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SALVE RAINHA
“Ela é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de
1.050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha... ele nascera raquítico e deforme;
adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos
das suas mãos...
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que a alma de Frei
Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa prece, carregada de sofrimento e
esperança, que é a “Salve Rainha”...
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a “Salve Rainha” teve um sucesso enorme
e logo era rezada e cantada por toda parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também
na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre
elas, a do imperador Conrado e a do famoso São Bernardo, conhecido como o “cantor da
Virgem Maria”, pelos incendiados louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos
(ele foi um dos primeiros a chamá-la de “Nossa Senhora”). Dizem que foi nesse dia e lugar
que, ao concluir o canto da “Salve Rainha” (cujas últimas palavras eram “mostrai-nos
Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”), no silêncio que se seguiu, ouviu-se a voz potente
de São Bernardo que, num arrebato de entusiasmo pela mãe do Senhor, gritou, sozinho,
no meio da catedral: “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”... E a partir
dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original...”
“A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona, etc. teve
início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos
adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Ísis era o nome da deusa no Egito.
Milhares desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para
ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o
cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos" nominais levaram suas práticas
idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis
pelos caminhos da fé exclusiva em Deus, os líderes do catolicismo romano
contemporizaram a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por
imagens cristãs; os deuses pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos)
e, na esteira desse sincretismo religioso, a Santa Maria surgiu como "Mãe de Deus",
"Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus", "Mediadora e
Advogada".” [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton Evangelista da Costa].
Só Jesus Cristo nasceu imaculado (e nunca pecou), pois Ele é Deus encarnado
(Adão e Eva foram “criados” sem pecado, depois pecaram). Só Ele é perfeito! Maria não é
Deus e, portanto, é uma criatura humana, descendente de Adão e Eva e,
conseqüentemente, pecadora, carecendo de um Salvador: “Portanto, como por um homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12) [grifos meus]
“A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção
direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa
exceção teria registro prioritário na Bíblia”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].
“Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o houvesse
sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para que tivessem sido
imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim sucessivamente, até chegar a Eva [que,
por sua vez, não era imaculada]. Esta é uma conseqüência teórica que, ainda que
repugne ao bom sentido, temos que admitir, se aceitamos como válidas as suposições
apologéticas dos concepcionistas marianos”. (http://www.cacp.org.br/cat-imaculada.htm)
Maria nunca foi “Rainha” e muito menos teve um reinado. Pelo contrário. Ela
mesma se identifica como uma humilde serva do Senhor, em sua resposta ao anjo
Gabriel: “... Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra... ”
(Lucas 1:38).
A única “divindade” que a Bíblia identifica com o título de “Rainha dos Céus” é
um abominável ídolo pagão, que provocou a ira de Deus contra o Seu povo: “Os filhos
apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem
bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”.
(Jeremias 7:18) [grifos meus]
Veja também: Jeremias 44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse
5:12, dentre outros.
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“Curiosa é a descrição da deusa Diana feita por R.N. Champlin. Esse renomado
teólogo diz que a deusa Diana e a deusa Maria se confundem, o que torna difícil
encontrar a diferença entre a “Diana dos efésios” e a “Maria dos efésios”. Em 431 d.C., a
idolatria tornava a entrar pela porta de onde saíra: “Em Éfeso ela recebeu as mais altas
honrarias. De acordo com uma inscrição existente no local, ela trazia estes títulos:
Grande Mãe da Natureza, Patrocinadora dos Banquetes, Protetora dos Suplicantes,
Governanta, Santíssima, Nossa Senhora, Rainha, a Grande, Primeira Líder,
Ouvidora...” .” (Culto à deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de Souza)
[http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]
Jesus, e apenas Ele, é o Rei dos reis: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, e eleitos, e fiéis”. (Ap 17:14) [grifos meus]
Com relação à expressão “Mãe de misericórdia”, na Bíblia lemos o contrário, pois
nós temos é um “PAI de misericórdia” e este título só pertence ao Senhor: “Bendito seja o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação”
(2Co 1:3).
A própria Maria declarou: “Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e santo é seu
nome. E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem”. (Lucas 1:49-50)
(grifos meus)
Jesus é nosso auxílio. Só Ele é “... o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6a).
Portanto, é somente a Ele que devemos bradar, suplicar, recorrer. Nós, “os
degredados filhos de Eva” (usando as expressões dessa oração em análise)!
