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Genealogia Luso Nordestina Enviada Pelo Apf Darcy Wanderley - SR PB
Genealogia Luso Nordestina Enviada Pelo Apf Darcy Wanderley - SR PB
Portugal
e os Estados Nordestinos na Colonização Cearense. Século XVIII.
Geografia Portuguesa
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Fonte: https://www.google.com.br.
2
Regiões Autônomas.
Açores. Nove ilhas. Distante 1.815 km de Portugal continental.
Fonte: http://www.azores-islands.info/p/places.html.
Fonte: http://pt.wikipedia.org.
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A Região do Alentejo compreende integralmente os Distritos de Portalegre, Évora e Beja, e a metade sul do Distrito
de Setúbal e parte do Distrito de Santarém, sendo assim a maior região de Portugal. Limita a norte com a Região doCentro, a
este com a Espanha, a sul com a Região do Algarve e a oeste com a Região de Lisboa e também com o Oceano Atlântico.
Tem uma área de 31.551,2 km², (33% de Portugal continental) e 757.190 habitantes, censo 2011, (7,6% do Continente, 7,2%
de Portugal).
- Algarve = Faro.
4
Igreja de São Pedro, Paços de Fereira. Brasão da Freguesia de São Pedro.
Fonte: Google.
- Pinto Mesquita. Quinta da Refontoura, Freguesia de São Miguel de Gêmeos, Celorico de Basto, Braga.
- Pinto Martins. Com casamento dos pais, casamento dos avôs paternos e maternos, e de um
bisavô paterno.
Filhos anotados de João Ferreira Pinto, ‘mineiro d’água’ e Catarina Martins:
1. Manoel Pinto Martins, Tenente, Nasceu a 14 de março de 1748, no lugar das Portas, Freguesia de São
Salvador de Meixomil, Paços de Ferreira, Porto, Portugal.
Casou-se com 19 anos de idade, na Igreja Matriz de São José dos Cariris Novos, Missão Velha, a 10 de janeiro
de 1767, de tarde, em presença do Padre José Gomes Barreto, e das testemunhas, Capitão Alexandre Correia
Arnaud e João Bernardes de Morais, com Luzia Carneiro do Espírito Santo, filha de João Ferreira Quintães, n.
Paços de Ferreira, Porto, e de Ângela da Luz Carneiro, n. na Freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife.
2. JOÃO Pinto Martins, primogênito. Familiar do Santo Ofício.
3. ANA MARIA.
4. BERNARDA, enjeitada a porta da casa João Ferreira Pinto.
5. BERNARDO PINTO MARTINS. Familiar do Santo Ofício. Faleceu assassinado, 1787, oito dias após o
falecimento da esposa. O preto Francisco, suicidou-se após matar a facadas sua mulher Maria, crioula, ambos
escravos Capitão Mor João Pinto Martins. Francisco matou ainda:
- O Capitão Mor Bernardo Pinto Martins.
- JOSEFA, de idade de 15 anos, índia da casa do citado Capitão Mor João Pinto Martins.
- Esfaquear um sobrinho de Bernardo, de nome desconhecido, admite-se filho de Antônio Pinto Martins.
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O pequeno registro do Barão de Studart gerou toda a controvérsia a respeito da sua naturalidade, fato que
permaneceu obscuro por décadas. Óbvio que os gaúchos preferem um co-fundador de Pelotas, português a um
cabeça-chata, mas a verdade é que o Barão de Studart errou fato raro acontecer nos seus valiosos escritos.
7. ANTÔNIO PINTO MARTINS. Residiu no Recife, Aracati e Mossoró. Familiar do Santo Ofício.
O Professor João Felipe da Trindade, Vice Presidente do Instituto Norte-riograndense de Genealogia, é de
opinião que o Antônio Pinto Martins, pai do Euclides, descende do Antônio Pinto Martins estudado.
O descendente Antônio Pinto Martins, c.c. D. Maria de Araújo do Carmo, pais do Engenheiro e pioneiro aviador
Euclides Pinto Martins, n. 05 de abril de 1892, Camocim, Ceará, batizado três meses e 23 dias após seu
nascimento, a 28 de julho de 1892, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Macau, RN.
Salvador de Moyá.
Fonte Foto: www.google.com.br.
“No ano de 1930, reuniu-se a alguns apreciadores da genealogia e com eles, fundou uma
entedidade pioneira no Brasil, para o estudo e o dessenvolvimento da genealogia em todo o
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país. A entendiade tinha sede na Praça da Sé, nº 50, Salas 53, 61e 62, em São Paulo, dedicada
à genealogia, nobiliarquia e heráldica. A entidade passou logo a desenvolver-se chegando a
publicar uma Revista mensal. Em 15 de dezembro de 1939, reuniu-se a pouco mais de uma
dezena de companheiros e com eles fundou o ‘Instituto Genealógico Brasileiro de São Paulo’,
cujos estatutos estendiam o estudo da genealogia às classe populares e a todo o país, sem
destaque de categorias sociais, heráldicas ou nobiliárquicas.”
Cf. Consuelo Maria Freire Guimarães. João Gabriel Sant’Ana, João Gabriel Sant’Ana, Repertório Biográfico e
Genealógico Paulista, São Paulo, 1987. p. 352/354. Revista Genealógica Latina. Vol. XI – Ano 1959. p.
144,146,227,228.
Genealogia
Rio Grande do Norte & Ceará.
62A- Antônio Borges da Fonseca nasceu no mês de novembro de 1680, batizado no mesmo
mês na Igreja de São Pedro, segundo informação equivocado do seu filho Antônio José
Vitoriano Borges da Fonseca, face as dificuldades da época, arrimado em uma carta de um
seu tio paterno, que mesmo imprecisa prestou valiosas informações.
Na verdade nasceu no final de outubro ou início de novembro do ano de mil seiscentos e
oitenta e dois na Freguesia de Almofala, Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Distrito
de Guarda, Portugal. A antiga Freguesia de São Sebastião de Arneirós, Arneiroz da Vinha ou Arneiroso, a
qual pertencia a Quinta de Souto D’El Rei, agora transformada na Freguesia de Vila Nova de Souto D’El Rei.
Familiar do Santo Ofício e Governador de Pernambuco. Faleceu a 10 de março de 1754, em
Olinda. Filho de Francisco Coelho da Fonseca, n. Arneirós, arrabalde da cidade de Lamego,
Viseu, e de Maria da Fonseca Veloso, natural do Lugar Quinta de Casal de Nabôa, Nabo,
Lamego, Viseu. Neto paterno de Francisco Coelho, n. São Sebastião de Arneirós, e de Isabel
da Fonseca Pinheiro, n. Arneirós. Francisco Coelho faleceu “Aos vinte e cinco dias do mês de
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outubro de 1647, ab intestato e sepultado na Igreja de São Sebastião de Arneirós. O Padre Antônio
Ribeiro.”
Neto materno de Gonçalo Borges da Fonseca e de Isabel da Fonseca Uchoa, ambos naturais
de Lamego, Viseu, Portugal.
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Testemunharam no Processo: João Gomes, homem pardo, o Capitão Antonio de Faria,
moradores junto a Matriz (sic), e Antônio Luís de Oliveira Figueiredo, Tenente, homem
branco, morador ora no Mossoró, Curato do Assu, RN, ora nas Russas, Ceará.
Cf. Cadernos do Promotor. Nº 121 – 317. Torre do Tombo.
Antônio Luís de Oliveira Figueiredo casou-se com Maria das Mercês, moradores nos arrabaldes de São João do
Jaguaribe, Ceará, pais de:
1. ANTÔNIO, batizado a 27 de junho de 1745, na Capela de N. Senhora do Rosário do Porto das Barcas do
Aracati, pelo Padre Gonçalo Ferreira de Melo. Padrinho, o Capitão Antonio José Brandão, tantum.
2. PÁSCOA, batizada a 23 de abril de 1749, na na Capela de N. Senhora do Rosário do Porto das Barcas do
Aracati. Padrinho, José Pimenta de Aguiar.
3. ANTÔNIO, batizado a 29 de junho de 1750, na Capela de São João Batista, São João do Jaguaribe.
Padrinhos, Francisco do Prado Freire, morador na Lagoa Grande, e Paula Maria, mulher de Luís da Costa,
moradores no Sítio dos Angicos, Ribeira do Jaguaribe.
4. Cosme David, batizado a 21 de junho de 1751, na Capela de N. Senhora do Rosário do Aracati, pelo Padre
Manoel Rodrigues dos Reis. Padrinhos, o Capitão João Damasceno e D. Ana da Rocha.
Casou-se com Jacinta Barbosa, natural do Assú, RN, filha de Teodósio Dias (?) e de Guiomar Barbosa. Pais de:
4.1. LEONARDA nasceu a 25 de setembro de 1772, e foi batizada a 08 de outubro do dito ano, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Palma de Baturité, pelo Vigário, Padre Teodósio de Araújo e Abreu. Padrinhos, João Gomes
da Silveira e D. Ana Maria.
