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A família Brito Peixoto:

a descrição de dois ramos em Viamão


por Diego de Leão Pufal1

Os Brito Peixoto: de Santos a Laguna e a Viamão – Breve histórico


O Fundador de Laguna, Domingos de Brito Peixoto, nasceu pelos idos de 1630 em Santos, no
litoral paulista, sendo filho de outro de mesmo nome, natural de Minho, Portugal, e de Sebastiana da
Silva, também de Santos. Seguindo o espírito das bandeiras de seu tempo, Domingos juntamente
com seu filho, o depois capitão-mor Francisco de Brito Peixoto, já realizara em 1668 incursões em
Laguna, o que o levou a requerer em fevereiro de 1688 ao Rei a sua conquista de “maneira formal”,
conforme escreveu Francisco de Assis Carvalho Franco2:

“PEIXOTO, Domingos de Brito. (...). Depois de residir algum tempo na vila de São Paulo, onde o encontramos
em 1671 como capitão de uma companhia de ordenanças, volveu a Santos e daí, segundo uma carta dirigida a El-
Rei, datada de 10 de fevereiro de 1688 – ´se animou a fazer a conquista de Laguna, terras muito férteis e
abundantes de pescado e carne e para a mais lavoura, com a vizinhança das de Buenos Aires, donde lhe parecia
havia maiores haveres; pelo que se resolvera a fazer duas embarcações, uma que perdera, havia já quatorze anos
(1674) e outra em que do presente ia à sua custa com seus filhos, parentes e amigos, com desígnio de mandar fazer
diligência por prata, porque por alguns sinais, entendia que não faltaria´. Seu filho, Francisco de Brito Peixoto,
num requerimento endereçado a El-Rei, com data de 1714, confirma o exposto acima, dizendo: ´Diz o capitão
Francisco de Brito Peixoto, morador na povoação de Santo Antônio dos Anjos, que fez e descobriu para as bandas
do sul, em distância de cento e vinte léguas da vila de Santos, que êle teve tão grandes desejos de merecer no
serviço de S. M. e de lhe dilatar o Império, que sendo das principais e mais abastadas famílias de tôdas aquelas
vilas do sul, deixou sua casa e a própria mãe, e se foi com outro seu irmão mais moço, chamado Sebastião de Brito
Guerra, que era tenente da ordenança, em companhia de seu pai o capitão Domingos de Brito Peixoto, a descobrir
novas terras que não fôssem de pessoa alguma habitadas e com efeito no ano de 1676 saíram da vila de Santos,
donde eram moradores, levando consigo cincoenta escravos seus com os quais benfeitorizavam as suas fazendas,
que deixaram incultas e todo o mantimento necessário para a dita gente, e para dez homens brancos, que com ela
iam, como também outras armas e provimento bastante de pólvora e chumbo e ferramentas condizentes para o
rompimento dos matos e feitorias de embarcações, em que fizeram uma despesa tão grande, como se considera e
com êste apresto saiu da dita vila com tôda a mais gente referida, enviando também por mar uma fragata, que para
êste efeito mandou fazer o dito seu pai na mesma vila, em que meteu mantimentos e mais ferramentas necessárias,
dando-lhes ordem fôssem dar fundo defronte da paragem chamada Lagoa dos Patos e que aí estivessem, até que o
suplicante, seu pai e seu irmão chegassem, para lhe apontarem a paragem em que iam desembarcar, que o dito seu
pai já tinha sabido por ter antes ido examinar o dito sítio, e depois que gastaram quatro meses no caminho com
romper os matos e buscar as passagens, foi o mesmo suplicante com os mais dar no sítio da Lagoa dos Patos, com
imenso trabalho de tão áspero e dilatado caminho ... e nesta viagem lhe morreram mais de vinte e cinco escravos ...
e assim como chegou ao dito sítio da Laguna, fez pôr em terra os mantimentos e ferramentas que pelo mar tinha
mandado na fragata, fundando povoação ... dando o pai do suplicante noticia ao Sereníssimo Senhor Rei Dom
Pedro, que a Glória haja, pai de V. M., que Deus guarde, foi servido mandar-lhe agradecer por carta êste novo
descobrimento e povoação; o que fez com promessa de lh’o remunerar, a qual carta se perdeu em uma das ditas
embarcações porém a viram muitas pessoas, que dela testemunharão, e assim o dito seu pai, com o suplicante,
enquanto foi vivo, gastaram muita fazenda neste descobrimento e nêle lhe morreu o outro filho solteiro o tenente
Sebastião de Brito Guerra, com muita quantidade de escravos, que lhe mataram e se perderam e o dito capitão
Domingos de Brito Peixoto, pai do suplicante, se faleceu na mesma povoação, depois do dito seu filho e por sua
morte nenhum outro varão lhe ficou, mais que o suplicante, Francisco de Brito Peixoto ...´. O conhecimento que
Domingos de Brito Peixoto tinha da região da Laguna, datava de 1668, conforme um atestado do sargento-mor da
capitania de Itanháem, João Martins Claro, passado em São Vicente a 10 de março de 1710. Nesse documento
declara o sargento-mor, companheiro de d. Rodrigo de Castelo Branco, que ´conhecera ao capitão Domingos de
Brito Peixoto e a seu filho nos campos de Curitiba, que já andavam na conquista da Laguna descortinando aquela
costa e os caminhos por onde mais cômodamente pudessem conseguir povoar e meter gados´. Das ´diligências´
por prata´ referidas por Domingos de Brito Peixoto, fez êle pelo menos uma, como escreve Basílio de Magalhães,
pois foi com seu filho Francisco à serra de Botucaraíba, onde constava existir esse metal, mas encontrando ali
estabelecidos jesuítas espanhóis, desistiu do intento”.

Decorrido algum tempo desse requerimento, Domingos passou com sua família para Laguna,

1
Advogado e genealogista. E-mail: diegopufal@gmail.com
2
Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, séculos XVI – XVII – XVIII. Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo.
São Paulo: 1953, pp. 286/287.
onde faleceu no ano de 1714, local em que “deitou fundamentos à póvoa de Santo Antônio dos
Anjos, à margem da laguna dos Patos. Foi seu Capitão-mor e em 1710, ainda vivo, era como tal
respeitado pela população da pequenina póvoa.”3 Sua esposa, Ana da Guerra do Prado, nasceu por
volta de 1560 a 1570 em São Vicente, São Paulo, sendo filha de Francisco Rodrigues da Guerra,
português da Vila de Castelo de Vide, e de Lucrécia Leme, também de São Vicente, e descendente
dos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil ainda no século XVI.
Dos filhos de Domingos e Ana da Guerra, destaca-se o capitão-mor de Laguna Francisco de
Brito Peixoto, que sucedeu a seu pai. Natural de São Vicente/SP, onde nasceu por volta de 1660, foi
igualmente fundador de Laguna, onde faleceu a 31.10.1735. Em 1715, dando continuidade à incursão
do sargento-mor Manuel Gonçalves de Aguiar – que foi encarregado em 1714 pelo governador do Rio de
Janeiro para percorrer toda a costa até Laguna –, Francisco de Brito Peixoto foi escolhido pelo governo
para penetrar nos sertões, com o fito de povoá-los e tomar posse das terras. Foi assim que:

“abriu estradas de Laguna ao Rio Grande e aos denominados Campos de Buenos Aires, assegurando em final o
domínio lusitano sôbre todo aquêle território. ‘O prêmio que disso tive, escrevia êle de Laguna, a 18 de janeiro de
1723, foi ir prêso para a vila de Santos, sem culpa alguma mais que servir a El-Rei meu Senhor’. Essa prisão havia
sido efetuada em 1720, a pedido do governador do Rio de Janeiro, e Francisco de Brito Peixoto atribuiu-a a
intrigas de Manuel Manso de Avelar, morador na ilha de Santa Catarina. Em Santos, Brito Peixoto pôs o governo a
par do contrabando que se fazia naquela região, sendo chefe um francês a quem chamavam Pedro Jordão e sócios
do mesmo, Manuel Afonso de Avelar e o juiz ordinário de Laguna, Manuel Gonçalves Ribeiro. Livre em 1721,
embarcava novamente para Laguna, com a patente de capitão-mor das terras até Rio Grande de São Pedro, pelo
tempo de três anos.” 4

E, segundo Walter Piazza5:

“Francisco de Brito Peixoto, que requereu ao rei de Portugal, ‘50 léguas de costa com 30 para o sertão, desde
Garopaba, ao Norte, até o rio que chamam Tarimandi (Tramandaí)’, como pagamento dos serviços de seu pai e
seus, isto em 1714, tendo, novamente, requerido, a 28 de agosto de 1732, campos e terras ao sul de Tramandaí,
que, em 1° de novembro de 1734, recebia informações da Câmara de Laguna e, posteriormente, uma contestação
de 03 de julho de 1734, assinada por Manoel de Barros Pereira, Padre Manoel da Silva Albuquerque e Antônio
Lopes Cardoso, alegando ser os trabalhos de Brito Peixoto em ‘uma praia lavada, que não carecia de ser nela
aberto caminho’, referindo-se aos trabalhos de abertura de um caminho para ‘vacarias’. Entretanto, sabe-se que a
contestação não tinha grande fundamento, portanto, a mando de Francisco de Brito Peixoto – seu genro, João de
Magalhães, vai chefiar uma tropa – denominada na época ‘frota’ – para alcançar e se apossar das ‘vacarias’ do sul.
João de Magalhães, com 31 homens, saiu, em 1725, de Laguna. A partir daí tem início a fixação de ‘lagunistas’
(gente de Laguna) nos campos de Viamão, e, em especial, parentes de Brito Peixoto, como sejam suas irmãs,
genro e parentes próximos (...), que vão se tornar os primeiros ‘estancieiros’ gaúchos”.

As entradas levadas a cabo por ordens do capitão-mor Francisco de Brito Peixoto ao Rio
Grande do Sul, feitas pelo genro João de Magalhães e seus homens, tinham o cunho de fundar uma
povoação, estreitando os laços de amizade com os índios minuanos, tudo com o objetivo de
estabelecer um mercado, permitindo, assim, a passagem de gados vindos de Montevidéu, Colônia do
Sacramento e Buenos Aires. A mais nítida conseqüência econômica e social dessas explorações foi
exatamente a criação de estâncias e invernadas entre o que é hoje os municípios de Viamão e Santo
Antônio da Patrulha até Laguna, pois consoante registrou o General Borges Fortes6:

“Os frutos materiais desta expedição, gados e cavalhadas teriam atravessado o canal do Rio Grande e vieram até as
margens do Tramandaí e campos adjacentes, região mais aproximada da Laguna, onde a natureza do solo permitia
a conservação dos rebanhos e a sua criação. Daí par ao Norte começam os areais, as lagoas, os pantanais que
caracterizam a estreita faixa apertada entre as alcantiladas montanhas da Serra do Mar e o Atlântico. É mesmo bem
provável que após uma longa travessia, desde o Rio da Prata ao Tramandaí, as tropas de gado exigissem repouso e

3
CABRAL, Osvaldo Rodrigues. A Organização das Justiças na Colônia e no Império e a História da Comarca de Laguna. Porto
Alegre: Estabelecimento gráfico Santa Teresinha Ltda, 1955, pp. 42/43.
4
FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário (...), pp. 287/288.
5
A Colonização de Santa Catarina. Florianópolis: Lunardelli, 1994, p. 33.
6
Troncos Seculares. O povoamento do Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1998, p. 24.
não pudessem resistir ao prosseguimento da jornada pela praia do Oceano, onde pereciam inexoravelmente. Como
a marcha para a Laguna fosse impossível foram os rebanhos invernados e formaram-se de tal modo as primeiras
estâncias, vinculando-se os donos dos animais ao solo”.

