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101 Solfejos Clave de Sole Clave de Fá – Todos o direitos reservados

Copyright © 2023 Abimael Costa

101 Solfejos Clave de Sol e Clave de Fá


Criado e desenvolvido por Abimael Costa entre maio e agosto de
2019
Serve como treinamento prático para estudantes da Teoria Musical

ISBN - 978-65-00-66138-5

Catálogo por títulos:

1. Solfejo 2. Solfejo Melódico 3. Solfejo Musical 4. Solfejo na clave de


Sol 5. Solfejo na clave de Fá 6. Solfejar 7. Teoria Musical Solfejo

CDD – 780

Email: abimaelmu@gmail.com

1ª Edição

Revisão ortográfica:
Rosimeire S. Costa

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode


ser reproduzida, distribuída ou transmitida por qualquer forma ou por
qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos
eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do
editor, exceto no caso de breves citações incluídas em revisões
críticas e alguns outros usos não-comerciais permitidos pela lei de
direitos autorais.
DEDICATÓRIA

À minha Esposa querida, Meire Costa, por seu amor, apoio


incondicional e paciência durante toda a minha trajetória
musical e principalmente durante todo o processo de escrita
deste livro. Aos filhos e Noras que me motivam a continuar
fazendo meus trabalhos para compartilhar com o mundo.
Aos meus alunos que acreditaram em mim e me ajudaram a
tornar este sonho realidade.
Ao meu Cunhado Adalto da Cruz (in memoriam) que me
ensinou os primeiros passos na música, aos 6 anos de idade,
em sua acordeão de 80 baixos.
Finalmente ao meu Irmão e Mestre, Arthur Costa Filho, em
quem sempre me espelhei e que fez de mim o profissional
da música que hoje replica o conhecimento que dele
recebeu, fazendo discípulos, seguindo seu exemplo.

4
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 09
INTRODUÇÃO 11
• O que é Solfejo?
• O que é Solfejar?
• Por que Solfejar?
• Quem precisa estudar Solfejo?

I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DA TEORIA MUSICAL PARA O


SOLFEJO 15
• Fundamentos Básicos
• Os Pilares da Música
• Acústica

II - FUNDAMENTOS DO SOM 17
• O Som
• Altura
• Duração
• Intensidade
• Timbre

III - A NOTAÇÃO MUSICAL 19


• Pauta ou Pentagrama
• Linha Suplementares
• As Claves
• As Notas Musicais
• Partes da Nota Musical
• Exercício de Memorização das Notas Musicais na Clave de Sol
• Exercício de Memorização das Notas Musicais na Clave de Fá

IV – OS ELEMNETOS DO RÍTMO 26
• Ritmo
• O Pulso
• O Tempo
• A Métrica
• Figuras Rítmicas Pausa
• Ponto de Aumento

101 Solfejos - Abimael Costa


SUMÁRIO

V – COMPASSO 27
• Fórmula de Compasso
• Marcação de Compassos

VI - CLASSIFICAÇÃO DE TOM E SEMITOM 32


VII - SINAIS DE ALTERAÇÕES OU ACIDENTES 32
• Semitom
• Tom
• Semitom Diatônico
• Semitom Cromático

VIII – ESCALAS 32
• Modos da Escala
• Escala Diatônica de Dó Maior
• Armadura de Clave
• Escalas Maiores com Sustenidos
• Escalas Maiores com Bemóis
• Escalas Menores
• Tipo de Escalas Menores
• Escala Cromática
• Ciclo das Quintas

• IX – LIGADURA E LEGATO 41
• X – INTERVALOS MUSICAIS 41
• Intervalos Melódicos e Harmônicos
• Intervalos Ascendentes e Descendentes
• Intervalos Conjuntos e Disjuntos
• Intervalos Simples e Composto
• Identificação dos Intervalos

XI – LIÇÕES PRÁTICAS DE SOLFEJO NA CLAVE DE SOL


467
• Como estudar neste método? 47
• Lições com Notas Musicais do 1º ao 3º Grau Clave de Sol 49
• Lições até o 4º Grau com Intervalos de 2ª Clave de Sol 52
• Lições até o 5 º Grau com Intervalos de 2ª, Clave de Sol 54
• Lições até o 8º Grau com Intervalos de 2ª, Clave de Sol 58
101 Solfejos - Abimael Costa
SUMÁRIO

• Lições com Intervalos de 3ª, Clave de Sol 60


• Lições com Intervalos de 4ª, Clave de Sol 64
• Lições com Intervalos de 5ª, Clave de Sol 66
• Lições com Intervalos de 6ª, Clave de Sol 68
• Lições com Intervalos de 7ª, Clave de Sol 70
• Lições com Intervalos de 8ª, Clave de Sol 72
• Lições com Colcheias 74
• Lições com Semicolcheias no Compasso Binário 75
• Lições com Compasso Ternário – Valsas Didáticas 76
• Solfejos em outras Tonalidades 77
• Lições com Compasso Composto 79

XI – LIÇÕES PRÁTICAS DE SOLFEJO NA CLAVE DE FÁ 83


• Lições com Notas Musicais do 1º ao 3º Grau Clave de Fá 84
• Lições até o 4º Grau com Intervalos de 2ª Clave de Fá 87
• Lições até o 5 º Grau com Intervalos de 2ª, Clave de Fá 89
• Lições até o 8º Grau com Intervalos de 2ª, Clave de Fá 93
• Lições com Intervalos de 3ª, Clave de Fá 95
• Lições com Intervalos de 4ª, Clave de Fá 99
• Lições com Intervalos de 5ª, Clave de Fá 101
• Lições com Intervalos de 6ª, Clave de Fá 103
• Lições com Intervalos de 7ª, Clave de Fá 105
• Lições com Intervalos de 8ª, Clave de Fá 109
• Lições com Colcheias 109
• Lições com Semicolcheias no Compasso Binário 110
• Lições com Compasso Ternário – Valsas Didáticas 111
• Solfejos em outras Tonalidades 112
• Lições com Compasso Composto 114

101 Solfejos - Abimael Costa


8
APRESENTAÇÃO

A palavra Solfejo é pouco conhecida fora do meio musical.


Basicamente, Solfejos são exercícios melódicos em forma de
canto, em que o aluno canta as notas musicais que estão es-
critas na partitura, entoando suas alturas e respeitando sua
duração de tempo.

101 Solfejos tem como objetivo incentivar à Prática da Lei-


tura de Partituras aos estudantes da Teoria Musical, de forma
clara e dinâmica.

É um livro preparado cuidadosamente para iniciantes na mú-


sica, começando com lições simplificadas que progridem gra-
dualmente para níveis mais elevados, à medida que as lições
vão sendo concluídas.