5. PAULA batizada a 23 de março de 1753, na Capela de São João Batista, São João do Jaguaribe. Padrinhos,
Luís dos Santos e Maria Gomes.
Antonio Luís de Oliveira Figueiredo, Tenente, viveu com Leeonarda Maria da Rocha, pais de:
6. Cosme, batizado a 21 de junho de 1751, na Capela do Rosário da Vila do Aracati.
Cf. Livros da Freguesia de Russas. LR2-17 – LR3-31,33,95v,125 – LA2-02v.
- Anta, Dólmens simples fechados: possuem a câmara dolménica fechada, não tendo à partida
nenhuma abertura, sendo necessária a remoção da tampa aquando de cada novo enterramento.
- Anta, Dólmens simples abertos: possuem a câmara dolménica aberta na parte lateral da
câmara, por uma abertura que pode assumir várias formas;
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- Anta, Dólmens de corredor: possuem um corredor ou galeria de acesso à câmara formado
por diversos esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores designadas por
tampas. Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no lado oposto à câmara. O corredor
pode ter variadíssimos tamanhos; conhecem-se em Portugal antas com corredor de dezasseis
metros de comprimento.
“Acerca da origem da palavra anta, há diversas opiniões; uns querem que seja hebreia, outros da antiga fenícia, grega, latina,
etc. As antas parece que se edificaram antes da invasão dos árabes, porque o termo não é arábico, nem se lhe pôde atribuir
uso algum profano ou religioso, porque os maometanos não têm altar, nem a sua lei lhes permite o uso dos sacrifícios, pois
unicamente conservou o rito, que se executa na vila de Muna, junto a Meca, e o sacrifício, a que chamam Corban, no fim do
grande Bairão, que executam, não em altares, mas em covas; também parece que não foram edificadas pelos godos, alanos e
suevos, que tanto dominaram esta parte da Espanha, porque, quanto entraram estes povos, já tinham conhecimento de Cristo,
e não adoravam a idolatria, nem esta depois dos romanos foi dominante em Espanha. Todos confessam que as antas não são
obra de romanos. Fonte: http://www.arqnet.pt/dicionario/anta.html.
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Monumento megalítico Anta, simples aberto.
Paredes de Coura.
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Bartolomeu Pereira Dantas, Bartolomeu Dantas Pereira, nasceu <1672> na Freguesia de
São Martinho de Coura, Paredes de Coura, Viana do Castelo. Como consta no seu óbito.
Filho de Domingos Pereira e de sua mulher Maria Pereira.
Faleceu a 02 de setembro de 1762, de idade 90 anos, +ou-, solteiro, natural da Freguesia de
Coura, Paredes de Coura, Viana do Castelo, morador no Muritizinho do Riacho dos Porcos,
Buritizinho, Buriti Grande, Mauriti, e foi sepultado na Capela de N. Senhora dos Milagres, da
Freguesia de São José dos Cariris Novos, encomendado pelo Padre Antônio de Araújo Lima.
No ano de 1734, comprou a da Data e Sesmaria do Quichesi, Muriti Grande, Muritizinho,
Buriti Grande, (confundida por muitos com a Data de Podimirim), concedida a 23 de junho
de 1706, a quinze pessoas. Dos quinze heréos o Capitão Mor João de Barros Braga, n.
Igarassu, e que morou na Freguesia de Russas foi o único a tentar colonizá-la. Não
alcançando o objetivo a passou ao sergipano, Coronel João Mendes Lobato e Lira, que por si,
seus irmãos e cunhados vendem a 20 de outubro de 1734, a Bartolomeu Pereira Dantas.
Presentes: o Tabelião José Gomes de Melo e as testemunhas Manoel Nogueira de Lucena e
Cipriano Dias Soeiro.
Bartolomeu Pereira Dantas, Sesmeiro também na Paraíba, no lugar Riacho de São Francisco,
depois Riacho do Bartolomeu, “pagando renda a Casa da Torre da Bahia,” após litígio com
Francisco de Oliveira Ledo, consegue Sesmaria, a 11 de fevereiro 1760. Morou no Riacho dos
Porcos, Cariri cearense. Em 1754, vinte anos após a compra, vendeu metade do Buriti Grande,
terra onde hoje se situa parte do município de Mauriti, Ceará, ao seu sobrinho paterno, Capitão
Antônio Pereira da Cunha, de igual naturalidade do tio, filho de Brás Pereira Dantas e de Ventura
da Cunha, e casado com a baiana Inês Platena de Sá, filha o Capitão Antônio de Sá e Araújo e de
Joana Maria de Carvalho. Ascendentes de muitos caririenses, através de sucessivos casamentos
nas famílias Dantas Rothéia e Tavares de Quental.
Antônio Pereira da Cunha nasceu aos quatro dias do mês de julho de 1720, no lugar da Fonte
do Olho, Fonte d’Olho, Freguesia de São Martinho de Coura, Paredes de Coura, Viana do
Castelo.
Batizado com o duplo prenome Antônio José que não fez uso, a onze seguinte, na Igreja de
São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, o Padre
Gaspar de Araújo e Teodoria, Teodora, solteira, filha de Pedro Mendes, do lugar da Grella,
(sic), Freguesia de Coura.
Antônio, filho de Brás Pereira Dantas e de Ventura da Cunha, naturais de São Martinho. Neto
paterno de Domingos Pereira e de Maria Pereira. Neto materno do Padre Domingos da Cunha
e de incógnita, provável ser Rufina Fernandes, solteira.
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2. Antônio Pereira da Cunha nasceu aos quatro de julho de 1720, supra.
3. Luzia Maria nasceu a 13 de dezembro de 1712, no lugar da Fonte do Olho, e batizada a 19 seguinte, na Igreja
de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, Francisco da Cunha e
Rufina Fernandes, todos do lugar da Fonte do Olho, Coura, Paredes de Coura. Luzia Maria, filha de Brás Pereira
e de Ventura da Cunha.
4. João nasceu a 25 de junho de 1716, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 02 de julho seguinte, na Igreja de
São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, o Padre Domingos da Cunha,
avô materno do batizando, e madrinha, Teodósia de Brito e Magalhães, do lugar da Fonte do Olho.
5. Matias nasceu a 24 de fevereiro de 1719, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 01 de março seguinte, na
Igreja de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, Antônio, solteiro,
filho de Francisco da Cunha, e madrinha, Rufina Fernandes, solteira, ama do Padre Domingos da Cunha, avô
materno do batizando, todos do do lugar da Fonte do Olho, São Martinho de Coura. Será a D. Rufina Fernandes
a avó paterna?
6. Pedro nasceu a 07 de março de 1725, no lugar da Fonte do Olho, e batizado a 11 seguinte, na Igreja de São
Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinhos, o Padre Pedro Esteves
Lovarinhas e Micaela da Costa, do lugar da Giranda, Freguesia de São Paio de Água Longa, Concelho de Santo
Tirso, Distrito do Porto.
7. Maria nasceu a 25 de dezembro de 1728, no lugar da Fonte do Olho, e batizada a 02 de maio seguinte, na
Igreja de São Martinho de Coura, pelo Padre Pedro Esteves Lovarinhas, Vigário. Padrinho, o Padre Manoel de
Caldas Prego, Cura da Igreja de São Martinho, e madrinha, Maria Luíza, solteira, filha de Luís da Cunha, viúvo,
do lugar da Fonte do Olho, Coura, Paredes de Coura.
Anotou-se:
Antônio Pereira da Cunha, batizado a 21 de março de 1699, na Igreja Paroquial de São Pedro de Formariz,
Paredes de Coura, filho de João de Sousa e Caldas e de D. Teodósia Pereira da Cunha, foi proprietário e Capitão
de Ordenanças no Brasil.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Martinho de Coura. 1557/1729. 330,339,351,363,369,387.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Martinho de Coura. 1723/1803. familysearch.org. 08,13,24.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos. São Pedro de Rubiães. 1686/1770. 299.
O Coronel Antônio Pereira da Cunha aos 23 de agosto de 1754, com a idade de 33 anos e
onze meses, comprou a metade do Sítio Buriti Grande, do seu tio paterno Bartolomeu Pereira
Dantas, falecido a 02 de setembro de 1762, solteiro, admitindo-se que no seu testamento
tenha beneficiado o sobrinho Coronel Antônio.
Pai com a idade de 27 e meses, casou-se jovem, em data incerta, com Inês Platena de Sá, n.
Pambu, Bom Conselho, BA, filha do Capitão Antônio de Sá e Araújo, BA, e de Joana Maria
de Carvalho, BA.
