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SEGUNDA PARTE
Abê - Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.
Abikú - Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e
renascendo indeterminadamente.
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Abomi - Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi
quer dizer ao Orixá: aceite água.
Adarrun - Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos
filhos de santo; para forçar os deuses a descer.
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Adé - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.
Adobalé - Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.
Adupê - Bode.
Afoxé - também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o
carnaval de Salvador, Bahia.
Agueré – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É
conhecido como “quebra-pratos”.
Aguidavi - são varetas utilizadas para a percussão dos atabaques no candomblé. São
confeccionadas com pequenos galhos das árvores sagradas do candomblé. Seu uso é
restrito aos rituais.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste
em jejuar e passar a noite em claro.
Ajé – Feiticeira
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Akepalô - Sacerdote.
Akikó – Galo
Alabéê – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.
Alapini - é o Sacerdote Supremo do Culto aos Egungun, o atual Alapini no Brasil é Mestre
Didi Axipá, presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá.
Alibã - Polícia.
Alubosa – Cebola
Alufam - O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.
Angola - Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil,
trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.
Apará - Uma das qualidades do Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma
espada.
Aré - Culto ao orixá Ogum na Nigéria.
Ariaxé - Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do
local onde são feitos estes banhos.
Babalaô - baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo".
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Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no
Brasil.
Cauris - búzios.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum
e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais.
Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual que todo o ser humano tem; ele
deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan
é a única sacerdotisa que pode participar do culto.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento
das obrigações.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Idés – pulseiras
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que
a iaô está possuída, irradiado.
Ilê - casa.
laô-elegum - filho-de-santo.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto
ioruba.
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Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos.
Variante de Oxalá.
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Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados
(apenas os homens são ogãs).
Okum - mar.
Orum - céu.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de
Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Peji – altar
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até
o término da sua iniciação. No ronkó também estão os (quartos) assentamentos dos
orixás.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais
através de danças ritualísticas.
Viração - incorporação.
TERCEIRA PARTE
O idioma oficial da Nigéria é o inglês, no entanto muitas pessoas também falam outros
idiomas, os principais deles sendo igbo ou Ibo e Hausa. Portanto, falantes de iorubá neste
país muitas vezes utilizam curtas expressões em inglês intercaladas em sua linguagem.
Vocabulário Yorubá
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Letra A
Ààbò - metade
Ààfin - Palácio, residência de um rei (Oba)
Àáké - machado
Ààrè - doença, fadiga, cansaço
Ààyè - vida
Aba - escada de mão
Abánigbèro - conselheiro, aquele que aconselha, um sábio mais velho
Abanijé - difamador
Abaya - rainha mãe
Abélà - vela
Abomalè - aquele que cultua os ancestrais (egúngún)
Abòrisà - aquele que cultua/adora os orixás
Aboyún - mulher grávida
Abuku - desgraça
Adèbo - pessoa que prepara a comida com os animais oferecidos em sacrifício de acordo
com as regras religiosas
A dúpé - agradecemos a você
Afará - oyin - fovo de mel
Àfomó - doença infecciosa, trazida pelo Orixá das doenças infecciosas (Babaluaiyé;
Xapanã)
Àgàn - mulher estéril
Agbádá - vestes sacerdotais
Àgbàdo - milho, sagrado para o Orixá Èsù (Bará)
Àgbaiyé - o mundo inteiro
Àgbon - coco
Àìsàn - doença
Áike - machado
Aláàfin - título tradicional para o rei de Oyó
Letra B
