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SUMÁRIO
1. OBJETIVO .............................................................................................................................. 2
2
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................... 2
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3. RESPONSABILIDADES ......................................................................................................... 2
4. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 2
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4.1 Distribuidora ...................................................................................................................... 2
4.2 Triagem de Materiais ........................................................................................................ 2
5/0
4.3 Materiais Recuperáveis .................................................................................................... 2
4.4 Materiais Reutilizáveis ...................................................................................................... 2
4.5 Materiais para Testes ....................................................................................................... 2
5.
4.6
-1
Sucata............................................................................................................................... 2
CONDIÇÕES GERAIS............................................................................................................ 3
da
5.1 Postes ............................................................................................................................... 3
5.2 Chaves Facas e Chaves Fusíveis..................................................................................... 5
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9. ANEXO ................................................................................................................................. 14
nã
pia
Có
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1. OBJETIVO
Definir critérios técnicos para triagem e classificação dos materiais que são retirados da rede
2
elétrica de distribuição.
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2. CAMPO DE APLICAÇÃO
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A norma aplica-se para as Distribuidoras do Grupo Neoenergia (Coelba, Celpe, Cosern e
Elektro).
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3. RESPONSABILIDADES
Devem conhecer o conteúdo desta instrução todos os postos de trabalho que se relacionam de
alguma maneira com:
-1
a) Saída de materiais dos almoxarifados para aplicação em obras e manutenções;
b) Retirada de materiais da rede de distribuição;
da
c) Retorno de materiais provenientes de obras ou manutenções para os almoxarifados.
4. DEFINIÇÕES
ola
4.1 Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
ntr
Estados da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe), Rio Grande do Norte (Cosern) e São Paulo
(Elektro), pertencentes ao Grupo Neoenergia.
co
Materiais que, no processo de triagem, são classificados como reutilizáveis por apresentarem
condições técnicas visuais de utilização.
Có
4.6 Sucata
Materiais que, no processo de triagem, são classificados como sucata por não apresentarem
condições técnicas visuais de utilização.
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5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Postes
2
5.1.1 Postes de Concreto
02
5.1.1.1 Devem-se reaproveitar postes de concreto que não forem identificados como defeituosos
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pelo inspetor de redes e que não apresentem sinais de colisão de veículos, ferragens expostas
ou trincas ou deformações que possam comprometer sua utilização, principalmente em relação
à sua resistência mecânica.
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5.1.1.2 O poste retirado da rede não deve ser reutilizado, ou seja, deve ser classificado como
sucata, se, na avaliação realizada pelo inspetor da distribuidora, um dos seguintes parâmetros
forem observados:
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a) Quebras excessivas nas bordas dos postes DT a ponto de reduzir o cobrimento de concreto
da armadura a uma espessura inferior a 15 mm, estabelecida na ABNT NBR 8451-1.
da
b) Trincas ou fissuras na superfície do poste com abertura superior a 0,6 mm, na qual se pode
distinguir, a olho nu, a separação entre as bordas, conforme exemplificado na Figura 1. Não
devem ser consideradas pequenas trincas capilares não orientadas segundo o comprimento do
ola
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podem ter armadura exposta.
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da
Nota: Poste de concreto instalado há mais de 10 anos em área de atmosfera salina (orla
marítima).
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5.1.1.3 Considerações
co
a) O simples fato de um poste apresentar-se coberto por sujeira, não o qualifica como um item
a ser sucateado.
b) A idade de um poste não implica diretamente em perda de sua integridade estrutural. Uma
o
estrutura de concreto, bem fabricada e pouco afetada por agentes externos agressivos, possui
uma vida útil muito longa.
nã
c) Um poste instalado pode estar aparentemente íntegro, mas devido aos esforços do processo
de remoção, o mesmo poderá vir a apresentar alguma das ocorrências do item 5.1.1, passando
a ser considerado como uma sucata de item de concreto. Por esse motivo, a inspeção visual do
pia
- -
5.1.2.1 Poste com afloramento das fibras deve ser classificado como sucata, pois indica perda
2
da resina, comprometimento da carga mecânica do poste, além de causar reações alérgicas.
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5.1.2.2 Nos postes de fibra seccionáveis, além da exigência do item anterior, os dispositivos de
fixação das seções do poste devem apresentar-se íntegros.
