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Tomo XXVIII
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
ISBN:978-85-61564-21-6
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
ÍNDICE COMPLEMENTAR
Apresentação
Os próximos oito Tomos desta obra apresentam uma amostragem de açorianos que
chegaram ao Estado de Santa Catarina a partir da metade do século XVIII.
O interesse (objetivo) principal do autor é rastrear descendentes que chegaram ao Rio
Grande do Sul. As múltiplas relações étnico-culturais e a rota percorrida pelas gerações seguintes
são elementos indispensáveis para decifrar a História do povoamento açoriano no Sul do Brasil.
Sendo assim, não foi possível formatar as novas composições familiares da maioria dos casais
inventariados, principalmente aqueles que permaneceram mais tempo no Estado vizinho1.
No entanto, devido a grande quantidade de dados levantados, é oportuna esta publicação
como uma contribuição “a mais” na construção da grande família brasileira.
O processo de busca e organização do Banco de Dados iniciou, nesta fase, com a leitura
atenta da pesquisa do Mestre Vilson Francisco de Farias 2, “Dos Açores ao Brasil meridional: uma
viagem no tempo: povoamento, demografia, cultura. Açores e litoral catarinense: um livro para o
ensino fundamental” ( Florianópolis: Ed. do autor, 1998).
O recorte aproveitado da pesquisa do Prof. Farias é relacionado ao número de açorianos
chegados à Ilha de Santa Catarina (hoje, Florianópolis. A fonte principal foram os registros
paroquiais das freguesias de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (fundada a 13-05-
1750) e Nossa Senhora da Conceição da Lagoa (fundada a 20-06-1750). O levantamento final
chegou a aproximadamente 4.500 indivíduos que se fixaram em oito pontos ao longo da costa
catarinense: Lagoa da Conceição (1750), Enseada do Brito (1750), São Miguel (1752), Santo
Antônio de Lisboa (1750), São José (1750), Vila Nova (1752), Desterro (1748-1756) e Laguna
(1748-1756)3
Outro pesquisador, o Prof. Walter Piazza4 fez levantamento dos alistamentos feitos pelos
imigrantes e que define as fontes primárias documentais com dados relevantes:
“... E desta forma, em todas as nove ilhas foi procedido o ‘alistamento’, em que eram
anotados, além dos nomes, a naturalidade, a residência, a idade, a profissão, a estatura, a cor dos
cabelos, a cor da pele, o formato do rosto, a cor dos olhos, a forma do nariz e da boca, a forma da
barba, o estado civil, e se casado o nome da mulher, a filiação desta, a sua naturalidade e idade, e
caso tiverem filhos, os nomes e as respectivas idades. Tem-se então o ‘alistamento’ que acusa na
ilha de São Miguel 328 alistados, na Ilha Terceira 912 pessoas; na Ilha Graciosa, 772, na Ilha de
São Jorge, 2822, na Ilha do Pico, 1.776 e na Ilha do Faial 1.207 alistados, totalizando 7.817. (...)
Podemos, entretanto, face à população presente nas ilhas na época do ‘alistamento’, dizer que a
proporcionalidade entre alistados e a população demonstra ter a Ilha de São Jorge contribuído com
24% da população, enquanto a Graciosa o fez com 11,5%, Pico com 9,0%, Terceira com 4,5%,
Faial com 2,75% e São Miguel com 0,73%.”
Um dos vários alistamentos levantados pelo Prof. Walter Piazza, é apresentado aqui como
um dos exemplos de certidão lavrada pelas autoridades das ilhas5
“Gabriel Sylveyra natural da Villa das Vellas da Ilha de Sam Jorge morador nesta Corte ao
Mocambo de idade de trinta e dous annos oficial de Pedreyro de baxa estatura cabelos pretos
corredio cor morena cara redonda, olhos pardos nariz affelado boca pequena barba aguda cazado
com Maria de Sam José filha de Manoel Teixeira da Rosa e de sua molher Maria de Quadros da
mesma freguezia de idade de vinte e nove annos e levam em sua companhia três filhos a saber
Mathias de idade de treze annos Manoel de nove annos e Maria de dous annos de que fiz este
assento por ordem do executor do Conselho Ultramarino... aos vinte e sinco dias do mez de Agosto
de mil sete centos e quarenta e sete annos”.