Letra D
Letra E
GB
Gbabe - esquecer
Gbada - faca com lâmina grande
Gbàdúrà - rezar
Gbagbo - acreditar
Gbaguda - farinha de mandioca
Gbajumo - cavalheiro; homem gentil
Gbé - levantar
Gbédè - agir de maneira inteligente
Gbérè - cumprimentos
Gbese - dívida
Gbéyàwó - casar
Gbóju - bravo
Gbórín - grande
Gbúròó - ouvir
Letra H
Hà - expressão de prazer
Halè - amedrontar, ameaçar, intimidar
He - pegar, apanhar
Hó - ferver
Hun - tecer, trançar
Hùwà - comportar-se
Letra I
Letra J
Jade - sair
Jádeogun - preparar o combate
Jádi - atacar
Je - comer
Je ewo - má sorte que vem como o resultado de uma violação de tabu/regra
Jéjé - rogar uma praga
Jeun - comer
Jéwó - confessar
Jé - acordar
Jigi - espelho
Jije - comer
Jikelewi - borrifar
Joko - sentar
Jóná - estar em chamas
Jóò - desculpar, perdoar
Jowo - grande favor
Juba - rezas, pedido
Letra K
Kàdárà - destino
Kábiyèsí - cumprimento de respeito a um rei (oba)
Kábíyèsìlè - expressão de respeito a um chefe ou mais velho
K'àgò - pedir permissão para entrar em uma casa
Kalè - sentar
Kaná - estar em chamas
Kárò - bom dia
Kárùn - ficar doente
Kàwe - ler
Káwó - saudação, aclamação
Ké - cortar
Kedere - clarear, esclarecer
Kékeré - pequeno
Kéré - ser pequeno
Kéhìndé - o segundo gêmeo a nascer
Kíkún - mortal
Kiniun - leão
Kórira - odiar
Kókóró - chave; sagrado para o mensageiro Exu (Èsú)
Kòla - noz de cola amarga. Sagrada para a maioria dos Orixás
Korin - cantar
Ku - morrer
Kunle - ajoelhar no chão como um gesto de respeito, tanto para um local sagrado como
para uma pessoa mais velha
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Kunrin - cantar
Kurumu - redondo
Letra L
Lá - sonhar
Lábelè - secretamente
Láikú - imortal
Làí - làí - o começo (considerar tempo)
Láí - láí - para sempre
Làlóju - esclarecer, iluminar
Létòl'tò - segmentos de um ritual
Léwà - ser bonito
Lódè - do lado de fora
Lodê oni - no presente
Lókun - forte
Lóni - hoje
Lówò - ser rico, ter abundância
Lókan - bravo
Lukoun - pênis
Letra M
Ma - de fato, realmente
Maga - sacerdote chefe do Orixá Xangô (Sàngó)
Màlúù - boi
Màrìwò - folhas de palmeira
Méjì - dois
Mérin - quatro
Mérìndílógún - dezesseis (16), também usado para referir a um sistema de adivinhação
usado pelos iniciados de Orixás que está baseado nos primeiros dezesseis versos da
divindade Ifá (Odù)
Meta - três
Méwà - dez
Mi - engolir, respirar
Mímo - sagrado, divino
Míràn - outro
Mo - eu
Mojú - saber, conhecer
Móoru - tempo quente
Mu - beber
Letra N
Ná - primeiro de todos
Nba - juntar-se
Nfe - amar
Nje - bem
Njo - dançar
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Ni - dizer, ser, alguém, aquele, depende do contexto
Nígbàtí - quando
Nikan - sozinho
Níle - em casa
Nko - não
Nlá - grande
Nlo - indo
Nmu - bebendo
Nrin - caminhando
Nro - pensando
Nyín - você
Letra O
Letra P
Pàdé - encontrar
Pákí - farinha de mandioca
Pákórò - ritual noturno nos funerais
Paré - desaparecer, ser destruído
Pari - completar
Pariwo - gritar
Pèlé - marcas na face. Caracteriza as famílias
Peleke - aumentar
Pín - dividir, repartir
Pitan - contar historias
Pòòkò - copo feito de uma casca de coco
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Pupa - vermelho
Putu - bom
Letra R
Rà - comprar
Rá - engatinhar
Rári - rapar a cabeça, o primeiro degrau da iniciação
Rèrè - coisas boas, boa fortuna
Réin - rir
Riri - tremer de medo
Ròjo - chover
Run - perecer, sucumbir
Letra S
Letra T
Tà - vender
Táìwo - o primeiro gêmeo a nascer
Táláká - pessoa pobre
Téfá - iniciação Ifá
Tanná - acender a luz
Tara - pequena pedra
Te - estabelecer
Tè - pressionar
Té - espalhar
Telé - seguir
Tímótímó - pequeno
Tìnùtìnù - sincero
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Titi - até
Tóbi ode - caçar
Túndé - renascer
Tutu - frio
Letra W
Wà - ser
Wádi - fazer perguntas
Wejeweje - coisas boas
Were - jovem
Wo - relaxar
Wo'gun mérin - os quatro cantos do mundo, as quatro direções
Wolé - entrar
Woléwòdè - entrar e sair
Won - então
Wípé - dizer algo
Wó - o qual
Wòran - assistir
Wodi - investigar
Letra Y
Yá - inundar
Yà - virar para o lado
Yalayala - gavião, rápido, veloz
Yàn - escolher
Yanran - bom
Yara - quatro
Yára - ser rápido
Yesi - quem
Yeye - mãe
Yewere - sem valor, indigno
Yèyé - bobagem
Yi - isto
Yibi - grandeza
Yio - desejo
Yo - aparecer
Letra A
Abadá - Blusão usado pelos homens africanos.
Abadô - Milho torrado
Abebé - Leque.
Abassa - Salão onde se realizam as cerimônias públicas do camdomblé, barracão.
Adé - Coroa.
Adie - Galinha.
Adupé = Dupé - Obrigado.
Afonja - É uma qualidade de Xangô.
Agbô - Carneiro.
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Aguntam - Ovelha.
Ajeum - Comida.
Alabá - Título do sacerdote supremo no culto aos eguns.
Aledá - Porco.
Alaruê - Briga.
