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i~ lic ory hamMeate ( UNIDADE Vi" PORIAS DA API DIZAGEM. S.1, Abordagem Tradicional Historicamente, de acordlo com Savini (1991) o ensino tradicional se constituiu apés a Revolugio Industrial, no século XIII, e se implantow nos chamados sistemas nacionais de ensino, configurando amplas redes oliciais de ensino consolidadas no XIX, dando origem 36 a0 conceito de “escola redentora da humanidade, universal, gratuita e obrigatéria como um instrumento de consolidagéo da ordem demoeritica.” A abordagem Tradicion lista do processo de ensino ¢ aprendizagem ndo se fundamenta de forma implicita ow explicita em teorias empiricamente validadas, mas sim em uma prixis educativa consolidada ¢ disseminada ao longo dos anos (MIZUKAMI, 1986). E fato que o paradigma de ensino uadicional foi € ainda & um dos principais métodos a influenciar a pritica educacional formal; além disso, nfigurou-se como um referencial para os modelos que o sucederam através dos tempos, apresentando ideagdes ainda no contexto educacional atual, S.1.1. Contribuigdes da abordagem tradi ional na explicagio da aprendizagem Libiineo (1985) considera essa abordagem como Pedagogia Liberal Tradicional, caracterizada pela atuagio dovente no preparo intelectual € moral do aluno, com o intuito de prepari-lo para assumir sua posigilo na sociedade, assini “o caminho cultural em ditego a0 saber é 0 mesmo para todcs os alunos, desde que se esforeem.” O processo de ensino e aprendizayem segundo a sbordazem Tradicionalista esti centrado ne figura wolvimento do saber do aluno esti condi do professor: dessa forma, 0 d Nessa perspectiva, Gil (1997, p.71) acredita que 11a abordagem tradicionalista, os alunos sv ionado ao docente. {..] como instrumentos passivos, cupazes de aprender e aceitar orientagdes, mus muito imaturos para iniciar qualquer atividade significativa”. Depreende-se que g papel do aluno no processo de samente de passividade, pautado na memorizacio ¢ rep infonpagdes (Silva, 2017, p. 36). 5.2. Abordagem Comportamental 0 Behaviorismo € wma ubordayem para a psicologia, que combina elemenios da f a, metodotogia © a teorizagiio do comportamento dos seres humanos e animais por métodos mere » Cientificos, sem introspocg M0 ou empa Watson e findament 1. Foi investip 340.6 1950 por Bf gy eM Ida pray Pp, ‘inne ad 1. Contrituigaes a hordage COMPortMe ‘ abordagem comportamentaists adv, 8a que p deverse planciar a “contingéncias de Feforger Papel do profes Necesss levarto os Valorizadas suas auto-estimas (Leithold, 2013), 52.2. Teoria do condicionamento operante Burrus Skinner, o teético mais j das sus Por Condicionamento Operant, ‘cade atomar-se mais frequent, a tomate Mecanismo para manter ¢ fortalecer a regra ow 3. Punigio/Castigo: A puniga Wis reduzir a probabilidade que um determinado comportamento volta 8 ocorter. Refer S*, em termos conceptuais, a um estimulo que é dado apos um determinado comport Mo niio di sejado, com vista A extingao deste mesmo comportament, através de consequéncias que so desay Exemplo: “NaS Para uma pessoa que ignorou as normas de higiene € seguranga, gerando uma situagao de perigo para ela e para os colegas de trabalho. radiveis para o individuo. Fomada de medic A punigao difere do reforgo neyativo no sentide que, ndo modifica comportamento de quem a romove, nem - «longo prazo - de quem a recebe, Por exemplo, a punigto de ser reso nao modifica 0 comportamento do punido. Skinner defendeu 0 uso de reforgos positives (recompensas), como uma alternativa positiva as unlgbes ¢ aos esquemas repressivos, perante um compertamento cortecto, defendendo que é mais eficaz pedagogicameme. 