐶 𝐶 𝐶 40.10−6 .60.10−6
Uab = UC2 + UC3 = 𝐶 + 𝐶 = 𝑄( 𝐶2+𝐶 3) 𝑄 = 𝐶 2+𝐶3 𝑈𝑎𝑏 = . 100 =
2 3 2 3 2 3 100.10−6

= 24.10-4 C

Pode-se agora calcular as tensões nos condensadores C2 e C3


𝑄 24.10−4 𝑄 24.10−4
𝑈𝐶2 = 𝐶 =40.10−6 = 60𝑉, 𝑈𝐶3 = 𝐶 =60.10−6 = 40𝑉
2 3

2.7 Calcular a intensidade da corrente no circuito da figura 2.7

1KΩ 10V

500 Ω 5V

2,5KΩ
3V

Figura 2.7

António Álvaro
43

Circuitos Eléctricos

Resolução:

O problema resolve-se aplicando a segunda Lei de Kirchhoff. Vamos adoptar o sentido


da corrente produzida pelo gerador com maior f.e.m.
10 - 5 - 3 = I.1 + I.0,5 + I.2,5
Simplificando temos, 2 = I.(1 + 0,5 + 2,5), por fim I = 2/4 = 0,5mA

2.8 Determine a intensidade total absorvida no circuito da figura 2.8

I1 5KΩ

IT A

I2 5KΩ

25V

Figura 2.8

Resolução:

Aplicando a primeira Lei de Kirchhoff ao nô A, teremos

IT = I1 + I2 e tendo em conta que I1= 25/5 = 5mA; I2 = 25/5 =5mA

temos por fim que

IT = 5 + 5 = 10 mA

2.9 Calcular a intensidade da corrente que circula no circuito da figura 2.9

500Ω 3V 2,5KΩ

5V
15V
2KΩ

2V

figura 2.9

António Álvaro
44

Circuitos Eléctricos

Resolução:

Em primeiro lugar temos de simplificar o circuito, tendo em conta que


os terminais de ligação à massa formam um único ponto de ligação.
sendo assim, obtemos o circuito da figura 2.9a

500 5V 2,5KΩ

15V I 3V

2V 2KΩ

figura 2.9a

Aplicando a segunda Lei de Kirchhoff e partindo da bateria de 15V,


obtemos a seguinte equação:

15 - 5 - 3 -2 = I.0,5 + I.2,5 + I.2

Resolvendo em ordem a I, teremos

5 = I.(0,5 + 2,5 + 2) I = 1 mA

2.10 Determinar a potência que se dissipa em cada uma das resistências


do circuito da figura 2.10.

+12V I1 1KΩ

I2

4KΩ

figura 2.10.

Resolução:

Para calcular o valor da potência dissipada nas resistências, precisamos


de saber o valor da corrente que circula por elas.

António Álvaro
45

Circuitos Eléctricos
12 12
𝐼1 = 1 = 12 𝑚𝐴; 𝐼2 = 4 = 3 𝑚𝐴
Aplicando a fórmula P = I2R , teremos

P1KΩ = (12.10-3)-2.1.103 = 0,144 W

P4KΩ = (3.10-3)2.4.103 = 0,036 W

2.11 No circuito da figura 2.11 calcular a corrente em cada ramo


e a potência que deve suportar cada resistência.

4KΩ I1

3KΩ 600Ω
A B
IT
6kΩ I2
+ -
24V

Figura 2.11

Resolução:

Calculamos em primeiro lugar o valor resistência total equivalente:


6.4
𝑅𝑇 = 3 + 0,6 + 6+4 = 6𝐾Ω

Em seguida calculamos a corrente total,


24
𝐼𝑇 = = 4𝑚𝐴,
6.103

UAB = 24 - 4.(3 + 0,6) = 9,6V

I1 = 9,6/4 = 2,4 mA; I2 = 4 - 2,4 = 1,6 mA

P3K = 42.3 = 48 mW ; P600Ω = 42.0,6 = 9,6 mW

P4K = 2,42.4 = 23,04 mW ; P6K = 1,22.6 = 15,36 mW

2.12 Determinar as quedas de tensão em cada uma das resistências


do circuito da figura 2.12

António Álvaro
46

Circuitos Eléctricos

A B C
+
600Ω 3,4KΩ

48V 6KΩ 3KΩ

-
D

Figura 2.12

Calculamos inicialmente a resistência total do circuito:


6.3
𝑅𝑇 = + 3,4 + 0,6 = 6𝐾Ω
6+3

Com esse valor calculamos a intensidade absorvida da fonte:


48
𝐼𝑇 = = 8 𝑚𝐴
6

Finalmente
6.3
UAB = 8.0,6 = 4,8 V; UBC = 8.3,4 = 27,2 V ; 𝑈𝐶𝐷 = 8. 6+3 = 16 𝑉

2.13 Do circuito da figura 2.13 determine o valor da resistência para


que a tensão de 110 V seja mantida constante nas lâmpadas, tendo
cada lâmpada a potência de 60 W.

