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GRPC – Ger.

de Relacionamento Personalizado com Clientes

GRPC

Grupo A PP

Contact Gerentes de Contact


Institucionais
Center Conta Center

3
Forma de Atuação – GA + PP
Telefone Personalizado

Equipe Gerentes de
Contact Center Contas e
e-mail Institucionais
Solicitações
Relacionamento
grupoa@
Reclamações personalizado

Gestão de Contratos

Suporte
poder.publico@ Atendimento
(Ger. de Atendimento)
r.1332 e r.1010 Proativo

4
Canais de Atendimento
E-mail: solicitação e
infrmação Contact Center

grupoa@elektro.com.br (19) 2122-1332

poder.publico@elektro.com.br Central de
Relacionamento com
E-mail: Projetos e solicitações Clientes
de alteração de carga:
0800-7010103
projeto.particular@elektro.com.br

Mobile
Site e Agência Virtual
www.elektro.com.br SMS 26655 | Chat Online
seu-negocio|servicos-para-voce

Espaços de Atendimento
5
Obrigado!

Sebastião Elias

Gerente de Relacionamento Personalizado com Clientes


SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade

GERAR VALOR COMPARTILHADO

HUMANIZAÇÃO PESSOAS PROMOVENDO MUDANÇAS

EFICIÊNCIA USO CONSCIENTE DOS RECURSOS

INOVAÇÃO TECNOLOGIA A FAVOR DO PRESENTE

RECONHECIMENTOS 2014

+ R$ 36 MILHÕES DE INVESTIMENTO EM
MAIS DE 37 PROJETOS

#ENERGIACONSCIENTE
8
Contexto Sustentabilidade
1. ECONÔMICO 2. SOCIAL 3. AMBIENTAL
A. Desaceleração do ritmo A. Ascenção de 40,3 milhões A. Cenário hídrico crítico
econômico e industrial em de brasileiros à classe C (mudanças no regime de
2013/2014 chuvas)

B. Crescimento do mercado B. Mudança no


de eletrodomésticos (IPI comportamento de B. Política Nacional de
reduzido linha branca) entretenimento (30 Resíduos Sólidos
milhões de multi-telas)
C. Política Estadual de
C. Baixa qualificação da mão Mudança do Clima
de obra (educação)

 Como promover o consumo eficiente, seguro e responsável de energia?

 Como conciliar a distribuição de energia e desenvolvimento sustentável?

9
 CONCESSÃO DISPERSA
 PRESENÇA DE 80% DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Sustentabilidade

PRINCIPAIS IMPACTOS ABORDAGEM


VEGETAÇÃO TRAÇADOS MAIS INTELIGENTES

PERDAS MANUTENÇÃO E INOVAÇÃO

FROTA LOGÍSTICA OPERACIONAL

CONSUMO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

COMO PROMOVER SUSTENTABILIDADE EM SUA EMPRESA?


1. Mapear os principais impactos sociais e ambientais do seu negócio
2. Definir abordagem de negócio para esses desafios
3. Implementar ações
4. Medir progresso
5. Comunicar para as partes interessadas

11
Energia Comunitária
Promover o consumo racional, eficiente e
seguro de energia elétrica em
comunidades de baixa renda. Desde
2006:

+ 35 mil reformas internas de instalações


elétricas
+ 21 mil padrões de entrada
+ 7 mil refrigeradores
+ 1,8 milhões de lâmpadas LFC
+ 1400 aquecedores solares

12
Elektro nas Escolas
Conscientizar e formar multiplicadores em
relação ao consumo seguro e eficiente de
energia elétrica. Desde 2009:

• Estações móveis de ensino


• 1.529 escolas
• 7.448 professores capacitados
• 359.467 livros doados
• 405.569 estudantes impactados

13
Meninos Ecológicos
Promover a conscientização
socioambiental de adolescentes e
melhorar a arborização nos municípios
de sua área de concessão.

• Municípios de Araras, Eldorado,


Pariquera-Açu e Fernandópolis

• 21 mil mudas doadas

14
Outros Projetos
 Energia em Movimento
 Jovens Músicos Educadores
HUMANIZAÇÃO 

Kimono de Ouro
Programa de Voluntariado Corporativo
 Desenvolvimento Fornecedores
 Relatório de Sustentabilidade
 São Paulo 2.0
 Elektro nas Escolas
 Energia Comunitária
 Prédio Públicos
 Gestão Energética Municipal
 Cidade Inteligente
 Chamada Pública
EFICIÊNCIA 

Gestão Industrial
Troca de Lâmpadas
 Segurança de Medidores Eletrônicos
 Compensador Série
 Book de Tarifas
 Balanço de Planta Pacos
 Micro Redes GD
 Termosolar
 Sensores Piezoeletricidade
 Benchmarking Regulatório
INOVAÇÃO 

Consumidores do Futuro
Cooperado Metodologia Revisão Tarifária
 Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética
15
Obrigada!
Marcela Ramos – Gerente de Sustentabilidade
marcela.ramos@elektro.com.br
REGULAÇÃO COMERCIAL
Agentes Setoriais

MME
ANEEL
• Política Setorial
• Regulamentação Setorial
• Fiscalização
• Tarifas

ELEKTRO

ONS CTEEP CCEE


18
Modalidades Tarifárias

Grupo B Tarifa Monômia Consumo

Consumo;
Convencional
Demanda.
Demanda Contratada
< 300kW Demanda;
Consumo ponta;
Horária Verde
Consumo fora ponta.
Tensão < 69kV
Grupo A
Demanda ponta;
Tarifa Binômia Horária Azul Demanda fora ponta;
Consumo ponta;
Consumo fora ponta.

B Optante Consumo

19
Modalidades Tarifárias

 A Modalidade deixou de existir em 2014 para Clientes


com demanda contratada entre 151kW e 300kW

 Em 2015 a modalidade será extinta

 Enquadramento por simulação (horária verde ou azul)

 Elektro estuda com o apoio dos projetos de P&D a


possibilidade de personalizar as tarifas

20
Contratação de Demanda - Regras

Contratação
Contratação
Demanda Única para Uso do Sistema de Distribuição e Contratos de Fornecimento

Redução
Reduçãode de
Demanda
Demanda
1 a cada 12 meses, antecedência 180 dias

Prorrogação Automática
Denúncia: 180 dias de antecedência para CUSD, CCD, CCER e Contrato de
Fornecimento

21
22
Obrigado!