5.2.3. Teoria da ap dizagem por observagio de modelos Proposta por Albert Bandura, “a teoria da aprendizagem social explica o comportamento humano em termos de interayio reeiproen continua entre determinantes cognitivos, comportamentais ¢ ambientais. No processo de determinismo reciproco, esti a oportunidad de as pessoas influenciarem seu destino e os limites da auto-diveegao. Essa concepeio do funcionamento humano, entfo, nfo lana as pessoas ao papel de objectos imponentes controlados por forgas ambientais, nem 20 papel de agentes livres que podem-se tomar 0 que quiserem, A pessoa o seu ambiente so determinantes reefprocos um do outro” (Bandura, 1978, 1989), Na aprendizagem social o individu Mio precisa de experimentar para aprender. O conceito de modelagem ou Aprendizagem Social pressupde que se aprende por observagdo: a alterago de SOmporiamento dé um individuo resulta da observagéio dos comportamentos dos outros, A observagdo do comportumento de outros permite ao individuo que aprende, extrait regras ¢ princi * Serals de comportamento, Neste process dle observagdo do modelo o individuo intervém de uma forma activa A teoria da aprendizagem social, como eovrente posterior e inspirada no neo-behaviorismo, teve em conta factores nfo observiive como sejam as motivagées, intengdes e expectativas Pottanto, a madelagio envolve a observ Ao, ain edo e a integragao. Para os tedricos da Aprendizagem Socin AS pessoas iio 1 : PESSOHS HHO T€4 um papel passive no processo de aprendizagem: influenciam e sda influen, MMs pelo meio, afi "© so afectads pela situ E neste pracesso de interac continua que 0 individuo se odin 8, experidnei 'ea¢ modifica © meio de acorde com as suas competéncias, expectat 5, condutas anteriores, 1, Modelag: Os modelos podem ser outras pessoas (pais, Professores, criangas) ow Podem ser simbolicos (internet, televisio, jogos). Bandura destaca a importancia do reforgo nesse tipo de aprendizagem e aponta dois tipos: Reforgo vicaitio (indirecto) e Reforgo directo, © Reforso * Reforgo directo: A crianga é recompensada lament apés apresentar um comportamenta desejavel. O reforgo directo envolve dois Sub-processos: Auto-sistema 0 individuo avalia seu comportamento, avalin o julgamenta ¢ 9 Feneglo quie ele causa; Auto- ficécia ~ crenga do individuo na sua capacidade de desempenho, 5.2.4. Abordagem Cog iva © fermo “cognitivo” refere-se so processo central do ser humana Uma abord; lagem “cognitivista” implica, dentre outros aspectos, se estudar cientficamente a ‘prendizagem como sendo mais que ‘im produto do ambiente, das pessoas ou de factores que sto externos 20 aluno, 52.4.1. Contribuigdes da abordagem ogni ‘na explicagio da aprendizagem © processo educacional, consoante a ‘eoria de desenvolvimento © conhecimento, tem um ape! Jam desequilibradas ao aluno, fazendo com que este desenvolva as nogdes opetacar Fes © op HOS 10 MeSH emNBO eM que ienca vi de seu desenvolvimento, mariana vive lensamente cada etapa Para Piaget a edueasao © um ody j rn TT a lo indissocia i Ssocidvel, consideray i ; , ‘ando 7 pe fa si 9 dois elementos fur famentais: 0 © objective da edueagao, ; ‘I ma transmissio de verdades, in we demonstragdes, modelos, ete., ¢ gj ides, informagoes, enda, por si proprio, a conquistar essas Go) a Logica representa para Piaget a forma final do equilib das agdes. Ela é ‘um opecagées, Se lornaram reversiveis e passiveis de serem compostas entre 10 é, de agdes que Banismo, eliciando esforgos para ssa busca do organismo por novas formas de ade dois mecanismos que apesar de distintos que a adaptagao se restabeleca. laptagdo envolvem ' indissociveis e que se complementam: a assimilagio e @ acomodagdo, (a) A assim © consiste na tentativa do individuo em solucionar uma determinada situago a Pair da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento especifico da sua existéncia, Representa um processo continuo na medida em que © individuo esté em constante atividade de 'netpretagio da realidade que o rodeia e, consequentemente, tendo que se adaptar a ela, (b) A acomodagio, por sua vez, Consiste na capacidade de modificago da estrutura mental antiga Para dar conta de dominar um nove objeto do conhecimento, Quer dizer, a acomodagdo representa "e momento da asto do objeta sobre 0 sic (Fg i ©P-€i1.65) emergindo, portanto, coma o elemento complementar das interaydes sj tm sintese, toda experigncia € assimitada A uma estrutura de i sj existemtes (esquemas) podendo provocar uma transformagto nesses squemas, en se, gerand proce : SOU soja, geranda um proceso deacomodag#o. Como observa Rappaport (1981:56) og proce 18 de assimilagio © acomodagio so complementares ¢ acham-se presentes durante ta a vida Jo individuo © permitem um estado de adaptagio intelectual (...), 0s do desenvolvimento humano Piaget considera 4 periods no processoevolutva da eancie humana que sto caracterizados “por no decorrer das diversas fa seu processo de desenvolvimento (Furtado, opcit). So cles: Senssrioem aquilo que o individuo consegue fazer melhor" ixas etirias ao longo do iotor (0 a 2 anos), Pré- operatério (2 a 7 anos), Operagdes coneretas (7 a 11 ou 12 anos) ¢ Operagdes formais (11 ou 12 anos em diante). (a) Periodo Sens6rio-motor (0 a 2 amos): segundo La Taille (2003), Piaget usa a expresso "a Passagem do caos ao cosmo" para traduzir © que o estulo sabre a construgdo do real descreve explica. De acordo com a tese piagetiana, "a crianga nasce em um tuniverso para ela caético, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da Percepedo), com tempo e espapo subjetivament senids, e causlidae reduzda ao poder das ages, em uma forma de onipoténcia" (id ibid). No reeém nascido, portanto, as funges ments limitam-se a0 exercicio 408 aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a erianga é conquiistado mediante a pereepefo € os movimento (como a suegdo, 0 movimento das ols, por exemple, (b) Period pré-operatério (2 a 7 anos): nara Piaget, o que marca a passagem do periodo Sens6rio-motor para o pré-operatéro é 0 aparecimento da fungfo simbilica ou semidtica, ou seja, € ‘| emergéncia da sagem. Nessa concepeao, a inteligéncia é anterior & emergéncia da linguagem “Por Iss0 mesmo “no se pode atrbuir & linguagem a origem da légica, que constitu’ o nicleo do Pensamento racional" (Coll e Gilligron, op.cit. Na linha piagetiana, desse modo, a linguagem & Considerada como uma condigao necessétia mas ndo suficiente 20 desenvolvimento, pois existe um \rabalho de reorganizago da agio cognitiva que nfo é dado pela linguagem. conforme alerta La Taille (1992). Em uma palavta, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteli, encia, 12 anos): neste petiodo 0 ey centrismo intelectual e social (in ) periodo egocentrismo intelectual * Wsia de outtos) que caraeteriza a fase anterior di lugar a emergéneia da eas de estabetecer rel We estabelecer relagae : im © coordenar puntos de vista diteromes (prdprios ¢ de outrem ) e de intepei Um outro aspecio import los de modo ‘AME neste estigio refereese imteriorizar as aegoes, ou seja '6gico © cocrente (Rappaport, op.cit). 40 aparecimento da eapat lade da erianga de lt comeca a realizar operagoes ‘mentalmente ¢ °S Upicas da inteliyéneia sens6 Qual € a vareta maior, do mais apenas atrav S de accdes fisi "motor (se the perguntarem, por exemplo, entre virias, ela ‘seré capue de Fesponder acertadamente comparando-as mediante a ago mental, ou se "Sem precisar medi-las usando a agao fis a). dentro de principios da légica formal. Com isso, Conforme aponta Rappaport (op.cit:74) a evianga adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e Propor novos cédigos de conduta: discute valores morais de seus pais e consti os seus prépcios (dquitindo, portanto, auronomia) 5, -4.3. Teoria da Influéncia do Meio-Ambiente ae Na visto ambientalista, 9 aprendizagem pode ser entendida. como © processo pelo qual o Somportamento ¢ modifendo com resultado da experitnciae para que ela ocorra é preciso que se considere a natuceza dos estimulos presentes na Situagdo, 0 tipo de resposta que se espera obter, o ssiado Misicoe psicoldgico do organismo e —aquilo que resultaré da PrOpria aprendizagem como, mais