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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Disciplina: Genética
Professora: Silmara Pantaleao Curso: Farmácia
Estudantes: Larissa Suzana de Souza Terra

Atividade: De cara com a genética ou “Conhece a ti mesmo”

 Característica 1 escolhida: Hipertensão arterial


No momento que que a professora passou esse trabalho, fiquei intrigada a saber
sobre minha família. Infelizmente, descobri que somos dotados de doenças que,
podem ter cunho genético, mas que nossos hábitos familiares também contribuem
para o desenvolvimento das mesmas. No decorrer da minha pesquisa, descobri que
minha família tem histórico de câncer, diabetes, síndrome do ovário policístico e entre
outras diversas doenças, mas a que certamente mais me chamou a atenção foi a
hipertensão.
Na minha família, cerca de 80% das pessoas com mais de 40 anos, sofrem de
hipertensão. No ano de 2020, mais de 10 parente por parte de pai sofreram um
infarto. Exatamente por já sabermos de todo o histórico familiar, minha geração se
preocupa em desenvolver a doença cedo, e por isso se previne da forma que pode.
Entretanto, as gerações anteriores não se preocupavam da mesma forma.
Minha família paterna tem o costume de consumir bebidas alcoólicas em grande
quantidade, fator que contribui para a doença, consomem muita gordura e não se
exercitam com frequência. Constantemente recebemos a noticia que alguém infartou
e já perdemos diversos familiares dessa forma.
Já na família da minha mãe o problema está na prática de fumar. As novas
gerações não passaram por isso, mas as anteriores eram apresentadas ao fumo desde
muito cedo, minha avó começou a fumar aos 13 anos e só parou quando sofreu um
AVC em 2018. Em comparação a família do meu pai, não sofrem tanto com a
obesidade, mas o sedentarismo anda de mão dados com os dois lados. O derrame
cerebral é sintoma frequente nessa parte da família.
Sabe-se que a hipertensão arterial tem fatores genéticos, mas também é afetada
pelo ambiente externo, ou seja, pelos hábitos da pessoa em questão. Eu, por exemplo,
tenho 20 anos e sempre me exercitei, a 2 anos estou parada por causa de uma
cervicalgia e no ultimo exame de sangue que fiz, minhas taxas estavam no limite. Não
bebo, não fumo e me alimento de forma saudável, mas também como coisas que não
são saudáveis. Por causa desse fator genético, a atenção para a doença deve ser
redobrada e os cuidados devem ser constantes.
 Característica 2 escolhida: Capacidade de dobrar a língua
Com certeza uma característica que muito me intriga. Sempre pensava em como
um gene poderia afetar a minha capacidade de dobrar a língua. Me intrigava ainda
mais por ser sempre a que não conseguia dobrar a língua na escola. Um dia desses,
estávamos jantando juntos e meu irmão de 4 anos me questionou se eu sabia dobrar a
língua de certa forma, e ele me mostrou como fazia. Ao ver que ele conseguia e eu
não, sabia que um dos meus pais deveria saber, e então perguntei qual dos dois sabia
e era minha mãe, já meu pai não consegui fazer, igual a mim. E a curiosidade surgiu:
Será que minha avó sabe? Meu avô?
O trabalho de genética foi um impulso para que eu matasse minha curiosidade.
Apesar de não saber sobre todos os familiares próximos, foi muito interessante
conhecer um pouco mais sobre minha família

 Família paterna
Minha família por parte de pai é gigantesca e cheia de histórias. Tudo começou
com alguns alemães que chegaram ao Brasil e povoaram um local que posteriormente
se chamaria Itapetim no interior de Pernambuco. Essas pessoas fundaram a família
Piancó que foi o ramo originário de uma família enorme que começaria a ser formada.
Apesar de muitas dificuldades, a seca do nordeste e a falta de oportunidade no local, a
família Piancó cresceu e se ramificou. Inicialmente, primos se relacionavam entre si
para manter o sague da família intacto, mas isso foi a muitos anos atrás.
Tenho certeza que herdei a curiosidade dos genes do meu pai, essa parte da
família nunca se contenta até saber de cada detalhe. Através da ramificação Piancó
foram sendo criadas as famílias Santos, Nunes, Leite, Souza (a parte mais próxima da
minha família), Inácio (Sim, a do nosso Antigo presidente, meu parente também,
apesar de distante) entre muitas outras.

Em razão dessa curiosidade familiar,


um grupo de parentes se juntaram em 2005
afim de estudar sobre nossa família e em 2019
foi lançado um livro intitulado: 142 Anos de
história e Genealogia da Família Piancó nas
Terras de Pernambuco”, possuindo como
principal autor o historiador João Piancó.
O livro relata desde a primeira geração
até os tempos atuais. Demonstra a origem de
nossa família e o quanto nos espalhamos pelo
Brasil e pelo Mundo. Foram 12 anos de
pesquisa exclusiva e muito trabalho para
conseguir juntar nesse livro toda nossa
história.
Se aproximando mais da minha geração, por parte de pai, minha bisavó, mãe
da minha avó, se chamava Francisca Batista e meu bisavô, pai da minha avó, se
chamava João Nunes. Eles eram primos e tiveram 4 filhos homens ( Adalberto, José,
João e Antônio) e 4 filhas mulheres (Maria do socorro, Dorotéia, Fátima e Maria das
Dores), como retratado no heredograma a seguir:

A família de seus filhos será retratada a seguir, exceto Maria do socorro (minha avó)
que será retratada mais adiante.
Adalberto faleceu em 2017 decorrente de um infarto seguido por afogamento.
De todos que faleceram na família decorrente de um infarto, Adalberto era o único
que não bebia, não fumava, se exercitava diariamente e tinha suas taxas no limite, mas
sempre sobre controle. No dia do ocorrido, testemunhas disseram que ele estava
nervoso por ter perdido um boi que já havia sido vendido.
O filho José faleceu em 2019 de infarto e não deixou descendentes. Já Antônio
foi uma criança que desapareceu aos 6 anos e desde então nunca mais tiveram
notícias.
Minha bisavó, mãe do meu avô, se chamava Suzana Arcanjo dos Santos e meu
bisavô, pai do meu avô, se chamava Vital de Souza Leite. O dois também arem primos
e tiveram 7 filhos homens (José arcanjo, Tiago, Jacinto, José Leite, Antônio (meu avô),
Adalberto e João Arcanjo) e 3 filhas mulheres ( Julita, Maria e Maria das Neves), como
retratado no heredograma a seguir:

A família de seus filhos será retratada a seguir, exceto Antônio (meu avô) que será
retratado mais adiante.
O filho José Arcanjo foi embora de Itapetim muito cedo a procura de emprego em uma
capital, desde então não se houve noticias dele. Já o filho Tiago, por causa de uma doença é
impossibilitado de ter filhos, nunca chegou a casar mas pegou duas crianças para criar,
entretanto nunca oficializou no papel a adoção. No momento encontra-se acamado por conta
de uma doença, impossibilitando mais informações sobre o mesmo. O filho Adalberto é casado
com Marinalva, mas logo depois do casamento, por conta de um erro médico em uma cirurgia,
ficou tetraplégico. Não chegou a ter filhos mas criou afeição pela dupla “os nonatos” quando
chegou em João pessoa, Dupla que hoje os tem como filhos e os mesmos o reconhecem como
pais.

 Família Materna

Ao contrario da minha parte paterna, a família de minha mão não possui muita
história para contar. Sabe-se que o avô do meu avô, que era da família Terra (uma
família pobre que por muitos anos foram escravos no Rio Grande do Sul), se apaixonou
pela filha de um senhorio de grandes posses do Rio grande do Sul que não permitiu o
relacionamento dos dois, já que ele era pobre e ela muito rica. Sabendo que a afeição
era recíproca, ele a buscou de cavalo e juntos fugiram até Diadema, em São Paulo
onde se firmaram e criaram família. Todas as gerações anteriores não são lembradas
por esse fato.
A mãe do meu avô se chamava Mariana e o pai do meu avô se chamava Arlindo e
juntos tiveram 4 filhos: Benedito, Maria José, Carlos e Izilda. Maria josé, no entanto,
faleceu aos 3 anos vitima de Difteria. Os demais terão suas famílias relatadas, assim
como o Casal Mariana e Arlindo, nos heredogramas a seguir. Exceto de Benedito (meu
avó) que será mostrada mais adiante.
Já a parte de minha vó, o que se sabe é que sua bisavó fazia parte da tribo Bugri
que residia no interior de São Paulo e que em certo momento essa tribo foi desfeita e
os índios inseridos na sociedade. Sabe-se também que temos descendência italiana e
portuguesa além da indígena. Entretanto, nunca alguém teve curiosidade para buscar
informações sobre as origens da família.
Minha bisavó, mãe da minha avó, se chamava Dirce e meu bisavô, pai da minha
avó, se chamava Walter. Juntos, tiveram 3 filhos homens ( Walter, José e Mario), 4
filhas biológicas (Dircely (minha avó), Silvia, Denise e Cínthia) e uma filha adotiva
(Suely). Os heredogramas abaixo se referenciarão para o casal Dirce e Walter e as
famílias de seus filhos exceto a família de Dircely que será comentada mais abaixo.
O filho José foi vítima de uma bala acidental disparada pelo seu vizinho
enquanto o mesmo limpava a arma. Ele tinha 11 anos quando o acidente aconteceu.

 Minha família
Meus avó por parte de pai se conheceram dentro da família, pois eram primos. Se
casaram muito cedo e logo meu avô precisou ir para o trecho atras de emprego. Por
volta de 1985, minha avó e seus 6 filhos viajaram para São Paulo ao encontro de meu
avô que havia encontrado um bom emprego por lá. Logo após, meu avô abriu uma
casa do norte e deixou que seus filhos tomassem conta do lugar. Meu pai tinha 14
anos na época. Eles residiram em Piraporinha, um bairro de classe baixa de São Paulo.
Meus avós maternos se conheceram no colégio, mas só depois de formados que
ficaram juntos. Ambas famílias moravam em diadema, mas logo após se casarem e
terem sua primeira filha, foram morar na capital, onde alguns parentes já residiam, no
bairro Piraporinha.
Meus pais estudaram por anos no mesmo colégio, mas em classes diferentes pois
são 5 anos de diferença entre eles. Entretanto, mau pai estudou com a tia da minha
mãe, Silvia, e se tornaram muito amigos. Um dia, meu pai foi visitar a Silvia em casa e
se encontrou com minha mãe, ele tinha 17anos e minha mãe 12anos na época, desde
então começaram a namorar e estão juntos até hoje.

A imagem completa e em melhor resolução será entregue a parte juntamente com


esse trabalho.

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