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Kristen Ashley - Serie Chaos 01 - Own The Wind - (Rev. PL)
Kristen Ashley - Serie Chaos 01 - Own The Wind - (Rev. PL)
Dona do
Vento
OWN THE WIND
Série
Chaos
LIVRO UM
Kristen Ashley
Equipe Pégasus
Lançamento
Envio: Soryu Monteiro
Tradução: Marcia Huck, Barbara Maria, Ana Oliveira,
Thaís Batista, Denise Meireles, Wiick, Thaisinha
Revisão Inicial: Clau Beck, Ana Oliveira, Nikah Prieto,
Rokita Rock, Marcia Huck, Virginia Damião.
Revisão Final: Marcia Huck e Clau Beck
Leitura Final: Luisinha Carla
Formatação e Layout: Luisinha Carla
Chaos
01 - Own The Wind – Lançamento
02- Fire Inside- Distribuido
Sinopse
Tudo começou com a moto suja que ele obteve quando tinha
quatorze anos, e nunca mais parou.
Era família.
Ela era linda. Jesus, ela era linda. Todo aquele cabelo grosso,
escuro e aqueles olhos azuis safira, seu corpo curvilíneo,
pequeno, perfeito, pele dourada ainda bronzeada do verão.
Qualquer cara, mesmo que não curtissem uma mulher
pequena de cabelos escuros, podia ver que ela era bonita.
Era mais do que isso, e ele sabia também, ele esteve ao redor
dela por tempo suficiente para perceber isso muitas vezes.
Seu rosto era expressivo, ela era rápida em sorrir e rir. Ela
era animada. Ela era justamente uma daquelas garotas que
era bom estar ao redor.
Mas ela era filha de seu irmão, o que já era o motivo número
um para não ir lá. Além disso, ela era muito jovem e muito
imatura. Ela fez merda, como estar com esta multidão,
bebendo cerveja sendo menor de idade e rindo, em vez de
estudar em casa ou sair com garotos da faculdade. Portanto,
independentemente de ser fodidamente linda, ter um
pequeno corpo doce, e poder iluminar uma sala com o seu
humor, ele nunca iria lá, mesmo se pudesse, não iria, porque
ela era um problema pronto para estourar.
Ele ignorou essa sensação que não queria ter e não entendia,
e sua boca apertou-se quando viu como ela estava vestida.
Saia justa, curta. Top apertado, decotado. Muita perna à
mostra, mesmo que ela não fosse tão alta. Belas pernas.
Pernas bem torneadas. Uma fodida e grande perna.
Merda.
Maldição.
Ela deve ter sentido sua aproximação, pois ela virou a cabeça,
olhou para cima, e aquela queimação não diminuiu em tudo,
quando seus inacreditáveis olhos azuis cercados de cílios
longos e escuros encontraram os dele.
Ela o seguiu.
Ele não olhou quando respondeu: — Uh, sim, Tab. Eles são
lixo. Você não é. Jesus. — Ele balançou a cabeça. — Eu não
entendo você. Eu sei que sua mãe é uma cadela, mas nos
últimos três anos, você teve Cherry em sua vida. Não é como
se não tivesse um bom modelo. Por que diabos você não pode
ser como ela, está além da minha compreensão.
Certo.
Foi um timing perfeito porque ele tinha dado seta para virar
para o Ride.
Seus olhos foram para a garrafa e, então para ele. Ele viu a
confusão e sentiu sua inquietação.
Jesus. Merda.
Ele nunca tinha visto ela fazer isso. Definitivamente não tão
perto assim.
A ponta da língua rosada naquela perfeição de lábio rosado.
Merda.
Ela puxou sua mão e chamou, — Shy. Sério. Você está mais
do que meio me assustando.
Dor.
Que droga. Ele não gostava de fazer isso com ela, mas achava
que a emoção forte em seu olhar significava que ele estava
chegando ao seu ponto.
— Você é uma boa garota, Tabby. Não deixe que sua mãe te
tratando como merda, afete você. Saia desse caminho.
Ela não falou, mas Shy percebeu que seu ponto foi feito.
Tabby conhecia BeeBee, todo mundo conhecia. BeeBee tinha
sido proibida de abrir as pernas e espalhar o seu talento a
todos os membros do clube, depois que estupidamente bateu
boca com Cherry. Mas, mesmo assim, ela não foi esquecida.
Naquela época, Tabby era muito jovem para conhecer
BeeBee, de qualquer forma real que não fosse BeeBee
pendurada e apagada. Mas, não havia maneira de não notar
sua utilidade para o clube, mesmo para uma adolescente.
Shy veio a Fortnum por uma razão, e não era para comprar
livros usados. Foi porque eles tinham um balcão de café e
área de estar na frente da loja, e todos em Denver sabiam que
o homem chamado Tex, que trabalhava na máquina de café
expresso era um mestre. Shy gostava de cerveja, Bourbon, e
vodka, ocasionalmente tequila, às vezes Pepsi, mas com a
forma como ele vivia suas noites, suas manhãs sempre
incluíam um monte de café.
Ele não a tinha visto desde a noite que lhe deu a lição e a
levou para casa. Ela não era uma regular na Ride ou no
Complexo, mas ela estava por perto. Ela era próxima a
Cherry; elas foram às compras juntas muitas vezes, e Tabby
encontrava com Cherry lá quando saiam. Às vezes, ela
estudava no escritório enquanto Cherry trabalhava. Ela era
próxima de algum dos irmãos, particularmente os tenentes de
Tack, Dog e Brick, e Big Petey, um dos membros fundadores
que tirou uma folga do Club, por alguns anos, para estar com
sua filha enquanto ela estava lutando contra o câncer. Ele
voltou quando ela perdeu essa luta e Tab, sendo como Tab
era e por ter crescido com Big Petey, tornou-se um bálsamo
para aquela dor. Então, não era inédito vê-la falando besteira
com Pete em frente ao balcão dentro da loja de autopeças,
provocando-o por sua Harley Trike no pátio ou sentada perto
dele e conversando sobre uma das mesas de piquenique fora
do Complexo.
E, Shy pensou, lá estava ele. Ele fez o seu ponto. Ela tinha
aprendido a lição. Concentre-se na merda que importava. Ela
estava aproveitando a oportunidade que seu pai estava
oferecendo, preparando-se para uma vida boa, controlando o
lado selvagem e limpando o lixo para fora de sua vida.
Seu olhar foi para os livros como se ela nunca os tivesse visto
antes, voltou para ele respondeu: — É. Eu tenho dois testes
esta semana.
Ele não a conhecia tão bem, mas ele tinha estado ao redor
dela vezes o suficiente para saber que Tabitha Allen nunca foi
inexpressiva.
Foda-se.
Ele deixou ir e reiterou, — Se você precisar do meu lugar,
meu bem, é só gritar.
Ele gritou. Tabby deixou seu pequeno punho ir, e seu riso
musical atravessou o pátio e acertou diretamente no
intestino, tão forte, que era a porra de um milagre ele não
grunhiu.
Então aconteceu.
Através dele.
Jesus.
Caralho.
Jesus.
Ela tinha um grande carro. O pai dela deu quando ela tinha
dezesseis anos, e ela cuidou dele como se fosse um de seus
irmãozinhos. Sua pintura azul elétrico brilhava, limpa e pura,
sob o sol de agosto.
Pete teve uma criança, sua filha, agora sob a terra. Quando
ele voltou de seu funeral, ele estava quebrado. O homem não
era jovem, mas depois que perdeu sua filha e voltou para a
irmandade, ele parecia ter mil anos de idade.
Ele a tinha visto uma vez desde que ela partiu com Petey e
seus irmãos, e isso foi na festa de Natal no Complexo Chaos.
Ele apareceu com uma mulher em seu braço. Ela saiu quinze
minutos mais tarde.
Era isso.
Quando ele chegou perto, mesmo que ele não tivesse falado
uma palavra com ela, desde que se viram na Fortnum há
mais de um ano, ela anunciou bruscamente:
Sério.
Ele não viu a cadela em meses, ele não falou com ela há mais
de um ano, que porra de atitude era essa?
— Se você não fizer isso, então não jogue essa merda fora.
