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Matéria: Direção de Fotografia 1

Tópico: (5)
FOTOMETRAGEM

A FOTOMETRAGEM aplicada em fotografia e cinematografia consiste


na medição dos valores luminosos de um determinado ponto, de uma
determinada área, ou de um enquadramento usando-se para isso a escala de
valores (f) de abertura do diafragma, relacionada à sensibilidade (ASA) do
sensor da câmera e o TEMPO de exposição de cada fotograma (frame).

Para a realização de uma fotometragem precisamos portanto conhecer


ao menos dois desses três valores citados para chegarmos ao terceiro valor.

Ex:

Valor 1= Sensibilidade do sensor (ASA)


Valor 2= TEMPO de exposição (obturador)
Valor 3= ABERTURA do diafragma da objetiva (f)

Vamos falar um pouco sobre esses três valores:

A sigla ASA deriva do nome American National Standart Institution que


é a entidade que estabeleceu este padrão de medidas para velocidades de
emulsões fotográficas. Inicialmente criada para utilização em filmes preto e
branco, passou a ser utilizada também para filmes coloridos. Com a
substituição da película pelos sensores foto elétricos, esse padrão de
sensibilidade foi incorporado pela nova tecnologia digital e continua
representando o índice de capacidade que o sensor da câmera tem para
"enxergar" a intensidade da luz a que está submetido. Quanto maior a ASA,
maior a capacidade da câmera "enxergar" a imagem.

O TEMPO de exposição numa câmera fotográfica, como sabemos, será


determinado pela velocidade do obturador. Câmeras fotográficas
profissionais geralmente oferecem uma vastíssima escolha de tempos de
exposição, podendo variar de 30 segundos até 1/8000 segundos,
oferecendo ainda a opção (B) que possibilita exposição por tempo
indeterminado.
Porém, diversamente das câmeras fotográficas, o tempo de exposição
para câmeras cinematográficas, apresenta rígidas limitações pois está
necessariamente vinculado à velocidade (quadros por segundo) de
filmagem.
O padrão internacional de filmagem para projeção em salas
cinematográficas, que está consolidado desde o final dos anos vinte com o
surgimento do cinema sonoro, estabelece que a velocidade utilizada para a
perfeita sincronização de sons com imagens deverá ocorrer a vinte e quatro
quadros por segundo. Assim, todos os projetores cinematográficos, em
qualquer parte do mundo, projetam os filmes a 24 quadros por segundo,
seja qual for a velocidade que o filme tenha sido filmado.

De novo, a chegada da tecnologia digital na cinematografia, não


alterou esse padrão. Filmes realizados com câmeras digitais também usam
24 quadros por segundo como a velocidade padrão para a representação do
"tempo real", pois a projeção dessas imagens também ocorrerá na
velocidade de 24 quadros por segundo.

Daí, se uma cena for filmada, numa velocidade mais rápida (40 quadros
por segundos, por exemplo), ela aparecerá na tela mais lenta. Teremos a
sensação de ralentamento da ação. A este efeito chamamos de câmera
lenta. Atenção! Como vimos, para obtermos o efeito de câmera lenta, na
verdade, teremos que filmar com a câmera numa velocidade mais rápida do
que o padrão.

Ao contrário, se filmarmos com uma velocidade inferior ao padrão


24q.p.s., ao projetarmos o filme veremos a ação ocorrendo mais
rapidamente do que o tempo real. A este efeito chamamos de câmera
rápida.

É preciso lembrar que sempre que filmamos com a velocidade diferente


do padrão (24q.p.s.) perdemos o sincronismo com o áudio, pelo menos no
que diz respeito a cópias que serão projetadas. É possível manter o
sincronismo imagem/áudio filmando-se a 30 quadros por segundo quando o
filme se destinar à telecinagem e exibição em televisão. Na verdade, a
representação do "tempo real " acontecerá sempre que a imagem for
projetada na mesma velocidade em que foi filmada. Assim, se filmarmos a 60
quadros por segundo (como ocorre no sistema IMAX, por exemplo) e
projetarmos a 60 quadros por segundo, as imagens aparecerão em tempo
real.
FUNCIONAMENTO DO OBTURADOR MECÂNICO