Todas a lições foram testadas e aprovadas por centenas de


alunos que estudaram nos meus Cursos e testemunharam um
crescimento significativo em seu aprendizado depois de estu-
darem estes solfejos.

A primeira parte do livro introduz o conhecimento básico da


Teoria Musical que serve de pilar para o Estudo do Solfejo.

Na segunda parte estão as lições escritas somente na Clave de


Sol, organizadas em forma de pequenas canções, intuitivas e
atraentes, que trabalham a memorização dos sons das notas
musicais e divisões rítmicas. Nesta fase é que o aluno vai de-
senvolver a prática de cantar de primeira vista e reconhecer
intervalos musicais de ouvido.

101 Solfejos - Abimael Costa 9


A terceira Parte é feita com as mesmas Lições de Solfejos,
porém, escritas na Clave Fá, para quem estuda instrumento
que exige a leitura desta clave.

As 101 Lições deste livro foram feitas propositalmente com


alternância de intervalos de altura de sons nos graus das
escalas, com a intenção de provocar um acúmulo gradual e
contínuo de conhecimentos das frequências sonoras e do de-
senvolvimento da percepção musical.

Por entender que a principal função do Solfejo é trabalhar a


Entoação das notas musicais, não iremos nos aprofundar na
questão das Divisões Rítmicas mais complexas, veremos isso
a parte, no meu livro Leitura Rítmica Explicada.

Espera-se que este trabalho traga um efeito positivo no pro-


cesso de construção Musical de cada pessoa que tiver acesso
a ele, colocando em prática o que foi iniciado no seu Estudo
da Teoria Musical trazendo uma melhor compreensão do
Assunto.

101 Solfejos - Abimael Costa 1


0
INTRODUÇÃO

O que é o Solfejo?

É a Técnica de ler e atribuir valor adequado aos Sinais Musi-


cais de uma Partitura.
A técnica do Solfejo é uma Arte tradicional que já era usada
pelos Músicos Europeus no século XI, profundamente rele-
vante na formação de famosos Músicos.

Por sua Eficiência, ainda hoje se faz necessário o uso dessa


Técnica. É o Solfejo quem inicia e dá Base ao Processo da
Prática da Leitura de Partituras.

O que é Solfejar?

É praticar o Solfejo. É entoar em voz alta o que está escrito em


uma Partitura, obedecendo as regras da Teoria Musical.

Por que que Solfejar?

Imagine alguém conduzir um automóvel sem antes passar por


um treinamento em uma autoescola? Imagine um atleta ir para
uma competição sem treinar, confiando somente na teoria que
seu técnico lhe passou?
A Teoria precisa ser colocada em prática, na Música o Solfejo
é a melhor forma para um iniciante praticar suas primeiras
Leituras de Partituras.
Por meio da prática do Solfejo o aluno fortalece os fundamen-
tos da Música trabalhando a Entoação, o Ritmo, a Melodia, a
Percepção Musical e a Velocidade da leitura.

101 Solfejos - Abimael Costa 11


Quem precisa estudar Solfejo?

Todos os estudantes de música que pretendem tocar um ins-


trumento musical melódico, harmônico ou Canto.

Instrumentos melódicos são aqueles que permitem tocar so-


mente uma nota de cada vez como: O saxofone, o violinos, a
flauta, etc...
Os músicos que tocam estes tipos de instrumento precisam
estudar solfejos a fim de desenvolver Percepção das Alturas
das notas musicais.

Instrumentos Harmônicos são os de acompanhamento, são


aqueles capazes de emitir vários sons simultaneamente em
forma de acordes, como: O violão, o teclado, o piano, etc...
Os músicos que tocam estes tipos de instrumento se bene-
ficiam com a prática do solfejo, tornando-se hábeis para
entender melhor os fraseados das músicas.

Cantar é o ato de produzir melodias utilizando a nossa voz.


Pessoas que se dedicam ao canto encontram no Solfejo um
caminho para elevar sua expressividade artística.

O Solfejo é muito indicado para quem atua como backing


vocal ou é corista.

O Exercício do Solfejo auxilia na memorização de Padrões


Musicais, válidos por toda nossa vida Musical. Quando estes
Padrões aparecem nosso cérebro nos ajuda a reconhecê-los
para colocá-los em prática imediatamente.

101 Solfejos - Abimael Costa 12


O Solfejo é um facilitador da Leitura de primeira vista.
Se o aluno vai para o método do seu instrumento musical
sem esta prática tende a ter muitas dificuldades para se de-
senvolver.

Estudar solfejo antes do estudo da técnica instrumental acele-


ra o processo de execução das lições, criadas para levar o
aluno a níveis mais altos no seu instrumento.

Quem aprende a Solfejar desenvolve habilidades diferencia-


das ao ponto de serem capazes de ler qualquer partitura sem
o auxilio de um instrumento musical, e pode ser capaz até de
ouvir a música dentro de si, somente ao olhar para uma
partitura musical, mesmo que não seja emitido nenhum som.

As vezes estou quieto no silêncio, com ou sem uma partitura


na mão, e sem perceber, começo a balançar um dos pés em
movimentos suaves e regulares, e aí, aparece minha esposa,
sempre atenta, e me pergunta: Que música você está cantan-
do agora? Dou um sorriso... e falo para ela o nome da mú-
sica, que realmente está soando dentro de mim. Devo essa
capacidade a natureza musical que Deus me deu e aos incrí-
veis treinamentos de solfejo de “Frederico do Nascimento”
que somaram muito na minha formação musical.

Enfim, a Música, Por ser abstrata, nos transmite coisas que ul-
trapassam as limitações da linguagem, e através do estudo do
Solfejo aprendemos a perceber e transmitir os sons e ritmos
de uma forma ainda mais profunda, potente e comovente.

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Antes de continuar gostaria de te mostrar uma coisa

Quando escrevi as Lições deste livro criei também um Curso


em Videoaulas com todas as lições deste livro

É um Curso Online com lições Cantados e Acompanhados


de uma base harmônica no violão que facilita a Percepção
Auditiva dos sons.

Na primeira parte dos Solfejos você canta comigo e na


segunda parte Canta sozinho para praticar o que aprendeu.

Para conhecer clique no link abaixo ou use o Qr Code.

Curso “101 solfejos na CLAVE DE SOL”


Saiba Mais

https://professorabimael.com.br/clavedesol/

Curso “101 solfejos na CLAVE DE FÁ”


Saiba Mais

https://professorabimael.com.br/clavedefa/
I.
I - FUNDAMENTOS BÁSICOS

O Estudo da Teoria Musical é amplo e necessário e deve ser


levado a Sério. É constituído de elementos gráficos que re-
presentam a Música Escrita.
Neste trabalho, a Teoria Musical será abordada de forma re-
sumida, veremos somente os elementos considerados como
pré-requisitos para nosso estudo de Solfejo, porém, considere
estas informações relevantes porque servirão de Pilares na
sua jornada musical.

