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ANÁLISE BÍBLICA DA ORAÇÃO CATÓLICA “SALVE RAINHA”:

SALVE RAINHA

Salve, Rainha, mãe de misericórdia,


vida, doçura, esperança nossa, salve!
A vós bradamos os degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa,
esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
bendito fruto do vosso ventre,
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce sempre Virgem Maria
Rogai por nós santa Mãe de Deus
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

A origem da oração mariana da Salve Rainha

“Ela é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de
1.050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha... ele nascera raquítico e deforme;
adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos
das suas mãos...
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que a alma de Frei
Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa prece, carregada de sofrimento e
esperança, que é a “Salve Rainha”...
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a “Salve Rainha” teve um sucesso enorme
e logo era rezada e cantada por toda parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também
na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre
elas, a do imperador Conrado e a do famoso São Bernardo, conhecido como o “cantor da
Virgem Maria”, pelos incendiados louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos
(ele foi um dos primeiros a chamá-la de “Nossa Senhora”). Dizem que foi nesse dia e lugar
que, ao concluir o canto da “Salve Rainha” (cujas últimas palavras eram “mostrai-nos
Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”), no silêncio que se seguiu, ouviu-se a voz potente
de São Bernardo que, num arrebato de entusiasmo pela mãe do Senhor, gritou, sozinho,
no meio da catedral: “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”... E a partir
dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original...”

Prof. Juan Antonio Zumalde / Paróquia N. Sra. do Carmo – Itaquera

(Informações colhidas de um site católico: www.presbiteros.com.br)


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INTRODUÇÃO: 

COMO SURGIU A ADORAÇÃO A MARIA:

“A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona, etc. teve
início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos
adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Ísis era o nome da deusa no Egito.
Milhares desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para
ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o
cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos" nominais levaram suas práticas
idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis
pelos caminhos da fé exclusiva em Deus, os líderes do catolicismo romano
contemporizaram a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por
imagens cristãs; os deuses pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos)
e, na esteira desse sincretismo religioso, a Santa Maria surgiu como "Mãe de Deus",
"Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus", "Mediadora e
Advogada".” [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton Evangelista da Costa].

Em momento algum, encontramos em toda a Bíblia a instrução de fazermos


qualquer oração a Maria (ou a qualquer outro “santo”), mas unicamente ao Pai. E, a
oração ao Pai deve ser feita da forma como o próprio Filho (Jesus Cristo) ensinou aos
discípulos, quando Ele foi indagado sobre a maneira correta de se orar a Deus.
Vejamos: "E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe
disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus
discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado
seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-
nos cada dia o nosso pão cotidiano; e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós
perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal".
(Lucas 11:1-4) [grifos meus]
Vemos que a oração deve ser dirigida ao Pai, em nome do Filho, pois não temos
nenhuma “mãe” no céu: “O Senhor te ouça no dia da angústia, o nome do Deus de Jacó te
proteja” (Salmo 20:1); “Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o
vosso coração. Deus é o nosso refúgio” (Salmo 62:8); “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6); “E tudo quanto pedirdes
em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (João 14:13) [grifos meus].
Na Palavra de Deus, lemos ainda uma clara exortação para não orarmos da
maneira errada, pois Deus não ouve este tipo de oração: “E, orando, não useis de vãs
repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos
assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho
pedirdes”. (Mateus 6:7-8) [grifos meus]

"Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais


celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora,
é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de acordo com muitos
papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do
Espírito Santo." (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg. 62-66)
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ANÁLISE BÍBLICA:

1) Salve, Rainha, mãe de misericórdia:

Segundo o dicionário, a palavra “SALVE” significa: “voz para cumprimentar ou


saudar, equivalente a “Deus te salve!”, do latim salvere”.
Como descendente de Adão e Eva, Maria também nasceu pecadora e carecia de
salvação. Tanto é que, em seu cântico, conhecido pelos católicos como Magnificat, lemos:
“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus
meu Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]
Ora, só necessita de Salvador quem é pecador. Na Bíblia, lemos ainda que:
“... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Nesse versículo não diz “exceto Maria”. Mas sim que todos os seres humanos são
pecadores, pois TODOS (exceto Jesus Cristo, que é Deus) descenderam de Adão e Eva e,
portanto, herdaram o pecado. (Leia ainda Isaías 6:3; Salmos 5:9; 99:3; 1 Pedro 1:15-16;
Apocalipse 15:4).