R I
+
UR

230V 110V

Figura 2.13

António Álvaro
47

Circuitos Eléctricos

Resolução:

Calculamos a potência total das quatro lâmpadas:


P = 4.60 = 240 W, com essa potência calculamos a corrente
de entrada;
𝑃 240
I=𝑈= = 2,1818 A
110

Em seguida calculamos a queda de tensão na resistência R;


𝑈𝑅 120
UR = 230 - 110 = 120 V = I.R R= = = 55 Ω
𝐼 2,1818

2.14 Do circuito da figura 2.14 determine o valor da resistência para


que a tensão de 110 V seja mantida constante nas lâmpadas, tendo
cada lâmpada a potência de 60 W.

R I

UR

230 V 220V

Figura 2.14

Resolução:
𝑃 240
P = 4.60 = 240 W; 𝐼 = 𝑈 = 220 = 1,0909 𝐴

10
UR = 230 -220 = 10 V; 𝑅= = 9,167Ω
1,0909

2.15 Calcular o valor de R no circuito da figura 2.15 para que


a corrente (IT) absorvida da bateria seja de 6 mA.

António Álvaro
48

Circuitos Eléctricos

2KΩ
24V
IT 1,2 KΩ

4KΩ R

Resolução: Figura 2.15

Da Lei de Ohm calculamos a resistência total do circuito,


24
𝑅𝑇 = = 4 𝐾Ω
6

Em seguida expressamos o valor da resistência total em função


da resistência desconhecida R:
4.𝑅
4 = 2 + 4+𝑅 + 1,2 0,8.(4 + R) = 4.R = R = 1 KΩ

2.16 No circuito da figura 2.16 determine a resistência total, as correntes e


a potência dissipada em cada resistência.
.

R3 I2 A R4 IT

3,5KΩ I1 5,6KΩ

R2 2,5KΩ 4KΩ R1 24V

figura 2.16
Resolução:

A resistência total será:

António Álvaro
49

Circuitos Eléctricos
𝑅 .(𝑅 +𝑅 4.(2,5+3,5)
𝑅𝑇 = 𝑅4 +𝑅 1+𝑅2 +𝑅3 = 5,6 + = 8 𝐾Ω
1 2 3 4+2,5+3,5

24
Calculamos a corrente total : 𝐼𝑇 = 8 = 3 𝑚𝐴

Calculamos agora a tensão entre os pontos A e B do circuito:

UAB = 24 - 3.5,6 = 7,2 V

Determinamos as correntes I1 e I2 :
7,2
𝐼1 = = 1,8 𝑚𝐴; I2 = 3 - 1,8 = 1,2 mA
4

Por último calculamos as potências em cada uma das resistências do circuito:

PR1 = 1,82.4 = 12,96 mW; PR3 = 1,22.3,5 = 5,04 mW

PR2 = 1,22.2,5 = 3,5 mW; PR4 = 32.5,6 = 50,4 mW

2.17 No circuito da figura 2.17 determine a resistência total, as correntes e


a potência total absorvida pelo circuito.
I2 2,4KΩ I5 R5

I1 200Ω 0,2KΩ
10V 1,2KΩ
R1 I4 I3 R3

R4 4KΩ

figura 2.17

Resolução:

Calculamos primeiro o equivalente de R2 e R3 ligadas em paralelo:


2,4.1,2
R2,3 = = 0,8 KΩ,
2,4+1,2

Observamos que R2,3 está em série com R5, efectuamos a soma e obtemos:

R2,3,5 = 0,8 + 0,2 = 1 KΩ , R2,3,5 está em paralelo com R4 assim calculamos R2,3,5,4.

António Álvaro
50

Circuitos Eléctricos
1.4
R2,3,5,4 = = = 0,8 𝐾Ω
1+4

e por fim RT = 0,8 + 0,2 = 1 KΩ


10
Em seguida calculamos a corrente total I T = I1 = = 10 mA
1

Seguidamente temos
10−0,2.10
I4 = ( Ualim. - I1R1)/R4 = = 2 mA
4

Por outro lado

10−0,2.10−0,2.8
I2 + I3 = IT - I4 = 10 - 2 = 8 mA, 𝐼2 = = 2,6 𝑚𝐴
2,4

I3 = 8 - 2,6 = 5,3 mA

Por fim calculamos a potência total PT = 10.10 = 100 mW

2.18 Do circuito da figura 2.18 determine a intensidade da corrente em cada ramo e


As quedas de tensão em cada resistência.

