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Genealogia Luso – Nordestina

Portugal
e os Estados Nordestinos na Colonização Cearense. Século XVIII.

Fonte: Livros Eclesiais da Igreja Católica Apostólica e Romana. Siará Grande.

Geografia Portuguesa

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Fonte: https://www.google.com.br.

Aveiro - Região Norte e parte é Centro.


Beja – Alentejo.
Braga - Região Norte.
Bragança - Região Norte.
Castelo Branco - Região Centro.
Coimbra - Região Centro.
Évora – Alentejo.
Faro – Algarve, Região Sul. Algarve tem origem na expressão árabe al gharb que significa "o oeste", "o ocidente".
De fato, a expressão completa era "al-Gharb al-Ândalus" nome atribuído ao atual Algarve e ao baixo Alentejo durante o
domínio muçulmano, significando "AndaluzOcidental", pois era a parte ocidental da Andaluzia muçulmana.
Guarda - parte é Região Centro e parte é Região Norte.
Leiria - Região Centro.
Lisboa – parte Norte do Distrito de Lisboa é Região Centro.
Portalegre – Alentejo.
Porto – Região Norte.
Santarém – 1/3 é parte da Região Centro.
Setúbal - Estremadura e do Baixo Alentejo.
Viana do Castelo – Região Norte.
Vila Real - Região Norte
Viseu – parte é Região Centro e parte é Região Norte.

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Regiões Autônomas.
Açores. Nove ilhas. Distante 1.815 km de Portugal continental.

Fonte: http://www.azores-islands.info/p/places.html.

Arquipélago da Madeira. Quatro ilhas. Distante 973 km de Lisboa.

Fonte: http://pt.wikipedia.org.

- LUGARES, 150.000, média de 35 lugares, aldeias, por freguesia.


- FREGUESIAS, 4.257.
- CONCELHOS, 308.
- DISTRITOS. 18. Portugal continental + Açores e Ilha da Madeira.
Províncias:
- Minho = Viana Castelo e Braga.
- Trás-os-Montes e Alto Douro = Bragança e Vila Real.
- Douro Litoral = Porto.
- Beira: Alta = Viseu, Guarda. Baixa = Castelo Branco.
- Litoral = Aveiro, Coimbra, Leiria.
- Estremadura, Lisboa e Setúbal,
- Ribatejo = Santarém.
- Alentejo: Alto = Portalegre, Évora; Baixo = Beja.

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A Região do Alentejo compreende integralmente os Distritos de Portalegre, Évora e Beja, e a metade sul do Distrito
de Setúbal e parte do Distrito de Santarém, sendo assim a maior região de Portugal. Limita a norte com a Região doCentro, a
este com a Espanha, a sul com a Região do Algarve e a oeste com a Região de Lisboa e também com o Oceano Atlântico.
Tem uma área de 31.551,2 km², (33% de Portugal continental) e 757.190 habitantes, censo 2011, (7,6% do Continente, 7,2%
de Portugal).
- Algarve = Faro.

Fonte pesquisa: Quinta-do-Mosteiro, familysearch.org, Torre do Tombo, Genealogia Açores.


Naturalidade dificuldade & Complexidade.
 27 Freguesias São Martinho, no Distrito do Porto. 36 Freguesias de São Salvador, no
Distrito do Porto. 14 Freguesias São Paio, em: Aveiro, Braga, Coimbra, Guarda, Viana do
Castelo. Sobral: 62 Freguesias, Concelhos, e/ou lugares, aldeias, em quinze diferentes
Distritos.
Palavra chave: Ramalde, Freixo de Baixo, Lufrei, etc.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Ramalde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Freixo de Baixo, Amarante, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Lufrei, Amarante, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Salvador do Monte, Amarante, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Travanca, Amarante, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Vila Garcia, Amarante, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Moure, Felgueiras, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Unhão, Felgueiras, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Vila Cova da Lixa, Felgueiras, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Fânzeres, Gondomar, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Aveleda, Lousada, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Figueiras, Lousada, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Folgosa, Maia, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Moreira, Maia, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Magrelos, Marco de Canaveses, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Tabuado, Marco de Canaveses, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Tuías, Marco de Canaveses, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Bouças, Matosinhos, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Lavra, Matosinhos, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Freamunde, Paços de Ferreira, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Meixomil, Paços de Ferreira, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Lordelo, Paredes, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Galegos, Penafiel, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Novelass, Penafiel, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Navais, Póvoa de Varzim, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Monte Córdova, Santo Tirso, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, São Salvador do Campo, Santo Tirso, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Árvore, Vila do Conde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Macieira da Maia, Vila do Conde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Modivas, Vila do Conde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Touguinhó, Vila do Conde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Vairão, Vila do Conde, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Grijó, Vila Nova de Gaia, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Perosinho, Vila Nova de Gaia, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Valadares, Vila Nova de Gaia, Porto.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia, Porto.

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Igreja de São Pedro, Paços de Fereira. Brasão da Freguesia de São Pedro.
Fonte: Google.

 Sem polémica, sem revisionista – busca da verdade. Muito a pesquisar.


Ex.
- Alexandre Leite de Oliveira, não se sabia o nome dos pais e n. Freguesia de São Raimundo,
Lisboa, por Freguesia de São Pedro, Concelho de Paços de Ferreira, Distrito do Porto. Citado
como Padre Jesuíta e não era...
- Baltazar Lopes Barreira, n. Denureto, Denuzedo, o Z lido por R, e o D por T, de Nozedo,
no lugar Argemil, na extinta Freguesia de São Salvador de Nozedo, Nuzedo, Comarca de
Chaves, atual Aldeia de Nozedo, Freguesia de São João da Corveira, Concelho de Valpaços,
Distrito de Vila Real f. de pais errados, José Lopes de Andrade e de Ana de Assis Barreira,
em verdade filho de Baltazar (César) Rodrigues e de Isabel Lopes Barreira.

- Pinto Mesquita. Quinta da Refontoura, Freguesia de São Miguel de Gêmeos, Celorico de Basto, Braga.

- Pinto Martins. Com casamento dos pais, casamento dos avôs paternos e maternos, e de um
bisavô paterno.
Filhos anotados de João Ferreira Pinto, ‘mineiro d’água’ e Catarina Martins:
1. Manoel Pinto Martins, Tenente, Nasceu a 14 de março de 1748, no lugar das Portas, Freguesia de São
Salvador de Meixomil, Paços de Ferreira, Porto, Portugal.
Casou-se com 19 anos de idade, na Igreja Matriz de São José dos Cariris Novos, Missão Velha, a 10 de janeiro
de 1767, de tarde, em presença do Padre José Gomes Barreto, e das testemunhas, Capitão Alexandre Correia
Arnaud e João Bernardes de Morais, com Luzia Carneiro do Espírito Santo, filha de João Ferreira Quintães, n.
Paços de Ferreira, Porto, e de Ângela da Luz Carneiro, n. na Freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife.
2. JOÃO Pinto Martins, primogênito. Familiar do Santo Ofício.
3. ANA MARIA.
4. BERNARDA, enjeitada a porta da casa João Ferreira Pinto.

5. BERNARDO PINTO MARTINS. Familiar do Santo Ofício. Faleceu assassinado, 1787, oito dias após o
falecimento da esposa. O preto Francisco, suicidou-se após matar a facadas sua mulher Maria, crioula, ambos
escravos Capitão Mor João Pinto Martins. Francisco matou ainda:
- O Capitão Mor Bernardo Pinto Martins.
- JOSEFA, de idade de 15 anos, índia da casa do citado Capitão Mor João Pinto Martins.
- Esfaquear um sobrinho de Bernardo, de nome desconhecido, admite-se filho de Antônio Pinto Martins.

6. JOSÉ PINTO MARTINS. Solteiro. Familiar do Santo Ofício.


VER Barão Studart, Geografia do Ceará. RIC, 1923, p. 316.
“José Pinto Martins. – Natural do Aracaty. Tendo deixado o Ceará em 1780, fundou uma pequena officina de carnes junto ao
arroio Pelotas, Capitania do Rio Grande do Sul, em terrenos concedidos a Manoel Carvalho de Souza pelo governador José
Marcellino de Figueiredo. Foi essa a origem da actual importante cidade de Pelotas” .

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O pequeno registro do Barão de Studart gerou toda a controvérsia a respeito da sua naturalidade, fato que
permaneceu obscuro por décadas. Óbvio que os gaúchos preferem um co-fundador de Pelotas, português a um
cabeça-chata, mas a verdade é que o Barão de Studart errou fato raro acontecer nos seus valiosos escritos.
7. ANTÔNIO PINTO MARTINS. Residiu no Recife, Aracati e Mossoró. Familiar do Santo Ofício.
O Professor João Felipe da Trindade, Vice Presidente do Instituto Norte-riograndense de Genealogia, é de
opinião que o Antônio Pinto Martins, pai do Euclides, descende do Antônio Pinto Martins estudado.
O descendente Antônio Pinto Martins, c.c. D. Maria de Araújo do Carmo, pais do Engenheiro e pioneiro aviador
Euclides Pinto Martins, n. 05 de abril de 1892, Camocim, Ceará, batizado três meses e 23 dias após seu
nascimento, a 28 de julho de 1892, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Macau, RN.

Profissões anotadas dos portugueses que vieram “fazer” o Nordeste brasileiro:


Albardeiro, Alfaiate, alheiro, aljuvista, archiador, armeiro, Arrais, Arrais de barcas, Arrais mariante, armeiro,
ataqueiro (fabricante ou vendedor de atacas), barbeiro, barqueiro, barroueiro, cabeiro, cabeleira, cabinador,
calafate, calceteiro, canoeiro, carboeiro, carneiveiro, carpinteiro, carvoeiro, corticeiro, cozinheiro, cursor, cursor
dos resíduos, cutileiro, enxambrador (marceneiro que ensambla, que faz embutidos na madeira), escrivão
eclesiástico, espadeiro, espingardeiro, estalajadeiro, exambrador, faroeiro, ferrador, ferreiro, frasqueiro, fundidor
de sino, furiel de auxiliares, guarda da alfândega, jornaleiro, lanoeiro, labrador, lavrador, mariante,
marinheireiro, mercador, Mestre de meninos, militar: soldado, alferes, tenente, capitão, mineiro d’água, moleiro,
oleiro, orífice, padeiro, palmilhador, paloneiro, pasteleiro, pescador, Patrão Maior do Ouro, pedreiro, pescador,
pintor, porteiro, organista, sapateiro, sarralheiro, serralheiro, sinaleiro, sineiro, sombrereiro, sombreizeiro,
tabelião, tanoeiro, tecelão, tendeiro, tintareiro, torneiro, trabalhador, tratante, vagabundos, vendeiro, violeiro,
Serrador, Pastorinho, Monteiro (caçador de montes ou guarda-madeira), Caldeira (de caldeirão, por exemplo,)
Cubas (barris de madeira, ou seja, fabricantes de barris e tanoeiros), Peixe (para um pescador ou dono de
peixaria).

 Pesquisados mais de 2.000 portugueses colonizadores do Siará Grande.


Adaptação difícil, clima, alimentação, usos e costumes. Rejeição. Raros retornaram a Pátria.
- Origem: Norte, Lisboa, Algarve pouco mais de 30 pessoas. Ilhéus.
Celtas, Romanos, Árabes, Judeus & Cristãos Novos.
“Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é
essencialmente continental européia de origem paleolítica. A base genética da população do território português
mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território
português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.
Culturalmente, as presenças celta, romana, germânica e moura foram muito significativas, tal como foram
decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África,
o Brasil e o Índico a partir dos séculos XV e XVI”.

 Coronel Salvador de Moya Ruso Varéa y Reys, n. 02.02.1891 e faleceu a 11.07.1973,


em São Paulo. Militar, historiador e genealogista. Filho de José Narciso de Moyá Varéa e de
Maria do Rosário Ruffo Rosado.

Salvador de Moyá.
Fonte Foto: www.google.com.br.

“No ano de 1930, reuniu-se a alguns apreciadores da genealogia e com eles, fundou uma
entedidade pioneira no Brasil, para o estudo e o dessenvolvimento da genealogia em todo o

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país. A entendiade tinha sede na Praça da Sé, nº 50, Salas 53, 61e 62, em São Paulo, dedicada
à genealogia, nobiliarquia e heráldica. A entidade passou logo a desenvolver-se chegando a
publicar uma Revista mensal. Em 15 de dezembro de 1939, reuniu-se a pouco mais de uma
dezena de companheiros e com eles fundou o ‘Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo’,
cujos estatutos estendiam o estudo da genealogia às classe populares e a todo o país, sem
destaque de categorias sociais, heráldicas ou nobiliárquicas.”
Cf. Consuelo Maria Freire Guimarães. João Gabriel Sant’Ana, João Gabriel Sant’Ana, Repertório Biográfico e
Genealógico Paulista, São Paulo, 1987. p. 352/354. Revista Genealógica Latina. Vol. XI – Ano 1959. p.
144,146,227,228.

 Pq vinham: aventura? 99.99% gente de origem humilde. Fazer o Brasil.


 Livro Eclesial usado como única fonte de pesquisa. Esqueceu-se:
Processos de Inquirição de Génere. Processos do Santo Ofício. Cartórios de Notas,
testamentos, etc. Passaportes. Anotações em instituições militares em Portugal e no Brasil.

Genealogia
Rio Grande do Norte & Ceará.