Gustavo Camarini

Gerência de Relacionamento Personalizado com Clientes


CENÁRIO
MACROECONÔMICO
Conteúdo da apresentação
1. A economia mundial, a América Latina e o Brasil
2. Brasil: Inflação, PIB e outros indicadores
3. PIB e sua relação com setores: o caso da Eletricidade
4. O diferente crescimento regional

Resumo: é alta a probabilidade de mais uma taxinha para o Pibão


brasileiro, perto de 0,5% em 2014, ou até menos. 2015 ainda é um
incógnita maior, em face da questão sucessória, e de qual será a
política econômica de quem assumir. O mercado está prevendo
1%, mas vários setores como o agronegócio, o comércio e
alguns ramos industriais vêm mostrando melhor desempenho.
Algumas regiões também vêm tendo melhor desempenho do que
outras. Melhores taxas do PIB dependerão de mais
investimentos públicos e privados e de um clima de confiança na
política econômica. Como o PIB brasileiro é enorme, mesmo
com um crescimento baixo as oportunidade para negócios são
muitas. Isto explica o bom fluxo do investimento direto
estrangeiro. 25
1. A economia mundial, a América Latina e o Brasil
O gráfico a seguir resume a situação da
economia mundial (via exportações do Brasil)
e da brasileira (via suas importações).
Balança Comercial – Saldo Acumulado
Jan 06 – Ago 14 – US% Mi
270.000
259.887
250.000
231.738 240.503
230.000 233.895
224.436
223.149
210.000
198.363 201.270
190.000
171.109
170.000

150.000
152.350

130.000
126.820
120.135
110.000

90.000
74.721 Exportações 12Meses Importações 12 Meses
70.000
jun/07

abr/10

jul/14
jan/06

nov/08

set/11

fev/13 27
ECONOMIA MUNDIAL Variação do PIB – 2012-2015

Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI – Julho de 2014 28


Brasil – PIB – Taxa de crescimento anual em %
1960-2013 e 2014-2015p*

Fonte: IBGE e BC. *Previsões baseadas no relatório Focus de 19/09/2014. 29


A economia brasileira cresceu bem mais na
década passada impulsionada:

(1) pelo comércio exterior (estimulado


principalmente pela China)
(2) pela expansão do crédito interno para
consumo
(3) pela acumulação de reservas que aliviaram
choques externos
(4) pelos maiores gastos sociais do governo

Hoje as duas primeiras causas perderam força.


30
Efeito China: 2002 - 2014

Fonte: Conselho Empresarial Brasil-China 31


Última cotação: 426,09s +0,52% 26/09/2014

Fonte: CRB Trader


32
33
Operações de Crédito do Sistema Financeiro
45,0
41,8
39,0
40,0
37,1 37,0

35,0
32,8 33,6

30,0
28,5
25,1 28,1
25,0
24,6 21,9
20,2 19,0
20,0
18,3
16,8
18,9 18,4
14,0 17,8
15,0 16,7 15,0
14,9 12,2 12,5
12,0 11,8 12,7 11,8
10,0
10,5
9,0
8,0
Habitação +30,0% 8,8
Agric. +25,3% 8,2
5,0 6,4
Total Geral
Indústria
Pessoa Física 2,3
0,0

jun/14
jun/07
jan/06

nov/08

abr/10

set/11

fev/13
Fonte: Banco Central 34
US$ bilhões

100
250
300
350
400

150
200

0
50
jan-03

Fonte: BCB
jul-03
jan-04
jul-04
jan-05
jul-05
jan-06
jul-06
jan-07
jul-07
jan-08
jul-08
jan-09
jul-09
25/09/14: 376,2 US$ bi.

jan-10
jul-10
jan-11
jul-11
jan-12
de Janeiro de 2003 a Setembro de 2014

jul-12
Reservas Internacionais em US$ bilhões

jan-13
jul-13
jan-14
jul-14
36
37
GASTOS SOCIAIS: A FOLHONA DE PAGAMENTOS DA UNIÃO
Número de pessoas - 2013

38
Em síntese: expansão com ênfase no
consumo via crédito e no estímulo externo
perdeu velocidade no Brasil. É preciso
buscar outros estímulos e a saída está na
expansão dos investimentos.
O problema-síntese do baixo crescimento
Baixa taxa de investimento ou de
formação bruta de capital fixo como
porcentagem do PIB é o calcanhar de
Aquiles da economia brasileira. E governo
federal é muito focado em gastos sociais.
recentemente acordou para a necessidade
de ampliar investimentos, mas o ritmo é
fraco e a relação entre eles e o PIB vem
caindo (ver gráfico seguinte).
40
Taxas de Poupança e de Investimento (% PIB)
2000-2014

Fonte: IBGE 41
Taxa de Investimento em % do PIB
em todos os países (2013)

Fonte: Economy Watch 42


Taxa de Investimento em % do PIB

Fonte: Economy Watch 43


América Latina – Países Selecionados
Taxas de Investimento (2013) e Taxas de
Crescimento do PIB (2013) e previsão para 2014

Fontes: CEPAL , FMI e IBGE. Dados de 2013 também sujeitos a


revisões.
44
Inovações?

Brasil não é muito criativo, mas se destaca na


tecnologia tributária:

Nos EUA: i-nternet, i-pod, i-pad, i-phone, i-tunes


etc.

No Brasil: : i-cms, i-pi, i-pva, i-ptu, i-tr etc.

45
2. Brasil: Inflação, PIB e
outros indicadores
Inflação (preços em geral) e PIB real (quantidades) e
outras variáveis com seus cenários
Comemoração importante em 2013

20 anos do Plano Real: inflação sob controle;


moeda retomou funções clássicas: meio de
pagamento, padrão de pagamentos futuros e
reserva de valor. População apreciou maior
estabilidade de preços e não há espaço político
para um retrocesso.

47
O aumento, a queda e a estabilização da inflação brasileira
Taxas mensais em % – 1980-2012 – (ICV-FIPE)

Fonte: IPEAdata 48
Cruzeiro
1942-1967

49
Cruzeiro real
1993-1994

50
Passando ao PIB, com a crise de 2008-2009 a
pergunta era: recuperação em

V, L, U ou W
?
51
Brasil – PIB – Taxa de crescimento anual em %
1960-2013 e 2014-2015p*

Fonte: IBGE e BC. *Previsões baseadas no relatório Focus de 19/09/2014. 52


53
Seguem-se os dados do
boletim Focus do Banco
Central, de 26/09/14
55
56
Fonte: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20140919.pdf
Assinatura grátis do relatório semanal: http://www4.bcb.gov.br/?FOCUSINCL

57
Setor Público - Superávit Primário
12 meses - em % do PIB) - 2012-14

58
Setor Público - Déficit Nominal
12 meses – % do PIB

Fonte: BCB
59
Câmbio – R$ / US$
Compra – Fim do mês

Fonte: IPEAdata 60
Balança em C/C com o exterior – Saldo acumulado nos
últimos 12M em % do PIB
2,0
1,34 1,22
1,44 1,13
1,0
1,08
0,40
0,0
-0,16

-0,97
-1,0 -1,33 -1,19
-1,45
-1,52 -1,89 -1,99
-1,72 -2,04
-2,0
-1,93 -2,27
-2,27 -2,19 -2,20
-2,41
-3,0
-3,25 -3,64
IED 2,79% do PIB -3,58
-3,68
-4,0

jun/14
jun/07
jan/06

nov/08

abr/10

set/11

fev/13

Fonte: SECEX
61
US$ bilhões

100
250
300
350
400

150
200

0
50
jan-03

Fonte: BCB
jul-03
jan-04
jul-04
jan-05
jul-05
jan-06
jul-06
jan-07
jul-07
jan-08
jul-08
jan-09
jul-09
25/09/14: 376,2 US$ bi.

jan-10
jul-10
jan-11
jul-11
jan-12
de Janeiro de 2003 a Setembro de 2014

jul-12
Reservas Internacionais em US$ bilhões

jan-13
jul-13
jan-14
jul-14
62
IPCA-15 12 meses vs. Taxa Selic

Fonte: BCB, IBGE. 63


IPCA % - ao mês

Fonte: IBGE 64
Inflação Reprimida – em pontos de porcentagem

Tabela pulbicada em Mário Mesquita, “A Política Econômica do Governo Dilma”,


integrante da Coletânea de Capitulos da Agenda Sob a Luz do Sol, Centro de
Políticas Públicas, São Paulo, Set/2014.