A IT

+24 V 500Ω I1 I2

B
3KΩ 3KΩ

C
2KΩ D

Figura 2.18

Resolução:

Calculamos a resistência total equivalente:


3
RT = 0,5 + 2 + 2 = 4 𝐾Ω

IT = 24/4 = 6 mA; I1 = I2 = 6/2 = 3mA

Determinamos a queda de tensão em cada resistência:

UAB = 6.0,5 = 3 V ; UCD = 6.2 = 12 V; UBC = 24 - 3 -12 = 9 V

António Álvaro
51

Circuitos Eléctricos

2.19 No circuito da figura 2.19 calcular a potência dissipada em cada


resistência
C
I2 4KΩ
A 100Ω IT
24V B 2KΩ
I1
D
6KΩ
2,9KΩ

Figura 2.19

Resolução:

O valor da resistência total será

(4+2 ).6
RT = 0,1 + 2,9 + = 6𝐾Ω, IT = 24/6 = 4 mA;
4+2+ 6

I1 = I2 = 4/2 = 2 mA

P100Ω = 42.0,1 = 1,6 mW; P6KΩ = 22.6 = 24 mW

P4KΩ = 22.4 = 16 mW ; P2,9KΩ = 42.2,9 = 46,4 mW

P2KΩ 22.2 = 8 mW

2.20 Determinar as correntes e as quedas de tensão em cada resistência


do circuito da figura 2.20. ( verificar primeiro se de facto no esquema tudo está bom)

B
500Ω 700Ω

2KΩ 10K 1KΩ


I2
I1
I3
A

24V
Figura 2.20.

Resolução:

António Álvaro
52

Circuitos Eléctricos

Calculamos o valor da resistência total:


1 1 1 1 1
= 2+0,5 + 10 + 1,3+0,7 RT = 1 1 1 = 1 KΩ
𝑅𝑇 + +
2+0,5 10 1,3+0,7

Em seguida, calculamos o valor das correntes, tendo em conta que


a tensão é igual para os três ramos:
24 24
𝐼𝑇 = = 24 𝑚𝐴 ; 𝐼1 = 2+0,5 = 9,6 𝑚𝐴
1

24
𝐼2 = 10 = 2,4 𝑚𝐴 𝐼3 = 24 - 9,6 - 2,4 = 12 mA

Finalmente calcula-se as quedas de tensão nas resistências:

UAB = 24 V; UAC = 24 - 0,5.9,6 = 19,2 V

UAD = 24 - 0,7.12 = 15,6 V; UCD =24 - 19,2 = 4,8 V

UDB = 24 - 15,6 = 8,4 V

2.21 Determinar a potência dissipada no circuito da figura 2.21

2KΩ 7,5KΩ 4KΩ

R6 R4 R1

R7 3KΩ R5 2KΩ R3 2,5KΩ


24V
R4

750Ω
Figura 2.21

Resolução:

O valor da resistência total equivalente será:

5.2
R6,7 = 3 + 2 = 5 KΩ ; R5,6,7 = 5+2 = 1,4 𝐾Ω

R4,5,6,7 = 1,4 + 7,5 = 8,9 KΩ

António Álvaro
53

Circuitos Eléctricos
8,9.2,5
R3,4,5,6,7 = 8,9+2,5 = 1,9 𝐾Ω

24
RT = 1,9 + 0,75 + 4 = 6,6 KΩ, IT = 6,6 = 3,7 𝑚𝐴

PT = 3,7.24 = 88,8 mW

2.22 Do circuito da figura 2.22 calcular a resistência e as quedas de


tensão em cada resistência.

3KΩ I4
I1 4KΩ
+15V IT 500Ω 600Ω I3

I2
I5 6KΩ

Figura 2.22

Resolução:

Começaremos por simplificar o circuito, tornando-o mais compreensível.


Assim, obtemos o circuito da figura 2.22a.

I1 R1

3K I4 R4

IT 500Ω A 600Ω I3 4KΩ C


B
+15V R6 R3 I5 R5

I2 R2 6KΩ

3KΩ
Figura 2.22a.

Agora podemos calcular facilmente a resistência total:


4.6
R4,5 = 4+6 = 2,4 𝐾Ω ; R4,5,3 = 2,4 + 0,6 = 3 KΩ;

António Álvaro
54

Circuitos Eléctricos

3
R1,2,3,4,5 = 3 = 1 𝐾Ω ; RT = 1 + 0,5 = 1,5 KΩ ;
Passamos a calcular as correntes

15 10
IT = 1,5 = 10 𝑚𝐴; I1 = I2 = I3 = = 3,3 𝑚𝐴
3

UAC = 15 - 10.0,5 = 10 V; UBC = UAC - I3.R3 = 10 - 3,3.0,6 = 8,1 V


8,1 8,1
I4 = = 2 𝑚𝐴; I5 = = 1,3 𝑚𝐴
4 6

Finalmente calculamos as quedas de tensão:

Uem cada 3KΩ = UAC = 10 V ; Uem 600Ω = 3,3.0,6 = 1,98 V

Uem 500Ω = 10.0,5 = 5 V; Uem 4KΩ = Uem 6KΩ = 8,1 V

2.23 Determinar o valor da resistência R da figura 2.23 para que a corrente total
absorvida seja de 3 mA.

3,5 KΩ 5,6 KΩ 3mA


+24 V

R 4 KΩ

Figura 2.23

Aplicando a Lei de Ohm, o valor da resistência total será


24
RT = = 8 KΩ
3

Resolvendo em ordem a R obtemos

4.(3,5+𝑅) 14+4𝑅
8 = 5,6 + 8 - 5,6 = 2,4.(7,5+R) = 14 + 4R;
4+3,5+𝑅 7,5+𝑅

António Álvaro
55

Circuitos Eléctricos

4
18 + 2,4R = 14 + 4R; R = 1,6 = 2,5 𝐾Ω

2.24 Determine a intensidade da corrente em cada um dos ramos do circuito


da figura 2.24
+12 V
200Ω
IT R7 I4

100Ω R8 1,5KΩ R9 300Ω R4

I1
I6 I5 I2 I3

6KΩ R6 4KΩ R5 6KΩ R2 3KΩ R3

Resolução:

Simplificamos primeiro o circuito da figura 2.24 obtendo o esquema do circuito da


figura 2.24a

I2 R2
6KΩ
IT R9 I6 R6
+ 12V A
1,5KΩ 0,3KΩ 0,2KΩ 0,1KΩ
R4 R7 R8 C
I4 I5 R5
B
I1 R1 I3 R3

Figura 2.24a

Resolução:

Calculamos em primeiro lugar a resistência total


6.4
R5,6 = 6+4 = 2,4 𝐾Ω ; R4,5,6,7,8 = 2,4 + 0,1 + 0,2 + 0,3 = 3 KΩ

António Álvaro
56

Circuitos Eléctricos
3
R3,4,5,6,7,8 = 2 1,5 𝐾Ω ; R1,3,4,5,6,7,8 = 1,5 + 0,5 = 2 KΩ

6.2
RT = 1,5 + 6+2 = 3 KΩ

Em seguida determinamos a corrente total


12
IT = = 4 𝑚𝐴
3

Por fim calcula-se a intensidade da corrente em cada ramo


12−1,5.4 𝐼1 3
I2 = = 1 𝑚𝐴 ; I1 = 4 - 1 = 3 mA ; I3 = I4 = = = 1,5 𝑚𝐴
6 2 2

𝐼4 .𝑅5,6 1,5.2,4
I5 = = = 0,9 mA ; I6 = I4 - I5 = 1,5 - 0,9 = 0,6 mA
4 4

2.25 Do circuito da figura 2.25 calcular a resistência total e a potência absorvida


pelo circuito.

R6 1KΩ R7 6KΩ R5 3 KΩ

R1 R11
+10V
8KΩ 2 KΩ

R2 1 KΩ R8 600Ω R4 2 KΩ
R3

300Ω

R9 6 KΩ R10 4 KΩ

Figura 2.25

Resolução:

António Álvaro
57

Circuitos Eléctricos

Começamos por simplificar o esquema do circuito da figura 2.25, obtendo


o circuito da figura 2.25a

R2 R3 R4 R5 R6 R7

1,7 KΩ 300Ω 2 KΩ 3 KΩ 1KΩ


R11
+
10V R1 R8

600Ω
8 KΩ R9

6 KΩ

R10

4 KΩ
Figura 2.25a

Calculamos a resistência:

6.4
R9,10 = 6+4 = 2,4 𝐾Ω ; R8,9,10 = 2,4 + 0,6 = 3 𝐾Ω

1
R7,8,9,10,11 = 1 1 1 = 1 𝐾Ω ; R2,3,4,5,6 = 1,7 + 0,3 + 2 + 3 + 1 = 8 KΩ
+ +
3 2 2

8
RT = 2 + 1 = 5 𝐾Ω

Calcula-se em seguida a corrente total do circuito


10
IT = = 2 mA
5

Calculamos por último a potência

PT = 22.5 = 20 mW, a potência pode-se também calcular sem calcular a corrente,

𝑈𝑇2 102
visto que PT = = = 20 𝑚𝑊
𝑅𝑇 5

António Álvaro
58

Circuitos Eléctricos

2.26 Do circuito da figura 2.26 determinar a potência dissipada


em cada resistência.

I1 300 Ω

R5
R1 2700Ω R6 7 KΩ

IT I2 R2 I3 R3
+ 24 V
10 KΩ I4 2 kΩ

R4 2 KΩ
Figura 2.26 R7 I5

8 KΩ

Resolução:

Neste circuito a resistência de 8 KΩ encontra-se em curto-circuito à massa, como


tal não se tem em conta para os cálculos da resistência total . Assim, o valor
resistência total será
10
R1,5,6 = 2,7 + 0,3 + 7 = 10 KΩ; R1,2,5,6 = = 5 𝐾Ω
2

