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Nazismo, Fascismo e Comunismo

Orlando Fedeli

Essas três ideologias totalitárias do século XX podem parecer opostas


ou diferentes, mas no fundo são tudo a mesma bosta e todas são comunistas,
apesar de cada uma ter uma estratégia diferente e suas particularidades.

 Fascismo Italiano (1923-1945)

A Itália foi unificada em 1870 pela Maçonaria, onde os maçons através


do rei Vitor Emanuel II (r. 1861-1878) roubaram todos os territórios da Igreja e
acabaram com os Estados Papais. A Casa de Saboia governou a Itália de 1870
até 1946, quando o último rei Umberto II abdicou e foi feito um plebicito onde
votaram a favor da República. Essa monarquia foi completamente ridícula e
totalmente ilegítima, pois já começou chegando no poder de forma totalmente
criminosa com a Igreja. Dom Bosco (1815-1888) falou que eles poderiam ter
tomado o poder na Itália mas que rapidamente iriam cair em 4 gerações. E não
deu outra. Depois reinou Umberto I (1878-1900) que fez o fracasso na Etiópia
em 1898, depois Vitor Emanuel III (1900-1946), que fez o papelão que fez na
Primeira e Segunda Guerra Mundial, e por Umberto II (1946) que reinou por um
mês e foi deposto e foi instaurada a República.

Essa monarquia Saboia vai ser totalmente liberal e vai promover uma
política totalmente maçônica e de laicismo total, confiscando bens da Igreja e
promovendo o Liberalismo. Vai começar a surgir na Itália vários movimentos
socialistas, comunistas, sindicalistas, e o país vai começar a ficar um caos
cheio de greves gerais, motins, etc.

Benito Mussolini era socialista, depois se tornou sindicalista e sempre foi


socialista.  Ele foi enviado para a escola salesiana de Faenza, onde estudou
entre 1892 e 1894, antes estudou em Dovia e depois em Predappio entre 1889
e 1891. Porém, Mussolini era rebelde e foi rapidamente expulso após uma
série de incidentes relacionados ao seu comportamento, incluindo atirar pedras
na congregação após uma missa, e por participar de uma luta em que feriu seu
colega de classe sênior com uma faca. Mussolini estava infeliz
em Faenza pelos castigos corporais sofridos pelos frades salesianos pela má
observância das regras, vivendo por isso com raiva e frustração.

Com a ajuda de sua mãe, ele continuou os estudos na Escola Real


Secular de Homens Carducci em Forlimpopoli, onde obteve em setembro de
1898 a licença técnica inferior. Em Forlimpopoli, também pela influência de seu
pai (que foi um revolucionário socialista que idolatrava figuras de nacionalistas
italianos com tendências humanistas do século XIX, como Carlo
Pisacane, Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi e anarquistas como Carlo
Cafiero e Mikhail Bakunin), Mussolini aproximou-se do socialismo militante e
ficou conhecido pelos comícios noturnos e em 1900 ingressou no Partido
Socialista Italiano.  Em 1902, no aniversário da morte de Garibaldi, Benito
Mussolini fez um discurso público em louvor ao republicano nacionalista.

Em 1902, Mussolini emigrou para a Suíça, com o objetivo de evitar o


serviço militar. Ele trabalhou brevemente em Genebra como um pedreiro, no
entanto, foi incapaz de encontrar um emprego profissional permanente no
país. Durante este tempo, estudou as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche, o
sociólogo Vilfredo Pareto, e o sindicalista revolucionário Georges Sorel. Sobre
Sorel, Mussolini declarou: "O que eu sou, eu devo à Sorel". Mussolini, mais
tarde, viria a creditar o marxista Charles Péguy e o sindicalista Hubert
Lagardelle como algumas de suas influências. A ênfase de Sorel sobre a
necessidade de derrubar a democracia liberal e o capitalismo pelo uso da
violência, ação direta, greve geral, e o uso do neo-maquiavelismo apelando à
emoção impressionou Mussolini profundamente. Durante esse período, juntou-
se a pedreiros e trabalhadores sindicais, dos quais mais tarde se tornou
secretário da união dos trabalhadores italianos em Lausanne, e em 2 de agosto
de 1902 publicou seu primeiro artigo no L'Avvenire del Lavoratore, o jornal dos
socialistas suíços.

Em 1903, foi preso pela polícia bernense pela sua defesa de uma greve


geral violenta; passou duas semanas preso, foi deportado à Itália, liberto lá, e
retornou à Suíça. Em 1904, após ter sido encarcerado novamente
em Lausanne, por falsificação de documentos, retornou à Itália, tirando proveito
de uma anistia por deserção a qual ele havia sido condenado in absentia. Foi
protegido por alguns socialistas e anarquistas do cantão do Ticino,
incluindo Giacinto Menotti Serrati e Angélica Balabanoff, com quem iniciou uma
relação amorosa. Na Suíça, Mussolini colaborou com revistas locais de
inspiração socialista e enviou correspondência ao jornal milanês l'Avanguardia
socialista. Além disso, publicaria um soneto ao revolucionário francês François
Babeuf no qual escreveria: "Babeuf ainda sorri, o futuro em que sua Ideia se
tornará realidade passou diante de seus olhos moribundos". Mussolini
desenvolveria uma atitude anticlerical e se declarou ateu. Ele desafiaria Deus
para provar sua existência e considerou Jesus como ignorante e louco,
consideraria a religião uma forma de doença mental que merecia tratamento
psiquiátrico e acusou o cristianismo de promover resignação e
covardia. Mussolini publicaria seu primeiro livro, um tratado ateísta
intitulado Homem e Divindade: Deus Não Existe no qual proclamava: "Fiel, o
Anticristo nasceu".