Você tem algo na sua bunda, você tem que ter a coragem de
deixá-lo sair. Não jogue a merda e espere que vou engolir
quando eu não sei o seu maldito problema.
— Você está certo, Shy. Minhas desculpas. Você vem até meu
carro amaldiçoando-me sarcasticamente, tirou-me do sério.
Você saiu do seu caminho para me ajudar, eu deveria ser
mais sensível.
Lá estava.
Sua chance.
E ele pegou.
— Estamos bem, querida, mas desde que seu dia está ferrado
de qualquer maneira, e nós estamos no meio do nada,
devemos aproveitar este momento para falar.
— Eu estou ocupada.
Droga.
Ele viu aquela fantástica boca dela virar de uma forma que
fez seu estômago fazer o mesmo, antes que ela sussurrasse:
— Querida!
Após acabar com ele, ela virou-se nos seus pés, pisou em seu
carro, dobrou seu curvilíneo pequeno corpo para dentro, e
então ela estava fora, deixando Shy de pé ao lado da estrada.
Tabby.
Foda radiante.
Então atirou sua cabeça para trás quando ele começou a rir.
Tabby o observou por uma batida antes que ela deixou cair o
queixo e encostou a testa contra o peito dele, os braços se
enrolando em torno dele para abraçá-lo, enquanto ele
balançava com humor.
— Jesus, Deus, por favor, não permita que seja aquele cara
loiro que é construído como um zagueiro e se parece com um
policial,— Bat murmurou.
Merda.
Caralho.
Merda.
Ele saiu pela porta, girou em sua moto e rolou para fora.
Hora de comemorar.
Jesus. Tabby.
Morreu na hora.
Morto.
Perdeu-o.
A idade de Shy.
Shy levou a garrafa de vodka aos lábios e tomou um longo
gole.
Caralho.
Merda.
Caralho.
Merda.
— Endereço, querida — ele insistiu, e ela deu a ele.
Jesus.
Ele nunca, nem uma vez, caminhou até uma mulher que
parecia perdida sem ele e encontrou-se no segundo que o viu.
Que se apoiou nele no minuto em que ele a tocava. Que o fez
rir com tanta força, ao ponto de jogar sua cabeça para trás.
Cuja boca ele pegaria e o mundo se derreteria ao seu redor,
assim como ele faria a mesma merda acontecer para ela.
Ela inclinou a cabeça para trás para ele, com o rosto pálido
no escuro.
— Você não pode ficar bêbada rápido, se você usa uma porra
de um copo — ele informou.
Ele não tinha ideia do que fez, o que ele disse, mas o que
quer que fosse, ele iria fazê-lo e dizê-lo mais e mais, até que
ele desse o seu último suspiro apenas para que pudesse vê-la
rir.
Foda-se.
Isso o matou.
Tabby o seguiu.
Ele também a fez contar sobre sua feia história e confiou nele
com absolutamente tudo o que importava agora em seu
mundo.
— O que querida?
— O quê?
Bom.
Estúpida!
Eu parecia impressionante, tão impressionante, que até
mesmo eu poderia dizer que parecia incrível.
Eu ouvi a porta abrir e sabia que Tyra tinha usado sua chave.
Minha madrasta.
Especialmente o pai.
Kane Allen, conhecido como Tack para todos, mas era Pai
para mim, estava longe de ser bobo, o que foi legal a maior
parte do tempo, mas não foi quando eu tentei passar a perna
em alguém, algo que eu nunca na minha vida, consegui fazer
com o meu pai.
— Eu errei — eu repeti.
Então, ela não piscou. Seus olhos ficaram tão grandes que
pensei que eles iam saltar fora de sua cabeça.
Tyra era uma bomba, então eu estava feliz com o que ela
tinha de papai e fiquei ainda mais feliz com o que ela deu
para ele.
Como eu disse, meu pai estava longe de ser burro. Não sendo
muito idiota, por algum motivo que não entendo, ele casou-se
com a minha mãe, que estava muito mais perto do que
qualquer idiota que eu conhecia. No entanto, não sendo
burro, o pai livrou-se dela e não cometeu o mesmo erro duas
vezes. Portanto, Tyra era também longe de ser estúpida, o que
era bom para mim, na maior parte do tempo.
— Ok, bem, o que vou dizer não vai te fazer feliz, mas aqui
está. Seis semanas atrás, eu estava com Natalie.
Tyra não sabia sobre o que Shy fez para mim, ninguém sabia.
Eu compartilhei tudo com Tyra, mas não o que ele tinha feito.
Eu nem sequer contei a Natalie sobre isso, e eu
compartilhava tudo com ela também.
Revirei os olhos.
Papai nunca tinha visto Les Misérables. Papai nunca iria ver
Les Misérables. Papai tinha um olhar engraçado no rosto,
quando eu lhe disse que Jason estava levando-me para ver
Les Misérables. Para o papai, um homem que leva sua
mulher para um musical, não diz coisas boas. Quando eu
disse-lhe, ele abriu a boca para dizer alguma coisa, com um
grande sorriso tipo — eu sei que você vai estar em perigo — e
Tyra, felizmente fechou sua boca e não disse mais nada.
Mas, Jason tinha uma mãe e três irmãs que adoravam
musicais. Elas o arrastavam junto e Jason ia, mas ele fazia
isso sob coação.
Vê?
— Sim — eu assobiei.
Culpa.
Vergonha.
Traição.
— Estou feliz que você compartilhou isso comigo. Seu pai tem
se preocupado e ainda mais ultimamente, pensando que
alguma coisa não estava bem com você — ela me disse.
Lá estava ele.
A prova que meu pai não era estúpido e que eu não podia
esconder nada dele.
Oh Deus, eu ia dizer?
Eu ia dizer isso.
Ok, eu tinha que admitir que ela talvez pudesse estar certa
sobre isso também.
Ela estava.
Mas Shy era Shy, e esse não era o caminho a ser seguido. Eu
não era para ele.
Ele fez certo em tapar o buraco, mas isso tinha sido há muito
tempo. Eu não poderia realmente atrapalhar e confundi-lo
com outra coisa.
— Talvez Shy não seja tão afiado como Tack pensa que é —
ela comentou.
Fui até a porta, fiquei na ponta dos pés e olhei pelo olho
mágico.
Merda!
Oh Deus.
O que eu faço?
Eu fiz isso, pois meu pai colocava seus lábios em meu cabelo
quando estava segurando-me perto e falando comigo.
— Por não, hum... quando você foi tão legal comigo naquela
noite, e eu não liguei para dizer obrigado por ser tão legal, o
que não foi legal.
E legal.
E doce.
Merda.
Incrível.
— Perdão? — eu perguntei.
E Tyra estava certa. Ele era Chaos, um irmão, família. Ele fez
o que qualquer um dos irmãos faria naquela noite cuidando
de mim.
E errado.
Merda.
Isso foi quando ele levantou a cabeça e olhou para mim. Duas
batidas depois que seus olhos alcançaram meu rosto, eles
moveram-se sobre o meu cabelo antes de irem para baixo, em
seguida, eles voltaram. Eles fizeram isso lentamente, com
certo olhar neles que fez minha barriga virar novamente.
Eu gostei disto.
Motos.
Eu adorava andar na parte de trás de uma moto, sempre fiz.
Adorava o rosnar dos escapamentos das Harleys. Eu amava
até mesmo olhar para elas.
Livre.
Certo.
Ele segurou meus olhos por uma batida e disse em voz baixa:
— Isso é legal.
E doce.
Ele sendo tão legal e doce, eu decidi que era hora então de
dar isso a ele.
Bom.
— Fico satisfeito por ter dado isso a você, Tabby. É o que você
precisa, é o que eu estou aqui para lhe dar. Saiba disso. Eu
gostaria de ter tido alguém para me dar uma coisa assim,
quando meus pais foram assassinados, então eu estou feliz
que pude dar a você.
Shy não.
— O que... quero dizer, você não tem que falar sobre isso, se
você não quer, uh... você não tem que me dizer, mas o que
aconteceu depois? Com você e seu irmão.
Ele estava falando sobre sua vida, mas seu ponto era claro.
Minha vida era uma merda. Perdi Jason. Mas um dia, a vida
não seria mais um merda.
Eu nunca deveria ter tido dúvidas sobre sair com Shy, pois
Shy era Chaos. Eu era Chaos. E Chaos era família.