62A- Antônio Borges da Fonseca nasceu no mês de novembro de 1680, batizado no mesmo
mês na Igreja de São Pedro, segundo informação equivocado do seu filho Antônio José
Vitoriano Borges da Fonseca, face as dificuldades da época, arrimado em uma carta de um
seu tio paterno, que mesmo imprecisa prestou valiosas informações.
Na verdade nasceu no final de outubro ou início de novembro do ano de mil seiscentos e
oitenta e dois na Freguesia de Almofala, Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Distrito
de Guarda, Portugal. A antiga Freguesia de São Sebastião de Arneirós, Arneiroz da Vinha ou Arneiroso, a
qual pertencia a Quinta de Souto D’El Rei, agora transformada na Freguesia de Vila Nova de Souto D’El Rei.
Familiar do Santo Ofício e Governador de Pernambuco. Faleceu a 10 de março de 1754, em
Olinda. Filho de Francisco Coelho da Fonseca, n. Arneirós, arrabalde da cidade de Lamego,
Viseu, e de Maria da Fonseca Veloso, natural do Lugar Quinta de Casal de Nabôa, Nabo,
Lamego, Viseu. Neto paterno de Francisco Coelho, n. São Sebastião de Arneirós, e de Isabel
da Fonseca Pinheiro, n. Arneirós. Francisco Coelho faleceu “Aos vinte e cinco dias do mês de

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outubro de 1647, ab intestato e sepultado na Igreja de São Sebastião de Arneirós. O Padre Antônio
Ribeiro.”
Neto materno de Gonçalo Borges da Fonseca e de Isabel da Fonseca Uchoa, ambos naturais
de Lamego, Viseu, Portugal.

Termo de batismo de Antônio Borges da Fonseca.


“Aos dois de novembro de mil seiscentos e oitenta e dois anos batizou o Reverendo Vigário de Mata
de Lobos, (Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo), na Igreja de São Pedro a Antônio, filho de
Francisco Coelho e de Maria da Fonseca, naturais da cidade de Lamego e moradores em Casal do
Nabo, (Almofala, Figueira de Castelo Rodrigo), e primeiro matrimônio; foram padrinhos, o dito
Reverendo Vigário (Abade Antônio Borges), e Ana da Fonseca, tia do dito batizado e por verdade fiz
este assento dia mês era ut supra o Padre Domingos Encomendado.”
Obs. Até o dia 06 de julho de 1682, assina os termos o Abade Antônio Borges, resta a dúvida se ele
foi transferido para a Freguesia de Mata de Lobos e se foi o padrinho como afirma A. J. V. Borges da
Fonseca. A partir de 02.11.1692, começa a assinar o Abade Correia Coelho.

Termos de batismos de tios-avôs paternos de Antônio Borges da Fonseca.


“Aos vinte e sete dias do mês de abril de 1613, batizei eu Sebastião Cardoso Cura desta Freguesia (de
São Sebastião de Arneirós), a Manoel, filho de Francisco Coelho e de sua mulher (Isabel da Fonseca);
foram padrinhos o Padre do Mosteiro, (sic) e madrinha a mulher de Domingos Coelho do Rego, todos
do lugar Arneirós.”
“Aos três dias de março de 1617, batizei eu Sebastião Cardoso Cura desta Freguesia (de São
Sebastião de Arneirós), a Antônio, filho de Francisco Coelho e de sua mulher (Isabel da Fonseca),
moradores em Arneirós; foram padrinhos, Domingos Coelho do Rego e Maria de Abreu, filha de
Antônio Copas das Chagas.”
 Uma neta Maria Sancha Joana da Graça das Mercês e do Rosário casou-se com João
Carneiro da Cunha Jr. Capitão Mor de Igarassu, Igarassu, nasceu no Sítio do Cariuzinho,
freguesia do Icó, Ceará, a 16 de julho e batizado a 28 de julho de 1747.
 Um neto Antônio Borges da Fonseca Neto, filho natural de Antônio José Vitoriano Borges
da Fonseca, e de Úrsula Maria da Costa, mulher solteira, filha de Luís Nogueira da Costa,
natural de Lisboa, Portugal e de Antônia Maria de Almeida, casou-se com a cearense da
Fortaleza, Rosa Maria do Sacramento.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Pedro, Almofala. 1652/1762. familysearch.org. 68.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, Lalim, Lamego. Bisp. Lamego. 1625/1678.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, S. Sebastião, Vila Nova de Souto D’El Rei. Bisp. Lamego.
1647/1680. 91.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, S. Sebastião. 1600/1622. 03,25.
Cf. Livro de Batismos, Almacave. 1662/1696.

Sacramento da Confissão: segredo e solicitação.


923B- João Lourenço da Costa nasceu no ano de 1725, na Freguesia de São Julião, Lisboa,
morador e assistente no Curato das Russas, Ribeira do Mossoró, que vive de seu negócio,
viúvo.
No dia 02 de março de 1759, denuncía ao Santo Ofício o Padre Bernardo de Aragão
Cabral, Cura do Curato de São João Batista do Assu, RN, de “descobrir o segredo da
confissão”.
Diz mais que D. Rosa Maria, casada com Francisco Xavier, “tidos por pardos”, moradores no
lugar do Adequê, do dito Curato do Assu, foi confessada (D. Rosa) pelo Padre Bernardo,
ocasião em que relatou o seu envolvimento com Pedro Cardoso, seu compadre, homem
branco, que vive de criar gados. O Padre Bernardo de Aragão Cabral, contou ao marido traído
Francisco Xavier que tentou matar a esposa, não o fazendo por a mesma fugir.

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Testemunharam no Processo: João Gomes, homem pardo, o Capitão Antonio de Faria,
moradores junto a Matriz (sic), e Antônio Luís de Oliveira Figueiredo, Tenente, homem
branco, morador ora no Mossoró, Curato do Assu, RN, ora nas Russas, Ceará.
Cf. Cadernos do Promotor. Nº 121 – 317. Torre do Tombo.
Antônio Luís de Oliveira Figueiredo casou-se com Maria das Mercês, moradores nos arrabaldes de São João do
Jaguaribe, Ceará, pais de:
1. ANTÔNIO, batizado a 27 de junho de 1745, na Capela de N. Senhora do Rosário do Porto das Barcas do
Aracati, pelo Padre Gonçalo Ferreira de Melo. Padrinho, o Capitão Antonio José Brandão, tantum.
2. PÁSCOA, batizada a 23 de abril de 1749, na na Capela de N. Senhora do Rosário do Porto das Barcas do
Aracati. Padrinho, José Pimenta de Aguiar.
3. ANTÔNIO, batizado a 29 de junho de 1750, na Capela de São João Batista, São João do Jaguaribe.
Padrinhos, Francisco do Prado Freire, morador na Lagoa Grande, e Paula Maria, mulher de Luís da Costa,
moradores no Sítio dos Angicos, Ribeira do Jaguaribe.
4. Cosme David, batizado a 21 de junho de 1751, na Capela de N. Senhora do Rosário do Aracati, pelo Padre
Manoel Rodrigues dos Reis. Padrinhos, o Capitão João Damasceno e D. Ana da Rocha.
Casou-se com Jacinta Barbosa, natural do Assú, RN, filha de Teodósio Dias (?) e de Guiomar Barbosa. Pais de:
4.1. LEONARDA nasceu a 25 de setembro de 1772, e foi batizada a 08 de outubro do dito ano, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Palma de Baturité, pelo Vigário, Padre Teodósio de Araújo e Abreu. Padrinhos, João Gomes
da Silveira e D. Ana Maria.
5. PAULA batizada a 23 de março de 1753, na Capela de São João Batista, São João do Jaguaribe. Padrinhos,
Luís dos Santos e Maria Gomes.
Antonio Luís de Oliveira Figueiredo, Tenente, viveu com Leeonarda Maria da Rocha, pais de:
6. Cosme, batizado a 21 de junho de 1751, na Capela do Rosário da Vila do Aracati.
Cf. Livros da Freguesia de Russas. LR2-17 – LR3-31,33,95v,125 – LA2-02v.

De Antas, D’Antas, Dantas.


Tapirus terrestris, nome vulgar, anta, do árabe lamt, anta - brasileira, anta – gameleira, tapir, tapira, (tupi) e anta
– comum,  é um mamífero  da família Tapiridae e gênero Tapirus. Ocorre desde o sul da Venezuela até o norte
da Argentina, em áreas abertas ou florestas próximas a cursos d'água. Cf. http://pt.wikipedia.org.

Anta, Tapirus terrestris. Fonte foto. www.google.com.br.

- Anta, Dólmens simples fechados: possuem a câmara dolménica fechada, não tendo à partida
nenhuma abertura, sendo necessária a remoção da tampa aquando de cada novo enterramento.
- Anta, Dólmens simples abertos: possuem a câmara dolménica aberta na parte lateral da
câmara, por uma abertura que pode assumir várias formas;

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- Anta, Dólmens de corredor: possuem um corredor ou galeria de acesso à câmara formado
por diversos esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores designadas por
tampas. Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no lado oposto à câmara. O corredor
pode ter variadíssimos tamanhos; conhecem-se em Portugal antas com corredor de dezasseis
metros de comprimento.
“Acerca da origem da palavra anta, há diversas opiniões; uns querem que seja hebreia, outros da antiga fenícia, grega, latina,
etc. As antas parece que se edificaram antes da invasão dos árabes, porque o termo não é arábico, nem se lhe pôde atribuir
uso algum profano ou religioso, porque os maometanos não têm altar, nem a sua lei lhes permite o uso dos sacrifícios, pois
unicamente conservou o rito, que se executa na vila de Muna, junto a Meca, e o sacrifício, a que chamam Corban, no fim do
grande Bairão, que executam, não em altares, mas em covas; também parece que não foram edificadas pelos godos, alanos e
suevos, que tanto dominaram esta parte da Espanha, porque, quanto entraram estes povos, já tinham conhecimento de Cristo,
e não adoravam a idolatria, nem esta depois dos romanos foi dominante em Espanha. Todos confessam que as antas não são
obra de romanos. Fonte: http://www.arqnet.pt/dicionario/anta.html.

Monumento megalítico Anta.

Monumento megalítico Anta, simples fechado.

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Monumento megalítico Anta, simples aberto.

Monumento megalítico Anta, corredor.


Fonte Fotos. https://www.google.

Paredes de Coura.

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 Bartolomeu Pereira Dantas, Bartolomeu Dantas Pereira, nasceu <1672> na Freguesia de
São Martinho de Coura, Paredes de Coura, Viana do Castelo. Como consta no seu óbito.
Filho de Domingos Pereira e de sua mulher Maria Pereira.
Faleceu a 02 de setembro de 1762, de idade 90 anos, +ou-, solteiro, natural da Freguesia de
Coura, Paredes de Coura, Viana do Castelo, morador no Muritizinho do Riacho dos Porcos,
Buritizinho, Buriti Grande, Mauriti, e foi sepultado na Capela de N. Senhora dos Milagres, da
Freguesia de São José dos Cariris Novos, encomendado pelo Padre Antônio de Araújo Lima.
No ano de 1734, comprou a da Data e Sesmaria do Quichesi, Muriti Grande, Muritizinho,
Buriti Grande, (confundida por muitos com a Data de Podimirim), concedida a 23 de junho
de 1706, a quinze pessoas. Dos quinze heréos o Capitão Mor João de Barros Braga, n.
Igarassu, e que morou na Freguesia de Russas foi o único a tentar colonizá-la. Não
alcançando o objetivo a passou ao sergipano, Coronel João Mendes Lobato e Lira, que por si,
seus irmãos e cunhados vendem a 20 de outubro de 1734, a Bartolomeu Pereira Dantas.
Presentes: o Tabelião José Gomes de Melo e as testemunhas Manoel Nogueira de Lucena e
Cipriano Dias Soeiro.
Bartolomeu Pereira Dantas, Sesmeiro também na Paraíba, no lugar Riacho de São Francisco,
depois Riacho do Bartolomeu, “pagando renda a Casa da Torre da Bahia,” após litígio com
Francisco de Oliveira Ledo, consegue Sesmaria, a 11 de fevereiro 1760. Morou no Riacho dos
Porcos, Cariri cearense. Em 1754, vinte anos após a compra, vendeu metade do Buriti Grande,
terra onde hoje se situa parte do município de Mauriti, Ceará, ao seu sobrinho paterno, Capitão
Antônio Pereira da Cunha, de igual naturalidade do tio, filho de Brás Pereira Dantas e de Ventura
da Cunha, e casado com a baiana Inês Platena de Sá, filha o Capitão Antônio de Sá e Araújo e de
Joana Maria de Carvalho. Ascendentes de muitos caririenses, através de sucessivos casamentos
nas famílias Dantas Rothéia e Tavares de Quental.

Antônio Pereira da Cunha nasceu aos quatro dias do mês de julho de 1720, no lugar da Fonte
do Olho, Fonte d’Olho, Freguesia de São Martinho de Coura, Paredes de Coura, Viana do
Castelo.
Batizado com o duplo prenome Antônio José que não fez uso, a onze seguinte, na Igreja de
São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, o Padre
Gaspar de Araújo e Teodoria, Teodora, solteira, filha de Pedro Mendes, do lugar da Grella,
(sic), Freguesia de Coura.
Antônio, filho de Brás Pereira Dantas e de Ventura da Cunha, naturais de São Martinho. Neto
paterno de Domingos Pereira e de Maria Pereira. Neto materno do Padre Domingos da Cunha
e de incógnita, provável ser Rufina Fernandes, solteira.

Termo de casamento dos pais de Antônio Pereira da Cunha.