2
R2,4 = 2 = 1 𝐾Ω; RT = 5 + 1 = 6 KΩ

Calculamos em seguida o valor das correntes em cada ramo


24 4 4
IT = = 4 𝑚𝐴 ; I1 = I2 = 2 = 2 𝑚𝐴; I3 = I4 = 2 = 2 𝑚𝐴; I5 = 0
6

Ao terminar , calculamos as potências dissipadas em cada resistência

PR1 = 22. 2,7 = 10,8 mW; PR2 = 22.10 = 40 mW; PR3 = 22.2 = 8 mW

PR4 = 22.2 = 8 mW; PR5 = 22.0,3 = 1,2 mW; PR6 = 22.7 = 28mW ; PR7 = 0

António Álvaro
59

Circuitos Eléctricos

2.27 Do circuito da figura 2.27 calcular a resistência total e a corrente absorvida


da fonte

R5 800Ω R4 2 KΩ

300Ω 1,7 KΩ

+ 24 V R2 R3

R1 6 KΩ
R6 2,4KΩ R7 4KΩ R9 8KΩ
R10 8KΩ 6KΩ
5KΩ R8
7,3KΩ
R11
R12

Figura 2.27

Resolução:

Simplifiquemos o circuito. Notamos que as resistências de 5 e 7,3 KΩ têm os seus


extremos curto-circuitados à massa, pelo que não entram para o cálculo da
resistência total.

Assim obtemos o circuito 2.27a

R1

6 KΩ R6

+24V 700Ω
R4 R5 R7

3KΩ 800Ω 4KΩ


R8

R2 R3 R9 =8KΩ 6KΩ

300Ω 1,7KΩ R10 =8 KΩ

António Álvaro
60

Circuitos Eléctricos

Calculemos a resistência total


1
R6,7,8 = 1 1 1 = 1,2 𝐾Ω ; R4,5,6,7,8 = 2 + 0,8 + 1,2 = 4 KΩ
+ +
2,4 4 6

8 4
R9,10 = 2 = 4 𝐾Ω; R4,5,6,7,8,9,10 = 2 = 2 𝐾Ω

6.4
R2,3,4,5,6,7,8,9,10 = 2 + 0,3 + 1.7 = 4 KΩ; RT = 6+4 = 2,4 𝐾Ω

24
A intensidade da corrente absorvida será IT = 2,4 = 10 𝑚𝐴

2.28 Determinar a resistência total equivalente do circuito da figura 2.28, assim


como a potência absorvida da fonte.
R4 =1KΩ R5 =700Ω

R3 500Ω
R2 R1 = 400Ω
+ 10V
4KΩ R7
2KΩ
R9 3,2KΩ R10 2 KΩ R11 1,2KΩ
R6 =200Ω
R8 = 800Ω
R12 400Ω
R14 R13 1,2KΩ

6 KΩ

Figura 2.28

Resolução:

Simplificamos o esquema do circuito 2.28.


Observa-se que a resistência de 6KΩ está curto circuitada à massa, pelo que não
aparece no circuito simplificado da figura 2.28a

António Álvaro
61

Circuitos Eléctricos

R11 R13

R10 R12
2KΩ 400Ω

R1 R7 R8 R9
+10V
400Ω 2KΩ 800Ω 3,2KΩ

R2
4KΩ

R3 R4 R5 R6

500Ω 1KΩ 700Ω 200Ω

Figura 2.28a

Calculamos a resistência total do circuito da figura 2.28a

R3,4,5,6 = 0,5 + 1 + 0,7 + 0,2 = 2,4 KΩ

R7,8,9 = 2 + 0,8 + 3,2 = 6 KΩ; R11,13 = 1,2 + 1,2 = 2,4 KΩ

R10,12 = 2 + 0,4 = 2,4 KΩ

1
RT = 0,4 + 1 1 1 1 1 = 1 KΩ
+ + + +
2,4 2,4 6 4 2,4

Por fim achamos o valor da potência total absorvida

102
PT = = 100 𝑚𝑊
1

2.29 Do circuito da figura 2.29 determinar a tensão Uab sendo a tensão Uac = 240V.

António Álvaro
62

Circuitos Eléctricos

1,8Ω Ia
a+
I1
I2
Uab 10Ω
1Ω
Uac b
60Ω
20Ω

2,2Ω I3
c-

Figura 2.29

Resolução:

(10+20).60
Rac = 1,8 + + 2,2 = 24 Ω
10+20+60

240
Ia = = 10𝐴
24

Pelo divisor de corrente temos


60
I1 = 30+60 .10 = 6,67 𝐴 Calculamos a tensão na resistência de 1,8Ω, isto é

U1,8Ω = 1,8.10 = 18V; a queda de tensão na resistência de 10Ω será

U10Ω = 10.6,67 = 66,7 V

Por fim calculamos a tensão Uab = 18 + 66,7 = 84,7 V

2.30 Determinar a resistência total compreendida entre os pontos 1 e 2


do circuito da figura 2.30

António Álvaro
63

Circuitos Eléctricos

30Ω 20Ω 40Ω

60Ω 10Ω
3 4

70Ω 50Ω

Figura 2.30

Resolução:

A resistência de 50Ω está em curto circuito e não entra nos cálculos.