Para compreendermos as limitações inerentes ao tempo de exposição


de cada fotograma devemos recordar o funcionamento do obturador de
uma câmera cinematográfica.
Os obturadores das câmeras cinematográficas de película posicionam-
se entre a janela da câmera e o bocal da objetiva e funcionam realizando um
movimento giratório ininterrupto e sincronizado com a tração do negativo
executada pela grifa, dentro da câmera. A grande maioria de câmeras
cinematográficas contemporâneas possuem obturadores com formato semi-
circular de 180°. Alguns modelos de câmeras permitem variar esta gradação
de obturação para menos e/ou para mais. O fato é que a gradação de 180°
também representa um padrão para formato de obturadores
cinematográficos e é à partir deste valor que se calcula o tempo de
exposição padrão para cinema.

A cada volta do obturador diante da janela da câmera um fotograma


será exposto. Se o obturador tem angulação de 180° e realiza movimento
giratório constante e ininterrupto, durante a metade do tempo da sua volta
completa (360°) ele estará obstruindo a passagem da luz e só durante outra
metade da volta é que a luz estará atingindo a janela e portanto estará
ocorrendo a exposição do negativo.
Assim, se durante o tempo de 1 segundo o obturador dá 24 voltas,
completas diante da janela permitindo a exposição de 24 fotogramas, cada
um desses fotogramas recebe luz apenas a metade do tempo de cada volta.
Daí o seguinte cálculo para o tempo de exposição:

2x = 1 ou x=1
24 48

Conclusão: O tempo de exposição para se calcular a fotometragem em


cinema (quando se filma a 24 q.p.s. e com o obturador a 180°) é de 1/48. Por
arredondamento, a fim de facilitar os cálculos de variação da regra,
estabeleceu-se o valor 1/50 como padrão internacional (dois centésimos de
segundo podem ser considerados irrelevantes para o resultado final).
Este tempo de exposição sofrerá variação e deverá ser recalculado
sempre que uma dessas duas variáveis se alterar:

a) Velocidade da câmera (quadros por segundo).

b) Angulação do obturador.

FUNCIONAMENTO DOS OBTURADORES ELETRÔNICOS

A digitalização da tecnologia cinematográfica substituiu a película de


acetato pelo sensor foto elétrico. Como vimos acima, os sensores foto
elétricos das câmeras digitais preservaram o padrão de índices de
sensibilidade (ASA) que já estavam estabelecidos na tradição analógica. O
mesmo ocorreu com o padrão tradicional dos índices de obturação das
câmeras. Ou seja, com o controle do TEMPO de exposição de cada único
fotograma (frame). Esse padrão também foi preservado no novo idioma
digital e continua sendo expresso em medidas de angulação (graus) no caso
das câmeras digitais cinematográficas, ou em frações de segundo (1/x) no
caso das câmeras digitais fotográficas. Enfim, exatamente como acontece no
universo analógico.
O que mudou no entanto foi a maneira que a obturação se realiza
dentro da câmera.
Ao invés de um obturador físico, posicionado entre o sensor e o bocal
onde a objetiva é acoplada à câmera, obstruindo e liberando
alternadamente a passagem da luz, nas câmeras digitais essa obturação é
realizada eletronicamente, diretamente no sensor, através de um processo
chamado varredura.
Os sensores são compostos por milhares de micro elementos foto
sensíveis (fotodiodos ou photosites) que quando são atingidos pela luz, são
excitados eletricamente e transmitem estes valores de frequências luminosas,
tanto de intensidade como de cor, para um mini processador eletrônico
dentro da câmera e finalmente para um cartão de memória (ou HD) onde
estes dados são armazenados.
Cada um desses photosites presentes no sensor da câmera representará
inicialmente um pixel (picture element) na imagem final.
Para o registro (filmagem ou gravação) de cada fotograma (frame) de
uma cena, estes photosites do sensor não serão acionados todos
simultaneamente, como se fossem um único flash que se acende e se apaga
por inteiro. Se agissem assim, produziriam uma quantidade muito grande de
dados que deveriam ser transferidos, processados e armazenados num
espaço de tempo muito curto (para poder registrar o próximo frame), oque
superaqueceria o sistema e atrasaria a renderização da imagem. Assim, a
leitura da imagem acontece em forma de varredura das linhas (fileiras) de
photosites que compõem o sensor, geralmente de cima para baixo num
espaço de tempo muito curto, mas não simultâneo. É esse tempo de leitura
eletrônica completa de um único frame , que pode variar para mais ou para
menos dentro de certos limites estabelecidos pela câmera, que consiste o
obturador eletrônico de plano focal das câmeras digitais. É chamado de
obturador de plano focal pois atua diretamente no sensor da câmera (plano
focal da imagem).

