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IBRAM PlanoMuseologico M2
IBRAM PlanoMuseologico M2
Acessibilidade em Museus
ESTRATÉGICO
MUSEOLÓGICO PARA OS MUSEUS
Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus
Sumário
Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus......................................3
FATORES EXTERNOS............................................................................................... 11
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS.................................................................................... 13
• Caracterização do museu;
• Planejamento conceitual (Missão,Visão, Valores);
• Diagnóstico (análise SWOT); e
• Objetivos estratégicos.
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CARACTERIZAÇÃO DO MUSEU
estruturada em três partes:
Neste tópico, esperamos que você compreenda a importância de sistematizar as
informações sobre as principais características do museu quanto ao seu processo
de formação, sua importância, sua estrutura, seu acervo e sua situação atual.
Atuaçãodo
Atuação
Atuação dodomuseu
museu
que a instituição desenvolve. Esse último ponto não deve ser con-
museu
fundido com um relatório detalhado de atividades, mas com a des-
crição de suas linhas de atuação e fatos relevantes.
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Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus
PLANEJAMENTO CONCEITUAL
O planejamento conceitual do Plano Museológico é definido pela missão, pela visão e
pelos valores do museu e pela análise do ambiente em que está inserido, subsidiada
pelo diagnóstico de seus recursos e de seus públicos.
Como resultado, pretendemos que essa reflexão aponte “o que deve ser feito” para que
o museu cumpra sua função na sociedade, considerando duas formas articuladas:
Missão
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VISÃO
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Importante
Uma das dificuldades com relação à construção da Missão e da Visão é
a confusão entre o significado desses dois termos. Você acabou de ver
que Missão tem relação com ações que o museu deveria tomar agora no
presente, o que eu sou ou deveria ser hoje - enquanto a Visão é seu sonho
de futuro: o que quero ser no futuro.
Lembre-se dos ventos favoráveis de quem sabe para onde vai! Outro
problema é a redação demasiadamente ampla e vaga, de modo que se
perca a individualidade do museu, ou, ao contrário, demasiadamente
longa, dificultando o entendimento.
Faça Missões e Visões curtas e objetivas! Tente não “abraçar o mundo
com as pernas”. Foque naquilo que melhor define a razão de ser do museu.
Muitas vezes os museus já têm normas legais que indicam a finalidade
de sua criação. Apesar dessas normas serem elementos importantes de
caracterização da instituição, elas raramente atendem aos requisitos de
Missão e Visão.
Vamos combinar de fazer o exercício conjunto de pensar e elaborar a
Missão, a Visão e os Valores do museu, mesmo que ele já tenha outros
documentos descritivos?
Valores
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Momento Atual
Importante
Esteja atento aos estudos de público na elaboração da análise dos am-
bientes interno e externo para realização do diagnóstico, bem como aos
estudos que abrangem o perfil das pessoas associadas às atividades mu-
seais. O público é tanto o que frequenta quanto o que não frequenta o
museu.
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Importante
Não devemos associar o sentido de frequência somente aos que visitam
a exposição, e, sim, com o grande universo possível de pessoas que
contribuem para a identidade do museu: os que visitam a exposição; os que
participam das atividades educativas e culturais; ou os que frequentam o
arquivo e a biblioteca. Ou seja, todo o público que frequenta e contribui para
a formação da memória do entorno no museu, e do museu no entorno.
Exemplo
Mas a análise pode ir ainda além, basta buscarmos saber se existe demanda de
determinadas atividades educacionais e se existem aspectos da memória desse
público que podem ser absorvidos pelo museu; se procurarmos descobrir quais
memórias fazem parte da família desses alunos. A análise pode avaliar de que modo
o ambiente da escola pode associar-se com o ambiente do museu.
A partir daí, torna-se possível estabelecer um objetivo estratégico para ampliar esse
diálogo por meio da criação de projetos para sua concretização.
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Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus
Muitas vezes temos uma avaliação dos públicos baseada na prática e não em dados
objetivos e sistematizados. Ainda que na maior parte das vezes seja correto, procurar
dispor de dados concretos para a avaliação pode revelar surpresas.
Saber mais
Atenção
A legislação museológica traz a obrigatoriedade aos museus públicos
e privados de enviarem ao Ibram os dados e informações relativos ao
quantitativo anual de visitação. Essa responsabilidade está amparada no
inciso VIII do art. 4º do Decreto nº 8.124/2013: “VIII - enviar ao Ibram dados
e informações relativas às visitações anuais”. Para seu cumprimento foi
publicada a Resolução Normativa nº 03, de 19 de novembro de 2014,
que define os critérios e os procedimentos a serem observados pelos
museus, assim como menciona o formulário de visitação anual, disponível
para consulta no portal do Ibram. Essa ação proporciona aos museus a
sistematização primária de dados de visitação.
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EM RELAÇÃO À ATUAÇÃO
Auxilia Prejudica
(análise Interna)
EM RELAÇÃO À ATUAÇÃO
Auxiliar Prejudica
FORÇAS FRAQUEZAS
Organização Qualidade dos serviços. Sinalização.
(análise Interna) Elemento de atenção dos visitantes Acessibilidade.
(arquitetura do prédio peça de acervo) Número de funcionários.
ORIGEM
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Aprovações em editais. Mudanças de governo/direção.
Ambiente Externo Ampliação de serviços de atendimento Ausência de políticas públicas
(análise externa) aos públicos. específicas na área de museus.
Possibilidade de cooperação técnica Presenças de outras instituições nas
com outras instituições proximidades.
FATORES EXTERNOS
Na terminologia da análise SWOT, o ambiente interno é tratado em termos de Forças
e Fraquezas, ou os pontos fortes e fracos da organização.
Um ponto forte é um fator positivo que permitirá ao museu atingir com mais facilidade
seus objetivos, o que o distingue de organizações similares. Um fator positivo
que é disseminado é considerado um ponto neutro, uma vez que não diferencia a
organização.
Um ponto fraco, por outro lado, é algo que coloca a organização em desvantagem na
busca de seus objetivos, algo que lhe falta ou que ela não desempenha a contento.
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Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus
Uma abordagem utilizada para orientar essa análise é focar nos recursos, competên-
cias e cultura organizacionais.
Uma abordagem para a condução dessa análise é trabalhar com duas dimensões do
ambiente externo: o ambiente contextual e o ambiente relacional.
O primeiro é o ambiente no qual o museu tem influência limitada ou nula e que atinge
da mesma forma todas as organizações. Nesse caso, trata de tecnologia, recursos
naturais, legislação, economia, valores da sociedade ou demografia.
Podemos complementar a análise SWOT por outras metodologias, tais como a ela-
boração de questionários, a aplicação de entrevistas, a promoção de reuniões com a
comunidade, o poder público e as demais organizações, entre outras.
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Dica
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
A partir das definições da missão do museu, da visão, dos valores, da identificação
de seus pontos fortes e fracos, das oportunidades e ameaças do ambiente interno e
externo, podemos determinar os objetivos estratégicos para a instituição, ou seja, o
que deve ser feito para que sua função na sociedade seja realizada, tendo em vista o
contexto diagnosticado.
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Exemplo
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Módulo 2 – Planejamento Estratégico e Gestão de Museus
Encerramento do módulo 2
Neste módulo, iniciamos a elaboração do Plano Museológico, desenvolvendo a pri-
meira etapa, que engloba: a caracterização (histórico, descrição da instituição e atua-
ção do museu), planejamento conceitual (missão, visão e valores), diagnósticos e
objetivos estratégicos.
Vamos lá?
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