Seus favoritos na filosofia europeia incluíam o futurista italiano Filippo


Tomasso Marinetti, o socialista francês Gustave Hervé, o anarquista
italiano Errico Malatesta e os filósofos alemães Friedrich Engels e Karl Marx, os
fundadores do marxismo, também traduziu trechos de
Nietzsche, Schopenhauer e Kant. Como um admirador de Nietzsche, segundo
Denis Mack Smith, "ele encontrou justificativa para sua cruzada contra as
virtudes cristãs da humildade, resignação, caridade e bondade" ao valorizar o
conceito de super-homem.

Em 6 de fevereiro de 1909, Mussolini deixou a Itália mais uma vez, desta


vez para assumir o cargo de secretário do partido trabalhista da cidade
de Trento, que na época estava sob o controle do Império Austro-Húngaro, mas
onde o idioma predominante era o italiano. Ele era tão nacionalista que queria
que as partes que falavam italiano do Império Austro-Húngaro passassem ao
controle da Itália. Também trabalhou para o partido socialista local, e editou seu
jornal L'Avvenire del Lavoratore (O Futuro do Trabalhador, em tradução livre).
Em 10 de setembro de 1909, Mussolini foi preso em Rovereto sob a acusação,
da qual foi posteriormente absolvido, de divulgar jornais apreendidos e incitar à
violência contra o Império Habsburgo. No dia 26, entretanto, ele foi expulso
da Áustria e retornou a Forlì. A partir de janeiro de 1910, tornou-se secretário
da Federação Socialista de Forlì e dirigiu seu jornal oficial L'idea socialista, um
semanário de quatro páginas (rebatizado de Lotta di classe (A Luta de Classes,
em tradução livre) pelo próprio Mussolini). O jornal Lotta di Classe teria uma
postura editorial anticristã.

Como representante da federação Forlì, Mussolini participou do XI


Congresso Socialista de Milão (1910). Em 11 de abril de 1911, a seção
socialista de Forlì liderada por Mussolini votou pela autonomia do Partido
Socialista Italiano. Em setembro de 1911, junto com Pietro Nenni, participou de
uma manifestação, liderada pelos socialistas, contra a Guerra Ítalo-
Turca na Líbia. Ele amargamente denunciou a estratégia, que classificou como
"guerra imperialista", da Itália de capturar a capital da Líbia, Tripoli, uma ação
que lhe valeu um período de cinco meses na prisão. Mais tarde, em 1912,
Mussolini, junto com Angelica Balabanoff, ajudou a expulsar do partido
socialista dois 'revisionistas' que apoiaram a guerra, Ivanoe Bonomi e Leonida
Bissolati. A acusação foi: "uma ofensa gravíssima ao espírito da doutrina e à
tradição socialista". Lenin, escrevendo no jornal Pravda, registrou sua
aprovação: "O partido do proletariado socialista italiano tomou o caminho certo
ao remover os sindicalistas de direita e reformistas de suas fileiras".

Graças aos acontecimentos de 1912 e às suas qualidades como orador


brilhante, foi promovido à editoria do jornal do Partido Socialista, Avanti!. O
número de adeptos no Partido Socialista Italiano cresceu. Os adeptos
começaram a se chamar de "Mussoliniani", incluindo Antonio
Gramsci e Amadeo Bordiga. Nas eleições políticas de 1913 (o primeiro turno
ocorreu em 26 de outubro) Mussolini concorreu, no colégio de Forlì, como
candidato socialista à Câmara dos Deputados, mas foi derrotado por Giuseppe
Gaudenzi, um republicano (tradicionalmente, os republicanos eram muito fortes
em Forlì). No mês seguinte (novembro de 1913) fundou seu próprio
jornal, Utopia. Rivista Quindicinale del Socialismo Rivoluzionario Italiano, que
dirigiu até a eclosão da Primeira Guerra Mundial e sobre o qual pôde exprimir
todas as suas opiniões, mesmo as contrárias à linha oficial do Partido
Socialista Italiano. Mussolini sentia que o socialismo havia vacilado em face
do determinismo marxista e do reformismo social-democrata, e acreditava que
as ideias de Nietzsche fortaleceriam o socialismo. Nesse mesmo ano,
publicou Giovanni Hus, il veridico (Jan Hus, verdadeiro profeta, em tradução
livre), uma biografia política e histórica sobre a vida e missão do reformista
eclesiástico tcheco Jan Hus, e seus seguidores militantes, os hussitas. 

Inicialmente, Mussolini tinha uma posição neutra na Primeira Guerra


Mundial (1914-1918), mas depois ele mudou de lado. Influenciado pelos
sentimentos nacionalistas italianos anti-austríacos, acreditando que a guerra
oferecia aos italianos na Áustria-Hungria a oportunidade de se libertarem do
domínio dos Habsburgo, ele decidiu declarar seu apoio à guerra apelando para
a necessidade dos socialistas de derrubar as monarquias Hohenzollern e
Habsburgo na Alemanha e Áustria-Hungria, que, segundo ele, constantemente
suprimiram o socialismo.