Alubaça - Cebola.
Axó - Roupa.
Axogum - Auxiliar do terreiro, geralmente importante na hierarquia da casa, encarregado
de sacrificar os animais que fazem parte das oferendas aos orixás.
Letra B
Baba - Pai.
Babaojê - Sacerdote do culto dos eguns; Ojé é o nome de todos iniciados no culto aos
eguns.
Babassá - Irmão gêmeo.
Balê - Casa dos mortos.
Balé - Chefe de comunidade.
Beji - Orixá dos gêmeos.
Biyi - Nasceu aqui, agora.
Bô - Adorar.
Letra C
Conguém - Galinha da Angola.
Cambaú - Cama.
Cafofo - Túmulo.
Caô - É um tipo de Xangô.
Catular - Cortar o cabelo com tesoura, preparando para o ritual de raspagem para
iniciação no Candomblé.
Cutilagem - É o corte que se faz na cabeça do iniciado; é realizado para abrir o canal
energético principal que o ser humano tem no corpo, exatamente no topo da cabeça,(no
Ori), por onde vibra o axé dos Orixás para o interior de uma pessoa.
Letra D
Dã - Orixá das correntes oriundas do Daomé.
Dara - Bom, agradável.
Dide - Levantar.
Dagô - Dê licança.
Dê - Chegar.
Dudu - Preto.
Letra E
Edu - Carvão.
Eiyele - Pombo.
Elebó - Aquele que está de obrigação.
Eledá - Orixá guia.
Erú - Carrego; carga.
Equê - Mentira.
Esan - Vingança.
Emi - Vida
Enu - Boca
Eran - Carne
Ejó - Cobra.
Egun - Alma, espírito.
Epô - Azeite
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Epô-pupa - Azeite de dendê
Eró - Segredo
Letra F
Fá - Raspar
Fadaka - Prata
Filá - Gorro
Funfun - Branco
Fenukó - Beijar
Ferese - janela
Fo - Lavar
Fún - Dar
Farí - Raspar cabeça.
Letra G
Ga - Alta, grande
Ge - Cortar
Gari - Farinha
Gururu - Pipoca
Letra I
Ia - Mãe
Ia ia - Avó
Ialorixá - Mãe de santo (sacerdote de orixá)
Iban - Queixo
Idí - Ânus, nádega
Ibô - Mato
Ibó - Lugar de adoração
Ilê - Casa
Ibá - Colar, cheio de objetos ritualístico
Inã - Fogo
Ijexá - Nome de uma região da Nigéria e de um toque para os Orixás Oxum, Ogum e
Oxala.
Ipadê - Reunião
Ida - Espada
Ida-oba - Espada do Rei
Ideruba - Fantasma
Idodo - Umbigo
Ifun - Intestino
Idunnu - Felicidade
Igi - Árvore
Ijo - Dança
Iku - Morte
Iyabasé - Cozinheira
Iyalaxé - Mãe do axé do terreiro
Letra J
Jajá - Esteira
Jalè - Roubar
Ji - Acordar, roubar
Jeun - Comer
Jimi - Acorda-me
Joko - Sentar
Jade - Sair
Jagunjagun - Guerreiro, Soldado
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Letra K
Kà - Ler, contar
Kan - Azedo
Kekerê - Pequeno
Koró - Fel, amargo
Kòtò - Buraco
Kuru - Longe
Ko Dara - Ruim
Ku - Morrer
Kosi - Nada
Letra L
Là - Abrir
Lê - Forte
Lile - Feroz, violento
Liló - Partir
Larin - Moderado
Ló - Ir
Lailai - Para sempre
Lowo - Rico
Lu - Furar
Lodê - Lado de fora, lá fora
Lodo - No rio
Lona - No caminho
Letra M
Malu - Boi
Meje - Sete
Mun - Beber
Muló - Levar embora
Mojubá - Apresentando meu humilde respeito
Mo - Eu
Mí - Viver
Mejeji - Duas vezes
Mandinga - Feitiço
Maleme - Pedido de perdão
Mi-amiami - Farofa oferecida para exu
Modê - Cheguei
Letra N
Ná - Gastar
Ní - Ter
Níbi - No lugar
Nítorí - Por que
Nu - Sumir
Najé - Prato feito com argila
Nipa - Sobre
Nipon - Grosso.
Letra O
Obé - Faca
Obé fari - Navalha
Oberó - Alguidar
Obirim - Mulher, feminino
Ojiji - Sombra
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Oju ona - Olho da rua, ( caminho )
Okó - Pênis
Omi - Água
Omi Dudu - Café preto
Otí - Álcool
Owo - Dinheiro
Oyin - Mel
Obá - Rei
Odé - Caçador
Orun - Céu
Ofá - Arco e flecha
Olorum - Deus
Ota e Okuta - Pedra
Odo - Rio
Obo - Vagina
Otin nibé - Cerveja
Otin Dudu - Vinho tinto
Otin fum-fum - Aguardente
Odê - Fora, rua
Olodê - Senhor da rua
Omo - filho, criança.
