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BANCA EXAMINADORA:
Ou ‘Que tristeza!’
Ou ‘A orelha não ficou grande demais?’
Não precisava nem gostar do meu desenho.
Na verdade eu queria que a pessoa que visse meu desenho
pudesse entender o que eu tenho cá dentro.
Amo Vocês!
Aos meus pais e irmãos, que tanto
reclamaram da ausência física imposta por esta etapa
da minha vida, agradeço-os pelo incentivo e compreensão.
vi
(Salmos 103:1)
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FIGURAS............................................................................................... x
LISTA DE TABELAS E QUADROS..................................................................... xii
RESUMO............................................................................................................... xiv
ABSTRACT........................................................................................................... xv
1 - INTRODUÇÃ O 1
1.1-Introduçã o 3
1.2-.Formulação do Problema...........................................................................7
1.3- Objetivos.....................................................................................................10
1.4- Metodologia............................................................................................... 11
1.4.1- Etapas de Desenvolvimento do Estudo......................................................... 11
1.4.1.1- Revisão da Literatura................................................................................ 11
1.4.1.2- Levantamento de Dados........................................................................... 12
1.5- Limitações do Trabalho............................................................................18
1.6- Organização da Tese................................................................................ 18
2-.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................20
2.1- Introdução.....................................................................................................22
2.2- Definição Conceituai da Variável Funcionalidade...................................22
2.2.1- Dimensão Semântica.....................................................................................22
2.2.2- Dimensão Emocional.....................................................................................23
2.2.3- Dimensão Estrutural do conceito de funcionalidade........................................ 30
2.2.4- Conclusão..................................................................................................... 32
2.3- Bases Conceituais do Processo Projetual............................................... 34
2.3.1- Metodologia de Projeto..................................................................................57
2.3.1.1- Fundamentada na Antropometria.................................................................57
2.3.1.2- Fundamentada na Ergonomia..................................................................... 60
2.3.1.3- Fundamentada na Necessidade de Funcionalidade
para o Usuário............................................................................................ 66
2.4- Conclusão.................................................................................................... 72
4 - DISCUSSÃ O 129
4.1 - Introdução...................................................................................................130
4.2- Recursos Usados pelos Especialistas e Usuários na Obtenção
do Triângulo de Trabalho Eficiente........................................................ 130
4.2.1- Conclusão................................................................................................... 132
4.2.2- Dados da Entrevista - Mapas Mentais.......................................................... 135
4.2.2.1- Conclusão.............................................................. ..................................139
4.3- Eficiência da Escala Likert na Seleção e Avaliação das Variáveis de
Funcionalidade.......................................................................................... 140
4.3.1-.Conclusão.................................................................................................... 146
4.4- Check list de Variáveis de Funcionalidade Baseadas na Percepção
dos Especialistas e Usuários para Desenvolvimento de Projetos
de Cozinhas Eficientes.............................................................................146
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.....................................................................179
BIBLIOGRAFIA 186
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
Sumário do Capítulo 1
1.1- Introdução....................................................................................... 3
1.2- Formulação do Problema.............................................................. 7
1.3- Objetivos....................................................................................... 10
1.4- Metodologia....................................................................................11
1.4.1- Etapas de Desenvolvimento do Estudo........................................ 11
1.4.1.1- Revisão da Literatura..................................................................11
1.4.1.2- Levantamento de Dados.............................................................12
1.5- Limitações do Trabalho.............................................................. 18
1.6- Organização da Tese.................................................. ................. 18
Capitulo 1: Introdução 3
1.1- Introdução
1 Os centros de trabalho são os ambientes de trabalho formados pelas várias superfícies de trabalho,
espaços para guardados, utensilios e equipamentos (grandes e/ou pequenos), e as áreas de despensa que
existam dentro da casa. Segundo Keeple (1961, apud GROSS et al., 1973) a cozinha possui cinco centros
de trabalho, formados respectivamente pela geladeira (centro de armazenagem), centro de preparo (as
diferentes superfícies de trabalho), fogão (centro de cocção), pia (centro de higienização) e centro de servir
(mesa de refeições e móveis auxiliares a esta função).
3 Os espaços passam a ser considerados inadequados para acomodar os usuários, e estes passam a
considerá-los do ponto de vista de projeto pouco apropriados às funções a que se destinam (repouso, lazer,
cozinhar, etc.). Dentro dos vários itens listados como causadores de insatisfação pelos usuários, enfatiza-se
a porcentagem de 95,7% para o item espaço, contribuindo a cozinha com 53% em termos de local da casa
mais modificados pelos usuários (51,5% consideram-na pequena e 24,2% como muito pequena)
(KOWALTOWSKI, 1995).
Capítulo I: Introdução 5
P r o j e t o do C o /in iiii
Satisfação U suário 1
Satisfação t:«,uario 2
Satisfação U suário 3
1.3- Objetivos
1.4- Metodologia
observado a seguir.
4 A população de juizes utilizada é a mesma da pesquisa desenvolvida por MAFRA (op.cit.). Na Ia. etapa,
a população de juizes foi constituída por 08 mulheres residentes no Condomínio “X” do Bairro Trindade,
no município de Florianópolis/SC. Na 2a. etapa da pesquisa, outras 08 mulheres residentes à Rua “Y”,
situada no mesmo bairro e município constituíram tal população. Esses 16 indivíduos, foram selecionados
seguindo as características descritas no quadro 1.1, pois acreditava-se que estas características ofereceriam
maior oportunidade de se validar os pressupostos do estudo que a percepção de funcionalidade no ambiente
cozinha está diretamente relacionada ao envolvimento com o trabalho desenvolvido nesta, à dupla jornada
de trabalho (trabalhar na economia formal e na economia doméstica), e por fim aos desejos diferenciados
de funcionalidade nos diferentes estádios de desenvolvimento do ciclo de vida familiar.
Capitulo 1: Introdução 14
4a. Etapa - Obtenção dos Mapas Mentais: para desenvolver esta etapa
foram entrevistados 15 indivíduos igualmente distribuídos entre os 3 estratos
(quadro 1.1).
O objetivo desta etapa foi a identificação dos recursos utilizados pelos
participantes para organizar o espaço cozinha de forma mais adequada às suas
necessidades. Esta etapa foi constituída da representação gráfica de 3
situações de trabalho e, ao final, uma entrevista para que os participantes
discorressem sobre as decisões projetuais adotadas para dar eficiência às suas
cozinhas, tanto às idealizadas quanto às vivenciadas.