Filhos por Inês Platena de Sá e Antônio Pereira da Cunha. Pais de sete filhos anotados. 1.-7.
1. Rosa Pereira da Cunha, batizada a 07 de março de 1748, no Sítio do Buritizinho, Mauriti,
Ceará, pelo Cura de Santo Antônio dos Cariris Novos, Padre Cristóvão de Faria da Fonseca.
Padrinhos, Bartolomeu Pereira Dantas, solteiro, e Rosa Maria Barbosa, mulher do Capitão
Maior Francisco Pinto Cruz.
D. Rosa casou-se com o Tenente Coronel Francisco Tavares Muniz nasceu em Goiana,
Pernambuco, Irmão do Santíssimo Sacramento, Missão Velha, Ceará, a 23 de abril de 1791.
Pais de 1.1.-1.2.
1.1. João Tavares Muniz nasceu em Patos, Paraíba, Capitão, Irmão do SS. Missão Velha, a 20
de abril de 1794. Residiu na Fazenda Tapera, Missão Nova, Missão Velha, onde se casou com
Francisca Maria de Jesus, (Teixeira), n. no Buriti Grande, Mauriti, Ceará.
Pais de 1.1.1.-1.1.4.
1.1.1. Antônia Maria de Jesus Tavares Muniz nasceu no Crato, Ceará. Casou-se com
Francisco Alves de Quental, n. Goiana, Pernambuco, Capitão, pintista, proprietário do Santa
Rosa, Bodó, Goianinha, Jamacaru, Missão Velha, filho do português José Dias Alves de
Quental e de Ana Joaquina de Jesus. Ver seus filhos, no título José Dias Alves de Quental.
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1.1.2. Rita de Jesus Francisca Tavares casou-se com o paraibano Antônio Luís Alves
Pequeno, residentes na Vila do Icó, Ceará. Pais de 1.1.2.1.-1.1.2.5.
1.1.2.1. Antônio Luís Alves Pequeno Jr. nasceu na Vila do Icó, Comerciante, membro da
Guarda Nacional, Político, faleceu a 17 de novembro de 1884, na Vila do Crato.
Casou-se a 29 de julho de 1852, na Vila do Icó, com Maria Pinto Nogueira, n. Icó, filha de
Vitorino Pinto Nogueira nasceu a 27 de fevereiro de 1806, no lugar Torrão, Freguesia de São
Miguel de Silvares, Lousada, Porto, e de Ana Pinto Nogueira.
Filho de Antônio José Nogueira e de Maria Pinto (Ribeiro). Neto paterno de Antônio
Nogueira e de Brízida Nunes, do lugar da Fonte, da mesma Freguesia de Silvares. Neto
materno de Manoel Ribeiro e de Josefa Maria, da Freguesia de S. André de Cristelos,
Lousada. Testemunhas na cerimônia religiosa de casamento, Joaquim Pinto Nogueira e
Manoel Teixeira Pequeno. Pais de 1.1.2.1.1.- 1.1.2.1.2.
1.1.2.1.1. Antônio Luís Alves Pequeno nasceu a 16 de dezembro de 1863, Crato, Ceará, onde
falecu a 13 de agosto de 1942. Coronel, Comerciante e Político.
Casou-se às seis horas da tarde do dia 03 de outubro de 1908, na Igreja Paroquial (de N.
Senhora da Penha) da cidade do Crato, Bispado do Ceará, presente o Padre Juvenal Caldas
Maia, de licença do Vigário, com Mariêta Teixeira Mendes. O contraente de 45 anos de idade
e a nubente sua sobrinha, 25 anos, filha do Coronel Alfredo Teixeira Mendes. No termo nada
consta sobre naturalidade, dispensa de consanguinidade e ascendentes. Testemunhas, Júlio
Alves Pequeno e Antônio Nogueira Pinheiro.
1.1.2.1.2. Irinéa Pinto Nogueira nasceu no Crato, Ceará. Casou-se com Manoel Rodrigues
Nogueira Pinheiro, Bacharel em Direito. Pais de:
1.1.2.1.2.1. Irineu Nogueira Pinheiro nasceu a 06 de janeiro de 1881, Crato Ceará, onde
faleceu a 21 de maio de 1954, solteiro. Médico, Rio de Janeiro, 05.07.1910, historiador do
Cariri cearense.
1.1.2.2. Manoel Teixeira Pequeno casou-se a 23 de julho de 1839, na Freguesia do Icó, com
Sabina Nobre, filha de Francisco Teixeira Pequeno e de Córdula Nobre.
Pais de 1.1.2.2.1.- 1.1.2.2.2.
1.1.2.2.1. Rita Teixeira Pequeno casou-se a 15 de agosto de 1868, na Igreja Matriz de N.
Senhora da Expectação do Icó, com Antônio Cosme de Albuquerque, n. na Fregueisa do Icó,
filho de Antônio Cosme de Albuquerque e de sua segunda mulher Cândida Pinto, filha do
Tenente Coronel José Pinto Nogueira, n. Silvares, Lousada, Porto, e de Antônia Pinto
Moreira Coelho, n. Icó. D. Cândida Pinto, irmã de Antônio Pinto Nogueira Accioly, o
oligarca.
1.1.2.2.2. Antônio Teixeira Pequeno nasceu na Freguesia do Icó onde se casou a 18 de
setembro de 1869, com Maria Ferreira Antero, n. Icó, filha de Antônio Herrera Antello,
Antônio Ferreira Antero nasceu na Freguesia da Pena, Penha, Arcebispado de Santiago de
Compostela, Espanha, e de Ana Joaquina do Espírito Santo, casados a 19.09.1850, na Vila do
Icó. Neta paterna de Francisco Forgam e de Maria de Antello. Neta materna de João
Evangelista do Espírito Santo e de Romana Luíza de Carvalho.
3ª,4ª e 5ª filha por João Tavares Muniz e Francisca Maria de Jesus, (Teixeira).
1.1.2.3. Rita Carolina de Jesus nasceu na Vila do Icó, onde se casou a 31 de julho de 1852,
com Joaquim Fiúza Lima Júnior, n. Icó, filho de Joaquim Fiúza Lima e de Maria Demétria do
Coração de Jesus. Testemunhas, Antônio Luís Alves Pequeno (Jr.) e Luís Gonçalves Viana.
1.1.2.4. Maria Rita casou-se a 02 de fevereiro de 1843, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, dispensada no 2º grau de consanguinidade, com Manoel Joaquim
Teixeira, filho de Antônio Teixeira Lopes e de Antônia Joaquina de Jesus, Antônia Teixeira
Mendes. Neta materna de João André Teixeira Mendes Jr. e de Raquel Delfina da
Encarnação, casados a 27.04.1829, na Igreja Matriz do Icó. Testemunhas na cerimônia
14
religiosa do casamento realizado a 02.02.1843, Joaquim Pinto Noqueira e José Francisco
Teixeira.
1.1.2.5. Joana Florinda de Jesus, Joana Luíza do Rosário casou-se a 30 de outubro de 1843,
no Sítio do Capim Pubo, Freguesia do Icó, com Manoel Moreira Pinheiro, filho de Manoel
Moreira Maia e de Ana Felícia de Jesus. Testemunhas, o dono da CASA [Capim Pubo]
Simião Pinheiro da Silva e Domingos e Alves Ferreira Cavalcante.
15
Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. 06,13,19.
Cf. Livro de Batismos, (e Matrimônios), Missão Velha. 1765/1770. 09v,12,17. Cas. 1790/1800. 97.
Cf. Livro Missão Velha, Irmande SS. 1791/1863. Nº 030. Cf. Li25-39v,53v,155,157 - Li34-245v.
Cf. Livro de Matrimônios, Nossa Senhora da Penha, Crato. 1905/1909. 108. familysearch.org.
Cf. Irineu Pinheiro. Efemérides do Cariri. 1963. p. 149. Cf. Álbum do Seminário do Crato. 1925. p. 64,72.
Cf. José de Figueiredo Brito. Revista Itaytera. 1959. p. 54. Duarte Júnior. Itaytera. 1955. p. 64. Abelardo F.
Montenegro. Itaytera. 1982. p.139.
Cf. Barão de Studart. Dicionário Bio - Bibliográfico Cearense. Typo-Litografia, Fortaleza. 1910. Vol. I. p. 384.
Couto Cartaxo.
Joaquim Antônio do Couto Cartaxo nasceu no Concelho do Cartaxo, Santarém, Portugal,
filho de Miguel do Couto e de Ana Maria.
Casou-se (1) com Ana de Albuquerque, filha de Luís Gomes de Albuquerque e de Luzia
Maria do Espírito Santo. Casou-se (2) com Ana Josefa de Jesus, Cajazeiras, Paraíba, filha de
Serafim Gomes de Albuquerque e de Joana Lins de Albuquerque. Três filhos do segundo
matrimônio moraram no Buriti Grande, Mauriti, Ceará:
1. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, que se casou com Maria Leopoldina Dantas de
Quental, filha de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira Tavares de Quental.