Ongé - Comida
Letra P
Pá - Matar
Pada - Voltar
Padê - Encontrar
Paeja - Pescar
Peji - Altar
Pelebi - Pato
Pupa - Vermelho
Paki - Sala
Patapá - Burro
Pepelê - Banco
Letra R
Rà - Comprar
Rere - Muito bem
Re - Ir
Rìn - Trabalhar
Rí - Ver
Ronu - Pensar
Roboto - Redondo
Letra S
Sanro - Gordo
Sare - Rápido, correr
Sínun - Dentro
Sise - Trabalho
Sun - Dormir
Sarapebé - Mensageiro
Sòrò - Falar
Si Ori - Abrir a Cabeça
Letra T
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Tata - Gafanhoto
Tèmi - Meu, minha
Toto - Atenção
Titun - Novo
Tóbi - Grande, maior
Tàbá - Tabaco, fumo
Tete - Aplicado
Tanã - Vela, lâmpada
Tún - Retorno
Taya - Esposa
Tutu - Frio, gelado
Letra W
Wa - Nosso
Wèrè - Louco
Wúrà - Ouro
Wu - Desenterrar
Wun ni - Gostar
Wakati - Hora
Wara - Leite
Letra Y
Yàgó - Licença
Yan - Torrar
Yaro - Ficar aleijado
Yiyan - Assado
Yonrin - Areia
Yama - Oeste
Yara-ypejo - Sala
Letra X
Xaorô - Tornozeleira de palha da costa usada durante o recolhimento para o processo de
iniciação.
Xarará - Instrumento simbólico do Orixá Obaluaiyê
Xê - Fazer
Xirê - Festa, brincadeira
QUARTA PARTE
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste em jejuar e passar a noite em claro.
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Aladori - pano amarrado à cabeça.
Babalaô - (baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo").
Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no Brasil.
Cauris - búzios.
Contra-egum - trança feita de palha-da-costa que, amarrado no braço do iaô, tem a função de afastar os mortos.
Curas - espécie de tatuagens desenhadas na cabeça e em algumas partes do elegum no ritual de iniciação.
Ebó - ritual destinado a afastar os elementos desordeiros indicados pelo desequilíbrio do iniciado.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais. Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual
que todo o ser humano tem; ele deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan é a única
sacerdotisa que pode participar do culto.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento das obrigações.
Epó - azeite-de-dendê.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Feitura de santo - iniciação ou processo em que os duplos sobrenaturais dos elementos psíquicos da pessoa são fixados em um objeto
simbólico e sua contraparte é fixada na cabeça do iniciado.
Ibiri - instrumento ritual de Nanã representado por um feixe de palitos de dendezeiro ornado com búzios.
Idés - pulseiras
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que o iaô está possuído (irradiado).
Ilê-casa.
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Irê - incisões feitas na cabeça do iniciado.
Iyó - sal.
laô-elegum - filho-de-santo.
lfá - Orixá da adivinhação e do destino, mensageiro do Deus Criador. Espécie de oráculo que leva seu nome.
Mãe-de-santo -na tradição nigeriana, pessoa apta a desvendar as respostas dos deuses através dos búzios. Também é o nome dado à pessoa
que inicia e orienta o iaô.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto iorubá.
Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos. Variante de Oxalá.
Obi - fruto de uma palmeira africana, usado no candomblé na adivinhação ou como oferenda aos Orixás.
Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados (apenas os homens são ogãs).
Okum -mar.
Orum - céu.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Peji - altar
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até o término da sua iniciação. No ronkó também
estão os (quartos) assentamentos dos orixás.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais através de danças ritualísticas.
Umbanda - religião afro-brasileira onde os seus integrantes cultuam entidades africanas sincretizadas aos santos católicos (chamados de
encantados).
Viração - incorporação.
Xaxará - espécie de vassoura de Obaluaê feita de folhas de palmeira, decorada com búzios.
PARTE CINCO
BABA – Pai.
BABÁ – Expressão usada para saudar Oxalá.
BABALAÔ – O sacerdote do culto de Ifá. Quer dizer: aquele que tem o segredo. Diz-se da
pessoa que pode ver através do jogo de Opelê-Ifá (jogo de búzios).
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BABALORIXÁ – Sacerdote líder. Só pode chegar a essa posição depois de sete anos de ter
sido feito no santo. O mesmo que Pai de Santo.
BABALOSANYIN – Pessoa (com preparo especial) encarregada de colher as ervas sagradas
dos Orixás.
BABA KEKERÊ – O mesmo que Pai Pequeno.
BACO – Ato sexual.
BALÊ – Cemitério, casa dos Eguns.