CONCLUSÃO

Podemos concluir que a variação do tempo de exposição para


filmagens é muito menos comum do que ocorre na fotografia estática.
Contudo ela é possível e, -assim como na fotografia estática-, se presta para
fins não só matemáticos, de cálculo dos valores para fotometragem, mas
também para a interferência estética sobre o resultado final das imagens,
como veremos mais adiante.

Um dos usos mais frequentes da variação do tempo de exposição na


realização de fotografias estáticas ocorre com a finalidade de se alterar o
valor do diafragma deixando-o mais aberto, para que se diminua a
profundidade de campo. Exemplo: Se a fotometragem indica um valor de
diafragma muito fechado para um determinado enquadramento (Ex: ƒ=16) ,
é possível usar-se uma velocidade de obturador mais curta, diminuindo-se
então o tempo de exposição e possibilitando enfim o uso de uma abertura
de diafragma maior para a foto, o que proporciona uma profundidade de
campo menor. No caso de uma filmagem, pelas limitações que explicamos
acima, o recurso mais indicado para alcançarmos este mesmo efeito, ou seja,
diafragma mais aberto e consequente profundidade de campo menor, é o
uso de Filtros de Densidade Neutra.

A CORRETA EXPOSIÇÃO LUMINOSA

Mas o que é afinal uma exposição CORRETA em fotografia?


Pessoalmente prefiro o termo exposição ADEQUADA.
Aquilo que se convencionou chamar de exposição CORRETA, consiste
na aplicação dos valores envolvidos na fotometragem numa combinação que
forneça uma reprodução desta imagem onde a luminosidade e o contraste
entre os diversos pontos que a compõem apresentem o maior
aproveitamento técnico da base onde esta imagem estará sendo registrada
(seja um negativo químico, seja um sensor foto elétrico).
Assim, tecnicamente podemos dizer que a exposição CORRETA é
aquela que produz a melhor performance da base onde a imagem será
fixada, registrando assim a maior quantidade possível de informações
luminosas e cromáticas.
Porém, a produção de imagens fotográficas, ou cinematográficas
destina-se à sua apreciação por quem as realiza e, claro, por um público
específico ou não. Portanto, além dos aspectos técnicos, o conceito de
exposição CORRETA deverá levar em conta a intenção estética do autor da
imagem. O resultado final da reprodução da imagem deverá representar a
intenção visual de seu autor, para a apreciação CORRETA daquela imagem
pelo seu público. E, nem sempre, as imagens precisarão produzir a melhor
performance técnica para representarem as intenções de seu autor.

Assim, veremos que o procedimento da fotometragem a fim de obter-


se uma CORRETA exposição, deverá ser uma ponderação entre estes dois
aspectos: A performance técnica da base que registrará a imagem ( filme ou
sensor foto elétrico) e a intenção estética do autor da imagem.
Por isso, enfim, prefiro o termo exposição ADEQUADA.
O FOTÔMETRO E OUTROS EQUIPAMENTOS DE
FOTOMETRAGEM