Os dados obtidos através da representação gráfica bem como na
entrevista, apoiaram a elaboração dos itens de avaliação do check list, pois
Capítulo I: Introdução 15
Sumário do Capítulo 2
2.1- Introdução..................................................................................... 22
2.2-Definição Conceituai da Variável Funcionalidade................... 22
2.2.1-Dimensão Semântica..................................................................... 22
2.2.2-Dimensão Emocional.................................................................... 23
2.2.3-Dimensão Estrutural do Conceito de Funcionalidade...................30
2.2.4-Conclusã o 32
2.3-Bases Conceituais do Processo Projetual.................................34
2.3.1-Metodologia de Projeto..................................................................57
2.3.1.1-Fundamentada na Antropometria................................................57
2.3.1.2-Fundamentada na Ergonomia.................................................... 60
2.3.1.3-Fundamentada na Necessidade de Funcionalidade para o
Usuário 66
2.4-Conclusão 72
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 22
2.1- Introdução
2.2.1-Dimensão Semântica
Stokols (1978, apud FISCHER, 1989) coloca que o usuário tem uma
grande capacidade de aprender com os estímulos do ambiente vivenciado
graças às informações advindas de seus esquemas cognitivos.
Estes esquemas, como relatam Ward & Russel (1989, apud FISCHER,
op.cit.) são aprimorados por conjuntos de experiências formadas do
aprendizado. Sendo assim, o usuário relacionará com seu ambiente porque
possui um significado geográfico para o mesmo (o de abrigo) e um valor
simbólico, para apresentá-lo à sociedade.
Estas relações de dominar e ser dominado que se constrói entre usuário
e espaço revelam a intenção única de habitar. Porém, habitar espaços
funcionais depende das associações que são construídas através de
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 24
5 “Por este motivo quando se está emocionalmente perturbado a memória funcional não responde de forma
eficiente. Frases como “simplesmente não consigo pensar direito”, são muito comuns quando no
desenvolvimento do pensamento ocorrer uma continua perturbação emocional. O Dr. Damasio (1994, apud
GOLEMAN, op.cit.) diz que as decisões são malfeitas porque foi perdido o acesso a seu aprendizado
emocional. Como ponto de encontro entre pensamento e emoção, o circuito pré-frontai-amígdala é uma
entrada crucial para o repositório de preferências e aversões que adquirimos ao longo de uma existência.
Desligado da memória emocional na amígdala, qualquer coisa que o néocortex medite não mais dispara as
reações emocionais a ela associadas no passado - tudo assume uma neutralidade cinzenta. Um estímulo,
seja um bichinho de estimação preferido ou um conhecido detestado, não desperta mais atração nem
aversão; esses pacientes ‘esqueceram’ todas essas lições emocionais porque não têm mais acesso ao lugar
onde elas estão armazenadas. Indicações como essa levam Dr. Damasio à posição antiintuitiva de que os
sentimentos são tipicamente indispensáveis nas decisões racionais; põem-nos na direção certa, onde a
lógica fria pode então ser de melhor uso. Enquanto o mundo muitas vezes nos põe diante de uma gama
difícil de opções (...), o aprendizado emocional que a vida nos deu (...) nos envia sinais que facilitam a
decisão, eliminado algumas opções e destacando outras no início. Assim, o cérebro emocional está tão
envolvido no raciocínio quanto o cérebro pensante” (GOLEMAN, op.cit.)
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 25
respeitando o que de melhor cada situação tem a oferecer para o projeto final.
FRANCESCATO et al. (1996) complementam defendendo que os modelos
individualizados de projetos permitem ver que a pessoa não é um mero ator,
uma parte dentro de uma entidade holística, mas sim uma parte engajada no
meio e exercendo com este uma intensa relação de troca.
O que se vê de falho neste processo é que os estudos não evidenciam o
objetivo do usuário, visto as situações experimentais serem artificiais, ficando o
usuário como um objeto que pode ser manipulado e organizado pelo profissional
de projeto (Carroll et al., 1980 apud CHAN, 1992). Quando isto ocorre, acaba
gerando insatisfação para o mesmo e reforçando a idéia de que a participação
deste é apenas uma exigência metodológica.
Importante também, é ressaltar que a prática projetual não existiria sem a
presença da visão do usuário. Como colocam ACKING & KÜLLER (1972), os
espaços só serão interpretados enquanto existirem as escalas semânticas dos
usuários. Estas percepções individuais refletem os diferentes aspectos da
relação homem/espaço, não limitando a análise ao nível da interação
psicológica. Existe uma explicação física que, juntamente com os fatores
psicológicos, confirmam com eficácia a importância de se incentivar a
participação do usuário final, pois acredita-se que além de utilizar seus critérios
de seleção para adaptar seu espaço a função que se destina, o usuário também
estará preocupado em organizá-lo visualmente. Esta tendência é explicada, em
parte, pelos atributos de ação da retina e do córtex visual, onde um movimento
rápido dos olhos contribuem para analisar linhas, ângulos, definindo a forma ou
a percepção desta para o usuário (Bekesy, 1967; Robinson, 1968; Hubel &
Wiesel, 1962, 1968 apud WELFORD, 1970).
São estas mensagens que, segundo WELFORD (op.cit.), ativam um
processo sensorial chamado seleção, que direciona sensivelmente as atitudes
projetuais, pois são elas que respondem sobre as necessidades do usuário e
ignoram o que não contribui para resolver problemas.
O que se percebe é que a visão do usuário se parece muito mais ampla e
objetiva, no sentido de saber exatamente o que é pretendido nos projetos em
termos de solucionar os problemas, do que o especialista. Enfatizando esta
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 29
prática, EASON (1995) coloca que, apesar do homem ser objeto de maior
importância para a realização de projetos, pouco se conhece sobre suas
diferenças, com as mesmas sendo utilizadas de forma insignificante nas práticas
projetuais. É importante salientar que seria mais eficaz se a prática de projetos
não existisse por si mesma, mas pelo usuário, e considerasse principalmente
suas regras de utilização do espaço.
HELANDER et al. (1995) alertam que o usuário pouco experiente por não
entender a importância da ajustabilidade para simplificação de seu trabalho,
desenvolve um modo operativo baseado na tentativa e erro, formulado a partir
de informações que vieram subsidiar a tomada de decisão.
Caso os responsáveis pela prática de projetos não considerarem a
importância da participação do usuário, é preferível optar pelos processos
produtivos onde a produção é estruturada na filosofia “produção sem
estratégia”. Isto resguardará, sem maiores prejuízos, as preferências do usuário,
pois só se pode obter bons produtos se estiver embuído de sentimentos e
preferências deste. Esta é uma estratégia que pode ser chamada de “consumo
ergonômico-orientado", fazendo parte da metodologia Kansei Engineering
(NAGAMACHI, 1996).