“Aos onze dias do mês de janeiro de 1710 anos em minha presença Padre Pedro Esteves Lovarinhas feitas as
denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituições deste Arcebispado se receberam Brás
Pereira, filho de Domingos Pereira e de Maria Pereira, já defunta, moradores na Freguesia de São Pedro de
Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo, com Ventura da Cunha, filha do Padre Domingos da Cunha, do
lugar da Fonte do Olho, Coura, Paredes de Coura; (e não informa a mãe da contraente), se receberam sem
impedimento algum; assistindo-lhes eu, e por testemunhas; Luís da Cunha; Francisco da Cunha e João
Gonçalves de Faria todos desta Freguesia, e Belchior Carvalho e Apolinário Barbosa ambos do lugar do Crasto
(Crasto), Freguesia de Rubiães era ut supra.”

Irmãos anotados de Antônio Pereira da Cunha.


1. Luíza nasceu a 12 de novembro de 1712, no lugar da Fonte do Olho, e batizada a 20 seguinte, na Igreja de São
Martinho de Coura, pelo Padre Pedro  Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, o Reverendo Padre Pedro Gomes
Cura da Freguesia de Mentrestido, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, e madrinha, Luíza, solteira, filha de
Pedro Afonso, do lugar Corredouros, da mesma Freguesia de Mentrestido.

12
2. Antônio Pereira da Cunha nasceu aos quatro de julho de 1720, supra.
3. Luzia Maria nasceu a 13 de dezembro de 1712, no lugar da Fonte do Olho, e batizada a 19 seguinte, na Igreja
de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro  Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, Francisco da Cunha e
Rufina Fernandes, todos do lugar da Fonte do Olho, Coura, Paredes de Coura. Luzia Maria, filha de Brás Pereira
e de Ventura da Cunha.
4. João nasceu a 25 de junho de 1716, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 02 de julho seguinte, na Igreja de
São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro  Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, o Padre Domingos da Cunha,
avô materno do batizando, e madrinha, Teodósia de Brito e Magalhães, do lugar da Fonte do Olho.
5. Matias nasceu a 24 de fevereiro de 1719, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 01 de março seguinte, na
Igreja de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro  Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, Antônio, solteiro,
filho de Francisco da Cunha, e madrinha, Rufina Fernandes, solteira, ama do Padre Domingos da Cunha, avô
materno do batizando, todos do do lugar da Fonte do Olho, São Martinho de Coura. Será a D. Rufina Fernandes
a avó paterna?
6. Pedro nasceu a 07 de março de 1725, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 11 seguinte, na Igreja de São
Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, o Padre Pedro Esteves
Lovarinhas e Micaela da Costa, do lugar da Giranda, Freguesia de São Paio de Água Longa, Concelho de Santo
Tirso, Distrito do Porto.
7. Maria nasceu a 25 de dezembro de 1728, no lugar da Fonte do Olho, e batizada a 02 de maio seguinte, na
Igreja de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro  Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, o Padre Manoel de
Caldas Prego, Cura da Igreja de São Martinho, e madrinha, Maria Luíza, solteira, filha de Luís da Cunha, viúvo,
do lugar da Fonte do Olho, Coura, Paredes de Coura.
Anotou-se:
Antônio Pereira da Cunha, batizado a 21 de março de 1699, na Igreja Paroquial de São Pedro de Formariz,
Paredes de Coura, filho de João de Sousa e Caldas e de D. Teodósia Pereira da Cunha, foi proprietário e Capitão
de Ordenanças no Brasil.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Martinho de Coura. 1557/1729. 330,339,351,363,369,387.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Martinho de Coura. 1723/1803. familysearch.org. 08,13,24.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos. São Pedro de Rubiães. 1686/1770. 299.

O Coronel Antônio Pereira da Cunha aos 23 de agosto de 1754, com a idade de 33 anos e
onze meses, comprou a metade do Sítio Buriti Grande, do seu tio paterno Bartolomeu Pereira
Dantas, falecido a 02 de setembro de 1762, solteiro, admitindo-se que no seu testamento
tenha beneficiado o sobrinho Coronel Antônio.
Pai com a idade de 27 e meses, casou-se jovem, em data incerta, com Inês Platena de Sá, n.
Pambu, Bom Conselho, BA, filha do Capitão Antônio de Sá e Araújo, BA, e de Joana Maria
de Carvalho, BA.

Filhos por Inês Platena de Sá e Antônio Pereira da Cunha. Pais de sete filhos anotados. 1.-7.
1. Rosa Pereira da Cunha, batizada a 07 de março de 1748, no Sítio do Buritizinho, Mauriti,
Ceará, pelo Cura de Santo Antônio dos Cariris Novos, Padre Cristóvão de Faria da Fonseca.
Padrinhos, Bartolomeu Pereira Dantas, solteiro, e Rosa Maria Barbosa, mulher do Capitão
Maior Francisco Pinto Cruz.
D. Rosa casou-se com o Tenente Coronel Francisco Tavares Muniz nasceu em Goiana,
Pernambuco, Irmão do Santíssimo Sacramento, Missão Velha, Ceará, a 23 de abril de 1791.
Pais de 1.1.-1.2.
1.1. João Tavares Muniz nasceu em Patos, Paraíba, Capitão, Irmão do SS. Missão Velha, a 20
de abril de 1794. Residiu na Fazenda Tapera, Missão Nova, Missão Velha, onde se casou com
Francisca Maria de Jesus, (Teixeira), n. no Buriti Grande, Mauriti, Ceará.
Pais de 1.1.1.-1.1.4.
1.1.1. Antônia Maria de Jesus Tavares Muniz nasceu no Crato, Ceará. Casou-se com
Francisco Alves de Quental, n. Goiana, Pernambuco, Capitão, pintista, proprietário do Santa
Rosa, Bodó, Goianinha, Jamacaru, Missão Velha, filho do português José Dias Alves de
Quental e de Ana Joaquina de Jesus. Ver seus filhos, no título José Dias Alves de Quental.

13
1.1.2. Rita de Jesus Francisca Tavares casou-se com o paraibano Antônio Luís Alves
Pequeno, residentes na Vila do Icó, Ceará. Pais de 1.1.2.1.-1.1.2.5.
1.1.2.1. Antônio Luís Alves Pequeno Jr. nasceu na Vila do Icó, Comerciante, membro da
Guarda Nacional, Político, faleceu a 17 de novembro de 1884, na Vila do Crato.
Casou-se a 29 de julho de 1852, na Vila do Icó, com Maria Pinto Nogueira, n. Icó, filha de
Vitorino Pinto Nogueira nasceu a 27 de fevereiro de 1806, no lugar Torrão, Freguesia de São
Miguel de Silvares, Lousada, Porto, e de Ana Pinto Nogueira.
Filho de Antônio José Nogueira e de Maria Pinto (Ribeiro). Neto paterno de Antônio
Nogueira e de Brízida Nunes, do lugar da Fonte, da mesma Freguesia de Silvares. Neto
materno de Manoel Ribeiro e de Josefa Maria, da Freguesia de S. André de Cristelos,
Lousada. Testemunhas na cerimônia religiosa de casamento, Joaquim Pinto Nogueira e
Manoel Teixeira Pequeno. Pais de 1.1.2.1.1.- 1.1.2.1.2.
1.1.2.1.1. Antônio Luís Alves Pequeno nasceu a 16 de dezembro de 1863, Crato, Ceará, onde
falecu a 13 de agosto de 1942. Coronel, Comerciante e Político.
Casou-se às seis horas da tarde do dia 03 de outubro de 1908, na Igreja Paroquial (de N.
Senhora da Penha) da cidade do Crato, Bispado do Ceará, presente o Padre Juvenal Caldas
Maia, de licença do Vigário, com Mariêta Teixeira Mendes. O contraente de 45 anos de idade
e a nubente sua sobrinha, 25 anos, filha do Coronel Alfredo Teixeira Mendes. No termo nada
consta sobre naturalidade, dispensa de consanguinidade e ascendentes. Testemunhas, Júlio
Alves Pequeno e Antônio Nogueira Pinheiro.
1.1.2.1.2. Irinéa Pinto Nogueira nasceu no Crato, Ceará. Casou-se com Manoel Rodrigues
Nogueira Pinheiro, Bacharel em Direito. Pais de:
1.1.2.1.2.1. Irineu Nogueira Pinheiro nasceu a 06 de janeiro de 1881, Crato Ceará, onde
faleceu a 21 de maio de 1954, solteiro. Médico, Rio de Janeiro, 05.07.1910, historiador do
Cariri cearense.
1.1.2.2. Manoel Teixeira Pequeno casou-se a 23 de julho de 1839, na Freguesia do Icó, com
Sabina Nobre, filha de Francisco Teixeira Pequeno e de Córdula Nobre.
Pais de 1.1.2.2.1.- 1.1.2.2.2.
1.1.2.2.1. Rita Teixeira Pequeno casou-se a 15 de agosto de 1868, na Igreja Matriz de N.
Senhora da Expectação do Icó, com Antônio Cosme de Albuquerque, n. na Fregueisa do Icó,
filho de Antônio Cosme de Albuquerque e de sua segunda mulher Cândida Pinto, filha do
Tenente Coronel José Pinto Nogueira, n. Silvares, Lousada, Porto, e de Antônia Pinto
Moreira Coelho, n. Icó. D. Cândida Pinto, irmã de Antônio Pinto Nogueira Accioly, o
oligarca.
1.1.2.2.2. Antônio Teixeira Pequeno nasceu na Freguesia do Icó onde se casou a 18 de
setembro de 1869, com Maria Ferreira Antero, n. Icó, filha de Antônio Herrera Antello,
Antônio Ferreira Antero nasceu na Freguesia da Pena, Penha, Arcebispado de Santiago de
Compostela, Espanha, e de Ana Joaquina do Espírito Santo, casados a 19.09.1850, na Vila do
Icó. Neta paterna de Francisco Forgam e de Maria de Antello. Neta materna de João
Evangelista do Espírito Santo e de Romana Luíza de Carvalho.

 3ª,4ª e 5ª filha por João Tavares Muniz e Francisca Maria de Jesus, (Teixeira).
1.1.2.3. Rita Carolina de Jesus nasceu na Vila do Icó, onde se casou a 31 de julho de 1852,
com Joaquim Fiúza Lima Júnior, n. Icó, filho de Joaquim Fiúza Lima e de Maria Demétria do
Coração de Jesus. Testemunhas, Antônio Luís Alves Pequeno (Jr.) e Luís Gonçalves Viana.
1.1.2.4. Maria Rita casou-se a 02 de fevereiro de 1843, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, dispensada no 2º grau de consanguinidade, com Manoel Joaquim
Teixeira, filho de Antônio Teixeira Lopes e de Antônia Joaquina de Jesus, Antônia Teixeira
Mendes. Neta materna de João André Teixeira Mendes Jr. e de Raquel Delfina da
Encarnação, casados a 27.04.1829, na Igreja Matriz do Icó. Testemunhas na cerimônia

14
religiosa do casamento realizado a 02.02.1843, Joaquim Pinto Noqueira e José Francisco
Teixeira.
1.1.2.5. Joana Florinda de Jesus, Joana Luíza do Rosário casou-se a 30 de outubro de 1843,
no Sítio do Capim Pubo, Freguesia do Icó, com Manoel Moreira Pinheiro, filho de Manoel
Moreira Maia e de Ana Felícia de Jesus. Testemunhas, o dono da CASA [Capim Pubo]
Simião Pinheiro da Silva e Domingos e Alves Ferreira Cavalcante.

 3º e 4º filhos por João Tavares Muniz e Francisca Maria de Jesus (Teixeira).


1.1.3. Manoel Tavares Muniz nasceu no Crato, Ceará. Alferes. Casou-se com sua prima D.
Bila, Isabel da Cruz Neves, filha do Tenente Antônio da Cruz Neves, n. BA e de Maria Vieira
de Jesus, n. Jardim, Ceará.
1.1.4. João Tavares Muniz Filho, Irmão do SS, Missão Velha, Ceará, a 09 de abril de 1803.
Casou-se com Joana Maria do Espírito Santo. Pais de:
1.1.4.1. Maria da Luz de Jesus casou-se a 15 de janeiro de 1801, no Sítio Santa Rosa,
Freguesia de Missão Velha, Ceará, com Luís Furtado Leite (Neto), n. Coité, Mauriti, Ceará,
filho de Manoel Furtado Leite e de Joana Correia Platena, ambos de Cabrobó, Pernambuco.
Maria da Luz e seu marido residiram no Sítio do Ôlho d'Água Comprido, Missão Velha.
 Segundo filho por Francisco Tavares Muniz e Rosa Pereira da Cunha.
1.2. Pedro Tavares Muniz nasceu em Jardim, Ceará. Capitão Mor, co-proprietário Buriti
Grande, Mauriti, no ano de 1802.

 Segundo / sétimo filhos por Inês Platena de Sá e Antônio Pereira da Cunha.