Em 5 de dezembro de 1914, Mussolini denunciou o marxismo ortodoxo,


corpo de pensamento marxista que surgiu após a morte de Karl Marx e que se
tornou a filosofia oficial da maioria do movimento socialista representado
na Segunda Internacional até a Primeira Guerra Mundial, por não reconhecer
que a guerra tornara a identidade nacional e a lealdade mais importantes do
que a distinção de classe. Em 1915, Mussolini fundou o movimento Fascio
d'azione rivoluzionaria e o Partido Revolucionário Fascista. Seus membros
começaram a se referir a si mesmos como "fascistas", denunciando
o marxismo, mas apoiando o socialismo, usando a frase do socialista
francês Louis Auguste Blanqui: "Quem tem ferro tem pão". Embora
denunciasse o marxismo ortodoxo e o conflito de classes, ele sustentava na
época que era um socialista nacionalista e um defensor do legado dos
socialistas nacionalistas na história da Itália.

Em 23 de março de 1919, Mussolini fundou o Fasci Italiani di


Combattimento, como o sucessor do Fascio d'azione rivoluzionaria, na Piazza
San Sepolcro. Em 9 de outubro, o Primeiro Congresso Fascista foi realizado
em Florença, onde foi decidido concorrer às próximas eleições políticas sem
aderir a nenhuma aliança. Os fascistas, liderados por Mussolini, propuseram
um programa "decididamente esquerdista" e anticlerical, exigindo impostos
mais altos sobre as heranças e ganhos de capital, a derrubada da monarquia, a
anexação da Dalmácia, confisco de propriedade eclesiástica e participação na
gestão industrial. Mussolini e seu partido fracassaram miseravelmente contra
os socialistas que obtiveram quarenta vezes mais votos, escolha tão triste que
mesmo em Predappio, cidade natal de Mussolini, ninguém votou nele. Em 12
de agosto de 1920, seria proclamada em Fiume a Regência Italiana de
Carnaro e em 8 de setembro seria promulgada a Carta de Carnaro, instituindo
um Estado corporativo, esta carta serviria posteriormente de inspiração para
a Carta do Trabalho. Devido aos resultados desastrosos das eleições de
novembro de 1919, Mussolini contemplou uma mudança de nome para seu
partido. Em 1921, Mussolini defendeu um plano para mudar o nome do Partido
Revolucionário Fascista e do Fasci Italiani di Combattimento para "Partido
Trabalhista Fascista" ou "Partido Trabalhista Nacional" no Terceiro Congresso
Fascista em Roma (7 a 10 de novembro de 1921), em um esforço para manter
seu apoio ao sindicalismo. Mussolini imaginou um partido político mais bem-
sucedido se fosse baseado em uma coalizão fascista de sindicatos trabalhistas.

Entre 1 e 2 de outubro, os fascistas organizariam a Marcha sobre


Bolzano. Entre 27 e 31 de outubro de 1922 organizou, juntamente com Michele
Bianchi, Cesare Maria De Vecchi, Emilio De Bono e Italo Balbo, a
famosa Marcha sobre Roma, um golpe de propaganda. Mussolini não
participou diretamente da marcha, temendo uma intervenção repressiva do
Exército que teria determinado seu fracasso. Ficou em Milão (onde um
telefonema do prefeito o teria informado do resultado positivo) aguardando os
acontecimentos e só foi a Roma mais tarde, quando soube do sucesso da
ação. Mussolini usou suas milícias chamadas de camicie nere ("camisas
negras") para instigar o terror e combater abertamente os socialistas,
conseguiu que os poderes investidos o nomeassem para formar governo. Foi
nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III, alcançando a maioria
parlamentar e, consequentemente, poderes absolutos no governo do país.
Mussolini gozava de amplo apoio no exército e entre as elites industriais e
agrárias, enquanto o rei e o establishment conservador temiam uma possível
guerra civil e, em última instância, pensaram que poderiam usar Mussolini para
restaurar a lei e a ordem em o país.

Mussolini então teve apoio do rei, que depois vai traí-lo, e do papa Pio
XI. Pio XI penava que como Mussolini dava pauladas nos comunistas, ele seria
anti-comunista de verdade. A Maçonaria sabia que o comunismo estava
destruído na Itália, as greves, ataques terroristas, e outros tinham acabado com
a moral dos comunistas. Então a Maçonaria decide financiar a ascenção de
Mussolini no poder, que era socialista, para fazer a revolução triunfar, que nem
foi com Napoleão. Mussolini controlou toda a educação, ensinando as crianças
desde cedo a doutrina do fascismo, e controlou quase toda a economia, e era
extremamente nacionalista. No fascismo o que vale é a ação, e por isso a Ação
Integralista dos direitistas espanhóis, a Ação Integralista Brasileira, a Ação
Fascista. O importante é agir, não rezar! O que vale é a violência e mais nada.

Desde 1870 o papa estava preso no Vaticano. Pio XI vai começar as


negociações com Mussolini, que vão de 1923 a 1929. Mussoloni reconhecia
que o papa era chefe de estado do palácio do Vaticano e em troca o papa
reconhecia que toda a Itália era dos fascistas. Mussolini prometia uma
indenização de 700 milhões de dólares, o que era uma fortuna na época. Todas
as propriedades da Igreja estariam isentas de impostos, todas as empresas da
Igreja estariam isentas de impostos. Qualquer mercadoria poderia passar no
Vaticano sem pagar nenhum imposto e Mussolini prometia pagar um grande
salário para os bispos e padres.