1
40.20
30Ω = 13,33Ω
40+20

60Ω 10Ω

70Ω

Figura 2.30a

António Álvaro
64

Circuitos Eléctricos

30Ω 13,33Ω

60Ω

2
70.10
= 8,75 Ω
70+10
Figura 2.30b

30Ω 13,33Ω

60.8,75
= 7,64 Ω
60+8,75

2
Figura 2.30c

Por fim temos:


13,33.37,6
R1-2 = = 9,844Ω
13,33+37,64

2.31 Converter em T ( em estrela) o circuito da figura 2.31 em π (em triangulo)


Rb = 3Ω

Figura 2.31
Ra =9Ω Rc =6Ω

Resolução:

António Álvaro
65

Circuitos Eléctricos
𝑅𝑎 .𝑅𝑐 9.3 𝑅𝑏 .𝑅𝑐 6.3
R1 = 𝑅 = 9+6+3 = 1,5Ω R2 = 𝑅 = 9+6+3 = 1Ω
𝑎 + 𝑅𝑏 +𝑅𝑐 𝑎 + 𝑅𝑏 +𝑅𝑐

𝑅𝑎 .𝑅𝑏 9.6
R3 = 𝑅 = 9+6+3 = 3Ω
𝑎 + 𝑅𝑏 +𝑅𝑐

R1 =1,5Ω R2 =1Ω

R3 =3Ω

Figura 2.31a

2.32 Do circuito da figura 2.32 determine a resistência vista nos terminais ab.

6Ω 6Ω

6Ω

4Ω
2Ω
b

Figura 2.32

Resolução:

6Ω 6Ω

António Álvaro
66

Circuitos Eléctricos

6Ω

4Ω
2Ω
b

Figura 2.32a

2Ω

2Ω 2Ω

2Ω 4Ω

Figura 2.32b
6Ω

2Ω

4Ω

Figura 2.32c

Seguindo atentamente todas simplificações dos esquemas feitas até ao esquema da


figura 2.32c, calcula-se obtemos finalmente a resistência Ra-b como segue:

António Álvaro
67

Circuitos Eléctricos

6.4
Ra-b = 2 + 6+4 = 4,4Ω

2.33 Do circuito da figura 2.33 determine a resistência vista nos terminais ab.

9Ω
a

6Ω 6Ω

9Ω 9Ω

6Ω

b
Figura 2.33

Resolução:

Transformamos o triangulo em estrela obtendo duas estrela sobrepostas

3Ω
6Ω
6Ω

3Ω

3Ω 6Ω

António Álvaro
68

Circuitos Eléctricos

2Ω

Ra-b = 4Ω

2Ω

2.34 Do circuito da figura 2.34 determine a tensão Uac

18Ω

a 9Ω c

36V 18Ω 9Ω 18Ω 9Ω

b
Figura 2.34

Resolução:

a 6Ω c

36V 6Ω 6Ω

b
Figura 2.34a

36 36
Iab = = 6𝐴; Iac = 6+6 = 3 𝐴; Uac = Iac . Rac = 3.6 = 18 V
6

2.35 Determinar a resistência total compreendida entre os pontos 1 e 3


do circuito da figura 2.35

António Álvaro
69

Circuitos Eléctricos

12Ω 8Ω
12Ω

12Ω 12Ω
5 3
1

12Ω
56
Ω 12Ω
3

4
Figura 2.35

8Ω
12Ω
6 12Ω

12Ω 12Ω 3
1 5

12Ω 7

12Ω
56

3

Figura 2.35a

António Álvaro
70

Circuitos Eléctricos

4Ω 8Ω

6
4Ω
1 4Ω 3
5
4Ω 4Ω
7

56

3
4Ω

Figura 2.35b

6 12Ω 3

4Ω
8Ω

4Ω

1 7
68

3

Figura 2.35c

6 4Ω 2Ω 3
4
4Ω Ω
3

7
1
68

3
Figura 2.35d

8Ω

1 2Ω 3

António Álvaro
71

Circuitos Eléctricos

24Ω

Figura 2.35e

1 3

6Ω 2Ω
Figura 2.35f

Daqui resulta R1-3 = 8Ω

2.36 O circuito da figura 2.36 tem os seguintes parâmetros:

E1 =4V, E2 = 6V, R1 = 0,8Ω, R2 = 0,6Ω, R12 = 3Ω

R23 = 4 Ω, R31 = 3Ω.

Aplicando a transformação do triangulo das resistências em estrela, calcular


as correntes nos ramos do circuito assim como as tensões nos ramos do
triangulo das resistências .