Assim sendo, sair com Shy estava certo, porque ele era da
família.
Bom.
Certo.
E mais uma vez, eu estava certa, isso era certo, isso era bom.
— Doçura.
Silêncio por uma batida então, com humor em seu tom que
eu sabiamente decidi ignorar, Shy perguntou:
Meu pai me deu meu carro, ele restaurou-o para mim, e ele
ainda mantinha-se ronronando para mim. Ele fez isso com
amor, em linha reta desde os meus dezesseis anos até agora,
e ele iria fazê-lo até que ele não pudesse levantar uma chave
de fenda mais.
Toda vez que ela ronronou à vida, lembrava-me que ele fez
isso, e me sentia melhor.
Isto foi em parte, porque ele não me tratava como frágil como
todos os outros faziam. Shy tratou-me como eu era, e
enquanto os dias passavam com Shy na minha vida, eu
sentia-me cada vez mais eu, do que me senti em muito
tempo.
Nós não nos víamos todos os dias, apenas quatro, cinco vezes
por semana, mas nos falamos todos os dias no telefone, às
vezes mais de uma vez, apenas checando, batendo papo. Shy
mantendo o dedo no meu pulso (algo que também estava
enterrando no meu poço de negação).
Mas, então, eu tinha Jason e ele era a pessoa certa para mim.
Eu sabia. Eu não tinha perguntas, dúvidas, nem uma única.
Então, não repensei minha decisão, porque sabia que era o
caminho certo.
Ele usou a sua chave. Eu não lhe dei uma chave, ele
confiscou uma, a fim de travar a porta na primeira noite que
me levou para a cama após o acesso de choro.
Merda.
— Deixe.
Eu enterrei a suavidade de sua voz no meu poço de negação,
juntamente com a forma como ele me fez sentir. Agarrando
minha cerveja, eu deixei e movi-me em torno dele e do bar
para arrastar minha bunda em um banquinho. Eu engoli a
cerveja enquanto Shy fez o seu melhor para agitar o alho na
pia.
— Chips? — questionou.
— Chips — eu confirmei.
— Você tem batatas, óleo e uma faca. Tudo que você precisa
fazer é cortá-las, fritá-las, e, se você está se sentindo mal-
humorada, tempere-as.
— Perdão?
Eu respirei apertado.
— Sim— eu respondi.
— Vamos montar.
Isto.
Era.
O Paraíso.
Capítulo 5
Apocalipse
Eu era eu.
Era mais do que isso, no entanto. Ficou claro que eles tinham
uma boa família, mas foi uma família interrompida, e o fato
de que o cara que assassinou seus pais nunca foi capturado
e Shy, ainda falasse sobre isso, significava que ele não teve
qualquer encerramento. Ele não tinha deixado isso pra trás e
eu queria ajudá-lo a curar, seguir em frente como ele fez por
mim.
— Cinco — eu retorqui.
Ela sentou-se em sua cadeira, levantou a mão com um dedo
estendido e disparou.
— Fodão.
— Ok, — eu comecei.
— Natalie, ele tem sido super legal comigo. Você está certa,
estamos muito próximos e ele fala sobre os pais o tempo todo.
Eu tenho que fazer alguma coisa.
— Agora, nós estamos falando sobre o que eu quero falar,—
ela me informou.
Então eu assobiei.
— Talvez não para você, mas esse menino é tudo sobre sexo.
Você acha que com você sendo toda atrevida, quente, doce e
engraçada, ele não está esperando pelo tempo de obter
retorno?
Revirei os olhos.
Ótimo.
Eu balancei a cabeça.
Ela sorriu.
Eu sorri de volta.
Então, eu endireitei-me e ela também, virando a cabeça e
chamando alto e rudemente a ninguém em particular, — Oi!
A conta!
A parte boa de não guardar rancor contra Shy mais, era que
eu ficava mais na Ride, no Chaos, mais com os irmãos, mais
família e, obviamente, mais com Shy.
Eu também tenho troca de óleo grátis.
Que diabos?
Que diabos?
Que diabos?
Eu estava afogando-me.
Eu sabia.
Oh Deus.
Oh Deus.
Três meses.
Como?
O pai de minha mãe era um bom avô, mas ele não entendia a
vida de motociclista. Ele também não tinha problema de
partilhar isto com freqüência. Ele não gostava de sua filha
nesta vida, e ele não gostou quando pensava que foi meu pai
que a arrastou para isso. Antes do divórcio, quando
estávamos todos juntos , isso fez as visitas familiares não
serem nada divertidas, e eu era próxima do pai, então eu
realmente nunca perdoei vovô por ser um pé no saco.
O trabalho estava uma merda. Não ter Shy era uma merda
maior ainda.
Tudo era uma merda.
Eu estava ferrada.
— Perdão?
Shy estava longe de ser burro. Ele podia ver através disso e
me cobraria.
— Não — eu admiti.
Então?
Então?
Auch.
Auch, novamente.
— Sim.
Uh-oh.
— Não — eu sussurrei.
Você e eu.
Você e eu.
Eu falhei.
Espetacularmente.
Com isso, ele tirou as chaves para fora da calça jeans, torceu
minha chave fora do chaveiro, e meu coração torceu quando
ele a deixou cair sobre a mesa de café. Então, ele passou a
porta e bateu-a atrás dele.
Ouvi sua Harley rugir, e olhei para a minha parede sem ver,
enquanto ouvia como ela rugia até que não podia ouvi-la
mais.
Um mês depois...
Shy saiu de seu apartamento, trancou a porta e dirigiu-se
para as escadas.
Por estes dias, ele ficava por lá, vendo como Rosalie limpava e
também via que, uma vez que ele não tinha mais a despensa
de Tabby para encher, ele pegou na sua bunda e comprou
mantimentos para a sua própria maldita casa. Ele também
ficava por lá, porque Rosalie não era o tipo de mulher que
você transa em uma cama em um Complexo motociclista,
enquanto os homens estavam levantando o inferno na sala
comum ou estapeando bundas em quartos no corredor. Ela
era o tipo de mulher que você transa em um apartamento que
era dois níveis acima de um buraco de merda e que ela
mantinha limpo.
— Merda, cara.
— Como você pode não saber? Vocês dois são bem próximos.
Você não está transando com Rosalie, você está na casa de
Tab.
Aquela vadia.
Essa puta.
Partindo.
Deixando-o.
Em seu caminho para Tab, ele não fez um único esforço para
acalmar a sua bunda. Ele precisaria de tudo o que tinha para
não torcer o seu lindo pescoço quando chegasse lá e
despejasse nela.
Partindo.
Deixando-o.
Foda-se!
— Shy, que-?
Esse gosto que ele tinha em sua língua por malditos anos.
Linda.
Ele levou mais e ela deu-lhe, seu corpo fundindo-se ao dele,
ficando na ponta dos pés, os braços rodeando seus ombros,
segurando-o, uma mão deslizando para cima em seu cabelo,
segurando sua boca na dela.
Fenomenal.
— Duas horas.
Finalmente.
Porra, finalmente.
— Você tem duas horas, doçura, então você vem até mim,—
Shy exigiu. — O meu apartamento. Eu vou te enviar uma
mensagem com o endereço.
Sim.
Lá estava.
Porra, finalmente.
Essa doce língua rosa dela deslizou para fora, deslizou entre
os lábios e tocou a ponta dos seus.
Ele a deixou ir. Ela balançou. Ele foi à porta, abriu-a, virou-
se para ela e levantou a mão com o dedo do meio e o
indicador estendidos na direção do teto.
Aquele beijo.
Aquele beijo!
Eu não acho que isso era eu, ou eu esperava que não fosse.
Nem um pouco.
A última opção era a forma como Tyra foi com o pai. Eu não
sei como ela equilibrava, mas eles eram quem eram e de
alguma forma, isso funcionou. Ela não o deixava fazer tudo o
que ele queria, embora ele tivesse uma personalidade
dominante, do tipo que empurra para fora todas as outras
personalidades, a menos que você fosse capaz de se segurar
contra ele. Ainda assim, Tyra teve que encontrar esse meio
termo onde dava ao meu pai o que ele precisava para ser,
bem... pai. Um pouco mais, ele batia de frente com você e os
resultados não seriam bonitos. Um pouco menos, ele
aproveita e, em seguida, perde o interesse, especialmente em
mulheres, porque, tanto quanto meu pai estava sobre
controle, ele não quer controlar sua mulher. Ele gostava de
um desafio. Apenas não muito de um desafio.
