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CONFERÊNCIA – EBD GERANDO CONSCIÊNCIA CRISTÃ

INTRODUÇÃO
Crescei (sempre) na graça e no conhecimento 2 Pd 3.18 → essa é a dinâmica do reino de Deus. Nesse
encontro teremos um conteúdo que busca fomentar esse CRESCIMENTO.

Crescer requer estrutura. Quanto maior for a pretensão, maior deve ser a estrutura. Pensaremos a igreja
como um edifício, e como tal, a IGREJA possui colunas que garantem sua estrutura e permanência de
pé.
A igreja é representada por um edifício e entendermos que, como tal, ela possui uma estrutura que deve
ser resistente. É comum nós ouvirmos e até falarmos, que determinado departamento é a coluna da igreja,
mas isso não pode ser verdadeiro, posto que não se constrói um edifício com apenas uma coluna de
sustentação, e estaríamos fadados a ruína se Jesus fizesse de nós o sustentáculo de sua igreja.
Se a dinâmica do reino é crescer, e tudo nele nos impele para o Crescimento, essa reflexão comparativa
gera em nós a necessidade de APRENDER A CRESCER.
SURGE então uma temática mais especifica para atender tal necessidade - AS CINCO COLUNAS DA
IGREJA – Buscaremos apresentar detalhes da estrutura que dá sustentação à igreja e garante que ela
se mantenha de pé.

Essa estrutura, é constituída de cinco colunas, que são: ORAÇÃO, SERVIÇO, ADORAÇÃO, ENSINO E
COMUNHÃO. É preciso distingui-las, identificar seus valores, compreender seus elementos de
composição, para que cada uma delas funcione efetivamente.
Tal é a importância da compreensão dos aspectos funcionais de cada uma delas, que basta que uma
delas não esteja funcionando devidamente para que a igreja sofra consequências quase sempre
irreparáveis.
Vale ressaltar que essas colunas devem existir, não só na igreja como o corpo, composta de
muitos membros (1Co 12. 27); como edifício (1Co 3.9), composta ou edificada por muitas pedras
(1 Pe 2.5), mas também na vida de cada cristão, como igreja individualmente.
É fácil notar que estas COLUNAS apontam para as atividades da igreja e são práticas para sua própria
manutenção e crescimento. Misteriosamente a elas crescem dando oportunidade de a igreja crescer
continuadamente.
Portanto, nessa busca por atender o tema Geral, vamos estudar sobre um crescimento estruturado, para
isso aprenderemos sobre:
ENSINO – Um Crescimento Saudável.
SERVIÇO – Crescendo e Ajudando o Crescimento do Todo.
ADORAÇÃO – Aprendendo a Engrandecer a Deus.
ORAÇÃO – Necessidades e Dificuldades Compartilhadas
COMUNHÃO – Crescimento Compartilhado