O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado


original) somente foi proclamado (inventado) pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus,
aos 8 de dezembro de 1854.

Só Jesus Cristo nasceu imaculado (e nunca pecou), pois Ele é Deus encarnado
(Adão e Eva foram “criados” sem pecado, depois pecaram). Só Ele é perfeito! Maria não é
Deus e, portanto, é uma criatura humana, descendente de Adão e Eva e,
conseqüentemente, pecadora, carecendo de um Salvador: “Portanto, como por um homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram”. (Romanos 5:12) [grifos meus]

“A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção
direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa
exceção teria registro prioritário na Bíblia”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].
“Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o houvesse
sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para que tivessem sido
imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim sucessivamente, até chegar a Eva [que,
por sua vez, não era imaculada]. Esta é uma conseqüência teórica que, ainda que
repugne ao bom sentido, temos que admitir, se aceitamos como válidas as suposições
apologéticas dos concepcionistas marianos”. (http://www.cacp.org.br/cat-imaculada.htm)

Maria nunca foi “Rainha” e muito menos teve um reinado. Pelo contrário. Ela
mesma se identifica como uma humilde serva do Senhor, em sua resposta ao anjo
Gabriel: “... Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra... ”
(Lucas 1:38).
A única “divindade” que a Bíblia identifica com o título de “Rainha dos Céus” é
um abominável ídolo pagão, que provocou a ira de Deus contra o Seu povo: “Os filhos
apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem
bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”.
(Jeremias 7:18) [grifos meus]
Veja também: Jeremias 44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse
5:12, dentre outros.
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“Curiosa é a descrição da deusa Diana feita por R.N. Champlin. Esse renomado
teólogo diz que a deusa Diana e a deusa Maria se confundem, o que torna difícil
encontrar a diferença entre a “Diana dos efésios” e a “Maria dos efésios”. Em 431 d.C., a
idolatria tornava a entrar pela porta de onde saíra: “Em Éfeso ela recebeu as mais altas
honrarias. De acordo com uma inscrição existente no local, ela trazia estes títulos:
Grande Mãe da Natureza, Patrocinadora dos Banquetes, Protetora dos Suplicantes,
Governanta, Santíssima, Nossa Senhora, Rainha, a Grande, Primeira Líder,
Ouvidora...” .” (Culto à deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de Souza)
[http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]

Jesus, e apenas Ele, é o Rei dos reis: “Estes combaterão contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, e eleitos, e fiéis”. (Ap 17:14) [grifos meus]
Com relação à expressão “Mãe de misericórdia”, na Bíblia lemos o contrário, pois
nós temos é um “PAI de misericórdia” e este título só pertence ao Senhor: “Bendito seja o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação”
(2Co 1:3).

A própria Maria declarou: “Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e santo é seu
nome. E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem”. (Lucas 1:49-50)
(grifos meus)

2) vida, doçura, esperança nossa, salve:

Jesus é a ÚNICA esperança de todos os homens: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo,


segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa”
(1 Tm 1:1) [grifos meus]. Até porque, a Bíblia nos diz a respeito de Jesus Cristo que:
“... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. At 4.12
Lemos, ainda, na Palavra de Deus que para a pessoa ser salva, a mesma deverá
invocar o nome do SENHOR e não algum outro nome: “Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo”. (Rm 10:13)

3) A vós bradamos os degredados filhos de Eva:

Jesus é nosso auxílio. Só Ele é “... o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6a).
Portanto, é somente a Ele que devemos bradar, suplicar, recorrer. Nós, “os
degredados filhos de Eva” (usando as expressões dessa oração em análise)!
A Bíblia nos exorta a clamarmos e invocarmos somente ao Senhor: “Clama a mim, e
responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes” (Jeremias 33:3); “E
invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50:15) e “Perto está o
Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Sl 145:18), etc.