Quando o usuário deseja produtos “leves ou pesados, quentes ou frios”,
esta é a imagem que ele idealiza do produto final. Desta forma, a metodologia
da Kansei Engineering, assim como os profissionais que a utilizam, servem
apenas como uma ferramenta de tradução do sentimento do consumidor para os
elementos do produto no projeto (NAGAMACHI, op.cit.). Eles representam a
visão, a interpretação semântica, a sensação e o objetivo que o usuário
expressa do desejo que gostaria de ver concretizado, não podendo ser
modificado pelas crenças, valores e protótipos de funcionalidade construídos
pelo profissional de projeto.
Segundo Lurcott (1977) e Singleton (1974) citados por BEEVIS (1995), a
metodologia denominada Diagrama de Função é uma das metodologias de
engenharia de análises mais usadas. De 39 projetos que são desenvolvidos, em
23 deles ela é utilizada como ferramenta. Contudo, esta metodologia que
prioriza as atitudes dos usuários frente o produto é avaliada como sendo muito
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 30
2.2.4- Conclusão
6 Neste sentido torna-se necessário considerar os elementos que facilitam a aprendizagem (emoção,
motivação, habilidades, compreensão e entendimento, preocupação em fazer, estado de ânimo, angústia,
pensamento e memória) (ver GOLEMAN, 1995, páginas 52-54; 75; 79; 85; 87; 96-97; 206; 290).
Capitulo 2: Fundamentação Teórica Biblioteca Universitária 33
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usuário pode não ser para outro que tenha crenças, valores e vivências
diferenciadas.
Entender, caso a caso o conceito de funcionalidade, é o primeiro passo
para melhor defini-la dentro da ação projetual, ressaltando também bases
conceituais mais claras e eficientes às ações projetuais que buscam interfaces
mais simplificadas para o usuário.
7 Precisamos respeitar a “percepção do meio ambiente como um ser vivo, uma entidade autopoiética de
maior ordem (...) uma eco-ergonomia. Respeitar esta percepção diferenciada do meio ambiente é, em
essência, uma metodologia de projeto que captura além de aspectos técnicos, outros ligados á qualidade de
vida dos usuários, das edificações e do meio ambiente (FIALHO & PEREIRA, 1995).
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 45
8 “No projeto, deve-se trabalhar com a amplitude do padrão dimensional ou seja, com os valores dos
limites superior e inferior. Quando da elaboração de bonecos ou manequins para testes, estes nunca devem
ser produzidos pelas medidas ‘médias’ e sim em duas unidades: um, com as medidas de valores do limite
inferior, e outro, com os valores do limite superior. Só assim podem ser evitados erros grosseiros em
projetos de espaços de atividades” (BOUER1,1985).
9 “Por exemplo, para definir a largura do fêmur na posição sentada, utilizam-se os dados do percentil 95%,
pelo fato da amplitude espacial ser fator condicionante do projeto. Esta variável será útil em qualquer
equipamento ou mobiliário onde a posição sentada seja requerida, como por exemplo, o conjunto assento e
plano horizontal para estudos, refeições, trabalhos caseiros, etc.” (BOUERI, op.cit.)
10 “Para definir a altura dos olhos, será necessário saber o propósito do projeto. Para leitura de painéis,
utilizar valores do percentil 5%. No caso de divisórias que mantenham a privacidade, use o valor do
percentil 95%. Esta variável é útil para localização de painéis ou materiais visuais, equipamentos e
mobiliários, como por exemplo, divisórias de ambiente ou disposição de janelas e vitrôs” (BOUERI,
op.cit.)
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 59
11 FILHO (1995) destaca a importância de se construir casas a partir da visão do ergonomista para que a
interação entre usuário/espaço se aproxime da perfeição, principalmente no espaço cozinha. O autor
prioriza em suas afirmativas que é preciso avaliar a atitude do usuário frente ao ambiente construído,
principalmente para propor localização dos equipamentos e superfícies de trabalho.
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 64
12 As variáveis estão descritas em ordem decrescente, ou seja das mais citadas para as menos citadas. Dentre estas,
citam-se: talheres, panelas, panela de pressão, frigideira, forma, leiteira, prato, xicara, travessa, louça, pratinho (I o.
lugar); pia, fogão, batedeira, geladeira, freezer, microondas, liqüidificador (2o. lugar); comida, fratas, verduras, doces,
queijo (3o. lugar); armário, mesa, cadeira (4o. lugar); horário, rotina (5o. lugar); lavar, louça para lavar, faxina,
trabalheira; imaginação, criatividade; fome, encher a barriga; gordura; limpeza (6o. lugar); preparar alimentos;
compras; prazer, hobby, obrigação, fazer comida não gosto precisa muita imaginação; lavar louça adoro; falta de
espaço; mistura de odores; sujeira; organização; tamanho pequeno prefiro; ventilada; clara; fácil de limpar; tudo à
mão; bem equipada; enxugar, guardar, acolhedora; prática (7o. lugar).
Capítulo 2: Fundamentação Teórica 68
13 Territorialidade é um fenômeno que está ligado à demarcação de limites, e pode ser feita de forma
concreta ou simbólica (FISCHER, 1989). Este conceito foi utilizado por MAFRA (op.cit.), na análise das
variáveis de funcionalidade
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 69
14 “Do ponto de vista etimológico, a palavra ‘trabalho’ comporta todo um pano de fundo de sofrimento e
constrangimento. Este sentido vem do latim popular tripalium, que era um aparelho destinado a
constranger, um instrumento de tortura. Da mesma forma, o veibo ‘trabalhar’ vem do latim popular
tripaliere, que significa torturar com o tripalium" (Wisner, 1972, apud GONTIJO, 1995).
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 70
15 Este conceito segundo Rudel (1986, apud MAFRA, op.cit.), foi melhor avaliado após a 2a. Grande
Guerra Mundial por pesquisadores norte americanos, em função de uma crescente demanda de
flexibilização das casas que gerou uma grande mobilidade residencial. A mobilidade residencial foi
associada a modificações estruturais que ocorreram no interior da família. Este conceito está sedimentado
em alguns estágios, tais como: casal recém-casado (Io. estágio), crianças no período pré-escolar (2o.
estágio), filhos no período escolar (3o. estágio) e “ninho vazio” (4o. estágio). Sendo assim as estruturações
espaciais, bem como a interpretação do que vem a ser funcional no espaço em cada estágio é diferenciado,
ou ser percebido como passível de diferenciação pelos usuários.