AS CINCO COLUNAS DA IGREJA 1


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I – ORAÇÃO

1. O QUE É ORAÇÃO
É uma conversa dirigida pelo crente à Deus. É o meio pelo qual o crente comunica à Deus as
necessidades (suas e dos outros).
2. COMO ORAR.
Jesus ensinou a oração do Pai Nosso como um modelo para quem está aprendendo a orar. Você
não precisa repetir essa oração exatamente mas pode usá-la para fazer suas próprias orações. Na
oração do Pai Nosso, você aprende a pôr a vontade de Deus em primeiro lugar, a fazer pedidos, a
perdoar e pedir perdão e a buscar a proteção de Deus contra o mal.
Judas recomenda que oremos no Espírito Santo (Jd 20).
Paulo diz que, naturalmente, nós não sabemos orar da forma correta, e assevera que o Espírito
Santo foi dado a nós para nos ajudar nessa prática.
Então fica definido que essa prática deve ser feita com o auxílio do Espirito Santo, pois somente Ele
é quem conhece a mente de Deus e é segundo a vontade de Deus que Ele intercede pelos santos.
Orando assim o crente evitará pedidos de coisas que estão fora dos propósitos de Deus (Rm 8.
26,27).
Tiago considera que a razão de nós não recebermos respostas de nossas muitas orações é porque
pedimos para auto satisfação, para esbanjar em nossos prazeres (Tg 4.3).
3. QUANDO E ONDE ORAR.
Paulo diz que a oração deve ser continua e em todo lugar (1 Ts. 5:17; Ef 6:18; 1 Tm. 2.8). Jesus
conta uma parábola para exemplificar o dever de orar sempre (Lc 18. 1.8); em seguida conta outra
parábola cesurando aqueles que acreditam que por suas obras “justas” possuem créditos para serem
atendidos por Deus (Lc 18. 9-14). Orar não é um espetáculo para agradar outras pessoas. Orar é
uma conversa íntima com Deus. Você não precisa fazer orações elaboradas, com palavras
complicadas. O principal pedido de uma oração tem a ver com o querer saber qual a SUA vontade!
4. COMO A ORAÇÃO AFETA A VIDA DO CRENTE?
Elimina a ansiedade e produz paz (Fp 4:6-7), é a garantia de que receberá o que pediu (Tg 1:5,6),
condiciona o crente a se tornar meio de benção para outros (Tg 5:15-16).
5. COMO ORAR COM PODER?
Não existe nenhuma fórmula mágica para oração poderosa. Deus faz o que pedimos quando isso é
da Sua vontade. Não podemos manipular a Deus (Tg 4:2-3). Mas a Bíblia também diz que devemos
pedir confiando que Deus vai atender à oração ((Mt 21:22; Jo 14:13-14). Deus tem poder para fazer
tudo que pedimos e muito mais! Nada é impossível para Deus, mas par ver o poder da oração,
precisamos pedir de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5:14-15). Por isso, devemos pedir que a
vontade de Deus seja feita e que se torne também nossa vontade. Quanto mais oramos e buscamos
a vontade de Deus, mais ficamos em sintonia com Ele e nossas orações se tornarão mais efetivas.
6. TIPOS DE ORAÇÃO
a) Oração de louvor e gratidão
Temos muitas razões para louvar e agradecer a Deus. É muito importante lembrar de tudo que Deus
é e fez por nós. No louvor e gratidão, encontramos alegria em Deus (Sl 9:1-2).
b) Pedidos
Dependemos de Deus para tudo. Por isso, quando precisamos de alguma coisa, devemos pedir a
Deus (Fp 4:6). O pedido pode ser até por socorro, é a oração do aflito, que confia na ajuda de Deus
(Sl 25:16-17).
c) Confissão
É muito importante confessar os pecados a Deus, pedindo perdão. Deus sempre perdoa quem se
arrepende (1 Jo 1:9). A oração de confissão liberta do peso do pecado.
d) Intercessão
Orar por outras pessoas é um ato cristão (Ef 6:18). Elas são portadoras de várias necessidades e
Deus ouve nossas orações em favor delas. Essa intercessão pode ser em grupo (At 4:31). A oração
em grupo acontece quando todos oram juntos pela mesma situação ou um ora e os outros
concordam.
e) Oração em línguas
Orar em línguas é uma forma de deixar o Espírito Santo guiar nossas orações. Isso é muito bom
quando não sabemos como orar em determinada situação (1 Co 14:2).

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II – SERVIÇO

Todos os chamados por Cristo, foram chamados para uma missão. O evangelho é GRAÇA, mas é
também mordomia, diaconia (TAREFA, SERVIÇO). A cada dia que passa vai surgindo mais cristãos
comprometidos mais com suas necessidades pessoais, com seus próprios projetos do que com a
obra de Deus. Há aqueles que não se julgam dignos ou capazes de fazer algo par Deus
(contextualizam-se com os contemporâneos de Ageu), outros não acreditam que é possível ir para o
céu sendo inútil no Reino de Deus. Analisemos os pontos a seguir.

O IDE (Mt 28.19,20; Mc 16.15-17), é destinado a todos os discípulos. Todos os discípulos são
chamados e nomeados para darem fruto (Jo 15.16). N0 Tribunal de Cristo (2Co 5.10), todos os salvos
terão obras para apresentar. É verdade que obras não salvam, e por certo nenhum deles foi salvo
pelas obras que fizeram, mas a salvação é acompanhada de boas obras. Alguns deles terão suas
obras queimadas no fogo, e por isso serão reprovadas (1 Co 3.10-15), isto serve para nos advertir
quanto ao fato dessa realidade de que alguém que está fazendo algo para Deus poderá ser
reprovado, quanto mais aquele que é infrutífero. Vejamos ainda.

1. A ANALOGIA DOS RAMOS DA OLIVEIRA (Jo 15)

A impossibilidade do ramo (crente) produzir estando fora do tronco (Cristo).