Francisco de Brito Peixoto viveu “cercado, como seu pai, da estima e do respeito dos povos.
Atesta-o o Ouvidor Lanhas Peixoto, quando em 1726 ‘tirou residência’, isto é, investigou sobre a
sua atuação como Capitão-mor, juntando o depoimento de cerca de sessenta moradores de Laguna,
que não teria certamente muito mais do que isto”.7 Faleceu solteiro, mas teve com várias índias
carijós filhos naturais, cujos nomes seguem: Domingos Leite Peixoto, Ana da Guerra (c/c Diogo da
Fonseca Martins), Vítor, Tenente Sebastião Brito Peixoto, Ana de Brito (c/c João de Magalhães),
Maria de Brito (c/c Agostinho Guterres) e Catarina de Brito (c/c José Pinto Bandeira).
Após a morte do capitão-mor ou pouco antes, por volta de 1734 a 1735, seus descendentes
desceram para o Rio Grande para assegurar o domínio das terras de Viamão, adentrando o
continente, fixando-se definitivamente com criação de gado e onde também constituíram família.
Dentre os filhos de Francisco destaca-se: Domingos Leite Peixoto, nascido em Santos/SP em
meados de 1680 e radicado nos campos de Viamão, onde já estava residindo desde, ao menos, a
década de 1740. Em 1751 constou no Rol dos Confessados como morador nas “Estâncias de Fora”,
com o filho Manuel Leite Peixoto, a neta Maria e três escravos, onde vivia de criação de gado em sua
fazenda. A considerar seu testamento datado de abril de 17598, Domingos tinha para a época
considerável patrimônio, composto de dois escravos já velhos e um de “boa idade”, duzentas cabeças
de gado pouco mais ou menos, quarenta éguas, trinta vacas e uma morada de casas com móveis.
Além disso, declarou por força de sua última vontade, ter sido casado, de cujo consórcio tivera um
filho de nome Manuel, mas antes disso, em estado de solteiro, teve de várias mulheres –
provavelmente índias – cinco filhas de nomes: Joana, Domingas, Lourença, Isabel e Josefa, todas já
casadas. Pouco tempo depois, em 10 de maio de 1759, Domingos veio a falecer em Viamão.
Das filhas de Domingos, duas merecem destaque: Isabel da Silva Leite e Joana da Silva Leite,
as quais, pelo que se conseguiu apurar, foram filhas da lagunense e parda forra Maria Sobreira de
Brito ou também Maria da Silva. A primeira das filhas, Isabel, dada como do “gentio da terra”
(índia), nasceu cerca de 1700 na vila de Laguna, onde casou com Inácio Gomes dos Santos, os quais
também aparecem no rol de confessados de 1751, residindo nas mesmas “Estâncias de Fora”, com
dois filhos, provavelmente com o pai e sogro Domingos. Seus descendentes foram para a fronteira de
Rio Pardo, onde deixaram larga descendência. Já a segunda, de nome Joana, supunha-se9 fosse a
mesma Joana da Silva Leite que teve com Salvador da Costa diversos filhos, cuja hipótese veio a ser
corroborada pelo mencionado testamento de Domingos, ao reconhecê-la como tal. Em dito Rol dos
Confessados, referidos como moradores no “Citio do Leite” em Viamão: Joana da Silva, viúva, com
os filhos Leandro da Costa, Maria de Brito, Maria da Silva e Maria Leite.
Hoje os descendentes de Isabel e de Joana encontram-se espalhados por todo o Estado do Rio
Grande do Sul. O avançar de geração em geração com o número crescente de filhos, netos, bisnetos e
assim por diante, permitem concluir, ao lado dos irmãos e primos “Brito Peixoto”, que uma grande
parcela do povo gaúcho descendente deles, a exemplo do autor do presente artigo, que por meio de
duas linhas ancestrais chega a essas duas filhas de Domingos Leite Peixoto, cujas descendências vão
a seguir em parte descritas.

7
CABRAL, Osvaldo Rodrigues. A Organização (...), p. 43.
8
Processos Eclesiásticos (Testamentos), n. 12 (AHCMPA).
9
Apesar de Moacyr Domingues não ter, talvez, cogitado tal suposição, relativamente à filiação de Joana da Silva Leite, fortes são os
indícios a confirmá-la, considerando que: a) em alguns dos batismos dos filhos de Maria Brito, filha de Joana, os avós maternos ora
constam como Domingos Leite Peixoto e Maria da Silva (talvez tenha havido equívoco com os bisavós das crianças), ora como João
Alves e Joana da Silva Leite, e também como Salvador da Costa e Joana da Silva Leite; b) Domingos Leite Peixoto mudou-se com a
família para Viamão, onde faleceu, a apontar que vivia na mesma vila com as filhas e netos; c) uma outra filha natural de Domingos
Leite Peixoto com a parda forra Maria Sobreiro de Brito ou Maria da Silva chamava-se Isabel da Silva Leite, também vinda de Laguna,
casada com Inácio Gomes dos Santos, e estabelecida em Viamão, a qual tinha o mesmo sobrenome “da Silva Leite”; d) em alguns
batismos dos netos de Joana, seu nome consta como Joana de Brito; e) a f. de Joana da Silva Leite, Maria, carregava o sobrenome Brito
(às vezes Silva); f) os netos de Joana, alguns, tomaram o sobrenome “Brito”; g) por fim, há ainda a designação dos descendentes como
pardos forros e gentio da terra, provavelmente herança genética da mãe Maria Sobreiro de Brito e da avó, a índia carijó que se
desconhece o nome. Hipótese essa confirmada pelo testamento de Domingos Leite Peixoto, conforme mencionado.
Descendência parcial de Isabel da Silva Leite e Joana da Silva Leite
1-1- Isabel da Silva Leite, *cerca 1700/1710, Laguna, onde casou com Inácio Gomes dos Santos, ali
nascido, e ambos dados nos registros de batismos dos filhos e netos como do “gentio da terra”
(índios). Inácio era f. de Manuel Gomes da Silva e Luzia Ribeira, ambos naturais de Laguna. Pelo
que se constatou dos registros eclesiásticos, em 1755 Inácio e esposa moravam nos Campos de
Tramandaí, já em 1760 dados como residentes junto à Aldeia de Santo Antônio da Patrulha. Pais de:
2-1- Marcos Gomes da Silva, também dado como do “gentio da terra”, *cerca 1735, Laguna
(apesar de em alguns registros constar como natural de Lages e Vacaria), e +cerca 1790, Cachoeira
do Sul ou Rio Pardo. Casou com Maria Alves Braga (às vezes Maria Gonçalves Braga), *Laguna,
f. de José Nunes Braga ou João Alves Braga (*Braga, Portugal), e Rita Pereira (*Laguna). O
inventário10 de Marcos foi autuado em 27.05.1807 em Rio Pardo, onde dito que falecera há vinte e
tantos anos, quando arrolados os bens seguintes: um terreno de matos, avaliado em 20$000 réis;
uma morada de casas (12$000 réis); 105 bois xucros (120$000 réis); 34 éguas (13$600 réis), 06
cavalos mansos (18$000 réis); seis escravos, dois homens com 20 anos, no valor de 64$000 e
100$000 réis; quatro mulheres, uma com sete e a outra com um ano, nos valores de 89$600,
100$000, 64$000 e 25$600 réis, mais alguns trastes de casa. Pais de:
3-1- Marcos Gomes, *St. Ant. da Patrulha. Casou 08.11.1806, Cachoeira do Sul, com Ana
Maria da Silva, ali nascida, f. de Francisco Pais de Farias e Teresa Maria da Silva. Sem mais
notícias.
3-2- Antônio Gomes, *cerca 1765, St. Ant. da Patrulha. Em 1807, por ocasião do inventário
paterno, Antônio foi dado como ausente, em lugar incerto e não sabido.
3-3- Joaquina Maria, bat. 04.08.1773, Viamão. Casou com o cunhado Manuel Fernandes de
Lima, bat. 29.07.1762, Rio Pardo e já +1807, f. do ten. Antônio Fernandes de Siqueira ou
Antônio Fernandes de Lima (*Curitiba/PR) e Maria Paes Domingues (*Curitiba/PR).
3-4- João Alves Gomes ou João Gonçalves Gomes, bat. 07.07.1777, Rio Pardo, e +1848,
provavelmente na Porteirinha, Dilermando de Aguiar, onde residia. Casou cerca 1813/1814,
Cachoeira do Sul, com Maria dos Prazeres Cortes, *cerca 1793, Lages/SC e +1853 no mesmo
local do marido, f. de Antônio Martins da Silva ou Antônio Pereira Martins (*cerca 1760,
Itu/SP, casou 27.08.1785, Lapa/PR), e Joana Dias Cortes (*1766, Curitiba/PR, bat. 13.03.1773,
Tamanduá/PR e +30.10.1816, Santa Maria), n.p. Martinho Pereira e Catarina Gomes, nats. de
Itu/SP, cuja ascendência não se descobriu, n.m. Antônio Corrêa da Silva (*1725, Itu/SP e + no
RS, casou 10.09.1749, Curitiba) e Maria Dias Cortes ou Maria Dias Domingues (*01.12.1736,
Curitiba e +27.10.1777, Lapa/PR). Por Antônio Corrêa da Silva, bisneta de Francisco Cubas
Ribeiro ou Francisco Ribeiro de Proença (*1698, Itu/SP e +13.09.1779, Rio Verde/PR, casou
19.05.1725, Itu) e de Maria de Chaves da Silva (*cerca 1700, Itu/SP – citados por Luiz
Gonzaga da Silva Leme na Genealogia Paulistana, vols. VIII-402 e IV-401). Por Maria Dias
Cortes, bisneta do cap. João Dias Cortes (bat. 17.12.1694, Curitiba/PR, onde +25.07.1756) e de
Isabel Domingues Valente (bat. 01.03.1708, Curitiba, onde +29.10.1787), por esses, trineta do
cap. Guilherme Dias Cortes (*1665, Parnaíba/SP e +26.10.1714, Curitiba) e Maria das Neves
da Luz (*1667, Curitiba, filha de um dos primeiros povoadores de Curitiba, o cap. Baltazar
Carrasco dos Reis e de s/m Isabel Antunes da Silva), e do cap. Francisco Valente Ferreira
(*1655, Itu ou São Paulo e +28.08.1745, Curitiba) e de Antônia das Neves Domingues (*cerca
1670/1680, Sorocaba e +1715, Curitiba). O inventário11 de João Alves Gomes e o de s/m Maria
dos Prazeres Cortes foram autuados num só processo em 1853, em São Gabriel, quando
arrolados os bens seguintes: uma fazenda denominada a Pedra ou Sedra com duas léguas de
campo, mais ou menos, com casa coberta de telhas, cercados, arvoredos e demais benfeitorias,
localizadas no lugar denominado Porteirinha (em Dilermando de Aguiar), com 750 braças de
frente e outras tantas de fundo; 64 reses mansas, 04 bois mansos, 02 éguas mansas, 09 éguas
xucras, 04 potros, 80 ovelhas. Escravos: Santiago, 50 anos; Calisto, 3 anos; Maria, 20 anos e
10
Processo n. 120, maço 06, ano 1807, 1° Cartório de órfãos e ausentes de Rio Pardo (APRS).
11
Processo n. 55, maço 02, 1853, cartório de órfãos de São Gabriel (APRS).
Brígida, 18 anos; demais bens: um freio de prata; dois bancos usados, três cadeiras, três
enxadas; um machado; uma teixa (sic) ou caixa em mau estado; um dito usado; uma caçarola
(sic) grande, uma pequena, quatro panelas usadas, um barril, um barril de quarto de pipa; uma
carreta usada com três cangas; um moinhão (sic) de mão, uma cavadeira usada, uma congeras
(sic), um prato grande, uma colméia (sic), um banquinho, uma martilha/marlilha (?); um
estrado usado e um armário. Pais de:
4-1- Maria Dias Cortes ou Maria Alves Cortes, *25.02.1815, bat. 20.05, Santa Maria e
já +1840. Casou cerca de 1832 com Antônio Martins de Morais, *15.05.1810, bat. 27.07,
Rio Pardo e + depois de 1856, f. de Miguel Martins Laia (b. 06.10.1773, Rio Pardo, e
+11.02.1860, Santa Maria; casou a 30.08.1794, Rio Pardo) e Perpétua Maria do Rosário
(b. 25.03.1778, Rio Pardo, e +02.11.1857, Santa Maria), n.p. Francisco Martins Laia
(*São Roque, ilha Terceira) e Francisca da Paixão de Jesus (*São Roque, ilha Terceira),
n.m. Antônio de Morais (*N. Sra. da Assunção, ilha de Santa Maria, filho de Manuel de
Morais e Margarida de Souza, adiante referidos) e Maria da Trindade (*Rio Grande).
Antônio Martins de Morais e esposa eram moradores do então Rincão de São Pedro, hoje município, e
à época pertencente a Santa Maria, conforme ele declarou em 02.09.1855 e 01.06.1856: 12 a) ser possuidor
de terras na Serra Geral, no Rincão de São Pedro, onde cultiva há mais de quinze anos, como primeiro
ocupante e posseiro, onde cultiva e tem moradia permanente, com 100 braças de frente e 1000 braças de
fundos ao norte, aos mais rumos com matos devolutos; b) ser possuidor, na Serra Geral, no rincão de São
Pedro, de umas terras em que cultiva e tem moradia habitual com mais de 100 braças de frente e 400
braças de fundos, que obteve sua mulher Gertrudes, já falecida, de seu pai Joaquim Antônio Tavares,
primeiro ocupante e posseiro, e que se divide pelo norte e leste com o arroio Inhamandá, e pelo sul e oeste
com outros herdeiros do mesmo Tavares.
Após o falecimento de Maria Dias Cortes, Antônio casou-se mais duas vezes, deixando
larga descendência. Maria e Antônio foram pais de:
5-1- Geraldo Martins Alves, *14.04.1833, Santa Maria e +15.04.1904, Dilermando
de Aguiar, no estado de solteiro, sem descendentes.
5-2- Plácido Martins Alves, bat. 28.11.1834, com mês e meio em Santa Maria e
+16.03.1923, Dilermando de Aguiar, onde casou a 19.02.1860 com Belarmina
Francisca da Silveira, *02.02.1845, Santa Maria e +19.07.1930 no Capão da
Chácara, Dilermando de Aguiar, f. de Salvador de Souza Leal (*Lapa/PR) e de
Eugênia Francisca da Silveira (*Rio Pardo), n.p. Luciano de Souza Leal
(*Curitiba/PR) e Escolástica Maria de Oliveira ou Lima (*Castro/PR), n.m. Vicente
Peres da Silva e Inês Francisca da Silveira, ambos de Rio Pardo. Plácido Martins
Alves foi Juiz de Paz do primeiro distrito de Santa Maria em 1872, sendo criador
registrado na Câmara Municipal de Santa Maria, com fazenda na Porteirinha,
Dilermando de Aguiar. Pais de:
6-1- Salvador Martins Alves, *29.10.1861, Santa Maria e +02.07.1935,
Porteirinha, Dilermando de Aguiar. Casou com Cipriana Garcia de Brum,
*20.01.1867, São Borja e +04.01.1945, Dilermando de Aguiar, f. de
Domiciano Antônio de Brum e Maria Cândida da Rosa. Pais de oito filhos:
Plácido Martins Neto, Benício Martins Alves Sobrinho, Joaquim Martins
Alves Sobrinho, Olavo Martins Alves, Belarmina Brum Alves, Zélia e Zilda
Martins Alves e Sibério ou Sibirino Alves Martins.
6-2- Manuel Martins Alves, *23.08.1863, Santa Maria. Sem mais notícias.
6-3- Boaventura (Ventura) Martins Alves, *14.03.1865, Santa Maria. Já
viúvo, casou 29.04.1925, Dilermando de Aguiar, com Rosa Chaves de
Andrade, *1895, Santa Maria, f. de José Chaves e Malvina Pereira de
Andrade.
6-4- Joaquim Martins Alves, *1865, São Gabriel. Casou 31.10.1910, Santa
Maria, com Balbina Martins de Souza, *1889, Santa Maria, f. de José Martins