Capitulo 2: Fundamentação Teórica 71
2.4- Conclusão
S u m ário do Capítulo 3
3.1- Introdução.................................................................................................... 75
3.2- Mapas Mentais............................................................................................. 76
3.2.1- Montagem do Experimento.......................................................................... 76
3.2.1.1- Caracterização da Amostra....................................................................... 78
3.2.2- Tratamento dos Dados.................................................................................79
3.2.3- Aplicação do Método - Resultados.............................................................. 79
3.2.3.1-Perfil Social............................................................................................... 79
3.2.3.2-.Obtenção dos Mapas Mentais................................................................... 80
3.2.3.3- Mapas Mentais e a Percepção de Funcionalidade nos Diferentes
Estratos...................................................................................................... 97
3.2.3.4- Diferenças de Atitude no Processo de Tomada de Decisão
Definição do Triângulo de Trabalho Eficiente...........................................100
3.2.3.5- Descrição das Semelhanças e Diferenças dos Mapas Mentais
Idealizados e Vivenciados-Dados da Entrevista..................................... 103
3.2.3.6- Obtenção dos Mapas Mentais - Conclusão..............................................110
3.3-.Escala LIKERT........................................................................................... 111
3.3.1- Montagem do Experimento........................................................................ 112
3.3.1.1- Caracterização das Variáveis do Questionário....................................... 113
3.3.1.2- Caracterização dos Juizes...................................................................... 115
3.3.2-.Tratamento dos Dados...............................................................................116
3.3.3- Aplicação do Método- Resultados..............................................................116
3.3.3.1-Perfil Social............................................................................................. 117
3.3.3.2-.Obtenção das Variáveis de Funcionalidade nos Diferentes Estratos 118
3.3.3.3- Definição do Check List -Variáveis Relativas à Tecnologia....................120
3.3.3.4- Definição do Check List -Variáveis Relativas à Atividade.......................122
3.3.3.5- Definição do Check List -Variáveis Relativas à Organização Espacial....123
3.3.3.6- Definição do Check List -Conclusão...................................................... 125
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de ü a d o s para Projetos de Cozinhas 75
3.1- Introdução
16 As entrevistas simplificadas e os questionários são semelhantes. Neste caso, temos um questionário que
será aplicado por um entrevistador, que lerá as perguntas aos entrevistados. As perguntas são colocadas
exatamente como aparecem no questionário, e na mesma ordem (PADUA et al., 1996, p. 17)
17 Lógica de execução do trabalho: é a regra que o usuário utiliza para organizar o triângulo de trabalho na
cozinha, levando em consideração a seqüência do desenvolvimento da atividade de preparo do alimento.
Esta seqüência indica que primeiro lavamos os alimentos (pia), para posteriormente cozinhá-los (fogão),
servi-los e armazená-los (geladeira).
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 78
Ressalta-se que cada estrato foi representado por cinco (05) pessoas,
totalizando 15 entrevistados, nesta etapa.
18 Lógica de utilização: sugere que o triângulo de trabalho seja organizado a partir da movimentação
adotada pelo usuário no desenvolvimento da atividade do preparo dos alimentos. Caso o usuário tenha um
fluxo maior de movimentos entre o centro de higienização e cocção, ele decidirá por aproximá-los na
organização do espaço de trabalho.
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 79
19 Apesar de ser graduado em agrimensura, este entrevistado foi caracterizado como autodidata pelo fato
do diploma não qualificá-lo como um projetista de interiores, pois o referido curso não possui em seu
currículo nenhuma disciplina da área de arquitetura de interiores.
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 80
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inadequados.
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 99
SITUAÇÃO DE TRABALHO 1
Triângulo de Triângulo de Diferença Atitude
Trabalho/Usuario T rabalho/Especialista
N= 05
Pia/fogão/geladeira Fogão/pia/geladeira
Geladeira/fogão/pia Pia/fogao/geladeiia
Geladeira/fogão/pia Fogão/pia/geladeira I é ^M Bé é í
Foaão/pia/qeladeira Fojão/pia/aeladeira
Geladeira/pia/fogão Fogao/pia/geladeira É fe lÍÉ É É lÍÊ I
TOTAL
SITUAÇÃO DE TRABALHO 2
Triângulo de Triângulo de Diferença
Trabalho/Usuário Trabalho/Especialista
Atitude (%)
N= 05 N= 05
Pia/fogao/geladeira Geladeira/pia/fogão
Pia/fogao/geladeira Fogáo/pia/geladeira
Geladeira/pia/fogao Pia/geladeira/fogão 20
Foaão/pia/geladeira Foqão/pia/geladeira
Geladeira/pia/fooão Geladeira/pia/fooão
TOTAL 60
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 102
Ic c tiis iy u d is a o s d a m in lh i
i.asd. q u a n d o d o s v n h v i ti
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p e q u e n a n ã o fo i b e m p la n e ja d a , o u
m e lh o r n ã o te v e p la n e ja m e n to a lg u m e
ta m b é m p o rq u e m o ro e m ca sa a lu g a d a
M m h d ue/diÀ /M n a r i d b e n d lo z m h d t
co m i< íf n iid n te n h o o it u n u ju lo de
tr a b a lh o S o id n c u m a m e b in h a N u o