Eles funcionavam.
Espetacularmente.
Ele era apenas tão bom. Tão bom, que quando ele me beijou,
o mundo se dissipou.
Eu aterrissei na cama.
Suas mãos sentiam bem. Sua boca sentia bem. E ele tinha
um sabor bom.
Então eu recomecei.
Ele estava olhando para mim, seu rosto escuro com a mesma
fome que eu sentia esgueirando pelo meu corpo, e suas mãos
estavam se movendo para baixo nas laterais de minhas coxas
até que parou atrás de meus joelhos dobrados.
Quatro palavras.
Paraíso.
Eu estava errada.
Isto era o paraíso.
Lindo.
Não há meses.
Por anos.
Com Shy.
Certo.
Nunca tinha tido isso, não isso, mas o que eu disse era
verdade. Eu sentia falta dele.
Oh Deus.
Eu amei isso.
Oh Deus.
Deus!
O que eu diria?
— Sim, Tab, temos muito que falar. Você está certa. Isso não
vai ser fácil.
Uh-oh.
Uma vez que eu tinha saido dele, ele me rolou para minhas
costas, inclinou-se e beijou meu peito, em seguida, beijou o
lado de baixo do meu queixo e saiu da cama.
Nada.
Amada.
Certo.
Levei meus lábios de sua pele e coloquei meu queixo lá, vendo
a tatuagem — Amor morre.
Sem nunca ter visto seu peito, eu nunca tinha visto a única
tatuagem que ele parecia ter fora as do Chaos.
Oh merda.
— Perdão?—
Basta dizer, eu estava disposta a dar mais para Shy, mas ele
sabia que eu tinha que abordar algumas das coisas mais
importantes que ele disse.
Então, comecei a fazer isso.
Eu balancei a cabeça.
— Sim, Shy, por quê? Por que eu? Por que nós? Você parece
bastante certo, e eu...
Ele era bonito sempre, melhor quando ele estava rindo, mas
isso meio que me irritava, ele estar rindo quando eu não
estava sendo engraçada.
Oh.
Uau.
Ótimo.
Fabuloso.
Reunião de família
Embora o sexo que eu tive com Jason sempre foi bom, porque
ele fazia grandes esforços, eu gostava desse esforço, que ele
fizesse isso, e poderíamos ficar selvagem, nós nos
divertíamos, mas não era nada parecido com o que Shy e eu
fizemos na noite passada.
Doce.
Muito doce.
Eu sorri para ele. Ele fez uma careta para mim, em seguida,
beijou o lado de baixo do meu queixo antes de rolar por cima
de mim e sair da cama.
Merda.
Maravilhoso.
Uh-oh.
Shy tinha falado sobre mim, e não parecia que tudo o que ele
tinha dito era bom.
Uh-oh novamente.
— Shy!— Eu cortei.
Então, seus olhos foram para seu irmão, seu rosto suavizou,
eles voltaram para mim, ele sorriu um suave sorriso doce e
ele me informou: — Querida, você sabe que você está
vestindo nada além de um lençol.
Shy sorriu.
E olhos felizes.
Ele se afastou, mas não foi muito longe. Ele manteve a mão
de Lan na dele e colocou a outra mão em torno do musculoso
ombro de Landon, agitando-o levemente, os olhos presos em
Lan e murmurando com sua voz firme, — Bem-vindo ao lar.
O que eu sabia era que ele era alto e mandão, e ele apreciava
o sacrifício que os membros militares faziam por nós, então
eu podia superar as partes sonoras, mandonas e loucas.
— Obrigada — eu respondi.
Nada de importante.
Não que eu não queira que ele tivesse isso. É claro que eu
queria.
Somente ontem eu tinha deixado um beijo mudar o curso da
minha vida inteira. Eu tinha coisas para fazer, e sentar e
ouvir dois machões jogar conversa fora não era prioridade.
Eu assisti-o ir, feliz por ter algo para fazer que eu gostava
imensamente, como vê-lo se mexer, quando ouvi Lan chamar
meu nome e meu olhar voltou-se para ele.
Uh-oh.
Eu não podia saber ao certo o que estava por vir, mas isso
não significava que eu não tinha uma noção.
Isso não era da sua conta. Ok, ele era irmão de Shy, eles
eram próximos, então meio que era.
— Por favor, veja só, Tabby. Ele é meu irmão. Ele é meu
melhor amigo. Nós já passamos por um monte de merda. Em
um esforço para sobreviver a isso, tivemos que aprender a
descarregar e nós fizemos isso descarregando um sobre o
outro. Depois que ambos deixamos essa vida, isso não parou.
Em outras palavras, eu sei sobre você. — Seus olhos fixos
nos meus. — Tudo sobre você, Tabby.
— Não, você não pode. Mas, você pode cavar fundo e avaliar
se o homem com quem está, genuinamente significa algo para
você, como você faz para ele, ou se você está se recuperando
de outra relação.
Respirei fundo, num esforço para não ficar com raiva e
quando me controlei, disse-lhe com firmeza: — Eu não estou
em recuperação de nada.
Eu continuei falando.
Nada bom.
Uh-oh.
Shy voltou os olhos para mim. — Não está pelo que eu ouvi.
Uh-oh!
Oh Deus.
Mensagem clara.
Ele olhou para a minha boca, em seguida, seu olhar foi para
os meus olhos, em seguida, ele olhou para o irmão.
— Isso é porque você não pode ver vocês dois. Sério, Park, eu
tenho que dizer isso. Vocês são totalmente uns fofos do
caralho juntos.
Eu estava errada.
Isto, mais uma vez, foi o que eu não considerava uma boa
resposta de Landon Cage, já que suspeitava que Shy não
gostaria que seu irmão deixasse claro que pensava que eu era
bonita e quente e tinha se distraído por eu estar em um
lençol, e desta vez eu estava certa.
— Você está brincando comigo? — Shy estourou.
E feliz.
****
Deus
Deus
Beleza inacreditável.
Não eu.
Ele.
Deus.
Eu estava ferrada.
— Eu também.
Eu suspirei.
— Então podemos ?
Eu sorri.
Shy me beijou.
E feliz.
— Sim — eu respirei.
Sua voz era áspera, quando ele apertou — Espere por mim,
baby.
— Eu... —
— Jesus, doçura, você tem que parar de vir tão rápido. Você
está me matando.
— E, então?
Só podia ser uma de cinco pessoas: meu pai. Tyra. Rush. Big
Petey. Ou Natalie.
Prioridades.
Uh-oh.
Oh merda.
Merda!
Seu olhar virou para mim, ele me acolheu, fez uma parada,
me deu um olhar infeliz que eu peguei, mas, felizmente, virou
seus olhos de volta para Natalie e manteve-se firme, cruzando
os braços sobre o peito.
— Tab, querida, ela não me ouviu — Shy deu seu aviso, mas
eu não tirei meus olhos de Natalie.
— Natalie, talvez possamos falar sobre o que aconteceu
comigo e Shy, quando Shy não estiver por perto. Vamos falar
sobre algo importante, e isso é o fato de que sou uma
enfermeira e posso ver muito claramente que você está
drogada.
— Não.
— Tab...
Eu continuei falando.
— Você também tem que ser você, então seja você e diga-me
de forma racional e sem ser um pé no saco, por que você se
sente assim. Mas, eu espero que você respeite a minha
decisão, já que vou avisá-la agora que você não vai fazer-me
mudar de idéia. Eu também vou esperar que você engula esse
sapo e conviva com o meu homem, em vez de me colocar no
meio. Se você fizer essa merda para mim novamente, Nat,
como da última vez, você sabe que vai perder. E isso não é
porque eu não te adoro. Você nunca teve um homem — eu
ganhei força quando ela estremeceu — quando você tiver,
você vai entender. Se você tem um parceiro que significa o
mundo para você, me desculpe, amiga, mas ele vai ganhar
cada vez. A coisa que você tem que perceber é, que uma irmã,
qualquer irmã, ela está ao lado de sua irmã ou a apoia
independente de como ela se sente sobre o homem de sua
irmã ou a merda que se põe entre sua irmã e o homem. Você
tem que aprender isso, mas aprender isso agora. Eu não
estou passando por essa merda de novo.