A Bíblia nos exorta a clamarmos e invocarmos somente ao Senhor: “Clama a mim, e
responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33:3); “E
invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50:15) e “Perto está o
Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Sl 145:18), etc.
Deus foi quem providenciou Jesus Cristo para a remissão de nossos pecados e fez
isto “antes da fundação do mundo” (apenas Ele pôde oferecer Jesus Cristo): “O qual (Jesus
Cristo), na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas
manifestado nestes últimos tempos por amor de vós” (1 Pe 1:20). [ênfase minha]
O amor de Deus é tão grande e incondicional (amor ágape), que lemos: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
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Jesus Cristo é o Filho unigênito (único gerado) de Deus e o Pai ofereceu-O em
sacrifício, em nosso lugar, sendo nós ainda pecadores: “Mas Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).
Essa declaração foi feita por Isabel a Maria: “E exclamou com grande voz, e disse:
Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre” (Lucas 1:42).
Jesus Cristo, o fruto do ventre de Maria, é mesmo bendito. Ele é bendito, não por
qualquer mérito de Maria, mas por ser Ele Deus (100% Deus, e 100% Homem), Um com
o Pai, como lemos em: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30).
9) Ó clemente, ó piedosa:
Só Deus é bom e misericordioso, por ser Ele o “Pai das misericórdias”, como já
vimos. Leiamos ainda o que Jesus disse: “... Não há bom senão um só, que é Deus...”
(Mt 19:17).
Jesus é que é piedoso e clemente, e quem tem o maior amor, pois foi Ele quem
derramou o Seu precioso sangue em nosso lugar: “Ninguém tem maior amor do que este, de
dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13) e “... Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).
Jesus é o portador exclusivo da graça, conforme vimos em João 1:17.
Com relação à vida matrimonial de José e Maria, lemos na Palavra de Deus: “E José,
despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a
conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”. (Mt 1:24-25)
(grifos meus).
Maria foi apenas a mãe física de Jesus (como Homem que Ele foi também, pois,
sendo Ele Deus, é eterno, sem princípio, nem fim). Ele foi o seu “primogênito” (primeiro
filho – Mateus 1:25), pois ela teve outros filhos com José (conforme Mateus 13:55; Marcos
6:3 e Gálatas 1:19).
Caso haja alguma dúvida quanto ao bom e velho Português, vejamos qual o
significado, no Dicionário Aurélio, para a palavra Primogênito: “diz-se daquele que foi
gerado antes dos outros, que é o filho mais velho".
Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria.
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“O fato de Lucas ter usado a expressão grega pro totokos, que significa
“Primogênito”, em relação ao nascimento de Cristo: “E deu à luz a seu filho primogênito,
e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles
na estalagem”. (Lucas 2:7).
Se Lucas quisesse dizer que Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, de modo
inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único
gerado”, como acontece em João 3:16. Mas não, ele usou, de modo consciente, o termo
certo: “primogênito”, indicando que Jesus foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o
“único”.
Uma leitura do Novo Testamento, em especial dos evangelhos, mostrará, sem
sombra de dúvida, que Jesus Cristo teve irmãos e irmãs (Mt 12:46-47, 13:55-56; Mc 6:3).
E ainda nos dão os nomes dos irmãos: Tiago, José, Simão e Judas”.
(http://www.cacp.org.br/cat-imaculada.htm)
Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único
gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. (grifos meus)
Advogado: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1Jo 2:1)
Intercessor: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele [Jesus
Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hebreus 7:25)
[grifo e ênfase meus]
Lemos ainda quanto ao Espírito Santo: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda
as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo
Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26) [grifos meus]
Vide também: Romanos 8:27, 34; Efésios 2:18; 3:11-12; Hebreus 9:24.
Quanto a ser santo, este não é um atributo exclusivo de Maria ou dos “santos
católicos”, haja vista que todos os crentes e seguidores de Cristo são chamados de
“santos” pela Bíblia.
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“Em várias cartas paulinas, os crentes em Jesus são chamados de santos
(1 Coríntios 1.2; Filipenses 1.1; Colossenses 1.2). Deus falando ao seu povo, chama-o de
santo (Levítico 11.44; 19.2; 20.7; 20.26). O desejo de Deus é que todos sejam santos e
irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].
Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só o Deus Triúno é
assim: “... Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há
de vir” (Ap 4:8) e “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu
és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são
manifestos”. (Apocalipse 15:4) [grifos meus]
No Dicionário Teológico lemos que: santo é "aquele que se separa do mal, e
dedica-se ao serviço divino. O processo de santificação do crente tem como base a
Palavra de Deus".