Apresentaram para o papa Pio XI um judeu chamado Bernadino Nogara,


e a família Nogara dirigiu as finanças do Vaticano até pouco tempo atrás. Em
1929 ocorre o crash da Bolsa de New York e o Nogara aplicou todo o dinheiro
da Igreja em indústrias nos Estados Unidos e na Alemanha. Na Alemanha
houve uma explosão de progresso e Pio XI chamou Mussolini de “o homem da
providência”. Havia um clérigo que trabalhava no Vaticano que não gostou
nada disso e era Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, o futuro papa
modernista Paulo VI do Vaticano II. Ele não gostou porque era muito amigo do
Partido Comunista.

A Federação Universitária Católica Italiana fizeram um jornal contra


Mussolini, que deu ordem para acabar na paulada, queimaram tudo, mataram,
etc. Pio XI protestou e Mussolini proibiu qualquer católico de pertencer ao
partido Fascista, e Pio XI protestou dizendo que todo católico tem direito de ser
fascista. Depois Pio XI vai ficar radicamente contra Mussolini.

Mussolini vai fazer uma invasão da Etiópia em 1935, que termina em


1937, e o clero apoiou. Colocar a Ação acima da justiça é pecado, mas os
bispos apoiaram. Não catequizaram ninguém, enquanto que a colonização
portuguesa e espanhola formaram nações e levaram o Evangelho ao mundo
inteiro.

O papa Pio XI, violentamente contra o comunismo, saiu de Roma,


fechou o museu do Vaticano, e não deixou o Hitler entrar de jeito nenhum, que
ficou furioso por ser humilhado pelo papa. Na Segunda Guerra Mundial,
Mussolini foi um desastre completo, no Egito, na Grécia, e os alemãos foram
obrigados a socorrer as tropas italianas. Em 1943 os ingleses bombardearam a
Sicília e Roma. Os americanos desembarcaram na Sicília e foram lentamente,
ao longo de dois anos marchando para o norte da Itália para vencer o
Mussolini. Eles poderiam simplesmente desembarcas os porta-aviões na costa
oeste da Itália e a guerra acabaria em 3 semanas, mas foi dessa forma lenta
porque a Maçonaria decidiu que a Europa tinha que ficar sob o julgo de Stalin.
Mussolini foi preso em 1943 quando bombardearam a Sicília, e foi levado para
uma montanha onde só poderia chegar de teleférico. Depois os alemães
conseguiram resgatar Mussolini que foi levado para a Alemanha, mas depois
levaram ele de volta à Itália. E no norte da Itália Mussolini fundou a República
Socialista de Salò, ou República Social Italiana.

Em 1939 Pio XI ia publicar uma encíclica contra o fascismo, mas ele


morreu antes de publicar. Na sede do partido fascista comemoraram que Pio XI
tinha morrido. Depois Mussolini tenta fugir no norte da Itália e é pego por
alguns comunistas e é fuzilado junto com seus comparsas e é exposto na
praça de Milão pendurado de ponta-cabeça como se fosse um pedaço de
carne num açougue. Ele morreu em 28 de abril de 1945.

Na Espanha também houve fascismo e no Brasil teve com o Estado


Novo do Getúlio Vargas.

 Nazismo (1933-1945)

Muitos achavam que Hitler seria o anti-Cristo porque nunca viram um


homem com uma capacidade de atração e convencimento das massas tão
grande quanto ele. Todos os nazistas eram gente baixíssima, homossexuais,
exploradores de mulheres e meretrizes. Era antissemita, atacou e matou 6
milhões de judeus. Outros dizem que foi 1 milhão, mas não interessa o número.
O nazismo era racista, eles proibiam o casamento de alemães com judeus,
visando a purificação da raça alemã. No entanto, os alemães podiam casar
com turco, romeno, georgiano, etc.

No fim do século XIX tinha sido fundado o movimento sionista, que


queria que os judeus voltassem para Sión, e construissem o novo templo. Isso
começou com Napoleão, que em 1799 chegou na Palestina e fez um manifesto
de convocação do povo judeu para voltar à Palestina e ter liberdade. Quando
ele foi feito imperador ele reestabeleceu o sinédrio, que não se reunia desde
Caifás. Começou um processo de migração dos judeus para a Palestina, mas
que era muito pífia no século XIX. Elas foram financiadas pelo banco Rothchild
e pelo banco Montefiori. O estado de Israel foi feito em 1948 pelas sociedades
secretas judaicas nacionalistas, e essas sociedades eram treinadas na
Alemanha nazista pelo Hitler, para irem para a Palestina. Os imigrantes judeus
que foram pra Palestina só poderiam plantar com gente com metralhadora e
fuzil tomando conta ao lado, porque os árabes não queriam saber deles. Os
judeus foram comprando terrenos, sítios, fazendas dos árabes e foram
agrupando essas regiões formando zonas de domínio dos judeus, apesar da
população judaica ser muito pequena. Menachem Begin foi primeiro-ministro de
Israel e disse que sem Hitler não haveria o estado de Israel, porque foi a
perseguição dele que fez os judeus fugirem para a Palestina.