4) A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas:

A Bíblia realmente mostra que o mundo em que vivemos encontra-se numa


situação terrível, por causa do pecado: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo
está no maligno” (1 Jo 5:19). [o “somos de Deus” aqui se refere aos salvos mediante a fé
que depositaram em Jesus Cristo].
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Realmente, este mundo é tenebroso, um vale de lágrimas, para quem não tem a
salvação. Mas, há apenas uma esperança, conforme lemos em João 3:16.
Jesus é o portador exclusivo da graça: “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a
verdade vieram por Jesus Cristo”. (Jo 1.17)
Apenas Deus é o nosso refúgio: “Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai
perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio”. (Salmo 62:8)
Jesus Cristo disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei”. (Mateus 11:28) [grifos meus]. Aqui, Ele não dá instruções para buscarmos
auxílio ou “suspirarmos” a outra pessoa viva ou falecida, a outro espírito, a outro “santo”,
etc, mas somente a Ele, o Santo dos santos.

5) Eia, pois, advogada nossa:

É um grande e lamentável absurdo e total falta de respeito os católicos conferirem


tantos títulos que são exclusivos do Senhor a Maria (a humilde serva do Senhor).
Jesus é que é Nosso Advogado junto ao Pai. Ele é o Sumo-Sacerdote: “Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (I Jo 2.1) [grifos meus]
Quem morreu não pode interceder ou ouvir orações dos vivos e muito menos levar
nossas petições a Deus: “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio”
(Sl 115:17). Apenas Jesus Cristo está vivo e ressurreto!
A Palavra de Deus proíbe a consulta aos mortos (necromancia), algo considerado
abominável aos olhos de Deus: “... Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos
vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is 8:19). Maria e todos os demais santos da Bíblia estão
mortos, aguardando a volta de Jesus Cristo, quando haverá a ressurreição dos mortos!
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta
soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. (1Co 15:52)

6) esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei:

Só podemos confiar nas misericórdias de Deus: “E a sua misericórdia é de geração em


geração sobre os que o temem”. (Lc 1:50), pois Ele diz: “... Compadecer-me-ei de quem me
compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”. (Rm 9:15)
Enfim, sabemos que só Deus é o “Pai das misericórdias”: “Bendito seja o Deus e Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação” (2Co
1:3).
Portanto, façamos como Judas nos instrui: “Conservai-vos a vós mesmos no amor de
Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna”. (Jd 1:21)

7) e depois deste desterro mostrai-nos Jesus:

Deus foi quem providenciou Jesus Cristo para a remissão de nossos pecados e fez
isto “antes da fundação do mundo” (apenas Ele pôde oferecer Jesus Cristo): “O qual (Jesus
Cristo), na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas
manifestado nestes últimos tempos por amor de vós” (1 Pe 1:20). [ênfase minha]
O amor de Deus é tão grande e incondicional (amor ágape), que lemos: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
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Jesus Cristo é o Filho unigênito (único gerado) de Deus e o Pai ofereceu-O em
sacrifício, em nosso lugar, sendo nós ainda pecadores: “Mas Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).

8) bendito fruto do vosso ventre:

Até que enfim, alguma afirmação CORRETA e, portanto, bíblica!

Essa declaração foi feita por Isabel a Maria: “E exclamou com grande voz, e disse:
Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre” (Lucas 1:42).
Jesus Cristo, o fruto do ventre de Maria, é mesmo bendito. Ele é bendito, não por
qualquer mérito de Maria, mas por ser Ele Deus (100% Deus, e 100% Homem), Um com
o Pai, como lemos em: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30).

9) Ó clemente, ó piedosa:

Só Deus é bom e misericordioso, por ser Ele o “Pai das misericórdias”, como já
vimos. Leiamos ainda o que Jesus disse: “... Não há bom senão um só, que é Deus...”
(Mt 19:17).
Jesus é que é piedoso e clemente, e quem tem o maior amor, pois foi Ele quem
derramou o Seu precioso sangue em nosso lugar: “Ninguém tem maior amor do que este, de
dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13) e “... Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).
Jesus é o portador exclusivo da graça, conforme vimos em João 1:17.