O Evangelho diz que todos os homens (com a única exceção de Cristo), são
pecadores. A própria Maria, necessitou de um Salvador. (Leia Romanos 3:23; 5:12;
Salmos 51:5; Lucas 1:30; 46-47).
Com relação ao título “santa Mãe de Deus”, que os católicos atribuem a Maria, ou
seja, “mãe do próprio Criador do Universo”, esta é outra barbaridade, uma verdadeira
blasfêmia e total falta de raciocínio, bom senso e conhecimento bíblico.
Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina segundo
a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo
Concílio de Éfeso, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras
de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
“Hoje, fala-se muito do concílio de Éfeso como “uma questão cristológica”. O que
estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de mãe de Deus ou não, mas se o
Filho nascido dela possuía apenas a natureza humana ou as duas naturezas: a humana e
a divina. O resultado positivo foi o estabelecimento da natureza hipostática de Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que cercou esse Concílio foi
repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais especificamente idolatria mariana.
O historiador Edward Gibbon referiu-se ao concílio de Éfeso como um “tumulto episcopal,
que na distância de treze séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio
Ecumênico”. ” (Culto a deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de Souza)
[http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]
Afirmar que uma mulher (um ser humano, que teve um início de existência),
portanto, uma criatura, possa ser a “mãe” de Deus, que é ETERNO (sem princípio nem
fim) é um absurdo!
“Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de
Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos
trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana. Todavia, a
Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o
Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi
usada para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o
Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino (por
conseguinte, ela é theotokos) [Nota: Portadora de Deus], mas ela mesma não produziu a
divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de
alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. (Retirado do artigo: Maria - Outra
Redentora? Por James R. White)
Maria só foi mãe de Jesus considerando que Ele ao se encarnar foi também 100%
Homem. Em um dado momento da história, ele se encarnou como homem: “E o Verbo se
fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade” (João 1:14).
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Vejam que raciocínio ilógico, antibíblico e até uma afronta à razão:
Pelo fato de Maria ter gerado o corpo físico de Jesus Cristo (o Filho de Deus, que
é eterno) ela se tornou (para os católicos) a “mãe” do próprio Deus Criador! E, o que é
pior ainda, os católicos entendem que Maria é a “esposa” do Espírito Santo!
Ou seja: ela é esposa de Um (o Espírito Santo), gera um Filho de Deus (Jesus
Cristo, que é eterno e, portanto, já existia antes da fundação do mundo) e, por isso, ela
se tornou a “mãe” do Pai de seu Filho, que também é seu esposo... (deu pra entender?).
Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do
Criador [isso é elementar, meu caro Watson].
E o pior é que tem milhões de pessoas que acreditam nisso. Será que eles crêem
também que José [pai adotivo de Jesus Cristo, em Sua natureza humana] se tornou “pai
adotivo” do Deus Criador?
Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe do próprio
Criador” é, no mínimo, uma blasfêmia!
Como podemos ver, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás, não há “fé”
que justifique uma afronta à Palavra de Deus!
Por isso, a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática de todo aquele que se diz
cristão, pois, caso contrário, a pessoa estará sujeita a situações grotescas como esta.
A Bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). A verdade
libertará a pessoa da cegueira, do jugo religioso e do engodo.
Sendo Jesus Cristo também 100% DEUS, lemos: “Sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho
de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7:3). [grifos meus]
Jesus Cristo é ETERNO, sem princípio nem fim: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio
e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Apocalipse 22:13).
Afinal, a Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo,
(inclusive os seres humanos e, aqui, Maria está incluída): “No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3).
Na passagem bíblica, onde consta o relato da criação do homem, lemos: “E disse
Deus: Façamos [o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo] o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança...” (Gn 1:26) [ênfase minha].
A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de Deus” e não
como “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia: “Este será grande, e será chamado filho do
Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lucas 1:32) [grifos meus].
Vejamos o que o anjo disse a Maria: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre
ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o
Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35) [grifos meus].
Importante frisarmos, ainda, que Maria não é nem mãe de Deus e muito menos
mãe da humanidade.
Equivocadamente, a igreja católica, para tentar justificar sua pretensão, se apóia na
passagem bíblica onde Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Maria,
inclusive se dirigindo a ela como “mulher” e não como “mãe”: “Ora Jesus, vendo ali sua
mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu
filho” (João 19:26-27). Com base nesta passagem, eles dizem que Maria tornou-se a mãe
de todos nós.