65
IGP-M % - ao mês

Fonte: FGV Dados 66


PIB - Uma visão de
mercado
PIB do Brasil, 2013:

Valor total: R$ 4.837.950.000.000,00

2% desse valor : R$ 96.759.000.000,00

É o 7º ou 8º do mundo (depende da taxa de câmbio). Segundo


dados de 2011, equivale à soma dos PIBs dos outros quatro
maiores PIBs da América Latina: México, Argentina, Colômbia e
Venezuela.

A previsão de investimentos diretos no Brasil este ano é de US$60


bilhões.

68
Tabela apresentada em palestra do ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, em
evento realizado no dia 15/3/14.
69
70
3. Dados setoriais inclusive
uma nota sobre o setor de
energia elétrica
Agricultura
IBGE – Levantamento da Produção Agrícola

No oitavo prognóstico de 2014, o IBGE estima


aumento de 2,8% na safra de grãos (2013)

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar


193,6 milhões de toneladas, 2,8% superior que a obtida em 2013
(188,2 milhões de toneladas). É o que aponta a oitava estimativa do
Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA2), de
Agosto de 2014. A área a ser colhida, de 56,2 milhões de hectares,
apresenta acréscimo de 6,4% em relação a 2013, que foi de 52,8
milhões de hectares.

73
No gráfico abaixo, que mostra a participação dos estados na safra
prevista, percebe-se a diferente importância do setor agrícola
para os vários estados e regiões, com implicações locais

Fonte: IBGE, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, Agosto 2014. 74


Fonte: Informativo Deagro - FIESP – Agosto 2014

75
Fonte: Informativo Deagro - FIESP – Agosto 2014

76
Fonte: Informativo Deagro - FIESP – Agosto 2014

77
Fonte: Informativo Deagro - FIESP – Agosto 2014

78
Fonte: Informativo Deagro - FIESP – Agosto 2014

79
Última cotação: 426,09s +0,52% 26/09/2014

Fonte: CRB Trader


80
Última cotação: 888,73s -2,88% 26/09/14

Fonte: CRB Trader


81
Indústria
83
Uma manchete sintomática do que se
passa na indústria:

“GM prevê dois anos de estagnação no mercado


brasileiro de veículos”
O Estado de S. Paulo, 21-3-14 (p.B11), entrevista
com o presidente mundial da GM, Dan Ammann

84
Brasil – Extração de Minérios Ferrosos – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)

Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 85


Brasil – Indústria de Transformação – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)
140

130

120

110

100

90

80

70

60

jan-11
jan-02
jan-91
jan-92
jan-93
jan-94
jan-95
jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01

jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 86
Brasil – Extração de Minerais Não-Metálicos – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)

Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 87


Brasil – Metalurgia Básica – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)

Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 88


Brasil – Máquinas e Equipamentos – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
190 100)
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40

jan-11
jan-01
jan-91
jan-92
jan-93
jan-94
jan-95
jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00

jan-02
jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 89
Brasil – Veículos automotores – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)
240
220
200
180
160
140
120
100
80
60
40

jan-11
jan-91

jan-10
jan-92
jan-93
jan-94
jan-95
jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01
jan-02
jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 90
Brasil – Eletrodomésticos da "linha branca", exclusive Fornos de
Micro-ondas – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
220 100)
200

180

160

140

120

100

80

60

40

jan-11
jan-96
jan-91
jan-92
jan-93
jan-94
jan-95

jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01
jan-02
jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 91
Brasil – Alimentos – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
140 100)
130

120

110

100

90

80

70

60

50

jan-11
jan-95

jan-10
jan-91
jan-92
jan-93
jan-94

jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01
jan-02
jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 92
Brasil – Farmacêutica – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)

Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 93


Brasil – Perfumaria, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza –
Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40

jan-11
jan-91
jan-92
jan-93
jan-94
jan-95
jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01
jan-02
jan-03
jan-04
jan-05
jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 94
Brasil – Bebidas – Jan/91 a Fev/14
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 =
100)
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70

jan-11
jan-92

jan-05
jan-91

jan-93
jan-94
jan-95
jan-96
jan-97
jan-98
jan-99
jan-00
jan-01
jan-02
jan-03
jan-04

jan-06
jan-07
jan-08
jan-09
jan-10

jan-12
jan-13
jan-14
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física 95
Comércio
Fonte: IBGE (PMC) 97
Taxa de variação (%) do Volume de Vendas do Varejo por UF
Mês / Igual mês do ano anterior

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio 98


Comercio Varejista

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) 99


Sobre o varejo brasileiro, disse Luiza
Trajano, presidente do Magazine
Luiza:

“Varejo vive década de ouro”


O Estado de S. Paulo, 20-3-14 (p.B24)

100
Nota sobre a elasticidade consumo de eletricidade com relação ao PIB

1. Os diversos setores econômicos acompanham o PIB conforme a


peculiaridade de cada um. Alimentos, por exemplo, tendem a
acompanhar mais o crescimento da população e sua urbanização,
crescendo menos que o PIB. Eletrônicos e automóveis tendem a
crescer mais do que o PIB.

2. Como fica a energia elétrica?

3. O consumo de eletricidade cresce com o PIB, mas a elasticidade do


consumo de energia como um todo em elação ao PIB varia
inversamente com a taxa de crescimento deste, conforme mostra o
gráfico anexo, cujo autor não mostra o ano de cada ponto, mas no
seu artigo ele trabalhou com dados de 1995 a 2012. Esse gráfico foi
apresentado em estudo do eng.elétrico José Tarosta, com acesso
dado pelo link abaixo.