2. Josefa Dina do Couto Cartaxo, casou-se com Luís de França Bezerra, e seus filhos, Tobias
França Cartaxo, José Modesto de Araújo Cartaxo e Ana Guarita de França Cartaxo, casaram
no Mauriti, Cariri cearense.
3. Ana Cordulina do Couto Cartaxo casou-se com o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de
Quental, fundador do Mauriti, filho de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira
Tavares de Quental. Neto paterno de Domingos João Dantas Rothéia, n. Pombal, Paraíba, e
de Mariana Gonçalves Dantas, n. na Freguesia de N. Senhora Remédios do Jardim Rio do
Peixe, Sousa, Paraíba. Domingos João f. de João Dantas Rothéia e sua mulher e prima, D.
Mariana, f. de Manoel Gonçalves Dantas.
Termo de Casamento Miguel Gonçalves Dantas de Quental com Ana Cordulina do Couto Cartaxo.
“Aos dezenove dias de outubro de 1869, pelas quatro horas da tarde na Fazenda da Caxoeira,
Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba, feitas as denunciações na forma do
Sagrado Concilio Trid. na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres, Bispado do Ceará, onde o
contraente he morador e natural, e naquela Igreja onde a contraente eh natural, e moradora, sem
descobrir impedimento, na presença do Padre Serafim Gomes de Albuquerque, de minha licença, e
sendo presentes por testemunhas o Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e José Cazuza de Tal,
pessoas conhecidas, se casarão solennemente por palavras em face do altar para tal por mim
preparado, o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de Quintal, branco, edade vinte e dous annos, filho
legitimo de André Gonçalves Dantas e Anna Joaquina de Jesus, com Anna Cordulina do Couto
Cartaxo, branca, edade vinte e três annos, filha legitima de Joaquim Antônio do Couto Cartaxo,
falecido, e Anna Josefa de Jesus, sendo primeiro dispensados no quarto grau simples de
consanguinidade, em que estão ligados, tanto pelo Bispado do Ceará, donde he o contraente, como
pelo Bispado de Pernambuco, morada da contraente, e logo lhes dei as bençans conforme os ritos, e
cerimônias da Santa Igreja, do que tudo fiz este assento, que por verdade assignei. Eu Vigario
Henrique Leeopoldino da Cunha”.
Obs. O Padre Serafim Gomes de Albuquerque, que presidiu a cerimônia religiosa do casamento, é tio materno da
nubente. O impedimento havia por conta do casamento de Maria Leopoldina Dantas de Quental, irmã do
nubente, com Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, irmão da contraente. Cf. Livro Matrimônios, Nossa Senhora
da Piedade, Cajazeiras, Paraíba. 1868/1886. familysearch.org. 15.
16
Igreja Matriz de Mauriti. Edificada pelo Capitão Miguel
Gonçalves Dantas de Quental. Fonte Foto: Google.
Manoel Gonçalves Rua e sua mulher Maria Gonçalves Dantas, pais de 1.-3.
1. Antônio Gonçalves Dantas nasceu no dia cinco de outubro de 1731, no lugar da Rua,
Aldeia de Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo,
Portugal. Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas. Batizado a onze do
dito mês e ano, na Igreja de São Pedro, pelo Abade, Padre Luís Calisto da Costa Faria.
Padrinho, o Reverendo Padre João Afonso e madrinha, Maria, solteira, filha de Matias
Gonçalves e de sua mulher Ana Pereira, da Freguesia de São Miguel de Sapardos, Vila Nova
de Cerveira, Viana do Castelo. Testemunhas, o Padre Domingos Pereira, da mesma Freguesia
de Sapardos, e João Fernandes Roteia, do lugar de Antas, Rubiães.
Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de de São Miguel
de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos
Fernandes e de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães. Ver seus irmãos
João Dantas Rothéia e Manoel Gonçalves Dantas.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios, e Óbitos, São Pedro de Rubiães. 1686/1770. 106,251.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios, e Óbitos, São Miguel de Sapardos. 1666/1740.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1711/1737. 52,60,75,93,105.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1737/1845. familysearch.org. 08.
Irmãos anotados de Antônio Gonçalves Dantas.
1. Francisca Luíza nasceu a 04 de fevereiro de 1723, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 09 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo
Cura, Padre Manoel Fernandes. Padrinhos, o Padre Francisco da Rocha Pita, “desta Freguesia” e sua irmã
Francisca Pereira de Castro, da Aldeia Dantas. Testemunhas, Domingos Fernandes, do lugar Barreiro, Aldeia
Dantas e o Padre Francisco da Rocha Pita.
2. João Dantas Rothéia nasceu a 04 de fevereiro de 1725, (mesmo dia e mês que sua irmã Francisca Luíza), no
lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria
Gonçalves. Batizada a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura, Padre Manoel da Cunha. Padrinhos, João
Fernandes Roteia e Francisca Gonçalves, solteira, filha de Domingos Fernandes, todos do lugar Dantas.
Testemunhas, João Fernandes Roteia e Domingos Fernandes.
3. Brizida nasceu a 06 de março de 1728, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de Rubiães,
filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 12 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura,
Padre Manoel da Cunha. Padrinho, o Padre Domingos Pereira, da Freguesia de São Miguel de Sapardos, Vila
Nova de Cerveira, Viana do Castelo, e madrinha Teodora, solteira, filha de Matias Gonçalves e de sua mulher
Ana Pereira, naturais da dita Freguesia de Sapardos.
17
4. Maria Josefa nasceu a 07 de julho de 1734, no lugar da Rua, Aldeia Dantas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, filha de Manoel Gonçalves e de Maria Gonçalves. Batizada a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo
Cura, Padre Manoel da Cunha. Padrinhos, Francisco Barbosa Dantas Bacelar e sua irmã Dona Maria Dantas
Barbosa, do lugar Dantas. Testemunhas, Domingos Fernandes e João Fernandes Roteia.
5. Manoel nasceu a 06 de agosto de 1737. Ver Manoel Gonçalves Dantas.
O Capitão Antônio Gonçalves Dantas casou-se de idade 26 anos e seis meses, a 26 de junho
de 1758, na Capela de N. Senhora dos Milagres, Milagres, Ceará, com Antônia Maria
Barbosa, filha de Francisco Pinto da Cruz e de Rosa Maria Barbosa. Pais de:
1. Antônia Benedita de São João Batista, que se casou a 10 de maio de 1798, na Capela do
Sítio Nazaré, Milagres, com Antônio Furtado Leite, filho de Manoel Furtado Leite e de Joana
Correia Platena. Neto paterno de Luís Furtado Leite e Almeida e de Beatriz de Sousa da
Silveira. Neto materno de Domingos Dias da Costa e de Josefa Maria da Silveira.
Antônia Benedita de São João Batista e seu marido, Antônio Gonçalves Dantas, pais de:
1.1. Antônio Furtado Leite Júnior.
1.2. Pedro Furtado Leite.
1.3. Rita Furtado Leite.
1.4. Um filho/a sem o registro.
1.5. Maria Furtado Leite, Pombinha.
1.6. Manoel Furtado Leite, estudados em Fco. Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses – 1. Ed
Premius, Fortaleza. 2001.p. 145/201.
Cf. Livro de Matrimônios. Missão Velha. familysearch.org. 1773/1810. 61.
Cf. Livro de Batismos, Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo. 1711/1755. Não disponível.
2. João Dantas Rothéia, Rothea nasceu a 04 de fevereiro de 1725, (mesmo dia e mês que
sua irmã Francisca Luíza), no lugar da Rua, Aldeia de Antas, Freguesia de São Pedro de
Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo, e morreu em São João do Rio do Peixe, PB, em
data que não se pôde apurar. Capitão Mor. Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria
Gonçalves Dantas. Batizado a 14 seguinte, na Igreja de São Pedro, pelo Cura, Padre Manoel
da Cunha. Padrinhos, João Fernandes Roteia e Francisca Gonçalves, solteira, filha de
Domingos Fernandes, todos do lugar Dantas. Testemunhas, João Fernandes Roteia e
Domingos Fernandes.
Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de de São Miguel de
Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos Fernandes e
de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães. Ver seus irmãos Francisca,
Brizida, Maria Josefa e Manoel Gonçalves Dantas, Antônio Gonçalves Dantas, e termo de
casamento dos seus pais e avôs maternos.
18
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1711/1737. familysearch.org. 60.
João Dantas Rothéia casou-se (2) com Ana de Jesus Dantas Pinheiro. Filhos:
4. Maria Claudina de Jesus Dantas
5. José Moreira Lima.
Domingos João Dantas Rothéia, Capitão Mor. Nasceu no ano de 1790, Pombal, Paraíba, e
faleceu a 30.04.1853. Irmão do SS. Missão Velha, 11.04.1830 . Residiu em Jardim, Ceará.