Ela olhou para mim, seus olhos deslizaram até Shy, então
eles voltaram para mim, e ela ergueu o queixo.
Merda.
Fechei os olhos.
— Ela ama você, Tabby. Ela só não ama a si mesma. Ela vai
voltar.
— Eu preciso de café.
Eu gostei assim.
Ele beijou o meu cabelo, seu braço me deu um aperto, eu fiz
o mesmo, e ele me deixou ir.
Acompanhando o Movimento
Rosalie.
Ainda.
Oh Deus.
Terrível.
Ela olhou para mim e, sem saber como lidar com isso, eu
decidi tentar fazer um sorriso gentil. Eu não tinha certeza se
eu conseguia fazer isso antes dela falar.
Erro!
Eu sabia, e eu tinha certeza de que se a cantora country Jana
Kramer estivesse lá, ela iria confirmar que essa foi a coisa
errada a dizer. Esse tipo de coisa faria uma menina pôr-se a
pensar que se o seu ex achava que ela parecia bem, por que
ele terminou com ela, em primeiro lugar.
Shy não se mexeu. Ele também não a viu sair. Ele apenas
ficou lá por algum tempo, olhando para o espaço vazio, e eu
dei-lhe esse tempo.
Shy me guiou pela mão para o bar, e então, ao seu modo, ele
firmemente me guiou pelas costas para um banquinho.
Uh-oh.
Uh-oh novamente.
— Sim?—, eu perguntei.
— Até hoje, eu pensei que era estupidez de merda. Ele não
estava pisando nela, apostando, bebendo, botando a mão
nela, escondendo dinheiro dela. E, desde que eles morreram,
eu sempre tive esse poço, este poço de veneno em mim,
porque nós estivemos na Vovó por três semanas. Ela perdeu
três semanas com meu pai, apenas dois anos antes de ambos
baterem a bota, e foda-se, a razão era tão malditamente
idiota.
— Shy, eu não...
Ele nunca chamou Jason pelo seu nome. Ele nunca disse
nada sobre ele, nunca difamou, foi totalmente legal quando
eu falei com ele e quando ele me guiou na minha dor ou
pensamentos sobre o passado.
Eu senti um nó no estômago.
Então percebi.
Lá estava.
Tudo Shy.
Tudo meu.
Tudo incrível.
Eu era a sua filha, mas o pai era quente de uma forma que
até eu sabia que ele era realmente quente. Cabelo escuro
salteado com um pouco de prata. Um cavanhaque estilo
motoqueiro fodão, que era muito comprido no queixo e que
também tinha alguma luz nele. Ele me deu os meus olhos,
azul safira, dele, eu sabia, podiam ser quentes ou
perfuradores. Ele tinha um grande corpo que seus genes
bons mantinham em forma, já que ele com certeza não
malhava e bebia e comia o que queria. Ele também tinha
linhas que saiam de seus olhos que eu amava, porque elas se
aprofundavam quando ele ria.
Ele sabia.
Oh Deus.
Respirei e abri minha boca para dizer alguma coisa, mas meu
pai chegou lá antes de mim.
— Mentiu para mim. Mentiu para Tyra. Para seu irmão. Para
meus irmãos. — Seus olhos se moveram para perfurar Shy.
— Seus irmãos.
Esse humor tinha parte a ver com o fato de que acabei de sair
do trabalho e, na minha ausência, Dr. Cabeça de Pau não
tinha tido tempo para refletir sobre o erro de seus modos (não
é uma surpresa). Eu não era mais o único alvo, mas ele
estava pior do que antes, então ainda sentia o mesmo. O
problema era que, agora que eu estava de volta, eu senti que
tinha que provar que eu era estável, que podiam contar
comigo, e parte de estar fazendo isso era não ficar
reclamando direto sobre o médico babaca depois que eu
causei aborrecimentos e despesas em um processo de
contratação desnecessário.
Esse humor também tinha a ver com o fato de que Natalie
ainda não tinha ligado, mesmo que eu tivesse ligado todos os
dias desde que ela foi embora.
E por último, esse humor tinha a ver com o fato de que nem o
Pai nem Tyra tinham retornado minhas ligações, eu os
chamei várias vezes, e isso me irritou.
Desligou!
Na minha cara!
— Pete, esse tipo de merda, você acha que, talvez, haja uma
razão para que ele não saiba e só quem pode explicar o
motivo seria Shy ou eu?
Fala sério!
Então, eu estava ansiosa para ir quando, ainda usando meu
uniforme de hospital, eu subi os degraus para o escritório e
invadi direto para dentro.
Uh-uh.
De jeito nenhum.
Eu continuei.
— Como você ousa pensar que merece saber com quem estou
dormindo quando eu quero manter isso entre nós, entre mim
e ele, ser feliz por pouco tempo, apenas me acostumar com
ele, a relação que estamos construindo, a vida que vamos
compartilhar? Como ousa pensar que não é minha escolha a
fazer, mas é sua ou do pai ou de alguém? Como você ousa
não atender minhas ligações como se estivesse me colocando
no canto sujo quando pai está chateado, furioso, e algo tão
importante está na linha? E, como você ousa sentar lá e agir
como se eu devesse pedaços de mim que não são seus para
possuir, a menos que eu considere algo que eu gostaria de
compartilhar, como quem está na minha cama?
Ela recuou.
— Mas, eu vou te dar uma noticia boa. Ele é bom para mim.
Quando eu digo que ele é bom para mim, Tyra, quero dizer
que ele é bom para mim. Ele é bom por mim. Ele não se
importa se eu estrago o jantar. Ele não se importa que falo
demais. Ele acha que eu sou foda, e sabe por que eu sei
disso? — Inclinei para ela e não esperei por uma resposta. —
Porque ele me diz. Toda a porra do tempo. Eu sou preciosa
para ele e eu sei porque ele me mostra e ele me diz. É lindo. É
real. É certo. E, se você voltar lá trás, eu sabia de tudo isso e
compartilhei com você quando isso começou a acontecer. Era
muito cedo então, isso é verdade, eu não estava pronta. Mas,
isso não quer dizer que não aconteceu.
A sério?
Eu não.
Compreensão.
— Você me entende — eu disse suavemnte. — Eu entendo
que não sou a primeira e única do Shy mas eu ainda...
porra... sou.
— Vou deixar você com isso, já que todos estão a par dos
negócios de Shy. Quantas mulheres ele tem fodido desde que
ele entrou na minha vida? Você pode achar difícil e você pode
perguntar por aí, mas eu sei a resposta. Duas. Uma mulher
chamada Rosalie e eu. As pessoas mudam, Tyra, ele mudou,
e parte dessa mudança foi por mim. Se você não vê isso como
beleza, então você é uma cega fudida.
Todos eles.
Meus olhos foram para Shy para vê-lo olhando para High, e
ele não estava parecendo irritado.
Nunca.
—Absolutamente, porra.
Deus.
Deus!
Deus, eu amava meu homem.
Oh meu Deus.
— Não foi uma vez que este clube teve uma conversa sobre
como eles se sentem sobre quem um irmão tinha na cama
dele. Tack chama isso — assentar-se —, vocês caras sentem-
se, eu vou dizer agora, não importa como vai a votação. Vocês
se sentam, a mensagem será clara. Vocês terão o meu colete.
Parte de estar nesta família é eu estar livre para ser eu. Não
respondendo aos meus irmãos sobre a mulher por quem me
apaixonei ou, na verdade, qualquer outra porra. Vocês levem
a minha liberdade para longe de mim, já não há qualquer
razão para eu estar aqui. Então, não estarei.
Isso era coisa minha, minha culpa, mas foi minha mãe quem
me fez sentir como nada, e então eu encontrei-me aos
dezesseis anos com um namorado velho demais para mim,
que me bateu quando eu não concordei em fazer sexo.
Não foi só eu. Mãe jogou baixo com Tyra, elas tiveram até
uma briga de mulheres no pátio do Ride, e ela sempre foi
uma puta gritando com o Pai.