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Na passagem de João 7.3-8, compreendemos o porquê de Jesus ter deixado Maria
aos cuidados de João, e não de seus irmãos carnais, haja vista que nem seus próprios
irmãos criam nEle (ao contrário dos seus seguidores, os discípulos)!
Como estava escrito na profecia: “Tenho-me tornado um estranho para com meus
irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe”. (Salmo 69:8)
Aliás, se há uma mulher que possa receber o título de mãe da humanidade (nossa
mãe) esta mulher é EVA, a primeira mulher, da qual todos nós somos descendentes e da
qual todos nós (inclusive Maria!) herdamos o pecado: “E chamou Adão o nome de sua
mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes” (Gn 3:20) [grifos meus].
OBS: Nem por isso a chamamos de “Santa Eva”, nossa “mãe do céu” e
nem dirigimos orações a ela!
No céu nós só temos Pai, o Senhor e não uma mãe ou “senhora”: “Um só Deus e Pai
de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4:6). O próprio Jesus o chama
de Pai.
Deus é Senhor e se identifica no gênero masculino (assim como o Filho e o Espírito
Santo): “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6.4).
A verdade é que: “... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como
trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um
vento nos arrebatam” (Is 64:6).
Nenhum ser humano é digno de nada, pois todo ser humano é pecador: “Todos se
extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”
(Rm 3:12).
A Bíblia nos mostra que somos salvos SOMENTE PELA FÉ em Jesus Cristo, pois as
obras ou “bondade” da pessoa não salvam: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios
2:8-9); “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia,
nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tito 3:5), etc.
O ÚNICO que é digno de todas as coisas é Deus: “Porque grande é o Senhor, e mui
digno de louvor, e mais temível é do que todos os deuses” (1Cr 16:25).
(Veja ainda: 2Sm 22:4; Sl 18:3; 48:1; 96:4 e Sl 145:3).
Quando nascemos de novo (João 3), mediante a fé em Jesus Cristo, somos
JUSTIFICADOS diante de Deus e, assim, nos tornamos dignos das promessas de Deus
(pelas obras/méritos de Jesus Cristo e não por nossas obras): “Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus
Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada”. (Gl 2:16)
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CONCLUSÃO:
“Em toda a Bíblia, a figura de Maria não recebe qualquer posição especial com
relação a Jesus ou ao plano de salvação:
Se Maria não é divina (não é Deus e muito menos Sua mãe), portanto, ela não é
onisciente (ter todo o conhecimento do passado, presente e futuro); onipresente (estar
presente em todo lugar ao mesmo tempo) e nem onipotente (possuir todo o poder), pois
estes são atributos exclusivos do Deus Triúno. E nem é eterna (sem princípio e fim). [Os
santos falecidos também não são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares
ao mesmo tempo].
“Mas os Jesuítas explicam melhor: Eles dizem que "a mulher é um grande
instrumento, é a chave com a qual se entra nas famílias, por ela consegue-se grandes
séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a Igreja a manejar as plebes". Sabem
que usando o nome de Maria sensibilizam o sexo feminino que por sua vez atraem os
jovens e os esposos para as festas romanistas dos "santos e padroeiros".” (Prof. de
teologia, Borba do Liceu de Braga, Portugal).
Honremos a Maria, pois ela: “Foi escolhida para tão nobre missão porque era justa
e reta aos olhos do Senhor. "EIS AQUI A SERVA D0 SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM
SEGUNDO A TUA PALAVRA" . Este foi um exemplo de fé, obediência e humildade que nos
deixou Maria. Com estas palavras ela acatou a missão que lhe acabara de ser anunciada
pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a mãe de Jesus, de servir de veículo para que
o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].
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Qual é o único mandamento de Maria?
Resposta: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)
Jesus, respondendo a Satanás, afirmou: "... Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao
(Mateus 4:10; Deuteronômio 6:13).
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás"
Se de alguma forma quisermos, nos dias de hoje, atender aos apelos de Maria:
"fazei tudo quanto Ele vos disser" , estaremos na obrigação de adorarmos e servirmos
somente a Deus.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Por fim, uma pergunta ao leitor: “Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?"
(Gálatas 4:16)
Humberto Fontes
Maio/2007
taniaehumberto@ig.com.br
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ANEXO:
http://www.cacp.org.br/cat-verdade-maria.htm