12
Livro de Registros de Santa Maria, n. 48, pp. 26v e 55v (APRS).
Pinto e Cecília Martins de Souza. Joaquim em 1910 era comerciante, residente
em Azevedo Sodré.
6-5- Eugênio Martins Alves, *08.01.1868, Dilermando de Aguiar, onde
+11.09.1940. Ali casou 01.11.1893 com Alexandrina Maria Freire,
*22.01.1878, Santa Maria, f. de Duarte José Freire e Severina Maria de Jesus.
Pais de: Severino Martins Alves, Glicério Alves Martins, Doralina Martins
Palma, Eugênia e Hilda Martins Alves.
6-6- Benício Martins Alves, *02.08.1870, Dilermando de Aguiar, onde casou
25.12.1899 com Ana Cândida Soares, *1883, Santa Maria, f. de Cândido
Martins Soares e Escolástica Jacinta. Pais de: Ernesto, Eliphio e Zoraide
Martins Alves.
6-7- Agostinho Martins Alves, *28.08.1871, Dilermando de Aguiar, onde foi
assassinado a 20.08.1928. Ali casou 06.02.1899 com Manuela dos Santos
Ávila, *1876, São Gabriel, f. de Afonso dos Santos Ávila e Isabel Alves da
Palma.
6-8- Gaudêncio Martins Alves, *22.01.1873, Dilermando de Aguiar, onde +
13.12.1898, solteiro, sem descendentes.
6-9- Lisbino Martins Alves, *15.08.1874, Dilermando de Aguiar, onde casou
28.03.1898 com Eudóxia de Ávila da Palma, *11.03.1880, Santa Maria e
+28.05.1957, Dilermando de Aguiar, f. de Antônio José Alves da Palma e
Mafalda Alves de Ávila. Pais de: Alcides, Horácio, Silviano, Brasil, Ebrantina,
Acyles, Otília, Alda, Lauro, Zebina, Lili, Pedrolina e Acylino Martins Alves.
6-10- Placidina Martins Alves, *10.10.1877, Dilermando de Aguiar e
+28.07.1921, São Gabriel. Casou 05.07.1896, Dilermando de Aguiar, com
João Laureano da Silva, criador, *10.05.1871, Cacequi e +23.03.1936, Pau
Fincado, filho de João Lauriano da Silva e Francisca Alves de Oliveira. Pais
de:
7-1- Belarmina Laureano da Silva, *06.05.1897, São Gabriel, onde
+04.10.1946. Ali casou com Ildefonso Rodrigues Barcelos, ali nascido
a 12.12.1888, onde fal. Pais de: Sérgia, Ilka, Maria, Isabel, Placidina
(Cidica), Adão, Elba e Mário Laureano Barcelos, nascidos em S.
Gabriel.
7-2- Celina Laureano da Silva, *05.09.1898, Dilermando de Aguiar e
+18.10.1984, Porto Alegre. Casou a 04.09.1915, São Gabriel, com o
Dr. Mário da Silva Brasil, *02.03.1889, Passo do Raimundo (hoje
Rincão dos Brasil), na Boca do Monte, Santa Maria, e +02.11.1962,
Porto Alegre, f. de José da Silva Brasil e Maria José Alves de Oliveira.
A descendência de Celina e Mário foi descrita no artigo “A origem da
família Brasil de Santa Maria da Boca do Monte”, publicado neste
Raízes de Viamão. Mário e Celina foram pais, dentre outros, de Maria
Laureano Brasil c/c Nerly Antônio de Leão, abaixo citados e avós do
autor do presente trabalho.
7-3- Isabel Laureano da Silva (tia Bela), *04.11.1899, S. Gabriel e
+Dilermando de Aguiar. Casou com João Teixeira de Andrade (Dico),
*11.04.1895, f. Hermínio Teixeira Pinheiro e Maria Teixeira de
Andrade. Pais de: Carlos, Gelsa, Cely, Emir e João Batista Laureano
Teixeira.
7-4- Cassiano Laureano da Silva, *13.08.1901, S. Gabriel, onde
+02.12.1953. Ali casou com Firmina Rodrigues Xavier, f. de Quirino
Rodrigues Xavier e Maurícia Pereira da Costa. Pais de: Suely, Celso,
Corálio, Zoé e Daltro Laureano Xavier.
7-5- Galdino Laureano da Silva, *30.01.1903, S. Gabriel, onde
+16.05.1975. Ali casou 25.03.1927 com Vitalina Rodrigues Xavier,
*09.09.1905, S. Gabriel, onde +08.10.1980, f. de Quirino Rodrigues
Xavier e Maurícia Pereira da Costa. Pais de: João Cavalcanti, Wilson,
Gelcy, Galvi Deodoro e Nelci Xavier Laureano.
7-6- Maria Rosa Laureano da Silva, *15.05.1905, S. Gabriel, onde
+31.03.1991. Casou com Aristor Pires de Barros, *07.10.1903 ou
1905, S. Gabriel, onde +24.10.1978. Pais de: Dorothy, Laubar, Abdon,
Lui, Alfredo, Alceu, Teresa e Eneida Maria Laureano de Barros.
7-7- Ineína Laureano da Silva (Néia), *04.02.1912, S. Gabriel, onde
+28.01.1984. Ali casou 31.10.1931 com Theodoro Rodrigues Pedroso
(“Tiodoro”), *15.10.1905, S. Gabriel e +27.07.2000, f. de Inocêncio
Rodrigues Pedroso e Filomena. Pais de: Inocêncio e Doiri Rodrigues
Pedroso.
7-8- Plácido Laureano da Silva (Tutu), *30.09.1913, S. Gabriel, onde
+19.11.1991. Ali casou com Maria Nelcinda Barcelos, *18.06.1914, S.
Gabriel, onde +19.09.1993, f. de João Barcelos e Cacilda. Pais de:
Dagoberto, Ludy, Neusa, Clóvis, João e Luizmar Barcelos Laureano.
7-9- Ari Laureano da Silva, *26.01.1917, S. Gabriel, onde
+23.07.1992. Ali casou 22.07.1942 com Sérgia Tavares Alves
Machado, *01.02.1921, S. Gabriel, onde +18.07.2003, f. de Leonido
Machado Alves e Almida Tavares. Pais de: Maria Eni Machado
Laureano.
7-10- Francisco Laureano da Silva (Fanico), *cerca 1918, S. Gabriel,
onde + depois de 1936, solteiro, sem descendentes.
7-11- Otília Laureano da Silva, *26.04.1920, S. Gabriel, onde
+fevereiro de 1951. Ali casou 10.06.1940 com Deoclides José
Carneiro, *06.06.1918, S. Pedro do Sul, f. de Adelino José Carneiro e
Maurília Peres. Pais de: Cloé e João Cevi Laureano Carneiro.
6-11- Maria Manuela Martins, *12.11.1878, Dilermando de Aguiar, onde
+08.01.1924. Ali casou com Protásio Alves da Palma, *22.04.1878,
Porteirinha, f. de Antônio José Alves da Palma e Mafaldas Alves de Ávila.
Pais de: Prateslau, Célia, Jurema, Nareunar, Judith, Elzar, Torybio e Noêmia
Martins Palma.
6-12- Clemência Martins da Silveira, *18.04.1882, Dilermando de Aguiar.
Sem mais notícias.
6-13- Angelina Francisca da Silveira, *04.04.1883, Dilermando de Aguiar,
onde +julho de 1965. Casou 06.10.1905, Dilermando de Aguiar, com João
Pereira de Souza, ali nascido em 1874, onde + 1926, f. de Policarpo Pereira de
Souza e Carolina Jacinta. Pais de: José e Alencarino Pereira de Souza, Araci,
Zaida e Merci Martins Pereira.
6-14- João Martins Alves, *13.11.1885, Dilermando de Aguiar. Sem mais
notícias.
6-15- Pedrolina Martins da Silveira, *29.06.1881, Dilermando de Aguiar,
onde +20.07.1939. Ali casou 30.01.1914 com o seu sobrinho Benício Martins
Alves Sobrinho, ali *22.05.1894, f. de Salvador Martins Alves e Cipriana
Garcia de Brum. Pais de: Belga, Olga, Lisbino Sobrinho e Salvador Martins
Alves Neto.
5-3- Perpétua Martins Alves, *cerca 1836, Santa Maria, onde casou a 12.10.1855
com o primo Cândido Martins Alves ou Cândido Martins de Morais, ali
*28.10.1834 e +19.04.1903, S. Pedro do Sul, f. de João Martins de Morais e
Felicidade Maria da Conceição. Pais de: Maria, Francisca, Libânio, Antônio, João
Martins Cerdoti, Manuela, Jerônimo e Joana Martins Alves.
4-2- Salvador Alves Martins, *cerca 1817, Santa Maria. Sem mais notícias.
4-3- Policarpo Alves da Silva, bat. 25.06.1819, Santa Maria. Sem mais notícias.
4-4- Angélica Alves Cortes, bat. 04.10.1821, Santa Maria, onde + ainda criança, por não
constar nos inventários de seus pais, ou descendentes seus.
4-5- Teresa Alves Cortes, bat. 14.06.1824, Santa Maria, onde + ainda criança, por não
constar nos inventários de seus pais, ou descendentes seus
4-6- Manuel Alves da Silva, bat. 18.02.1825, Santa Maria.
4-7- Inácio Alves da Silva, bat. 12.11.1826, Santa Maria.
4-8- Marcos Alves Martins, *cerca 1827, Santa Maria.
4-9- Maria Madalena, *1829, Santa Maria.
4-10- Mafalda Alves Cortes, bat. 05.04.1830, com seis meses, Santa Maria. Casou, São
Gabriel, com o tenente Joaquim José da Silveira Júnior, já +1912. Pais de: João, do
capitão Sebastião Alves da Silveira, do tenente Zosino Alves de Faria, Antônio, Alberto e
Ermelinda Alves da Silveira.
4-11- Antônio Alves Gomes, *21.09.1831, bat. 17.06.1832, Santa Maria.
4-12- Ana Alves Cortes, *11.03.1835, bat. 03.01.1836, Santa Maria. Em 1853 já casada
em Itaqui com o tenente-coronel Manuel Pinto de Aguiar.
4-13- Fausta Alves Cortes, *1836, Santa Maria.
3-5- Teresa, bat. 30.08.1779, Rio Pardo, gêmea com Bárbara. Em 1807 contava 25 anos,
solteira.
3-6- Bárbara Maria da Silva ou Bárbara Alves Braga, bat. 30.08.1779, Rio Pardo, gêmea
com Teresa, e +1826, São Gabriel. Casou 29.05.1794, Cachoeira do Sul, com Manuel
Fernandes de Lima, bat. 29.07.1762, Rio Pardo e já +1807, f. do tenente Antônio Fernandes de
Siqueira e de Maria Domingues de Guadalupe, antepassados de Cláudio Nunes Pereira. Pais de:
Alexandrina, Francisca, Luzia e José Fernandes Lima.
3-7- Manuel Gomes, bat. 23.05.1782, Rio Pardo. Em 1807 contava 23 anos, solteiro.
3-8- Manuel Leite, bat. 22.02.1785, Rio Pardo, gêmeo com Teodora. Em 1807 contava 22
anos, solteiro. Adotou o sobrenome “Leite” da avó paterna.
3-9- Teodora, bat. 22.02.1785, Rio Pardo, gêmea com Manuel.
3-10- Ana Maria da Assunção, *12.03.1788, bat. 23.03, Rio Pardo. Casou com Vitoriano
Antunes de Oliveira, *Sorocaba/SP e já +novembro de 1831, f. de João Lourenço Corim e
Maria Nunes da Silva, ambos de Sorocaba. Pais de: Joaquim, Vitorino, Maria do Carmo e
Manuel Antunes de Oliveira.
2-2- Maria Ribeiro, *cerca de 1740, Laguna. Casou com Francisco Ferreira de Sampaio, *freg.
de N. Sra. de Oliveira, Guimarães, Portugal e +28.03.1768, f. de outro do mesmo nome e de Isabel
Ferreira. Pais de:
3-1- Francisca, bat. 03.09.1758, Viamão.
3-2- Angélica, bat. 13.07.1760, Viamão.
3-3- Francisco, *Viamão.
2-3- Marcelina, bat. 25.12.1747, Viamão.
2-4- Ana, bat. 25.12.1750, Viamão.
2-5- Manuel, bat. 25.12.1752, Viamão.
2-6- Maria, bat. 23.12.1755, Viamão.
2-7- Maria Teresa de Brito, bat. 12.01.1758, Viamão. Casou com Félix Pedroso de Moraes.
2-8- Jerônimo Gomes da Silva, bat. 14.07.1760, Viamão. Casou 17.07.1790, Cachoeira do Sul,
com Joana Maria de Jesus, viúva de Paschoal Ferreira. Esse casal deve ser pai de Inácio Gomes
dos Santos c/c Hermenegilda de Souza, tronco ascendente das famílias Gomes dos Santos e Genro,
com forte descendência em São Francisco de Assis, Bossoroca e região.
1-2- Joana da Silva Leite, parda forra, *cerca 1720, Laguna, f. natural de Domingos Leite Peixoto e
da parda forra Maria da Silva ou Maria Sobreiro de Brito. Casou ou teve com Salvador da Costa,
*cerca 1710, Laguna/SC, e já +1751. Pais de:
2-1- Maria de Brito ou Maria da Silva Brito, dada como parda forra do “gentio da terra” (índia),
*cerca 1740, Laguna/SC, Brasil. Casou depois de 1751 e antes de 1754 (1) com Gaspar Fernandes,
*1739, freg. de São Paio de Agualonga, Coura, Portugal, e +13-05-1781, S. Ant.° da Patrulha, f. de
João Fernandes e Ana Fernandes. Anotou Moacyr Domingues (in Presença Açoriana, p. 200) que
Gaspar Fernandes era provavelmente soldado, e, no ano de 1756, morava nos campos de
Tramandaí e, em 1761, nos campos de Magalhães. Seu inventário foi autuado a 21.08.1781 em
Porto Alegre; morava a uma légua da freguesia de Santo Antônio em "um sítio com casas de pau-a-
pique cobertas de capim, já mui velhas, com seu pomar de laranjeiras, que confronta pelo norte
com Antônio de Souza Reis, pelo sul com João Batista, pelo leste com Amaro Teixeira e pelo oeste
com Manuel Antônio", avaliado em 51$200. Maria casou (2) 31.12.1786, Rio Grande, com José
Luís Godinho, *São Lourenço das Galveias, Ponte de Sôr, Portugal, viúvo de Ana do Nascimento,
f. de Luiz Rodrigues e Natária Maria. Houve do primeiro casamento:
3-1- Antônio, bat. 16.04.1754, Viamão.
3-2- João, bat. 27.07.1755, Viamão.
3-3- Jerônimo Fernandes de Brito, bat. 27.12.1756, Viamão. Casou 21.01.175?, Rio Grande,
com Jerônima Inácia de Jesus, *Santo Antônio, ilha do Pico, Açores, f. de Antônio Francisco
de Lima e Maria Jacinta. Pais de:
4-1- Antônio, * 23.10.1780, bat. 07.11, Rio Grande.
4-2- Felícia, *02.09.1783, bat. 14.09, Rio Grande.
4-3- Margarida Inácia de Brito, *22.02.1785, bat. 27.02, Rio Grande, onde (no Oratório
de São José) casou 18.05.1799, com João Machado de Souza, *Taquari, f. de André
Machado e Ana Maria da Conceição. Pais de:
5-1- Ana, bat. 18.07.1802, Encruzilhada do Sul.
4-4- Jerônima Maria, *Rio Grande. Teve de pai incógnito:
5-1- Guiomar, *30.05.1804, Encruzilhada do Sul.
4-5- Eusêbia, *16.12.1786, bat. 29.12, Rio Grande.
4-6- Maurícia Inácia da Encarnação, *21.09.1788, bat. 06.10, Rio Grande. Casou com
Matias Pinto de Sampaio, bat. 15.10.1776, Capão Alto, Curitiba, f. de Matias de Freitas
de Sampaio (ou Siqueira) (bat. 21.07.1726, Curitiba e +29.01.1795, Arroio das Furnas,
Castro/PR) e Isabel de Chaves Siqueira (*1733, Curitiba/PR), n.p. Matias de Freitas
(*Torres Novas, Coimbra ou Lisboa, Portugal) e Teresa Pinto de Jesus13 (*Santos/SP).
Pais de:
5-1- Guiomar, bat. 12.05.1803, Encruzilhada do Sul.
5-2- Felisbina, *24.03.1807, bat. 13.04, Rio Grande.