1
Entendo que os Genealogistas catarinenses já percorreram este caminho e produziram uma série de pesquisas
específicas sobre a chegada dos açorianos.
2
Graduado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1973. Mestre em História, com especialidade
em História Demográfica. Professor.
3
Este autor entre 1993-1997, pesquisou (parcialmente) registros paroquiais de SC, de batismos, casamentos e óbitos,
através de microfilmes, num total 2045 nomes (incluindo assentos de Laguna). Somam-se dados já levantados por
outros Genealogistas, principalmente dos insignes Moacyr Domingues e Walter Piazza. Os dados relativos ao RS
também seguiram o mesmo método, constando relação de trabalhos e obras (bibliografia), descritas no Tomo I.
4
Também citado no livro de Farias.
5
AHU, Núcleo Açores. Maço n° 2, doc. N° 16, fls. 1 a 9.
Não encontrei dados suficientes para concluir que todos os alistados chegaram ao Brasil
e/ou à Santa Catarina. Ainda na pesquisa de FARIAS (p.123) é apresentado um levantamento
daqueles que chegaram apenas nas Freguesias da Enseada do Brito e Lagoa da Conceição, num
total de 1.806 pessoas, oriundas das seguintes Ilhas: Terceira, 711; Graciosa, 162; São Jorge, 433;
Pico, 194; Faial, 248; Santa Maria, 7; São Miguel, 51. Evidentemente, com a consulta em outras
fontes, chegou o ilustre pesquisador a encontrar mais de 4.000 indivíduos, somando-se filhos
nascidos nos Açores mais aqueles nascidos logo depois da chegada e, neste caso, descendentes
brasileiros (com irmãos nascidos no Arquipélago).
Outro livro magnífico sobre o assunto publicado pelo Prof. Walter Piazza6 apresenta outros
números. No ano das graças de 1747 foram alistados 1.294 casais, num total de 7.817 pessoas
(incluindo os filhos). E alguns comerciantes abastados ou descendentes de “nobres” foram
incluídos na listagem. Além disto, a fixação de açorianos no litoral catarinense permitia o
alistamento de militares, pois a Coroa tinha grande interesse em reforçar a defesa da Ilha de Santa
Catarina contra os ataques dos “castelhanos”. O estudo de Piazza apresenta informações
importantes desde a problemática sócio-econômica dos Açores no Século XVIII (crises de
superpopulação e falta de alimentos), os antecedentes diplomáticos que inclui o Tratado de
Madrid, toda discussão e planejamento das viagens, a chegada ao Brasil e a formação das
primeiras comunidades além das repercussões culturais que foram agregadas aquelas já existentes.
O 1°Livro de Sesmarias do Governo da Capitania de Santa Catarina que abrange o período
de 02-06-1753 a 26-06-1806, registra as Datas de Terra que foram concedidas aos casais vindos
dos Açores (PIAZZA, 385). É oportuno apresentar essa relação já que inclui localidades em que os
pioneiros açorianos se fixaram.