4. www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/jose-starosta/1013-
pibinho-e-elasticidadezona.html 101
5. Os dados indicam que nos anos de
maior crescimento do PIB a elasticidade
fica próxima de 1 e sobe bastante
quando o crescimento do PIB cai
bastante.
6. Passando à energia elétrica, o mesmo
estudo mostra os dados do seu
consumo em 2011 e 2012 conforme a
tabela abaixo do gráfico. Em 2012 o
crescimento anual desse consumo foi
de 3,5% e como vimos anteriormente o
do PIB foi de apenas 0,9% indicando
assim uma elasticidade de 3,9. Esse
número está muito que seria estimado
pela linha do gráfico.
7. A tabela também mostra que o que
cresce mais é o consumo residencial e
comercial. Com a indústria estagnada
seu consumo de energia elétrica tende
a se estabilizar ou até a cair.
8. Quanto ao futuro, a Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) em janeiro
de 2014 divulgou estudo prevendo que
o consumo de energia elétrica deverá
crescer 4,3% a.a. em média entre 2014 Nota: em 2013 o consumo de en.elétrica
e 2023, e supõe que o PIB também cresceu 3,6% , mas a de origem hídrica
crescerá à mesma taxa nesses anos. caiu 5,4% segundo a EPE. E o PIB? + 2,5%. 102
Desemprego e Emprego
Saldo de admissões menos desligamentos –
CAGED
Agosto de 2013 a Agosto de 2014 em comparação com
Agosto de 2012 a Agosto de 2013 – em milhares

Fonte: MTE-CAGED 104


Taxa de desocupação de MARÇO de 2002 a Agosto de
2014, nas seis Regiões Metropolitanas abrangidas pela
pesquisa do IBGE
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
2009 2010 2011 2012 2013 2014
14

13

12

11

10

4
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento,


Pesquisa Mensal de Emprego. 105
4. O Diferente crescimento
4. Investimentos financeiros regional
pessoais e o aumento da
expectativa de vida
Mapa do Brasil Segundo a Participação
dos Estados no PIB Total - 2010

Fonte: IBGE – Contas Regionais do Brasil. Elaboração: Roberto Macedo e Carlos Waack.
Mapa do Brasil Segundo a Participação
dos Estados na População Total - 2010

Fonte: IBGE. Elaboração por Roberto Macedo e Carlos Waack.


Mapa do Brasil Segundo o PIB Per Capita
dos Estados - 2010

Fonte: IBGE – Contas Regionais do Brasil. Elaboração: Roberto Macedo e Carlos Waack.
PIB Regional – 1985 e 2010
Mudanças na Participação dos Estados
[(2010/1985)-1]x100 = se positivo é aumento

Fonte: IBGE. *Tocantins está sem valor porque o estado ainda não tinha sido criado.
PIB Regional – 2000 e 2010
Mudanças na Participação dos Estados
[(2010/2000)-1]x100 = se positivo é aumento

Fonte: IBGE
Taxa média de crescimento do PIB dos
Estados
entre 2002 e 2010

Fonte: IBGE
2015 – O que se espera da política econômica
Como foi visto, o quadro da macroeconomia envolve várias dificuldades:
- Economia em recessão
- Inflação elevada e resistente à alta da Selic ou taxa básica de juros
- Contas do governo desarrumadas: alto déficit e medidas transitórias e
de “contabiidade criativa” para resolver problemas permanentes,
gerando desconfiança no governo
- Setor externo desequilibrado, e real ainda valorizado
- Preços artificialmente contidos nos setores de petróleo, eletricidade e
etanol, prejudicando o desempenho das respectivas atividades
Quem quer que assuma vai ter que atacar esses problemas, com diferenças
no grau de intensidade e no “timing” (tempo) das medidas.
Entre a maioria dos economistas, o consenso é o de que o governo deve
buscar logo de saída um ajuste de suas contas com um Ministro da
Fazenda dotado de credibilidade para recuperar a confiança dos
empresários e consumidores. Ao mesmo tempo desencadear um
programa ágil de investimentos em infraestrutura, com mais
concessões e privatizações, para criar uma “corrente pra frente” de
forma a dar um impulso à economia, estimulando o investimento e o
consumo privados. 113
Extra-pauta:
5. Investimentos financeiros
pessoais e o aumento da
expectativa de vida
• As alternativas são muitas, mas fundos tributados mais ligados à Selic
perderam prestígio
• Quadro atual: a poupança, isenta de IR para pessoas físicas, serve para
quem tem poucos recursos, ou não sabe procurar alternativas, ou quer
sossego; a nova voltou à antiga; fundos de renda fixa para investidores
pequenos é mau negócio; para médios, depende do valor e da
negociação com os bancos. Grandes se saem bem sabendo negociar.
Alternativas devem ser avaliadas em termos de liquidez, risco,
rentabilidade e IR.
1. Fundos/ papéis com indexação, como Tesouro Direto e suas LTNs-B.

2. Papéis negociados caso a caso: CDBs e Letras Financeiras

3. Letras de Crédito Agrícola, Letras de Crédito Imobiliário, e Fundos de


Investimento Imobiliário, que são papéis isentos de IR. O estoque de
LCIs cresceu 59% entre junho de 2013 e junho de 2014. No mesmo
período, o de LCAs cresceu 22%.

115
3. Planos de previdência complementar, com incentivo fiscal
4. Planos de previdência complementar, com incentivo fiscal

5. Papéis de empresas privadas, como debêntures

6. Imóveis
7. Ações
8. Dólar e ouro
9. Empreendimentos próprios ou em parceria

116
Muito importante: dados demográficos
revelam que as pessoas estão vivendo
mais, mas isso custa caro, pois a
sobrevivência está também ligada à maior
disponibilidade de melhores tratamentos
de saúde. Com a longevidade, é preciso
poupar mais recursos para a fase de
aposentadoria.

117
LONGEVIDADE – PERFIL TRADICIONAL E TENDÊNCIA
Condições de Saúde
Ótima

Perfil tradicional

Tendência: um L invertido
formando um retângulo com
os eixos do gráfico

D.E.P.

Fonte: Deena B. Katz, CFP, palestra no Seminário IBCP de Planejamento Financeiro,


São Paulo, 9/5/13, com ajustes na tradução. 118
Brasil – Expectativa de Vida por Idade
1980, 1991, 2000 e 2004 – Fonte: IBGE

Fonte: IBGE. 119


Brasil – Expectativa de Vida por Idade
2005 – 2009 – Fonte: IBGE

Fonte: IBGE. 120


Obrigado!

Muito Obrigado!

Professor Roberto Macedo


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Conteúdo:
 Conceitos básicos.
 Oportunidades no mercado de eficiência energética.
 Motores de imã permanente.
 Aplicações de velocidade variável.
 Iluminação fluorescente – T5.
 Iluminação LED – Diodos Emissores de Luz.
 Iluminação natural – energia zerada durante o dia.
 Sistemas de medição e controle.
 Gestão Energética e melhoria contínua – ISO 50.001.

123
Conceitos básicos:

Energia elétrica

Energia elétrica

124
Conceitos básicos:

Aumentar a eficiência energética é reduzir a energia


elétrica necessária para o funcionamento do sistema.

kWh = Potência x tempo


Reduzir kW com o emprego de equipamentos mais eficientes
e / ou
Reduzir o tempo de funcionamento dos equipamentos
eliminando os desperdícios e racionalizando o seu uso.