13
Também ascendentes do autor do presente.
4-7- Eduardo Fernandes de Brito, *22.04.1790, bat. 01.05, Rio Grande. Casou
04.12.1810, Canguçu, com Maria Eulália, ali nascida, f. de José Pesca (sic) e Maria
Antônia de Figueroa.
4-8- Isabel, *08.07.1793, bat. 28.07, Rio Grande.
4-9- Xisto, *23.08.1796, bat. 10.05, Rio Grande.
4-10- Manuel, *05.08.1797, bat. 03.09, Rio Grande.
4-11- Manuel, bat. 10.10.1798, Rio Grande.
4-12- Maria, *08.09.1802, bat. 26.09, Rio Grande.
4-13- Ana, bat. 21.08.1804, Rio Grande.
4-14- Ana, *07.01.1806, Rio Grande.
3-4- Francisco, bat. 20.05.1758, Viamão.
3-5- Francisca Xavier de Brito, bat. 17.12.1759, Viamão. Casou14 em 1779 com José
Machado de Souza, bat.15 05.07.1762, Laguna/SC e já +1806, f. de Manuel16 Machado de
Azevedo (*São Tiago da Ribeira Seca, ilha de São Jorge, Açores) e Maria de Jesus (*São
Lázaro, ilha de São Jorge), n.p. José Machado e Isabel da Conceição, n.m. Manuel Pereira de
Souza e Luzia da Ressurreição, todos naturais da ilha de São Jorge. Por ocasião dos esponsais17
de José e Francisca, ela declarou que: “de idade de cinco annos ou pouca diferensa fora com
seus pays rizidir para a freguesia de Santo Antonio da Guarda Velha, em a coal ainda seacha
rezidindo (...)", enquanto que José disse que sempre residiu na vila de Laguna, tendo se
radicado na Vila de Santo Antônio da Guarda Velha há três meses, portanto, em julho de 1779.
Depois de viúva, Francisca teve de pai incógnito uma f. de nome Maria, enquanto que de seu
casamento foram encontrados os filhos:
4-1- Domingos Xavier de Souza *Vila Nova, Laguna. Casou 17.04.1809, Rio Pardo,
com Teresa Maria de Jesus, ali bat. 07.01.1762, f. de Manuel Gomes Ferreira da Silva
(*Vila Nova do Topo, ilha de S. Jorge e +30.09.1796, Rio Pardo) e Antônia Margarida
(bat. 03.03.1740, N. Sra. da Assunção, ilha de Santa Maria e +08.08.1821, Rio Pardo),
n.p. José Gomes e Maria Pereira, ambos do Topo, ilha de São Jorge, n.m.18 Manuel de
Morais (*N. Sra. da Assunção, ilha de Santa Maria, onde casou a 10.02.1734) e de
Margarida de Souza (*Vila de Porto Goyo, ilha de Santa Maria), por estes, bisneta de
Tomé de Morais (*cerca 1670, Apóstolo S. Pedro, ilha de Santa Maria e +06.04.1723, N.
Sra. da Assunção, onde casou fev/1699) e Maria de Melo (*N. Sra. da Assunção), e de
Simão de Souza e Ana da Graça. Por Tomé de Morais, trineta de Manuel Velho e de
Isabel de Morais, ambos da freg. do Apóstolo São Pedro e, por Maria de Melo, trineta
Antônio Cabral e Ana de Melo, ambos da freg. de N. Sra. da Assunção.
4-2- Joaquim Machado de Souza, *Osório, onde casou 27.01.1810 com Ana Joaquina
da Paixão, *22.04.1791, Mostardas, f. de José Pereira de Brum (*São João, ilha do Pico)
e Joaquina Teresa de Jesus (*Rio Grande), n.p. José Pereira Fagundes e Maria Silveira,
ambos da ilha do Pico, n.m. Manuel Pinto Cardoso (*N. Sra. da Conceição, Maceió/AL) e
Rita Maria de Jesus (*Rio de Janeiro (Sé), RJ). Pais de:
5-1- Manuel, *02.07.1810, bat. 19.08, Osório.
5-2- Reginaldo, *04.02.1812, bat. 24.02, Osório.
5-3- Mâncio, *06.08.1815, bat. 01.05.1816, Osório.