Casou-se com Mariana Gonçalves Dantas, n. na Freguesia de N. Senhora dos Remédios do
Jardim Rio do Peixe, PB, filha de Manoel Gonçalves Dantas e de Josefa de Melo
Albuquerque. Pais de oito filhos, entre eles:
- André Gonçalves Dantas Rothéia.
“André, filho legítimo do Capitão Mor Domingos João Dantas Rothéia e de Dona Mariana Gonçalves Dantas, nasceu a 30 de
novembro de 1815, e foi batizado no dia 10 de janeiro de 1816, pelo Padre Vicente José Pereira, nesta Vila de Santo Antônio
do Jardim, (Cariri cearense), e foram seus padrinhos o Doutor João Damasceno Ferreira e Dona Antônia Moreira Barbosa, e
para constar fiz este assento em que me assinei Padre Inácio da Cunha Cerqueira, Vigário Interino do Jardim.” Obs. O
termo foi inserido no Livro de Batismos e Matrimônios, Jardim. 1835/1850.
André Gonçalves Dantas Rothéia casou-se com Ana Pereira Tavares de Quental nasceu a 24
de fevereiro de 1813, filha de Francisco Alves de Quental, n. Goiana, Pernambuco, e de
Antônia Maria de Jesus Tavares Muniz. D. Ana Pereira Tavares de Quental, foi batizada a 04
de março seguinte, na Vila do Crato, Ceará, pelo Coadjutor, Padre Pedro Ribeiro da Silva,
sendo sua madrinha, a sua avó materna Francisca Maria de Jesus, mulher de João Tavares
Muniz, tantum.
Pais de Miguel Gonçalves Dantas de Quental e de Maria Leopoldina Dantas de Quental.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura. 1711/1755.
Cf. Livro de Batismos e Matrimônios, Jardim. 1835/1850. Folha,37,38, imagem 43.
Cf. Livro de Batismos, Crato. 1816/1819. Folha,24v, imagem 27.
Cf. Livro da Imandade do SS, Missão Velha. 1791/1863. Nº181.
3. Manoel Gonçalves Dantas nasceu no dia seis de agosto de 1737, no lugar Rua, Aldeia
de Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo, Portugal.
Filho de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas. Batizado a onze seguinte, pelo
Abade da Igreja de São Pedro, Padre Luís Calisto da Costa Faria. Padrinho, o Reverendo
Padre Francisco Marinho da Silva, e madrinha, Jerônima Serpa de Barbosa, da dita Aldeia de
Antas. Testemunha, João Gonçalves Tinoco, do lugar Rua, Aldeia de Antas, Freguesia de
Rubiães. Neto paterno de Lourenço Gonçalves e de Maria Lourença, da Freguesia de São
Miguel de Sapardos, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo. Neto materno de Domingos
Fernandes e de Mariana Gonçalves, da Freguesia de São Pedro de Rubiães.
Ver seus irmãos Francisca, Brizida, Maria Josefa, João Dantas Rothéia, Antônio Gonçalves
Dantas, e termo de casamento dos seus pais e avôs maternos.
19
Manoel Gonçalves Dantas casou-se com Josefa de Melo Albuquerque, n. na Freguesia de N.
Senhora dos Remédios do Jardim Rio do Peixe, Paraíba.
Pais de:
1. Mariana Gonçalves Dantas, n. Sousa, Paraíba, casou-se com o seu primo Domingos João
Dantas Rothéia, Pombal, Paraíba. Pais de oito filhos anotados.
2. Luíza Gonçalves Dantas nasceu em Sousa, Paraíba. Casou-se com Francisco Antônio de
Araújo Lima Júnior, n. na Freguesia de Missão Velha, filho de Francisco Antônio de Araújo
Lima, n. na Freguesia de Refóios do Lima, Ponte de Lima, e de Edwiges Moreira de Sousa, n.
na Freguesia de Missão Velha. Pais de oito filhos anotados.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro de Rubiães. 1737/1845. 08.
Cf. Livro Missão Velha, Cas. 1752/1763. familysearch.org. 97.
Cf. Maria Luisa Linhares. Revista Itaytera. 1976. p. 122. Otacílio Ancelmo Silva. Revista Itaytera. 1969. p. 23.
Cf. . Raimundo Girão.. O Ceará. 2ª Ed. 1945. p.304. Cf. Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima. RIC.
1975. p.184. Cf. Livro Missão Velha, Ce. Cas. 1790/1800. Folha, 27v.
Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. 06,13,19.
Cf. Livro de Batismos, (e Matrimônios), Missão Velha. 1765/1770. 09v,12,17. Cas. 1790/1800. 97.
Cf. Livro Missão Velha, Irmande SS. 1791/1863. Nº 030. Cf. Li25-39v,53v,155,157 - Li34-245v.
Cf. Livro de Matrimônios, Nossa Senhora da Penha, Crato. 1905/1909. 108. familysearch.org.
Cf. Irineu Pinheiro. Efemérides do Cariri. 1963. p. 149. Cf. Álbum do Seminário do Crato. 1925. p. 64,72.
Cf. José de Figueiredo Brito. Revista Itaytera. 1959. p. 54. Duarte Júnior. Itaytera. 1955. p. 64. Abelardo F.
Montenegro. Itaytera. 1982. p.139.
Cf. Barão de Studart. Dicionário Bio - Bibliográfico Cearense. Typo-Litografia, Fortaleza. 1910. Vol. I. p. 384.
20
De Antas Correia, Dantas Correia.
1073- José de Antas Correia, José Dantas Correia Sênior nasceu ano de 1652, na Rua Nova,
Vila de Barcelos, Distrito de Braga. Por engano citado como nascido na Paraíba ou Minho, e
ainda, a 14 de dezembro de 1652.
José de Antas Correia Sênior, filho de Antônio de Antas Correia, batizado a 26 de fevereiro
de 1627, em Barcelos, Braga, faleceu a 16.12.1686, e de Maria da Costa de Aguiar, ambos de
Poiares, casados a 20.06.1649, em Barcelos, Braga, e ela falecida a 13.06.1682.
Neto paterno de Belchior de Antas Correia faleceu a 04.12.1654, Barcelos, e de Catarina de
Santiago da Silveira. Neto materno de Manoel da Costa e de Maria de Aguiar, naturais de
Barcelos, Braga, ele falecido a 07.09.1644, e ela falecida a 16.04.1652.
21
Catarina de Santiago da Silveira, filha de Jerônima de Morais e cujo pai se não conseguiu
ainda localizar.
Termo de batismo de Antônio de Antas Correia, pai de José de Antas Correia Sênior.
“Aos vinte e seis de fevereiro de 1627 anos batizou o Cônego Francisco de Amorim a Antônio, filho
de Belchior de Antas e de sua mulher (Catarina de Santiago da Silveira); foram padrinhos, Antônio
Dantas e Briolanja, sobrinhos do dito Belchior de Antas.”
Irmãos anotados de Antônio de Antas Correia, tios paternos de José de Antas Correia Sênior.
- Baltazar Dantas Correia Sobº, filho de Belchior de Antas Correia e de Catarina de Santiago, casou-se a 10 de
julho de 1652, na Capela do Senhor, (Nosso Senhor dos Passos, Barcelos, Braga,) com Maria do Ó de Azevedo,
filha do Licenciado Manoel Saraiva, já defunto, e de sua mulher Ângela de Azevedo. Presentes, o Coadjutor,
Padre Francisco Gonçalves, as testemunhas, Antônio Machado Carmona, o Padre Manoel Vaz, João Gonçalves
e muito mais gente.
Baltazar Dantas Correia Sobº e D. Maria do Ó de Azevedo, batizam o filho Antônio, a 20 de junho de 1654, na
Igreja de Santa Maria Maior, por padrinhos, o Licenciado Francisco Saraiva, da cidade de Braga, e Isabel
Sanches, mulher de Luís da Rocha.
- Domingos Dantas, filho de Belchior de Antas Correia e de Catarina de Santiago, “recebeu-se em Braga, na Cadeia
com fiança no mês de dezembro de 1652 com Maria Rodrigues, filha de Antônio Rodrigues e de Isabel Antônia, desta Vila
de Barcelos e dei certidão no mês de fevereiro de 1653, para se descarregarem da fiança, fiz e assinei Padre Francisco
Gonçalves”. Não se sabe qual crime Domingos Dantas cometeu. Tal fato teria sido determinante para a mudança da família
para Poiares, Ponte de Lima, Viana do Castelo?
O avô paterno de José de Antas Correia Sênior, Belchior de Antas Correia, filho de Antônio
de Antas e de Maria Correia.
Antônio de Antas e Maria Correia (bisavôs paternos de José de Antas Correia Sênior,) pais
ainda de A.-E.