BALUÊ – Banheiro, local de banho.
BARÁ – Nome do Exu que protege o corpo.
BARCO – Nome dado ao grupo de filhas e filhos de santo iniciados ao mesmo tempo.
BARRACÃO – Onde as cerimônias tomam lugar.
BARRAVENTO – Gíria que define o desequilíbrio momentâneo que os filhos de santos sofrem
antes da incorporação.
BARU – Nome dado ao Xangô violento, ligado ao fogo e às vezes a Ogum.
BATETÉ – Comida dos Orixás.
BOBÓ – É comida dos Orixás.
BORI – Sacrifício animal, cerimônia, primeiro estágio da iniciação.
BRAVUN – Toque dos atabaques, sonorizados de forma a chamar diversos Orixás. É
também a dança de Oxumarê.
E
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GANGA – Exus.
GANGA-ZUMBÁ – Foi um dos mais famosos chefes guerreiros que abrigavam escravos
foragidos no Quilombo dos Palmares. Era um dos mais respeitados naquela comunidade,
por isso tinha todas as honras, era tratado como o rei dos escravos.
GÊGE – O mesmo que Jêje ou Jejê, tribo com dialeto próprio oriundo do antigo Dahomey.
Mesma Tribo que implantou o culto aos voduns no Brasil. Atualmente, eles se fundiram com
seus tradicionais inimigos, os Yorubás, que aqui levam o nome de Nagôs, formando, então,
uma tribo ramificada, a “Jêje-Nagô-Vodum”.
GONZEMO – Altar do povo de Angola.
GU – É o Ogum da Nação de Gêge.
GUDUPE – Palavra usada para denominar qualquer animal de quatro patas.
GUEDELÉ – Máscaras usadas nos rituais de feitiçaria.
GUERÊ – Qualidade de Yansã.
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GUÊRRE – Farinha de mandioca usada na preparação de comidas.
GUIA – Fio de contas usado nos rituais afro-brasileiros. Na maioria das vezes essas guias
correspondem aos Orixás do Filho de Santo.
GUIAME – Colar dos Orixás.
GUINÉ – Folhas utilizadas nos rituais.
GUM – O mesmo que “GU”, o vodum correspondente para os daomeanos, ao Ogum dos
Yorubás.
GUNOCÔ – Orixá da linhagem de Ogum que habita as florestas.
IÁ – Mãe.
IALORIXÁ – A suprema em uma casa de santo. O mesmo que mãe de santo.
IANSÃ – Nome do Orixá feminino que controla os ventos, raios e tempestades. Foi uma das
esposas de Xangô, e também a mais fiel delas.
IAÔ – Filha de santo que experiência transe, ou iniciada em reclusão; o mesmo que iyaô.
IBARU – Uma das 12 qualidades de Xangô, Xangô com ligação com o fogo.
IBÊJI – Orixás crianças que quando incorporados são chamados de Erês.
IBI – Caramujo que é oferecido em pratos sagrados aos orixás, principalmente Oxalá e
Ogum.
IBIRI – O Cetro usado por Nanã, com uma das pontas recurvada. Nanã dança com ele tal
como a mãe nina o filho. Segundo algumas lendas Yorubá, este gesto representa o
arrependimento por ter abandonado Omolu, seu filho.
IBUALAMO – Oxoce que teve relação com Oxum, quando foi atraído por ela até o rio,
gerando com ela o filho Logun-Edé.
IDARÁ – Pedra de Xangô.
IDÓ – Banheiro.
IDOKÊ – Pó de pemba utilizado para fazer o mal.
IFÁ – Deus da adivinhação e da sabedoria que orienta aqueles que o consultam.
IGEXÁ – Toque cadenciado para Oxum e Logun. É também nome de uma nação
praticamente extinta, mas que trouxe para o Brasil a cultura Igexá.
IJIMUN – Uma das qualidades de Oxum que tem ligação com as bruxas Iyámi Oxorongá. A
Oxum que com os seios alimenta e transmite vida da mãe para o filho. Oxum que encanta
com o leite materno.
IKÁ – Cumprimento dos filhos de santo aos Orixás masculinos.
ILÁ – O brado dos Orixás manifestados.
ILÊ – Casa de Candomblé.
ILÊ ABOULA – Casa que cultua Egungum.
ILU – Pode significar vida ou o nome que os atabaques recebem em algumas casas de santo
no nordeste.
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INAÊ – Um dos nomes de Yemanjá, nos cultos Bantu.
INCÔSSE - O Orixá da cultura Bantu, que corresponde a Ogum.
INKICE – O mesmo que Orixá nos cultos de origem Bantu.
INLÉ – Um outro nome do Orixá Oxoce.
INSABA – Folhas
IÓ – Sal.
IPETÉ – Comida de Oxum.
IROKO – Gameleira branca, morada dos Orixás. É também o nome do Orixá Funfum, filho
de Oxalá, cultuado na gameleira branca, na Nigéria, pois não é cultuado no Brasil.