eonhecimentos, elogios, prestigio, notas altas, ete A nfese da visio ambientalista esti em proporeionar novas aprendizayens através da ‘manipulagio dos estimulos que vém antes e depois do comportamento, fazendo-se_necessirio uma anilise Profinda da forma como os individuos atuam em seu ambiente, identificando os estimulos que provecim © sparecimento do comportamento as consequéncias que mantém, Esta andlise ¢ chamada de anslise funcional do comportamento, Para Makarenko (1981), ‘Io € 0 educador que educa, mas sim o ambiente, por isso énecesstio que © ambiente seja acolhedor, Propicio € fuvordvel ao ‘aprendizado e desenvolvimento da crianga, niio 360 ambi nte escolar como também o familiar, f A wiggotsky, Com seus pressupostos séciosi 4 ff , | 4 Pinget. Seus : tuna diego opost esforgos tesricos se eanalizarant na proc fies sobre os meias através dos quiais as rolagdes atuais do individuo com o meio soe Vygotsky iem passivo, mas, interativo. Sua atividade passa a ser consi fi Interativ. Sua ativdade passa a ser considerada, nfo no iolniento Alas relagdes do sujeito com 0 Meragdes medindas pelos si sociais, Sob esse prisma, nfo $6 0 conhe, mundo fisico, mas nas ir Nos culturalmente consteuidos nas interagéies Nento, mas também a subjetividade, sto processos que se Gonsttuem e sero consttdos através das interagdessocais ou mediadas msalade aula, as teorias Aambientalisas ém sua importéneia na planeamento de en na organizago das eondigdes para que a no, quando prendizagem ocorra, no esclarecimento dos abjetivos instrucionais ¢ operacionais, na sequéncia das atividades que levariio 408 objetivos propostos ¢ nos reforgadares que serio wtilizados $.2.4.4. Teoria da Aprendizagem Cumulativa A Teoria da Aprendizagem Cumulativa foi desenvolvida por Robert Gagné (a proniincia correla é Ganhé), que, como grande colaborador Leslie Briggs. Era uma teoria da aprendizagem que no tinha como objetivo trazer nada de novo. Os tedricas citados acreditavam que jé existiam ideias Sufcientes e que nfo era necessério inovar. Porém. muitas foram as colaboragdes trazidas por esses autores. 5.2.4.4.1. Tipos de aprendizagem Para Gagné-Briggs, os tipos existentes de aprendizagem sfo: informagio verbal; habilidades intelectuais; estratégias cognitivas; atitudes ¢ habilidades motoras, a) Informacao verbal: 6 a base da nossa educagao e consiste nas informagdes transmitidas de forma oral ou escrita. E por meio dela que acessamos, de forma mais direta, o conhecimento acumulado Por nossa sociedade, trocamos informagdes com amigos, colegas, familiares, professores, dentro ou fora do contexto escolar. b) Habilidades intelectuais: Sao as habilidades que a pessoa descnvolve de dominar os simbolos (letras, nimeros, desenhos) ¢ utilizé-los para compreender o mundo ¢ responder a este. 0 aluno aprende a somar, a transformar escritos em palavras, a promover reagées quimicas etc., com a utilizagao dos simbolos, ©) Estratdsias copnitinys, Sho ns Unt habitidade atengag, strat aprender tanto & 10 utiliza par ; aprender, uma ver que inte ‘ta quanto an sAeAZEHAE e Uy forma de dar na estratdy par Sto as aga cognitiva. Flas mosteam a melhor ) Atitude ‘ansleti informayes, ‘lveciontdas paws una aivi aprendizg : lide, No nosso. caso, slio elo luna para favorecer sey . agbes tomadas 10, Esp peste atengaio S aula i Me 0 aluny respeite as regras escolares, * Mea Os atividades dete auestionamentas ete “Minas pelo professor, participe da aula com * 4 Pattr de modelos (o professor, ‘is acpdes sto obseryg findamenta 6 colegas) e sto S para o bom resultado, ©) Habitidades mororas: Si importantes par 10 ser humano, Podemos utili das suas actividad ois esto presentes na maior parte Has quando vamos 4 €scola, quando nos sentamos ow movimentamos # cabega para direceionay Devemios, & claro, adtaptar "Ateneo e, sind, quando pegamos lapis para escrever, @ actividade as do aluno, 4s condigdes motor Bem Signifieatiy, wv 918-2008) tata da aprendizagem co A teoria de David P. Ausubel (1 itive, embors reconhega a uma estrutura cogni orbanlzagdo © integroeto de informagdes nae importincia das outras. Baseia. 