Ou pior.
Com ele avançando na Mãe do jeito que ele fez, eu poderia ter
uma indicação do quanto.
Mas, não seria um lar por muito tempo se eles tirassem isso
do meu homem.
A moto do Shy estava lá, e eu tinha que ser forte para meu
homem.
Oh sim.
Não eu.
Ele.
Incrível.
— Yeah — eu sussurrei.
— Ok — eu disse suavemente.
— Obrigado, baby.
Eu pisquei.
Lanie era a melhor amiga da Tyra. Lanie foi quem perdeu seu
noivo quando toda aquela coisa maluca veio abaixo, e
eventualmente teve Tyra seqüestrada e esfaqueada. Lanie
mudou-se para Connecticut para lamber suas feridas depois
que Elliott, noivo dela, foi morto e Lanie foi baleada. Ela fez
isso até que Tyra voou para lá, deu-lhe um pouco de
honestidade, e então Lanie mudou de volta.
— Não. Eles estão escondendo isso também. Não sei por que,
mas sei que nem Tack nem Cherry sabem merda nenhuma —
Ele sorriu. — Não é o mesmo que estar transando com uma
das filhas do irmão, mas eu imagino que eles estão
escondendo isso por uma razão. Também, o que eles tiverem
não anda suave. Ouvi-os indo para dentro do quarto dele no
Complexo. Estava no corredor quando vi sua caminhada de
atitude, chateada com tudo, Hop rasgando atrás dela, não
parecendo nem um pouco mais feliz. Ele me viu, então ele
sabe que eu sei. Tivemos uma conversa, ele me disse para
manter isso em segredo, eu não disse merda nenhuma.
— O que se passou com Mitzi foi merecido por Mitzi. Ela era
uma dor na bunda dele — Shy retornou.
— Hop vadiando?
Isso foi até BeeBee bater de frente com Ty-Ty. Isso meio que
me deixou enojada de saber que meu pai foi lá (embora,
admitidamente, ela era linda com um corpo fabuloso,
vagabunda apenas) e a partir do argumento que ouvi Tyra ter
com o pai, ele e BeeBee tinham estado juntos antes do tempo
da Tyra, mas, mesmo assim.
A saída de BeeBee.
Para sempre.
— O que, baby?
— Eu sonhei um sonho.
Shy
Shy Cage não dormiu.
Oh Deus.
Graças a Deus.
Porcaria.
— Tyra — cumprimentei.
— Querida, eu sinto muito ter que dizer isso a você, mas sua
avó morreu.
Eu assenti.
— Ela odiava minha mãe, agia mau para ela, mas embora ela
pudesse fazer porcaria estúpida, ela era geralmente ótima
com Rush e eu.
Ele assentiu.
— Eu sabia que este dia iria virar merda — eu sussurrei. —
Eu sabia que como ótimo começou, seria mais alta a queda.
Lá estava ele.
E foi lindo.
Shy
Shy ficou de pé na calçada e viu Tab sair para trabalhar. No
minuto em que ela começou a dar a volta, voltando-se para
dar-lhe um aceno, ele empurrou seu queixo para ela, esperou
por sua atenção de volta para a estrada, então seus olhos
moveram-se para o homem na moto em frente ao
estacionamento que ele tinha visto no minuto que tinha
descido com Tab.
Felizmente, ela não reparou.
— Não iria pensar assim até a merda que você vem puxando.
Agora, sinto que eu tenho que perguntar — respondeu Shy.
— Bom.
— Você não tem uma família, uma filha. Quando você tiver,
você vai entender — Tack continuou.
— Você sabe que você que é minha família, Tack, mas não me
venha com merda. Você sabe exatamente do que estou
falando e você também sabe, você a encontrou, você vai
desistir de qualquer coisa para mantê-la. Você andou através
de balas para fazer apenas isso, e quando você andou por
aquela saraivada de tiros, irmão, você não estava pensando
em Tab ou Rush ou o Chaos MC. A única coisa em sua mente
era Cherry. Então, eu também sei que você entende o que o
Clube significa e, quando se trata de Tabby, você me entende.
Sua benção.
Foi então, Tack fora em linha reta, sorriu meio segundo antes
de ele desaparecer atrás da porta.
Então, ele puxou seu telefone para ligar para seu irmão.
Shy sorriu.
Lá estava isso.
Ou não.
Ela tinha falado com seu avô e explicou que ela não podia
sair do trabalho. Ele também, tinha sido legal, pediu a
agenda dela e disse-lhe que ele iria planejar o funeral quando
ela tivesse dois dias de folga. Shy e Tab iriam voar para o
funeral e voariam de volta no dia seguinte.
A única pessoa que ela não tinha feito as pazes foi com o
irmão dela, o Rush. Ele ligou várias vezes e ela não tinha
atendido as ligações dele. Isso foi uma surpresa.
— Vou vê-lo no funeral e lidar, então — ela tinha
murmurado.
Shy soltou uma gargalhada. Quando ele parou, ele viu que
ela estava sorrindo para ele.
E isto o atingiu.
Tudo isso.
Acordar com ela. Ir para a cama com ela. Fazer amor com ela.
Comendo com ela. Rindo com ela. Beijando-a. Indo às
compras com ela, e quando ela estava em uma loja e vagava
afastada, ele viu seu olhar sobre as prateleiras, procurando
por ele, e quando ele veio a ela em suas costas, ela tinha
voltado para ele, parecendo perdida e inclinando-se para ele
no segundo que ele chegou lá, de repente encontrada.
Todas as coisas.
Ela o compreendia.
— Shy...
Todas as coisas.
Tudo.
Inacreditável.
Capítulo 15
Sorte
Uh-oh.
Meu olhar se moveu, e eu localizei Tyra falando com a mulher
do Dog, Sheila, e ela estava de costas para o casal.
Shooo.
Isso foi legal e tudo, mas voar para o Arizona para assistir ao
funeral de uma mulher que ele não conhecia e, obviamente,
já que ela estava morta, eles nunca se conheceriam?
Sua mensagem era clara: Não tenha ideias sobre ser uma
cadela para Tabby (e que ela faria, era a maneira da mãe,
mesmo no funeral de sua mãe). Você faz qualquer coisa, eu
pego você. Vendo que ele não era exatamente pequeno, mas
ele era, obviamente, um fodão, mamãe, que podia perder a
dica mais evidente, não perdeu a mensagem de Lan.
Aquilo me fez ficar bem com Lan, mas eu não sabia o que o
fez ficar assim comigo. Eu só sabia que eles tinham me
deixado entrar. Quando ele ligava para o Shy, ou ele estava
falando com ele e eu estava por perto, ele pedia para ele
passar o telefone e nós ficávamos conversando. Não muito e
nada muito sério, mas amigável, quente e doce. E agora que
ele estava aqui para o fim de semana, ele brincou, fez piadas,
tudo genuíno, tudo real, nada forçado, nada falso.
E eu também.
A parte boa dessa terrível visita ao Arizona foi que Shy e Lan
tiveram a chance de ver a avó deles. Nós a convidamos para
jantar. Eu a amei de imediato. Isso aconteceu porque ela
estava fora de si de alegria com a chance surpresa para
passar o tempo com seus garotos e ela não escondeu. E foi
também porque ela flertou audaciosamente com Rush. Foi
engraçado. Ela era engraçada, e outra coisa que ela não
escondia era que ela viu que Shy me amava e me levou para a
família imediatamente. Minha avó morrer foi horrível, mas,
tinha que ser dito, ganhar a avó de Shy foi incrível.
— Eu estou bem.
Sua cabeça inclinou para o lado e seus olhos pegaram os
meus. — Mesmo?
Portanto, não foi uma surpresa Lan saber sobre Dr. Cabeça
de Pau, porque o Dr. Cabeça de Pau não tinha se acalmado.
As fofocas, na sala de suprimentos, diziam que seu mau
humor era porque a esposa do Dr. Cabeça de Pau havia
ligado e dado a notícia de que seu marido era um traidor. Isso
não saiu muito bem e o deixou dormindo no sofá em seu
consultório, por uma semana, enquanto ele encontrava um
novo apartamento.
