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IMIGRAÇÃO
SANTO ANDRÉ
2023
1. PERGUNTAS INDIVIDUAIS
JAMILE OLIVEIRA:
Resposta 1 - Apenas me mudei de bairro e cidade. Minha família sempre morou em São
Paulo, mas já moramos no interior do estado também;
Resposta 2 - Faz 12 anos que estamos em Santo André;
Resposta 3 - Minha família nunca viu necessidade de mudar de estado ou país, só
quando meus pais se separaram que minha mãe veio para Santo André fazer a vida dela
longe dele.
SARAHLUZ ROMBOLI SAMPAIO:
Resposta 1 - Minha curta família (isto é, apenas aqueles que moram na minha casa e
estão presentes na minha vida integralmente) já mudou de estado, bairro e cidade. Os
familiares de parte paterna e materna, junto aos meus ancestrais, mudaram também de
país;
Resposta 2 - Minha mãe nos trouxe a Santo André fazem 15 anos;
Resposta 3 – Por parte paterna, minha avó tem descendência indígena e meu avô
espanhola. os dois se conheceram e vieram de Minas Gerais há muito tempo,
construindo sua família de quatro filhos, nove netos e seis bisnetos aqui em São Paulo;
apenas os familiares do meu avô vieram o-acompanhar. Por parte materna, minha avó
tem descendência Iugoslávia e espanhola, e meu avô italiana. Os dois nasceram em São
Paulo, e apesar das várias mudanças de cidade (indo de litoral a centro) e construíram
sua família aqui, de três filhas e quatro netos. Meu padrasto, que apareceu na história da
minha vida a uns onze anos, nasceu no Paraná, junto com sua mãe e seus quatro irmãos.
VITÓRIA DA COLL:
Resposta 1 – Sim;
Resposta 2 - 47 anos;
Resposta 3 - Os dois lados migraram de Minas Gerais. Meu bisavô de parte de pai era
descendente de Italiano e minhas duas bisavós de parte de pai eram descendentes de
indígenas, segundo minha avó.
YASMIN FIRMINO:
Resposta 1 – Sim, meu bisavô veio de Alagoas pra São Paulo com a sua esposa e filhos;
Resposta 2 - Faz 47 anos que estamos neste bairro;
Resposta 3 - Minha descendência materna é de Portugal e a paterna é Italiana.
2. PERGUNTAS PARA O ENTREVISTADO
6) Já sentiu vontade de voltar para o lugar de origem? se sim, por que ficou?
Resposta: Sim, por que aqui tive mais oportunidades de trabalho.
8) Uma lista de gírias, expressões regionais, termos usados no seu local de origem que
diferem dos usados de onde você vive hoje.
Resposta: Barril (tenso), se pique (saia), lá ele (eu não/Deus me livre), crocodilagem
(enganar), éniuma (deixe estar/vai ter troco), boca de me dê (pessoa pidona), vú (viu),
bater uma baba (jogar futebol), migué (mentira), brocou (mandou muito bem), bora
(vamos sim), pronto (tudo certo).
9) Tipos de alimentos que eram comuns no seu local de origem e se hoje continua
utilizando esses alimentos e como faz para adquiri-los aqui. Houve adaptação de antigas
receitas e a incorporação de novas aqui? Como alguns pratos que não comiam ou que
não conheciam que foram introduzidos no seu dia a dia?
Resposta: Acarajé, vatapá, caruru, feijão de leite, mariscada, dentre outros. Continuamos
utilizando os alimentos e encontramos os ingredientes necessários em casas do norte;
aqui os pratos que não conhecíamos fomos descobrindo através de restaurantes, e
tentávamos reproduzir em nossa própria casa.
10) Nos costumes, você usava alguma peça de roupa ou acessório diferente? as
brincadeiras, as festas típicas, danças, maneiras de se cumprimentar? As festas eram
diferentes como as daqui?
Resposta: As roupas não se diferenciavam. As brincadeiras, as festas típicas, danças,
maneira de se cumprimentar soam diferenciadas até o dia de hoje, as festas de carnaval,
são João dentre outras são totalmente diferentes das daqui.
11) Tem alguma história engraçada ou triste sobre a adaptação no novo lugar?
Resposta: Na chegada a são Paulo fomos visitar uma família que era conhecida da minha
mãe e acabei falando algumas palavras que falávamos quando morávamos na Bahia e
para o pessoal eram palavrões e o pessoal era da congregação.
13) Em qual cidade você se estabeleceu quando chegou para São Paulo?
Resposta: Me estabeleci em São Paulo mesmo.
IMIGRAÇÃO
SANTO ANDRÉ
2023