O fotômetro é o equipamento utilizado para a medição da intensidade


luminosa.
Como dissemos anteriormente, a fotometragem aplicada em
cinematografia é composta pelas variáveis: ASA (sensibilidade do filme ou
sensor); TEMPO de exposição (determinado pelo obturador + quadros por
segundo); abertura do DIAFRAGMA da objetiva.
Quando procedemos a medição da fotometria de uma cena ou de um
ponto luminoso qualquer, normalmente já conhecemos os valores de duas
dessas variáveis e queremos conhecer o valor da terceira variável para
"fecharmos" a equação da fotometragem.
Quase sempre os valores conhecidos serão a ASA (sensibilidade) e o
TEMPO (obturador), pois são valores que via de regra são determinados, ou
escolhidos, pelo fotógrafo. Nesse caso, o terceiro valor que buscamos seria a
abertura do DIAFRAGMA da objetiva. Na prática, essa ordem poderá ser
alterada à partir do momento que se encontrem os valores "fechados" de
uma determinada equação de fotometragem. Por exemplo: O fotógrafo
poderá escolher um valor de abertura de DIAFRAGMA que pretende usar e,
à partir deste valor variar os valores da ASA ou do obturador para manter a
soma dos três valores que compõem a equação final da fotometragem.
O fotômetro portanto é um equipamento que para dar UMA resposta,
terá que fazer DUAS perguntas. Exemplo:
1) Qual a ASA que você pretende usar para filmar esta determinada cena?
2) Qual o TEMPO de exposição de cada fotograma?
Após fornecer essas duas informações ao fotômetro, o fotógrafo
procederá a medição da intensidade luminosa, da maneira adequada sobre a
área de interesse e o fotômetro apresentará uma resposta (exemplo):
-) Para a CORRETA EXPOSIÇÃO da imagem desta área, usando-se ASA (x),
mais TEMPO de exposição (x), a abertura do DIAFRAGMA a ser utilizada
deverá ser (x).

Há dois tipos de leituras possíveis da intensidade luminosa com um


fotômetro:
- Leitura da luz incidente: Nesse tipo de leitura o fotômetro realiza a
leitura da intensidade luminosa que incide sobre um determinado ponto ou
uma determinada área. Para realizar a medição o fotógrafo coloca o
fotômetro diante da área, ou do ponto que deseja foto metrar, com a esfera
foto sensível do aparelho virada na direção de onde ficará a câmera.
- Leitura da luz refletida: Essa leitura é aquela realizada pelas câmeras
(fotográficas ou cinematográficas) que possuem um fotômetro incorporado e
realizam a medição da intensidade luminosa que reflete de uma determinada
área (ou enquadramento) para onde a câmera está apontada. Há também
fotômetros manuais, chamados Spot Meters que realizam esse tipo de leitura
de luz refletida.

Os dois métodos de leitura da intensidade luminosa ( refletida e


incidente) são confiáveis e apresentarão vantagens de ordem prática,
dependendo da situação em que se procede a leitura. Mas em ambos os
casos, os valores obtidos com a leitura deverão ser interpretados pelo
fotógrafo.

-) Fotômetro manual convencional com leitura incidente e refletida (spot


meter).

OUTRAS FERRAMENTAS DE FOTO METRAGEM

A tecnologia das imagens digitais trouxe alguns recursos de avaliação


dos valores luminosos e cromáticos que não eram disponíveis nos tempos
em que só havia a fotografia analógica.
De fato, o fotômetro manual é um equipamento que foi criado para
atender as necessidades de avaliação dos valores luminosos de uma imagem
antes que ela seja registrada pela emulsão química do filme (negativo ou
positivo). Como sabemos, depois que o filme é exposto à imagem, o
processo estará irreversivelmente consumado. Assim, o fotômetro é o
equipamento que ajuda o fotógrafo a prever e a determinar os valores
adequados para essa exposição definitiva.
A tecnologia de imagens digitais permite que o sensor seja exposto à
imagem sem necessariamente gravá-la e armazená-la. Assim, esta imagem
que é convertida em dados pelo processador da câmera, pode ser
interpretada e representada graficamente de algumas maneiras diversas,
antes mesmo de ser "filmada". As mais conhecidas dessas ferramentas
gráficas, e que quase sempre estão disponíveis em câmeras profissionais ou
semi- profissionais são: histograma; waveform; false color; zebra;
vectorscope. Todas elas oferecem informações sobre os valores luminosos
da imagem, seja de intensidade, seja de cor (vectorscope).
O uso destas ferramentas, na fotometria digital, podem substituir
satisfatoriamente o uso do fotômetro manual tradicional e até do
kelvinômetro.

HISTOGRAMA:

O histograma é uma ferramenta de leitura absoluta dos valores


luminosos da imagem enquadrada (seu brilho e sua porcentagem em relação
ao total de informação luminosa presente no enquadramento).
O eixo horizontal (x) do histograma indica a porcentagem de luminância
das diversas partes da imagem, do preto absoluto (no limite esquerdo do
gráfico), até o branco absoluto (no limite direito). Se houver indicação de que
a luminância excede esses limites do gráfico no sentido horizontal, significa
que estas informações luminosas não serão registradas pelo sensor da
câmera por serem ou muito claras, ou muito escuras.
A elevação (y) do gráfico indica a quantidade relativa de luminância
respectiva a cada tom, presente na imagem.