te m b a iK ú d d d e apo<o O q u t W td n a
m m h d i u z in h ò e esp* o p a ra se p a re c e r
co m a c o z in h a q u e d e se n h e i
‘E u jâ d e m o n s tre i is t o q u .in d o io in q tw
e sp a ço p a ra m ic r o o n d a s , p o r e x e m p io
a t > s im co m o h d tw a d .i de dpn m Se
q u is e s s e , p o r e x e m p lo , c o lo c a r u m
fro c z e t e u p o d c n a r e d u z ir n a b a n ca d d
p r ó x im a à g e la d e ir a S e fo s s e c o lo c a r a
lin h a S h m . e u n e m p r e c is a r ia f a z e r is t o
ESP3 ‘E u n ã o g o s to d a c o z in h a d a m in h a
is t o , e sp a ço , p a ra c o lo c a r to d a s a s
I h u iu n ^ d b E u a ch o q u e p r e c is a d e m a is
b a n c a d a s p a ra o r g a n iz a r a s c o is a s E u
ç w s ln d e t e r tu d o <i i i i H o
E u a d o in b a iK ü d a a r m c ir - u s m c s d
p , ir d r u fe iç õ e s , p o is n u n ca u s a m o s a
s a la d e ja n t a r E ta m b é m p d td
o u tr o s e le tr o d o m é s tn oí
ESP4 P o rq u e jâ t in h a o s p o n to s d e f in id o * e
n ã o t in h a co m o m u d d r A q o rd co m a
re fo rm a v o u c o lo c a r d o m e u je it o ’
‘E m te rm o * d ? f u n c io n d lid d d c e s ta h o m
d e f in id a P o ré m a c ie ^ L e n ^ n d m a is
a r m á r io s d e p e n d e n d o de q u e m
eoí/vi.'sM> p r o jo lu n d o C o lo c a r i, i
m ic r o o n d a s p o r e x e m p lo e m a is
b a n ca d a s m a s d e p e n d e da
n e c e s s id a d e '
ESP5 “N ã o , d e s d rj a fo rm a A A ir e s c e n ta r ia n a p r im e ir a u m a mesa
s e g u n d a a p r o x im a m a is , m a s o u u m a b a n ca d a q u e s e a s s e m e lh a s s e
te n a q u e a u m e n ta r a la r g u r a à m e sa E a se g u n d a n ã o p o is nan
N ã o a ch o a té q u e p a re c e c o m p o rta m a is n e n h u m a a lte r a ç ã o e m
b a s ta n te A d ife r e n ç a m a io r é fu n ç ã o d a á r e a d is p o n ív e l
q u e n a m in h a c o z in h a e u
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 106
c e rto , p o is n ã o e s tá
F rc e z e r p r a te le ir a s a rm â n o s
s u p e n o re s ” \
A2 “T e n a q u e c o n s t r u ir o u tr a c a s a A j
c o z in h a q u e te n h o e m ca sa é l
dificir |
P e la s f a c ilid a d e s q u e e la s
p r o p o r c io n a m ;«1 a c re s c e n te i
b a n c a d a q u e p r o v a v e lm e n te te rá
a r m á r io s p ia d e d o is h o jo s
A3 A p r im e ir a é ig in l a q u e te n h o E m te rm o s d e a r m á r io s
e m m o n te a s e q u n d a n lo a c re s c e n ta n a n a p n m e ir a , p o rta
te m p e ro s a d e g a s u p o rte p a ra
m ic r o o n d a s , c r is t a le ir a , p o rta
t a lh e r e s , la v a - lo u ç a s ’
N a se g u n d a p e n s a r ia m e lh o r n o
a s s u n to O lh a r ia o o sp a ço e
m o d if ic a i ia p a r a q u o e m te rm o s d e |
c ir c u la ç ã o , f ic a s s e m e lh o r ”
A4 “T u d o , ta m a n h o , a rm à n o s ,
p la n e ja m e n to
N a p n m e ir a c o z in h a fa lto u
m ic r o o n d a s q u e e u . « re s b e n td ru
N a s d u a s c o z in h a s , c o lo c a n a
fre e z e r e m e s a p a ra r e fe iç õ e s
p r a te le ir a s p a r a t e m p e r o s ”
A5 “N a d is tr ib u iç ã o d a p ia co m o "S e p u d e sse , u m a m á q u in a d e
fo g ã o c a g e la d e ir a d , i p r im e ir o la v a r lo u ç a fo rn o d e p a re d e fo g ã o
A o u tra td in h é m m a s a p r im e ir a d e h a n c a d a m e s a e m b o rra c h a d a
ê j q u e e u m a is g o s ta v a n o c e n tro d a c o z in h a p a ra p ir a r o s
in c lu s iv e se fo s s e m e u o a lim e n t o s G o s ta r ia d e u m a típ ic a
a p a rta m e n to , e u m e x e r ia c o z in h o d m e r ic a n a q u e e u
p a s s a n d o o fo g ã o p a r a a Jm ha da c o n s id e r o c o z in h a 5 e s t r e la s
p ia , d a n d o a c o n t in u id a d e fo g ã o ,
p ia g e la d e ir a N o se g u n d a e u
m e x e r ia se t iv e s s e p o s s ib ilid a d e
d e a lte r a r b a n h e ir o e tc M a s
c o m o n ã o e ra n o sso o
a p a rta m e n to n ã o v a lia a p e n a
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de Dados para Projetos de Cozinhas 107
q ír iiito n a u i í e m tu d o m e sa co m q u a tro c a d e ir a s , p a r a f ic a r
ío m p le t d E o q u e Mm n. i c o z in h a
o n d e e u tr a b a lh o q u e m e a jid d n a
tm m n e o n v iio o n d a ^ p o u vai
itesi. L n iJ o #, fr a n n o E u c t is o
Midis p a id d q u n e r o c a fé to m id d
p o rd a s r r ia n ç a s o n d e e u t r a b a lh o
U2 "N o ta m a n h o , p e lo m e n o s a “N ã o a c r e s c e n t a r ia m a is n ad a, g o s to
p r im e ir a p a r e c e A se g u n d a n A ' d a s c o is a s m a is s im p le s ’
E u im a g in e i u m p la n e ja m e n to
e s p e c ia l p a r a e la p o iq u e te n h o
v o n ta d e d e m u d a r m in h a
c o z in h a p a ra u m a c o z in h a
p la n e ja d a T ud o e n c a ix a d o
o n d e s o b ra m a is e sp a ço
fa c ilit a n d o p ra g e n te m e x e r
U3 F d ltd fre e z e r g e ld d iv r j
m ic r o o n d a s '
N a se g u n d a c o z in h a e u c o lo c a r ia
u m a m e tü ru m u m <o m q u a tr o
c a d e ir a s E n a p r im e ir a , c o lo c a r ia um
fre e z e r
U4 A se g u n d a p a re c e n a p o s iç ã o " S im A c r e s c e n ta r ia a r m á r io s , m e sa
d o fo g ã o e a g e la d e ir a fre e z e r q u e c o lo c a r ia n a c o z in h a p rá
f ic a r m a is fá c il T e m m u ita c o is a q u e
p o d e r ia a c re s c e n ta r, m <?i n o qu>'
e s t á ó t im o
U5 ‘N ã o A m in h a g e la d e ir a f ic a d o la d o
d o fo g ã o q u e e u n ã o g o s to e se eu
t ir a r a g e la d e ir a n ã o p o s s o c o lo c a r a
m e sa co m ü iu is c a d e ir a s
‘E u c o lo c a n d m e ia i o m d * i a d m it iu .