Os Pilares da Música
Encontramos na Música 3 pilares muito bem definidos pela
Teoria musical que determinam sua essência: Melodia, Har-
monia e Ritmo.
A Melodia é a sequência dos sons que dá alma à música, ao
passo que a Harmonia combina os sons para serem ouvidos
simultâneamente, embalados pelo movimento que o Ritmo
dá a música.
Para que estes Pilares se estabeleçam dependem da Matéria
Prima da Música, chamada Som.

Acústica
Parte da Física que estuda os Sons, as Ondas Sonoras e os
fenômenos que lhe são pertinentes

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II - FUNDAMENTOS DO SOM

O SOM
O Som se origina das Vibrações Mecânicas geradas em uma
fonte vibratória que viajam pelo ar, por líquidos ou por sóli-
dos, em forma de Ondas, e ao serem captadas pelo ouvido se
convertem em Sinais eletroquímicos e são processados quan-
do chegam ao cérebro e o Som é interpretado.
O que faz um Som ser diferente do outro são suas proprie-
dades: Altura, Duração, Intensidade e Timbre

Altura
É a Propriedade do Som de ser mais Agudo ou mais Grave.
A onda Sonora é medida por sua Frequência e Amplitude.
A Frequência é o número de ciclos de uma onda sonora e a
Amplitude é a quantidade de energia que essa onda carrega.
O Som Grave produzido por um Contrabaixo tem menos
Ciclos que o Som Agudo produzido por um Violino.
Na Grafia Musical a altura do som é representado pelas 7
Notas Musicais, Dó, Ré, Mi, fá, Sol, Lá e Si distribuídas nas
regiões graves, médias e agudas da escala geral.
A frequência sonora é medida em Hertz (Hz) O ouvido hu-
mano consegue ouvir as frequências entre 20Hz e 20.000Hz.
Frequências dentro deste espectro audível são chamadas de
Som.

101 Solfejos - Abimael Costa 17


As Frequências abaixo de 20Hz são chamadas de Infrassom e
acima de 20.000Hz de Ultrassom, muito usado na medicina.
Somente alguns animais são capazes de ouvir essas frequên-
cias.

Duração
É a Propriedade do Som que determina a sua duração mais
longa ou mais curta. Na grafia musical a duração do Som é
representada pelas Figuras Rítmicas ou Figuras de Valores.

Intensidade
É o Volume do Som. É a Propriedade do Som de ser mais
forte ou mais fraco, dependendo da força empregada na
fonte sonora de sua origem. Esta propriedade do som tem
relação com a amplitude da onda de pressão produzida, me-
nos amplitude, som fraco, mais amplitude, som forte.
Na grafia musical a Intensidade do som é representada pelos
Sinais de Dinâmica Musical (ppp, pp, p, mf, f, ff, fff e outros)

Timbre
É a Propriedade que diferencia um Som do outro. Esta pro-
priedade é que nos permite identificar o som da Voz de uma
pessoa, o Som do Violão, o Som da Sirene do bombeiro,
etc… O Timbre nos permite conhecer a origem do som
gerado, quem é o emissor de determinado som.
Na Grafia Musical o Timbre é representado pelo nome da
Voz, ou do Instrumento Musical, indicado na parte superior
esquerda da Partitura.
18
III - A NOTAÇÃO MUSICAL

Notação Musical é a representação gráfica do som na parti-


tura musical, através dos símbolos próprios que o represen-
tam, permitindo que o músico execute a obra conforme a
imaginação do seu autor ou arranjador.

Pauta ou Pentagrama
São 5 linhas horizontais e equidistantes, contadas de baixo pa-
ra cima, que formam a Pauta Musical deixando 4 espaços en-
tre elas.
O Pentagrama tem a função de agregar os elementos da grafia
musical. As Notas Musicais, dó, ré, mi, fá, sol, lá e si e os
Símbolos Musicais são escritos dentro, abaixo ou acima da
pauta.
Pentagrama
5 4
4 3
3 2
2
1 1

Linhas Suplementares
São linhas adicionais colocadas acima ou abaixo da Pauta pa-
ra a escrita das Notas Agudas ou Graves.

Linhas Suplementares Superiores


5 4
4 3
3 2
2
1 1

Linhas Suplementares Inferiores

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AS CLAVES

A Clave é um Símbolo Musical, muito popular, colocado no


início do Pentagrama com a função de determinar a Altura
dos Sons e os Nomes das Notas Musicais. Existe uma grande
variedade de alturas de sons disponíveis na música e a Clave é
que indica qual Nota Musical é representada em cada Linha
ou Espaço da Pauta.
Das Várias Claves existentes falaremos somente das mais utili-
zadas, que são as Claves de Sol e de Fá, na 4ª linha.
A Clave de Sol é escrita na 2ª linha da pauta musical e é uti-
lizada pelos instrumentos agudos e pelas vozes femininas.
As Vozes Femininas são: O Soprano, o Mezzo Soprano e o
Contralto
Os Instrumentos Agudos são: Trompete, Saxofone Alto, Vio-
lino, Flauta, etc...
Clave de sol

A Clave de Fá é escrita na 3ª e 4ª linha da pauta musical e é


utilizada pelos Instrumentos graves e pelas vozes masculinas.
As Vozes Masculinas são: O Tenor, o Barítono e o Baixo.
Os Instrumentos Graves são : O Trombone, a Tuba, o baixo
elétrico, o Contrabaixo, o Violoncelo, etc...

Clave de Fá

AS NOTAS MUSICAIS

As Notas Musicais são 7 e representam graficamente a Altura


dos Sons conforme a Clave utilizada e a posição que forem
escritas na pauta musical.

101 Solfejos - Abimael Costa 20


Como a Clave de Sol é centralizada na 2ª linha a Nota Sol é
encontrada na Segunda linha da Pauta.

Com a Clave de Fá na 4ª linha a Nota Fá estará posicionada


na 4ª linha da Pauta.

1ª Oitava 2ª Oitava

Dó 4 Dó 5
Dó 3
2ª Oitava
1ª Oitava

Dó 2 Dó 3 Dó 4

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

1ª Oitava 2ª Oitava

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As Partes da Nota Musical

CABEÇA ASTE COLCHETE

Exercício de Memorização das Notas Musicais na


Clave de Sol

Fale e Escreva o nome das notas musicais na Clave de Sol

Sol Dó

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Exercício de Memorização das Notas Musicais na
Clave de Fá

Fale e Escreva o nome das notas musicais na Clave de Fá

Sol Dó

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IV - OS ELEMENTOS DO RÍTMO

Ritmo é o nome utilizado para descrever o Movimento do


Som no Tempo, na sua organização, três elementos se desta-
cam: Pulso, Tempo e Métrica que são representados pelas
Figuras Rítmicas na escrita musical.