14
O processo de habilitação de casamento de José Machado de Souza e Francisca Xavier de Brito foi autuado em Porto Alegre em
02.10.1779 (AHCMPA 1779/49). Apesar disso, não se encontrou o registro de casamento.
15
A certidão de batismo de José Machado de Souza consta na sua habilitação de casamento de 1779.
16
Citado por Moacyr Domingues como Antônio Machado, mas não é esse o nome que consta na mencionada habilitação de casamento
do filho José.
17
AHCMPA 1779/49.
18
Também ascendentes do autor do presente trabalho.
5-4- Américo, *17.07.1817, bat. 02.08, Osório.
4-3- Maria Angélica ou Maria Francisca, *Osório. Teve de pai incógnito:
5-1- Manuel, *30.07.1810, bat. 30.08, Osório.
5-2- Boaventura, *19.03.1813, bat. 20.04, Osório.
5-3- Maria, *01.03.1815, bat. 27.03, Osório.
5-4- Ezequiel, *20.07.1822, bat. 03.08, Osório.
4-4- Bartolomeu, bat. 21.09.1780, S. Ant. da Patrulha.
4-5- Humiliana Xavier de Souza ou Emiliana Francisca de Souza, *cerca 1785,
Osório, e já +1870, Osório. Teve (1) com Zeferino Domingues de Oliveira, cujo nome só
foi revelado no testamento19 da f. Antônia Inácia de Oliveira, e cuja ascendência não foi
possível descobrir. Teve (2) com Vicente de Camargo Filho, f. de Vicente de Camargo e
Ana Maria Pinto Bandeira, ao menos mais três filhos, que seguem
5-1- Antônia Inácia de Oliveira, f. natural de Zeferino Domingues de Oliveira e
Emiliana ou Humilhana, *24.05.1810, bat. 12.06, Osório, onde + entre 1873/1874.
Casou (1) 20.09.1829, Osório, com Manuel Vidal de Negreiros, *Osório, e já
+1844, f. de Vicente Vidal de Negreiros (*24.03.1758, Rio Grande) e Apolinária
Joaquina de Andrade (*Porto Alegre), n.p. Antônio Vidal de Negreiros e Maria
Inácia, ambos da freg. de São Salvador, ilha do Faial, acima citados, n.m. Domingos
Corrêa de Andrade (*Campos de Goitacazes/RJ) e Isabel da Silva (*Viamão).
Antônia teve20 (2) com o capitão Zeferino Antônio de Oliveira21, bat. 21.08.1804, S.
Ant. da Patrulha, f. de Antônio Inácio de Oliveira (*Porto Alegre) e Maria Leonarda
de Jesus (*S. Ant. da Patrulha). Houve quatro filhos do primeiro casamento e cinco
do segundo, que seguem:
6-1- Zeferina Vidal de Negreiros, bat. 21.03.1830, Osório, onde casou em
1846 com Quirino Corrêa de Andrade. Sem mais informações.
6-2- Maria Vidal de Negreiros, bat. 05.01.1832, Osório, onde casou
19.03.1855 com Francisco Pereira de Borba (ou Francisco José Pereira), ali
nascido, f. de Antônio José Pereira de Borba (*25.03.1812, Osório) e Aldina
Maria de Oliveira (ou de Jesus), (*Osório), n.p. José Pereira de Borba
(*Desterro – Florianópolis/SC, f. de João Pereira de Borba, *Cabo da Praia,
ilha Terceira, e Luzia dos Anjos, *Desterro) e Maria Francisca
(bat.12.05.1779, Lagoa da Conceição/SC, f. de Francisco Mendes e Leandra
Ferreira de Jesus, naturais das Quatro Ribeira e Agualva, ilha Terceira), n.m.
Francisco José de Oliveira (*S. Ant. da Patrulha, f. de José Machado de