2. José Pereira da Cunha nasceu no ano de <1739>, na Freguesia de N. Senhora do Bom
Sucesso, Piancó, PB, morador no lugar Buriti Grande, Mauriti, Ceará, propriedade de seus
pais. Capitão.
Casou-se a 28 de julho de 1766, “pela manhã,” na Fazenda de Santo Antônio, Freguesia de
São José dos Cariris Novos, em presença do Cura Padre José Ferreira da Costa, e das
testemunhas, José Maciel da Silva e Antônio Cardozo Noya Câzal Mayor, com Quitéria
Maria de Oliveira, n. Cariri cearense, filha do Capitão Antônio (Bento) de Oliveira Rocha, e
de Jerônima Fróes de Figueiredo, naturais da Freguesia de N. Senhora do Rosário, Penedo,
AL. Neta paterna de Bento de Oliveira Rocha, da Freguesia de ‘Queimada’, Arcebispado de
Braga, e de Joana da Rocha, Vila Nova, Sergipe Del Rey. Provável ser a Freguesia de
Queimada, Armamar, Viseu. Neta materna de Francisco Ferreira Fróes, Vila do Penedo, AL,
e de Francisca Ribeiro de Figueiredo, Vila Nova, SE.
3. Manoel Pereira de Sá, batizado a 24 de maio de 1750, na Capela de N. Senhora dos
Milagres, Milagres Ceará, pelo Padre Cristóvão de Faria da Fonseca. Padrinhos, o Capitão
Mor Francisco Pinto da Cruz e sua mulher Rosa Maria Barbosa.
Manoel Pereira de Sá nasceu no Buriti Grande, Mauriti, e desaparecido no ano de 1820.
Casou-se com Teresa Maria de Jesus, natural de Sousa, Paraíba.
4. Francisco Pereira da Cunha nasceu no Buriti Grande, Mauriti, Ceará. Batizado a 05 de
dezembro de 1752, no “Riacho dos Milagres,” Milagres, Ceará, Freguesia de N. Senhora da
Luz dos Cariris Novos, pelo Padre Alexandre da Fonseca. Padrinhos, o Capitão Mor
Francisco Pinto da Cruz e Francisca Josefa mulher do Coronel Manoel de Carvalho.
5. Antônio Pereira da Cunha.
6. Félix Pereira da Cunha.
7. João Pereira da Cunha casou-se com Dona Inácia Maria de Jesus. A 09 de novembro de
1813, vende a Francisco Alves de Quental, parte, do Buriti Grande, Mauriti.
- Item 1. José Maciel da Silva, testemunha na cerimônia religiosa de casamento, era natural de Monte-Mor-o-
Novo da América, Baturité, Ceará, filho de José Ribeiro dos Santos, PE, e de Maria de Brito, n. Baturité,
solteira. Casou-se a 26.11.1766, na Igreja Matriz de São José dos Cariris Novos, Missão Velha, com Teresa de
Jesus Maria, n. Cariri cearense, filha de Antônio de Souza Bernardes e de Rosa Maria do Espírito Santo.

15
Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. 06,13,19.
Cf. Livro de Batismos, (e Matrimônios), Missão Velha. 1765/1770. 09v,12,17. Cas. 1790/1800. 97.
Cf. Livro Missão Velha, Irmande SS. 1791/1863. Nº 030. Cf. Li25-39v,53v,155,157 - Li34-245v.
Cf. Livro de Matrimônios, Nossa Senhora da Penha, Crato. 1905/1909. 108. familysearch.org.
Cf. Irineu Pinheiro. Efemérides do Cariri. 1963. p. 149. Cf. Álbum do Seminário do Crato. 1925. p. 64,72.
Cf. José de Figueiredo Brito. Revista Itaytera. 1959. p. 54. Duarte Júnior. Itaytera. 1955. p. 64. Abelardo F.
Montenegro. Itaytera. 1982. p.139.
Cf. Barão de Studart. Dicionário Bio - Bibliográfico Cearense. Typo-Litografia, Fortaleza. 1910. Vol. I. p. 384.

Couto Cartaxo.
 Joaquim Antônio do Couto Cartaxo nasceu no Concelho do Cartaxo, Santarém, Portugal,
filho de Miguel do Couto e de Ana Maria.
Casou-se (1) com Ana de Albuquerque, filha de Luís Gomes de Albuquerque e de Luzia
Maria do Espírito Santo. Casou-se (2) com Ana Josefa de Jesus, Cajazeiras, Paraíba, filha de
Serafim Gomes de Albuquerque e de Joana Lins de Albuquerque. Três filhos do segundo
matrimônio moraram no Buriti Grande, Mauriti, Ceará:
1. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, que se casou com Maria Leopoldina Dantas de
Quental, filha de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira Tavares de Quental.
2. Josefa Dina do Couto Cartaxo, casou-se com Luís de França Bezerra, e seus filhos, Tobias
França Cartaxo, José Modesto de Araújo Cartaxo e Ana Guarita de França Cartaxo, casaram
no Mauriti, Cariri cearense.
3. Ana Cordulina do Couto Cartaxo casou-se com o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de
Quental, fundador do Mauriti, filho de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira
Tavares de Quental. Neto paterno de Domingos João Dantas Rothéia, n. Pombal, Paraíba, e
de Mariana Gonçalves Dantas, n. na Freguesia de N. Senhora Remédios do Jardim Rio do
Peixe, Sousa, Paraíba. Domingos João f. de João Dantas Rothéia e sua mulher e prima, D.
Mariana, f. de Manoel Gonçalves Dantas.
Termo de Casamento Miguel Gonçalves Dantas de Quental com Ana Cordulina do Couto Cartaxo.
“Aos dezenove dias de outubro de 1869, pelas quatro horas da tarde na Fazenda da Caxoeira,
Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba, feitas as denunciações na forma do
Sagrado Concilio Trid. na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres, Bispado do Ceará, onde o
contraente he morador e natural, e naquela Igreja onde a contraente eh natural, e moradora, sem
descobrir impedimento, na presença do Padre Serafim Gomes de Albuquerque, de minha licença, e
sendo presentes por testemunhas o Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e José Cazuza de Tal,
pessoas conhecidas, se casarão solennemente por palavras em face do altar para tal por mim
preparado, o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de Quintal, branco, edade vinte e dous annos, filho
legitimo de André Gonçalves Dantas e Anna Joaquina de Jesus, com Anna Cordulina do Couto
Cartaxo, branca, edade vinte e três annos, filha legitima de Joaquim Antônio do Couto Cartaxo,
falecido, e Anna Josefa de Jesus, sendo primeiro dispensados no quarto grau simples de
consanguinidade, em que estão ligados, tanto pelo Bispado do Ceará, donde he o contraente, como
pelo Bispado de Pernambuco, morada da contraente, e logo lhes dei as bençans conforme os ritos, e
cerimônias da Santa Igreja, do que tudo fiz este assento, que por verdade assignei. Eu Vigario
Henrique Leeopoldino da Cunha”.
Obs. O Padre Serafim Gomes de Albuquerque, que presidiu a cerimônia religiosa do casamento, é tio materno da
nubente. O impedimento havia por conta do casamento de Maria Leopoldina Dantas de Quental, irmã do
nubente, com Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, irmão da contraente. Cf. Livro Matrimônios, Nossa Senhora
da Piedade, Cajazeiras, Paraíba. 1868/1886. familysearch.org. 15.

16
Igreja Matriz de Mauriti. Edificada pelo Capitão Miguel
Gonçalves Dantas de Quental. Fonte Foto: Google.

De Antas, d’Antas, Dantas:


Gonçalves Dantas, Gonçalves Rua, Dantas Rothéia.

Manoel Gonçalves Rua e sua mulher Maria Gonçalves Dantas, pais de 1.-3.
 1. Antônio Gonçalves Dantas nasceu no dia cinco de outubro de 1731, no lugar da Rua,
Aldeia de Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo,
Portugal. Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas. Batizado a onze do
dito mês e ano, na Igreja de São Pedro, pelo Abade, Padre Luís Calisto da Costa Faria.
Padrinho, o Reverendo Padre João Afonso e madrinha, Maria, solteira, filha de Matias
Gonçalves e de sua mulher Ana Pereira, da Freguesia de São Miguel de Sapardos, Vila Nova
de Cerveira, Viana do Castelo. Testemunhas, o Padre Domingos Pereira, da mesma Freguesia
de Sapardos, e João Fernandes Roteia, do lugar de Antas, Rubiães.
Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de de São Miguel
de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos
Fernandes e de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães. Ver seus irmãos
João Dantas Rothéia e Manoel Gonçalves Dantas.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios, e Óbitos, São Pedro de Rubiães. 1686/1770. 106,251.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios, e Óbitos, São Miguel de Sapardos. 1666/1740.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1711/1737. 52,60,75,93,105.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1737/1845. familysearch.org. 08.
Irmãos anotados de Antônio Gonçalves Dantas.
1. Francisca Luíza nasceu a 04 de fevereiro de 1723, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 09 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo
Cura, Padre Manoel Fernandes. Padrinhos, o Padre Francisco da Rocha Pita, “desta Freguesia” e sua irmã
Francisca Pereira de Castro, da Aldeia Dantas. Testemunhas, Domingos Fernandes, do lugar Barreiro, Aldeia
Dantas e o Padre Francisco da Rocha Pita.
2. João Dantas Rothéia nasceu a 04 de fevereiro de 1725, (mesmo dia e mês que sua irmã Francisca Luíza), no
lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria
Gonçalves. Batizada a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura, Padre Manoel da Cunha. Padrinhos, João
Fernandes Roteia e Francisca Gonçalves, solteira, filha de Domingos Fernandes, todos do lugar Dantas.
Testemunhas, João Fernandes Roteia e Domingos Fernandes.
3. Brizida nasceu a 06 de março de 1728, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de Rubiães,
filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 12 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura,
Padre Manoel da Cunha. Padrinho, o Padre Domingos Pereira, da Freguesia de São Miguel de Sapardos, Vila
Nova de Cerveira, Viana do Castelo, e madrinha Teodora, solteira, filha de Matias Gonçalves e de sua mulher
Ana Pereira, naturais da dita Freguesia de Sapardos.

17
4. Maria Josefa nasceu a 07 de julho de 1734, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo
Cura, Padre Manoel da Cunha. Padrinhos, Francisco Barbosa Dantas Bacelar e sua irmã Dona Maria Dantas
Barbosa, do lugar Dantas. Testemunhas, Domingos Fernandes e João Fernandes Roteia.
5. Manoel nasceu a 06 de agosto de 1737. Ver Manoel Gonçalves Dantas.

 Termo de casamento dos pais de Antônio Gonçalves Dantas.


“Aos dezessete dias do mês de maio de 1717 anos dadas as denunciações como consta do Sagrado Concílio e
Constituições em minha presença Cura, Padre João Gracia Machado, se receberam Manoel Gonçalves (Rua),
filho de Lourenço Gonçalves e de sua mulher Maria Lourença, já defuntos, da Freguesia de de São Miguel de
Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, com Maria Gonçalves (Dantas), filha de Domingos
Fernandes e de sua mulher Mariana Gonçalves, Maria Gonçalves, desta Freguesia de São Pedro de Rubiães,
estando por testemunhas João Gonçalves Palhares e Veríssimo Gonçalves, ambos do lugar Dantas, “desta
Freguesia” que aqui assinaram comigo era ut supra”.

 Termo de casamento dos avôs maternos de Antônio Gonçalves Dantas.


“Aos vinte e cinco dias do mês de setembro de 1686 anos se receberam em minha presença Abade Antônio
Fernandes da Silva, Domingos Fernandes, filho de Gaspar Fernandes, já defunto e de sua mulher Páscoa
Rodrigues, com Maria Gonçalves, filha Domingos Gonçalves e de sua mulher Sabina Gonçalves, todos da
Freguesia de São Pedro de Rubiães, depois de dadas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino e
estando por testemunhas, João Gonçalves Larg.?. da Freguesia de Cossourado, Paredes de Coura, e Domingos
Gonçalves Tinoco, da Freguesia de Rubiães de que fiz este assento que assinei era ut supra.”

O Capitão Antônio Gonçalves Dantas casou-se de idade 26 anos e seis meses, a 26 de junho
de 1758, na Capela de N. Senhora dos Milagres, Milagres, Ceará, com Antônia Maria
Barbosa, filha de Francisco Pinto da Cruz e de Rosa Maria Barbosa. Pais de:
1. Antônia Benedita de São João Batista, que se casou a 10 de maio de 1798, na Capela do
Sítio Nazaré, Milagres, com Antônio Furtado Leite, filho de Manoel Furtado Leite e de Joana
Correia Platena. Neto paterno de Luís Furtado Leite e Almeida e de Beatriz de Sousa da
Silveira. Neto materno de Domingos Dias da Costa e de Josefa Maria da Silveira.
Antônia Benedita de São João Batista e seu marido, Antônio Gonçalves Dantas, pais de:
1.1. Antônio Furtado Leite Júnior.
1.2. Pedro Furtado Leite.
1.3. Rita Furtado Leite.
1.4. Um filho/a sem o registro.
1.5. Maria Furtado Leite, Pombinha.
1.6. Manoel Furtado Leite, estudados em Fco. Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses – 1. Ed
Premius, Fortaleza. 2001.p. 145/201.
Cf. Livro de Matrimônios. Missão Velha. familysearch.org. 1773/1810. 61.
Cf. Livro de Batismos, Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo. 1711/1755. Não disponível.

 2. João Dantas Rothéia, Rothea nasceu a 04 de fevereiro de 1725, (mesmo dia e mês que
sua irmã Francisca Luíza), no lugar da Rua, Aldeia de Antas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo, e morreu em São João do Rio do Peixe, PB, em
data que não se pôde apurar.  Capitão Mor. Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria
Gonçalves Dantas. Batizado a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura, Padre Manoel
da Cunha. Padrinhos, João Fernandes Roteia e Francisca Gonçalves, solteira, filha de
Domingos Fernandes, todos do lugar Dantas. Testemunhas, João Fernandes Roteia e
Domingos Fernandes.
Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de de São Miguel de
Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos Fernandes e
de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães. Ver seus irmãos Francisca,
Brizida, Maria Josefa e Manoel Gonçalves Dantas, Antônio Gonçalves Dantas, e termo de
casamento dos seus pais e avôs maternos.

18
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1711/1737. familysearch.org. 60.