10) ó doce sempre Virgem Maria:

A doutrina da “virgindade perpétua de Maria” foi inventada e recebida como dogma


oficial da igreja de Roma no Concílio de Calcedônia, em 451 A.D.

Com relação à vida matrimonial de José e Maria, lemos na Palavra de Deus: “E José,
despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a
conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”. (Mt 1:24-25)
(grifos meus).

Os primeiros cristãos e muitos "pais da Igreja", como Tertuliano, Euzébio, Santo


Irineu, Epifaneo, Hegesipo, Helvidio e tantos outros confirmavam que Maria teve outros
filhos no seu matrimônio com José. Afinal, casar-se e ter filhos não desmerece a mulher.
O casamento é Instituição Divina (aliás, foi instituído por Deus antes que o pecado
atingisse o ser humano) e ter filhos é ordem do Criador.

Maria foi apenas a mãe física de Jesus (como Homem que Ele foi também, pois,
sendo Ele Deus, é eterno, sem princípio, nem fim). Ele foi o seu “primogênito” (primeiro
filho – Mateus 1:25), pois ela teve outros filhos com José (conforme Mateus 13:55; Marcos
6:3 e Gálatas 1:19).
Caso haja alguma dúvida quanto ao bom e velho Português, vejamos qual o
significado, no Dicionário Aurélio, para a palavra Primogênito: “diz-se daquele que foi
gerado antes dos outros, que é o filho mais velho".
Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria.
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“O fato de Lucas ter usado a expressão grega pro totokos, que significa
“Primogênito”, em relação ao nascimento de Cristo: “E deu à luz a seu filho primogênito,
e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles
na estalagem”. (Lucas 2:7).
Se Lucas quisesse dizer que Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, de modo
inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único
gerado”, como acontece em João 3:16. Mas não, ele usou, de modo consciente, o termo
certo: “primogênito”, indicando que Jesus foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o
“único”.
Uma leitura do Novo Testamento, em especial dos evangelhos, mostrará, sem
sombra de dúvida, que Jesus Cristo teve irmãos e irmãs (Mt 12:46-47, 13:55-56; Mc 6:3).
E ainda nos dão os nomes dos irmãos: Tiago, José, Simão e Judas”.
(http://www.cacp.org.br/cat-imaculada.htm)

Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único
gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. (grifos meus)

11) Rogai por nós santa Mãe de Deus:

Quanto a rogar, devemos fazê-lo diretamente ao Pai, em nome do Filho, pois,


como já vimos: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que
não sabes” (Jeremias 33:3); “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me
glorificarás” (Sl 50:15) e “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o
invocam em verdade” (Sl 145:18), etc.
Na “Oração do Senhor” (conhecida como “O Pai Nosso”), Jesus nos ensinou a orar:
“... Quando orardes, dizei: Pai nosso ... “ (Lucas 11:2).

Somente Jesus é o nosso:

 Advogado: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1Jo 2:1)

 Intercessor: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele [Jesus
Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hebreus 7:25)
[grifo e ênfase meus]

 Mediador: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus


Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5) [grifos meus]

Portanto, devemos rogar diretamente ao Senhor, em nome de Jesus Cristo.

Lemos ainda quanto ao Espírito Santo: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda
as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo
Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26) [grifos meus]
Vide também: Romanos 8:27, 34; Efésios 2:18; 3:11-12; Hebreus 9:24.
Quanto a ser santo, este não é um atributo exclusivo de Maria ou dos “santos
católicos”, haja vista que todos os crentes e seguidores de Cristo são chamados de
“santos” pela Bíblia.
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“Em várias cartas paulinas, os crentes em Jesus são chamados de santos
(1 Coríntios 1.2; Filipenses 1.1; Colossenses 1.2). Deus falando ao seu povo, chama-o de
santo (Levítico 11.44; 19.2; 20.7; 20.26). O desejo de Deus é que todos sejam santos e
irrepreensíveis. O homem criado por Deus era santo”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].

Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só o Deus Triúno é
assim: “... Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há
de vir” (Ap 4:8) e “Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu
és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são
manifestos”. (Apocalipse 15:4) [grifos meus]
No Dicionário Teológico lemos que: santo é "aquele que se separa do mal, e
dedica-se ao serviço divino. O processo de santificação do crente tem como base a
Palavra de Deus".
O Evangelho diz que todos os homens (com a única exceção de Cristo), são
pecadores. A própria Maria, necessitou de um Salvador. (Leia Romanos 3:23; 5:12;
Salmos 51:5; Lucas 1:30; 46-47).

O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado


original) foi proclamado pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8/12/1854.

Já vimos anteriormente que, como descendente de Adão e Eva, Maria também


nasceu pecadora e carecia de salvação tanto é que, em seu cântico, conhecido pelos
católicos como Magnificat, ela disse: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao
Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. (Lucas 1:46-47) [grifos meus]

VEJAMOS ALGUNS TESTEMUNHOS HISTÓRICOS: (www.cacp.org.br/cat-imaculada.htm)

 Eusébio de Cesárea (265-340): "Ninguém está isento da mancha do pecado


original, nem mesmo a mãe do Redentor do mundo. Só Jesus achou-se isento da
lei do pecado, mesmo tendo nascido de uma mulher sujeita ao pecado".
 Ambrósio, Doutor da Igreja e Bispo de Milão (século IV), comentando Salmos
118: "Jesus foi o único a quem os laços do pecado não venceram; nenhuma
criatura concebida pelo contato do homem e da mulher foi isenta do pecado
original; só foi isento Aquele que foi concebido sem esse contato e de uma virgem,
por obra do Espírito Santo".
 Agostinho, Doutor da Igreja (354-430), comentando Salmos 34:3, diz: "Maria,
filha de Adão, morreu por causa do pecado; e a carne do Senhor, nascida de
Maria, morreu para apagar o pecado".
 Anselmo, Doutor da Igreja, Arcebispo de Canterbury (1033-1109) disse a
respeito: "Mesmo sendo Imaculada a Conceição de Cristo, não obstante a mesma
virgem, da qual ele nasceu, foi concebida na Iniqüidade e nasceu com o pecado
original, porque ela pecou em Adão, assim como por ele todos pecaram".
 Bernardo (1140): "Só o Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo,
porque era o único santo antes da conceição; com sua exceção, aplica-se a todos
os nascidos de Adão o que Alguém confessou humilde e verazmente de si: ‘Eis que
eu nasci em pecado, e em pecado me concebeu minha mãe’."
Boaventura, apesar de ser o guia dos teólogos franciscanos, escreveu o
testemunho de que "todos os santos que fizeram menção deste assunto com uma
só voz asseveraram que a bendita virgem foi concebida em pecado original."
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DEUS, O CRIADOR DO UNIVERSO, O SER ETERNO, TEM “MÃE”?

Com relação ao título “santa Mãe de Deus”, que os católicos atribuem a Maria, ou
seja, “mãe do próprio Criador do Universo”, esta é outra barbaridade, uma verdadeira
blasfêmia e total falta de raciocínio, bom senso e conhecimento bíblico.

Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina segundo
a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi primeiramente inventada pelo
Concílio de Éfeso, no ano de 431. Isto é uma heresia, que contradiz as próprias palavras
de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

“Hoje, fala-se muito do concílio de Éfeso como “uma questão cristológica”. O que
estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de mãe de Deus ou não, mas se o
Filho nascido dela possuía apenas a natureza humana ou as duas naturezas: a humana e
a divina. O resultado positivo foi o estabelecimento da natureza hipostática de Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que cercou esse Concílio foi
repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais especificamente idolatria mariana.
O historiador Edward Gibbon referiu-se ao concílio de Éfeso como um “tumulto episcopal,
que na distância de treze séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio
Ecumênico”. ” (Culto a deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de Souza)
[http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]

Afirmar que uma mulher (um ser humano, que teve um início de existência),
portanto, uma criatura, possa ser a “mãe” de Deus, que é ETERNO (sem princípio nem
fim) é um absurdo!

“Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de
Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos
trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana. Todavia, a
Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o
Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi
usada para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz o
Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente divino (por
conseguinte, ela é theotokos) [Nota: Portadora de Deus], mas ela mesma não produziu a
divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de
alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. (Retirado do artigo: Maria - Outra
Redentora? Por James R. White)

Maria só foi mãe de Jesus considerando que Ele ao se encarnar foi também 100%
Homem. Em um dado momento da história, ele se encarnou como homem: “E o Verbo se
fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade” (João 1:14).
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Vejam que raciocínio ilógico, antibíblico e até uma afronta à razão:

Pelo fato de Maria ter gerado o corpo físico de Jesus Cristo (o Filho de Deus, que
é eterno) ela se tornou (para os católicos) a “mãe” do próprio Deus Criador! E, o que é
pior ainda, os católicos entendem que Maria é a “esposa” do Espírito Santo!
Ou seja: ela é esposa de Um (o Espírito Santo), gera um Filho de Deus (Jesus
Cristo, que é eterno e, portanto, já existia antes da fundação do mundo) e, por isso, ela
se tornou a “mãe” do Pai de seu Filho, que também é seu esposo... (deu pra entender?).
Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do
Criador [isso é elementar, meu caro Watson].
E o pior é que tem milhões de pessoas que acreditam nisso. Será que eles crêem
também que José [pai adotivo de Jesus Cristo, em Sua natureza humana] se tornou “pai
adotivo” do Deus Criador?
Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe do próprio
Criador” é, no mínimo, uma blasfêmia!

Como podemos ver, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás, não há “fé”
que justifique uma afronta à Palavra de Deus!
Por isso, a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática de todo aquele que se diz
cristão, pois, caso contrário, a pessoa estará sujeita a situações grotescas como esta.
A Bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). A verdade
libertará a pessoa da cegueira, do jugo religioso e do engodo.
Sendo Jesus Cristo também 100% DEUS, lemos: “Sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho
de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7:3). [grifos meus]
Jesus Cristo é ETERNO, sem princípio nem fim: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio
e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Apocalipse 22:13).
Afinal, a Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo,
(inclusive os seres humanos e, aqui, Maria está incluída): “No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3).
Na passagem bíblica, onde consta o relato da criação do homem, lemos: “E disse
Deus: Façamos [o Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo] o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança...” (Gn 1:26) [ênfase minha].
A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de Deus” e não
como “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia: “Este será grande, e será chamado filho do
Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”  (Lucas 1:32) [grifos meus].
  Vejamos o que o anjo disse a Maria: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre
ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o
Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”  (Lucas 1:35) [grifos meus].
Importante frisarmos, ainda, que Maria não é nem mãe de Deus e muito menos
mãe da humanidade.
Equivocadamente, a igreja católica, para tentar justificar sua pretensão, se apóia na
passagem bíblica onde Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Maria,
inclusive se dirigindo a ela como “mulher” e não como “mãe”: “Ora Jesus, vendo ali sua
mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu
filho” (João 19:26-27). Com base nesta passagem, eles dizem que Maria tornou-se a mãe
de todos nós.
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Na passagem de João 7.3-8, compreendemos o porquê de Jesus ter deixado Maria
aos cuidados de João, e não de seus irmãos carnais, haja vista que nem seus próprios
irmãos criam nEle (ao contrário dos seus seguidores, os discípulos)!
Como estava escrito na profecia: “Tenho-me tornado um estranho para com meus
irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe”. (Salmo 69:8)

Pergunto: Desde quando João representou “toda a humanidade” aqui?


Ora, por que ninguém nunca chamou Maria de mãe, em qualquer relato bíblico?

Aliás, se há uma mulher que possa receber o título de mãe da humanidade (nossa
mãe) esta mulher é EVA, a primeira mulher, da qual todos nós somos descendentes e da
qual todos nós (inclusive Maria!) herdamos o pecado: “E chamou Adão o nome de sua
mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes” (Gn 3:20) [grifos meus].
OBS: Nem por isso a chamamos de “Santa Eva”, nossa “mãe do céu” e
nem dirigimos orações a ela!