1a premissa de que existe . Para ele, aprendizagem & iva em constante trutura cognitiva do aprendiz. De acordo com a teoria de Ausubel (1976), aluno utiliza a aprendizageim mecénica, isto & decora "9 Contetdo, que ndo sendo signiticativo para ele, € armazenado de maneira isolada, Podendo inclusive esquecé-lo em seguida. E 0 caso de estudantes que depois de fazer a prova, esquecem tudo o que thes foi ensin ado. Aqui podemos observar também que alguns nao se dispdem a aprender de maneira mecdnica"e, por isso, acabam nfo aprendendo de maneira alguma. Esses sflo aqueles que reprovam até mais de uma vez € para os uals € indispensivel utilizar estatégias que Contemplem oportunidades de aprendizayem Signilicativa, E é 4 aprendizayem mecdniea que leva muitos alunos e até professores a acreditarem que o ensino se et tivou. SS¢ engin ocorre quando o estudante consegue reproduzir nas WES 0 contelido tal qual foi uansmitido pelo professor. Por isso, muitos educandos sio ‘provadlos paraa série seguinte sem ter aprendido realmente, : izagem significativa, recorremos Para esclarecer mais um PoucO as questGes que envolvem a aprendizagem significativa, recor § contibuigio de Santos (2008, p. 33) ‘A aprendizagem somente ocorse se quatro condigaes bisiea Ss forem atendidas, * Motivagio, 0 interesse, @ habilidade de compartithar experiénei habilidade de interapir com os diferentes contextos”, $2.4. trutura cogni A estrutura cognitiva & 0 contetla 1911 © organizado de ides de um dado individluns ou, no Contexto da aprendizagem de cettos Assuntos, refere-se ay contetio e organizagto de suns ideias ‘aquela drea pattcutar de conhecimento, 2.4.3.2. Tipos de aprendizagem Na perspectiva de Ausubel existem dois Principais tipos de aprendizagem a saber: aprendizagem ‘mecdnica e aprendizagem signifcativa, io & nfo. iteral e nao-arbitrétia. Nesse nentos adquirem significado para 9 Sujeito os conhecimentos Prévios adquirem novos signiticados au maior estabiidede cognitiva, Portant, segundo a teoria de Ausubel, na relagdo quotiiana di sala de aulas 0 factor isolado mais "Mportante na aprendizagem & aquilo que o sluno ji sabe. No cntanto, novas ideias podem ser aprendidas na medida em que conceitos relevantes ¢ inclusivos estejam claros e disponiveis na stutura cognitiva do individuo, Hé uma ancoragem de conceitos. Alguns dos conceitos importantes na teoria de Ausubel sio Subsungor e organizadores previo, Portanto, Subsungor é uma estruturaespecitien ao {Wal uma nova informagio pode se integrar ao érebro humano, que é altamente otganizado ¢ detentor de uma hierarquia concetual que aemazena experiéncias prévias do aprendiz, 0 Smmazenamento de informagdes pelo cérebro é altamente reenlzado, formando uma hierarquia conceit Organi 10 y aluno ja sabe © 0 que ele deve er. Para que o contetide possa ser realmente aprendido de forma signil cativa, 3. Condigdes pa 1 ocorréneia da aprendizagem signif izado de modo nio arbitrdrio, tem de estar orga 1. O conteiido tem de ter sige ado logico, isto sendo passivel de ser aprendido signiticativamente. 2.0 aluno deve dispor de subsungores adequados para poder transformar 0 significado logico em significado psicoliuico. 3. O aluno deve ter disposigdio favordvel para relacionar o que aprende com o que ji sabe. $.2.4.3.4, Mapas conceptuais Trata-se de onganizadores grilicos que representam relagdes significativas entre conceitos na forma de proposigdes. Recorrem, para tal, a palavras de ligagdo entre os conceitos. “A construgdo de mapas conceptuais é um processo que ajuda os estudantes e os educadores a penetrarem na estrutura € significado do conhecimento que eles procuram compreender”. (Novak e Gowin, 1991). 