A possibilidade de se estar nele e não produzir.

As consequências disso.

A possibilidade de produzir estando nele apesar de sujo.

As consequências disso.

➢ FRUTOS DE TRANFORMAÇÃO DE ENTENDIMENTO – METANÓIA – (Rm 12.2)


➢ FRUTOS DO ESPÍRITO (Gl 5.22)
2. A PARÁBOLA DOS TALENTOS (MT 25).

Os Talentos são distribuídos pelo Senhor aos seus servos.

Os talentos são concedidos levando em conta a capacidade de cada servo.

Basta multiplicar para ser servo bom.

Não importa o quanto o servo produza, seu trabalho sempre será chamado de pouco.

O Senhor não compara um trabalho de um servo com o trabalho do outro servo.

➢ FRUTOS DA MORDOMIA – MINISTERIAIS/VOCACIONAIS/CARISMAS


➢ A SINDROME DE MARTA (Lc 10.40)
➢ QUEM PÕE A MÃO NO ARADO É APTO SE OLHAR PARA TRÁS (Lc 9.62)
3. A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL. (LC 13. 6-9)
Estava plantada numa vinha.
Seu dono tinha interesses nos seus frutos e a 3 anos vinha a procura deles.
Foi ameaçada de ser cortada por ocupar a terra inutilmente.
Recebeu outra oportunidade por intercessão do viticultor
Haveria um tempo de um trabalhar mais cuidadoso sobre ela, tudo afim de levá-la a produzir, caso
não houvesse produção o corte seria inevitável.
➢ FRUTOS DE ARREPENDIMENTOS
4. O EPISÓDIO DA FIGUEIRA COM FOLHAS. (Mc 11. 12, SS)
Era uma figueira com aparência de que tinha fruto
Era uma figueira solitária
Era uma figueira vista de longe por jesus

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Era uma figueira que no dia seguinte deparou-se com jesus e ele estava faminto de fruto.
Era uma figueira com uma boa desculpa
Jesus amaldiçoou essa figueira
➢ FRUTO DO CORAÇÃO/DA SINCERIDADE (Mt 15.8; Mc 7.6
5. O PRINCIPAL SERVIÇO DA IGREJA – Evangelizar e discipular - todo arsenal conferido,
disponibilizado por Deus a Sua igreja é para que ela se desenvolva, cresça, se multiplique, encha a
terra, encha sua casa, povoe o céu. O meio é o EVANGELIAR E O DISCIPULAR. Mas é preciso
conhecer as regras dessas ATIVIDADES, vejamos que as REGRAS PREVISTAS NA CIRCUNCISÃO
(Lv 12.3, Dt 30.6, Rm 2. 29) como analogia das regras para essas atividades.

III – ADORAÇÃO

Em termos humanos, Deus procura por adoração verdadeira, que só pode ser feita por verdadeiros
adoradores (Jo 4.23,24). Está afirmação do próprio Senhor nos arremete para uma realidade
inquietante:

“EXISTE ADORAÇÃO FALSA; EXISTE FALSO ADORADOR”, por estes Deus não procura.

Como saber se somos falsos adoradores?

Como saber se adoramos a Deus, se Ele recebe nossa adoração?