Casou-se com Teresa de Jesus Maria da Silva, falecida a 07.12.1812.


Desse consórcio nasceram os seguintes filhos:
1. Teresa de Jesus
2. Ana de Jesus da Paz
3. José Dantas Rothea. Fundador da cidade de São João do Rio do Peixe. Cunhado de
Joaquim Pinto Madeira.
José Dantas Rothea morreu a 18.05.1862, aos 75 anos de idade, viúvo, em São João do Rio
do Peixe, onde voltou a residir depois de ser beneficiado com um indulto de anistia, deixando
os seguintes filhos: Raimundo Dantas Rothea,  Francisca  Dantas, Paulo  Joaquim Dantas, 
Prudente Dantas Rothea, entre outros.

João Dantas Rothéia casou-se (2) com Ana de Jesus Dantas Pinheiro. Filhos:
4. Maria Claudina de Jesus Dantas
5. José Moreira Lima.

Domingos João Dantas Rothéia, Capitão Mor. Nasceu no ano de 1790, Pombal, Paraíba, e
faleceu a 30.04.1853. Irmão do SS. Missão Velha, 11.04.1830 . Residiu em Jardim, Ceará.
Casou-se com Mariana Gonçalves Dantas, n. na Freguesia de N. Senhora dos Remédios do
Jardim Rio do Peixe, PB, filha de Manoel Gonçalves Dantas e de Josefa de Melo
Albuquerque. Pais de oito filhos, entre eles:
- André Gonçalves Dantas Rothéia.
“André, filho legítimo do Capitão Mor Domingos João Dantas Rothéia e de Dona Mariana Gonçalves Dantas, nasceu a 30 de
novembro de 1815, e foi batizado no dia 10 de janeiro de 1816, pelo Padre Vicente José Pereira, nesta Vila de Santo Antônio
do Jardim, (Cariri cearense), e foram seus padrinhos o Doutor João Damasceno Ferreira e Dona Antônia Moreira Barbosa, e
para constar fiz este assento em que me assinei Padre Inácio da Cunha Cerqueira, Vigário Interino do Jardim.” Obs. O
termo foi inserido no Livro de Batismos e Matrimônios, Jardim. 1835/1850.
André Gonçalves Dantas Rothéia casou-se com Ana Pereira Tavares de Quental nasceu a 24
de fevereiro de 1813, filha de Francisco Alves de Quental, n. Goiana, Pernambuco, e de
Antônia Maria de Jesus Tavares Muniz. D. Ana Pereira Tavares de Quental, foi batizada a 04
de março seguinte, na Vila do Crato, Ceará, pelo Coadjutor, Padre Pedro Ribeiro da Silva,
sendo sua madrinha, a sua avó materna Francisca Maria de Jesus, mulher de João Tavares
Muniz, tantum.
Pais de Miguel Gonçalves Dantas de Quental e de Maria Leopoldina Dantas de Quental.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura. 1711/1755.
Cf. Livro de Batismos e Matrimônios, Jardim. 1835/1850. Folha,37,38, imagem 43.
Cf. Livro de Batismos, Crato. 1816/1819. Folha,24v, imagem 27.
Cf. Livro da Imandade do SS, Missão Velha. 1791/1863. Nº181.

 3. Manoel Gonçalves Dantas nasceu no dia seis de agosto de 1737, no lugar Rua, Aldeia
de Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo, Portugal.
Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas. Batizado a onze seguinte, pelo
Abade da Igreja de São Pedro, Padre Luís Calisto da Costa Faria. Padrinho, o Reverendo
Padre Francisco Marinho da Silva, e madrinha, Jerônima Serpa de Barbosa, da dita Aldeia de
Antas. Testemunha, João Gonçalves Tinoco, do lugar Rua, Aldeia de Antas, Freguesia de
Rubiães. Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de São
Miguel de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos
Fernandes e de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães.
Ver seus irmãos Francisca, Brizida, Maria Josefa, João Dantas Rothéia, Antônio Gonçalves
Dantas, e termo de casamento dos seus pais e avôs maternos.

19
Manoel Gonçalves Dantas casou-se com Josefa de Melo Albuquerque, n. na Freguesia de N.
Senhora dos Remédios do Jardim Rio do Peixe, Paraíba.
Pais de:
1. Mariana Gonçalves Dantas, n. Sousa, Paraíba, casou-se com o seu primo Domingos João
Dantas Rothéia, Pombal, Paraíba. Pais de oito filhos anotados.
2. Luíza Gonçalves Dantas nasceu em Sousa, Paraíba. Casou-se com Francisco Antônio de
Araújo Lima Júnior, n. na Freguesia de Missão Velha, filho de Francisco Antônio de Araújo
Lima, n. na Freguesia de Refóios do Lima, Ponte de Lima, e de Edwiges Moreira de Sousa, n.
na Freguesia de Missão Velha. Pais de oito filhos anotados.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1737/1845. 08.
Cf. Livro Missão Velha, Cas. 1752/1763. familysearch.org. 97.
Cf. Maria Luisa Linhares. Revista Itaytera. 1976. p. 122. Otacílio Ancelmo Silva. Revista Itaytera. 1969. p. 23.
Cf. . Raimundo Girão.. O Ceará. 2ª Ed. 1945. p.304. Cf. Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima. RIC.
1975. p.184. Cf. Livro Missão Velha, Ce. Cas. 1790/1800. Folha, 27v.
Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. 06,13,19.
Cf. Livro de Batismos, (e Matrimônios), Missão Velha. 1765/1770. 09v,12,17. Cas. 1790/1800. 97.
Cf. Livro Missão Velha, Irmande SS. 1791/1863. Nº 030. Cf. Li25-39v,53v,155,157 - Li34-245v.
Cf. Livro de Matrimônios, Nossa Senhora da Penha, Crato. 1905/1909. 108. familysearch.org.
Cf. Irineu Pinheiro. Efemérides do Cariri. 1963. p. 149. Cf. Álbum do Seminário do Crato. 1925. p. 64,72.
Cf. José de Figueiredo Brito. Revista Itaytera. 1959. p. 54. Duarte Júnior. Itaytera. 1955. p. 64. Abelardo F.
Montenegro. Itaytera. 1982. p.139.
Cf. Barão de Studart. Dicionário Bio - Bibliográfico Cearense. Typo-Litografia, Fortaleza. 1910. Vol. I. p. 384.

Registro de um primo dos Dantas, Paraíba & Ceará.


 Manoel Antônio Dantas nasceu a 17 de fevereiro de 1756, no lugar da Rua, Aldeia de
Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo. Batizado a
25 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Padre Antônio Luís da Costa Taveira, Abade da
Freguesia de Rubiães. Padrinhos, Manoel Pereira e sua irmã Teodora Pereira, da Freguesia de
São Miguel de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo.
Manoel Antônio Dantas, segundo filho de Antônio Gonçalves Rua e de Maria Josefa Dantas.
Neto paterno de Manoel Gonçalves de Cubella e de Rosa da Cunha sua mulher. Neto materno
de materno de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas, fregueses do lugar de
Antas. Ver seu primos, Francisca, Brizida, Maria Josefa, Antônio Gonçalves Dantas, João
Dantas Rothéia e Manoel Gonçalves Dantas.

Termo de casamento dos pais de Manoel Antônio Dantas.


“Em os nove dias do mês de agosto de 1753, dadas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino e
Constituições deste Arcebispado de Braga Primaz em presença de mim Luís Calisto da Costa e Faria Abade
desta Igreja de São Pedro de Rubiães recebeu a Antônio Gonçalves Rua, filho legítimo de Manoel Gonçalves de
Cubella e de sua mulher Rosa da Cunha, do lugar de Antas, Rubiães, neto paterno de Pedro Gonçalves e de
Madalena Pires, do lugar de Antas; neto materno de João da Cunha e de Brízida Fernandes, que foram do lugar
da Costa, Rubiães, com Maria Josefa Dantas, filha legítima de Manoel Gonçalves Rua e de sua mulher Maria
Gonçalves Dantas, neta paterna de João Gonçalves e de Maria Lourenço, do lugar do Cruzeiro, Freguesia de São
Miguel de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo; neta materna de Domingos Fernandes e de
Mariana Gonçalves, do lugar de Antas, Rubiães. Foram testemunhas, Pedro José, solteiro, filho de Manoel
Pereira e de sua mulher Mariana da Cunha, do lugar do Terno, Freguesia de São Tiago de Infesta, Celorico de
Basto, Braga, Antônio Fernandes, solteiro, filho de Pedro Fernandes e de Maria Fernandes, do lugar da Costa,
Rubiães, e José Luís Fernandes, filh de Manoel Fernandes e de Maria Rodrigues, do lugar do Crasto, Freguesia
de Ponte da Barca, Viana do Castelo.”
Manoel Antônio Dantas casou-se de idade 40 anos e um dia, a 18 de fevereiro de 1796, na
Fazenda Vazantes, Freguesia dos Cariris Novos, com Maria Isabel de Brito, n. Cariri, filha de
Antônio Pereira de Brito, n. Cabrobó, PE e de Rita Francisca de Jesus, n. Missão Nova,
Missão Velha. Neta materna de Gonçalo de Oliveira Rocha, Penedo, AL, e de sua 1ª mulher
Francisca de Jesus, SE. Presentes, o Padre Luís Marreiros da Silva, e as testemunhas, Antônio
Gonçalves Dantas e Domingos Alves.

20
De Antas Correia, Dantas Correia.

Igreja de Santa Maria Maior, Santa Maria de Galegos, Barcelos, Braga.


Fonte Foto. http://pt.wikipedia.org.

1073- José de Antas Correia, José Dantas Correia Sênior nasceu ano de 1652, na Rua Nova,
Vila de Barcelos, Distrito de Braga. Por engano citado como nascido na Paraíba ou Minho, e
ainda, a 14 de dezembro de 1652.

 Termo de batismo de José de Antas Correia, Sênior.


“Aos vinte e quatro de fevereiro de 1652 anos batizou o Padre Mestre Francisco Gomes da Silva, a
José, filho de Antônio Dantas e sua mulher Maria da Costa. Padrinho, Manoel de Aguiar, Abade de
Panque, Barcelos, Braga, e madrinha Maria de Aguiar, sua avó, (materna). Fiz e assinei Padre
Francisco Gonçalves.”
Obs. Pesquisa realizada nos livros eclesiais de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, e São Tiago, Poiares, Ponte
de Lima, Viana do Castelo, não se encontrou um segundo JOSÉ. O primeiro poderia ter falecido.
 Irmãos anotados de José de Antas Correia Sênior.
1. Manoel, batizado a 21 de março de 1650, em casa, pelo “Clérigo de Missa” Jerônimo da Costa. Padrinhos,
João Fernandes e João Lourenço, sobrinho do Gerra (sic). Manoel faleceu com poucos dias de vida.
2. Domingos nasceu na Rua Nova, Vila de Barcelos, e foi batizado a 22 de fevereiro de 1653, na Igreja de Santa
Maria Maior, pelo Padre Antônio de Faria. Padrinhos, Ambrósio Fernandes e Baltazar Dantas Correia. Obs. Sem
mais filhos até o ano de 1658, imagem 305. Outro José: até imagem 345, ano 1665.
3. Maria, batizada a 08 de março de 1662, na Igreja de São Tiago de Poiares, Ponte de Lima, pelo Padre Diogo
de Aguiar. Padrinho, David Soares de Carvalho, Abade de Balugães, Barcelos, Braga. Maria, filha de Antônio
Dantas Correia e de Maria da Costa. Maria, filha de Antônio Dantas Correia e de Maria da Costa.
- Antônio, batizado a 28 de setembro de 1665, na Igreja de São Tiago de Poiares, Ponte de Lima, pelo Padre
Padre Diogo de Aguiar. Padrinho, Francisco Gonçalves Peixoto, Reitor de Vitorino das Donas, Ponte de Lima.
Obs. A mãe é anotada como Catarina da Costa, o pai outro Antônio Dantas.

José de Antas Correia Sênior, filho de Antônio de Antas Correia, batizado a 26 de fevereiro
de 1627, em Barcelos, Braga, faleceu a 16.12.1686, e de Maria da Costa de Aguiar, ambos de
Poiares, casados a 20.06.1649, em Barcelos, Braga, e ela falecida a 13.06.1682.
Neto paterno de Belchior de Antas Correia faleceu a 04.12.1654, Barcelos, e de Catarina de
Santiago da Silveira. Neto materno de Manoel da Costa e de Maria de Aguiar, naturais de
Barcelos, Braga, ele falecido a 07.09.1644, e ela falecida a 16.04.1652.

21
Catarina de Santiago da Silveira, filha de Jerônima de Morais e cujo pai se não conseguiu
ainda localizar.

 Termo de batismo de Antônio de Antas Correia, pai de José de Antas Correia Sênior.
“Aos vinte e seis de fevereiro de 1627 anos batizou o Cônego Francisco de Amorim a Antônio, filho
de Belchior de Antas e de sua mulher (Catarina de Santiago da Silveira); foram padrinhos, Antônio
Dantas e Briolanja, sobrinhos do dito Belchior de Antas.”

 Resenha do termo de casamento de Antônio de Antas Correia.