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5.2 Chaves Facas e Chaves Fusíveis
5/0
5.2.1 As chaves facas e chaves fusíveis, por serem materiais passíveis de reforma, não estão
contempladas no processo de cadeia reversa, porém podem ser reutilizadas desde que estejam
instaladas em estruturas provisórias e caso não apresentem sinais das seguintes falhas:
a)
b)
c)
Rachaduras ou bolhas no isolador;
Danificada;
Com sinal de vazamento;
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da
d) Enferrujada;
e) Contatos com jogo;
f) Com sinal de curto–circuito.
ola
5.2.2 As chaves precisam ser transportadas do campo até a base em embalagens que reduzam
o risco de avarias no trajeto e também deverá ser observado se as ferragens e os isoladores das
ntr
5.3 Ferragens
co
5.3.1.1 Estrutura
nã
a) As ferragens não devem apresentar alterações (torção e/ou flexão) ou deformações que
possam comprometer sua utilização, principalmente em relação à sua resistência mecânica;
b) Nos materiais com rosca, a integridade da rosca deverá ser observada passando a
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respectiva porca (parafuso e porca de diâmetros equivalentes) por toda sua extensão. A porca
deve deslizar por toda a extensão da rosca do parafuso;
c) Os materiais devem apresentar superfícies lisas e uniformes, sem pontas ou rebarbas. Não
Có
devem apresentar deformações que alteram suas características originais e comprometam sua
aplicação. Quando existirem, as soldas devem ser contínuas (cordão);
d) O revestimento é feito por zincagem. A camada de zinco deve ser contínua e uniforme e não
deve apresentar falta de aderência. O material não pode apresentar pontos de oxidação.
Nota: Eventuais diferenças de brilho ou cor não são consideradas falhas de zincagem, conforme
Figura 3.
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Figura 3 - Diferença de Brilho na Zincagem Não Considerada Falha
da
5.3.1.2 Padrão
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As ferragens devem pertencer ao padrão atual utilizado pela distribuidora (salvo exceções de
aplicações locais de manutenção).
ntr
5.3.2.1 Estrutura
a) As ferragens não devem apresentar alterações acentuadas no seu formato (curvadas e/ou
o
b) Nos materiais com rosca, a integridade da rosca deverá ser observada passando a
respectiva porca (parafuso e porca de diâmetros equivalentes) por toda sua extensão;
c) Poderão ser classificados como recuperáveis os materiais que apresentarem sua camada de
pia
zinco descontínua e/ou com falta de aderência e sinais não acentuados de oxidação.
Nota: Eventuais diferenças de brilho ou cor não são consideradas falhas de zincagem.
Có
5.3.2.2 Padrão
a) As ferragens que estiverem fora do padrão da distribuidora em vigor não devem ser
separadas como material recuperável;
b) A identificação do padrão também é possível por meio da confecção de mostruários, com os
tipos de ferragens padronizados e os respectivos códigos.
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5.3.3.1 Estrutura
2
a) Deverão ser classificados como sucata os materiais que apresentarem alterações
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acentuadas no seu formato ou deformações que possam comprometer sua utilização,
principalmente em relação à sua resistência mecânica;
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b) Também devem ser classificados como sucata os materiais que forem retirados de redes
instaladas em áreas de atmosfera salina, áreas de indústria gesseira e áreas com alto nível de
poluição industrial;
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c) Nos materiais com rosca, a integridade da rosca deverá ser observada passando a
respectiva porca por toda sua extensão. Os materiais cuja rosca não estiver íntegra deverão ser
classificados como sucata;
d) Deverão ser classificados como sucata os materiais que apresentarem sinais de oxidação
acentuados.
5.3.3.2 Padrão
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da
a) Deverão ser classificados como sucata os materiais que apresentarem diferença de padrão
muito acentuado. A identificação do padrão também é possível por meio da confecção de
ola
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Figura 5 - Exemplos de Parafusos que Podem ser Reaproveitados
da
ola
ntr
o co
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pia
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5.4 Cruzetas
5.4.1 As cruzetas poderão ser classificadas como materiais reutilizáveis, caso sejam aprovadas
2
no processo de triagem, que deve ser realizado em conjunto – Almoxarife/Técnico de
Preservação. Deverão ser observados os seguintes parâmetros para triagem das cruzetas:
02
5.4.1.1 Percussão para Cruzetas de Madeira
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a) Durante a triagem das cruzetas, deve-se percutir a madeira com um martelo, a fim de
identificar através do som emitido, indícios de apodrecimento interno, conforme Figura 7.