No céu nós só temos Pai, o Senhor e não uma mãe ou “senhora”: “Um só Deus e Pai
de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4:6). O próprio Jesus o chama
de Pai.
Deus é Senhor e se identifica no gênero masculino (assim como o Filho e o Espírito
Santo): “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6.4).

12) Para que sejamos dignos das promessas de Cristo:

A verdade é que: “... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como
trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um
vento nos arrebatam” (Is 64:6).
Nenhum ser humano é digno de nada, pois todo ser humano é pecador: “Todos se
extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só”
(Rm 3:12).
A Bíblia nos mostra que somos salvos SOMENTE PELA FÉ em Jesus Cristo, pois as
obras ou “bondade” da pessoa não salvam: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios
2:8-9); “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia,
nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tito 3:5), etc.
O ÚNICO que é digno de todas as coisas é Deus: “Porque grande é o Senhor, e mui
digno de louvor, e mais temível é do que todos os deuses” (1Cr 16:25).
(Veja ainda: 2Sm 22:4; Sl 18:3; 48:1; 96:4 e Sl 145:3).
Quando nascemos de novo (João 3), mediante a fé em Jesus Cristo, somos
JUSTIFICADOS diante de Deus e, assim, nos tornamos dignos das promessas de Deus
(pelas obras/méritos de Jesus Cristo e não por nossas obras): “Sabendo que o homem não é
justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus
Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada”. (Gl 2:16)
12
CONCLUSÃO:

“Em toda a Bíblia, a figura de Maria não recebe qualquer posição especial com
relação a Jesus ou ao plano de salvação:

 Jesus não a chamava de mãe, mas de mulher (Jo 4:4; 19:26);


 Aos que a definiram como sua mãe Ele fez questão de mostrar que seus familiares
são os seus seguidores (Mt 12:46-50);
 Quando quiseram atribuir alguma honra a Maria pelo fato de ter dado à luz a
Jesus, Ele fez questão de mostrar que há honra maior em obedecer a Deus (Lc
11:27-28);
 Nenhum dos apóstolos fez qualquer menção a ela, seja Paulo, Pedro, Tiago, João
ou Judas”. (Culto a deusa Mãe - Por Eguinaldo Hélio de Souza)
[http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm]

Se Maria não é divina (não é Deus e muito menos Sua mãe), portanto, ela não é
onisciente (ter todo o conhecimento do passado, presente e futuro); onipresente (estar
presente em todo lugar ao mesmo tempo) e nem onipotente (possuir todo o poder), pois
estes são atributos exclusivos do Deus Triúno. E nem é eterna (sem princípio e fim). [Os
santos falecidos também não são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares
ao mesmo tempo].

Assim sendo, como poderia a mesma ouvir os milhões de pedidos e


orações que a ela são dirigidos, a cada minuto, no mundo inteiro, em todos os
idiomas?

“Mas os Jesuítas explicam melhor: Eles dizem que "a mulher é um grande
instrumento, é a chave com a qual se entra nas famílias, por ela consegue-se grandes
séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a Igreja a manejar as plebes". Sabem
que usando o nome de Maria sensibilizam o sexo feminino que por sua vez atraem os
jovens e os esposos para as festas romanistas dos "santos e padroeiros".” (Prof. de
teologia, Borba do Liceu de Braga, Portugal).

Vejamos as sérias exortações bíblicas para não adorarmos/venerarmos qualquer


outro ser, a não ser a Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura,
nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou
Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam” (Êxodo 20:2-5) [grifos meus].