A- Hierônima Dantas, casou-se a 22.09.1614, com João Pinheiro, filho de Gaspar Pinheiro e
de Maria Pinheiro.
B. Antônia, batizada no mês de dezembro de 1571, na Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos,
Braga, pelo Padre Baltazar Lopes, foram padrinhos, Baltazar Maciel e Catarina Maciel,
mulher de Antônio do Moreira (?).
22
C. Baltazar Dantas Correia, batizado a 25 de abril de 1574, na Igreja de Santa Maria Maior,
Barcelos, Braga, pelo Padre Francisco Araújo, Cônego e Cura, foram padrinhos, Maurício da
Costa ( c.c. Maria Manoel), e a mulher de Ambrósio Nunes.
D- Ana, batizada a 22 de junho de 1575, na Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga,
pelo Padre Francisco Araújo, Cônego e Cura, foram padrinhos, Gaspar Pereira e (Catarina
Maciel), mulher de Diogo de Amorim, Diogo da Morim. Ana, filha de Antônio Dantas, C am.
ou Tam.
E- Diogo, batizado a 23 de agosto de 1580. Padrinho, ilegível.
Termo de óbito de Belchior de Antas Correia, avô paterno de José de Antas Correia,
Sênior.
“Aos quatro dias do mês de dezembro de 1654 anos faleceu Belchior de Antas Correia com todos os
Sacramentos da Igreja, enterrou-se na mesma (Igreja de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga,) deu
oferta que levaram o Provedor e mais Irmãos, fizeram-lhe o presente ofício geral fiz e assinei, Padre
Francisco Gonçalves.”
A cinco de abril de 1630, faleceu um menino, filho de Belchior de Antas. Sem mais informações.
A avó paterna de José de Antas Correia Sênior, Catarina de Santiago, filha de Jerônima de
Morais e de um Senhor ainda não identificado.
Irmã anotada de Catarina de Santiago.
- Maria de Santiago, donzela, faleceu a 10 de janeiro de 1647, na Rua Direita, Barcelos, Braga, com todos os
Sacramentos, filha de Jerônima de Morais, viúva; deu oferta de dois carneiros e dois alqueires de trigo e dois cântaros de
vinho, a metade mandei para a casa de Dona Maria, filha do Reverendo Dom Prior, e a outra metade mandei para a casa do
Reverendo Cura Gaspar Pinto Correia, o presente lhe fizeram ofício geral, enterrou-se na Igreja Matriz de Santa Maria
Maior, junto a escada do Coro, fiz e assinei Padre Francisco Gonçalves.”
“D. Jerônima de Morais (bisavó paterna de José de Antas Correia Sênior) faleceu no dia 26 de março de 1647, já viúva, com
todos os Sacramentos, não deu oferta, enterrou-se na Igreja Matriz de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, acompanhamento
geral, fiz três ofícios gerais, fiz e assinei Padre Francisco Gonçalves.”
A avó materna de José de Antas Correia Sênior, Dona Maria de Aguiar, filha de Baltazar
Gomes e de Eugênia de Aguiar. Neta materna de Afonso Dias de Aguiar, (f. de João
Fernandes e de Isabel Anes), e de Ana Francisca de Faria, (f. de Fernão de Faria e de Brízida
Rodrigues), neta paterna de Pedro de Faria, (f. de Martim Rodrigues de Araújo e de Catarina
Afonso de Faria), e de Isabel Fernandes, (f. de Francisco Fernandes e de Clara Afonso).
Cf. Livro Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos. 1570/1706. 48.
D. Catarina Afonso de Faria, f. de Vasco Afonso de Faria e de Teresa Moreira, neta paterna
de Afonso Anes Faria (f. de João Álvares de Faria e de Alda Martins Moreira)* e de Brites de
Melo. *Continua.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1570/1706. 10,16,18,26,132,260,
268,275,283.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. 1613/1635. 05.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1644/1752. 19,26,27.
23
Cf. Livro de Óbitos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1574/1637. 44.
Cf. Livro de Óbitos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. familysearch.org. 1643/1723. 06,24,25,55,65.
Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, São Tiago, Poiares, Ponte de Lima. 1632/1844. 38,41,189,201.
O Alferes José Dantas Correia Sênior casou-se com Isabel da Rocha Meireles nasceu no ano
de 1696, na Freguesia de N. Senhora da Guia, Patos, Paraíba, filha legítima de Antônio
Pereira e de Ricarda da Costa. Na crônica citada como filha de Manoel Vaz Varejão e de uma
índia paraibana.
Dona Isabel da Rocha Meireles foi mãe com a idade de doze anos. Seu marido José Dantas
Correia casou-se com a idade aproximada de 56 anos.
Dona Isabel da Rocha Meireles e seu marido José de Antas Correia Sênior, pais dos filhos
anotados 1.-3.
1. Caetano Dantas Correia n. 05 de agosto de 1710 e faleceu 19 de julho de 1797, Acari,
Rio Grande do Norte. Idade inferida a partir da data do seu falecimento.
Obs. Não encontrado no livro de batismos de Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, 1706/ 1730.
Caetano Dantas Correia casou-se a 11 de abril de 1753, Acari, RN, com Josefa de Araújo
Pereira nasceu a 22 de agosto de 1739, em Acari, Rio Grande do Norte, filha do Sargento
Mor Tomás de Araújo Pereira e de Teresa Barbosa de Medeiros.
Caetano Dantas Correia e sua mulher Josefa de Araújo Pereira, pais de 1.1.-1.4.
1.1. Micaela Dantas Pereira de Azevedo nasceu no ano de 1754 e faleceu a 12 de junho de
1799.
Casou-se com o paraibano Antônio de Azevedo Maia nasceu a 14 de maio de 1742, falecido a
01 de maio de 1822, na Paraíba, filho de Antônio de Azevedo Maia, n. Minho, e de Joana
24
Maria Valcacer de Almeida, Josefa de Araujo Pereira, n. na Paraíba. Ver descendência em Olavo
de Medeiros Filho. Velhas Famílias do Seridó, p. 347.
Dona Micaela e seu marido pais de treze filhos. Ver descendência em Genealogia do Cariri Paraibano,
Solon da Cunha Medeiros e Adiles Dinoá Medeiros. http://www.persocom.com.br/cariri/AntoAzevMaia.html
Antônio de Azevedo Maia casou-se (2) com Maria José de Sant'Ana.
1.2. Caetano Dantas Correia nasceu a 17 de março de 1759, Acari, RN, e faleceu a 18 de
novembro de 1840.
Casou-se com Luzia Maria do Espírito Santo nasceu a 15 de setembro de 1768, Acari, RN, e
faleceu a 31 de outubro de 1836.
1.3. Isabel da Rocha Meireles nasceu a 05 de abril de 1774, Acari, RN, e faleceu a 25 de
agosto de 1845.
Casou-se com João Felipe da Silva, n. 16 de outubro de 1780, Acari, RN, e faleceu a 13 de
junho de 1849.
1.4. José Antônio Dantas nasceu a 17 de julho de 1775, Acari, RN.
2º filho por José de Antas Correia Sênior e sua mulher Dona Isabel da Rocha Meireles.
2. Gregório José Dantas Correia casou-se com Joana de Araújo Pereira, filha do Sargento
Mor Tomás de Araújo Pereira e de Teresa Barbosa de Medeiros.
Dona Joana de Araújo Pereira e seu (1) marido, pais de três filhos, sendo Gregório José
Dantas Correia, pais de uma quarta filha, Ana Maria de Morais, que se casou com Joaquim
José Pereira.
D. Joana de Araújo Pereira casou-se (2) com Estevão Álvares Bezerra Jr. nasceu a 16 de
novembro de 1728, e faleceu a 14 de dezembro de 1802, São José do Mipibu, RN, filho do
Capitão Estevão Álvares Bezerra e de Paula Maria dos Prazeres, álibi, Paula Maria da
Apresentação, n. na Freguesia de N. Senhora da Apresentação, Natal, Rio Grande do Norte,
filha de Manoel de Moura Ribeiro, n. Ipojuca, PE, e de Francisca Xavier de Moura, n.
Goiana, PE.
José Alves Barros e D. Simoa Alves Bezerra, pais de seis filhos. A.-F.
A- Caetano de Barros Bezerra, batizado a 05.08.1702, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Apresentação, RN. Capitão, comprou a data dos Carmelitas entre Danças e Jatobá, vizinho de
André Nogueria Ribeiro, Freguesia das Russas, onde residiu.
Casou-se com Benta Maria da Apresentação, Benta Maria Maciel, n. na Freguesia das Russas,
filha de Gaspar Pinto Lopes, Gaspar Brito Lopes, n. Ponte de Lima, Viana do Castelo, e de
Ana Maria Maciel, n. Pernambuco. Neta materna de Luciano Cardoso de Vargas.
