Você está na página 1de 8

Aluna: Marcela Fabris Boebel

Aluno: Otto Eduardo Olinger


Data: 05/07/2023
Professor: Luís Gustavo Doerner
Disciplina: História

Revolta de 1932
1. Análise de fontes primárias: Pesquisem e analisem fontes primárias relacionadas à
Revolta de 1932, como cartas, discursos, jornais da época, fotografias, entre outros. Vocês
devem examinar as fontes e responder a perguntas sobre o contexto, as opiniões
expressas e o impacto dessas fontes na compreensão da Revolta Constitucionalista.
Compartilhem num documento descritivo, apresentando suas opiniões de maneira
dissertativa. (Quando, onde, por que, fontes).

https://g1.globo.com/google/amp/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2022/07/09/mais-de-200-voluntarios-de-
mogi-participaram-da-revolucao-constitucionalista-motivo-do-feriado-deste-sabado.ghtml
https://www.todamateria.com.br/governo-provisorio/

https://g1.globo.com/google/amp/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2022/07/09/mais-de-200-voluntarios-de-
mogi-participaram-da-revolucao-constitucionalista-motivo-do-feriado-deste-sabado.ghtml
2. Mapeamento da Revolta. Criem um mapa interativo que destaque os principais locais e
eventos da Revolta Constitucionalista de 1932. Usem ferramentas digitais como o Google
Maps para marcar os locais significativos, adicionar descrições e fotos, e criar links para
informações adicionais. Isso os ajudará a compreender a geografia e a importância dos
lugares na revolta, bem como a identificar os avanços e recuos das forças envolvidas.
santos falta.
Campinas, que serviu como base para as tropas constitucionalistas como local de vários
combates contra as forças governistas. 

https://www.google.com.br/maps/place/Campinas+-+SP/@-22.8948207,-47.195849,11z/data=!4m15!1m8!
3m7!1s0x94c8c8f6a2552649:0x7475001c58043536!2sCampinas+-+SP!3b1!8m2!3d 22.9050824!
4d47.0613327!16zL20vMGgxbGY!3m5!1s0x94c8c8f6a2552649:0x7475001c58043536!8m2!3d-22.9050824!
4d-47.0613327!16zL20vMGgxbGY?entry=ttu

 Estação Ferroviária de Campinas/ Av.Senador Saraiva: foi um ponto estratégico


usado pelas tropas constitucionalistas como base de operação.

https://www.google.com.br/maps/place/Av.+Senador+Saraiva,+510+-+Centro,+Campinas+-+Sp,+13013-
060,+Brasil/@-22.8865503,-48.2962079,9z/data=!4m10!1m2!2m1!1scampinas+sp+estacao+ferroviaria!3m6!
1s0x94c8c8b6a1c3979d:0x49df29aeb9e8c0!8m2!3d-22.906956!4d-47.06338!
15sCh9jYW1waW5hcyBzcCBlc3RhY2FvIGZlcnJvdmlhcmlhWiEiH2NhbXBpbmFzIHNwIGVzdGFjYW8gZmVyc
m92aWFyaWGSAQhidXNfc3RvcOABAA!16s%2Fg%2F122z2qb6?entry=ttu
 Praça Carlos Gomes, onde ocorreram vários conflitos entre tropas
constitucionalistas e as forças governistas.

https://www.google.com.br/maps/place/Pra%C3%A7a+Carlos+Gomes/@-22.903404,-47.0587965,17z/data=!
3m1!4b1!4m6!3m5!1s0x94c8cf4b7d6361eb:0xf12ea04e8dc019ee!8m2!3d-22.9034083!4d-47.0565528!16s
%2Fg%2F121bknms?entry=ttu

São Paulo, que serviu como ponto central na organização, mobilização e resistência para
as tropas constitucionalistas.

https://www.google.com.br/maps/place/S%C3%A3o+Paulo,+SP/@-23.6814346,-46.924967,10z/data=!3m1!
4b1!4m6!3m5!1s0x94ce448183a461d1:0x9ba94b08ff335bae!8m2!3d-23.5557714!4d-46.6395571!
16zL20vMDIycGZt?entry=ttu

 Quartel General: ponto de comando central das tropas revolucionárias.