Honremos a Maria, pois ela: “Foi escolhida para tão nobre missão porque era justa
e reta aos olhos do Senhor. "EIS AQUI A SERVA D0 SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM
SEGUNDO A TUA PALAVRA" . Este foi um exemplo de fé, obediência e humildade que nos
deixou Maria. Com estas palavras ela acatou a missão que lhe acabara de ser anunciada
pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a mãe de Jesus, de servir de veículo para que
o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós”. [“A verdade sobre Maria” - Pr. Airton
Evangelista da Costa].
13
Qual é o único mandamento de Maria?
Resposta: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)

Jesus, respondendo a Satanás, afirmou: "... Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao
(Mateus 4:10; Deuteronômio 6:13).
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás"
Se de alguma forma quisermos, nos dias de hoje, atender aos apelos de Maria:
"fazei tudo quanto Ele vos disser" , estaremos na obrigação de adorarmos e servirmos
somente a Deus.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Todas as citações bíblicas são da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel, da


Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, fielmente traduzida somente da Palavra de Deus
infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
Dedico este artigo a todos os católicos, que são sinceros, porém estão enganados
pela igreja católica. Na esperança de que os mesmos possam conhecer a verdade e,
assim, depositarem sua fé única e exclusivamente em Jesus Cristo e não em vãs tradições
humanas.
Lembrem-se que devemos examinar tudo o que ouvirmos, em matéria de fé, pela
Palavra de Deus e sempre fazer como os cristãos de Beréia: “Ora, estes foram mais nobres
do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra,
examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. (At 17:11)

Por fim, uma pergunta ao leitor: “Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?"
(Gálatas 4:16)

Humberto Fontes
Maio/2007
taniaehumberto@ig.com.br
14
ANEXO:

O QUE DIZ A IGREJA CATÓLICA: O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS:


"Maria, âncora da Salvação" Jesus, âncora da salvação - I Tm 1:1; At 4:12
"Confiança em Maria" Confiança em Jesus - Ef 1:21-23
"Maria é a Rainha da Misericórdia" Jesus é o Sumo-Sacerdote de quem
recebemos misericórdia - Hb 4:15-16
"Maria, protetora dos pecadores" Jesus, o Salvador dos Pecadores - Hb 7:25;
Jo 6:37
"Maria sofreu por nós" Jesus sofreu por nós - Hb 10:12-14
"Maria não pode deixar de nos amar" Jesus é quem tem o maior amor - Jo 15:13
"Maria deu sua vida por nós" Jesus deu a vida por nós - Rm 5:8; I Jo 3:16;
Jo 10:15
"Maria, portadora da graça" Jesus é o portador exclusivo da graça -
Jo 1:17
"Perdão de Pecados por intercessão de Maria" Perdão de Pecados é obra exclusiva de Jesus
I Jo 1:7; 2:12
"Maria acolhe os pintinhos sob suas asas" Jesus acolhe os pintinhos sob suas asas
Mt 23:37
"Maria, o caminho da Salvação" Jesus, o caminho da Salvação Jo 14.6;
At 16:30
"Maria é nosso conforto - ...Como fogem os Jesus é o nosso conforto Mt 11:28; Mc 16:17
demônios à presença de N.Sra." " em meu nome expelirão demônios"
"Maria é nosso auxílio no tribunal divino" Jesus é nosso auxílio I Tm 1:1:15
"Maria é a esperança de todos os homens" Jesus é a esperança de todo os homens
At 4:12
"Maria, nossa advogada" Jesus é nosso advogado I Jo 2:1
"Maria, nossa redentora" Jesus, nosso redentor Jo 6:37; I Tm 2:6
"Maria é onipotente" Jesus é onipotente Mt 28:18; Ap 1:8
"Maria esmagou a cabeça da serpente" Jesus esmagou a cabeça da serpente
Lc 10:17,19; Rm 16:20
"Maria, coluna de nuvem e fogo" Jesus, coluna de nuvem e fogo Jo 1:9; 8:12
"Toda honra deve ser tributada a Maria" Toda honra deve ser tributada a Jesus
Jo 5:23; Ap 5:11-12
"Maria, nossa medianeira" Jesus, nosso único mediador Jo 14:6;
I Tm 2:5
"Maria concebida sem pecado" Jesus o único concebido sem pecado Lc 1:46;
Gl 3:22; Hb 7:26; Rm 3:10; 6:23;
"Maria, Rainha do céu" Jesus é o rei dos reis Jr 7:18; I Co 8:5-6;
I Tm 6:14-15

http://www.cacp.org.br/cat-verdade-maria.htm

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