R1 I1 1 I2 R2

I3

I12
E1 R31 R12
E2

I31
R23
I23
3 2

Figura 2.36

António Álvaro
72

Circuitos Eléctricos

R1 I1 I2 R2

I3

I12
E1 I1e
R31 R1e R12 E2

I31 R3e R2e


I3e I2e
I23
R23

Figura 2.36a

I1 I2
R1 R2
I1e

E1 R1e
E2

I3e R3e R2e I2e

Resolução:

Calculamos primeiro as resistências dos ramos da estrela;


𝑅12 .𝑅31 𝑅23 .𝑅12
R1e = 𝑅 = 0,9Ω R2e = 𝑅 = 1,2Ω
12 +𝑅23 +𝑅31 12 +𝑅23 +𝑅31

𝑅31 .𝑅23
R3e = 𝑅 = 1,2
12 +𝑅23 +𝑅31

Conforme a primeira Lei de Kirchhoff, I1 + I2 - I1e = 0

Da segunda Lei de Kirchhoff, obtemos

E1 - ( R1 + R3e ) I - R1eI1e = 0 ; E2 - ( R2 + R2e)I2 - R1eI1e = 0

António Álvaro
73

Circuitos Eléctricos

Da equação de correntes calculamos I1e e substituindo nas equações das tensões


obtemos,

I1 = 0,77 A ; I2 = 1,95 A ; I1e = I1 + I2 = 2,72 A

Calculamos as tensões entre ramos,

U13 = R1e.I1e + R3eI1 = 3,37 V; U23 = - R2eI2 + R3e I1 = - 1,44 V

U12 = R1eI1 + R2eI2 = 4,82 V

Por último calculamos as correntes nos ramos do triangulo


𝑈 𝑈 𝑈
I12 = 𝑅12 = 1,61 𝐴; I23 = 𝑅23 = −0,36 𝐴 ; I31 = − 𝑅13 = −1,12 𝐴
12 23 13

2.37 O circuito da figura 2.37 tem os seguintes parâmetros:

E1 = 24 V; E2 = 30 V; E3 = 20 V; R1 = 0,5Ω

R2 = 0,2 Ω; R3 = 0,4Ω; R4 = 0,3Ω ; R5 = 0,1Ω; R6 = 0,3Ω

Aplicando a transformação da estrela das resistências para triangulo, calcular


as correntes nos ramos do circuito assim como as tensões entre os nós.

E1 E2

I1 I4 I2

R1 R4 R2

R5 I6 I5 R6

I3

R3

António Álvaro
74

Circuitos Eléctricos

U12 U23

U31

Resolução:

Passamos a calcular as resistências do triangulo resultante na transformação


estrela - triangulo;
𝑅4 .𝑅6 0,3.0,3
R12 = R4 +R6 + = 0,3 + 0,3 + = 1,5 Ω
𝑅5 0,1

𝑅4 .𝑅5 0,3.0,1
R23 = R4 +R5 + = 0,3 + 0,1 + = 0,5Ω
𝑅6 0,3

𝑅5 .𝑅6 0,1.0,3
R31 = R5 +R6 + = 0,1 + 0,3 + = 0,5Ω
𝑅4 0,3

Em seguida calculamos as fontes de tensão resultantes da transformação


𝐸1
𝑅1 𝐸1 (𝑅1 .𝑅12 ) 24.0,5.01,5
E1tri = 1 1 = = = 18 V
+ 𝑅1 (𝑅1 +𝑅12 ) 0,5(0,5+1,5)
𝑅1 𝑅12

𝑅 .𝑅 0,5.1,5
Rinf1 = 𝑅 1+𝑅12 = = 0,375Ω
1 12 0,5+1,5

António Álvaro
75

Circuitos Eléctricos
𝐸2
𝑅2 𝐸2 𝑅2 .𝑅23 ) 𝐸2. 𝑅23 30.0,5
E2tri = 1 1 = = = 0,2+0,5 = 21,42 𝑉
+ 𝑅2 (𝑅2 +𝑅23 ) 𝑅2 +𝑅23
𝑅2 𝑅23

𝑅 .𝑅 0,2.0,5
Rinf2 = 𝑅 2+𝑅23 = = 0,0143 Ω
2 23 0,2+0,5

𝐸3
𝑅3 𝐸3 .𝑅31 20.0,5
E3tri = 1 1 = = = 11,11 𝑉
+ 𝑅3 +𝑅31 (0,4+0,5)
𝑅3 𝑅31

𝑅 .𝑅 0,4.0,5
Rinf3 = 𝑅 3+𝑅31 = = 0,22Ω
1 31 0,4+0,5

Do circuito 2.37b calculamos a corrente If conforme o sentido indicado.