https://www.google.com.br/maps/place/Quartel+do+Comando+Geral+da+Pol
%C3%ADcia+Militar+do+Estado+de+S%C3%A3o+Paulo/@-23.5309365,-46.6339261,13z/data=!4m10!1m2!
2m1!1ssp+quartel+general!3m6!1s0x94ce585fbdc9a1fb:0x446412deb949bab9!8m2!3d-23.5309365!4d-
46.6336022!15sChJzcCBxdWFydGVsIGdlbmVyYWySAQxzdGF0ZV9wb2xpY2XgAQA!16s%2Fg
%2F11h9zgm7d9?entry=ttu
 Avenida Paulista: foi palco de manifestações populares em apoio à revolução, nas
quais a população se reunia e mostrava seu apoio ao movimento.

https://www.google.com.br/maps/place/Av.+Paulista,+S%C3%A3o+Paulo+-+SP/@-23.5613496,-
46.6590692,17z/data=!3m1!4b1!4m6!3m5!1s0x94ce59c8da0aa315:0xd59f9431f2c9776a!8m2!3d-
23.5613545!4d-46.6564943!16zL20vMDNiNzU4?entry=ttu

 Ponte das Bandeiras: as tropas revolucionárias tentaram controlar a ponte, pois era
um ponto estratégico para o acesso à região norte do estado.
https://www.google.com.br/maps/place/Pte.+das+Bandeiras,+S%C3%A3o+Paulo+-+SP,+01101-040/@-
23.5187415,-46.6325983,17z/data=!3m1!4b1!4m6!3m5!1s0x94ce588865effac7:0xe38aff06fb22fe09!8m2!3d-
23.5187464!4d-46.6300234!16s%2Fg%2F121lgy_m?entry=ttu

Santos, serviu como um importante ponto de apoio logístico para as tropas


constitucionalistas.

https://www.google.com.br/maps/place/Santos+-+SP/@-24.0323048,-46.6114763,10z/data=!3m1!4b1!4m6!
3m5!1s0x94ce03b97cc7856f:0x3ff3e507b04bbc46!8m2!3d-23.9592201!4d-46.3317787!16zL20vMDFsNGtu?
entry=ttu

3. Análise comparativa de discursos: Escolham dois discursos históricos relacionados à


Revolta Constitucionalista de 1932, como discursos de líderes paulistas e discursos do
governo provisório. Analisem os discursos, identificar os argumentos utilizados, as
estratégias retóricas empregadas e as perspectivas políticas apresentadas. Em seguida,
escrevam um ensaio comparativo, destacando as diferenças e semelhanças entre os
discursos e discutindo o impacto dessas diferentes perspectivas na revolta.
Escolhemos o discurso de Menotti Del Picchia ao líder de São Paulo e o discurso de
Getúlio Vargas ao governo interino. Analisaremos os argumentos utilizados, as estratégias
retóricas empregadas e os pontos políticos levantados em cada discurso, destacando
diferenças e semelhanças e discutindo as implicações desses pontos para a insurgência.
O líder interino do governo Getúlio Vargas, assumiu uma retórica mais conciliatória e
pragmática. Vargas usa argumentos que visam manter a ordem e a estabilidade nacional.
Sublinhou a necessidade de ultrapassar as divisões e unir o país em torno de projetos de
desenvolvimento nacional. Suas táticas retóricas incluem acalmar as emoções e buscar
uma solução pacífica para a insurgência. Sua visão política é de um governo central forte,
capaz de governar e unificar o país.
O discurso do líder paulista Menotti del Picchia foi carregado de emoção e apelo
patriótico. Visa incutir um sentimento de pertença à nação e amor pela pátria. Delpicchia
usou estratégias retóricas para celebrar a história e a cultura de São Paulo, lembrando as
contribuições do estado para a nação. Seu argumento central é defender a democracia e a
constituição, enfatizando a necessidade de se opor à ditadura de Vargas. Suas visões
políticas são as de um país autônomo que deseja ter voz e participar da tomada de
decisões nacional.
Uma das principais diferenças entre esses discursos é a forma como tratam a questão da
autonomia regional. Delpicchia defendeu a autonomia de São Paulo como forma de
garantir a representação nacional e a participação política. Ele acredita que São Paulo deu
uma contribuição significativa para o país e, portanto, deve ter voz nas decisões nacionais.
Vargas enfatizou a necessidade de um governo central forte para evitar a divisão e
preservar a unidade do país.
Outra diferença está na forma de democracia. Delpicchia enfatizou a importância da
constituição e a necessidade de lutar para restaurar a ordem democrática. Ele acredita que
a ditadura de Vargas viola princípios constitucionais e deve ser combatida. Vargas, por
outro lado, não tratou diretamente da questão da ditadura, mas enfatizou a necessidade de
superar diferenças e forjar projetos de desenvolvimento nacional.