O Pulso é como se fosse o “batimento cardíaco” da música.


Mesmo pessoas não treinadas sentem o pulso e respondem
intuitivamente batendo com os pés, dançando ou batendo
palmas com as mãos no pulsar da música.
O Tempo (beat, batida) Na música é a Unidade de Duração
do Som atribuído pelo Pulso. Podemos dizer que um (1)
Tempo é igual um (1) Pulso.
O tempo também está diretamente relacionado a velocidade
rápida ou lenta em que percebemos o pulsar da música
(Andamento).
A Métrica é um sentimento que se cria na organização dos
pulsos constantes de uma música. Assim como nossa fala pos-
sui sílabas fortes e fracas a Música possui Acentuações que
são Sons mais Fortes e Sons mais Fracos. Estas acentuações
são chamadas de Acento Métrico.
A Acentuação Métrica divide a música em períodos iguais
que serão chamados de Compasso.

AS FIGURAS RÍTMICAS

As 7 Notas Musicais indicam a altura dos sons (dó, ré, mi, fá,
sol, lá e si), já as Figuras Rítmicas indicam a duração destes
sons.

101 Solfejos - Abimael Costa 24


Na figura abaixo estão as Figuras Rítmicas ou Figuras de Va-
lores com seus respectivos Nomes , Números, Valores (tem-
pos) e Pausas correspondentes.

PAUSA

Pausas são símbolos que representam a duração de Silêncio


na música. Para cada Figura Rítmica existe uma Pausa corres-
pondente.

Obs. Os Valores de Tempo das figuras são figurativos, não


são fixos, pois podem mudar dependendo da Fórmula de
Compasso utilizada, embora os Valores abaixo sejam os mais
encontrados na maioria das Partituras musicais.

NOME NÙMERO FIGURA PAUSA VALORES


RELATIVO RELATIVOS DE
TEMPO

Semibreve 1 4

Mínima 2 2

Semínima 4 1

Colcheia 8 1/2

Semicolcheia 16 1/4

Fusa 32 1/8

Semifusa 64 1/16

101 Solfejos - Abimael Costa 25


Correspondência de Valores entre as Figuras de Maior valor,
considerando a Semibreve valendo 4 Tempos.

NOME FIGURA VALORES CORRESPONDÊNCIA COM A


RELATIVIVO SEMIBREVE
S DE TEMPO

Semibreve 4 1 Semibreve

Mínima 2 2 Mínimas = 1 Semibreve

Semínima 1 4 Semínimas = 1 Semibreve

Correspondência de Valores entre as Figuras de Menor valor,


considerando a Semínima valendo 1 Tempo. Na maior parte
das Lições deste Método a Semínima valerá 1 Tempo.

NOME FIGURA VALORES CORRESPONDÊNCIA COM A


RELATIVOS SEMÍNIMA
DE
TEMPO

Semínima 1 1 Semínimas

Colcheia 1/2 2 Colcheias = 1 Semínima

Semicolcheia 1/4 4 Semicolcheias = 1 Semínima

Fusa 1/8 8 Fusas = 1 Semínima

Semifusa 1/16 16 Semifusas - 1 Semínima

101 Solfejos - Abimael Costa 26


Ponto de Aumento

( . ) É um Ponto colocado à direita da Figura Musical que


aumenta a metade do seu valor.
( .. ) Se tiverem 2 pontos o 2º ponto acrescenta a metade do
valor do 1º ponto à Figura Musical.

V - COMPASSO

É o espaço compreendido entre duas Barras de Compasso


(linhas verticais, perpendiculares à Pauta que separam os
Compassos, como se fossem virgulas).
A Música possui um padrão regular de acentos que ocorre
dando-se ênfase a algumas notas musicais de forma natural e
recorrente chamado de Acentuação Métrica.
A Acentuação Métrica é como se fosse a batida do coração
da música.
Estas acentuações dividem a música em períodos iguais com
um determinado número de Pulsos (valores de tempo) que
determinarão o Compasso.
Os Compassos são representados por uma Fórmula, uma
espécie de Fração, que indica o Número de Tempos do
Compasso e a Figura Rítmica de referência que será a
Unidade de Tempo do Compasso.

101 Solfejos - Abimael Costa 27


Fórmula de Compasso

Na Fórmula de Compasso o Número Superior (numerador)


indica a Quantidade de Figuras (unidade de tempo) que será
colocada dentro do compasso e o Número Inferior (denomi-
nador) indica, através do número da figura, aquela que será a
Unidade de Tempo do compasso.

Unidade de Tempo é a Figura Rítmica que preenche 1 tempo


do compasso e Unidade de Compasso é a Figura Rítmica que
preenche todos os tempos do compasso.
Na figura abaixo a Fórmula de Compasso indica que o
compasso será preenchido por duas (2) Semínimas que está
representada pelo número “4”.
Figura 1.6 – Pauta dividida em compassos

Figura 1.7 – com seus números e valores

101 Solfejos - Abimael Costa 28


Na figura abaixo a Fórmula de Compasso indica que o com-
passo será preenchido por duas (2) Mínimas, que é a figura
de número “2” e a Unidade de Compasso será preenchida
pela Semibreve que preenche todo o compasso com o dobro
do valor da Mínima. Esta fórmula de compasso é lida como
‘Dois por Dois’.
Como disse anteriormente, os Valores das Figuras Rítmicas
não são fixos, neste compasso a semínima vale 1 tempo e a
semibreve 2 tempos.

No próximo exemplo a Fórmula de Compasso indica que o


compasso será preenchido por duas (2) Colcheias, que é a
figura de número “8” e a Unidade de Compasso preenchida
pela Semínima, que preenche todo o compasso com o dobro
do valor da Colcheia. Esta fórmula de compasso é lida
como ‘Dois por Oito’.

101 Solfejos - Abimael Costa 29


No Compasso ‘Quatro por Quatro’ o espaço será preenchi-
do por quatro (4) Semínimas que, coincidentemente, é a figu-
ra de número “4” e a Unidade de Compasso será preenchida
pela Semibreve, que valerá 4 tempos.
Este é o compasso mais usado nas musicas populares e por
este motivo a Semínima é a Unidade de Tempo que mais
aparece representando 1 tempo.