19
Proc. n. 70, maço 03, ano 1874, cartório da Provedoria de Osório (APRS).
20
Em 24.12.1870 Antônia Inácia de Oliveira fez seu testamento em Osório, o qual foi autuado em 19.09.1874, tendo, por conseguinte,
falecido neste ínterim. Declarou em seu testamento ser natural e batizada em Osório, f. de Zeferino Domingues de Oliveira e de
Emiliana Francisca de Souza, ambos já falecidos; casada que foi com Manoel Vidal de Negreiros, já falecido, e de cujo matrimônio
houve: Zeferina Vidal de Negreiros, Maria Vidal de Negreiros, Vicente Vidal de Negreiros e Flabiana Vidal de Negreiros, tendo esta
falecido com um ano de idade e antes da morte do marido. Disse, ainda, que teve com o Capitão Zeferino Antônio de Oliveira, em
estado de viuvez, os seguintes filhos: José Antônio Inácio de Oliveira, Felisberta Antônia Inácia de Oliveira (c/c Ernesto de Souza
Leal), Maria Leonarda do Nascimento e Zeferino Antônio de Oliveira, os quais reconheceu no ato como legítimos. Apenas fez
referência a duas escravas “mulatas” Maximiana, de 10, e Belisária, de 6 anos, pois os demais bens eram conhecidos de seus herdeiros,
deixando a sua terça ao filho Zeferino Antônio de Oliveira. Foram testamenteiros: Zeferino Antônio de Oliveira, Vicente Vidal de
Negreiros e José Antônio Ignácio de Oliveira. Além disso, pelo mencionado testamento, verifica-se que todos os filhos de Antônio
eram alfabetizados, com exceção da filha Maria Vidal de Negreiros. O inventário não foi localizado.
21
Pelo testamento de Antônia Inácia de Oliveira sabe-se que ela teve filhos naturais com o Capitão Zeferino Antônio de Oliveira, sem
qualquer outra referência. Diante disso, procurou-se o “candidato” mais plausível, chegando-se à conclusão de tratar-se de Zeferino
Antônio de Oliveira, f. de Antônio Inácio de Oliveira e Maria Leonarda de Jesus, casado em 10.04.1822, Porto Alegre, com sua prima
segunda, Maria Leonarda de Jesus, *Desterro, f. de José Antônio dos Santos e Leonarda Maria de Jesus. Tal hipótese é corroborada
pelas considerações seguintes: o fato de todos os filhos de Zeferino Antônio de Oliveira terem levado o patronímico "Antônio Inácio
de Oliveira", e seus nomes serem os mesmos de seus prováveis ancestrais: Zeferino (o mesmo nome do pai), Maria Leonarda (idêntico
nome da possível avó paterna), José, Felisberta (cujo padrinho foi o irmão de Zeferino, Felisberto Antônio dos Santos) e Maria.
Oliveira e Ana Maria da Conceição, ambos de SC) e Luísa de Souza
(*Laguna/SC, f. de André Luís de Souza e Mariana de Souza). Pais de:
7-1- Antônio Francisco de Negreiros, bat. 24.07.1857, Osório, onde
casou com Maria Cândida da Rosa, ali nascida. Pais de:
8-1- Manuel, *16.06.1889, Osório.
8-2- Maria, *20.10.1890, Osório.
8-3- Alfredo, *31.12.1894, Osório.
8-4- Almiro, bat. 20.01.1896, Osório.
7-2- João Francisco de Negreiros, *ca 1860, Osório, onde casou 05-
01-1884, com Carlota Silveira do Amaral, *Osório, f. de Firmino
Silveira do Amaral e Maria Rosa de Jesus.
7-3- Manuel Francisco de Negreiros, bat. 02.09.1863, Osório, onde
casou 05.08.1885, com Rosa Silveira do Amaral, ali nascida, f. de
Zeferino Silveira do Amaral e Maria Joaquina da Trindade, ambos de
Osório, n.p. de Firmino Silveira do Amaral e Maria Rosa de Jesus,
acima citados, n.m. Luísa Antônia de Jesus. Pais de:
8-1- Vivaldina Amaral de Borba, *20.01.1887, Osório.
8-2- Alzira Amaral de Borba, *04.07.1888, Osório.
8-3- Verônica Amaral de Borba, *01.09.1890, Osório.
8-4- Pedro Amaral de Borba, bat. 20.03.1892, Osório.
8-5- Temporã Amaral de Borba, *16.02.1895, Osório.
8-6- Dario Amaral de Borba, *ca 1896, Osório, onde casou
04.02.1927 com Elisia Jardim Bernardes, ali *, f. de Zeferino
Bernardes e Castorina Jardim.
7-4- José Augusto de Borba, bat. 16-04-1865, Osório. Casou com
Verônica Volkmer, *RS, f. de Jacob Volkmer (*Alemanha) e
Margarida (*RS). Pais de:
8-1- Flávia de Borba, *28.03.1891, Porto Alegre.
8-2- Luiz de Borba, *11.07.1892, Porto Alegre.
7-5- Maria Vidal de Negreiros, bar. 27.03.1869, Osório. Casou com
Patrício Brasileiro Cidade. Pais de: Oscar, *22.03.1892, Porto Alegre.
7-6- Pedro, bat. 08.11.1871, Osório.
7-7- Rosalina, bat. 26.05.1874, Osório.
6-3- Vicente Vidal de Negreiros, *Osório, onde casou em 1854 com Teresa
Maria dos Santos, *S. Ant. da Patrulha, f. de Miguel Antônio dos Santos e
Felicidade Maria Lopes. Talvez se trate do mesmo Vicente Vidal de Negreiros
nomeado promotor de justiça de Osório em 18.06.1892. Pais de: Miguel, bat.
26.01.1856, Osório.
6-4- Flabiana Vidal de Negreiros, *Osório, onde + com um ano.
6-5- José Antônio Inácio de Oliveira, *18.09.1844, bat. 08.12, Osório, onde
casou 24.06.1872 com Belmira Pereira de Souza, ali bat. 01.02.1857, f. de
João Pereira de Souza e Felicidade de Freitas Noronha.
6-6- Felisberta Antônia Inácia de Oliveira, bat.11.04.1846, Osório, onde +
entre 1870/1873. Casou 22.10.1861, Osório, com Ernesto de Souza Leal,
*10.07.1834, bat. 23.09, Osório e +11.09.1903, São Leopoldo, f. de Francisco
de Souza Leal (*N. Sra. da Victória, Porto, Portugal) e Robéria Maria Rafaela
(*Rio Grande). Ernesto depois de viúvo casou com Maria Isabel Demoly,
deixando descendência; era professor público. Pais de:
7-1- Francisco de Souza Leal (= Francisco Leal de Oliveira), bat.
07.09.1862, Osório, e já + em 1903, sem descendência.
7-2- Ernesto de Souza Leal ou também Ernesto de Souza Leal de
Oliveira, *15.09.1863, bat. 13.12, Osório e +12.07.1908, Porto Alegre.
Teve (1) com Diamantina Coelho Netto, *São Leopoldo, f. de Zeferino
Coelho Netto Filho e Maria Estela Demoly, um filho. Casou (2)
03.03.1900, São Leopoldo, com Ermelinda Coelho Netto, *05.07.1882,
bat. 10.03.1883, São Leopoldo e +Porto Alegre, irmã da anterior. Teve
(3) com sua outra cunhada Camilla Coelho Netto, *15.07.1884, bat,
09.01.1886, São Leopoldo, e +18.04.1902, Porto Alegre, mais uma
filha. Mais informações no artigo Jean-Charles Pompée Demoly: unm
francês no Rio Grande do Sul – História e Genealogia, a ser publicado
no Raízes de Taquara. Houve um filho de cada casamento:
8-1- Abel de Souza Leal, *19.04.1898, Porto Alegre, onde +
10.01.1938. Casou com Armandina Rodrigues, *Porto Alegre,
onde +11.10.1983, f. de José Rodrigues e Antônia. Pais de:
9-1- Abel de Souza Leal Filho,*17.07.1921, Porto Alegre.
9-2- Luís de Souza Leal, *14.12.1925, Porto Alegre.
9-3- Leda de Souza Leal, *02.10.1930, Porto Alegre, onde
+ 29.10.1989, solteira.