B. Teresa, batizada a 18.09.1703, na Capela de Santo Antônio do Potengi, RN.
C. Constantina, batizada a 08.10.1705, na Paroquial Igreja de N. Senhora da Apresentação,
Natal, RN.
D. José, batizado a 30.07.1708, na Igreja Matriz de N. Senhora da Apresentação, Natal, RN.
E. Vicência, batizada a 07.10.1711, na Igreja Matriz de N. Senhora da Apresentação, Natal,
RN.
F. Estevão Álvares Bezerra Sênior, supra.
Filhos por Estevão Álvares Bezerra Sênior e sua mulher Paula Maria dos Prazeres, pais de
cinco filhos anotados. F1-F5.
25
F1. José Álvares Barros nasceu no Rio Grande do Norte. Morador na Fazenda Xique-Xique,
Ribeira do Jaguaribe. Casou-se com Ana Maria da Conceição, n. na Freguesia de N. Senhora
da Assunção, Ceará Grande, Fortaleza, filha do Sargento Mor Manoel Moura Rolim, n.
Ipojuca, PE, e de Francisca Xavier de Moura. Neta materna do Tenente Coronel Estevão
Vicente Guerra e de Maria de Mendonça Furtado, filha de Leandro Teixeira Escócia de
Dormont, Drummond, n. Ilha da Madeira, e de Vitória de Moura, n. Pernambuco.
F2. Mariana, filha exposta a porta da casa dos seus pais adotivos, batizada a 21.09.1749, na
Igreja Matriz de Russas. Padrinhos, José Álvares Bezerra e Paula Maria dos Prazeres.
F3. Ana Maria. Madrinha, na Fazenda Saco do Mocó, a 12.08.1757, de uma escravinha do
Capitão Inácio Mendes Guerreiro.
F4. Josefa Maria da Conceição casou-se com André Nogueira Ribeiro Jr., filho de André
Nogueira Ribeiro, n. Braga, e de Ana Maria Maciel, n. Pernambuco, viúva de Gaspar Pinto
Lopes. Neta materna de Luciano Cardoso de Vargas. Pais de F4.1.-F4.2.
F4.1. Ana Maria do Nascimento nasceu no Sítio do Sapé, Freguesia de Russas, e batizada a 25
de dezembro de 1744. Padrinhos, Inácio Ferreira de Albuqerque e Maria de Abreu mulher do
Alferes Alexandre da Silva Tinoco, moradores desta Freguesia.
F4.2. Maria do Espírito Santo, batizada a 24.03.1751, na Igeja Matriz de Russas. Padrinho,
Gaspar Rodrigues de Souza, tantum.
Casou-se com José Félix da Costa, n. Alagoas do Sul, filho de José da Costa, n. Portugal, e de
Joana Maria, n. Alagoas. Pais de nove filhos anotados.
F5. Estevão Álvares Bezerra Jr. supra.
Filhos por Estevão Álvares Bezerra Sênior e Benta Furtada, solteira. F6.-F7.
F6. José Álvares Bezerra, batizado a 06.05.1756, na Fazenda do Xique-Xique, Freguesia das
Russas. Padrinhos, o Alferes José Álvares Barros e sua mulher, D. Ana Maria da Conceição.
Casou-se a 06.02.1783, na Capela da Barra do Sitiá, Banabuiú, Ceará, com Comba Maria da
Conceição, batizada a 01.08.1757, na Igreja Matriz de Russas, por padrinhos, Felipe Neri e
Eugênia Maria Fragoso, mulher de Manoel da Costa Moreira. D. Comba, filha de João
Ferreira da Silva e de Caetana Maria Filgueira da Silva.
F7. Josefa Maria da Conceição nasceu na Freguesia de Russas. Casou-se a 29.07.1778, na
Fazenda do Morro, Freguesia de Russas, com o viúvo de Ana Maria de Melo, Antônio
Dourado de Azevedo, n. Igarassu, Pernambuco, filho de Francisco Dourado de Azevedo e de
Engrácia da Cruz.
3º filho por José de Antas Correia Sênior e sua mulher Dona Isabel da Rocha Meireles
3. José Dantas Correia Júnior, Sargento Mor, natural e morador na cidade da Paraíba, João
Pessoa.
Casou-se com Teresa de Góes de Vasconcelos, n. João Pessoa, filha de Lourenço de Góes de
Vasconcelos e de Dona Maria de Araújo, naturais da cidade da Paraíba.
26
“Aos vinte e dois de novembro de 1745, com licença do Senhor Bispo, na Igreja de N. Senhora das Neves, digo do Carmo,
da Paraíba, na presença do Reverendo Frei Luís de São Jerônimo, das testemunhas, o Governador Antônio Borges da
Fonseca e o Juíz Ordinário Manoel Martins Grangeiro, se receberam por palavras de presente na forma que dispõe o Sagrado
Concílio Tridentino, o Capitão Mor José Dantas Correia, filho legítimo do Alferes José Dantas Correia e de sua mulher
Isabel da Rocha Meireles, natural da Freguesia de N. Senhora das Neves, e morador na Freguesia do Piancó, com D. Teresa
de Góes de Vasconcelos, filha do Coronel Lourenço de Góes de Vasconcelos e de Dona Maria de Araújo de Vasconcelos,
natural e moradora desta cidade da Paraíba, e receberam as bênçãos nupciais; de que mandei fazer este assento que assinei
para constar = O Vigário Antônio da Silva Melo.” Imagens 69 e 70 do Processo do Santo Ofício.
No Processo não foi encontrado algum termo referente a avô paterno e avô materno.
Cf. Livro de Batismos, N. Senhora das Neves, Paraíba do Norte, folha 58,74v,91.
Cf. Livro de Casamentos, N. Senhora das Neves, Paraíba do Norte, folha 76v.
O Capitão Mor José Dantas Correia Jr. e sua mulher Teresa de Góes de Vasconcelos, pais de:
1. Antônio Dantas Correia Góis, Processo Familiar do Santo Ofício, mç. 203, doc. 3025.
08.02.1804. Anotado Góis ora Góes.
Diligências sobre a Geração Vida e Costumes do Capitão Antônio Dantas Corrêa Góes, natural da Freguesia de Nossa
Senhora das Neves da cidade da Paraíba e morador na dos Patos, tudo no Bispado de Pernambuco.
Termo de batismo de Teresa de Góes de Vasconcelos. Mãe de Antônio Dantas Correia Góis.
“Aos vinte e sete de maio de 1727, com minha licença na Capela de Santo Cosme e Damião batizou sem os Santos Óleos
pelos não haver o Reverendo Padre Antônio Rodrigues Frazão, a inocente Teresa, filha do Coronel Lourenço de Góes de
Vasconcelos e de sua mulher D. Maria de Araújo: foram Padrinhos o Sargento Mor Simão de Góes de Vasconcelos e D.
Joana de Souza Coutinho: de que fiz este assento que assinei para constar. O Vigário Antônio da Silva Melo.”
Antônio Dantas Correia Góis, Capitão de Ordenanças, casou-se com Dona Josefa Francisca
de Araújo, n. na Freguesia do Cariri de Fora, Paraíba, Bispado de Pernambuco, filha de João
de Araújo de Almeida, n. na Freguesia de São Miguel das Aves, Santo Tirso, Porto, Familiar
do Santo Ofício, a 11 de agosto de 1769, e de sua mulher Dona Maria Francisca Benedita,
também Habilitada, e natural da cidade da Paraíba, casados no dia vinte e quatro do mês de
junho de 1774, na Igreja Matriz da Senhora dos Milagres, Cariri de Fora, Paraíba.
Termo de casamento de Antônio Dantas Correia Góis. Casou-se com 42 anos de idade.
“Aos quinze dias do mês de outubro de 1792, neste Sítio de São Gonçalo da Serra do Monteiro desta Freguesia (de Nossa
Senhora da Guia, do lugar dos Patos, termo da Vila do Príncipe,) pelo meio dia, em minha presença se receberam por
esposos os nubentes o Alferes Antônio Dantas Correia de Góes e D. Josefa Francisca de Araújo, esta filha legítima de João
de Araújo de Almeida, já falecido, e de sua mulher Dona Maria Francisca dos Santos Maiores e natural do Cariri de Fora, e
aquele filho legítimo de José Dantas Correia e de sua mulher D. Teresa de Góes de Vasconcelos, já defuntos, e natural da
cidade da Paraíba, corridos seus Banhos tanto de suas naturalidades, quanto de seus domicílios, sem impedimentos e lhes dei
as bênçãos matrimoniais juxt Rit. Roman., foram confessados e examinados da Doutrina Cristã, e assistiram por testemunha,
o Capitão Bento da Costa Vilar eo Juiz Ordinário José Vicente Rodrigues de Carvalho, que comigo assinaram no assento que
fica no arquivo desta Igreja e para constar fiz este assento em que me assinei. Manoel Rodrigues Xavier, Cura dos Patos.”