David Bem-Gurion, primeiro primeiro-ministro de Israel, na Primeira


Guerra Mundial ele fez um batalhão judeu de 800 homens para combater uma
tropa britânica e para poder participar das negociações de paz e dar a
Palestina pros judeus. Em 1948 havia uma grande luta entre esses colonos
judaicos protegidos por esses guerreiros treinados pelo Hitler, contra os árabes.
Os árabes imediatamente começaram a primeira guerra contra Israel, a
chamada Guerra de Independência de 1948, onde os judeus ganharam com
muita facilidade e aumentaram muito seu território.

Hannah Arendt, uma filósofa judia muito importante, que escreveu o livro
“Eichmann em Jerusalém”. Eichmann foi o judeu alemão que executou o
massacre dos campos de concentação, fugiu para Buenos Aires, foi capturado
pelos judeus de lá e foi levado para Israel onde foi condenado à morte. Ela
conta que até 1943 essas sociedades secretas judaicas tinham o direito de ir
nos campos de concentração nazistas e escolher o melhor material biológico
para mandar para Israel, escolher quem é judeu puro. Arendt escreve que
Eichmann sempre apoiou os judeus sionistas e era contra os judeus
assimilacionistas.

O nazismo substitui o crime do Calvário pelo crime de ser judeu. Afinal,


Jesus era judeu, Maria era judia, São Paulo era judeu, São Bento, etc. Aqui no
Brasil todas as famílias antigas são de origem judaica. O nazismo perseguiu os
judeus por motivos racistas, e todo racismo é pecado. O nazismo era um
movimento extremamente feitiçeiro e ocultista e os católicos alemães sofreram
muito.

Pio XII fez nomear para as regiões da Alemanha perdidas na Primeira


Guerra Mundial bispos racionalistas, que sempre num plebicito para escolher
entre independência ou a dependência do governo alemão, eles escolheram
ficar com o governo alemão. Então a Silésia, a Renânia, tudo apoiaram o Hitler.
Em 1932 teve uma eleição e o partido nazista foi o que teve mais votos.
Faltavam 83 votos pro Hitler ser eleito chanceler. O cardeal Pacelli, secretário
de estado de Pio XI, fez uma política de concordatas, que teve êxito com a
Sérvia, com a Baviera. O Hitler queria fazer a concordata porque ele já tinha
fama de assassino, mas se o papa desse a concordata para ele sua má fama
ia embora. Então ele começou as negociações com o cardeal Pacelli, futuro Pio
XII. Hitler falou que faria uma concordata se o partido católico votasse nele.
Pacelli mandou o partido católico votar no Hitler e ele se tornou chanceler da
Alemanha.

Hitler então exigiu todos os poderes, suspensão da Constituição, e


Pacelli ordenou isso. Hitler então exigiu a dissolução dos partidos políticos, e
as ordens do Vaticano fizeram os partidos serem dissolvidos, inclusive o partido
católico. Pouco tempo depois Hitler em 1936 invadiu a Renânia com 800
soldados e armou-a, sendo que os franceses a defendiam com 2 milhões. Os
nazistas tinha tentado invadir a Áustria em 1934 e invadiram a rádio de Viena,
mataram o primeiro-ministro Dollfuss em 25 de julho e todo mundo ouviu.
Depois eles fizeram discursos dizendo que a Áustria falava alemão e tinha que
escutar a Alemanha. O cardeal de Viena mandou votar no Hitler num plebicito
para decidir se a Áustria seria permanentemente anexada ou não. O Vaticano o
chamou imediatamente pra Roma e o deu uma bronca tremenda, foi um
escândalo. Esse cardeal então voltou pra Viena e os nazistas assaltaram o
palácio do cardeal e ameaçaram enforcá-lo junto com os monsenhores que
estavam lá. Em março de 1938 os nazistas invadem e tomam toda a Áustria.

Depois então Hitler tomou a Thecoslováquia em abril de 1939. Depois


ele exigiu os sudetos, onde havia muitos alemães. Em 1937 o papa Pio XI
mandou escrever a encíclica Mit brennender Sorge, escrita por Pacelli,
condenando o nazismo (nacional-socialismo) por sua ideologia racista. No
entanto, ela falava que os alemães tinham o direito de cantar os hinos da raça
alemã, o que era péssimo. E a encíclica teve um sucesso enorme na
Alemanha.

O Hitler montou uma conspiração enorme para liquidar o chefe do


exército alemão, alegando que ele teve relações homossexuais. Esse general
foi declarado inocente no tribunal do exército mas ele saiu completamente
desmoralizado. O exército alemão foi criado pelos Jesuítas e eles fizeram
várias tentativas de assassinato do Hitler, sendo que os Jesuítas tinham sido
expulsos de Berlim. Hitler vai liquidar o exército alemão e vai criar a famosa
tática da Blitzkrieg, e vai mandar o exército tudo para a Polônia, e no oeste
tinha 2 milhões de franceses e 700.000 ingleses. No dia 1 de setembro de 1939
o exército parte pra guerra contra a Polônia, e em outubro e a Polônia é
dividida entre os nazistas e os soviéticos. Os poloneses atacavam os tanques
alemães com cavalos e lanças, e os alemães até choravam de metralhar a
cavalaria polonesa. Nessa divisão da Polônia, França e Inglaterra declaram
guerra à Alemanha, começando a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Passou um mês e os franceses não deram um tiro e o Hitler pode pegar