Ano de 1753:
José Luiz Marinho, 1400 braças, em Cubatão;
Pedro da Costa Cardoso, 300 braças, Ponta do Fernando;
Gregório José de Freitas Lisboa, 100 braças, Terra Firme;
João Soares, 100 braças, Saco do Itacolomi;
Antonio Dias da Rocha, 355 braças, Saco do Itacolomi;
Manoel Roiz de Araújo, 700 braças, em Barreiros;
José Bernardo Galvão, 1500 braças, Biguassú;
Luiz Martins, 400 braças, Ponta do Cacupé;
João Pereira Cardoso, 170 braças, Sacco;
Em 1758:
Francisco Vidal de Sá, 300 braças, Santa Ana;
Em 1759:
Miguel Gonçalves Leão, 500 braças no Embahu;
Manoel da Rocha, 400 braças, Enseada dos Castelhanos;
Manoel Gonçalves dos Santos, 108 braças, em Santo Antônio;
Manoel de Ventura, 140 braças, Ponta Grossa;
Em 1760:
Manoel Duarte, 100 braças, Rio Tavares;
Em 1770:
João de Leão, 400 braças, Rio do Chiqueiro;
João da Costa, 6000 barças, Orossanga;
Francisco J Coutinho, 6000 braças, Rio Acaray;
Em 1772:
Manoel de Miranda Bitancourt, 750 braças, Rio Cubatão;
Em 1773:
Elias Alexandre Sá, 750 braças, Maruhy;
Manoel de Moraes Pedroso, 3000 braças, Tubarão;
Em 1800:
6
“A Epopéia Açórico-madeirense, 1747-1756”. Florianópolis: Ed. da UFSC; Ed. Lunardelli, 1992.
Pedro de Souza e Silva, 170 braças, São Miguel;
Antônio Dias Bello, 175 braças, São Francisco;
Gonsalo da Silveira, 200 braças, São Francisco;
Salva Fernandes do Rosário, 200 braças, Dito;
Manoel de Oliveira Cercal, 150 braças, São Francisco;
Miguel Antônio da Silva, 750 braças, N Sra das Necessidades;
Manoel Garcia Pires, 750 braças, Enseada do Brito;
Manoel Machado Lucas, 125 braças, Rio Tavares;
Antônio Fano. Minsores, 240 braças, Laguna;
Em 1789:
Francisco de Souza Xavier, 104 braças, São Miguel;
João de Souza Bittencourt, 400 braças, Cubatão;
Anastácio Silva de Souza, 750 braças, Maruhy;
Em 1790:
Joana do Nascimento, 750 braças, Pântano;
Miguel Francisco de Fraga, 900 braças, Laguna;
Antônio Vieira Rabelo, 2.600 braças, Rio Tavares;
Manoel Vieira Fernandes, 950 braças, Enseada do Brito;
Aleixo Maria Caetano, 82 braças, Itacoroby;
Em 1791:
Francisco da Rocha Cota, 313 braças, Biguassú;
Vicente Zuzarte Pinto, 750 braças, Biguassú;
Manoel Soares Serrão, 360 braças, Passa Vinte;
Antônio Correa da Silva, 594 braças, Lagoa;
João Francisco de Medeiros, 300 braças, Rio Maruhy;
João da Costa da Silva, 750 brças, Sacco;
Aleixo Correa d’Andrade, 190 braças, Passa Vinte;
Domingos da Ponte Cabral, 495 braças, Ilha;
Guiomar H da Cunha, 808 braças, Coivara;
Anta Maria da Cunha, 920 braças, Prejubaté;
Manoel Soares Coimbra, 1500 braças, Saco do Maruhy;
Em 1776:
Izabel de Jesus, 60 braças, Ribeirão;
José da Silva Pereira, 750 braças, Biguassú;
João Luiz Poisão, 150 braças, Biguassú;
José da Rosa Luz, 160 braças, Ratones;
Paulo Lopes Falcão, 120 braças, Saco dos Limões;
Em 1777:
Francisco José de Castro, 350 braças, Biguassú;
Luiz Gomes de Carvalho, 550 braças, Laguna;
Manoel Borges, 185 braças, Saco dos Limões;
José Cardoso Caldeira, 500 braças, Caiacanga;
Francisco Gomes de Magalhães, 294 braças, Garopaba;
Antonio Vieira Affonso, 275 braças, Garopaba;
Em 1778:
Manoel Cardoso de Souza, 65 braças, Lagoa;
Manoel Vieira e outros, 248 braças, Lagoa;
