Marchinhas selecionadas no Concurso

“ Maria Caretice” (Jair Macedo)

Maria Caretice, Maria Caretice

Você é uma doidice
Oi, deixa a turma da madrugada
Na maluquice

Eu vou a pé de manhã cedo

Prá trabalhar
E você fica folgada
Ouvindo o rádio de papo pro ar
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“Onan no Carnaval” (Luiz Fernando Mendonça Fassheber)

Onan sabia nadar

Onan não tinha mulher
Mas Onan era filho do “homem”
E embarcou na Arca de Noé

Nunca se viu tanta água

Seca igual também não
Todos aos pares na arca
E Onan com a cabeça na mão

Fosse uma arca furada

Dessas com um furo só
Era chamar o Onan
Que ele tapava sem dó

Sendo Onan filho do “homem”

Nunca ia se dar mal
Pasmem a água baixou
E Onan desembarcou no Carnaval
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“O Pai da Aviação” (Mariuindson Ferreira Mendes e Marcio Roberto da Costa)

O mais pesado que o ar

Voou, voou, subiu, subiu
Santos Dumont
Que inventou o avião
O Pai da Aviação é do Brasil
Dumooooooooont,
Iria se emocionar
Com tanta fila pra voar
O check-in pra partir na hora certa
O voo atrasa horas e a fila só aumenta
Mesmo assim, viajo o ano inteiro
Em fevereiro é pouso final
Nos corações das meninas
Que brincam comigo o bom Carnaval
Nos corações das meninas
Que brincam comigo o bom Carnaval
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“Boneca de Louça” (Paulo Roberto Barbosa)

Minha boneca de louça

Pegue a bolsa e o batom
Pra dar uma fugidinha
Que é tão bom, é tão bom

Chegar ao paraíso e confessar

Jurar se for preciso me enganar
Em ti eu aposto
Me engana que eu gosto
E sei que todo mundo vai gostar

Que é tão bom, é tão bom

É tão bom, é tão bom
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“A Deusa da China” (Danniel Goulart e Dudu Costa)

É carnaval
Meu mundo é um camarim
Sentimental
Bem sei que sou mesmo assim

Meu coração vai brilhar bem mais

À luz de um lindo batom
Toda essa dor vai ficar pra trás
E eu me transformo em neon

Vem
Que hoje eu vou escandalizar
Quero mais é virar
A Rainha Pintosa
Vem
Que hoje eu sou purpurina
Uma Deusa da China
Pronta pra se jogar

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“O Chicote de Maria” (Bernard da Silva Rodrigues Vieira)

Dona Maria sempre sorridente

Diz que seu João nunca desapontou
O “véi” não escuta, já não tem mais dente
Mas seu “menino” a idade não afetou

Um certo dia pra fazer diferente

Dona Maria se fantasiou
Chicote, lingerie e gel quente
Foi nesse dia, que seu João empacotou

Matou o “véi” de paixão, matou Seu João

O “menino” levou susto com o chicote na mão
Matou o véi de paixão, matou Seu João
Com um sorriso de alegria foi levado pro caixão
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“ Marcha do Folião Internauta” (Camila Coubelle Sophia)

É Carnaval, pesquisei no Google

Onde meu bloco ia desfilar
Ninguém online no meu MSN
Tô atrasado, já tá todo mundo lá

Partiu, já é, o bicho vai pegar

Vou ver minha foto no Orkut e comentar
Partiu, já é, você vai Twittar
Sobre meu vídeo no Youtube, olha lá!
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“Melô do Deita e Rola” (Zezé do Pandeiro e Neide Almada)

Mulher, mulher, mulher

Tem gente que gosta
Mas tem gente que não quer

Por quê?

Vive reclamando seus direitos

E colocando defeito,
Em todos os homens de maneira em geral.

Mas na hora do deita e rola

Vira o “zoinho” e chora...
Diz que não vive sem esse animal...
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“O Novo Portuga” (Carlos Jardel e Valber Moraes)

Ôh! Maria!
Não largues do machado!
Pois o nosso português
Agora foi modificado! (Ôh! Maria! ÔÔÔ)

Saiu com uma vogal vulgar

Abreviou-se para não complicar
E em consenso com sua amante
Usa de gírias sem consoantes! (Ó u auê, aí!)

Ôh! Maria!
Não largues do machado!
Pois o nosso português
Agora foi modificado! (Ôh! Maria! ÔÔÔ)

Esse sujeito com seus predicados

Hoje se oculta, para não ser julgado
Depois que perdeu o acento
Ganhou também um novo rebolado! (Ôh! Maria! ÔÔÔ)

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“Vou Afogar o Ganso” (Edson José de Oliveira)

Mamãe eu quero
Eu não me canso
Eu quero afogar o ganso

O ganso lá de casa não deixa ninguém dormir

Trabalho o dia inteiro
À noite tenho que sair
E quando é madrugada
Eu não descanso
Então eu vou afogar o ganso

Mamãe eu quero
Eu não me canso
Eu quero afogar o ganso

Qua, qua, qua...

É assim que ele faz
Balança o pescoço pra frente
Balança o pescoço pra trás
Atrás de uma gansa
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“Contando Carneirinhos” (Paulo Canário, Messias da Rocha e Gilson Campos)

Veja, veja, veja

Tem espuma de cerveja
Borbulhando lá no céu...
Nuvem branca de esperança
Hoje eu sou uma criança
Atrás de um carretel
Contando carneirinhos
Pra dormir e sonhar
Chegar ao paraíso,
Ver anjinhos,
No mais alto-astral...

Sonhar, sonhar, sonhar

Amar, amar, amar, amar
Mergulhar em seus mistérios
Nos lábios vermelhos,
Libertar as emoções do coração,

Responder ao olhar guloso

E beijar gostoso
Porque hoje é carnaval!!!
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“Perambulando” (Carlos Fernando Cunha)

Perambulando pelas ruas da cidade

Vejo sua imagem, minha doce colombina
É Carnaval, vem meu amor, vem meu amor, brinca ao meu lado
Eu quero um beijo no bailar da serpentina

Desci do São Bernardo a Ladeira da folia

Vivi a Benjamin com o povo em Mezcla de alegria
Parei na Riachuelo e Valvulei meu coração para encontrar o Beco irmão
Daki veio uma Banda no cansaço, ai que emoção!
Sou pierrô, sou folião!
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“Bailes de Outrora” (Thiago Miranda)

Ai, que saudade

Que saudade dos antigos carnavais
Dos confetes, serpentinas, sambas, belos rituais
Como aqueles hoje já não se vê mais

Marchinhas entoadas por Noel, Carmem Miranda

Nos lembram dos bons tempos da aurora
Nos clubes ou na rua, até correndo atrás da banda
Não dava nem vontade de ir embora
Se o baile não tá bom, então, a gente sai, se manda
Desaparece, “vaza”, “rapa fora”
Eu tenho até vontade, mas no tempo não se manda
Vontade de ir pros bailes de outrora