as tropas alemãs e transferir para o Ocidente. Quando um general alemão
afundou um navio inglês, Hitler ficou uma fera porque não queria entrar em
guerra com a Inglaterra. Ele tinha esperança que os partidários do nazismo na
Inglaterra dessem um golpe e levariam de volta o rei Eduardo VIII da Inglaterra
para fazer da Inglaterra uma grande aliada. Por isso Hitler recusou atacar a
Inglaterra seriamente.
Em abril de 1940 ele ocupa a Dinamarca e Noruega. Em maio ele toma
a Holanda, Bélgica, Luxemburgo e o norte da França. Em junho eles ocupam
todo o norte da França (a metade de cima). Em abril de 1941 ele ocupa a
Iugoslávia e partes do norte da Grécia. Em junho ele começa a investida contra
a União Soviética, e chegam em Stalingrado. A extensão máxima do Terceiro
Reich pode ser vista no mapa abaixo, em novembro de 1942:
Em dezembro de 1942 os soviéticos começam a retomar os territórios
anexados. No entanto, Hitler invade a Itália, os Balcãs e a Grécia e atinge
novamente o ápice de seu Terceiro Reich em outubro de 1943.

Mas eles continuam a recuar pros soviéticos na frente oriental, mesmo


ocupando a Hungria em abril de 1944. Em 6 de junho de 1944 tem o famoso
dia D, onde os americanos desembarcam na Normandia no norte da França e
começam a libertar a Europa dos nazistas. Até setembro de 1944 toda a
França estava libertada, junto com a Bélgica e Luxemburgo, e em outubro a
Grécia se livra dos nazistas e os Balcãs e Hungria começam a se livrar
também. A Sérvia termina de se livrar em dezembro de 1944, a Hungria em
março de 1945, a Croácia e Bósnia em abril, e em 8 de maio os nazistas são
vencidos e acaba a Segunda Guerra Mundial na Europa.

Agora vamos ver com mais detalhes a vida de Hitler e a doutrina do


Nazismo. Hitler tinha tentado ser pintor mas ele pintava mal e foi recusado na
Academia de Belas Artes. Ele então começou a pintar umas aquarelas apenas
para ganhar um pouco a vida. Ele começou a ler livros sobre doutrinas
estranhas na Alemanha, e em 1914 ele luta na Primeira Guerra Mundial como
cabo, mas vai sofrer um ataque de gás e vai ficar cego durante certo tempo e
ele vai receber a cruz de ferro, que é uma condecoração alemã. Em 1918,
quando a Alemanha perdeu a guerra, Hitler estava no hospital.

Em novembro de 1917 teve um golpe comunista em Berlim, que obrigou


o kaiser a fugir para a Holanda e o novo governo socialista proclamou a
República de Weimar e pediu a paz com a França. O exército alemão se sentiu
apulhado pelas costas, se sentiu traído, porque o exército alemão tinha uma
tradição de disciplina, de combates e vitórias muito grande. Logo em janeiro de
1918 teve outro golpe chefiado por  Kurt Eisner e Rosa Luxemburgo da
Liga Espartaquista, ambos judeus. Eles tentaram dar outro golpe mas o
exército alemão que sobrou combeteu e os derrotou nas ruas de Berlim. Mas
na Baviera os comunistas tomaram o poder através de outro judeu, que fez
uma República comunista em Munique. Os comunistas também tomaram o
poder na Hungria, onde estabeleceram um regime de terror.

Hitler teve contato com uma revista chamada Ostara, escrita por alguém
com o nome falso de Adolf Lanz von Liebenfels. Esse cara foi monge
beneditino numa abadia em Viena, e era um monge estranho que fazia
pesquisas arqueológicas e ele encontrou num túmulo uma pedra que tinha
gravada um desenho com um homem e um macaco juntos. Baseado nesse
desenho ele montou toda uma teoria, e apostatou e fundou essa revista Ostara,
e uma sociedade secreta chamada Ordem do Novo Tempo. A revista pregava a
adoração do deus do erro, e o grande general alemão da Primeira Guerra,
Erich Ludendorff, financiava essa revista.

Hitler entrou nessa Ordem e foi conversar com Adolf Lanz e pediu pra
ele vender toda a coleção da revista. Era uma revista extremamente racista, e
Hitler começou a estudar a fundo isso. Essa Ordem secreta maçônica tinha
comprado um castelo na Hungria, e foi ali que a bandeira vermelha com a
suástica foi hasteada pela primeira vez. Dizia Lanz que Adão e Eva eram
divinos, e evidentemente eram loiros de olhos azuis e falavam alemão. Quem
já falava isso era Katharina Emmerich (1774-1824), que era do Romantismo
alemão. Ela dizia que Eva porém traiu Adão e teve relações com um macaco, e
misturou o sangue divino do homem loiro com o sangue dos macacos, dando
origem às raçãs morenas (todos que não são alemães). Ela também dizia que
há duas correntes de sangue na humanidade, uma corrente divina e outra
animal, e que é preciso purificar a raça divina eliminando as raças animais,
como dizia Darwin, que dizia na eliminação das espécies inferiores. O nazismo
é fruto do Darwinismo, porque a evolução é a luta dos mais aptos que tem que
eliminar os mais fracos, doentes, loucos, aleijados, etc. E essa ideia de uma
ligação animal é uma lenda da Cabala, que fala que teve duas primeiras
mulheres, Eva e Lilith, e os que descendem de Eva são divinos e os de Lilith
são diabólicos, são decadentes misturando o divino e o humano, e tem que ser
eliminados.