Francisco Xavier Fernandes, 250 braças, Laguna;
Antônio dos Santos Xavier, 600 braças, Rancho do Ouvidor;
Em 1778:
Antônio Fernandes, ? Campos dos Pinheiros;
Bernardo da Costa, 152 braças, Ribeira Grande, Laguna;
Em 1772:
Manoel G Leite, 3000 braças, Barros Araranguá,
Em 1774:
João d’Andrade, 400 braças, Praia das Frexas;
Idem, 100 braças, Freguesia da Lagoa;
Maria do Espírito Santo, 400 braças, Caputera;
Idem, 400 braças, Maruhy;
João da Costa da Silveira, 9.000 braças, Araranguá,
Francisco da Rocha, 500 braças, Cota Serraria;
José Nunes Dias, 100 braças, Morro dos Ingleses;
João Pereira, 200 braças, Vila São Miguel;
Agostinho Fernandes de Carvalhoi, 200 braças, Valle São Miguel;
Silvestre Soares, 150 braças, Maruhy;
Francisco Gonçalves de Mesquita, 750 braças, Maruhy;
João de Sá Brandão, 150 braças, Itapocoroy;
Manoel Espíndola, 200 braças, Vagem de Ratones;
Maria de São José, 80 braças, Pescaria Brava;
Antonio Alexandre da Maia, 250 braças, São Francisco;
Ignácio J Linhares, 300 braças, São Miguel;
José Silveira da Rosa, 40 braças, Santa Ana;
Florentino Quaresma Gomes, 68 braças, Laguna;
Manoel Antonio de Souza, 101 braças, N Sra das Necessidades;
Em 1803:
Antonio Eugenio de M Tavares, 155 braças, Araribá;
Rodrigo Antônio de Espíndola, 250 braças, Rio da Una:
Cypriano José de Mattos, 95 brças, Biraquera;
Joaquim José Soares, 250 braças, Santa Ana;
Francisco de Miranda Couto, 150 braças, Pão de Açúcar;
José Rodrigues dos Passos, 200 braças, São Francisco;
João da Rocha Linhares, 400 braças, São Miguel;
José Correia de Miranda, 260 braças, Córrego Grande;
Patrício Manoel de Bitancourt, 170 braças, Garopaba;
Manoel José de Bitancourt, 27 braças, Enseada;
João de Souza de Quadros, 27 braças, Ponte das Pedras;
Maria dos Anjos, 60 braças, Lagoa;
Anastácio Pereira, 61 braças, Retiro;
Joana Pereira, 271 braças, Quebra Cabaços;
Miguel Ferreira, 137 braças, Laguna;
Rita Ignácia de Almeida, 400 braças, Tapera;
Manoel Lopes de Oliveira, 55 braças, Santa Ana;
Em 1806:
Ignácio Rodrigues de Oliveira, 100 braças, Zimbros;
Francisco Ferreira Braga, 70 braças, São Francisco;
Francisco Lopes de Souza, 100 braças, Dito;
Ignácio de Oliveira Falcão, 80 braças, Dito;
Em 1793:
Ignácio Custódio de Souza Lobo, 750 braças, São José;
Manoel da Cunha, 400 braças, Biguassú;
Luiz Gomes de Carvalho, 300 braças, Laguna;
Em 1794:
José Rodrigues da Costa, 350 braças, Rio Cubatão;
Antonio Silva Dutra, 350 braças, Rio Biguassú;
Em 1795:
Manoel Vargas Rodrigues, 375 braças, São José;
Em 1803:
Ana Maria do Sacramento, 60 braças, Ribeirão;
Em 1804:
Manoel Dutra Garcia Barreiros, 220 braças, Ribeirão;
João José de Sa. Brandão, Praia de Pissarras;
Em 1805:
Manoel Luiz da Rosa, 750 braças, Estrada do Certão;
João Francisco da Luz, 100 braças, Biraquera;
Ignácio Garcia dos Santos, 150 braças, Rio dos Pinheiros;
José Félix dos Santos Xavier, 100 braças, Rio da Me. Ou Imbahu;
Francisco de Souza Leal, 140 braças, Santa Ana;
Miguel Francisco da Costa, 41 braças, Lagoa;
João dos Santos e outros, 41 braças, Dita;
Manoel Fernando Claro, 75 braças, Morro das Laranjas;