p r in c ip a lm e n te se n ã o tiv e r >n p a
P r e c is a fíc a r ju n to E u g o s to J e tu a o
ju n to q u d n a o t< ,m u n u de f jz e r
c o m id a j á e s tá tu d o p e rto , é s ó p e g a r
o s p ra to s e s e r v ir É a s s im n o lu g a r
o nd e 'r ü b a l n o m e u f , a 'r d o e n u lo
s im p le s T a m b é m q o s t .u id de
a c re s c e n ta r o fre e z e r M in h a ir m ã ,
q u e te m u m a c o p a p e q u e n a c o lo c a
o fre e z e r n a c o z in h a O id e a l p rá
c o z in h a é p ia fo g ã o m e sa fre e z e r,
g e la d e ir a M e s m o te n d o u m a c o p a é
b o m te r u m a m e s in h a m e s m o
p e q u e n o n a c o z in h a
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 108
ESP2 O q u e e u p o d e r ia m o d if ic a r s e r ia e m te rm o s d e re d u ç ã o de
b a n c a d a s p a ra c o lo c a ç ã o de u m a m e sa p a ra r e fe iç õ e s que, na
I
v e rd a d e s e r ia a p e n a s p o s s ív e l u n id b a in d d n p < ir a la n c h e s E s ta
s e r ia , d ig a m o s a m o d if ic a ç ã o q u e fa r ia p a ra in c lh o u r o d e * u n lio
q u e f iz M a s a f ir m o ca so h o u ve sse n e c e s s id a d e d a p a rte d e q u e m
u s a rá o e sp a ço ’
d e se n h e i é o m a is e s s e n c ia l p a r a u ru i b o a i o z ,n h d O re s ío r m v i
ESP4 'E u in d ic a r ia e s ta q u e e u d e se n h e i se a p e s s o a p e d is s e u m p r o je to
e c o n ô m ic o S e n ã o e u a c r e s c e n t a r i. t o u tra s lo /s jo i. o m o m e ^a
a r m á r io s p a n e le ir o s m á q u in a d e la v a r
e s p e c íf ic o s ilu m in a ç ã o , o u s e ja e s te e u m e s tu d o p r e lim u id i g
P r e c is a r ia d e u m p r o je to m a is d e ta lh a d o p a ra e xe cu çã o C la r o q u e
m e lh o r a r ia e s s e s d e s e n h o s sã o só u m p r im e ir o e s tu d o ’
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 109
A2 A c r e s c e n ta r ia o fre e z e r A d e s p e n s a p o r e x e m p lo e u fa rta se
t iv e s s e a o p o r tu n id a d e d e a m p lia ç ã o d a c o z in h a
A3 A p r im e ir a e u a ch o q u e e s tá b e m d iv id id a te m e sp a ço p rà tu d o N a
se g u n d a a n te s d e fa z e r a c o z in h a e u o lh a r ia p o s iç ã o d e ja n e la s e
p o rta s T a lv e z m o d if ic a s s e a c o lo c a ç ã o d a s p o rta s p a ra m e lh o r a r a
c ir c u la ç ã o , e t a lv e z m a n tiv e s s e a s b a n c a d a s ’
c r is t a le ir a , p o r t a t a lh e r e s , la v a - lo u ç a s "
A4 A s c o z in h a s f e it a s e m m a r c e n a r ia n ã o n e c e s s it a r ia m d e
n ã o te m r e s is t ê n c ia , a i s im , p r e c is a r i a m s e r m o d if ic a d a s
A5 N ã o a c h o q u e n ã o A n ã o s e r q u e t iv e s s e n e c e s s id a d e d e m e x e r na
casa to d a , fa r ia as a lte r a ç õ e s D o c o n t iá n o n ã o
20 Estes acréscimos foram levantados pelo usuário em fimção do mesmo ter idealizado uma cozinha igual a
desenhada (Ia. situação de trabalho) para seu uso pessoal, tendo em vista que para tomá-la ideal e
condizente com seu gosto, acrescentaria os itens mencionados.
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 110
m in h a c o z in h a d a r o ç a é g ra n d e b o a d e t r a b a lh a r ’
U2 M o d if ic a r ia n o a u m e n to q u e já f a le i n o d e s e n h o C h e g a r a p ia p a ra o
( diitn da p . ir e d e p o is g a n h a r ia m a is o u m e n o s u n s 3 0 c m C o m o
U3 N a s e a u n d a e u m u J p n a a a o d a a e s d e v a p a td .) o a r^ d e q u e
n ã o te m n a d a N a p r im e ir a , m u d a r ia a p o s iç ã o d a ja n e la q u e já
m u d e i n o d e se n h o p o is r e a lm e n te e la f ic a e m c im a da m e s a co m o
U4 N a p r im e ir a c o z in h a o n d e c o lo q u e i a g e la d e ir a , c o lo c a n a um
a r m á r io co m d g d a d o ir a fic a n d o e m o u tra p a re d e E a r m á r io s e
o u tro s e q u ip a m e n t o s , co m o f a le i a n t e s e m to d a s a s d u a s c o z in h a s !
D e p e n d e n d o da g ra n a c o lo c a r ia a r m á r io p r a to d o la d o
U5 V a i m u ito d o g o s to da d o n a da c o z in h a C a d a u m g o s ta da c o z in h a
d o i e u je .t o T em ( jo n te q u e ( jo s t a d a g e la d e ir a p e rto d o fo g ã o E u
c o lo c a d o j íj ia m e e s q u e ce n d o P rá f a la r a v e rd a d e , n ã o g o s to de
m u it o s m ó v e is , g o s to d a ca sa m a is v a z ia N ã o g o s to de ta p e te ,
a lm o fa d a G o s to d e lim p a r o s c a n to s s e m p re , e q u a n d o te m m u it a
f im n o b a n h e ir o G o s to de tu d o b ra n c o n a c o z in h a p a n o d e p ra to ,
p o r e x e m p lo Q u a n d o c o m e ce i a t r a b a lh a r n e s ta ca sa e ra tu d o d e
c o r. a í m u d e i tu d o E u m a n d o a lv e ja r o s a c o , le v o p r á u m a c o n h e c id a
- Pia togão - Se for usado sempre equipamentos novos com tecnologia nova sera menor
batedeira geMdena ■ > reãlizaca 1<- 1ra* ■,lhr>ns rozinha
liquidifu Hdoi - Os equipamentos das cozinhas sao muito cheios de detalhes e os manuais
de instruções complicam muito mais do que esclarecem As vezes e melhor
microondas In^jzei
cozinhar da forma que se sabe do que tentar usar um equipamento pois
acaba-se gastando muito tempo
- As pessoas não precisam usar os equipamentos corretos para cozinhar bem
- Se geladeira, fogão e pia não estiverem colocados de forma coneta dentro da
cozinha esta não oferecera conforto e eficiencia
P^i a dMriUnçdC da cuzinha sei conbiaurada boa pia 1 j i . - geiajera
dPi/em ticai sempre juntos» e pm sequpnna la^ar <pia; rozinhrtr ifogdo'
guardar (geladeira))
- Para distribuir de forma correta pia, fogão e gt-lad^ira na cozinha e
necessário verificar como o trabalhador utiliza estes equipamentos Isto evitara
cansaço e dara maior conforto
- Lavar louça para - O trabalho realizado na cozinha e muito desgastante Por isto, mesmo que
lavai b< ja um espaço b*-m planejado nao e agi ida/el de ficar
- Ohrigaçao - A cozinha precisa ser adcquadd principalmente para o uso feminino
- Quando se atua na ccz • h i usa-se "ais a c>ppnt nna adquirida no dia-a-dia
- Imaginaçãr.