O nazismo é Evolucionismo mais a Cabala, e fala da queda de um Deus,


um Deus que caiu na matéria, portanto gnose. No tribunal de Nuremberg, onde
os nazistas foram julgados quando terminou a Segunda Guerra Mundial,
perguntaram a eles sobre a Thule. Os chefes nazistas disseram que a Thule é
o começo de tudo, e a sociedade secreta da Thule foi fundada no século XIX.
Muitos românticos alemães pertenceram à Thule, assim como todos os
grandes pensadores alemães. A Thule dizia que os homens primeiros eram
divinos e que a humanidade tem dois níveis: a humanidade visível, que somos
nós; e tem uma humanidade divina superior, que vivia em Thule. Os homens de
Thule tem um controle mágico e controlam toda a vida na história e colocam
pensamentos nas nossas cabeças. Nós somos manipulados por esses homens
da Thule, que vivem numa civilização chamada Hiperborea, no polo norte.

Dentro da Thule formou outra sociedade secreta, a Vrill, que era o nome
da partícula divina que existia em cada homem, ou seja, gnose. A saudação do
Hitler era um gesto de magia negra para fazer a fusão dos espíritos, fazer a
comunidade, que nem o Concílio Vaticano II fala. Tudo é comum, nada é de
ninguém, são contra a propriedade privada. A Vrill teve uma influência muito
grande e vai produzir na Inglaterra uma sociedade filha da Thule chamada
Golden Dawn (aurora dourada). Eles falavam que estava se iniciando uma
recuperação da divindade, e que a divindade estava para nascer no mundo, o
anti-Cristo. A Golden Dawn teve uma penetração muito grande na Inglaterra e o
rei Eduardo VIII foi dela, e o maior poeta inglês e irlandês depois de
Shakespeare, William Butler Yeats, era da Golden Dawn. Esse Yeats dizia que
os homens da Hiperborea e da Thule podiam fundir ideias aos selvagens da
África, aos índios da Amazônia. Os membros da Golden Dawn se reuniam
numa casa, cada um se concentrava e escrevia uma história, meditava
profundamente nessa história, e no dia seguinte um deles perguntava para a
empregada o que ela sonhou e ela dizia exatamente o que um deles tinha
escrito no dia anterior. A ideia deles era, ficando em Londres, fazer propaganda
das ideias deles sem fazer nada, só pensando e concentrando para fazer as
ideias entrar na cabeça das pessoas em qualquer lugar do mundo.
(símbolo da Thule)

O grupo da Golden Dawn vai se transmitir à Portugal, onde Fernando


Pessoa era ligado, que apesar de ser um dos maiores poetas da história, era
gnóstico, maçom e anti-cristão. Quando Eduardo VIII da Inglaterra renunciou,
ele foi para Portugal na Golden Dawn de lá. Por isso, todas as negociações
nazistas e aliadas eram feitas em Portugal e Inglaterra.
A cidade de Danzig era prussiana mas passou para o controle da
Polônia com o fim da Primeira Guerra Mundial. Hitler tinha muita vontade de
recuperar Danzig, por isso ele tinha muito contato com o governador de
Danzig. Esse governador fazia parte do círculo íntimo do Hitler e no livro dele
ele diz que na casa do Hitler ele gritava aos berros de terror, dizia que “viu o
Homem Novo”, e ficava no chão tremendo, mordendo o tapete de medo, o que
era claramente uma manifestação diabólica. Agora imagina ele gritando isso
em alemão kkkk.

A Alemanha é o país mais culto da Europa, e é surpreendente como ela


se deixou dominar por aquele louco, que claramente estava possesso nos seus
discursos. Como a Alemanha se deixou dominar porque aquele louco, estúpido,
animal, assassino e afeminado. Todos os chefes nazistas achavam que eram
reencarnações de grandes figuras políticas, como imperadores romanos, como
alguns se vestiam. No palácio do Hitler, a sala central era a sala da mulher dele
que morreu, e todo visitante que entrasse tinha que passar pelo defunto e
saldar o defunto como se fosse uma deusa.

Qual a simbologia da suástica? Para a gnose, todo o Ser tem dentro


dele a Dialética, então todo Ser tem dentro dele o seu contrário. O branco tem
dentro dele o preto, o preto tem dentro dele o branco. Exatamente como diz a
gnose chinesa, onde toda coisa é uma luta de dois princípios contrários iguais
(yin e yang). Ser revolucionário é admitir que o Ser existe como uma
contradição interna de duas forças iguais e contrárias. Ao girar dois opostos,
forma-se o símbolo da suástica. E como é no sentido anti-horário, significa que
eles querem retornar ao passado, eles querem o retorno ao paraíso terrestre, à
divindade primitiva, eles buscam a morte. Por isso a SS nazista, o símbolo são
dois raios que no alfabeto germânico antigo significa três coisas: literalmente os
raios, simbologicamente a desgraça, e teologicamente o Deus do mal. Então
SS seria Soldados do Demônio.
Heinrich Himmler era o chefe da SS, mega ocultista, e braço direito do
Hitler. Para entrar na SS tinha que se fazer exercícios físicos numa pista,
correndo e saltando obstáculos, se ele parasse era morto, se ele se jogasse
nos obstáculos sem olhar as consequências era escolhido, pois não pode
pensar. Ele passava por vários estágios e terminava na casa central do castelo
de Marienburg, antigo castelo dos Cavaleiros Teutônicos. Os SS mais perfeitos
do ponto de vista biológico eram escolhidos para casar com moças mais
perfeitas do ponto de vista biológico ariano, para gerar uma raça perfeita.
Esses casamentos só produziam monstros.