5.2.4.4. Teoria da Aprendizagem por Descoberta Bruner (19736) apresenta uma teoria da aprendizagem como sendo estabelecida por regras que dispdem & melhor maneira de se obler conhecimento, ¢ por ser apresentado desta forma nos possibilita analisar esse “padi” para um lado ertico (Silva & Gomes, 2017, p. 17). ‘A aprendizagem por descoberta é aquela que ¢ aprendida e é duradoura, neste sentido, os factos e as relagdes que as criangas descobrem a partir des suas proprias exploragdes so mais passiveis de ser utilizados e tendem a ser mais bem retidos do que aqueles memorizados. No processo de ensino ¢ aprendizagem, os professores devem proporcionar as condigdes sob as quais a aprendizagem pela descoberta é alimentada e se desenvolve. Neste sentido é necessirio que os professores scjam criativos e flexiveis, por forma a criar um ‘ativamente com, ambiente harmonioso, com material adequado para que os alunos aprendam signi 08 objectos de aprendizagem. A aprendizagem por descoberta resulta, nao da simples memorizag¢do ou condicionamento, mas de 10 activa de alternativas por parte do aluno : ums explora ety Entende-se que os Himas, no processo de ensinn ¢ aprendizagem, S exposicdes © experigncias ue cles encontiam nas actividades do seu {© Professor promover as condigdes em que 0 aluno se possa estrutura de um determinado a sfio capazes de deduzir o significado das. vari quotidiano. Cabenda aperceber da Issuinto, lamentais que norteiam 0 proceso de ensino © aprendizagem: moti 52.5. Abordagem humanista {7 Nesta abordagem & dada a anfase no Papel do sujeito como o principal elaborador do conhecimento h numano. Da nfase a0 creseimento que dela se resulta, centrado no desenvolvimento da Personalidade do individuo, na sua eapacidade de atuar como uma pessoa integrada. O professor em Si no transmite o contedido da assisténcia sendo faeilitador da aprendizagem. 8 © ontetido advém das proprias experisncias do aluno, o professor nto ensina: apenas cria condigdes para que os alunos aprendam. Tratase da edueago centrada na pessoa que nessa abordagem o ensino serd centrado no aluno. 52.5.1. Contribuigdes da abordagem humanista na explicagho da aprendizagem ‘A educagao tem como finalidade primeira a criagdo de cond ees que facilitam a aprendizagem, de forma que seja possivel seu desenvolvimento tanto intelectu al como emocional, seria a eriagio de fc inicia eterminagio que soubessem aplicar-se a aprendizagem no que the condigSes nas quais os alunos pudessem toma-se pessoas d vas. de responsabilidade auto 10 de solugio para seus Problemas servindo-se da prépria existincia. Nesse processo os moti ivos de aprender dev racteristicas desse proceso, io ser 0 > Préprio aluno autodescobertae autodeterminacio sfo car 5.2.5.2. Apren gem Centrada no Aluno Hipolito (1999) evidentemente sua pessoa e Psicologia © a psicoterapia nfo s6 a aneira duradoura a Mericanas, mas também a psicologia ea Psicoterapia em geral, A sua contribuigao no Tee " a tribuigdo no campo eienttico Joi marcada por wn trabalho drdto que evoluiu conforme ele evidenciava suas teorias com suas proprias experiéneias como terapeuta € psicélogo clinico. Publicou ao longo de sua carrera mais de duzentos e cinquenta artigos, cerca de vinte livros, claborou documentos sonoros © videos sobre suus experincias tanto na clinica, como na agricultura/fenomenologia, na escola! ensino centrado no aluno, nas relagdes com grupos/Tgroups, ‘no seu trabalho com familias, arte ¢ religido, sobretudo a sua luta contra 0 monopélio do exercicio a pratica terapéutiea que na sua época de académico era exercida exclusivamente por médicos € psiquiatras, colaborou para a regulamentagio das priticas da psicologia actual. A abordagem centrada na pessoa (ACP) de Carl Rogers, compreende que 0 ato de aprender & individual, singular.¢ peculiar de cada sujeito, de forma que a vivéncia subjectiva deve ser considerada, pois o aluno relém somente o que the convém, o que acredita ser muito importante € que se relaciona com seu contexto. 3

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