8-2- Pery de Souza Leal, *29.01.1901, bat. 27.04, São Leopoldo


e + 21.05.1977, Porto Alegre. Casou (1) com Ivalmira da Silva
Müller, *04.05.1910/1912, Pelotas e +1989, São Paulo/SP, f. de
Emílio Müller e Joana da Silva. Casou (2) com Leda Maria
Bertanha, *10.10.1921, Barra do Ribeiro, e +08.07.2002, Porto
Alegre, f. de Luiz Armando Bertanha e Ottília do Amaral. Pery
era advogado. Pais de:
9-1- Merian Müller de Souza Leal, *23.02.1928, Porto
Alegre. Casou com Oswaldo Pastore, residente em São
Paulo, pais de: Luiz Oswaldo e Flávia.
9.-2- Dayton Müller de Souza Leal, *25.02.1929, Porto
Alegre. Casou com Maria Amélia Reginatto, residente em
Canoas, pais de: Victor Hugo e Rejane.
9-3- Luiz Armando Bertanha de Souza Leal,
*01.01.1945, Porto Alegre. Desembargador aposentado do
TJRS. Casou com Maria Cecília de Sá Brito Domingues,
pais de: Ana Luiza e Luiz Augusto.
9-4- Maria Lúcia Bertanha de Souza Leal, *29.05.1953,
Porto Alegre. Advogada. Casou com João Felipe Dreyer,
pais de: Rodrigo, Bibiane e Tatiane.
8-3- Jenny Coelho Netto, *11.07.1901, bat. 27.10, São
Leopoldo, e +03.04.1984, Porto Alegre, onde casou 18.12.1920
com Floriano Antônio de Leão, comerciante *05.08.1899, bat.
26.09, Porto Alegre, onde +26.10.1974, f. de Gasparino Antônio
de Leão e Leocádia Almeida da Soledade. Pais de:
9-1- Nerly Antônio de Leão, *10.12.1921, Porto Alegre,
onde +19.10.1978. Ali casou a 14.09.1947 com Maria
Laureano Brasil, *25.06.1928, Porto Alegre, f. do Dr.
Mário da Silva Brasil, cuja família encontra-se descrita
também nesta obra dos Raízes de Viamão, sob o título “A
origem da família Brasil de Santa Maria da Boca do
Monte”, e Celina Laureano da Silva (acima citados). Nerly
era advogado e economista. Pais de:
10-1- Newton Brasil de Leão, *30.07.1948, Porto
Alegre, onde casou 27.06.1975 com Maria Carmen
Genta, *22.04.1952, Porto Alegre, f. de Marcelo
Pascoal Genta e Alba Mirandola. Pais de: Daniel,
Lucas e Alex Genta de Leão, nascidos em Porto
Alegre. Newton é Desembargador do TJRS.
10-2- Dóris Brasil de Leão, defensora pública,
*23.03.1950, Porto Alegre, onde casou 14.10.1972
com Helmuth Luis Schmidt Pufal, *10.08.1948, Porto
Alegre, f. de Pedro Corrêa Pufal e Odette Luiza
Schmidt. Pais de:
11-1- Tiago de Leão Pufal, advogado,
*15.02.1977, Porto Alegre, onde casou com
Cecília Schmitt, *18.03.1978, Taquara, f. de
Adalberto Schmitt e Nair Beck. Pais de: Isadora
Schmitt Pufal, *09.07.2007, Rio de Janeiro/RJ.
11-2- Diego de Leão Pufal, *10.06.1979, Porto
Alegre. Autor do presente trabalho.
11-3- Bárbara de Leão Pufal, *28.01.1981,
Porto Alegre, onde casou com Edemar Bürger,
*19.02.1973, Porto Alegre, f. Ivo Bürger e Edi
Kuhn.
11-4- Sabrina de Leão Pufal, *18.01.1986,
Porto Alegre.
7-3- Eteuvina de Souza Leal, bat. 12.04.1865, Osório, e já +1903, s/d.
7-4- Jovita de Souza Leal, bat. 18.09.1868, Osório. Casou com
Generoso Antônio de Oliveira, *cerca 1860, Osório, f. de Prudêncio
Antônio de Oliveira e Generosa Marques. Pais de:
8-1- Ernestina Leal de Oliveira, *21.05.1896, Santa Cristina do
Pinhal, e +10.04.1950, Taquara, onde casou com Mariano José
Rangel, *05.05.1890, Taquara, onde +30.12.1953, f. de Tomás
José Rangel e Florentina Maria da Costa. Pais de:
9-1- Rita Rangel, *30.04.1914, Taquara.
9-2- Pedro Rangel, *01.07.1916, Taquara.
9-3- Luiz Rangel, *19.08.1918, Taquara.
9-4- Nadir Rangel, *05.04.1920, Taquara, onde
+13.11.2004. Casou com Alziro dos Reis.
9-5- Otávio Rangel, *02.09.1922, Taquara.
9-6- Maria Rangel, *06.04.1925, Taquara.
9-7- José Rangel, *23.12.1926, Taquara.
9-8- João Rangel, *28.04.1931, Taquara.
9-8- Mariano Rangel, *25.05.1933, Taquara.
9-10- Manuel Rangel, *1936, Taquara.
9-11- Antônio Rangel, *1936, Taquara.
9-12- Lauro Rangel, *27.06.1939, Taquara.
8-2- Isac Leal de Oliveira, *06.09.1898, bat. 13.08.1899, Santa
Cristina do Pinhal.
8-3- Blondel Abílio Leal de Oliveira, *25.05.1902, bat. 10.06,
Santa Cristina do Pinhal, onde casou (Santa Cruz) 14.03.1931,
com Olga Maria Jardim, *14.03.1931, Santa Cruz, St. Cristina, f.
de Manuel Ferreira Jardim e Maria Inácia. Pais de:
9-1- Maria Ivoni de Oliveira, * 13.02.1933, Taquara.
Casou com Dejalmo Evaldo Haubrich.
8-4- Dartagnan Leal de Oliveira, *1903, Santa Cristina do
Pinhal, onde casou 03.09.1927 com Olívia de Castro, *1900, St.
Cristina, f. de Francisco José de Castro e Teresa Luísa Fraga. Pais
de:
9-1- Edite de Oliveira, *16.05.1933, Gramado.
9-2- Francisco Ivan de Oliveira, *02.01.1937, Gramado.
9-3- Beatriz de Oliveira, *03.12.1940, Gramado.
8-5- Altamir Leal de Oliveira, *08.04.1904, bat. 29.10, Santa
Cristina do Pinhal.
7-5- Alzira de Souza Leal, bat. 29.09.1869, Osório e já +1903, s/d.
7-6- Geraldina de Souza Leal, *05.12.1869, bat. 18.04.1870, Osório,
e +12.12.1935, St. Cristina do Pinhal, onde casou com Galdino
Francisco da Rosa, *20.04.1870, Taquara, e +03.08.1934, Santa
Cristina do Pinhal, f. de Francisco Antônio da Rosa e Maria Luísa de
Souza. Pais de:
8-1- Alcides Leal da Rosa, *27.10.1895, Santa Bárbara
(Taquara), e +21.07.1971, Santa Cristina do Pinhal, onde casou
(nos Ilhéus) 05.06.1920 com Aulina Martins Gonzaga,
*19.12.1901, Santa Cristina do Pinhal, onde +18.10.1987, f. de
Antônio Martins Gonzaga e Guilhermina Dapper. Pais de:
9-1- Gastão Gonzaga da Rosa, *12.04.1921. Casou com
Maria Cândida Bernardes.
9-2- Orozolino Gonzaga da Rosa (Nuno), *28.07.1922. e
+17 Mar 1995. Casou com Irene Martins.
9-3- Maria Ercília Leal da Rosa, *25.03.1924. e
+01.01.1925.
9-4- Theobaldo Gonzaga da Rosa, *19.10.1929. Casou
com Gleci Mendes.
8-2- Octacilia Leal da Rosa, *19.11.1898, Santa Bárbara
(Taquara) e +08.05.1987. Casou com Salomão Waldemar Leizer,
*21.04.1896, Santa Cristina do Pinhal, onde +19.07.1971, f. de
João Felippe Leizer e Regina Eltz. Pais de:
9-1- Carlos Vinícius Leizer, *25.01.1921 e + 25.05.1989.
9-2- Nadyr Leyzer, *06.08.1922.
9-3- Nair Leyzer, *06.08.1922.
8-3- Ernestina Leal da Rosa (Nenê), *04.02.1899, Taquara,
onde casou com Venerando Rangel da Rosa. Pais de:
9-1- Dorival da Rosa
9-2- Ressi Rosa
8-4- Pery Francisco Leal da Rosa, *02.03.1901, bat. 20.09,
Santa Cristina do Pinhal, e +13.02.1966. Casou 07.06.1928,
Taquara, com Layr Maciel da Rosa, *1901, Taquara, f. de
Francisco Maciel da Rosa e Maria Emília. Pais de:
9-1- Sady Maciel da Rosa, *18.10.1929, S. Ant. da
Patrulha.
9-2- Othelo Maciel da Rosa, *02.09.1930, S. Ant. da
Patrulha.
9-3- Hélio Maciel da Rosa, *30.01.1931, S. Ant. da
Patrulha e +01.07.2005, Alvorada.
9-4- (Tito) Maciel da Rosa, *S. Ant. da Patrulha.
9-5- Lori Maciel da Rosa, *S. Ant. da Patrulha.
9-6- Eronita Maciel da Rosa, *S. Ant. da Patrulha.
9-7- Ivone Maciel da Rosa, *S. Ant. da Patrulha.
8-5- Jenny Leal da Rosa (Chininha), *04.04.1902, bat.
15.05.1903, Santa Cristina do Pinhal, onde +09.05.1986. Ali
(Santa Bárbara) casou 25.09.1920 com João Alfredo Martins
Gonzaga, *25.01.1898, Taquara, e +18.09.1963, f. de Antônio
Martins Gonzaga e Guilhermina Dapper. Pais de:
9-1- Otacilia Rosa Gonzaga, *22.07.1921, St. Cristina do
Pinhal, onde +22.12.1921.
9-2- Gomercindo Nelson Gonzaga, *12.06.1922, St.
Cristina do Pinhal e +27.12.1995. Casou com Domenica
Marsicano (Leda), *12.06.1923 e +27.12.1995. Pais de:
10-1- Sergius Antônio Marsicano Gonzaga,
*29.07.1947. Casou com Maria Teresa Dutra.
10-2- Régis Augusto Marsicano Gonzaga,
*05.01.1950. Casou com Maria Edi de Moraes
(Diza), da Fundação Thiago Gonzaga.
10-3- Ângela Maria Marsicano Gonzaga,
*24.10.1957. Casou com Paulo Heitor Leal Barros.
9-3- Alfredina Gonzaga, *08.08.1923. Casou com Niclau
Alvício Braun.
9-4- Lélia Maria Gonzaga, *23.03.1928. Casou com
Oscar Felipe Braun.
9-5- Paulo Gonzaga,*02.08.1931 e +08.10.1982. Casou
com Eloy Maria.
8-6- Ercília Leal da Rosa, *04.05.1904, Morro do Meio, St.
Cristina do Pinhal, onde casou 28.06.1924 com Azeredo
Fernandes do Amaral, *29.03.1904 em Morro do Leão, Parobé, f.
de Inocente Fernandes do Amaral e Emília Cândida de Oliveira.
Pais de:
9-1- Zélia Fernandes do Amaral, *Taquara.
9-2- Zenita Fernandes do Amaral, *Taquara.
9-3- Celso Fernandes do Amaral, *13.01.1933, Fazenda
Pires, Taquara.
9-4- Maria Theresinha do Amaral, *15.09.1934, Taquara,
onde + no mesmo dia.
8-7- Cecília Leal da Rosa, *01.04.1904, bat.31.12, Santa
Cristina do Pinhal.
8-8- Maria de Lourdes Leal da Rosa, *02.01.1907, bat. 07.03,
Santa Cristina do Pinhal. Casou com Manuel Delfino Mendes.
6-7- Maria Antônia Inácia de Oliveira, *24.12.1848, bat. 13.02.1849,
Osório, onde + em tenra idade.
6-8- Zeferino Antônio de Oliveira (filho), *05.01.1850, Osório, onde casou
22.08.1874, com Maria Amélia Borba, bat. 23.05.1872, Osório, f. de Vicente
Pereira de Borba e Laurinda Cândida Bandeira. Pais de:
7-1- Vicente Antônio de Oliveira, *14.12.1876, bat. 23.03.1877,
Osório.
7-2- João de Oliveira, *24.06.1879, bat. 28.12, Osório.
7-3- Rita Conceição de Oliveira, *22.04.1884, bat. 18.12, Osório.
7-4- Luiza Conceição de Oliveira, *10.10.1889, bat. 03.01.1891,
Osório.
7-5- Norberto Antônio de Oliveira, *02.06.1894, bat. 01.12.1895,
Osório.
7-6- Nestor de Oliveira, *1895, São Borja?. Casou com Julieta
Campos.
7-7- Augusta Conceição de Oliveira, *Osório, onde casou 23.05.1908
com Manuel Marques da Rosa, ali nascido, f. de Manuel Marques da
Rosa e Fabiana.
7-8- Mercedes Conceição de Oliveira, *Osório, onde casou
19.09.1928, com Vicente Marques Camargo, ali nascido, f. de
Bernardo Pinto Bandeira e Antônia Marques de Oliveira.
6-9- Maria Leonarda do Nascimento, *14.04.1851, Osório. Casou em Porto
Alegre com Luiz Manuel de Azevedo Filho, *Porto Alegre, f. de Luiz Manuel
de Azevedo e Cipriana Antônia da Silva. Pais de:
7-1- João, *07.07.1881, bat. 16.12.1884, Porto Alegre.
5-2- João, provável f. de Zeferino, *09.10.1812, bat. 18.10, Osório.
5-3- Quintiliano José de Camargo, *01.05.1814, bat. 08.05, Osório, onde casou
com Aldina Antônia da Silva. Pais de:
6-1- Homéria (Honorina) da Silva Camargo, bat. 09.10.1842, Osório.
6-2- Vicente da Silva Camargo, bat. 06.01.1845, Osório, onde casou
14.07.1883, com Leonarda de Almeida Lessa, *29.03.1822, Osório, f. de José
Joaquim de Almeida Lessa e Joana Maria de Jesus.
6-3- Eulália da Silva Camargo, bat. 01.01.1847, Osório, que segue.
6-4- João da Silva Camargo, bat. 20.09.1848, Osório.
6-5- Pedro da Silva Camargo, bat. 02.07.1852, Osório, que segue.
5-4- Maria, provável f. de Vicente, *12.04.1818, bat. 26.04, Osório.
5-5- Isidoro, provável f. de Vicente, *28.07.1819, bat. 10.08, Osório.
4-6- Maria, f. de pai incógnito, *05.07.1806, bat. 16.07, Osório.
3-6- Úrsula Joaquina de Brito ou Úrsula Maria, do gentio da terra (índia), bat. 10.10.1761,
Viamão. Teve (1) com Isidoro de Brito, também índio, a filha Maria batizada em 1777, e os
demais filhos, de pai incógnito, que seguem:
4-1- Maria, bat. 12.06.1777, St. Ant. Patrulha.
4-2- Elesbão, bat. 12.11.1793, Rio Grande.
4-3- Marcelino, *30.03.1798, bat. 03.06, Rio Grande.
4-4- Feliciano, *21.10.1800, bat. 27.11, Rio Grande.
3-7- Ana Maria, *Rio Grande. Teve de pai incógnito:
4-1- Feliciano, *09.10.1791, bat. 26.11, Rio Grande.
3-8- Eufrásia Maria de Brito, *1766, Viamão. Teve de pai incógnito:
4-1- Inácio, *27.08.1784, bat. 04.09, Rio Grande, onde +25.04.1792.
3-9- José, *cerca de 1768, Viamão. Segundo Moacyr Domingues provavelmente trata-se de
José Fernandes de Brito, padrinho de uma sobrinha na Guarda do Erval em 1806.
3-10- Leandro Fernandes de Godói, também do gentio da terra, *1771, S. Ant. da Patrulha.
Casou com Luciana Maria de Jesus ou Luciana Rodrigues, do gentio da terra, nascida em S.
Ant. da Patrulha. Pais de:
4-1- Justina, bat. 22.10.1792, St. Ant. da Patrulha.
4-2- José, *15.11.1801, bat. 30.11, St. Ant. da Patrulha.
3-11- Eusébio, bat. 04.04.1774, S.Ant.da Patrulha.
3-12- Salvador, bat. 08.10.1775, S.Ant.da Patrulha.
3-13- Maria Fernandes, *Viamão. Casou com José Quadrado, *Maldonado, Uruguai, f. de
Antônio Quadrado (*ilha de S. Jorge e + 22.10.1796, Povo Novo) e Ana Maria Dutra (*N. Sra.
das Candeias, ilha do Pico), n.p. Pedro Quadrado (*S. Tiago da Ribeira Seca, ilha de São Jorge
e + 18.06.1792, Povo Novo) e Ângela de Souza (*ilha de S. Jorge), n.m. Caetano Dutra (*Sta.
Maria Madalena, ilha do Pico) e Luzia de Faria (*mesma do marido), por esses, bisneta de
Manuel Dutra Pais e Apolônia Rodrigues e de João Rodrigues Dutra e Catarina Nunes. Pais de:
4-1- Manuel, *20.02.1795, bat. 28.02, Rio Grande.
2-2- Luzia Alves Passarinho, também dada como parda forra. Casou em 1759, Viamão, com
Vicente Ferreira do Rego, *São Paulo/SP, f. de José Rodrigues da Silva e Ângela ou Ana de
Siqueira. Vicente era da gente da terra e soldado de Aventureiros em 1773. Pais de:
3-1- José Rodrigues do Rego Batista, *Viamão. Casou (1) 17.04.1781, Osório, com Beatriz
Maria, *Laguna/SC, f. de Miguel Fernandes Madeira e Vitória do Canto. Casou (2)
18.07.1800, Cachoeira do Sul, com Angélica Maria, *Santo Amaro, f. de José Francisco da
Silveira e Antônia Inácia.
3-2- Clara Maria da Ascensão, bat. 26.08.1766, Viamão. Casou 02.06.1782, Osório, com o
soldado dragão Felipe de Santiago, *freg. de Santo Ângelo, Rio Pardo, f. de Manuel Machado
Teixeira (*N. Sra. do Rosário da Vila Nova do Topo, ilha de São Jorge) e Maria do Rosário
(*ilha do Pico).
3-3- Ângela de Siqueira, bat. 10.04.1773, S. Ant. da Patrulha. Casou com Joaquim Antônio
Vidal, *S. Ant. da Patrulha, f. de Antônio Vidal de Negreiros (*cerca 1717, freg. S. Salvador,
ilha do Faial, e + 20.12.1757, Rio Grande) e Maria Inácia (*São Salvador, ilha do Faial), atrás
citados.
3-4- Antônio Ferreira do Rego, pardo livre, *S. Ant. da Patrulha. Casou (1) 25.09.1792, Porto
Alegre, com Inácia Maria da Conceição, *Candelária/RJ, também parda livre, f. da preta
crioula Antônia, com quem teve, ao menos, três filhos. Casou (2) 16.08.1796, Porto Alegre,
com Anselma Barbosa, *Colônia do Sacramento, f. natural de André Barbosa e Serafina
Gonçalves, com quem teve, ao menos sete filhos, que seguem:
4-1- Antônio, *25.05.1793, bat. 02.06, Porto Alegre.
4-2- Francisco, *16.09.1794, bat. 24.09, Porto Alegre.
4-3- Florisbela, *09.03.1796, bat. 16.03, Porto Alegre.
4-4- Eva, *25.03.1800, bat. 03.04, Porto Alegre.
4-5- Joana, *05.06.1801, bat. 13.06, Triunfo.
4-6- Maria, *07.09.1803, bat. 25.09, Porto Alegre.
4-7- Américo, *20.01.1805, bat. 30.01, Porto Alegre.
4-8- Ana Joaquina da Conceição, *16.01.1808, bat. 24.01, Porto Alegre, onde casou
19.01.1823, com José Vicente, * cerca 1800, freg. N. Sra. da Conceição de Figueiros,
Portugal, f. de José Vicente e Maria Madalena.
4-9- Maria Joaquina da Assunção, *05.06.1809, bat. 10.06, Porto Alegre, onde casou
17.10.1822, com Antônio Martins, *Vila de Gaia, Porto, Portugal, f. de Pedro Martins e
Francisca Martins.
3-5- Emerenciana Maria Rodrigues, *Osório. Casou 28.11.1793, Porto Alegre, com Timóteo
Francisco, *Desterro (Florianópolis/SC), f. de Francisco Manuel (*Açores) e Ana Maria
(*Paranaguá/PR). Pais de:
4-1- Juliana, *18.06.1795, bat. 26.06, Porto Alegre.
4-2- José, *12.07.1799, bat. 20.07, Porto Alegre.
4-3- Firmino, *01.05.1814, bat. 04.07, Porto Alegre.
3-6- Rosa Cândida Monteiro, *Osório. Casou 18.09.1793, Porto Alegre, com Rafael
Marques, *Parati/RJ, f. de Sebastião Ribeiro e Rita Nunes. Pais de:
4-1- Eulália, *20.08.1796, bat. 26.09, Rio Pardo.
3-7- Desidério Ferreira Álvares do Rego, pardo forro, *Rio Pardo. Casou 01.12.1798, Porto
Alegre, com Maria Rodrigues da Conceição, parda forra, *17.07.1785, bat. 24.07, S. Ant. da
Patrulha, f. de Salvador Rodrigues, pardo (*Santana do Iapó, Castro/PR) e Luísa Maria (*S.
Ant. da Patrulha), n.p. Tomé Rodrigues e Josefa Cardoso, n.m. Manuel dos Santos Rangel,
pardo forro, e Maria Madalena de Mendonça (bat. 10.09.1756, Viamão), por esta, bisneta do
fundador da capela de St. Antônio, Inácio José de Mendonça e Silva e Antônia Gonçalves ou
Antônia Maria. Pais de:
4-1- Luís Ferreira Álvares, *01.10.1799, bat.10.10, Porto Alegre.
4-2- Senhorinha Rodrigues da Conceição, *Viamão. Casou 03.02.1818, Triunfo, com
Manuel Lemes da Silva, *Rio Pardo, f. natural de José Lemes da Silva e Micaela
Rodrigues da Silva.
4-3- Maria, *08.08.1803, bat. 15.08, Porto Alegre
4-4- Cristina Maria Rodrigues da Conceição, *22.07.1805, bat. 02.08, Porto Alegre.
Casou 19.09.1829, Triunfo, com Silvério Francisco Raposo, *12.02.1800, Triunfo, e já
+1825, f. do Alferes Jerônimo (José ou Francisco) de Oliveira Raposo (*Triunfo) e Joana
Rosa de Oliveira (*Triunfo), n.p. Francisco de Oliveira Raposo (*Portugal) e Angélica
Maria Pereira de Souza (*Rio Grande)22, n.m. João Moreira César Mascarenhas
(*Viamão) e Laureana Rosa da Silveira (*Rio Grande). Francisco de Oliveira Raposo foi
proprietário do Rincão do Raposo, localizado em Gramado23, de onde foi um de seus
pioneiros. Pais de:
5-1- Cândido Raposo, bat. 27.08.1834, Triunfo.
4-5- João, *20.05.1807, bat. 04.06, Porto Alegre.
4-6- Desidério, *11.05.1809, bat. 15.05, Triunfo.
4-7- Benigno, *10.04.1812, bat. 07.05, Triunfo.
4-8- Rita, *08.04.1814, bat. 08.05, Triunfo.
4-9- Maria, *02.04.1814, bat. 27.04, Triunfo.
4-10- Veríssimo, *02.02.1820, bat. 27.03, Triunfo.
4-11- Manuel, *02.10.1821, bat. 13.10, Triunfo.
4-12- Ricardo, *03.04.1825, bat. 28.05, Triunfo.
4-13- Pedro, bat. 19.10.1828, com cinco meses, Triunfo.
3-8- Maria Ferreira, *St. Ant. da Patrulha, onde teve de pai incógnito:
4-1- Fidélis, *05.06.1799, bat. 13.06, St. Ant. da Patrulha.
2-3- Leandro da Costa, *provavelmente Laguna. Consta no rol de Confessados de 1751. Sem
mais informações.
2-4- Maria Leite, *provavelmente Laguna. Consta no rol de Confessados de 1751. Sem mais
informações.