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Dona Josefa Francisca de Araújo nasceu no mês de junho de 1776, e foi batizada em julho
seguinte na Fazenda Carnaúba, Freguesia de São João do Cariri, pelo Padre Antônio
Rodrigues Pires.
Neta paterna de Francisco de Araújo e de Custódia Fernandes. Neta materna de Manoel
Rodrigues Pires, n. na Ilha de São Miguel, Açores, e de Francisca Coelho Barreto, n. na PB.
Termo de batismo de Maria Francisca dos Santos Maiores, a mesma Mariana. Mãe de Josefa
Francisca de Araújo.
“Aos vinte e nove dias do mês de maio de 1757, na Matriz desta Freguesia de N. Senhora das Neves da Paraíba do Norte, de
minha licença o Padre Matias Mendes Viana, batizou e pôs os Santos Óleos a inocente Mariana, filha legítima do Sargento
Mor Manoel Rodrigues Pires e de sua mulher Francisca Coelho Barreto: foram Padrinhos Vicente Luís da Costa e Teresa de
Jesus, filha de José Rodrigues Pires, de que mandei fazer este assento que assinei Francisco Gomes de Melo, Pro Vigário.”
Cf. Olavo de Medeiros Filho. Velhas Famílias do Seridó. Ed. Centro Gráfico, Senado Federal. Brasília.1981.
473 p.
Cf. Helder Alexandre Medeiros de Macedo. Índias na Formação de Famílias na Ribeira do Seridó, Sertão da
Capitania do Rio Grande: O Caso dos DANTAS CORRÊA. Texto apresentado no IV Encontro Internacional de
História Colonial. Belém, 3 a 6 de setembro de 2012.
Cf. Um anônimo. familysearch.org. 2008. Postou informações valiosas, com pequenos enganos, sobre José de
Antas Correia Sênior e seus ascendentes. Tais informações - acrescidas - agora localizadas e conferidas nos
Livros Eclesiais.
Cf. Livro RN DSC03165 - Livro RN DSC03207. LR1-19v,27,28v,44,47,59,73,94v,139v,142v. - LR2-56v -
LR3-86v,101v,103 - LR4-18,64. Russas CD 11-34,129.
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“Em os dezessete dias do mês de junho de 1693 anos recebeu o Reverendo Ouvidor Doutor João de
Souza Freire in facie ecclesiae havendo precedido as Leis Canônicas denunciações na forma do
Sagrado Concílio Tridentino não havendo de novo canônico impedimento algum a Manoel de Matos,
filhos de Rodrigo de Matos e de sua mulher Maria de Fontes com Maria de Medeiros (Mideiros), filha
de Bartolomeu de Frias e de sua mulher Maria de Mideiros, já defunta. Foram padrinhos o Capitão
Francisco Tavares Homem e Antônio Brum da Silveira, moradores na Ribeira Grande, e madrinha,
Maria de Fontes e a assistiram muitas pessoas. Era ut supra o Cura Manoel Perez e Souza.” Obs. À
margem existem anotações referentes a certidões, 1ª via 01.01. 1772, 2ª via 27.01.1830, 3ª via
07.03.18?? e 4ª via 29.05.1861.
Tomás de Araújo Pereira, Tomás Pereira de Araújo nasceu 16 de julho de 1700, em Viana
do Castelo, filho de Gregório de Araújo de Araújo Pereira e de Ana de Araújo Pereira,
casados no ano de 1698. Não documentado.
São duas Freguesias na cidade de Viana do Castelo, Monserrate e Santa Maia Maior, e não se
encontrou termo de batismo e menos o seu primeiro casamento, realizado no ano de 1725, em
Viana do Castelo. Pais de Manoel de Araújo Pereira, n. 1726, casado no ano de 1751, com
Francisca Maria de Medeiros, também não documentado.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Barcelos, Braga. 1570/1706. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, São Pedro, Castanheira, Paredes de Coura. V. do Castelo. 1605/1747. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, São Salvador, Arcos de Valdevez. 1695/1745. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1622/1709. familysearch.org.
Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1664/1703. Nihil.
Cf. Livro de Batismos, Colegiada Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1677/1709. Não pesquisado.
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Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1650/1738. Nihil.
Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Maior, Viana do Castelo. 1725/1842. Nihil.
Cf. Livro de Matrimônios, N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo. 1646/1790. Nihil. 607/650-856
Cf. Livro de Batismos, N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo. 1598/1708. 814, 755-805
Tomás nasceu na Rua dos Manjovos, a 07.03.1701, f. de Fernão Pereira e de Maria Pinto, e foi batizado a 12
seguinte, na Igreja de N. Senhora de Monserrate, Viana do Castelo, pelo Reverendo João de Abreu, da Freguesia
de São Martinho de Gândara, Concelho de Oliveira de Azeméis, Área Metropolitana do Porto. Padrinhos,
Antônio Brandão Barreto, Oficial Maior da Vedoria, e Joana Teresa Maria, donzela, filha de Francisco de Matos
Freire, todos desta Freguesia de Monserrate.
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Inquirições de Génere.
“A inquisição foi uma instituição, famosa sobre muitos aspectos, que justificava a sua existência com o
inquiridor das heresias. Foi criada como instituição universal por Gregório IX e confiada a religiosos
dependentes diretamente da Santa Sé. Dado que abalar a religião era fazer perigar a estrutura da sociedade, havia
um acordo muito completo entre a Igreja e o Estado.
A Inquisição forçou judeus e mouros a converterem-se ao cristianismo mas criou-lhes uma barreira
intransponível pois, os cristãos-novos estavam manchados pelo pecado da sua origem. Consequentemente, em
muitas circunstâncias, era exigida limpeza de sangue. De entre os muitos aspectos da vida quotidiana em que a
Inquisição se fez sentir em Portugal, encontra-se a atribuição de cargos religiosos. Qualquer suspeita quanto à
sinceridade religiosa dos cristãos, originava uma rigorosa discriminação quanto à sua admissão a benefícios
eclesiásticos. Para evitar a atribuição de cargos a cristãos-novos, Urbano VIII, através do Breve De puritate
sanguinis, institui as Inquirições de Genere. Inquirição, como o próprio nome indica, pressupõe inquérito,
interrogatório, averiguação e investigação. Genere provem do Latim genus,-eris, que significa nascimento, raça
e pressupõe um ‘nascimento nobre’.
Inquirições de Genere eram pois inquéritos à ascendência que tinham por finalidade provar a limpeza de sangue
dos candidatos à vida clerical e que davam origem a processos organizados para prova de determinada
ascendência dos interessados, com vista ao ingresso em determinado cargo. Ninguém, mesmo apresentado pelo
bispo ou pelo Papa, podia tomar posse de um benefício dentro da diocese, sem se tornar previamente
‘habilitado’, ou seja, sem ser submetido a rigoroso inquérito cuja conclusão provasse ser cristão-velho, sem
mistura de judeu ou outra raça. Este inquérito estendia-se aos pais e avós.
Para proceder às respetivas diligências, era eleito pelos capitulares e por voto secreto, um juiz comissário que,
com o seu secretário, se deslocava ordinariamente às freguesias de naturalidade dos inquiridos, dos seus pais e
dos seus avós, com a finalidade de proceder ao inquérito. O comissário começava por abordar os párocos das
freguesias dos inquiridos, encarregando-os de nela escolherem as testemunhas. Aponta-lhe depois todos os
vícios que podem debilitar os depoimentos das mesmas e o modo de os prevenir.
O interrogatório era então feito às testemunhas escolhidas pelo pároco das freguesias, em número de oito ou
mais, idóneas e bem informadas. Os depoimentos eram feitas sobre juramento dos Santos Evangelhos e com
declaração de pena de excomunhão contra os transgressores. Uma das normas impostas consistia em guardar
segredo sobre as declarações prestadas. Os inquéritos obedeciam a seis quesitos. Destes, os cinco primeiros
diziam respeito ao conhecimento dos indivíduos em causa pais e avós paternos e maternos. No sexto,
perguntava-se se eles foram sempre cristãos e limpos de sangue. Inquiria-se ainda se alguma dessas pessoas fora
alguma vez penitenciada pelo Santo Ofício, se pagara finta lançada a gente hebraica, se cometera crime de
heresia, se incorrera em infâmias e coisas semelhantes.
Perguntadas as testemunhas, as diligências eram dadas por findas, das quais era lavrado um termo. Só depois de
confirmada a origem de todas as pessoas em causa, é que o candidato podia ser provido no cargo para o qual
estava indicado”. Fonte: Arquivo Distrital de Viseu. Boletim Informativo. Nº 50. 3º Quad. 2012. p. 50.
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