125
Conceitos básicos:
O uso de equipamentos mais eficientes e ações de
racionalização são aplicáveis em:

 Acionamentos elétricos (motores e alimentadores).


 Iluminação industrial e comercial.
 Sistemas de ar condicionado.
 Sistemas de refrigeração industrial.
 Sistemas de ar comprimido.
 Estufas e fornos elétricos.
 Sistemas de bombeamento.
 Sistemas de ventilação e exaustão.
126
Motores de Imã Permanente:
Os motores de imã permanente apresentam uma redução
significativa de perdas joule (R.I²) no rotor, relativamente
aos motores de indução com gaiola de esquilo:

127
Motores de Imã Permanente:
Redução de tamanho para uma mesma potência.

128
Motores de Imã Permanente:
Necessitam estar associados a um inversor específico e
fornecem torque constante em ampla faixa de velocidade.

129
Motores de Imã Permanente:
Vantagens relativamente aos motores convencionais.

 Redução do tamanho em 47%.


 Redução do peso em 36%.
 4% de redução do ruído em dB.
 Aumento médio de 3% no rendimento elétrico, com
redução equivalente na demanda e consumo.
 Já vem associado a um inversor de frequência, o que
permite aplicações com variação de velocidade.

130
Aplicações de velocidade variável:
Torres de resfriamento.

Ventiladores
Equipamento utilizado para
resfriamento de água de
processo através de troca
Entrada água quente térmica com ar externo
insuflado por um ventilador.
Normalmente não é feito
controle de temperatura o
que pode provocar a saída
de água mais fria que o
Saída água fria
necessário.

131
Aplicações de velocidade variável:
Torres de resfriamento.

Ventilador

132
Aplicações de velocidade variável:
Torres de resfriamento.

Com o controle de temperatura a velocidade do


ventilador varia de forma a manter a temperatura de
saída da água constante.

Como a potência solicitada pelo motor do ventilador varia


com o cubo de sua velocidade, uma redução de 10% na
rotação proporciona uma economia de 27% na potência
consumida.

133
Aplicações de velocidade variável:
Torres de resfriamento.

134
Aplicações de velocidade variável:
Torres de resfriamento.

As medições elétricas antes e após a implantação do


controle comprovaram uma economia de 88% no
consumo de energia elétrica o que proporcionou o
retorno do investimento em 4 meses deste projeto.

135
Aplicações de velocidade variável:
Filtro de mangas.
Equipamento destinado a
despoluição de ambientes
industriais onde cada
estação de trabalho possui
um coletor de pó (aspirador)
e um sistema de exaustão
central associado a filtros
retém os particulados que
são armazenados em
caçambas

136
Aplicações de velocidade variável:
Filtro de mangas.

137
Aplicações de velocidade variável:
Filtro de mangas.

138
Aplicações de velocidade variável:
Filtro de mangas.
Benefícios alcançados:

As medições elétricas antes e após a implantação do


controle comprovaram economia no consumo de energia
elétrica o que proporcionou o retorno do investimento em
6 meses deste projeto.

Menor frequência na injeção de ar comprimido para


limpeza das mangas, maior vida útil das mangas,
redução das paradas para substituição das mangas.

139
Aplicações de velocidade variável:
Equipamento utilizado para
Injetoras de plástico. fabricação de peças plásticas,
cujo maior consumidor de
eletricidade é o acionamento
do sistema hidráulico,
responsável pelos
movimentos de abertura e
fechamento dos moldes e
injeção do material. Como
existem variações de pressão
e vazão neste processo é
possível obter economias no
consumo de energia.
140
Aplicações de velocidade variável:
Injetoras de plástico.

O equipamento funciona em ciclos de trabalho com


demanda de vazão e pressão variável ao longo do
ciclo.

141
Aplicações de velocidade variável:
Injetoras de plástico.

142
Aplicações de velocidade variável:
Injetoras de plástico.

A utilização de um inversor de frequência modula a


potencia requerida a partir das informações recebidas do
próprio sistema hidráulico (sinais analógicos) e
proporciona economias sem necessidade de alterações
mecânicas no equipamento.

O software do inversor de frequência é responsável em


fornecer a pressão e vazão necessária em cada etapa do
ciclo de injeção.

143
Aplicações de velocidade variável:
Injetoras de plástico.

144
Aplicações de velocidade variável:
Injetoras de plástico.

Projeção de economia significativa e permitem tornar


mais competitivas máquinas injetoras antigas.

Proporciona adicionalmente redução da temperatura do


fluído hidráulico e também a redução do desgaste dos
componentes do sistema.

Esta solução pode ser aplicada com sucesso onde


sistemas hidráulicos realizam movimentos mecânicos,
como por exemplo injetoras de alumínio, tombadores de
caminhão e prensas hidráulicas.
145
Aplicações de velocidade variável:
Extrusoras de plástico.

Equipamento utilizado
para conformação de
polímeros em perfis
desejados a partir de
uma matriz.

Como opera com


diferentes polímeros,
matrizes e ritmos de
produção a velocidade
tem que ser variável.
146
Aplicações de velocidade variável:
Extrusoras de plástico.

A substituição do motor de
corrente contínua por um motor
de imã permanente associado
a um inversor de frequência
proporciona redução do
consumo de energia e
adicionalmente redução das
despesas com manutenção.

147
Aplicações de velocidade variável:
Extrusoras de plástico.

Caso real:

Motor de imã permanente – Potência: 40 CV.


Economia de energia: 20%
Ganho financeiro: R$ 22.300 / ano.
Retorno do investimento: 1,4 anos.

Benefícios adicionais:
Não requer limpeza do porta-escovas, troca de escovas
e ventilação forçada inerente aos motores de CC.

148
Aplicações de velocidade variável:
Existem diversos sistemas onde é possível gerar
economia de energia com a utilização de motores de AR
ou de imã permanente associados com inversores de
frequência:

 Compressores para refrigeração.


 Compressores de ar comprimido.
 Moinhos de bolas.
 Silos de armazenagem de grãos.
 Sistemas de bombeamento.
 Sistemas de ventilação e exaustão.

149
Iluminação fluorescente T-5:
O desenvolvimento da tecnologia das lâmpadas fluorescentes
resultou na redução gradativa do diâmetro do bulbo com
melhoria do rendimento energético (lumens/watt) e na sua
vida útil média em horas.

50 a 60 lm/w 55 a 65 lm/w 75 a 85 lm/w 85 a 110 lm/w


7.500 h 7.500 h 7.500 h 18.000 h a 35.000 h

150
Iluminação fluorescente T-5:
 Existem em diversas potências (13W, 21W, 25W, 28W,
32W, 35W, 54W e 80W).
 Possuem comprimentos de 549, 849, 1.149 e 1.449 mm.
 Necessitam de reatores eletrônicos específicos e alguns
permitem dimerização e automatismos.
 Podem ser aplicadas em alturas elevadas (~ 8 metros).
 Para maximizar a distribuição do fluxo luminoso são
utilizadas luminárias refletivas.
 Considerando o elevado fluxo luminoso emitido podem ser
usadas em iluminação indireta com sucesso.