do que o que e correto
i natividade
- Quando se gosta de trabalhar na cozinha não consegue-se achar seus
defeitos Ela pode ser pequena ou grande, com muita ou pouca tecnologia
bem ou mau organizada mas sera sempre funcional e agradavel de ficar
-T a lh e ie '. paiirla É necessário ter loucas e talheres modernos para facilitar o trabalno na
panela d r piessão
- Cozinha funcional e aquela que tem equipamentos novos moveis e utensílios
frigideira foi ma
modernos pois são mais eficientes
leiteira p n t" xícara
travpssd pidtinho
louça
- Arm ai io, mesa
cadeira
- Orqamzação - D quf giranti a organi^ndo da r;irh a i quiidai os jbjpt^s q ie s>io
utilizados nela de acordo com a pessoa que trabalha neste espaço Possuir
lunar p.Ji 1 guarddi o*" objetcjs nao rpsolv«* o problema de falta de-
|^ c iCTá<jdade£^j W ÁÊSw'i:f M-á*
- Na minha cozinha, a organização foi determinada pelos meus hábitos
- Quando a cozinha tem lugar para guardar tudo que e usado nela, ela torna-se
mais agradavel para trabalhar Por isso, cozinha funcional tem que ter
- A cozinha das nossas r ís a s>ao spmpr- p íipnd is com a>> Jt* no^s i im es
- Quando planeja-se uma cozinha deve-se organiza-la de acordo com as
txpiiipncias, di. tub-ilho tm outrds <- zinhas Assim, sera gaiantido uma
oig iiiizrfr ao funcional p di « o íd o ro m a ne't.'-^id<i1i
- A cozinha grande e ideal para famílias com crianças pequenas
Quando nao m * tem in a n ia em n c i o ma ^ funcional e que a rozinha soja
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 115
21 São consideradas “reveladas” pelo usuário primeiramente porque o grupo de juizes foi formado por
usuários do espaço cozinha; em um segundo momento, porque as variáveis listadas por estes são as que
definem a funcionalidade ou ausência desta nas cozinhas vivenciadas pelos mesmos.
Capítulo 3: M étodos de Levantamento de D ados para Projetos de Cozinhas 117
Opinião
Favoravel % Desfavoravel % Indecisos %
| Participantes C CM D DM I
Opinião Opinião
Favorável Desfavoravel % Indecisos /»
Participantes C CM D DM
Usuário 22 67,5 25
H A i
Autodidata 18 g p 62 5 10 B i s 27,5
Especialista 16 6 55 12 45
% Total 56 18 61 67 27' jÍ|M 22 5 7 5 83
Opinião Opinião
Favorável W S S m Desfavorável Indecisos %
Participantes C CM m e « DM
Autodidata 28 11 60 23 35 38 4 02
"otal 81 34 58 97 56 6 31 80
CM I D DM CM u I U DM UM C l Li UM U LM A
5 5 * ... 5
»»000©OOOOCOtaOtt
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■ Ê i IBÍSÍS mm ■
s k
Nota: As letras usadas nas tabelas significam respectivamente: C (concordo), C M (concordo
muito), D (discordo), DM (discordo muito), I (indeciso). As perguntas podem ser identificadas no
Anexo 3, questionário da escala Likert, tem a organização espacial.
ATIVIDADE 1 5 5 5
3 4 5 5
5 5 4 2
6 3 2 5
8 5 4 3
ORGANIZAÇÃO
ESPACIAL 1 5 4
2 5 3 4
5 5 5
7 3 3 5
8 4 3 3
9 5 5 3
Sumário do Capítulo 4
4.1- Introdução
4.2.1- Conclusão
Como usuário, ele utiliza suas vivências para definir suas regras de
utilização do espaço. Desta forma, age mais como usuário que como
especialista. Este fato é de fácil compreensão porque ele não está
comprometido com regras, tomando suas decisões projetuais a partir de suas
experiências positivas e negativas. Estas, por sua vez, validam ou invalidam
caminhos dentro das diferentes opções existentes para o processo projetual do
autodidata.
O êxito junto ao usuário, em termos de atendimento de necessidades,
pode se dar em função de não dominar a técnica, ou não considerá-la superior
às soluções definidas como simples e práticas, muitas vezes apresentadas pelo
usuário.
4.2.2.1- Conclusão
Percepção de Funcionalidade a
Percepção de Funcionalidade
partir da Tecnologia -3 Estratos
a partir da Tecnologia - U suário
I
13% 7%
C/CM
D/DM C/CM 48 %
D/DM
30 % 57 % 45 %
seu trabalho, como pode ser observado nas afirmativas23 ressaltadas por este
em relação à variável tecnologia, como as abaixo relacionadas:
- Cozinha bem equipada é funcional,
- Os equipamentos e talheres mais modernos facilitam o trabalho;
- Os equipamentos com tecnologia mais atual reduzem o tempo de
realização das atividades;
- Os equipamentos auxiliam desenvolver com mais eficiência a atividade
de cocção;
- Necessidade de tecnologias mais simples que auxiliem, de fato, as
atividades na cozinha.
Percepção de Funcionalidade a
partir da Atividade - 3 Estratos
6%
9%
17%
C/CM
69 %
Confirma-se nas duas últimas afirmativas acima que pela lógica mais
importante, seja de uso ou execução, o usuário deseja que seu ambiente de
trabalho seja idealizado de acordo com seu hábito de trabalho. Caso o leiaute
que segue a regra de execução (lavar, cozinhar, guardar) for aquele que oferece
maior conforto, segurança e rapidez na execução das tarefas, é ele quem deve
Capitulo 4: Discussão 146
ser usado. Se for o leiaute que segue a regra de uso, ou seja, que apresentará
uma configuração diferente para cada situação de trabalho, o mais adequado,
este deverá ser implementado para que usuário e ambiente de trabalho possam
interagir sem estresse.
Os itens revelados através do questionário da escala Likert referentes às
variáveis tecnologia, atividade e organização espacial mostraram a relevância
destas na definição de funcionalidade para os estratos. Através das variáveis
obtidas pôde-se verificar que os hábitos, crenças, valores e experiências dos
indivíduos são importantes, e revelaram muitas informações úteis para que os
profissionais da área de projetos de interiores possam avaliar melhor suas
decisões projetuais e planejar espaços que representem a percepção de
funcionalidade do usuário.