João Teixeira Cunha, 300 braças, Tijucas Grande-Barra;
Francisco Ferreira da Costa, 133 braças, Costa do Norte;
José Félix dos Santos Xavier, 100 braças, Costa do Norte;
Em 1787:
Antonio Francisco dos Santos, 200 branças, Itapocoroy;
Em 1787:
João dos Santos e A Fernandes, 120 braças, Lagoa;
Em 1788:
Alexandre José da Silva, 420 braças, Morro da Barra;
Matheus Antônio, 600 braças, Rio dos Bobos;
Guiomar H da Cunha, 1.500 braças, Rio Tavares;
Jacinto Jaques Nicós, 750 braças, Tubarão;
João da Costa Moreira, 750 braças, Tubarão;
Luiz Marinho, 750 braças, Aririú;
Antônio José Nunes, 400 braças, Ingleses;
Em 1775:
Pedro da Silva Barros, 400 braças, Massambú;
João Marcos Vieira, 800 braças, Enseada das Palmas.
7
Não é possível multiplicar por 2 para encontrar o número de açorianos (patriarcas e matriarcas) já que muitos não
casaram com açorianos. Neste enfoque são 2.770 açorianos. O certo é que são todos aqueles chegados durante o século
XVIII. Não foi computado o número de descendentes até as gerações deste século XXI, espalhados por Santa Catarina
ou em outros Estados.
8
(4348 + 2562= 6910). O total fica um pouco abaixo daquele encontrado pelo Prof. Walter Piazza (7817). Em alguns
casos não é possível ter certeza se todos os filhos nasceram nos Açores. Também não foram incluídos na estatística
aqueles que não se tem certeza de sua chegada ao Brasil. Observe-se que existem os solteiros com filhos.
Total, 2.562 pessoas (100,00%).9
Também foram incluídos dados levantados pelo Mestre Moacyr Domingues que deixou
vasta produção genealógica e também do Prof. Walter Dachs que por um longo período apurou
dados importantes sobre o povoamento dos Campos de Lages.
A garimpagem de dados, documentos, livros e informações tornaram este Memorial um
conjunto de famílias que ajudaram a construir dois Estados irmãos: Rio Grande do Sul e Santa
Catarina. Fico feliz de ter entre meus antepassados, açorianos que chegaram inicialmente à Ilha
de Santa Catarina e Laguna.
Tomo XXIX
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
ÍNDICE COMPLEMENTAR
Tomo XXX
Memorial Açoriano
Famílias em
LUZ, Aujor Ávila da. Santa Catarina, quatro séculos de história. Florianópolis: Insular, 2000. Org. de Carlos
10
Humberto P. Corrêa.
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
ISBN: 978-85-61564-23-0
Índice para catálogo sistemático:
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
ÍNDICE COMPLEMENTAR
Apresentação
Neste Tomo são citadas famílias de várias origens (geográficas e étnicas) que
tornam nossa gente um caldo cultural maravilhoso.
Os descendentes de açorianos em Santa Catarina, como ocorre no Rio Grande do
Sul, casaram sem exigir exame de sangue ou de DNA.
Assim, encontramos sobrenomes franceses, italianos e alemães que, sabendo ou
não, têm uma “costelinha” nos Açores. Entre tantos, registram-se: Algayer, Alff,
Amendolara, Bender, Betemps, Bopp, Boff, Busneli, Cainelli, Cairoli, Dellazen, Dossim,
Fitchner, Krieger, Maestri, Maggi, Marcon, Mödinger, Piccinini, Pífero, Pletchs, Ponzio,
Postali, Reazo, Rheingantz, Reginini, Rochembach, Rossi, Schiafino, Seer, Sessim, Tomazi,
Torelly, Vidor, e Weiblein.
