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Estudos para PGM

3.
Dedicados à
Oração
3.1. A oração-modelo: um plano de oração - Mt 6.9-13; Sl 23
3.2. Definindo um tempo e um lugar para orar - Dn 6.10-14; Mt 6.5-6
3.3. Orando com atitude de adoração - SI 100.1-5; Jo 4.23-24
3.4. Ouvindo Deus - Jo 5.19-20,30
3.5. Confessando nossos pecados - SI 51
3.6. Orando com poder - Ef 3.14-21
3.7. Intercessão: orando por uma pessoa necessitada - Ex 32.11-14
3.8. Perseverando em oração - Gn 18.16-33; Lc 11.5-13
Dedicados à Oração

3.1. A oração-modelo:
um plano de oração
Mt 6.9-13; SI 23

1. Qual foi a melhor época de sua vida quanto orações? Explique por que foi
bom.
2. Quais aspectos de SI 23 poderiam servir como um padrão de como orar?
3. Sendo Mt 6.9-13 um modelo, quais algumas dicas quanto a como
devemos orar?
4. Quais são as vantagens de ter uma oração padrão ou modelo no qual
basear suas orações?
5. Leia e aplique a reflexão a seguir diariamente nesta semana.

O Pai-Nosso como padrão para nós


Faça a experiência de orar cada frase desta oração seguida por orações
próprias antes de continuar com a próxima frase.

"Pai nosso": (conexão) tudo começa com a relação incrivelmente


íntima que temos; não apenas uma relação individual, e sim como
família. Cf. ns. Lc 11.2; Jo 1.14; Rm 8.15; med. Rm 8.14-17.
"que estás nos céus": (louvor, gratidão) Deus está acima de tudo.
Soberano. No controle.
"santificado seja o teu nome": (louvor) Seu Nome representa sua
pessoa, caráter, atividades e atributos (cf. n. SI 5.11). Santificar significa
tratar como santo, especial, nosso norte. Como consequência, nós que
temos seu nome também precisamos nos santificar.
Dedicados à Oração

3.1. A oração-modelo:
um plano de oração
Mt 6.9-13; SI 23

"venha o teu Reino: seja feita a tua vontade, assim na terra como no
céu": (consagração) estas frases representam uma entrega total ao
senhorio de Deus em cada esfera de nossas vidas, procurando viver seus
propósitos em cada dimensão. (Cf. n. Mt 6.10; Intro. Mt.)
"o pão nosso de cada dia": (intercessão) reconhecimento de nossa
dependência e compartilhamento de nossas necessidades de cada dia
(Pv 30.7-8). (Cf. ns. Mt 6.25-34; Lc 11.3; At 2.44-45; 2Co 8.13-15; Fp 4.11.)
"perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos
aos nossos devedores": (confissão) mantendo nossas contas em dia
com Deus; andando em humildade. Cf. ns. Mt 6.14-15; Lc 11.4; oitos
estudos sobre perdão a partir de Rm 5.20-21.
"e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal": (batalha
espiritual) luta contra a carne, o mundo e o diabo – não nós, e sim Cristo
em nós. Cf. n. Mt 6.13; oito estudos sobre batalha espiritual a partir de Ap
12.1-17.
"pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre": (louvor)
começamos com sua pessoa e caráter; encerramos da mesma forma.
Somente a ele toda a glória! Cf. ns. SI 115.1; Pv 25.6-7.
Dedicados à Oração

3.2. Definindo um tempo


e um lugar para orar
Dn 6.10-14; Mt 6.5-6

1. Você já teve um lugar ou um tempo especial para orar? Se sim,


compartilhe.
2. Complete esta frase: "Uma vida sem oração é como ___________ sem
____________”.
3. Por que você acha que Daniel tinha lugar e horários dedicados à oração?
4. O ensino de Jesus em Mt 6.5-6 indica que é útil ter um lugar privado para
orar. Quais seriam algumas opções para você?
5. Se você escolhesse um horário especial par orar, qual horário escolheria?
6. Faça a experiência de ter um tempo e um lugar para orar esta semana, e
compartilhe os resultados.

Definindo um tempo e um lugar para orar


Além de ter um plano de oração, para uma vida de oração poderosa é
essencial separar um tempo e um lugar para orar. De forma geral fazemos
isso para todas as nossas atividades importantes: comer, trabalhar, estudar,
entreter-se, ir aos cultos na igreja, e assim por diante. E a oração, é
importante?