ITÁ – OTÁ – Pedra sagrada dos Orixás.
IXÉ – Local, nas casas de culto, onde ficam os assentamentos do barracão. Representa a
ligação direta do Orum com o Ayê.
IYÁ – Mãe.
IYÁ BASÊ – Mulher encarregada de preparar as comidas dos Orixás.
IYA KEKERÊ – O mesmo que mãe pequena.
IYALAXÉ – Mulher que cuida do altar do axé.
IYALORIXÁ – Mãe de santo.
IYAMI OXORONGÁ – É a principal das Iyá Mi Ajé, que quer dizer: Minha mãe feiticeira. É a
mais poderosa de todas, tem a força feminina equivalente a de Exu. Trata-se de uma
entidade muito respeitada e temida. Seu culto é extremamente feminista, uma vez que
Iyami não permite ser cultuada por homens.
IYÊ – Mãe.
JÁ – Briga, luta.
JACUTÁ – Atirador de pedras. No Brasil, recebeu a conotação de qualidade de Xangô.
JAGUN – Guerreiro. É também uma das qualidades do Orixá Obaluayê.
JANAÍNA – Um dos nomes de Yemanjá.
JARRÁ – LUÁ – Bebida dos Orixás.
JEJE – Tribo da cultura Ewefon, introduzida no Brasil através do tráfico de escravos vindos
do Dahomey.
JIKÁ – Ombros.
JOLOFÔ – Coisa inútil ou pessoa tola.
JONGO – Ritual folclórico dos negros Yorubás.
JURÁ OLUÁ – Santuário.
K
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KABULA – Tribo Bantu predominante no Espírito Santo, que por serem muito arredios, deu
origem a palavra encabulado.
KAJANJÁ – O mesmo que Omolu.
KAMBALÃNGWÁNZE – Orixá correspondente a Xangô.
KATENDE – O mesmo que Ossayn.
KAWO KABIESILE – Saudação para o Orixá Xangô.
KELÊ – Colar do iniciado. Gravata feita com miçangas e firmas, nas cores do Orixá a que é
dedicado e, colocada nos Yaôs durante a feitura para ser usada durante o resguardo.
KETÚ – Tribo Yorubá, que manteve sua cultura intacta, arraigada, entre os brasileiros.
Conservou as tradições aos rituais e às cantigas, inclusive com o idioma de amplo vocabulário
que permite comunicação perfeita entre os que se dedicam ao seu aprendizado.
KYXIMBI – O mesmo que Oxum.
LAQUIDIBÁ – Espécie de colar feito com raízes ou chifres de búfalo, muito utilizado na
Nigéria, ao redor do umbigo, para proteger as crianças das doenças. No Brasil, é utilizado
como guia (no pescoço) consagrada a Omolu, o senhor das doenças.
LAROIÊ – Saudação brasileira para Exu.
LÊ – O menor dos atabaques.
LE – Partícula yorubá que significa (+) mais.
LEBÁ – Exu.
LEBARA – Exu, no seu aspecto de “Senhor da Força”.
LEMBÁ – Oxalá.
LEMBADILÊ – Santo de casa.
LODÔ – No rio.
LUGUN EDÉ – Orixá filho de Oxum e de Oxoce, que herdou as características de pai e da
mãe. Dessa forma, tanto pode ter seu culto no rio, quanto na terra. É, seis meses macho,
onde vive na floresta caçando e seis meses fêmea vivendo no rio com sua mãe Oxum.
NADABULÊ – Dormir.
NANÃ – Vodun Jêje assimilado pela cultura Yorubá, hoje cultuada em todas as casas de
etnia Ketu, no Brasil.
NANAMBURUCU – Orixá Nanã em seu aspecto de ligação com a morte.
NCÔSSE - O mesmo que Ogum.
OBÁ – (min) Título dos “pastores” de Xangô. (mai) Orixá Obá, a deusa do amor e sereia
africana, terceira esposa de Xangô.
OBA – Rei.
OBÁ XIRÊ – Obá que brinca.
OBALUAIÊ – Orixá das endemias e epidemias, porque tem grande poder de cura sobre as
doenças.
OBATALÁ – Orixá da paz que foi delegado para iniciar a criação do mundo. Porém, conta a
lenda que embebedou-se com vinho de palmeira (palma) e não conseguiu cumprir a
tarefa. O vinho de palma é uma das grandes quizilas dos filhos de Oxalá.
OBATELÁ – Um dos ministros de Xangô.
OBÁXI – Saudação para Obá.
OBARÁ – O sexto Odu do jogo de búzios. Traz o número 6 e representa a prosperidade no
caminho das pessoas.
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OBÉ – Faca.
OBECURUZU – Tesoura.
OBEXIRÊ – Navalha.