1. A VERDADEIRA ADORAÇÃO É UM CULTO EM ESPÍRITO E NÃO NA CARNE.


Jesus disse que a verdadeira adoração é feita em espírito e em verdade. Paulo afirmou que a
verdadeira adoração é aquela que se oferece a Deus em espírito, não confiando na carne, mas
gloriando-se em Cristo Jesus (Fp 3.3).
2. A VERDADEIRA ADORAÇAO É UM SACRIFICIO DO CORPO VIVO, EM UM ATO RACIONAL
(Rm 12.1).
Não é movida pela emoção
Não é movida pelo intelecto
Não movida pela vontade
Em CONFORMIDADE com o mundo.
É um ato feito em espirito e em verdade, movido ou motivado pela fé (racional).
“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mc 7.6-7).
3. O QUE SIGNIFICA ADORAR?
“O transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino”.
No contexto em que Jesus instrui a mulher de Samaria, acerca da verdadeira adoração, ele declara
que a água que daria ao sedento, “seria nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).
➢ A fonte se abre no novo nascimento (Jo 3.5), jorra em adoração (4.14) e flui em rios de água viva
em serviço obediente (7.37-39). O salmista aproximou-se do cerne da adoração genuína quando
disse:
➢ ‘’Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente” (16.2).
4. QUANDO O RITO NÃO É ADORAÇÃO?
Se um ato de adoração não reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e não tem,
para quem busca ao Senhor, a vantagem incomparável de conquistar a pérola de grande valor (Mt
13.45). tal ato, ou RITO NÃO É adoração, posto que adorar é:
➢ “A resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, está fazendo e promete fazer”. Para o
verdadeiro adorador, a pessoa de Deus é tão preciosa quanto um copo de água fresca, puríssima,
num dia de calor. “O SENHOR é a porção da minha herança e do meu cálice” (Sl 16.5). Adorar implica
em peneirar nossos valores.
➢ Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas prioridades. Procuramos conhecer a Deus, e
vamos conhecendo-o cada vez melhor, de modo a exaltá-lo: “Louvarei ao SENHOR em todo o tempo;
o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no SENHOR a minha alma; engrandecei
ao SENHOR comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome” (Sl 34.1-3).
Os teólogos de Westminster, que compuseram a famosa confissão e catecismo no século XVII, criam
que o principal alvo do homem era glorificar a Deus e alegrar-se nele eternamente.
➢ Para essa finalidade fomos criados.
➢ Para isso Jesus morreu e ressuscitou. À medida que o culto se concentra no homem, e não em
Deus, cria-se a noção falsa de que Deus é um simples espectador que acompanha nossa atividade
e se alimenta com isso.
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➢ Mas a verdade é outra. Deus é perfeito em santidade (Mt 5.48), Criador e juiz do universo (Tg
4.12). Devemos-lhe tudo o que exalta a sua dignidade. No céu os seres viventes dão incessante
“glória, honra e ações de graças” (Ap 4.9). Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele
que se encontra assentado no trono. Adorarão ao que vive… proclamando: ‘’Tu és digno, SENHOR
e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder…” (Ap 4.11).
Se nossa adoração não reconhecer a dignidade de Deus e do Cordeiro (Ap 5.9,12), ela falha em
princípio. Jesus é digno de receber o “poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor”
(v. 12).

IV – ENSINO

Muitos cristãos demonstram certo nível de desejo de crescerem espiritualmente, no entanto, faltam-
lhes orientação sobre o valor do ensino para efetivação do crescimento até a maturidade (2 Tm 3.
16,17). Deus afirma que seu povo peca por falta de conhecimento (Is 5:13; Os 4:6).

O conhecimento se dá através do processo de ensino/aprendizagem – O ensino tem como conteúdo


a revelação de Deus – aquilo que o próprio Deus diz de si mesmo. Em sua palavra e no seu Filho.

A Bíblia nos ensina que o método de Deus para transformar o indivíduo é a instrução (Mateus
28.19,20; Marcos 16.15,16) e que, aplicada à metodologia de ensino, regenera e modifica
progressivamente a vida humana. Percebe-se que esse saber acontece a partir da própria Palavra
demonstrando que as Escrituras é por excelência um agente de ensino. O autor anônimo aos
Hebreus descreve claramente que a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que
qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4.12). Portanto,
a própria Bíblia expressa sua ação instrutiva como a revelação divina, a salvação aos homens e o
poder criador de Deus. Outro entendimento é que a Palavra de Deus como agente de ensino não se
preocupa apenas com a formação espiritual do crente, mas também, com a edificação geral que inclui
evangelização, formação do caráter, bons costumes e exercício da cidadania (2 Timóteo 3.16,17;
Romanos 15.4).

Toda Escritura estabelece o valor do ENSINO, O ministério de Jesus é marcado por sua dedicação
em ensinar. A igreja tinha prazer no ensino, ela perseverava na doutrina dos apóstolos.

A IGREJA PRIMITIVA, SUA RELAÇÃO COM O ENSINO.

O próprio Lucas, ao registrar todo o avanço da igreja, faz questão de utilizar termos que demonstram
que o principal trabalho dos missionários estava relacionado ao ensino:

1. “debatia”, “argumentava”, “ensinava”, “convencia” (Atos 18.19; 19.8-9,26 NVI – com relação
ao apóstolo Paulo);
2. “culto”, “instruído”, “ensinava”, “debatia” (Atos 18.24-28 NVI – com relação a Apolo);
3. “explicaram com mais exatidão” (18.26 NVI – com relação ao casal Áquila e Priscila).