“Aos vinte de junho de 1649 anos recebi eu Padre Francisco Gonçalves, Coadjutor dados os Banhos
conforme o Sagrado Concílio Tridentino em três domingos e dias santos contínuos a estação da missa
da prima aos fregueses Antônio de Antas Correia, filho de Belchior de Antas e de sua mulher Catarina
de Santiago, já defunta, com Maria da Costa, filha de Manoel da Costa, já defunto, e de Maria de
Aguiar, na Capela do Senhor, (Nosso Senhor dos Passos, Barcelos, Braga,) e não houve nenhum
impedimento; testemunhas Francisco Gomes, sapateiro, e Tomé de Medela e Álvaro de Vilas Boas e
outras muitas pessoas, e por verdade fiz este assento. Padre Francisco Gonçalves Coadjutor.” Obs.
Álvaro de Vilas Boas c.c. Beatriz Fernandes.

Irmãos anotados de Antônio de Antas Correia, tios paternos de José de Antas Correia Sênior.
- Baltazar Dantas Correia Sobº, filho de Belchior de Antas Correia e de Catarina de Santiago, casou-se a 10 de
julho de 1652, na Capela do Senhor, (Nosso Senhor dos Passos, Barcelos, Braga,) com Maria do Ó de Azevedo,
filha do Licenciado Manoel Saraiva, já defunto, e de sua mulher Ângela de Azevedo. Presentes, o Coadjutor,
Padre Francisco Gonçalves, as testemunhas, Antônio Machado Carmona, o Padre Manoel Vaz, João Gonçalves
e muito mais gente.
Baltazar Dantas Correia Sobº e D. Maria do Ó de Azevedo, batizam o filho Antônio, a 20 de junho de 1654, na
Igreja de Santa Maria Maior, por padrinhos, o Licenciado Francisco Saraiva, da cidade de Braga, e Isabel
Sanches, mulher de Luís da Rocha.
- Domingos Dantas, filho de Belchior de Antas Correia e de Catarina de Santiago, “recebeu-se em Braga, na Cadeia
com fiança no mês de dezembro de 1652 com Maria Rodrigues, filha de Antônio Rodrigues e de Isabel Antônia, desta Vila
de Barcelos e dei certidão no mês de fevereiro de 1653, para se descarregarem da fiança, fiz e assinei Padre Francisco
Gonçalves”. Não se sabe qual crime Domingos Dantas cometeu. Tal fato teria sido determinante para a mudança da família
para Poiares, Ponte de Lima, Viana do Castelo?

 Termo de óbito de Maria da Costa. Mãe de José de Antas Correia Sênior.


“Aos 13 de junho de 1682 anos se faleceu Maria da Costa, mulher de Antônio de Dantas Correia, recebeu os Sacramentos da
Santa Madre Igreja ... enterrou-se dento da Igreja (de São Tiago, de Poiares, Ponte de Lima).
 Termo de óbito de Antônio de Dantas Correia. Pai de José de Antas Correia Sênior.
“Aos 16 de dezembro de 1686 anos se faleceu Antônio de Dantas Correia, recebeu o Sacramento da Unção, por morrer de
repente ... enterrou-se dentro da Igreja (de São Tiago de Poiares, Ponte de Lima, Viana do Castelo.)
Constata-se assim que a família havia passado a residir desde o ano de 1662, na Freguesia de
Poiares, Ponte de Lima, Viana do Castelo, onde existia uma concentração de Dantas, p. ex.
João Dantas, casado com Maria Gonçalves. Outro Antônio de Dantas Correia, casado com
Isabel Rodrigues.

O avô paterno de José de Antas Correia Sênior, Belchior de Antas Correia, filho de Antônio
de Antas e de Maria Correia.
 Antônio de Antas e Maria Correia (bisavôs paternos de José de Antas Correia Sênior,) pais
ainda de A.-E.
A- Hierônima Dantas, casou-se a 22.09.1614, com João Pinheiro, filho de Gaspar Pinheiro e
de Maria Pinheiro.
B. Antônia, batizada no mês de dezembro de 1571, na Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos,
Braga, pelo Padre Baltazar Lopes, foram padrinhos, Baltazar Maciel e Catarina Maciel,
mulher de Antônio do Moreira (?).

22
C. Baltazar Dantas Correia, batizado a 25 de abril de 1574, na Igreja de Santa Maria Maior,
Barcelos, Braga, pelo Padre Francisco Araújo, Cônego e Cura, foram padrinhos, Maurício da
Costa ( c.c. Maria Manoel), e a mulher de Ambrósio Nunes.
D- Ana, batizada a 22 de junho de 1575, na Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga,
pelo Padre Francisco Araújo, Cônego e Cura, foram padrinhos, Gaspar Pereira e (Catarina
Maciel), mulher de Diogo de Amorim, Diogo da Morim. Ana, filha de Antônio Dantas, C am.
ou Tam.
E- Diogo, batizado a 23 de agosto de 1580. Padrinho, ilegível.

 Termo de óbito de Belchior de Antas Correia, avô paterno de José de Antas Correia,
Sênior.
“Aos quatro dias do mês de dezembro de 1654 anos faleceu Belchior de Antas Correia com todos os
Sacramentos da Igreja, enterrou-se na mesma (Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga,) deu
oferta que levaram o Provedor e mais Irmãos, fizeram-lhe o presente ofício geral fiz e assinei, Padre
Francisco Gonçalves.”
A cinco de abril de 1630, faleceu um menino, filho de Belchior de Antas. Sem mais informações.

A avó paterna de José de Antas Correia Sênior, Catarina de Santiago, filha de Jerônima de
Morais e de um Senhor ainda não identificado.
Irmã anotada de Catarina de Santiago.
- Maria de Santiago, donzela, faleceu a 10 de janeiro de 1647, na Rua Direita, Barcelos, Braga, com todos os
Sacramentos, filha de Jerônima de Morais, viúva; deu oferta de dois carneiros e dois alqueires de trigo e dois cântaros de
vinho, a metade mandei para a casa de Dona Maria, filha do Reverendo Dom Prior, e a outra metade mandei para a casa do
Reverendo Cura Gaspar Pinto Correia, o presente lhe fizeram ofício geral, enterrou-se na Igreja Matriz de Santa Maria
Maior, junto a escada do Coro, fiz e assinei Padre Francisco Gonçalves.”
“D. Jerônima de Morais (bisavó paterna de José de Antas Correia Sênior) faleceu no dia 26 de março de 1647, já viúva, com
todos os Sacramentos, não deu oferta, enterrou-se na Igreja Matriz de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, acompanhamento
geral, fiz três ofícios gerais, fiz e assinei Padre Francisco Gonçalves.”

 Termo de óbito de Manoel da Costa e de Maria de Aguiar. Avôs maternos de José de


Antas Correia, Sênior.
“Aos sete de setembro de 1644 anos se faleceu Manoel da Costa da Rua Nova, (Barcelos, Braga,) com
todos os Sacramentos da Igreja foi no hábito de São Francisco, (sic) enterrou-se na Igreja Matriz (de
Santa Maria Maior, Barcelos, Braga,) acompanhamento geral, deu oferta para os Cônegos e Prior, seis
tostões de Carneiros, seis tostões de trigo, e três pichéis de vinho, que tudo se partiu e assinei Padre
Francisco Gonçalves.”
Obs. Pichel: Vasilha para tirar vinho das pipas.
“Aos dezesseis dias do mês de abril de 1652 anos, faleceu Maria da Costa, junto a Cadeia, com todos
os Sacramentos da Igreja, enterrou-se na Cruz, fiz e assinei, Padre Francisco Gonçalves.” Obs. Por
engano citada como falecida a 03.02.1644.

 A avó materna de José de Antas Correia Sênior, Dona Maria de Aguiar, filha de Baltazar
Gomes e de Eugênia de Aguiar. Neta materna de Afonso Dias de Aguiar, (f. de João
Fernandes e de Isabel Anes), e de Ana Francisca de Faria, (f. de Fernão de Faria e de Brízida
Rodrigues), neta paterna de Pedro de Faria, (f. de Martim Rodrigues de Araújo e de Catarina
Afonso de Faria), e de Isabel Fernandes, (f. de Francisco Fernandes e de Clara Afonso).
Cf. Livro Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos. 1570/1706. 48.
D. Catarina Afonso de Faria, f. de Vasco Afonso de Faria e de Teresa Moreira, neta paterna
de Afonso Anes Faria (f. de João Álvares de Faria e de Alda Martins Moreira)* e de Brites de
Melo. *Continua.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1570/1706. 10,16,18,26,132,260,
268,275,283.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. 1613/1635. 05.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1644/1752. 19,26,27.

23
Cf. Livro de Óbitos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1574/1637. 44.
Cf. Livro de Óbitos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1643/1723. 06,24,25,55,65.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Tiago, Poiares, Ponte de Lima. 1632/1844. 38,41,189,201.

O Alferes José Dantas Correia Sênior casou-se com Isabel da Rocha Meireles nasceu no ano
de 1696, na Freguesia de N. Senhora da Guia, Patos, Paraíba, filha legítima de Antônio
Pereira e de Ricarda da Costa. Na crônica citada como filha de Manoel Vaz Varejão e de uma
índia paraibana.

Termo de batismo de Isabel da Rocha Meireles.


“Aos dezesseis de fevereiro de 1696, com licença do Reverendo Vigário, batizou o Padre Frei João de Santo
Elias, Religioso de Nossa Senhora do Carmo, em N. Senhora da Guia, a Isabel, filha legítima de Antônio
Pereira e de Ricarda da Costa: foram Padrinhos João Cardoso e Iria Soares, de que fiz este assento para constar.
O Coadjutor Antônio de Souza Ferrão.”
Cf. Processo Familiar do Santo Oficio, Antônio Dantas Correia Góis. Livro de Batismos, N. Senhora das Neves,
cidade da Paraíba. Folha 48v, imagem 86.

Dona Isabel da Rocha Meireles foi mãe com a idade de doze anos. Seu marido José Dantas
Correia casou-se com a idade aproximada de 56 anos.
Dona Isabel da Rocha Meireles e seu marido José de Antas Correia Sênior, pais dos filhos
anotados 1.-3.
1. Caetano Dantas Correia n. 05 de agosto de 1710 e faleceu 19 de julho de 1797, Acari,
Rio Grande do Norte. Idade inferida a partir da data do seu falecimento.
Obs. Não encontrado no livro de batismos de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, 1706/ 1730.
Caetano Dantas Correia casou-se a 11 de abril de 1753, Acari, RN, com Josefa de Araújo
Pereira nasceu a 22 de agosto de 1739, em Acari, Rio Grande do Norte, filha do Sargento
Mor Tomás de Araújo Pereira e de Teresa Barbosa de Medeiros.

A Capela de Acari, Rio Grande do Norte.


- Pedro Francisco da Cunha nasceu na Freguesia de Linhares, Paredes de Coura, Viana do Castelo, filho de pais
incógnitos e criado em casa do Ajudante de Infantaria Pago Gaspar Rodrigues de Araújo Crux e de sua mulher
Luíza Mendes da Cunha. Morador na Freguesia de São José do Ribamar do Aquiraz, Ceará. Por Ofício Pedreiro.
Cita o Sargento Mor Alexandre de Araújo Cruz, irmão de seu tio Gaspar Rodrigues de Araújo Crux. 1760.
Disse que conhece muito bem o dito Antônio Mendes da Cunha, pois sempre viveram juntos na mesma casa; .?. o quis
mandar seu tio Gaspar Rodrigues de Araújo Crux embarcado para o Brasil pelo Porto; .?. e dela ‘seguiu’, ou .?. para
(Alturas do) Barroso, N. Senhora de Ancede, Baião, Porto, habilitando pelo seu ofício de pedreiro,
junto com seu cunhado Luís de Brito, o qual estava casado com uma irmã da mulher de Antônio Mendes da Cunha.
Pedro Francisco da Cunha, fez uma Capela no Sítio Acary, Seridó, RN, onde trabalhou três anos
atrás. (1757). (Portanto dezenove anos depois do Sargento Mor Manoel Esteves de Andrade solicitar
autorização ao Senhor Bispo de Olinda, Pernambuco, Dom José Fialho, para construir uma Capela em
Acari. Admite-se que a primeira Capela de Acari, tenha sido edificada de forma simples e inaugurada
no ano de 1738, e em 1757, construída uma nova Capela ou recontruida e ampliada na forma que se
conservou por anos até a grande reforma de 1836/1840.)
Cf. Processo bigamia - 06274 - de Antônio Mendes da Cunha. Informações complementares. Fonte: http://
jotaemsacari.xpg.uol.com.br/pgac4.htm
Pedro Francisco da Cunha foi para casa ‘dos seus primos’ Coronel Domingos da Cunha Linhares, Freguesia de N. Senhora
da Conceição do Acaracu, Acaraú. De lá foi trabalhar na Vila do Aquiraz, dos Reverendos Padres da Companhia (de Jesus)
onde esteve algum tempo, daí passou para trabalhar em o Sítio dos Itans, na Capela do Capitão João de Freitas de Araújo.

Caetano Dantas Correia e sua mulher Josefa de Araújo Pereira, pais de 1.1.-1.4.
1.1. Micaela Dantas Pereira de Azevedo nasceu no ano de 1754 e faleceu a 12 de junho de
1799.
Casou-se com o paraibano Antônio de Azevedo Maia nasceu a 14 de maio de 1742, falecido a
01 de maio de 1822, na Paraíba, filho de Antônio de Azevedo Maia, n. Minho, e de Joana

24
Maria Valcacer de Almeida, Josefa de Araujo Pereira, n. na Paraíba. Ver descendência em Olavo
de Medeiros Filho. Velhas Famílias do Seridó, p. 347.
Dona Micaela e seu marido pais de treze filhos. Ver descendência em Genealogia do Cariri Paraibano,
Solon da Cunha Medeiros e Adiles Dinoá Medeiros. http://www.persocom.com.br/cariri/AntoAzevMaia.html
Antônio de Azevedo Maia casou-se (2) com Maria José de Sant'Ana.
1.2. Caetano Dantas Correia nasceu a 17 de março de 1759, Acari, RN, e faleceu a 18 de
novembro de 1840.
Casou-se com Luzia Maria do Espírito Santo nasceu a 15 de setembro de 1768, Acari, RN, e
faleceu a 31 de outubro de 1836.
1.3. Isabel da Rocha Meireles nasceu a 05 de abril de 1774, Acari, RN, e faleceu a 25 de
agosto de 1845.
Casou-se com João Felipe da Silva, n. 16 de outubro de 1780, Acari, RN, e faleceu a 13 de
junho de 1849.
1.4. José Antônio Dantas nasceu a 17 de julho de 1775, Acari, RN.