BIBLIOGRAFIA e fontes:
- Arquivo pessoal do autor.
- Arquivos pessoais de: Paulo Gonzaga Mossmann; João Simões Lopes Filho e Rudinei Ruperti Camargo.
- ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – Fundo do Poder Judiciário: inventários, testamentos e registro
civil; registro paroquial de Santa Maria.
- BORGES FORTES, General. Troncos Seculares. O povoamento do Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1998.
- CABRAL, Osvaldo Rodrigues. A Organização das Justiças na Colônia e no Império e a História da Comarca de Laguna. Porto
Alegre: Estabelecimento gráfico Santa Teresinha Ltda, 1955
- CÚRIA METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE. Testamentos, habilitações de casamentos e registros paroquiais (batismos,
casamentos e óbitos) de Porto Alegre, Viamão, Triunfo, Santa Cristina do Pinhal, Taquara, Rio Pardo.
- CÚRIA DE OSÓRIO. Registros paroquiais de Santo Antônio da Patrulha e Osório.
- CÚRIA DE SANTA MARIA. Registros paroquiais de Santa Maria e São Pedro do Sul.
- DOMINGUES, Moacyr. Antigas Famílias Patrulhenses. Publicado no livro Presença Açoriana em Santo Antônio da Patrulha e no
Rio Grande do Sul, org. por Véra Lucia Maciel Barroso. Porto Alegre: EST, 1993.
- ____________, Moacyr. Portugueses no Uruguai – São Carlos de Maldonado, 1764. Porto Alegre: EST, 1994.
- FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, séculos XVI – XVII – XVIII. Comissão
do IV Centenário da cidade de São Paulo. São Paulo: 1953.
- LEME, Luiz Gonzaga da Silva. Genealogia Paulistana, disponível em: www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm.
- NEGRÃO, Francisco. Genealogia Paulistana. Curitiba: Impressora Paranaense, 1926/1950.
- NUNES, Cláudio (org.). Genealogia Tropeira, disponível em: valdenei.silveira.googlepages.com/genealogiatropeira.
- PEREIRA, Marco Antônio Velho. Transcrição dos livros de batismos e casamentos de Osório (Biblioteca do INGERS).
- PIAZZA, Walter. A Colonização de Santa Catarina. Florianópolis: Lunardelli, 1994.
- SANTA CASA de Porto Alegre – Centro de Documentação e Pesquisa (CEDOP) – Livros de internações e de óbitos da Santa Casa
de Misericórdia.
CONTRIBUIÇÕES/AGRADECIMENTOS: Vanessa Gomes de Campos, Marco Antônio Velho Pereira, Zoé Laureano da Silva e
Paulo Gonzaga Mossmann.

22
Também ascendentes do autor do presente.
23
Neste sentido, vide: A Fazenda do Raposo, de Sebastião Fonseca de Oliveira, texto publicado in Raízes de Gramado (Prefeitura
Municipal. Centro Municipal de Cultura, 1999, pp. 99/108).

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