4.3.1- Conclusão
As figuras 4.4, 4.5 e 4.6 mostram o check list estruturado para atender
parte dos objetivos deste estudo.
Este check list foi elaborado a partir das opiniões favoráveis mais citadas
(concordo e concordo muito) pelos estratos envolvidos (tabela 3.15).
Capítulo 4: Discussão 147
N° Tecnologia Tecnologia
2 E necessário ter louças e talheres Necessidade de lo jç as e talheies
modi-rnos para facilitar n tid h ah o na modernos (por não tê-los por estar
c 'zinha in» itisfeilo com os existentr* )
3 Se usarmos sempre equipamentos Necessidade de te r nologia mais
novos com tecnologia nova atualizada (pelo fato de se conhecer
leduzirem os o tempo de realização do tecnolo 3 ias mais m w i-, f* <
Continuação
eficiência no desenvolvimento das tarefas)
So se i.onst-gue cozinhai bpm Necessidade de uma cozinha melhor
quando a cozinha e bem equipada equipada (em lerm os de equipamentos
moveis e supeiiici^s dt ti ib ilh ' i
Necessidade de local para colocar a
tecnologia no espaço de trabalho,
Preteiencia de lugai p^ia culocar a
terrioloQia no psp i^o de trabalho
Avaliação das variaveis antropometricas
necessarias para acomodar a tecnologia no
espaço de trabalho
Os equipamento«; das cozinhas sao Necessidade de tecnologia mais simples
muito cheios de detalhes e os (pelo fato de -.enm muitc ^ompiexis dp
manuais de instruções complicam não serem de facil manuseio e
muito mais que esclarecem As manutenc aoi
vezes e m elhor cozinhar da forma
que se sabe do que tentar usar um
equipamento acaba-se gastando
mais tempo
Atividade Atividade
Quando uma cozinha e funcional Necessidade de cozinhar mais rápido
pode-se cozinhar nela d e forma mais (melhorando a tecnologia disponível, os
lapida sem >ec insai acessmiM- e equipamentos disponíveis o
planejamento e a -supervisão do trabalho,
assim como a deficiência na distribuição
dos centios de tiabalho)
O qup gaiantf a OHjanizarão da Ne.<.es‘ idade do or jam/ar obj< tos no espa' o
cozinha e quaidai os objetos que ai de trabalho (para setoriza-los conforme seus
Silo utilizados de acoido com a hahitos orcjaniz.t-lo . a partir de e/per rèni ia de
pessoa que trabalha neste espaço trabalho em outras cozinhas, venficar os
Apenas ter lugar para guardar os luqares jt d< finicio^ p.ira d itti minados
objetos não resolve o problema da objetos e p ira «iqudes que ainda nao
falta de funcionalidade po sunn lug ir esfpcifico rnra sorem
guardados)
Na minha cozinha a organização foi Necessidade de conhecer os hábitos de
determinada pelos meus hábitos de trabalho (paia reduzir tempo esfoiço fisioo
trabalho e psicologico no desenvolvimento das
tarefas, e promover a estruturação dos
centros de trabalho)
As pessoas não piecisam usai os Necessidade de entendei como os
equipamentos c o ik los para • ozmliai indivíduos cjostam de utili/ai os
equipamentos (paia aum entar a satistaçao
com o trabalho)
Quando se atua na cozinha, usa- Necessidade de entender a
se mais a experiência adquirida importância das experiências positivas
no dia-a-dia do que o que e no desenvolvimento do trabalho
correto _ __ ___^
Organização Espacial Organização Espacial
Se geladeira fogão pia não Necessidade de um triângulo de
estiverem colocados de forma trabalho adequado (em funcão da
correta dentro da cozinha esta ineficiencia na distribuição atud.j
nao oferecei a conforto «
Continuação
Figura 4.4: Check list a ser aplicado no desenvolvimento de projetos de cozinhas residenciais. Definição de itens críticos.
para a c o m o d a r a te c n o lo g ia no e sp a ç o de t r a b a l h o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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1.7- Necessidade de Tecnologia mais simples em termos de:
Complexidade das tecnologias usadas _
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Facilidade de manuseio __
Capítulo 4: Discussão
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Capitulo 4: Discussão 153
Figura 4.5: Check list a ser aplicado no desenvolvimento de projetos de cozinhas residenciais. Definição de itens críticos.
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Capítulo 4: Discussão
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154
Capítulo 4: Discussão 155
Figura 4.6: Check list a ser aplicado no desenvolvimento de projetos de cozinhas residenciais. Definição de itens críticos.
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Capítulo 4: Discussão 156
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Capitulo 4: Discussão
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Capitulo 4: Discussão 158
24 O valor 1 será dado ao SIM, pelo fato deste indicar uma situação atual ruim no projeto, e que necessitará ser
modificada. Já o valor 5 será dado ao NÃO, pois este será um indicativo de que a situação atual deverá ser
mantida, pois atende as necessidades de íiincionalidade do usuário.
Sumário do Capítulo 5
usuários desta etapa, auxiliaram a construção do check list para que este
pudesse responder como, quando e onde fazer as mudanças no espaço cozinha
para que a tecnologia, a atividade e organização espacial dêem a esta
eficiência.
COZINHA 1
NOME:
PROCEDÊNCIA:
LOCAL DE RESIDÊNCIA:
LOCAL DE TRABALHO:
ATIVIDADE PROFISSIONAL:
SEXO: IDADE:
Anexo 1- Formulário p a ra obtenção dos mapas mentais 171
COZINHA 2
Anexo 1- Formulário para obtenção dos mapas mentais 172
COZINHA VIVENCIADA
ANEXO 2
QUESTIONÁRIO DA ENTREVISTA SIMPLIFICADA APLICADA APÓS
OBTENÇÃO DOS MAPAS MENTAIS
Anexo 2: Questionário da entrevista sim plificada aplicada após obtenção dos mapas mentais 174
ENTREVISTA SIMPLIFICADA
3-Você acha que estas cozinhas precisam ser modificadas para ficarem
mais próximas do que considera adequado?
Entrevistado: Procedência:
Local. Resid: Local Trab.:
Idade: Sexo:
Entrevistador
Data: / / Hora:
Anexo 3: Questionário da Escala Likert 177
Entrevistado: Procedência:
Local. Resid: Local Trab.:
Idade: Sexo:
Entrevistador
Data: / / Hora:
Anexo 3: Questionário da Escala Likert 178
Entrevistado: Procedência:
Local. Resid: Local Trab.:
Idade: Sexo:
Entrevistador
Data: / / Hora:
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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