WAVEFORM:

O waveform também faz uma leitura da luminância da imagem


enquadrada e usa para isso uma escala que vai de 0 a 100 IRE (IRE é uma
escala que leva o nome do órgão que a criou: International Radio Engineers
Society), onde 0 (zero Volt) representa a ausência absoluta de informação
luminosa e 100 (um Volt) representa o máximo de informação luminosa capaz
de ser registrado pelo sensor da câmera com definição e diferenciação tonal.
Enfim, as informações luminosas da imagem enquadrada deverão estar
entre 0 e 100 IRE, de outro modo estarão sub expostas (menos de 0), ou
super expostas (mais de 100). Diversamente do histograma, que faz a leitura
da pouca luminância à muita luminância no eixo horizontal do gráfico, o
waveform faz a leitura de 0 a 100 no eixo vertical do display. Além disso, o
display do waveform funciona como uma espécie "fantasma" gráfico da
imagem enquadrada, sendo assim possível identificar facilmente quais os
elementos da imagem que estão super expostos ou sub expostos.

FALSE COLOR:

O false color é mais uma ferramenta que auxilia na interpretação dos


valores de exposição de uma imagem. Para isso ele usa cores diversas que
representam as partes diversas da imagem que apresentam maior ou menor
luminância. As cores usadas pelo false color para fazer essa representação
vão do roxo ao vermelho, onde o roxo representa as áreas com baixíssima
luminância (ou seja: sub expostas) e o vermelho representa as áreas com
altíssima luminância ( ou seja: super expostas), passando por tons de azul,
verde, cinza médio, rosa, amarelo e laranja. No centro dessa escala de cores
( que simulam uma escala de exposição) estão justamente o verde, o cinza
médio e o rosa. Essas três cores indicam no false color os valores de
exposição adequados para os tons de pele dentro do enquadramento,
dependendo sempre da interpretação do fotógrafo.

ZEBRA:

A zebra é uma velha conhecida das câmeras de vídeo, desde o período


analógico. Não é tão sofisticada como o waveform ou mesmo o histograma,
mas tem sua utilidade no controle da exposição. Ela funciona como uma
ferramenta de alerta para as áreas super expostas da imagem. Em muitas
câmeras é possível programar a sensibilidade da zebra para índices que
variam de 70% até 100% da exposição máxima suportada pela leitura do
sensor da câmera. Significa que, se você programar a sensibilidade da zebra
para 80%, por exemplo, sempre que alguma área da imagem enquadrada
apresentar um valor de luminância de 80% ou mais, essa área aparecerá no
visor da câmera sobreposta por um padrão zebrado. Isso permite que o
fotógrafo tome cuidados com a preservação de informação em áreas
específicas da imagem.
VECTORSCOPE:

O vectorscope é uma ferramenta indicativa de valores cromáticos


(cores). Seu display é em forma de alvo, onde o centro representa o
equilíbrio de todas as cores. Quando a câmera estiver enquadrando
plenamente um cartão branco (ou cinza), iluminado com uma luz cuja
temperatura de cor for equivalente àquela ajustada no menu da câmera, o
vectorscope deverá indicar um ponto homogêneo no centro do alvo.
Além do alvo central, o vectorscope apresenta seis alvos dispostos ao
longo de seu círculo externo indicando o posicionamento das cores
primárias: vermelho/ verde/ azul/ ciano/ magenta e amarelo.
O vectorscope (juntamente com o waveforme) é uma ferramenta de
ajuste bastante útil quando se utilizam duas ou mais câmeras num mesmo
set, para o alinhamento dos valores, oque garantirá um material mais
homogêneo na pós produção.

EXEMPLOS:

-) Imagem sem nenhuma indicação de fotometragem.


-) Imagem com HISTOGRAM no canto inferior direito.

-) Imagem com WAVEFORM sobreposto.


-) Imagem com FALSE COLOR.

-) Imagem com ZEBRA sobreposta.


-) Imagem com VECTORSCOPE sobreposto.

-) Imagem com detalhe central do VECTORSCOPE sobreposto.

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