O livro Treblinka conta os assassinatos de judeus em Treblinka, na


Polônia. Os judeus eram mortos e jogados numa vala comum, e eram 700.000.
Para queimar tudo isso, precisa de uma floresta imensa, e não havia dinheiro
para comprar madeira para tudo isso. Então alguém sugeriu que fossem
queimadas as pessoas e empilhados os cadáveres de certa forma que as
mulheres ficavam no topo da pilha depois dos homens, porque as mulheres
tem uma gordura mais derretível, que podia escorrer e se tornar combustível
para queimar mais. Os corpos eram empilhados por guindastes, com outros
judeus selecionando os cadáveres para colocar os mais gordos em cima.
Enquanto isso, os oficiais da SS sentados em mesas de bar tomando cerveja, e
quando deu certo eles se levantavam e gritavam Heil Hitler, e jogavam os
cadáveres pro alto com o guindaste. Era um culto ao deus do mal, eram
sacrifícios humanos. O nazismo é uma sociedade secreta gnóstica, de feitiçaria
e de adoração do diabo.
O partido nazista chamada Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães. O governo deles é basicamente o governo do PT, com
a economia sendo controlada toda pelo Estado, o nacionalismo antes de tudo,
contra o exército, sindicalismo e trabalhismo pesado, leis anti-fumo, proibia
aditivos na comida, foram pioneiros na saúde pública, as indústrias eram um
micro-cosmos do partido nazista, onde o líder da fábrica tinha que ser um líder
sindical, que ia conduzir o povo à pureza racial e ao bem da nação.

Hitler odiava o exército, e nas reuniões ele pegava os generais pelo


cangote e os esbofeteava. Ele fez uma tropa do partido para combater o
exército, a SA, que chegou a ter uma quantidade de adeptos enorme, mais de
1 milhão de soldados, enquanto o exército tinha só 100.000 homens. Os
industriais alemães financiavam Hitler contra ao comunismo, e Hitler recebeu
dinheiro do banco de New York, o mesmo que pagou o Lenin. Vários católicos
ingenuamente caíram no nazismo para combater o comunismo. Paul Joseph
Goebbels (1897-1945) era católico, tinha seis filhos, dizia que a mentira tinha
perna curta, sendo que ele era aleijado de uma perna kkkkk. Apesar disso, em
1933 as partes protestantes que elegeram o Hitler e as partes católicas não
votaram nele em sua maioria.
Secretamente, o papa Pio XII, que foi papa de 1939 a 1958, salvou
milhares de judeus, fingindo estar aliado ao Hitler. Segundo o historiador
alemão Michael Feldkamp, Pio XII salvou pelo menos 15.000 judeus.  Segundo
Feldkamp, o Papa Pacelli enviou um relatório sobre os extermínios nazistas
aos americanos em março de 1942 logo após a Conferência Wannsee, mas os
americanos não acreditaram nele. Em sua mensagem advertia que algo estava
acontecendo na Europa nas zonas de guerra. Estas mensagens não foram
consideradas confiáveis pelos americanos. Hoje sabemos (...) que Pio XII se
confrontava com a perseguição dos judeus quase diariamente. Ele recebia e lia
vários relatórios e chegou a criar um seu departamento interno dentro da
Segunda Seção da Secretaria de Estado, onde os funcionários tinham que lidar
exclusivamente com tais assuntos. Podemos estimar que Pio XII salvou
pessoalmente cerca de 15 mil judeus através de seu esforço pessoal: abrindo
os mosteiros e os claustros para que as pessoas pudessem ficar escondidas.

O apoio de Pio XII aos judeus foi tão longe que a Guarda Palatina papal,
uma espécie de guarda-costas do Papa como a atual Guarda Suíça, esteve
envolvida em brigas com as Waffen-SS, com os soldados da Wehrmacht, para
esconder os judeus na basílica romana de Santa Maria Maior. Agora pode-se
ver e provar tudo isso. Sou grato que tenham aberto estes arquivos no
Vaticano. Desta forma, podemos agora corrigir muitas destas vagas suposições
ou mesmo acusações. Sobretudo, há a acusação de que Pio XII não fez nada e
permaneceu em silêncio. O problema do silêncio ainda está presente, é claro.
Mas agora pode ser considerado razoável, considerando que ele levou
pessoas a se esconderem em operações secretas. Naquela época ele não
podia chamar mais a atenção sobre si mesmo organizando protestos ou
escrevendo notas de protesto, mas para desviar a atenção, ele conduzia
negociações com a embaixada alemã e as forças policiais italiana, mesmo com
Mussolini e o ministro das Relações Exteriores italiano e assim por diante. Ele
sempre tentou conseguir o máximo possível através de negociações.

Referências

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2022-02/pio-xii-historiador-feldkamp-
holocausto.html

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