Como já abordado no Tomo I, as múltiplas relações familiares formatam, a cada
geração, uma nova composição que pode alterar (ou não) de forma significativa todo um
conjunto cultural de uma região ou de uma nação.
Luiz Antônio Alves
Tomo XXX
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
ISBN: 978-85-61564-23-0
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
ÍNDICE COMPLEMENTAR
Apresentação
Neste Tomo são citadas famílias de várias origens (geográficas e étnicas) que
tornam nossa gente um caldo cultural maravilhoso.
Os descendentes de açorianos em Santa Catarina, como ocorre no Rio Grande do
Sul, casaram sem exigir exame de sangue ou de DNA.
Assim, encontramos sobrenomes franceses, italianos e alemães que, sabendo ou
não, têm uma “costelinha” nos Açores. Entre tantos, registram-se: Algayer, Alff,
Amendolara, Bender, Betemps, Bopp, Boff, Busneli, Cainelli, Cairoli, Dellazen, Dossim,
Fitchner, Krieger, Maestri, Maggi, Marcon, Mödinger, Piccinini, Pífero, Pletchs, Ponzio,
Postali, Reazo, Rheingantz, Reginini, Rochembach, Rossi, Schiafino, Seer, Sessim, Tomazi,
Torelly, Vidor, e Weiblein.
Como já abordado no Tomo I, as múltiplas relações familiares formatam, a cada
geração, uma nova composição que pode alterar (ou não) de forma significativa todo um
conjunto cultural de uma região ou de uma nação.
Tomo XXXII
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
ISBN: 978-85-61564-25-4
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
Apresentação
11
PEREIRA, Nereu do Vale. Contributo Açoriano para a construção do Mosaico Cultural Catarinense: Coletânea de
trabalhos do autor versando a presença do português açoriano na Ilha de Santa Catarina. Florianópollis: Papa-Livro,
2003.
que com o grande número de pessoas, vieram costumes e tradições religiosas que alimentaram
a Fé e a vontade de viver.
Tomo XXXIII
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: março de 2009
ISBN: 978-85-61564-26-1
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
Apresentação
O Rio Grande do Sul, através dos tempos, recebeu muitas famílias oriundas de Santa Catarina. Neste Tomo
são apresentados personagens que também tem suas raízes ou no litoral (Laguna, São Francisco do Sul e
Florianópolis, principalmente) ou no Planalto Lageano.
Entre muitos exemplos desta amostragem, surge o casal Manoel Pereira (Fayal) e Marianna Xavier
(Terceira), chegados à Ilha de Santa Catarina por volta de 1749 (p. 226). Seus netos, Marianna, Lourenço e Rosa do
Espírito Santo, passando por Laguna já alcançaram o Rio Grande do Sul ainda no século XVIII.
Percorrendo o roteiro desta família, sua presença com seus descendentes, mostra vários locais: Taquari,
Mostardas, Estreito, São José do Norte, Canguçu, São Francisco de Paula, Santa Cristina do Pinhal, Santo Amaro,
Piratini, Porto Alegre, Mariante, Venâncio Aires, São Jerônimo, Lageado, Roca Sales, Montenegro, Santana do
Livramento, Cruzeiro do Sul, São Sebastião do Caí, Passo Fundo, São Marcos, Caxias do Sul, Osório, São
Leopoldo, Erechim, Novo Hamburgo, Sananduva, Bom Retiro, Dom Pedrito, General Câmara, Pelotas, Canela,
Quarai, Veranópolis, Santa Cruz do Sul, Caçapava do Sul, Estrela, Camaquã, Santa Maia, Teutônia, Sapucaia do
Sul, Rio Grande e Canoas.
Outros descendentes foram encontrados em Florianópolis, Chapecó e Lages (SC), Toledo (PR), São Paulo
(SP), Salvador (BA). Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e no exterior: Buenos Aires, Argentina.