151
Iluminação fluorescente T-5:
 Proporcionam uma economia média de 30% a 50% no
consumo de energia comparando com as T8 e T10.
 O retorno do investimento situa-se entre 1 a 2 anos
dependendo da aplicação e luminária empregada.
 Possuem um bom índice de reprodução de cores (IRC de
80 a 89) e tem diferentes tonalidades.
 É recomendável executar projetos luminotécnicos
específicos para cada aplicação.
 Em caso de retrofit de instalações permitem a redução dos
pontos de iluminação ou o aumento do nível de iluminação.
 Podem ser usadas em escritórios, lojas, supermercados,
hospitais e industrias
152
Iluminação LED:

153
Iluminação LED:

Principais características:

 Alto brilho, eficiência e intensidade luminosa.


 Acendimento instantâneo e alta reprodução de cores.
 Resistente a choques e vibrações.
 Longa vida útil (em torno de 50.000 h).
 Não emite radiação ultra violeta e infravermelho.
 Não possui filamento ou descarga de gases.
 Ausência de metais pesados e não agride o meio
ambiente.

154
Iluminação LED:
Aplicação industrial.  Invólucro IP-65.
 Substitui lâmpadas de
150W a 400W HQI
 Economia de 77 %
 Sem reator

155
Iluminação LED:
Vias públicas.
 Invólucro IP-67.
 Substituem lâmpadas
de descarga de 70W
até 400W.
 Não requerem reator
 Economia média de
50 % no consumo.

156
Iluminação LED:
Vias públicas.

157
Iluminação LED:
Projetores.
 Invólucro IP-67.
 Substituem lâmpadas de
descarga de 150W até
400W.
 Não requerem reator
 Economia média de 60
% a 70 % no consumo.
 Apropriada para
iluminação de quadras,
estacionamentos e
ambientes industrias.
158
Iluminação LED:
Projetores.

159
Iluminação LED:
 Ângulo do facho: 120°.
Tubulares.  Substituem fluorescentes
de 16/20W, 32/40W e HO
110W.
 Não requerem reator e
luminária refletiva.
 Economia média de 50 %
no consumo.
 Apropriada para
escritórios e
estacionamentos
cobertos.

160
Iluminação LED:
Diversas configurações.

 Recomendável consultar empresas idôneas e


tradicionais no mercado.
 Já existem fabricantes nacionais e a tendência com o
aumento do mercado é a redução dos preços.

161
Iluminação Natural:
Do ponto de vista energético a melhor iluminação é a
natural que não requer energia elétrica para clarear o
ambiente durante o dia.
 Tipicamente em galpões industriais são empregadas
telhas translúcidas fabricadas de diversos materiais.
 Entretanto estas soluções apresentam alguns
inconvenientes tais como transmissão do calor da luz
solar para o ambiente e pouca uniformidade na
distribuição da luz.

162
Iluminação Natural:
Existe uma nova tecnologia de iluminação natural
empregando lentes prismáticas montadas em domus.

163
Iluminação Natural:

164
Iluminação Natural:
 Índice de reprodução de cor de 100% (IRC).
 Baixo peso específico não requerendo reforços
estruturais na cobertura.
 Garantia de 10 anos contra ressecamento e
amarelamento.
 Retorno de investimento de 12 a 24 meses
dependendo do nível de iluminação desejado.

165
Sistemas de medição e controle:
 Uma gestão de energia consistente requer sistemas de
controle, medição e monitoramento para avaliação do
desempenho energético de forma rápida e fácil.

 Medidores do tipo analógicos


estão dando lugar a medidores
eletrônicos de multigrandezas
elétricas com recursos de
comunicação.

166
Sistemas de medição e controle:

167
Sistemas de medição e controle:

168
Sistemas de medição e controle:
Sistemas de monitoramento permitem:

 Determinar consumos específicos por setor produtivo.


 Avaliar o carregamento dos transformadores.
 Identificar os equipamentos causadores dos picos de
demanda.
 Avaliar os resultados das ações de racionalização.
 Dimensionar a correção do fator de potência da rede
elétrica.
 Avaliar a qualidade de energia e presença de
distorções harmônicas.
 Rateio de custos por centro de custo.
169
Gestão Energética – ISO 50.001:
A necessidade de preservar os recursos naturais através
do aumento da eficiência energética motivou a elaboração
da norma ISO 50.001, que estabelece um sistema de
gestão de energia (SGE) visando a melhoria contínua e
redução de custos com energia.

A norma estabelece um compromisso com os meios para


alcançar os resultados e não estabelece o quanto se deve
melhorar, sendo que esta definição é feita pelos gestores.

170
Gestão Energética – ISO 50.001:

171
Gestão Energética – ISO 50.001:

172
Gestão Energética – ISO 50.001:

173
Gestão Energética – ISO 50.001:

174
Obrigado!
Muito Obrigado.

Julian Villelia Padilla.


enerenge@terra.com.br
CHAMADA PÚBLICA
Edital – Industrial (com fins lucrativos)

 Período da Chamada: 01/08 à 30/10/14, no site da ELEKTRO;

 Valor: R$ 3,3 milhões;

 Entrega das propostas dos projetos: via SEDEX ou Protocolo da Sede;

 Seleção dos projetos: maior economia e com menor custo;

 Financiameno sem juros. Correção monetária pelo IPCA;

 Pagamento das parcelas pela economia obtida, em até 5 anos;

 Pagamento do diagnóstico energético pela ELEKTRO (PEE);

 20% de desconto para micro e pequenas empresas (mat. e serv. inst.);

 Edital: www.elektro.com.br

177
178
179
Inscrições a
partir do dia
06/10

Turmas
previstas para
final de
outubro!

180
Obrigado!

Evandro Romanini

Gerência de Sustentabilidade
CENÁRIO ENERGÉTICO E
MERCADO LIVRE DE
ENERGIA
Agenda

 Cenário Energético Brasileiro

 Mercado Livre de Energia


Agenda

 Cenário Energético Brasileiro

 Mercado Livre de Energia


Nível de Armazenamento
Chuvas
Fontes de Geração
Geração Térmica

Participação na produção de eletricidade (%)

5% 4% 3% 7% 4% 4% 4% 7% 3% 7% 4% 9% 15% 19%

92% 93% 94% 91% 94% 93% 94% 90% 94% 90% 92% 88% 82% 78%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Participação média anual das térmicas na geração total de


energia saltou de 5% para 19% entre 2001 e 2014.
Geração Térmica

A geração térmica atingiu mais de 16.000 megawatts médios,


em março de 2014, chegando a atender mais de 25% da
carga em alguns momentos.
Consumo

A “sorte” é que o consumo industrial praticamente não cresce


desde 2011. Do contrário, é possível que não tivéssemos
conseguido atender o sistema.
Consumo