Para mim, isso significava que eu estava mais uma vez, por
algum motivo insondável, em seu alvo, e ele aumentou as
maldades muito significativamente.
Não para mim, para a TV. Ele não olhou para mim, e ele
certamente não olhou para o cesto que eu estava arrastando
para dentro.
Oh Deus.
— E...
— Bem, eu não sou você e Shy não é meu pai e eu não lhe
pedi para aspirar o chão. Estávamos negociando e ele me
cortou antes que as coisas estivessem equilibradas e isso é
chato — eu disparei de volta.
— Não, você não sou eu, mas Shy é Tack mais novo, e eu sei
que isso não é o que você quer ouvir, mas ele também não
está errado. Você viveu toda a sua vida com seu pai e seus
irmãos, querida, de modo que você também sabe disso.
Ela estava certa, é claro. Shy já fez valer a pena, é claro. Mas,
eu era muito teimosa para admitir a derrota (ainda), é claro.
Encerrei a chamada com Ty-Ty, liguei para Natalie (de novo),
não obtive resposta (de novo), e evitei Shy ficando no
banheiro até a hora de dormir.
Ou, devo dizer, eu evitei Shy até ele perceber que eu estava
evitando-o.
Um voto.
Absolutamente.
Qualquer coisa.
E qualquer coisa era realmente alguma coisa quando você
vivia em um mundo de motoqueiros.
— Melhor ou pior?
Embora, não tanto como ele faz isso para mim, eu pensava,
mas não compartilhava.
— Não é legal, você está quieta, fora do trabalho, em uma
festa com o seu homem e família, e está em sua mente. —
Landon pressionou.
Ele sorriu e, sério, quando Shy me disse que ele não tinha
uma garota, eu pensei que era um milagre.
Além disso, eu não acho que ela tinha tido um único homem
desde que ela perdeu Elliott. Nem um. E já se passaram anos.
Para uma mulher tão bonita, louca, divertida, para não
mencionar doce como Lanie, isto era triste. Ela merecia um
homem bom em sua vida que poderia fazê-la feliz.
— Você vai?
Seria o paraíso.
Eu sorri.
— Perdão?
Eu balancei a cabeça.
— Certo. — eu solicitei.
— O trato está feito. Os dois irmãos estão indo e vão ficar fora
pelo menos um ano, provavelmente mais. Então, Tack está
tomando decisões. Ele pediu ao Hop para entrar quando eles
se forem.
— O quê? — Fiz uma pausa, mas antes que ele pudesse falar,
eu perguntei. — Por quê?
O nó no estômago torceu.
— Absolutamente não.
Shy continuou falando. — Ele tinha sua razão e que era uma
boa. Eles, parte deles eu entendo, parte deles eu não.
Nenhum deles falou por mim. Isso aconteceu, eu não era um
recruta. Não era como se eu estivesse no clube há dois anos
ou três, mas perto de uma década. Eles me conheciam e
ninguém falou por mim?
— Tenho que dizer, seu pai sentindo isso por mim, pensando
que eu tenho o que é preciso para lidar com a merda do clube
em seu lugar, quando ele me chama para falar por ele, o
clube, quando eles precisam de mim, isso é firme. Eu gosto.
Essa é uma homenagem que eu não esperava, não na minha
idade. Eu sei da história com ele e High. High seriamente
intrometeu-se contra ele quando Tack estava tentando limpar
o Clube. Felizmente, essa merda ficou resolvida, mas eu sei
que Tack não esqueceu, então eu sei por que ele não vai lá
quando High tem mais tempo com o clube do que eu. Eu sei
que Hound pode sair em um, não tem a disposição para a
diplomacia. Ainda assim, ele poderia ficar com Hop, têm
apenas um homem que ele chama e ele me chamou. Eu gosto
disso. Mas, eu estou pensando que eu preciso de mais tempo
com os irmãos, eu preciso disso para sentir a relação sólida
novamente antes de dar mais um passo.
— Ok, então tome o seu tempo. — eu concordei e sua cabeça
deu um leve empurrão.
— Diga de novo?
— Você não está brava por eu dizer não para o seu pai?
Shy continuou:
É assim era.
— Sim. — eu sussurrei.
— Com certeza.
Oh Deus.
Oh Deus.
Puxa!
— Querida.
Ele me conhecia.
— Eu estou aqui.
— Você está bem?
— Claro. — eu menti.
— Quer uma?
— Shy ...
Teria sido bom ter a chance de fazer isso, mas com a forma
como Shy estava olhando para mim, eu sabia que não ia ter
essa chance.
Eu pisquei.
Shy me interrompeu:
— Ele se desculpou?
— Shy ...
Shy não perdia muito e ele não ia perder esta. Nós éramos o
tipo de casal próximo. Mesmo arrastando em torno da
cozinha, nos tocamos em toda a casa, estávamos perto
quando estávamos ambos fazendo algo no balcão.
Com isso, ele me deu um olhar longo e saiu com toda a sua
altura e graça de motoqueiro através da porta.
Chupei uma respiração.
— Você já jantou?
— Não.
— Ok. — eu concordei.
Inclinei-me e sussurrei:
— Sim.
— Não, eles não fazem essa merda. Não para a minha menina
e, obviamente, não para a mulher do Shy. Uma senhora não
deve ter que lidar com essas coisas, ela deve respirar fácil.
Eu não desisti.
— Ele se desculpou?
Oh . Meu . Deus !
Revirei os olhos.
— Ele te ama, Tabby. Ele está totalmente caído por você. Ele
não gosta de você comendo merda, ele pode fazer alguma
coisa sobre isso, então ele fez. Ele te deixou ter seu tempo
para resolver, deixou ter o seu tempo para contar a ele sobre
isso, mas você não fez um movimento, de modo que ele fez.
Eu suspirei.
Eu fui lá.
— Sim. — eu respondi.
Uh-oh.
— Sim. — eu respondi.
— Doçura?
— Perdão?
Seu queixo foi mergulhando para baixo assim que seus olhos
estavam em mim. –Achei uma casa. Em Englewood. Parece
bangalô. Quintal grande. Três quartos. Deck grande.
Garagem para dois carros, grande o suficiente para caber os
nossos veículos e minha moto. Eu quero levá-la para ver.
— Eu faço.
— À vista?
— Shy, Eu ...
— Tudo bem.
Quando Shy voltou, ele não quis compartilhar, mas ele disse:
— Ele está perto. Vive a vida, não a borda, ele vai chegar mais
perto.
Eu decidi deixar por isso mesmo, uma vez que Shy disse que
isso significava que eu precisava deixar por isso mesmo.
Eu tinha visto o bangalô que Shy tinha olhado para nós e,
infelizmente, eu não gostei. Principalmente porque os quartos
eram muito pequenos, não tinha um banheiro principal, e eu
só não gosto da sensação de não ter escadas. Não tinha
sequer um porão.
— Na verdade não?
— Bem, hum ... não. Quero dizer, obviamente, você sabe que
eu contratei Lee, uh ... olhar para as coisas, que, por sinal ...
— eu por acaso um olhei com desaprovação em Nightingale
esperando que ele não se ofendesse. — Eu pensei que era
confidencial.
— Ferida que nunca fecha, você abre ainda mais? Que porra
é essa, Tabby? — Shy jogou pra fora.
O que foi?
— Eu ... — eu comecei.
— Sério? — Eu sussurrei.
Foi então que Lee disse a Shy, — Não faça uma bagunça .
Pior!
Caramba!
Eu não tive a oportunidade de processar isso. Shy se moveu,
seus olhos passaram através de mim, através dos irmãos,
tudo isso, como não estivéssemos lá e, ele rodava fora do
complexo.
Nunca.
— Ou alguém. — eu continuei.
Então, eu assenti.
Eu esperava.
Eu balancei a cabeça.
Planejamento.
— Cada centavo.
Nightingale assentiu.
Tack rondava a sua moto, jogou uma perna por cima, fez
rugir, então ele dirigiu-se para ter de volta seu irmão.
Capítulo 18
Quebrando o círculo
— Ela teve tempo para dizer-lhe que ela tinha dois garotos
com uma babá , jogando, comendo salgadinhos e assistindo
filmes antigos, não tendo nenhuma pista ... nenhuma ...
porra ... de ideia de que eles acordariam de manhã sem
família?