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ola
b) Sinais de Apodrecimento
co
Outro sintoma é a perda de massa, sendo que a cruzeta de madeira em boas condições
tem massa acima de 20 kg.
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O ataque de insetos causa a perda de resistência mecânica nas cruzetas. Para verificar
2
sinais de ataques, deve-se analisar a aparência da madeira. Caso esta apresente sulcos e/ou
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pequenos furos acentuadamente, deverá ser classificada como sucata, conforme Figura 9.
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da
ola
Para ser classificada como reutilizável, a cruzeta deve também apresentar-se retilínea
(eventuais distorções longitudinais deverão ser aceitas para reutilização, desde que não
interfiram na aplicação).
o
nã
Lascas, fendas e/ou gretas acentuadas na madeira e/ou fibra de vidro podem comprometer a
pia
resistência mecânica e a aplicabilidade das cruzetas. Assim, estes dois aspectos deverão ser
analisados para triagem quanto à existência destes defeitos, sendo que as cruzetas que os
apresentarem deverão ser classificadas como sucata.
Có
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Cruzeta com afloramento das fibras deve ser classificada como sucata, pois indica perda da
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resina, comprometimento da carga mecânica, além de causar reações alérgicas.
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da
Figura 10 - Cruzeta em Fibra de Vidro Aproveitada após Triagem em Campo
ola
g) Cruzetas de Concreto
5.4.2 Padrão
co
5.4.1.2 As cruzetas que estiverem fora do padrão da distribuidora em vigor devem ser separadas
como material para sucata (excetuando as aplicações locais de manutenção).
o
5.4.1.3 A identificação do padrão também é possível por meio da confecção de mostruários, com
nã
5.5 Isoladores
pia
5.5.2 Para isoladores de porcelana do tipo castanha e do tipo roldana e para os isoladores de
Có
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5.5.2.1 Estrutura
a) O isolador deve ser cuidadosamente observado, buscando identificar lascas e/ou fissuras e,
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caso elas existam, o isolador deverá ser classificado como sucata.
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da
Figura 11 - Exemplo de Isolador de Vidro do Processo de Logística Reversa
ola
b) Sinais de Descarga
O isolador não deve apresentar sinais de descarga elétrica, que normalmente causam o
ntr
clareamento de áreas da superfície do esmalte. Caso apresente estas manchas, deverá ser
classificado como sucata, conforme Figura 12.
o co
nã
pia
Có
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2
5.3.2.1 devem ser observadas para as partes metálicas.
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5.5.3 Pequenas Lascas
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Os isoladores do tipo roldana e do tipo castanha que apresentarem pequenos danos/lascas
poderão ser reutilizados, conforme Figura 13.
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da
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5.5.4 Padrão
ntr
5.5.4.1 Os isoladores que estiverem fora do padrão da distribuidora em vigor devem ser
separados como material para sucata (excetuando as aplicações locais de manutenção).
co
5.5.4.2 A identificação do padrão também é possível por meio da confecção de mostruários, com
os tipos de cruzetas padronizadas e os respectivos códigos.
o
nã
5.6.1 Não é aconselhável a sua reutilização, a não ser nos casos de desativação de ligações
provisórias.
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5.6.2 Nos casos de material utilizado em ligações provisórias, observar se o tubo de fibra não
está soltando fibra. Para as partes metálicas (olhal para manobra e contatos na parte inferior)
Có
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6. REFERÊNCIAS
2
Distribuição de Energia Elétrica.
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ND.09 - Materiais em Liga de Alumínio para Redes Aéreas.
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P-CDS-002 - Desenvolvimento da Cadeia de Suprimentos.
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Removidos da Rede de Distribuição.
7. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
Revisão Data
-1
Alterações em relação à versão anterior
da
00 12/04/2019 Emissão do documento.
ola
8. DOCUMENTOS ANTECESSORES
9. ANEXO
o
Não Aplicável.
nã
pia
Có