Marcação de Compasso
Para marcar a Pulsação dos Exercícios você pode usar a Mar-
cação de Compasso (desenhos predeterminados feitos com as
mãos).
É uma forma mais tradicional de se marcar a Pulsação de uma
determinada música. Trata-se de reproduzir com as mãos o
desenho proposto para cada compasso. São parecidos com os
gestos que os Maestros fazem para guiar seus músicos na frente
das Bandas e Orquestras.
Compasso Simples

101 Solfejos - Abimael Costa 30


Compasso Composto
Binário Composto 6/8 Ternário Composto 9/8 Quaternário Composto 12/8
6 10 11 12
789

4 5 456 4 56 789

12 3
12 3 12 3

A marcação pode ser feita de outras duas formas diferentes:

1 - Marcando o ciclo completo de 1 Pulso ou 1 Tempo com


a mão. É como se estivesse marcando o Compasso Binário
(embaixo e em cima) sendo que os Pulsos ou Tempos são
contados somente quando a mão vai embaixo (1, 2, 3, 4) e
em alguns casos, quando é preciso subdividir o tempo em
duas partes, pronunciamos a vogal “e” quando a mão vai em
cima, Assim: 1, e, 2, e, 3, e, 4. e, Como nesta imagem:

e e e e

1 2 3 4

2 - Marcando o tempo com o pé. Esta forma é necessária


quando se toca um instrumento musical. Por estar com as
mãos ocupadas, marca-se com o pé para manter a métrica,
sem comprometer a execução do instrumento. É bem pare-
cido com o exemplo anterior, só que com o pé.
Você pode utilizar também o Metrônomo para ajudar na
regularidade dos tempos. O Metrônomo é um Aparelho que
marca a Velocidade dos Pulsos em batidas por minuto repre-
sentadas pela sigla Bpm.
31
101 Solfejos - Abimael Costa
VI - CLASSIFICAÇÃO DE TOM E SEMITOM

Tons e Semitons são as unidades mais básicas de intervalos


musicais.

Semitom ou Meio Tom

É o menor intervalo de som entre duas notas musicais. O


semitom também é chamado de meio tom. Quando usado
harmonicamente é considerado o intervalo mais dissonante.

Existem duas classes de Semitons:


Semitom Cromático e Semitom Diatônico

Semitom Cromático
Formado por duas notas com o mesmo nome mas com sons
diferentes (ex: sol e sol sustenido)

Semitom Diatônico
Formado por duas notas diferentes (ex: mi a fá, si a do)
Semitom cromático Semitom diatônico

Tom ou Tom Inteiro

Podemos pensar em Tom como Tom de uma Música ou como


um Intervalo de Som em uma escala musical, nesse caso, é um
intervalo com o dobro do tamanho de um semitom.

101 Solfejos - Abimael Costa 32


VII - SINAIS DE ALTERAÇÕES OU ACIDENTES

São sinais utilizados na notação musical para modificar a altu-


ra das notas musicais para cima ou pra baixo imediatamente.

São eles:

- Sustenido - Altera a frequência da nota para cima em 1


Semitom.
- Bemol - Altera a frequência da nota para baixo em 1
Semitom.
- Bequadro – Anula o efeito dos acidentes fazendo com
que a nota volte a sua Altura Natural.
- Dobrado sustenido - Altera a frequência da nota para
cima em 1 Tom ou 2 Semitons.
- Dobrado Bemol - Altera a frequência da nota para
baixo em 1 Tom ou 2 Semitons.

VIII - ESCALAS

A palavra Escala vem da palavra latina (scala) que significa es-


cada ou degrau.

Escalas na música são conjuntos de notas musicais


organizadas de forma ascendente ou descendente, tocadas
uma após a outra, seguindo um padrão definido de intervalos
de altura dos sons.

O Padrão da escala define sua qualidade e se repete com os


mesmos intervalos de altura nas oitavas.
As Escalas são definidas por sua combinação de Tons e
Semitons em uma sequência ordenada de notas.

101 Solfejos - Abimael Costa 33


Modos da escala

Modo é a maneira como os tons e semitons são distribuídos


entre os graus de escala.

Existem vários tipos de Escalas: Escala Diatônica Maior,


Escala Diatônica Menor, Pentatônica, Simétrica, Exótica, as
escalas dos Modos Gregos (jônio, dórico, frígio, lídio,
mixolídio, eólio e lócrio) e muitas outras...

Cada Povo no mundo escolheu seu tipo de Escala, por isso


tem suas Músicas com padrões e formas bem peculiares.

Nós, Ocidentais, optamos pelas Escalas Diatônicas Maiores


e Menores, que, no Brasil, geraram nosso tipo de música:
Frevo, Samba, Pagode, MPB, Sertanejo, etc...

Estas escalas nasceram do Modo Jônio e Eólio pertencentes


aos Modos Gregos.

Os povos Orientais optaram pela Escala Pentatônica, e como


o seu nome já diz, é uma escala de 5 sons responsável pelas
características melódicas daquela região.

Escala Diatônica de Dó Maior

É a Escala composta por Tons inteiros e Semitons Diatônicos


encontrados entre o 3º e 4º e 7º e 8º graus da Escala, que serve
de Padrão para as demais Escalas Maiores.
A sequência de tons e semitons da escala diatônica obedece à
seguinte ordem:

Tom – Tom – Semitom – Tom – Tom – Tom – Semitom

101 Solfejos - Abimael Costa 34


Sensível Tônica
DominanteSuperdominante
Subdominante
Supertônica Mediante Semitom
Tônica
Semitom
Tom Tom
Tom
Tom Tom

Graus I II III IV V VI VII VIII

Armadura de Clave

São grupos de Sustenidos e Bemóis colocados no início da


pauta, à direita da clave, que determinam o Tom da Música.
Os acidentes são colocados em determinada ordem nas mes-
mas posições que as notas musicais ocupam na Pauta,
alterando suas alturas ao longo de toda partitura, afim de
manter a mesma estrutura de intervalos da Escala padrão, dó
Maior, em todas as outras escalas.

Este processo serve para lembrar ao executante quais notas fo-


ram alteradas na peça e evita que o arranjador escreva cada
sinal de alteração toda vez que isso tiver que ocorrer.