Absolutamente todas estas expressões utilizadas por Lucas para registrar o avanço do evangelho
através do trabalho missionário estão diretamente ligadas ao ensino da Palavra de Deus. A ideia que
o autor dos textos deseja transmitir aos seus leitores fica evidente: as pessoas somente podem
crer em Jesus Cristo se conhecerem a Seu respeito, através da Sua Palavra (Rm 10.14).

O PROPRIO JESUS CONCEDE MESTRES A IGREJA (Ef 4:11)

1. Ele possui propósitos específicos.


2. Os mestres precisam de espaços na igreja.

O QUE PRESENCIAMOS HOJE NA IGREJA PÓS MODERNA?

Há pouco espaço na agenda da igreja onde se priorize a oferta de um ensino sistematizado, pois em
muitas congregações é somente na EBD que isso ocorre. Já nas demais reuniões há uma tendência
em nossos púlpitos de falhar no ensino sistemático da Bíblia, e por outro lado, como causa ou
como efeito, há uma tendência no seio da igreja de demonstrar cada vez menos interesse pelas

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coisas que de fato são propositadas pelo evangelho. Existem muitas razões para estas duas
tendências:

Razões da tendência percebida nos púlpitos →

1. O despreparo Bíblico/Teológico (entre outros), por parte de uma grande maioria dos que ocupam
lugar nos púlpitos.
2. A falta de seriedade com as demandas próprias do grande privilégio que se recebeu do Senhor
(pregar/ensinar/liderar).
3. O desejo de se tornar agradável aos ouvintes enquanto discursa ou exerce seu ministério.
4. A falta de valorização da pregação. Em nossas reuniões sobra cada vez menos tempo para a
exposição da pregação e do ensino. Qual a razão disso.
a) Por não se saber o que é a pregação.
b) Por não se crer no poder da pregação.
c) Por se entender mal o propósito e motivação da pregação.

Razões da tendência no seio da igreja →

1. Motivações egoístas e terrenas que nos leva a dar mais importância aos suprimentos de suas
necessidades físicas.
2. Demonstrar mais tristezas e desespero por perdas de coisas de aspectos
física/material/sentimental.
3. Investir muito pouco na aprendizagem Bíblica.
4. Está equivocada no que é realmente a vontade de Deus.
5. Supervalorização de seus sonhos e projetos frente ao plano de Deus.

O QUE É O ENSINO PARA A IGREJA – QUE LUGAR ELE OCUPA?

1. Os objetivos se aprender mais, quais são?


Vejamos alguns objetivos do ensino:
a. Formar cristãos com caracteres maduros. (Discipulado)
b) Preparar os crentes para o serviço cristão. (Serviço)
c) Evangelizar aqueles que não são convertidos. (Evangelismo)
d) Ajude na solução de problemas. (Ação social)
e) Solidificar o ensino das Escrituras (Doutrina)
f) Preparar os cristãos para se relacionar entre si. (Comunhão)

O Ensino bíblico é vital para a igreja, sem ele a igreja não suportará os embates do tempo presente.

A EBD E SEUS AGENTES NESSE CONTEXTO PÓS MODERNO

A EBD é o único ambiente destinado ao ensino bíblico sistematizado em nossas igrejas, ela tem
importância vital, seu funcionamento efetivo não é opcional, mas essencial.

Seus agentes DOCENTES (Coordenadores, Professores e secretários), precisam ser dedicados e


comprometidos com o ensino bíblico teológico, garantindo o ensino saudável e eficiente do evangelho
e da doutrina cristã.

É preciso analisar todo o funcionamento da EBD, como o processo de ENSINO E APRESIZAGEM


ocorre, tendo em consideração quais os objetivos gerais da EBD e quais os objetivos de cada lição,
só desse modo será possível saber qual a eficiência da EBD.

A EBD é a escola onde a igreja ensina e aprende o evangelho.

Gosto de dizer que a maior necessidade do mundo e das famílias é a evangelização, todos precisam
do evangelho, essa é a necessidade emergencial. Um esposo evangelizado, uma esposa
evangelizada, um filho evangelizado, ambos serão boas pessoas!!!!