O setor que apresentou maior redução foi o de bebidas, com


retração de 24%. A redução no montante de consumo total no
SIN reflete o cenário de queda na produção industrial no país.
Conclusões

 Grande dependência de chuvas

 Reservatórios do Sudeste e Nordeste abaixo da média


para os próximos anos

 Aumento significativo da geração térmica

 Expectativa de reajustes da energia acima da inflação


para os próximos anos
Agenda

 Cenário Energético Brasileiro

 Mercado Livre de Energia


Ambiente de Contratação

Regulado Livre

Gerador Gerador Preço


negociado
Preço definido entre as
por leilão pelo partes
Governo Preço
negociado
Distribuidora entre as Comercializadora
partes
Tarifa definida Preço
pelo Governo negociado
(ANEEL) entre as
partes
Consumidor Consumidor
Cativo Livre
Quem pode participar

Consumidores atendidos em Média e Alta Tensão

com demanda contratada igual ou maior que 500 kW


Benefícios do Mercado Livre

 Liberdade de NEGOCIAÇÃO com fornecedor de energia


(prazo, preço, data pagamento...)
 Possibilidade de ADEQUAÇÃO da compra de energia ao
processo produtivo
 PREVISÃO orçamentária
 GERENCIAMENTO da energia elétrica como “matéria prima”
 Preços mais competitivos (possibilidade de REDUÇÃO DO
CUSTO )
 Mesmo PREÇO de energia para horário de PONTA e FORA
DE PONTA
Benefícios do Mercado Livre
Mitos Fatos
 A qualidade da energia pode alterar se o  A energia fornecida no mercado livre é
consumidor livre comprar energia de outro exatamente a mesma, portanto não há
fornecedor. diferença de qualidade.

 O consumidor livre pode ficar sem energia  A garantia de entrega de energia continua
caso haja algum problema técnico com o sendo feita pela distribuidora e mesmo que
novo fornecedor. o novo fornecedor não esteja gerando
energia, a consumidor livre não é afetado.

 O consumidor livre pode ficar sem  Não há risco do consumidor livre ficar sem
energia se consumir mais do que energia, pois toda contabilização no
contratou. mercado livre é feita posteriormente ao
consumo.

 O consumidor livre será “retaliado” pela  A qualidade do atendimento aos


distribuidora se comprar energia de outro consumidores livres pela sua concessionária
fornecedor. distribuidora é garantido em lei.

 Conforme previsto na legislação, as


 Se houver um racionamento, o
tratativas dos consumidores livres e cativos
consumidor livre pode ser prejudicado.
em caso de racionamento deverá ser a
mesma.
Mercado Livre por Ramo Atividade
Simulação
Simulação
Obrigado!
Fabricio Ramalho

comercializadora@elektro.com.br
(19) 2122.1044
QUALIDADE DE ENERGIA E
REDE ELÉTRICA
QUALIDADE DO FORNECIMENTO

1. Qualidade do Serviço

• Refere-se à continuidade do fornecimento de energia elétrica.


• Regulado – Prodist - ANEEL.
• Considera interrupções com duração acima de 3 minutos.

2. Qualidade do Produto

• Desvios na tensão, na corrente, ou na freqüência, que podem interferir


na operação de equipamentos sensíveis.
• É parcialmente regulamentado – PRODIST já estabelece algumas
diretrizes.
• Segue Recomendações e Normas internacionais

203
QUALIDADE DO FORNECIMENTO
Principais Perturbações
SERVIÇO
• Interrupções

PRODUTO
• Tensão em Regime Permanente - REGULAMENTADO
• Variação de Freqüência - REGULAMENTADO
• Fator de Potência - REGULAMENTADO
• Distorção Harmônica
• Desequilíbrio de Tensão
• Flutuação de Tensão ou Flicker
• Variação de Tensão de Curta Duração - VTCD
• Transitórios 204
QUALIDADE DO SERVIÇO
QUALIDADE DO SERVIÇO
Continuidade do fornecimento da energia

A publicação do PRODIST – Procedimentos de Distribuição, introduziu novos


avanços, reformulou os procedimentos de controle da qualidade sobre os
aspectos da continuidade.

Os INDICADORES de continuidade são:


Individuais (DIC, FIC e DMIC) e coletivos (DEC e FEC)

E são estabelecidos pela ANEEL com base:


-Nos valores históricos dos indicadores para os agrupamentos de consumidores;
-Na análise comparativa de desempenho das empresas;
-Nas metas de contratos de concessão, quando existentes.

Os indicadores de continuidade são apurados considerando as interrupções com


duração maior ou igual a 3 (três) minutos. Atualmente não há regulamentação
para as interrupções com duração inferior a 3 (três) minutos.

206
QUALIDADE DO SERVIÇO
INDICADORES COLETIVOS

DEC: Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora: indica o


número de horas em média que um consumidor fica sem energia elétrica durante
um período (mensal, anual, etc.)

FEC: Freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora: indica


quantas vezes, em média, houve interrupção nas unidades consumidoras, durante
um determinado período (mensal, anual, etc.)

INDICADORES INDIVIDUAIS

DIC: Intervalo de tempo de interrupção por unidade consumidora.

FIC: Número de interrupções da unidade consumidora considerada.

DMIC : Valor correspondente ao tempo da máxima duração de interrupção, no


período de apuração, verificada na unidade consumidora considerada.

207
QUALIDADE DO SERVIÇO
Responsabilidade da Concessionária

No caso de violação dos indicadores individuais, a distribuidora deve


calcular e ressarcir o consumidor pelo não atendimento do indicador,
diretamente e de forma automática na conta de energia.

Exemplo de Limites para os Indicadores de Continuidade Individuais


para um Conjunto – Grupo A4 – Áreas não urbanas (Rural)
DMIC -
DIC - Horas FIC - Interrupções
horas

Anual Trimestral Mensal Anual Trimestral Mensal Mensal

39,66 19,83 9,91 20 10 5 5,16

OBS.: É importante destacar que a tarifa da distribuidora é


estabelecida pela ANEEL, com base nestes limites.

208
QUALIDADE DO PRODUTO
TENSÃO
Tensão em Regime Permanente

Valor eficaz de tensão obtido através dos valores médios resultantes de intervalos de
10 minutos.
Definido como uma condição de regime permanente avalia “Variação de tensão de
longa duração”.

Para consumidores atendidos em 13,8 kV, a faixa adequada é de:

-7% (12,83 kV) a +5% (14,49 kV)

•Percentual máximo de tempo admissível para as leituras fora desta faixa:


Precária = 3%
Critica = 0,5%

Prazos de regularização - Estes prazos são validos até dez/2014


DRP = 90 dias
DRC = 15 dias

210
TENSÃO

211
TENSÃO

Efeitos de uma Tensão inadequada:

Sobreaquecimento (Subtensão implica em corrente maior)

Redução de vida útil (Sub e Sobretensão)

Má operação em diversos tipos de dispositivos.