Separar um tempo. A palavra "disciplina" está desaparecendo de nosso


vocabulário e de nossa vida cristã. Como verdadeiros discípulos,
precisamos contornar isso. Por um lado, devemos orar sem cessar (1Ts 5.17);
mas se queremos tempo de qualidade com Deus, é tremendamente útil
ter um tempo próprio para isso. Boas opções incluem o início do dia, uma
caminhada com Deus num certo momento do dia ou o final do dia, se você
ainda tem energia.
Dedicados à Oração

3.2. Definindo um tempo


e um lugar para orar
Dn 6.10-14; Mt 6.5-6

Separar um lugar. Seja sentado, ajoelhado, em pé ou deitado com o rosto


para o chão, seja mudando de postura segundo o momento no plano de
oração, ter um lugar privado onde você pode orar em voz alta é
tremendamente útil. Para algumas pessoas pode acabar sendo o banheiro
– num horário que não é procurado por outras pessoas. Ajuda se tiver uma
mesa, cadeira ou cantinho onde pode colocar sua Bíblia e diário espiritual e
possivelmente um livro devocional.
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3.3. Orando com


atitude de adoração
SI 100.1-5; Jo 4.23-24

1.Qual foi uma das melhores experiências de adoração que você já teve? O
que fez com que esse momento fosse tão especial?
2.Quais princípios de adoração se destacam em SI 100?
3.O que significa adorar o Pai em espírito?
4.O que significa adorar o Pai em verdade?
5.O que ajudaria você a melhorar sua vida de adoração?

Adorando em espírito e em verdade


Qualquer coisa que olhemos de forma séria, profunda e contínua,
estaremos propensos a adorar. Existem duas diferentes definições para a
palavra "adoração".

A primeira abrange toda a vida; é um estilo de vida de gratidão e louvor


(cf. Jo 4.23-24): "Adorar é oferecer tudo o que conheço de mim mesmo
em resposta a tudo o que conheço de Deus".
A segunda definição expressa adoração como uma atividade especial
dentro desse estilo de vida. "Adorar é parar de fazer qualquer outra
coisa para entregar todo o meu pensamento, energia e paixão a uma só
coisa ou pessoa".
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3.3. Orando com


atitude de adoração
SI 100.1-5; Jo 4.23-24

Adorar a Deus "em espírito" significa adorá-lo de coração; é abrir e entregar


o coração para ele. Os salmistas fizeram isso constantemente, não importa
o que estava no coração deles.

Adorar "em verdade" inclui duas partes: (1) adorar de forma autêntica,
genuína, sem hipocrisia (Js 24.14); e (2) adorar segundo o que Deus
realmente é, pelo que ele tem feito e pelo que ainda fará (Rm 10.2-3; cf. n.
Ap 15.3-4). Tal adoração explora e exalta o nome e o caráter de Deus,
baseado no retrato que temos dele nas Escrituras Sagradas (Ap 19.10b).

A maravilha disto é que, à medida que conhecemos a Deus melhor,


tornamo-nos mais e mais como ele (1Jo 3.2).
Dedicados à Oração

3.4. Ouvindo Deus


Jo 5.19-20,30

1.Em que ocasião mais recente você ouviu Deus?


2.A descrição de filho nestes versículos se aplica apenas a Deus ou também
a nós?
3.Segundo estes versículos, quais as características de um verdadeiro filho
de Deus?
4.Com qual destas qualidades você mais se identifica?
5.O que você poderia fazer para ouvir melhor Deus esta semana?

Ouvindo Deus por meio de sete princípios básicos


Todo filho de Deus deve viver como o primeiro Filho, nosso amado Jesus
Cristo. Verdadeiros filhos parecem muito com ele. Um aspecto
fundamental de sua identidade, de seu DNA, foi a sua habilidade de ouvir o
Pai e se nortear por isso. Henry Blackaby e Claude King, em seu livro
Conhecendo Deus e fazendo sua vontade, indicam sete princípios quanto a
ouvir Deus:

Deus está agindo constantemente ao seu redor.