Ordem dos Sustenidos: Fá, dó, Sol, Ré, Lá, Mi, Si

Ordem dos Bemóis: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá

101 Solfejos - Abimael Costa 35


Escalas Maiores com Sustenidos ( # )

Para descobrir o Tom com Sustenidos encontre o último


Sustenido da sequência, da esquerda para direita, e conte 1
Tom acima da nota que ele está alterando:
Ex: Fá, dó, Sol.
O último sustenido altera o Sol, a nota posicionada 1 tom
acima de Sol é Lá, então o Tom é Lá Maior

Escala de Sol Maior

Escala de Ré Maior

Escala de Lá Maior

Escala de Mi Maior

Escala de Si Maior

Escala de Fá# Maior

Escala de Dó# Maior

101 Solfejos - Abimael Costa 36


Escalas Maiores com Bemóis (  )

Para descobrir o Tom com Bemóis encontre o penúltimo Be-


mol da sequência. A nota que o penúltimo Bemol estiver alte-
rando será o Tom da Música
Ex: Si, Mi, Lá.
O penúltimo Bemol altera o Mi para bemol, então o tom é Mi
Bemol Maior.

Escala de Fá Maior
No caso de Fá Maior o Tom encontra-se uma 4ª abaixo do único bemol

Escala de Si bemol Maior

Escala de Mi bemol Maior

Escala de Lá bemol Maior

Escala de Ré bemol Maior

Escala de Sol bemol Maior

Escala de Dó bemol Maior

101 Solfejos - Abimael Costa 37


Escalas Menores

Os Tons Menores usam a mesma Armadura de Clave dos


tons Maiores e por isso são consideradas Escalas Relativas do
tom maior principal.
São encontrados 1 tom e meio abaixo da tônica do tom maior
ou no seu 6º grau.

Exemplo: Dó maior não tem Sustenidos ou Bemóis em sua


Armadura de Clave, consequentemente o seu tom Relativo
também não terá.
No sexto grau de Dó Maior encontramos a nota Lá e a 1 tom
e meio abaixo da sua tônica também.

Assim, as Escalas de Dó Maior e Lá Menor Natural terão as


mesmas Notas Musicais, porém, em ordem diferente.
Escala de Lá Menor Natural

Outro Exemplo é o Tom de Mi Menor.


A Armadura de Clave de Mi Menor é a mesma de Sol Maior
com 1 Sustenido no Fá.
A Tônica de Sol Maior é a nota Sol.
1 tom e meio abaixo de Sol ou no sexto grau da Escala de sol
Maior encontramos a nota Mi, portanto, o Relativo menor de
Sol Maior é Mi Menor Natural, com a nota Fá alterada por 1
Sustenido.
Escala de Mi Menor natural

101 Solfejos - Abimael Costa 38


Tipos de Escalas Menores

São 3 os tipos de Escalas Menores: Natural, Harmônica e


Melódica
A escala Menor Natural tem as mesmas notas musicais do seu
Relativo maior sem nenhuma alteração
Escala de Lá Menor Natural

A escala Menor Harmônica recebe uma alteração ascendente


no seu VI grau
Escala de Lá Menor Harmônica

VI Grau

A escala Menor Melódica recebe alteração ascendente no seu


VI e VII graus na subida e desce sem alteração como a escala
Menor Natural.
Escala de Lá Menor Melódica

VI e VII Graus

Escala Cromática

A Escala Cromática possui 12 sons e é organizada somente com


Semitons (10 semitons Cromáticos e 2 diatônicos).

101 Solfejos - Abimael Costa 39


Ciclo das Quintas

É a representação visual dos tons em um círculo onde os tons


estão afastados por uma 5ª justa ascendente no sentido horário
do círculo.
Funciona assim: Começamos do tom que não tem nenhum
acidente, que é o Dó Maior.
O próximo tom que encontrarmos, 5 notas a partir dele,
recebe 1 Sustenido, Sol Maior.
O próximo, 5 notas a partir de Sol, recebe 2 Sustenidos, Ré
Maior, e assim sucessivamente...
Tons Maiores

Dó Maior
Fá M Sol M

Si  M
Ré m menor Mi m
Ré M
Sol m Si m

Mi  M Dó m
Tons Fá# m Lá M
Menores
Fá m Dó# m
Lá  M Si  m
Mi  m
Sol# m Mi M

Sol  M
Fá# M

101 Solfejos - Abimael Costa 40


IX – LIGADURA E LEGATO

É uma técnica de interpretação musical que modifica a forma


que as notas musicais são tocadas.

Ligadura é um sinal em forma de arco colocado abaixo ou


acima das notas com mesmo nome, com a finalidade de unir
seus valores para serem tocadas como se fosse uma única
notas musical.

- Legato é utilizado em notas musicais com nomes diferentes


e sugere que estas notas devem ser tocadas de forma suave,
ligadas entre si sem interrupções.

X - INTERVALOS MUSICAIS

É a distância de altura do som entre duas notas musicais. Esta


distância é medida com intervalos de tons e semitons e são
classificadas da seguinte forma:
Quanto à execução, Melódicos e Harmônicos
Quanto a direção, em Ascendentes e Descendentes
Quanto a ordem na escala musical, em Conjuntos e Disjuntos
Quanto ao número de notas contidas dentro do Intervalo de
sons, em Simples e Composto

101 Solfejos - Abimael Costa 41


Intervalos Melódicos e Harmônicos

Nos Intervalo Melódico as notas musicais são executadas em


tempos diferentes em forma de melodia, ouve-se uma nota de
cada vez. Intervalo Melódico

Nos Intervalo Harmônico os sons são executados ao mesmo


tempo como nos acordes musicais.

Intervalos Ascendentes e Descendentes

No Intervalo Ascendente a primeira nota é mais grave que a


segunda, no Intervalo Descendente a nota mais grave é a
segunda nota.

Intervalos Conjuntos e Disjuntos

No Intervalo Conjunto as notas são vizinhas umas as outras,


no Intervalo Disjunto as notas são afastadas.

101 Solfejos - Abimael Costa 42


Intervalos Simples e Compostos

O Intervalo Simples é aquele que não ultrapassa uma oitava


(intervalos de 2ª a 8ª) e o Intervalo composto é àquele que
está acima da oitava (intervalos de 9ª, 11ª, 13ª...)

IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVALOS

Os intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7ª podem ser:


Maior , Menor, Aumentado e Diminuto

Os intervalos de 4ª, 5ª, e 8ª podem ser:


Justo , aumentado e diminuto

101 Solfejos - Abimael Costa 43


Intervalos de 4ª

Intervalos de 5ª

101 Solfejos - Abimael Costa 44


Intervalos de 7ª

7ª Diminuta

Intervalos de 8ª

“Ser organizado nos estudos é extremamente importante para


aumentar a eficiência e o rendimento durante o processo de
aprendizagem”

101 Solfejos - Abimael Costa 45


Anotações

46
X I.
COMO ESTUDAR NESTE MÉTODO?

Agora que você entendeu os Princípios Básicos é hora de pra-


ticar.
Para estudar neste método e obter bons resultados é impor-
tante estabelecer hábitos eficazes.
Primeiro faça um reconhecimento de toda a lição:
Observe qual é a Clave, o Compasso, a Tonalidade, as Notas
Musicais e o tipo de Divisão Rítmica.
Verifique a altura da Tônica, a nota que inicia a Escala, e
cante a escala ascendente e descendente para criar uma
memória das alturas das notas musicais.
Depois disso, faça a Leitura Rítmica e Métrica antes de cantar
a lição.
Leitura Rítmica é o ato de ler a partitura interpretando
somente a duração de tempo das notas musicais, sem entoar
suas alturas.
Leitura Métrica é o ato de somente falar os nomes das notas
musicais, sem interpretar sua altura e duração.
É importante praticar bem cada lição e ter certeza de que está
praticando corretamente, sem embaraços, antes de avançar
para a próxima.
Dedique um período de tempo diário para praticar as Lições
e seja fiel a você mesmo e persistente no seu objetivo.
No final de algumas Lições você verá um sinal, uma barra
com dois pontos do seu lado esquerdo, ele se chama
Ritornelo, e significa que você terá que voltar a cantar a lição
do início, ou seja, a lição será cantada duas vezes.

Ritornelo

101 Solfejos - Abimael Costa 48


Lições com Notas Musicais do 1º ao 3º Grau da Escala de
Dó maior, com Intervalos de 2ª entre si

Solfejo 01

Memorize as Notas Musicais até o 3º grau (para Iniciantes)

Cante as Notas Musicais entoando suas Alturas

Cante expressando oralmente os Números dos Graus,


entoando a altura correspondente às Notas Musicais

101 Solfejos - Abimael Costa 49


Solfejo 02

Solfejo 03

Solfejo 04

Solfejo 05

101 Solfejos - Abimael Costa 50


Solfejo 06

Solfejo 07

Solfejo 08

Seja Persistente.
“Ser persistente significa continuar a praticar, estudar e buscar
novas maneiras de aprender, mesmo que seja difícil ou
frustrante, além disso, a persistência pode desenvolver outras
qualidades importantes, como a resiliência e a determinação”

101 Solfejos - Abimael Costa 51


Lições até o 4º Grau, com Intervalos de 2ª
Solfejo 09

Solfejo 10

Solfejo 11

Solfejo 12

101 Solfejos - Abimael Costa 52


Solfejo 13

Solfejo 14

Solfejo 15

Solfejo 16

101 Solfejos - Abimael Costa 53


Lições até o 5º Grau, com Intervalos de

Solfejo 17

Solfejo 18

Solfejo 19

Solfejo 20

101 Solfejos - Abimael Costa 54


Solfejo 21

Solfejo 22

Solfejo 23

Solfejo 24

101 Solfejos - Abimael Costa 55


Solfejo 25

Solfejo 26

Solfejo 27

Solfejo 28

101 Solfejos - Abimael Costa 56


Solfejo 29

Solfejo 30

Solfejo 31

Solfejo 32

101 Solfejos - Abimael Costa 57


Lições até o 8º Grau com Intervalos de 2ª
Solfejo 33

Solfejo 34

Solfejo 35

Solfejo 36

101 Solfejos - Abimael Costa 58


Solfejo 37

Solfejo 38

Solfejo 39

Solfejo 40

101 Solfejos - Abimael Costa 59


Lições com Intervalos de 3ª
Solfejo 41

Solfejo 42

Solfejo 43

Solfejo 44

101 Solfejos - Abimael Costa 60


Solfejo 45

Solfejo 46

Solfejo 47

Solfejo 48

101 Solfejos - Abimael Costa 61


Solfejo 49

Solfejo 50

Solfejo 51

Solfejo 52

101 Solfejos - Abimael Costa 62


Solfejo 53

Solfejo 54

Solfejo 55

Solfejo 56

101 Solfejos - Abimael Costa 63


Lições com Intervalos de 4ª
Solfejo 57

Solfejo 58

Solfejo 59

Solfejo 60

101 Solfejos - Abimael Costa 64


Solfejo 61

Solfejo 62

Solfejo 63

Solfejo 64

101 Solfejos - Abimael Costa 65


Lições com Intervalos de 5ª
Solfejo 65

Solfejo 66

Solfejo 67

Solfejo 68

101 Solfejos - Abimael Costa 66


Solfejo 69

Solfejo 70

Solfejo 71

Solfejo 72

101 Solfejos - Abimael Costa 67


Lições com Intervalos de 6ª
Solfejo 73

Solfejo 74

101 Solfejos - Abimael Costa 68


Solfejo 75

Solfejo 76

101 Solfejos - Abimael Costa 69


Lições com Intervalos de 7ª
Solfejo 77

Solfejo 78

101 Solfejos - Abimael Costa 70


Solfejo 79

Solfejo 80

101 Solfejos - Abimael Costa 71


Lições com Intervalos de 8ª
Solfejo 81

Solfejo 82

101 Solfejos - Abimael Costa 72


Solfejo 83

Solfejo 84

101 Solfejos - Abimael Costa 73


Lições com Colcheias
Solfejo 85

Solfejo 86

101 Solfejos - Abimael Costa 74


Lições com Semicolcheias no Compasso Binário
Solfejo 87

Solfejo 88

101 Solfejos - Abimael Costa 75


Lições com Compasso Ternário – Valsas Didáticas
Solfejo 89 (Valsa 1)

Solfejo 90 (Valsa 2)

101 Solfejos - Abimael Costa 76


Solfejos em outras Tonalidades

Solfejo 91 (Valsa 3 em Ré Maior) (D)

Solfejo 92 (Valsa 4 em Ré Maior) (D)

101 Solfejos - Abimael Costa 77


Solfejo 93 (Valsa 5 em Sol Maior) (G)

As lições a seguir estão no Compasso Composto 6/8,


chamado de binário composto.
O Compasso Composto se diferencia do Compasso Simples
em sua métrica.
O agrupamento das figuras rítmicas são em grupos três, dife-
rente dos compassos simples que são em grupos de duas figu-
ras rítmicas.
No compasso composto 6/8 a unidade de tempo é a semínima
pontuada, mas esta unidade de tempo é subdividida em 3 col-
cheias, por isso, sua métrica é composta e dá nome ao
Compasso Composto, no entanto, tem marcação binária por
ser o numerador 6 múltiplo de 2 e pulsar como o compasso
binário.