𝐸1𝑡𝑟𝑖+ 𝐸3𝑡𝑟𝑖−𝐸 18+11,11−21,42 7,69
2𝑡𝑟𝑖
𝐼𝑓= = = = 12,6 Ω ;
𝑅𝑖𝑛𝑡1 +𝑅𝑖𝑛𝑡2 +𝑅𝑖𝑛𝑡3 0,375+0,0143+0,222 0,61

Pode-se agora calcular as tensões entre os nós

U12 = E1tri - Rint1.If = 18 - 0,375.12,6 = 18 - 4,73 = 13,27 V

U23 = - E2tri - Rint2. If = - (21,42 + 0,0143.12,6) = - 21,42 - 0,19 0 = -21,61 V

U31 = E3tri - Rint3.If = 11,11 - 0,22.12,6 = 11,11 - 2,775 = 8,34 V

Tendo as tensões entre nós calculamos as correntes nos ramos com as fontes
E1 , E2, e E3 como segue.
𝐸1 −𝑈12 24−13,27
I1 = = = 21,46A
𝑅1 0,5

𝐸2 −𝑈23 30−21,61
I2 = = = 41,95 A
𝑅2 0,2

𝐸3 −𝑈31 20−8,34
I3 = = = 29,2A
𝑅3 0,4

António Álvaro
76

Circuitos Eléctricos

Na base da primeira Lei de Kirchhoff verificamos o balanço das correntes nos nós

1, 2 e 3

I1 - I6 - I3 = 0; I4 - I1 - I2 = 0, I2 + I3 - I5 = 0

Por fim calcula-se as correntes nos ramos da estrela,

I4 = I1 + I2 = 63,41 A ; I5 = I2 + I3 = 71,15A ; I6 = - I3 + I1 = - 7,74 A

2.38 Calcular a resistência do circuito 2.38 vista nos terminais ab.

4Ω 2Ω

6Ω

3Ω 3Ω
b

António Álvaro
77

Circuitos Eléctricos

Método de correntes de malhas

2.38 O circuito da figura tem os seguintes parâmetros:


E1 = 10V; E2 = 20V; R1 = 1Ω; R2 = 1,4Ω; R3 = 1Ω; R4 = 3Ω; R5 = 2Ω;
R6 = 5Ω; R7 = 2,5Ω.
Calcular as correntes de ramos aplicando o método de correntes de malhas.

R1 I1 R2 I2
I7

E1 I1'
R7 E2

R6 I6 I2''

I4
I3 '''

I5
R4
R5 R3

Resolução:

Na base do método de correntes de malhas obtemos um sistema de três


equações com três incógnitas I1' I2'' I3''' .

(R1 + R6 + R7)I1' - R7I2'' - R6I3''' = E1

-R7I1' + (R2 + R3 + R4 + R7)I2'' - R4I3''' = -E2

-R6I1' - R4 I2'' + (R4 + R5 + R6) I3''' = 0

Substituindo os valores numéricos e resolvendo o sistema de equações


obtemos as correntes das malhas

I1' = - 0,385 A I2'' = - 3,070 A I3''' = -1,128 A

A partir das correntes de malhas calculamos as correntes de ramos

I1 = - I1' = 0,385 A I2 = - I2'' = 3,070 A I5 = - I3''' = 1,128 A

António Álvaro
78

Circuitos Eléctricos

I4 = I3''' - I2'' = 1,95 A I6 = I1' - I3''' = 0,733 A I7 = I1' - I2'' = 2,685 A

Método de potenciais nodais

2.39 O circuito da figura tem os seguintes parâmetros:

If1 = 4 A, If2 = 2,5 A R1 = 1Ω R2 = 2Ω R3 = R4 = 4Ω R5 = 2Ω.

Através do método de potenciais nodais calcule as correntes nas resistências.

1 2

R5 I5

I1 I4 I3 I2

If1 R1 R4 R3 If2 R2

Resolução:

Na base do método de potenciais nodais escrevemos duas equações


referentes aos nôs 1 e 2 onde temos como incógnitas as tensões nodais
U1 e U2 .

( G1 + G2) U1 - G5U2 = If1

- G5U1 + (G2 + G3 + G4 + G5)U2 = If2

Substituindo os valores numéricos e resolvendo o sistema de duas equações


com duas incógnitas U1 e U2 obtemos;

U1 = 4,035 V, U2 = 4,1º7 V, a partir daqui calculamos as correntes nas


resistências.
𝑈 𝑈 𝑈2
𝐼1 = 𝑅1 = 4,025 𝐴, 𝐼2 = 𝑅2 = 0,4107 A 𝐼3 = = 1,027𝐴
1 2 𝑅3

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𝑈2 𝑈2 −𝑈1
𝐼4 = = 1,027𝐴 𝐼5 = = 0,035 𝐴
𝑅4 𝑅5

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Ligação em série dos blocos

X(s) Y1(s) Y2(s) Y(s)


G1(s) G2(s) G3(s)

Y1 ( s) Y2 ( s) Y ( s)
G1 ( s)  ; G2 ( s )  ; G3 ( s) 
X ( s) Y1 ( s) Y2 ( s)

Y1 ( s)  X ( x).G1 ( s) Y2 ( s)  Y1 ( x).G2 ( s) Y ( s)  Y2 ( x).G3 ( s)

Y ( s) Y2 ( s).G3 ( s) Y1 ( s).G2 ( s).G3 ( s) X ( s).G1 ( s).G2 ( s).G3 ( s)


F ( s)      G1 ( s).G2 ( s).G3 ( s)
X ( s) X ( s) X ( s) X ( s)

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