2º filho por José de Antas Correia Sênior e sua mulher Dona Isabel da Rocha Meireles.
2. Gregório José Dantas Correia casou-se com Joana de Araújo Pereira, filha do Sargento
Mor Tomás de Araújo Pereira e de Teresa Barbosa de Medeiros.
Dona Joana de Araújo Pereira e seu (1) marido, pais de três filhos, sendo Gregório José
Dantas Correia, pais de uma quarta filha, Ana Maria de Morais, que se casou com Joaquim
José Pereira.
D. Joana de Araújo Pereira casou-se (2) com Estevão Álvares Bezerra Jr. nasceu a 16 de
novembro de 1728, e faleceu a 14 de dezembro de 1802, São José do Mipibu, RN, filho do
Capitão Estevão Álvares Bezerra e de Paula Maria dos Prazeres, álibi, Paula Maria da
Apresentação, n. na Freguesia de N. Senhora da Apresentação, Natal, Rio Grande do Norte,
filha de Manoel de Moura Ribeiro, n. Ipojuca, PE, e de Francisca Xavier de Moura, n.
Goiana, PE.

Estevão Álvares Bezerra Sênior, batizado a 18 de julho de 1700, na Capela de Santo


Antônio do Potengi, Rio Grande do Norte, filho de José Alves Barros, n. na cidade de Viana
do Castelo, e de Simoa de Abreu, Simoa Alves Bezerra, n. na Freguesia de N. Senhora da
Apresentação, RN. Padrinhos, o Tenente Coronel Estevão de Souza Palhano, (c.c. Mariana
Barbosa de Almeida), e D. Margarida da Rocha, filha do Capitão Teodósio da Rocha.

José Alves Barros e D. Simoa Alves Bezerra, pais de seis filhos. A.-F.
A- Caetano de Barros Bezerra, batizado a 05.08.1702, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Apresentação, RN. Capitão, comprou a data dos Carmelitas entre Danças e Jatobá, vizinho de
André Nogueria Ribeiro, Freguesia das Russas, onde residiu.
Casou-se com Benta Maria da Apresentação, Benta Maria Maciel, n. na Freguesia das Russas,
filha de Gaspar Pinto Lopes, Gaspar Brito Lopes, n. Ponte de Lima, Viana do Castelo, e de
Ana Maria Maciel, n. Pernambuco. Neta materna de Luciano Cardoso de Vargas.
B. Teresa, batizada a 18.09.1703, na Capela de Santo Antônio do Potengi, RN.
C. Constantina, batizada a 08.10.1705, na Paroquial Igreja de N. Senhora da Apresentação,
Natal, RN.
D. José, batizado a 30.07.1708, na Igreja Matriz de N. Senhora da Apresentação, Natal, RN.
E. Vicência, batizada a 07.10.1711, na Igreja Matriz de N. Senhora da Apresentação, Natal,
RN.
F. Estevão Álvares Bezerra Sênior, supra.

Filhos por Estevão Álvares Bezerra Sênior e sua mulher Paula Maria dos Prazeres, pais de
cinco filhos anotados. F1-F5.

25
F1. José Álvares Barros nasceu no Rio Grande do Norte. Morador na Fazenda Xique-Xique,
Ribeira do Jaguaribe. Casou-se com Ana Maria da Conceição, n. na Freguesia de N. Senhora
da Assunção, Ceará Grande, Fortaleza, filha do Sargento Mor Manoel Moura Rolim, n.
Ipojuca, PE, e de Francisca Xavier de Moura. Neta materna do Tenente Coronel Estevão
Vicente Guerra e de Maria de Mendonça Furtado, filha de Leandro Teixeira Escócia de
Dormont, Drummond, n. Ilha da Madeira, e de Vitória de Moura, n. Pernambuco.
F2. Mariana, filha exposta a porta da casa dos seus pais adotivos, batizada a 21.09.1749, na
Igreja Matriz de Russas. Padrinhos, José Álvares Bezerra e Paula Maria dos Prazeres.
F3. Ana Maria. Madrinha, na Fazenda Saco do Mocó, a 12.08.1757, de uma escravinha do
Capitão Inácio Mendes Guerreiro.
F4. Josefa Maria da Conceição casou-se com André Nogueira Ribeiro Jr., filho de André
Nogueira Ribeiro, n. Braga, e de Ana Maria Maciel, n. Pernambuco, viúva de Gaspar Pinto
Lopes. Neta materna de Luciano Cardoso de Vargas. Pais de F4.1.-F4.2.
F4.1. Ana Maria do Nascimento nasceu no Sítio do Sapé, Freguesia de Russas, e batizada a 25
de dezembro de 1744. Padrinhos, Inácio Ferreira de Albuqerque e Maria de Abreu mulher do
Alferes Alexandre da Silva Tinoco, moradores desta Freguesia.
F4.2. Maria do Espírito Santo, batizada a 24.03.1751, na Igeja Matriz de Russas. Padrinho,
Gaspar Rodrigues de Souza, tantum.
Casou-se com José Félix da Costa, n. Alagoas do Sul, filho de José da Costa, n. Portugal, e de
Joana Maria, n. Alagoas. Pais de nove filhos anotados.
F5. Estevão Álvares Bezerra Jr. supra.

 Filhos por Estevão Álvares Bezerra Sênior e Benta Furtada, solteira. F6.-F7.
F6. José Álvares Bezerra, batizado a 06.05.1756, na Fazenda do Xique-Xique, Freguesia das
Russas. Padrinhos, o Alferes José Álvares Barros e sua mulher, D. Ana Maria da Conceição.
Casou-se a 06.02.1783, na Capela da Barra do Sitiá, Banabuiú, Ceará, com Comba Maria da
Conceição, batizada a 01.08.1757, na Igreja Matriz de Russas, por padrinhos, Felipe Neri e
Eugênia Maria Fragoso, mulher de Manoel da Costa Moreira. D. Comba, filha de João
Ferreira da Silva e de Caetana Maria Filgueira da Silva.
F7. Josefa Maria da Conceição nasceu na Freguesia de Russas. Casou-se a 29.07.1778, na
Fazenda do Morro, Freguesia de Russas, com o viúvo de Ana Maria de Melo, Antônio
Dourado de Azevedo, n. Igarassu, Pernambuco, filho de Francisco Dourado de Azevedo e de
Engrácia da Cruz.

3º filho por José de Antas Correia Sênior e sua mulher Dona Isabel da Rocha Meireles
3. José Dantas Correia Júnior, Sargento Mor, natural e morador na cidade da Paraíba, João
Pessoa.
Casou-se com Teresa de Góes de Vasconcelos, n. João Pessoa, filha de Lourenço de Góes de
Vasconcelos e de Dona Maria de Araújo, naturais da cidade da Paraíba.

Termo de batismo do Capitão Mor José Dantas Correia Júnior.


“Em o primeiro de abril de 1708, com licença do Reverendo Vigário, na Capela de N. Senhora do Desterro, batizou o Padre
Custódio de Oliveira Pereira, a José, filho José Dantas Correia e de sua mulher Isabel da Rocha. Foram padrinhos, o Capitão
Domingos da Silveira da Silva e sua mulher Maria das Neves, não tomou os Santos Óleos, de que fiz este assento dia era ut
supra Antônio Dias Monteiro, Coadjutor.”

Termo de casamento do Capitão Mor José Dantas Correia Júnior.

26
“Aos vinte e dois de novembro de 1745, com licença do Senhor Bispo, na Igreja de N. Senhora das Neves, digo do Carmo,
da Paraíba, na presença do Reverendo Frei Luís de São Jerônimo, das testemunhas, o Governador Antônio Borges da
Fonseca e o Juíz Ordinário Manoel Martins Grangeiro, se receberam por palavras de presente na forma que dispõe o Sagrado
Concílio Tridentino, o Capitão Mor José Dantas Correia, filho legítimo do Alferes José Dantas Correia e de sua mulher
Isabel da Rocha Meireles, natural da Freguesia de N. Senhora das Neves, e morador na Freguesia do Piancó, com D. Teresa
de Góes de Vasconcelos, filha do Coronel Lourenço de Góes de Vasconcelos e de Dona Maria de Araújo de Vasconcelos,
natural e moradora desta cidade da Paraíba, e receberam as bênçãos nupciais; de que mandei fazer este assento que assinei
para constar = O Vigário Antônio da Silva Melo.” Imagens 69 e 70 do Processo do Santo Ofício.
No Processo não foi encontrado algum termo referente a avô paterno e avô materno.
Cf. Livro de Batismos, N. Senhora das Neves, Paraíba do Norte, folha 58,74v,91.
Cf. Livro de Casamentos, N. Senhora das Neves, Paraíba do Norte, folha 76v.

O Capitão Mor José Dantas Correia Jr. e sua mulher Teresa de Góes de Vasconcelos, pais de:

1. Antônio Dantas Correia Góis, Processo Familiar do Santo Ofício, mç. 203, doc. 3025.
08.02.1804. Anotado Góis ora Góes.
Diligências sobre a Geração Vida e Costumes do Capitão Antônio Dantas Corrêa Góes, natural da Freguesia de Nossa
Senhora das Neves da cidade da Paraíba e morador na dos Patos, tudo no Bispado de Pernambuco.

Termo de batismo de Antônio Dantas Correia Góis.


“Aos vinte e oito dias do mês de outubro de 1750, nesta Matriz de Nossa Senhora das Neves da Paraíba, de licença minha, o
Reverendo Padre Manoel de Carvalho batizou e pôs os Santos Óleos ao inocente Antônio, filho do Sargento Mor José de
Dantas e de sua mulher D. Teresa de Góes: Foram Padrinhos o Coronel Lourenço de Góes de Vasconcelos e sua filha D.
Maria de Góes, solteira: de que mandei fazer este assento que assinei = Antônio Soares Barbosa, Vigário.”

Termo de batismo de Teresa de Góes de Vasconcelos. Mãe de Antônio Dantas Correia Góis.
“Aos vinte e sete de maio de 1727, com minha licença na Capela de Santo Cosme e Damião batizou sem os Santos Óleos
pelos não haver o Reverendo Padre Antônio Rodrigues Frazão, a inocente Teresa, filha do Coronel Lourenço de Góes de
Vasconcelos e de sua mulher D. Maria de Araújo: foram Padrinhos o Sargento Mor Simão de Góes de Vasconcelos e D.
Joana de Souza Coutinho: de que fiz este assento que assinei para constar. O Vigário Antônio da Silva Melo.”

Termo de batismo de Maria de Araújo de Vasconcelos. Mãe da anterior, Teresa de Góes de


Vasconcelos.
“Aos vinte e dois dias do mês de abril de 1708, batizou o Padre Antônio de Andrade Bezerra na Capela de Santos Cosme e
Damião de Inhobim, com licença do Reverendo Vigário, a Maria, filha legítima do Capitão Inácio de Freitas e de sua mulher
Guiomar Fernandes: foram Padrinhos, o dito Padre Antônio de Andrade Bezerra, e D. Violante de Souza, de que fiz este
termo para constar. O Coadjutor, Antônio de Souza Ferrão.”
Cf. Processo Familiar do Santo Oficio, Antônio Dantas Correia Góis. Livro de Batismos, N. Senhora das Neves,
cidade da Paraíba. Folha 72, imagem 91.

Antônio Dantas Correia Góis, Capitão de Ordenanças, casou-se com Dona Josefa Francisca
de Araújo, n. na Freguesia do Cariri de Fora, Paraíba, Bispado de Pernambuco, filha de João
de Araújo de Almeida, n. na Freguesia de São Miguel das Aves, Santo Tirso, Porto, Familiar
do Santo Ofício, a 11 de agosto de 1769, e de sua mulher Dona Maria Francisca Benedita,
também Habilitada, e natural da cidade da Paraíba, casados no dia vinte e quatro do mês de
junho de 1774, na Igreja Matriz da Senhora dos Milagres, Cariri de Fora, Paraíba.

Termo de casamento de Antônio Dantas Correia Góis. Casou-se com 42 anos de idade.
“Aos quinze dias do mês de outubro de 1792, neste Sítio de São Gonçalo da Serra do Monteiro desta Freguesia (de Nossa
Senhora da Guia, do lugar dos Patos, termo da Vila do Príncipe,) pelo meio dia, em minha presença se receberam por
esposos os nubentes o Alferes Antônio Dantas Correia de Góes e D. Josefa Francisca de Araújo, esta filha legítima de João
de Araújo de Almeida, já falecido, e de sua mulher Dona Maria Francisca dos Santos Maiores e natural do Cariri de Fora, e
aquele filho legítimo de José Dantas Correia e de sua mulher D. Teresa de Góes de Vasconcelos, já defuntos, e natural da
cidade da Paraíba, corridos seus Banhos tanto de suas naturalidades, quanto de seus domicílios, sem impedimentos e lhes dei
as bênçãos matrimoniais juxt Rit. Roman., foram confessados e examinados da Doutrina Cristã, e assistiram por testemunha,
o Capitão Bento da Costa Vilar eo Juiz Ordinário José Vicente Rodrigues de Carvalho, que comigo assinaram no assento que
fica no arquivo desta Igreja e para constar fiz este assento em que me assinei. Manoel Rodrigues Xavier, Cura dos Patos.”