Shy continuou.
Ele dirigiu sua moto em uma garagem que não tinha visto em
anos. Ele nem sequer conduzia por esta rua. Ele não tinha
nem passado em nenhum lugar perto dessa porra de lugar.
Ele caminhou até a porta, tocou a campainha e não deixou ir.
Exatamente.
Shy olhou para trás para o homem que não conseguiu cria-lo
depois que seu pai morreu. — Nós não estamos falando. Eu
nunca mais estarei 'vendo' você ou essa vadia de novo depois
que eu sair. Mas, eu vou embora com os brincos da minha
mãe.
Shy olhou para ela. Ele, então, virou-se para seu tio. — Eu
não vou sair sem os brincos.
Ela bufou.
Segundos passaram.
Então, seu tio tentou novamente. — Talvez, quando a sua tia
não estiver, devemos encontrar um tempo para sentar e
conversar.
Os olhos de seu tio brilharam e Shy sabia que seu objetivo foi
atingido e era verdade.
Shy olhou para ela, em seguida, para o tio. — Eles não estão,
mais uma visita.
Ele voltou para casa sentindo algo que ele não entendia, algo
que ele não tinha sentido, nem uma vez, e não em 16 anos.
Sentindo-se livre.
Porra livre.
Não estava.
Livre.
Não demorou muito para que ele estivesse pronto, ela estava
transando com pronto, ele sabia por que ela estava ofegante
então ele a puxou para cima, moveu, mudou-se de joelhos,
bateu com as costas para a cabeceira da cama e subiu
dentro.
— Eu sei que você faz, baby, foda, eu sei que você faz — ele
murmurou, então tomou sua boca, levou-a lá. Ela gritou seu
orgasmo, dirigindo-a para baixo em sua garganta enquanto
sua vagina convulsionou ao redor de seu pênis, em seguida,
ele empurrou o rosto em seu pescoço e gemeu seu clímax
contra sua pele.
— Shy?
Ela fez o que ele pediu como Shy liquidou em seu corpo, o
cuidado de preparar em um cotovelo, mesmo quando as mãos
dele se mudaram para o lóbulo da orelha. Ele deslizou o
brinco através de seu ouvido, em seguida, deslizou o
novamente. Ele se mudou para o outro lado e fez o mesmo.
Depois se levantou em um braço de cada lado dela e olhou
para baixo, seus olhos se movendo para os lados, os
diamantes brilhando contra seu brilhante cabelo, escuro.
— Diamantes. — completou.
— Encerramento. Liberdade.
— Tudo bem.
— Isso é problema seu, irmão, você não entende que este lado
é muito mais divertido — ele voltou.
Eles ficaram desse jeito, então Shy disse, — Vou deixar você
ir.
— Sim... e Park?
— Sim?
— Você fez certo, você fez bem, agora eles podem ficar
tranquilos. — Eles podem ficar descansados.
Ele sentiu seu aceno então ela perguntou: — Como você está
se sentindo, querido?
Ele pensou sobre a pergunta e a resposta estava fodida. Não
fazia sentido. Ele tinha uma mulher em volta dele,
prendendo-o a uma cama. Ele estava diante de um
pagamento da hipoteca. Ele tinha planos para plantar bebês
dentro dela, construir uma família.
— Livre.
Ainda assim, ele sabia, sem dúvida, uma vez que ele estava
segurando um em seus braços, os sonhos eram reais.
Capítulo 19
Na corda bamba
Balancei a cabeça.
Esperava que, com a forma como ele falava sobre ela, Shy
sentisse o mesmo.
Ele estava feliz. Ele estava feliz por ter alguém e ele estava
feliz, que essa pessoa era Shy, um homem que ele entendia,
um homem que podia confiar, um homem que faria tudo para
proteger sua filha.
Um irmão.
— Você teve uma boa noite, pai? — Eu perguntei, e os olhos
dele mudaram-se do braço de Shy ao redor de meus ombros
para mim.
— Sim, querida, — ele respondeu, — Vem cá e dá um pouco
de amor ao velho antes de ir, sim?
Foi Shy, mas quando ele fez, não foi um anúncio. Foi suave.
Aquele cara.
Aquele cara.
— O quê?
— Tabby...
— Ele me amava... e gostaria disso por mim.
— Perdão?
— Resolvido—, eu sussurrei.
— Não estamos fazendo essa merda de compra de anel
juntos. Eu vou cuidar de você e você tem a questão e o tempo
que é pedido como uma surpresa.
— Sim.
Fomos tranquilos.
— Shy —?
— Aqui, doçura.
— Te amo.
Ele levantou minha mão, tocou seus lábios nos meus dedos e
então caiu a minha mão para sua coxa.
Capítulo 20
Preso Comigo
Cedo do dia seguinte...
Ouvi meu celular tocar, meus olhos se abriram quando
eu senti a mão de Shy em meu traseiro dar um aperto
reflexivo.
— Natalie. — eu cumprimentei.
Oh, não.
Não!
Tão grande?
Ela deve ter ouvido ele por que tocou o dedo na minha
tela e começou a se vestir.
Ele olhou para mim e fez a pior coisa que poderia fazer
naquele momento.
— Shy...
Droga, eu sabia.
Eu ia matar Natalie.
Poder de fogo.
1
Coringa ou palhaço.
Embora eu não veja muito Rush, Shy me disse que ele
estava "se enturmando", embora ele não explicasse esse
fenômeno. Ele apenas disse: — Não é vadio, tem a merda
pronta, está sempre disponível, e mantém a boca fechada. Ele
não compartilha, mas do jeito que ele age, significa algo para
ele passar nesse teste. Tanto ele quanto Joker estão indo
bem. Eles vão passar, obter os seus cuts, a tatuagem, e, a
forma como eles estão mostrando a sua lealdade, vai ser bom
tê-los à mesa.
Merda!
Isso não quer dizer que eu não tinha percebido que ele
tinha seriamente uma boa aparência de um modo assustador
que me lembrava mais de Lee Nightingale do que do Chaos.
Não foi aprendido. Não veio lidar com uma vida difícil. Era
uma parte dele.
Uh-oh.
Uh-oh novamente.
Elvira.
Seu disfarce?
Fechei os olhos.
Deus, Natalie.
2
Ultimate Fighting Championship.(Uma organização Americana de artes marciais mistas.)
com esse material de velcro nas laterais. Um puxão e se foi.
Você entende o que estou dizendo?
Eu pisquei.
Uh-oh.
Uh-oh novamente.
Sem Shy.
Sem o papai.
Então eu fiz.
— Tabby...
Mas, desde que eu era Tabby e ele era Hound, eu não fiz
graciosamente.
Era bonito.
Graças a Deus.
— Ok. — eu disse.
Como, em tudo.
Eu sabia.
— Um corte. — esclareceu.
— Mas...
— Mas, Shy...
Ele queria puxar seu cabelo longe de seu rosto para que
ele pudesse vê-la, sentir a suavidade correr por entre os
dedos, mas ele não queria arriscar acordá-la. Então, ele a
deixou em sua cama e saiu do quarto.
3
Domestic Protection Division. (Divisão de Proteção Domestica)
— A melhor amiga da minha filha tem um vicio.
Nenhum fornecedor é bom com esse vicio, mas ela ainda
conseguiu pegar o pior. — Tack confirmou.
Acordo tácito.
Oh yeah.
Em cada palavra.
Epílogo
Começa agora
Fechei os olhos.
Engoli em seco.
Portanto eu assenti.
Eu encarei.
Lá estava de novo.
Eu era amada.
Shy ficou quieto, então ele soltou a minha mão para que
ele pudesse segurar meu queixo enquanto ele mergulhou seu
rosto perto. — Sim, Tabby, querida. Nós vamos nos casar.
— Sobre o quê?
— Perdão? — eu perguntei.
— Shy...
Sim.
E era lindo.
Seis meses depois...
Em frente ao altar na nossa igreja, eu estava ao lado de
Shy enquanto segurava um buquê de rosas marfim com
hortênsias brancas na base, as hastes envoltas em fita de
cetim marfim, meu cabelo em uma série de ondas elegantes e
reviravoltas, porque, por alguma razão, Shy quis assim.
Um paraíso.
Continua em ...
Fire Inside