4. Comparação constitucional: Peça aos alunos para comparar a Constituição de 1934 com
outras constituições brasileiras ou internacionais. Eles devem analisar semelhanças e
diferenças em relação aos direitos civis, direitos trabalhistas, sistema político e
organização do Estado. Os alunos podem criar tabelas comparativas, mapas conceituais
ou apresentações para compartilhar suas descobertas. Incentive-os a refletir sobre o
contexto histórico em que a Constituição de 1934 foi promulgada e seu impacto na
sociedade brasileira.
CONSTITUIÇÃO DE 1934:
A Constituição de 1934 foi fruto da Assembleia Nacional Constituinte.
 Um dos destaques dessa Constituição foi a extensão do voto às mulheres, pelo
Código Eleitoral de 1932.
 Foram mantidos alguns princípios fundamentais, como a República, a Federação, a
separação dos poderes clássica, o presidencialismo e o regime representativo.
 Instituição do voto secreto.
 Voto feminino, possuindo mesmo valor que o voto masculino.
 Estabeleceu dois mecanismos de reforma constitucional, a revisão e a emenda. De
forma que processo de revisão fosse mais rígido do que o processo de emenda.

CONSTITUIÇAO DE 1824:
Foi marcada por forte centralismo administrativo e político, tendo em vista a figura
do Poder Moderador.
 Território dividido em províncias as quais poderiam ser subdivididas.
 Governo monárquico hereditário, constitucional e representativo.
 Religião católica como oficia.
 Eleições indiretas
 Sufrágio censitário: era baseado em determinadas condições econômicas.
CONSTITUIÇÃO DE 1891:
 Tinha como base a Constituição norte-americana, trazendo em seu bojo o sistema
presidencialista, a dualidade das câmaras representativas e a organização conforme
a doutrina do federalismo.
 Tripartição dos poderes.
 Separação entre a Igreja e o Estado.
CONSTITUIÇÃO DE 1937:
 Possuía um caráter autoritário e centralizador.
 Política abordada foi denominada de “populista” para atrair o apoio da população.
Foi assim que surgiu a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outros direitos
sociais, como o salário mínimo.
 Redução dos direitos individuais, empreendendo a desconstitucionalização do
mandado de segurança e da ação popular.
 Ficaram proibidos a greve e o lock-out que foram declarados como recursos
antissociais nocivos ao trabalho e ao capital.
 Deu possibilidade de o Presidente da República interferir nas decisões do Judiciário.
 Eliminou a Justiça Federal de primeira instância
CONSTITUIÇÃO DE 1946:
 Foi instalada uma Assembleia Constituinte.
 Retorna a clássica tripartição de Montesquieu.
 Foram reestabelecidos o mandado de segurança e a ação popular.
 O direito de greve também foi reconhecido.
CONSTITUIÇÃO DE 1967:
 Suspensão de direitos políticos e individuais.
 Formalmente a tripartição de poderes existia, mas na realidade era o Poder
Executivo detentor de todo poder.
 Redução da autonomia dos municípios.
CONSTITUIÇÃO DE 1988:
 Teve como objetivo convocar a Assembleia Nacional Constituinte que foi eleita
em 1986.
 Ampla participação popular durante a sua elaboração e a busca pela efetivação
da cidadania.
 República como forma de governo.
 Organização dos poderes segundo a doutrina de Montesquieu.
 Valorização dos direitos sociais.
 Tutela de novas espécies de direitos, coletivos e difusos.
 Maior legitimidade popular.

Você também pode gostar