212
Tensão de Regime Permanente x Transitório

Valor de tensão em regime


permanente, Valor médio em
intervalo de 10 minutos
(Legislação)

Valor de tensão
em Regime
Transitório
(V instantâneo)

213
FREQUÊNCIA
A freqüência nominal estabelecida no país é de 60 Hz, em condições
normais de operação, em regime permanente, a frequência do sistema
elétrico deve situar-se entre 59,9 Hz e 60,1 Hz.

A freqüência do sistema de potência está diretamente relacionado à


velocidade de rotação dos geradores que suprem o sistema. Portanto, as
variações, estão associadas com o sistema supridor, devido a saída ou
entrada brusca de grandes blocos de carga, ou de geradores.
LAND RO J a n u a ry 2 5 , 2 0 0 2 a t 0 0 :0 7 :1 8 L o c a l
F re q u e n c y
SS RMS
6 0 .2 M i n 5 9 .0 6
A v e 5 9 .9 9
60 M a x 6 0 .1 4
5 9 .8
H e r tz

5 9 .6

5 9 .4

5 9 .2

59
0 0 :0 0 0 4 :0 0 0 8 :0 0 1 2 :0 0 1 6 :0 0 2 0 :0 0 0 0 :0 0
T im e
E l e c t ro t e k 214
FREQUÊNCIA

Efeitos das Variações de Frequência:

• Dependendo dos valores atingidos, podem causar paradas em processos


que utilizam inversores e conversores de frequência.

• Variação na rotação de motores.

• Em casos extremos podem causar saídas de cargas visando o alívio do


sistema elétrico (Erac / Ecam).

215
FATOR DE POTÊNCIA

O fator de potência é o indicador utilizado pelo setor elétrico para


avaliar a ocupação “supérflua” do sistema elétrico. Por esse motivo
existe grande preocupação em se manter o referido indicador o mais
próximo da unidade.

No Brasil, os consumidores de energia podem ser penalizados com o


cobrança da energia reativa quando o fator de potência de suas cargas
for menor que o limite mínimo de 0,92, definido por regulamentação.

Fator de potência = Pot. Ativa (W) / Pot. Aparente (VA)

S P2 Q2

216
FATOR DE POTÊNCIA

A analogia da cerveja

Potência aparente (VA)


?
Potência reativa (VAr)

Potência ativa (Watts)

217
FATOR DE POTÊNCIA

Efeitos de um Fator de Potência Inadequado:

• Redução na capacidade de transporte de potência ativa


no sistema elétrico.

• Elevação da corrente e das perdas elétricas.

• Redução do nível de tensão – (Maior queda da tensão)

218
DISTORÇÃO HARMÔNICA
As distorções harmônicas são fenômenos associados com deformações
nas formas de onda das tensões e correntes.

Tecnicamente, um harmônico é um componente de uma onda


periódica, cuja freqüência é um múltiplo inteiro da freqüência
fundamental (no nosso caso o 60 Hz).

Cargas ou componentes não-lineares ocasionam Distorção Harmônica.

219
Efeitos da Distorção Harmônica

•Redução da vida útil de capacitores, motores, transformadores, etc..

•Operação inadequada de dispositivos de proteção.

•Elevação de perdas no ferro e no cobre de Transformadores, causando


redução de capacidade

•Possibilidade erros nas medições de faturamento.

•Possibilidade de operações inadequadas em alguns tipos de dispositivos.

•Maior carregamento dos condutores de neutro, principalmente em


instalações que agregam muitos aparelhos eletrônicos.

220
DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO

O desequilíbrio de tensão é um fenômeno associado à alterações dos


padrões trifásicos do sistema de distribuição, ou seja, alterações em
módulo e ângulo entre as tensões.

A origem do desequilíbrio no sistema de distribuição está geralmente,


associado a distribuição inadequada de cargas, cargas monofásicas, má
distribuição de carga nos circuitos internos dos consumidores, transposição
de fases inadequadas, etc.

Pode manifestar-se de três formas distintas:

- amplitudes diferentes;
- assimetria nas fases;
- assimetria conjunta de amplitude e fase.

221
DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO

Efeitos
• Mau funcionamento de cargas.

• Atuações indevidas de proteção.

• Elevação da temperatura de motores.

222
Variações de Tensão de Curta Duração
As variações de tensão de curta duração (VTCD’s) caracterizam-se por
um desvio significativo da amplitude da tensão por um curto intervalo
de tempo, podendo ser uma elevação, interrupção ou um afundamento
de tensão.

223
Variações de Tensão de Curta Duração
Afundamento de tensão de curta duração ou ”Sag”

224
Variações de Tensão de Curta Duração

Interrupção Momentânea

225
Variações de Tensão de Curta Duração

Origem destes Fenômenos

•A atuação dos dispositivos de proteção, presentes no sistema elétrico,


sempre geram, em maior ou menor grau, uma variação transitória de
tensão.

•Não é possível eliminar totalmente as “Perturbações”, uma vez que as


mesmas são intrínsecas à filosofia de operação de qualquer sistema
elétrico.

226
Variações de Tensão de Curta Duração

Efeitos dos Afundamentos e Piques

•Falha de operação em sistemas automatizados.

•Perda de potência momentânea.

•Perdas e paradas em processos produtivos.

A maioria das reclamações de grandes clientes são


relacionadas com este tipo de distúrbio.

227
Variações de Tensão de Curta Duração

Conclusões sobre as VTCD’s

A sensibilidade de um equipamento pode ser definida, portanto,


como a capacidade de se manter em operação na presença de
alterações no fornecimento de energia além das quais foi
projetado.

A ocorrência de um distúrbio ou falta em um ponto do


sistema elétrico não têm efeito isolado, visto que o sistema
é composto por vários alimentadores e circuitos interligados
de diversas formas.

228
RECOMENDAÇÕES
Alternativas de mitigação das Perturbações

•Dessensibilização das cargas


Contatar os fabricantes dos equipamentos sensíveis, visando
uma reanálise de seus ajustes de proteção de tensão,
verificando a possibilidade de torná-los “menos sensíveis”
diante dos afundamentos de tensão

•Dispositivos corretivos
Aplicação de dispositivos para condicionar a energia nos pontos
sensíveis.
São dispositivos que visam melhorar a qualidade da energia
suprida quando de eventuais distúrbios na rede elétrica (curta
duração), procurando manter o fornecimento de energia em
condições ideais para as cargas sensíveis.
229
Variações de Tensão de Curta Duração

Considerações Finais

•O diagnóstico preciso, é fundamental para análise e proposição de


soluções a problemas de qualidade da energia elétrica;

•Os fenômenos causam a diminuição da produtividade dos consumidores


ocasionando a interrupção na operação de processos e de equipamentos.
Portanto, uma das principais razões para os estudos relacionados à
Qualidade é o valor econômico;

•A qualidade da energia elétrica deve satisfazer as necessidades dos


clientes, porém, deve também estar compatível com a tecnologia da rede
adotada.

230
Obrigado!

Ernesto Mertens

E-mail: ernesto.mertens@gmail.com
Agradecemos sua
participação!
233

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