O fato é que esta família a partir deste patriarca e matriarca açorianos resolvesse fazer uma festa
comemorativa (Encontro de Família) teria que remeter convites para muitos lugares...
Além deste elemento incluso no tema Migrações e Povoamento, oportuno salientar de que as múltiplas
relações étnicas (assunto já tratado no Tomo I), com várias combinações, faz parte do inventário cultural bem
brasileiro, com a miscigenação bem à mostra. E, apenas com este casal e com esta pequena amostra destacam-se
sobrenomes de várias origens: PEREIRA, LEITE, CARDOSO, NUNES, JUNQUEIRA, FERREIRA, PELOSO,
DUTRA, REIS, FREITAS, AZEVEDO, SOUZA, GIL, BRAGA, ROSA, ROCHA, PORTO, ÁLVAREZ, DIAS,
SILVA, FAGUNDES CAMPOS, LOPES, BECKER, TEIXEIRA, AGRA, HOLLEBEN, GUIMARÃES, HOLTZ,
LOBATO, VACONCELOS, MEDEIROS, RAYMUNDO, ALVES, RODRIGUES, OLIVEIRA, CASTILHOS,
LUCENA, KARKOW, SULZBACH, BASTOS, CONDINI, CASTRO, CARVALHO, KOSTOPOULOS,
GIANNOULKIS, MÜLLER, LEONHARDT, PROCAT, MENDES, BORDINI, MOTA, HECK ,BORDIGNON,
ALMEIDA, LAHM, RIBEIRO, MARTINI, CISLAGHI, ROSSI, FRANK, LAURINDO, BALARDIN, GIRÃO,
KELLER, SANTOS, CUNHA, SCHLITLER, KAPPEL, LOUZADA, GRÜNDING, SILVEIRA, RIBAS,
MIJAILOFF, WOLF, DULLIUS, ROTH, KIELING, CAMARGO, CAPELARI, BOHERER. SBERGHEN,
BALDASSO, BRAZIL e tantos outros.
Açorianos, portugueses continentinos, espanhóis, italianos, alemães, russos, suecos, poloneses, franceses e
gregos fazem parte desta família! Muitos viventes deste século XX, adotando um sobrenome que se torna uma
“marca”pessoal ou formadora de sua identidade mal sabem, que “lá atrás”, muitos outros sobrenomes estão
“escondidos” (desvalorizados?) em sua árvore genealógica...
Tomo XXXIV
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: fevereiro de 2009
ISBN: 978-85-61564-27-8
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
Pela mesma Pátria, Bandeira e Símbolo, falamos o mesmo idioma e muitos vestígios
da religiosidade, da música, da dança e gastronomia podem ser identificados em
vários Estados. Nos últimos cem anos, incorporaram-se outros elementos bem visíveis
como o futebol e o carnaval.
O Rio Grande do Sul, certamente, tem interesse no deslinde desta História. E, este
humilde pesquisador, que há muito tempo descobriu a ascendência de Ana Ribeiro de
Jesus, chegando aos Açorianos, ao Cacique Tibiriçá e a Dom Affonso Henriques,
espera que o Brasil receba, em definitivo, a notícia do local exato de nascimento da
nossa personagem. A História não pode ficar submissa ao Direito 12. A verdade dos
fatos é primordial e tomara que ela apareça. A cidade ou o local de nascimento é
importante para definir questões de identidade e cidadania. No entanto, outros fatos
como sua participação em eventos importantes da nossa História prevalecem para
construção de uma simbologia feminina que sempre necessitou de maior atenção.
12
Ao final deste Tomo, é comentado o espisódio da disputa Lages, Laguna, Tubarão.
Luiz Antônio Alves
Tomo XXXV
Memorial Açoriano
Famílias em
Santa Catarina
1ª Edição
Caxias do Sul – RS
Edição do autor
2009
Copyright do autor
1ª edição: março de 2009
ISBN: 978-85-61564-28-5
1. Brasil: Genealogia
2. Rio Grande do Sul, Brasil
ÍNDICE COMPLEMENTAR