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V – COMUNHÃO

Em grego o termo é Koinonia. Entre os cristãos, esse termo é frequentemente usado para expressar
companheirismo, comunicação, compartilhamento, ter em comum, participação e cooperação para
com Deus e o próximo. Apresenta, ainda, a ideia de sociedade, parceria, relacionamento e
comunhão.

A palavra é citada pela primeira vez no livro de Atos 2:42 – relatando como o cristianismo era
compartilhado em Jerusalém pelos cristãos.

➢ Unidade em primeiro lugar com o SENHOR, a videira verdadeira, sem Ele não podemos nada.
➢ O corpo como símbolo da igreja fala da Unidade dos membros e do todo com a cabeça que é
Cristo.
➢ A unidade é tão eficiente que o próprio Deus conclui que homens unidos conquistam tudo, não há
limites para eles (Gn 11). Ações em unidade mudam o ambiente. II Cr 5: 13-14 “Os trombeteiros e os
cantores juntaram-se em uníssono, como uma só voz, para louvar ao Senhor e render-lhe graças.
Acompanhados de trombetas, címbalos e outros instrumentos, ergueram a voz em louvor ao Senhor
e cantaram: Ele é bom, o seu amor dura para sempre. Então a casa do Senhor se encheu de uma
nuvem., e os sacerdotes não podiam ter-se em pé.
1. JESUS SE USA O TERMO UNIDADE, E ROGA PARA QUE SE EFETUE NA IGREJA
Jo 17: 20-23 “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua Palavra hão
de crer em mim. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em Ti. Que eles
também sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu
me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e Tu em mim, para que sejam perfeitos
em unidade, e para que o mundo conheça que Tu me enviaste, e que os amaste como também
amaste a mim.”
➢ Jesus roga a Deus por unidade perfeita em sua igreja (Jo 17)
➢ Produto da proteção do Pai (v. 11)
➢ Produto da concessão da mesma glória que recebeu do Pai (v 22)
➢ Capaz de produzir fé no mundo de que Jesus é o Messias e que o amor
➢ Do Pai está na igreja (v 23).
1. O SÁBIO SALOMÃO GARANTE QUE É MELHOR SER DOIS DO QUE UM (EC 4. 9-12)
Para vencer o frio
Para superar a queda
Para resistir ao adversário
2. O SALMISTA DIZ QUE A UNIDADE É ALGO BOM (SL 133).
➢ Ela tem poder de consagração e distinção de Líderes espirituais (sacerdotes).
➢ Ela tem poder de irrigação e fertilização da terra (como orvalho), para fazer produzir.
➢ Ela transforma o lugar ou o ambiente num alvo de benção e de vida (ali o senhor ordena...).
3. PAULO AFIRMA QUE A UNIDADE É FRUTO DA AÇÃO CONJUNTA DOS CINCO
MINISTÉRIOS (EF 4.11 SS)
➢ Todos eles são concessões de Cristo à igreja
➢ Não há superioridades entre eles, nem de oficio, nem de ações.
➢ A razão deles é o aperfeiçoamento dos santos.
Quais os riscos para a unidade da igreja se as atuações destes ministros não forem eficientes?
4. AÇÕES QUE SOMAM PARA A COMUNHÃO
➢ Confessar – Perdoar – Dá suporte.
Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso
Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai,
que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.” (Mc 11:25-26)
“Portanto, como eleitos de Deus, santos, e amados, revesti-vos da compaixão, de benignidade, de
humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros,
se alguém tiver queixa contra outro. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.” (Cl 3: 12-14)
➢ Se alegrar – Chorar – Orar – Compartilhar
“Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram”. - Rm 12:15.
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a
perseverança e súplica por todos os santos,” - Ef 6:18
“E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se lhes a rede.

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E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram,
e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique”. Lc 5:6,7

CONCLUSÃO

Conhecendo o valor destes aspectos da vida Cristã, aqui denominados por COLUNAS DA IGREJA,
sabendo que o Crescer na Graça e no Conhecimento, só será possível e saudável, se a igreja,
coletivamente, e cada cristão, individualmente, possuírem essa estrutura firme e sempre se
desenvolvendo até que todos cheguemos a perfeita varonilidade de Cristo Jesus. Que Deus o Pai,
por amor de Cristo, nos conceda mais do seu Espírito Santo, para crescermos em NO ENSINO, NO
SERVIÇO, NA COMUNHÃO, NA ORAÇÃO E NA ADORAÇÃO.

AS CINCO COLUNAS DA IGREJA 8

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