27
Dona Josefa Francisca de Araújo nasceu no mês de junho de 1776, e foi batizada em julho
seguinte na Fazenda Carnaúba, Freguesia de São João do Cariri, pelo Padre Antônio
Rodrigues Pires.
Neta paterna de Francisco de Araújo e de Custódia Fernandes. Neta materna de Manoel
Rodrigues Pires, n. na Ilha de São Miguel, Açores, e de Francisca Coelho Barreto, n. na PB.

Termo de batismo de Maria Francisca dos Santos Maiores, a mesma Mariana. Mãe de Josefa
Francisca de Araújo.
“Aos vinte e nove dias do mês de maio de 1757, na Matriz desta Freguesia de N. Senhora das Neves da Paraíba do Norte, de
minha licença o Padre Matias Mendes Viana, batizou e pôs os Santos Óleos a inocente Mariana, filha legítima do Sargento
Mor Manoel Rodrigues Pires e de sua mulher Francisca Coelho Barreto: foram Padrinhos Vicente Luís da Costa e Teresa de
Jesus, filha de José Rodrigues Pires, de que mandei fazer este assento que assinei Francisco Gomes de Melo, Pro Vigário.”

Cf. Olavo de Medeiros Filho. Velhas Famílias do Seridó. Ed. Centro Gráfico, Senado Federal. Brasília.1981.
473 p.
Cf. Helder Alexandre Medeiros de Macedo. Índias na Formação de Famílias na Ribeira do Seridó, Sertão da
Capitania do Rio Grande: O Caso dos DANTAS CORRÊA. Texto apresentado no IV Encontro Internacional de
História Colonial. Belém, 3 a 6 de setembro de 2012.
Cf. Um anônimo. familysearch.org. 2008. Postou informações valiosas, com pequenos enganos, sobre José de
Antas Correia Sênior e seus ascendentes. Tais informações - acrescidas - agora localizadas e conferidas nos
Livros Eclesiais.
Cf. Livro RN DSC03165 - Livro RN DSC03207. LR1-19v,27,28v,44,47,59,73,94v,139v,142v. - LR2-56v -
LR3-86v,101v,103 - LR4-18,64. Russas CD 11-34,129.

Medeiros Rocha & Medeiros Matos.

1746- Rodrigo de Medeiros Rocha, Rodrigo Afonso de Medeiros Rocha nasceu a 21 de


janeiro de 1709 e batizado a 26 seguinte na Igreja de São Pedro da Ribeira Seca, Concelho da
Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores. BK5-18517
Filho de Manoel Afonso de Matos, falecido a 07.11.1729, e de Maria de Medeiros Pimentel.
Ela falecida a 27.11.1734, na povoação de Lomba de Santa Bárbara. Ver seu irmão Sebastião
de Medeiros Matos. Neto paterno de Rodrigo de Matos e de Maria de Fontes. Neto materno
de Bartolomeu de Frias (Camelo) e Maria de Medeiros (Rocha).

Termo de batismo de Rodrigo de Medeiros Rocha.


“Rodrigo, filho de Manoel de Matos e de sua mulher Maria de Medeiros naturais e moradores nesta
Freguesia do Apóstolo São Pedro da Ribeira Seca nasceu aos vinte e um dias do mês de Janeiro de
1709 anos; e em os vinte e seis dias do dito mês e era foi batizado nesta dita Igreja Paroquial de seus
pais pelo Padre João de Souza Freire Vigário da dita Igreja foi padrinho Manoel de Frias Pereira
freguês desta freguesia; foram testemunhas João da Silva e Antônio da Silva fregueses desta Freguesia
e comigo assinaram dia mês e era ut supra em o qual fiz este termo para constar. O Cura Francisco de
Souza e Mota.”

Termo de casamento dos pais de Rodrigo de Medeiros Rocha.

28
“Em os dezessete dias do mês de junho de 1693 anos recebeu o Reverendo Ouvidor Doutor João de
Souza Freire in facie ecclesiae havendo precedido as Leis Canônicas denunciações na forma do
Sagrado Concílio Tridentino não havendo de novo canônico impedimento algum a Manoel de Matos,
filhos de Rodrigo de Matos e de sua mulher Maria de Fontes com Maria de Medeiros (Mideiros), filha
de Bartolomeu de Frias e de sua mulher Maria de Mideiros, já defunta. Foram padrinhos o Capitão
Francisco Tavares Homem e Antônio Brum da Silveira, moradores na Ribeira Grande, e madrinha,
Maria de Fontes e a assistiram muitas pessoas. Era ut supra o Cura Manoel Perez e Souza.” Obs. À
margem existem anotações referentes a certidões, 1ª via 01.01. 1772, 2ª via 27.01.1830, 3ª via
07.03.18?? e 4ª via 29.05.1861.

Rodrigo de Medeiros Rocha casou-se com Apolônia Barbosa Medeiros, n. 15.07.1724,


Acari, Rio Grande do Norte, filha de Manuel Fernandes Freire, Olinda, PE, e de Antônia de
Morais Valcácer, Mamanguape, PB.
Cf. Livro de Batismos, Ribeira Seca, Ribeira Grande, Ilha S. Miguel. 1701/1714. 104.
Cf. Livro de Batismos, Ribeira Seca, Ribeira Grande, Ilha S. Miguel. 1714/1722. 14.
Cf. Livro de Casamentos, Ribeira Seca, Ribeira Grande. Centro de Conhecimento Açores. 1667/1721. 41.
Ver filhos D. Apolônia Barbosa e seu marido Rodrigo de Medeiros Rocha, in: Olavo de Medeiros
Filho. Velhas Famílias do Seridó. Ed. Centro Gráfico, Senado Federal. Brasília.1981. p. 04,19,27,53,58.

1755- Sebastião de Medeiros Matos nasceu no dia dezenove de janeiro de 1716, na


Freguesia de São Pedro da Ribeira Seca, Concelho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel,
Açores, filho de Manoel Afonso de Matos e de Maria de Medeiros Pimentel, casados a
17.06.1693, na Igreja de São Pedro da Ribeira Seca, I. S. Miguel, Açores. Ela falecida a
27.11.1734, na povoação de Lomba de Santa Bárbara. Neto paterno de Rodrigo de Matos e de
Maria de Fontes. Neto materno de Bartolomeu de Frias e Maria de Medeiros. Ver seu irmão
Rodrigo de Medeiros Rocha.
Sebastião de Medeiros Matos casou-se com Antônia de Morais Valcácer, n. Santa Luzia,
Paraíba, filha de Manuel Fernandes Freire, n. Olinda, e de Antônia de Morais Valcácer,
Mamanguape, Paraíba. Pais de: Bk5-19537. Completar.

Termo de batismo de Sebastião de Medeiros Matos.


“Sebastiam, filho do Alferes Manoel de Matos e de sua mulher Maria de Medeiros, todos naturais
desta Freguesia (da Ribeira Seca), nasceu aos dezenove dias do mês de janeiro de 1716 foi batizado na
Pia desta Paroquial aos trinta dias do dito mês por mim Domingos de Souza Ambar Cura, e foram
padrinhos, o Reverendo Vigário Licenciado João de Souza Freire e foram testemunhas João da Silva,
Sacristão, e Manoel Rodrigues, todos desta Freguesia e para constar fiz este termo em dito dia mês era
ut supra. O Cura Domingos de Souza Ambar.”
Cf. Livro de Batismos, Ribeira Seca, Ribeira Grande, Ilha S. Miguel. 1714/1722. 14.
Cf. Olavo de Medeiros Filho. Velhas Famílias do Seridó. Ed. Centro Gráfico, Senado Federal. Brasília.1981. p.
53.

Tomás de Araújo Pereira, Tomás Pereira de Araújo nasceu 16 de julho de 1700, em Viana
do Castelo, filho de Gregório de Araújo de Araújo Pereira e de Ana de Araújo Pereira,
casados no ano de 1698. Não documentado.
São duas Freguesias na cidade de Viana do Castelo, Monserrate e Santa Maia Maior, e não se
encontrou termo de batismo e menos o seu primeiro casamento, realizado no ano de 1725, em
Viana do Castelo. Pais de Manoel de Araújo Pereira, n. 1726, casado no ano de 1751, com
Francisca Maria de Medeiros, também não documentado.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. 1570/1706. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro, Castanheira, Paredes de Coura. V. do Castelo. 1605/1747. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Arcos de Valdevez. 1695/1745. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1622/1709. familysearch.org.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1664/1703. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, Colegiada Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1677/1709. Não pesquisado.

29
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1650/1738. Nihil.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1725/1842. Nihil.
Cf. Livro de Matrimônios, N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo. 1646/1790. Nihil. 607/650-856
Cf. Livro de Batismos, N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo. 1598/1708. 814, 755-805
Tomás nasceu na Rua dos Manjovos, a 07.03.1701, f. de Fernão Pereira e de Maria Pinto, e foi batizado a 12
seguinte, na Igreja de N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo, pelo Reverendo João de Abreu, da Freguesia
de São Martinho de Gândara, Concelho de Oliveira de Azeméis, Área Metropolitana do Porto. Padrinhos,
Antônio Brandão Barreto, Oficial Maior da Vedoria, e Joana Teresa Maria, donzela, filha de Francisco de Matos
Freire, todos desta Freguesia de Monserrate.

Casou-se com Maria da Conceição de Mendonça, n. na Freguesia de N. Senhora das Neves,


Paraíba, filha de Cosme Viegas de Mendonça, Cosme Soares de Brito, e de Maria da
Conceição.

Luís Furtado Leite e Almeida


Manoel Pinheiro do Lago, Tenente

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Inquirições de Génere.
“A inquisição foi uma instituição, famosa sobre muitos aspectos, que justificava a sua existência com o
inquiridor das heresias. Foi criada como instituição universal por Gregório IX e confiada a religiosos
dependentes diretamente da Santa Sé. Dado que abalar a religião era fazer perigar a estrutura da sociedade, havia
um acordo muito completo entre a Igreja e o Estado.
A Inquisição forçou judeus e mouros a converterem-se ao cristianismo mas criou-lhes uma barreira
intransponível pois, os cristãos-novos estavam manchados pelo pecado da sua origem. Consequentemente, em
muitas circunstâncias, era exigida limpeza de sangue. De entre os muitos aspectos da vida quotidiana em que a
Inquisição se fez sentir em Portugal, encontra-se a atribuição de cargos religiosos. Qualquer suspeita quanto à
sinceridade religiosa dos cristãos, originava uma rigorosa discriminação quanto à sua admissão a benefícios
eclesiásticos. Para evitar a atribuição de cargos a cristãos-novos, Urbano VIII, através do Breve De puritate
sanguinis, institui as Inquirições de Genere. Inquirição, como o próprio nome indica, pressupõe inquérito,
interrogatório, averiguação e investigação. Genere provem do Latim genus,-eris, que significa nascimento, raça
e pressupõe um ‘nascimento nobre’.
Inquirições de Genere eram pois inquéritos à ascendência que tinham por finalidade provar a limpeza de sangue
dos candidatos à vida clerical e que davam origem a processos organizados para prova de determinada
ascendência dos interessados, com vista ao ingresso em determinado cargo. Ninguém, mesmo apresentado pelo
bispo ou pelo Papa, podia tomar posse de um benefício dentro da diocese, sem se tornar previamente
‘habilitado’, ou seja, sem ser submetido a rigoroso inquérito cuja conclusão provasse ser cristão-velho, sem
mistura de judeu ou outra raça. Este inquérito estendia-se aos pais e avós.
Para proceder às respetivas diligências, era eleito pelos capitulares e por voto secreto, um juiz comissário que,
com o seu secretário, se deslocava ordinariamente às freguesias de naturalidade dos inquiridos, dos seus pais e
dos seus avós, com a finalidade de proceder ao inquérito. O comissário começava por abordar os párocos das
freguesias dos inquiridos, encarregando-os de nela escolherem as testemunhas. Aponta-lhe depois todos os
vícios que podem debilitar os depoimentos das mesmas e o modo de os prevenir.
O interrogatório era então feito às testemunhas escolhidas pelo pároco das freguesias, em número de oito ou
mais, idóneas e bem informadas. Os depoimentos eram feitas sobre juramento dos Santos Evangelhos e com
declaração de pena de excomunhão contra os transgressores. Uma das normas impostas consistia em guardar
segredo sobre as declarações prestadas. Os inquéritos obedeciam a seis quesitos. Destes, os cinco primeiros
diziam respeito ao conhecimento dos indivíduos em causa pais e avós paternos e maternos. No sexto,
perguntava-se se eles foram sempre cristãos e limpos de sangue. Inquiria-se ainda se alguma dessas pessoas fora
alguma vez penitenciada pelo Santo Ofício, se pagara finta lançada a gente hebraica, se cometera crime de
heresia, se incorrera em infâmias e coisas semelhantes.
Perguntadas as testemunhas, as diligências eram dadas por findas, das quais era lavrado um termo. Só depois de
confirmada a origem de todas as pessoas em causa, é que o candidato podia ser provido no cargo para o qual
estava indicado”. Fonte: Arquivo Distrital de Viseu. Boletim Informativo. Nº 50. 3º Quad. 2012. p. 50.

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