OBI – Fruto africano utilizado em diversos rituais.
ODARA – Bom.
ODÉ – O que caça bem, bom caçador.
ODÔ – Rio.
ODU – Destino.
ODUDUWÁ – Orixá ligado à criação do mundo, que arrebatou Obatalá e criou a Terra. Foi
um grande guerreiro e conquistador, mas, no Brasil é cultuado como Orixá feminino.
ODUM – A Terra.
ODUN – Ano.
ODUVÁ – Deus da Terra.
OFÁ – Arco e flecha utilizada por Oxoce como ferramenta e, com o qual ele dança quando
incorporado nos terreiros.
OFANGÊ – Espada.
OGAN – “Guarda” selecionado por orixás, não entra em transe, mas age como auxiliar
sagrado nos rituais. É o cargo exercido, exclusivamente por homens. Dentro da Hierarquia
do Santo, vem logo depois do Zelador ou Zeladora, e é tratado como pai no santo, tendo
o mesmo status da Zeladora ou do Zelador. Geralmente são filhos de entidades espirituais
e são os únicos a quem, o Zelador ou Zeladora deve tomar a benção dentro da casa do
Axé.
OGAN ALAGBE – Tocador de Atabaque que chefia os Demais. Ogan mais velho.
OGAN NULÚ – O tocador dos atabaques.
OGAN AXOGUN – Responsável pelos holocaustos dentro da casa do Axé.
OGUM – É o Deus das guerras e o Orixá, que abre os caminhos.
OGUM XOROQUÊ – É o nome do Ogum que desceu as montanhas. Ogum com grande
fundamento com o Orixá Exu.
OGUNTÉ – Uma das qualidades de Yemanjá, que teria ligação com Ogum.
OIÁ – O mesmo que Yansã.
OIM – Mel.
OJÁ – Pano utilizado pelas baianas para cobrir o peito. Pano também utilizado para vestir
os atabaques.
OJÉ – Sacerdote dos cultos de Egungum.
OJÓ ODÔ – Dia da festa do pilão de Oxalá.
OJUM-CRÊ-CRÊ – Olho grande.
OKÊ – Montanha, morro.
OKÔ – Deus dos montes.
OLÓ – Ir embora.
OLODUMARÊ – O senhor dos destinos.
OLÓKUN – Mãe de Yemanjá.
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OLORUM – Deusa das Águas.
OLOSSAIN – Sacerdote consagrado a Ossayn para colher as folhas rituais.
OLUBAGÉ – Festa anual dedicada a Omolu / Obaluayê, onde lhes são servidas várias
comidas rituais.
OLUWÔ – Pessoa que vê através do jogo de búzios.
OMADÊ – Menino.
OMALÁ – O mesmo que Amalá. Comida feita para Xangô com inhame, dendê, camarão
seco, cebola ralada e, coberto com molho de quiabos.
OMIN – Água.
OMINTORÔ – Urina.
OMOLU – Orixá de natureza guerreira que tem o poder de combater as doenças.
ONANXOKUN – Nome de um dos 12 ministros de Xangô.
ONIKÔYI – Também um dos 12 ministros de Xangô.
OÔRUKÓ – Dia em que os iniciados recebem o “nome”.
OPANIJÉ – Toque cadenciado para Omolu dançar.
OPELE-IFÁ – Colar feito com oito nozes de Ikin, ligadas por uma corrente para leitura dos
Odus.
ORÉ – Rapaz.
ORI – Cabeça.
ORIKI – Nome da saudação do Orixá.
ORIXÁ – A palavra Orixá significa Ori=cabeça, Xá=Rei, senhor. Senhor da Cabeça.
ORÓ – Deus do mal.
ORÔ – Seqüências de cânticos litúrgicos ou rezas utilizadas para os Orixás.
OROBÔ – Fruto natural da África, utilizado em diversos rituais.
ORUM – Sol.
ORUM-BABÁ – O pai do Céu.
ORUN – Espaço sagrado, o céu.
OSÉ – Semana. Ou pode ter o significado de limpar os assentamentos dos Orixás.
OSSANIYN – É o Orixá das matas. O mesmo que Ossayn.
OSSÉ – Oferendas.
OTÁ – Pedra consagrada aos Orixás.
OTIN – O mesmo que marafo, cachaça.
OTUN – Lado direito ou direita.
OXAGUIAN – Oxalá-Guian, a forma jovem do velho Oxalá. Oxalá que traz a espada e tem
fundamentos com Ogum e Yansã.
OXALUFAM – Oxalá-Lufam, a forma mais velha de Oxalá.
OXÊ – Machado alado, símbolo de Xangô.
OXÓCE – Orixá caçador, que representa a fartura. É companheiro de Ossayn, por ser ele
também das matas, e de Ogum.
OXUM – Deusa das águas doces e frias. É o orixá da fertilidade e maternidade.