Deus busca um relacionamento contínuo de amor com você que seja
real e pessoal.
Deus convida você a envolver-se com ele em sua obra.
Deus fala por meio do Espírito Santo, por meio da Bíblia, da oração, das
circunstâncias e da igreja, a fim de revelar a si mesmo, seus propósitos e
modos de agir.
Dedicados à Oração

3.4. Ouvindo Deus


Jo 5.19-20,30

O convite que Deus faz a você para trabalhar com ele pode ser uma
prova de fé, o que exige fé e ação.
É preciso fazer ajustes profundos na vida para aliar-se a Deus naquilo
que ele está fazendo.
Você passa a conhecer Deus pela experiência à medida que você
obedece a ele, e este realiza a sua obra usando-o.

E você, poderia memorizar estes princípios para colocá-los em prática a


cada dia?

(Para se aprofundar neste assunto, cf. cap. 5 do livro O líder que brilha;
meds. Is 30.20-21; Jo 10.2-5,27).
Dedicados à Oração

3.5. Confessando
nossos pecados
SI 51
1. Qual foi uma das últimas vezes que você experimentou uma mudança
profunda de vida pela confissão de um pecado?
2. O que mais chama sua atenção neste Salmo 51?
3. Qual o valor acrescentado em Tg 5.16 quanto a confessar seus pecados para
alguém?
4. Quais dicas na reflexão a seguir você acha que são desnecessárias?
5. Ore pedindo que Deus lhe mostre se existe algum pecado que você precisa
confessar.

Elementos de verdadeira confissão


A confissão tem de ser genuína e profunda, limpa e honesta, fruto de um mover
do Espírito. A pessoa precisa reconhecer a diferença entre graça barata (que
trata o pecado de forma leve ou superficial) e graça cara (que o trata de forma
séria e profunda). Nos passos que deu ao transgredir, deve caminhar em marcha
ré no processo de confissão. Veja algumas dicas para uma verdadeira confissão
no caso de pecar seriamente (cf. ns. e med. Sl 32.1-5).

Reconheça o seu pecado (SI 51.3; cf. ns. 1Jo 1.6-9). Não negue ou racionalize.
Alguns pecados são sutis, como o orgulho (cf. n. Tg 4.6-7; ns. e med. 2Co 10.4-
6).
Perceba que o pecado é principalmente contra Deus (cf. ns. Sl 51.4; Lc 15.18).
Arrependa-se. Cf. med. Mt 3.1-3.
Sinta contrição e quebrantamento de coração (cf. n. Is 57.15), tristeza
segundo Deus (cf. med. 2Co 7.8-11), sentindo nojo. Isto é uma consequência
de perceber o mal que fez para Deus e para outras pessoas, colocando-se no
lugar do outro.
Confesse (cf. ns. 1Jo 1.9; Tg 5.16), sendo objetivo. Seja honesto falando
claramente qual seu pecado. Cf. med. 1Jo 3.4-6. O que acontece quando não
confessamos: SI 32.3-4; 52.3-5.
Dedicados à Oração

3.5. Confessando
nossos pecados
SI 51
Assuma responsabilidade. Não jogue a responsabilidade sobre outras
pessoas.
Fale de você, não da outra pessoa. Foque em frases "eu", "meu" e "mim".
Não procure se explicar nem se justificar.
Especifique bem o seu pedido de perdão, voltando a fazer o pedido e
aguardando em silêncio para a outra pessoa responder.
Agradeça a graça cara, entendendo que custou para outra pessoa perdoar-
lhe (cf. n. Mt 22.1-14).
Abandone o pecado. Seja radical (Mt 5.27-30).
Faça restituição. Sem isso, não existem frutos de arrependimento (Mt 3.8-10;
Lc 19.1-10). Cf. med. Lc 3.1-14.
Avalie se precisa confrontar a outra pessoa em amor num outro momento,
fazendo isso com humildade (cf. n. Gl 6.1).
Havendo perdoado, ou sido perdoado, não continue tocando no assunto (cf.
n. Sl 103.12).
Avalie se precisa de uma ajuda maior, um processo maior de restauração,
para sarar as raízes e não apenas as ações erradas.
O círculo da confissão deve ser o círculo da transgressão (cf. n. Gl 2.12-14). A
exceção a isso é no caso de um pastor ou líder de igreja (1Tm 5.19-20);

Se os passos acima não resolvem é porque o problema é maior do que simples


pecado (Tg 5.13-16) com fortalezas (cf. med. 2Co 10.4-6). Neste caso você precisa
submeter sua vida à autoridade espiritual e passar por um processo de
tratamento e restauração que inclui libertação e cura.

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