101 Solfejos - Abimael Costa 78


Lições com Compasso Composto 6/8
Solfejo 94 em Sol Maior (G)

Solfejo 95 em Sol Maior (G)

101 Solfejos - Abimael Costa 79


Solfejo 96 em Lá Maior (A)

Solfejo 97 em Lá Maior (A)

101 Solfejos - Abimael Costa 80


Solfejo 98 em Fá Maior (F)

Solfejo 99 em Fá Maior (F)

101 Solfejos - Abimael Costa 81


Solfejo 100 em Fá Maior (F)

Solfejo 101 em Si bemol Maior (Bb)

101 Solfejos - Abimael Costa 82


IV.
Lições com Notas Musicais do 1º ao 3º Grau da Escala de
Dó maior com Intervalos de 2ª entre si

Solfejo 01

Memorize as Notas Musicais até o 3º grau (para Iniciantes)

Cante as Notas Musicais entoando suas Alturas

Cante expressando oralmente os Números dos Graus,


entoando a altura correspondente às Notas Musicais

101 Solfejos - Abimael Costa 84


Solfejo 02

Solfejo 03

Solfejo 04

Solfejo 05

101 Solfejos - Abimael Costa 85


Solfejo 06

Solfejo 07

Solfejo 08

Seja Persistente.
“Ser persistente significa continuar a praticar, estudar e buscar
novas maneiras de aprender, mesmo que seja difícil ou
frustrante, além disso, a persistência pode desenvolver outras
qualidades importantes, como a resiliência e a determinação”

101 Solfejos - Abimael Costa 86


Lições até o 4º Grau com Intervalos de 2ª

Solfejo 09

Solfejo 10

Solfejo 11

Solfejo 12

101 Solfejos - Abimael Costa 87


Solfejo 13

Solfejo 14

Solfejo 15

Solfejo 16

101 Solfejos - Abimael Costa 88


Lições até o 5º Grau com Intervalos de 2ª
Solfejo 17

Solfejo 18

Solfejo 19

Solfejo 20

101 Solfejos - Abimael Costa 89


Solfejo 21

Solfejo 22

Solfejo 23

Solfejo 24

101 Solfejos - Abimael Costa 90


Solfejo 25

Solfejo 26

Solfejo 27

Solfejo 28

101 Solfejos - Abimael Costa 91


Solfejo 29

Solfejo 30

Solfejo 31

Solfejo 32

101 Solfejos - Abimael Costa 92


Lições até o 8º Grau com Intervalos de 2ª
Solfejo 33

Solfejo 34

Solfejo 35

Solfejo 36

101 Solfejos - Abimael Costa 93


Solfejo 37

Solfejo 38

Solfejo 39

Solfejo 40

101 Solfejos - Abimael Costa 94


Lições com Intervalos de 3ª
Solfejo 41

Solfejo 42

Solfejo 43

Solfejo 44

101 Solfejos - Abimael Costa 95


Solfejo 45

Solfejo 46

Solfejo 47

Solfejo 48

101 Solfejos - Abimael Costa 96


Solfejo 49

Solfejo 50

Solfejo 51

Solfejo 52

101 Solfejos - Abimael Costa 97


Solfejo 53

Solfejo 54

Solfejo 55

Solfejo 56

101 Solfejos - Abimael Costa 98


Lições com Intervalos de 4ª
Solfejo 57

Solfejo 58

Solfejo 59

Solfejo 60

101 Solfejos - Abimael Costa 99


Solfejo 61

Solfejo 62

Solfejo 63

Solfejo 64

101 Solfejos - Abimael Costa 100


Lições com Intervalos de 5ª
Solfejo 65

Solfejo 66

Solfejo 67

Solfejo 68

101 Solfejos - Abimael Costa 101


Solfejo 69

Solfejo 70

Solfejo 71

Solfejo 72

101 Solfejos - Abimael Costa 102


Lições com Intervalos de 6ª
Solfejo 73

Solfejo 74

101 Solfejos - Abimael Costa 103


Solfejo 75

Solfejo 76

101 Solfejos - Abimael Costa 104


Lições com Intervalos de 7ª
Solfejo 77

Solfejo 78

101 Solfejos - Abimael Costa 105


Solfejo 79

Solfejo 80

101 Solfejos - Abimael Costa 106


Lições com Intervalos de 8ª
Solfejo 81

Solfejo 82

101 Solfejos - Abimael Costa 107


Solfejo 83

Solfejo 84

101 Solfejos - Abimael Costa 108


Lições com Colcheias
Solfejo 85

Solfejo 86

101 Solfejos - Abimael Costa 109


Lições com Semicolcheias no Compasso Binário
Solfejo 87

Solfejo 88

101 Solfejos - Abimael Costa 110


Lições com Compasso Ternário – Valsas Didáticas
Solfejo 89 (Valsa 1)

Solfejo 90 (Valsa 2)

101 Solfejos - Abimael Costa 111


Solfejos em outras Tonalidades

Solfejo 91 (Valsa 3 em Ré Maior) (D)

Solfejo 92 (Valsa 4 em Ré Maior) (D)

101 Solfejos - Abimael Costa 112


Solfejo 93 (Valsa 5 em Sol Maior) (G)

As lições a seguir estão no Compasso Composto 6/8,


chamado de binário composto.
O Compasso Composto se diferencia do Compasso Simples
em sua métrica.
O agrupamento das figuras rítmicas são em grupos três, dife-
rente dos compassos simples que são em grupos de duas figu-
ras rítmicas.
No compasso composto 6/8 a unidade de tempo é a semínima
pontuada, mas esta unidade de tempo é subdividida em 3 col-
cheias, por isso, sua métrica é composta e dá nome ao
Compasso Composto, no entanto, tem marcação binária por
ser o numerador 6 múltiplo de 2 e pulsar como o compasso
binário.

101 Solfejos - Abimael Costa 113


Lições com Compasso Composto 6/8
Solfejo 94 em Sol Maior (G)

Solfejo 95 em Sol Maior (G)

101 Solfejos - Abimael Costa 114


Solfejo 96 em Lá Maior (A)

Solfejo 97 em Lá Maior (A)

101 Solfejos - Abimael Costa 115


Solfejo 98 em Fá Maior (F)

Solfejo 99 em Fá Maior (F)

101 Solfejos - Abimael Costa 116


Solfejo 100 em Fá Maior (F)

Solfejo 101 em Si bemol Maior (Bb)

101 Solfejos - Abimael Costa 117


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mais simples para os mais complexos, e ainda conta com
conteúdos de Apoio que podem ser acessados por Código
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123
Professor de Teoria Musical no Brasil e
no Exterior.
Criador do Canal Teoria Musical Fácil.
Com o seu vasto conhecimento de
Teoria Musical e Informática se espe-
cializou em criar Facilitadores de Sol-
fejos, Leitura Métrica, Jogos Musicais e
Leitura Rítmica para levar o alunos Abimael Costa
mais rápido ao entendimento da Teo- Professor de Música
ria Musical e da Leitura de Partituras.

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