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OXUMARÊ – Orixá do arco-íris encarregado de suprir o Orum com água. No Brasil é
cultuado como metá-metá, ou seja hermafrodita, que tem dois sexos. Na África é tido
como Orixá masculino.
OXUPÁ – A lua.
OYÁ – Orixá Oyá, deusa dos ventos, tempestades e raios. Foi uma das esposas de Xangô.
OYÁ FUNÃ – Um dos tipos de Oyá Balé cultuada no Brasil.
OYÓ – Cidade da Nigéria fundada pelo pai de Xangô, que a deu de presente ao filho
transformando Xangô no rei de Oyó. Este é um dos locais, onde o culto ao orixá Xangô é
mais forte.
PAXORÔ – O Cetro sagrado de Oxalá. O símbolo que ele traz na mão direita quando
dança, simbolizando o elo entre a Terra e o céu.
PADÊ – Encontro, reunião. Porém, no Brasil, também significa a cerimônia de despachar a
Exu, antes de começar os trabalhos rituais.
PAJELANÇA – Ritual que envolve a mistura de rituais indígenas, católicos e espíritas.
Típico das regiões do Pará, Amazonas, Piauí e Maranhão.
PANÃ – Ritual conhecido como Tira Kijila, que tem por finalidade relembrar ao Yaô suas
tarefas diárias, das quais ele esteve afastado durante o tempo da iniciação, além de
aplicar-lhe ensinamentos, mostrando como deve se comportar fora da vida religiosa.
Cerimônia na qual comidas feitas por iniciados são vendidas em mercados ou quitandas.
PACHORÔ – Ajudantes de Oxalá.
PEJI – Quarto onde ficam os assentamentos, ou seja, local da personificação dos Orixás
onde são guardados seus símbolos, e colocadas suas oferendas. Funciona como uma
espécie de santuário.
PEJIGAN – O Ogan de confiança que zela pelo PEJI cuidando de tudo, desde a limpeza até
pequenos reparos se forem necessários.
PELEBÊ – Tem dois sentidos: devagar e fino.
PEMBA – É um pó preparado com diversas folhas e raízes para ser utilizado nos rituais
para diversas finalidades. Pode ainda ser, um tipo de giz que os guias utilizam para riscar
os pontos que os identificam.
PEPELÊ – Local onde ficam os atabaques.
PEPEYÉ – Pato.
PEREGUM – Folha muito utilizada em rituais de descarrego.
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QUEDA DO QUELÊ – Uma cerimônia realizada algum tempo depois da iniciação (três
meses depois), para a retirada do Quelê. A Queda do Quelê como é denominada, e que
tem todo um ritual próprio.
QUELÊ – É como se fosse uma gravata de Orixá colocada no Yaô, durante a iniciação. Ela
serve para indicar que o iniciado, a partir daquele momento, está sujeito ao seu Orixá. As
gravatas dos iniciados, tem cores variadas, para cada Orixá e é usado um tipo de cor que
o identifique. Por exemplo: um iniciado que tem como Orixá Ogum usará o Quelê
vermelho e assim por diante.
QUENDAR – Andar.
QUIMBÁ – Espírito das Trevas.
TARAMÉSSU – Mesa usada pelo Tata Ti Inkice para a consulta ao jogo de Ifá (jogo de
búzios).
TAUARI – Cigarro de palha.
TEMPO – Entidade de origem Bantu que no Brasil é cultuado como Ktempo = vento.
TEREXÊ – Em certas nações tem o significado de mãe pequena.
TERREIRO – Nome dado às casas de culto aos Orixás.
TOBOSSI – Entidade Jêje. Uma espécie de Erê menina.
YABÁ – Rainha. Termo usado para designar os Orixás femininos, principalmente àquelas
que foram realmente rainhas em passagens pela Terra como Yansã, Oxum e Obá, esposas
do Rei Xangô.
YANGUI – Exu considerado o primeiro do Universo. Exu Yangui, rei e pai dos demais Exus.
YANSÃ – A mesma Iansã deusa das tempestades, ventania e trovões. A mãe dos nove
espaços sagrados.
YAÔ – Quer dizer esposa. Mas, no culto aos Orixás, significa sujeição aos mesmos.
Submissão de esposa de Orixá.
YEMANJÁ – Na Nigéria ela é cultuada como Deusa do Rio Ogum, sendo um Orixá de Rio.
Porém, no Brasil, ela é cultuada como Deusa das águas salgadas, confundida com sua
mãe.
YEYÊ – O mesmo que Ìyá – mãe.
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YORUBÁ – Povo nigeriano que se dividiram em diversas tribos ou nações são elas: os
Ketu, os Oyó, os Igejá, os Gêges e os Nagôs. Embora divididos em tribos diferentes,
mantiveram a mesma cultura. É óbvio que houve algumas deturpações, mas as origens de
culto são as mesmas.