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Nome do Formador Bruno Tavares Data Inicio 25/01/2022 Data Fim 04-03-2022
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ÍNDICE
__________________________________________
PARTE 1 - INTRODUÇÃO
Enquadramento do curso e objetivos pedagógicos__________________________________________ 04
Conteúdos programáticos______________________________________________________________ 05
PARTE 2 - DESENVOLVIMENTO
TÉCNICAS DE FOTOGRAFIA
Luz e cor___________________________________________________________________________06
1.1 Luz ______________________________________________________________________06
1.2 Cor ______________________________________________________________________07
Composição ________________________________________________________________________09
2.1. Enquadramento ___________________________________________________________10
2.2. Equilíbrio de linhas de força __________________________________________________10
2.3. Pontos de vista ___________________________________________________________13
Formatos
3.1 Médios ___________________________________________________________________14
3.2 Grandes __________________________________________________________________16
Câmara fotográfica __________________________________________________________________17
4.1 Funcionamento ____________________________________________________________18
4.2 Relação obturador/diafragma _________________________________________________20
4.3 Focagem __________________________________________________________________22
4.4 Profundidade de Campo _____________________________________________________ 23
4.5 Lentes e acessórios _________________________________________________________ 24
Película
5.1 Tipos de filmes ____________________________________________________________ 26
Revelação e ampliação do papel ________________________________________________________27
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TÉCNICAS DE VÍDEO
Flash eletrónico _____________________________________________________________________28
Instrumentos
2.1 Câmara, equipamento de leitura, gravação e montagem ____________________________29
2.2 Integração áudio, insersores de iluminação, sistemas de produção____________________ 30
Composição
3.1 Tipificação de planos, duração e intencionalidade da imagem, cena e sequência, interação
imagem/som, composição audiovisual da sequência________________________________________ 30
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PARTE 1 – INTRODUÇÃO
_____________________________________________________________________________________
Enquadramento
A utilização da fotografia e do vídeo permitiu encontrar uma nova forma de comunicar. Uma
imagem é capaz de transmitir uma mensagem de forma rápida, objetiva e direta, através da estimulação
das nossas emoções, reforçando uma ideia e fazendo-a permanecer no nosso pensamento. A montra de
um estabelecimento atua como o primeiro convite para a fidelização de um potencial cliente.
Posteriormente e este primeiro contato, o atendimento que é prestado ao cliente em todas as fases do
processo da compra (antes, durante e no pós-venda) é crucial para o desfecho não só da compra
imediata, mas também para a garantia de compras futuras. A publicidade “boca-a-boca” é uma das
principais fontes (positivas ou negativas) de divulgação de determinada loja ou serviço. Contudo, com a
era digital cada vez mais presente, é atrás do pequeno ecrã que muitas vezes nos é apresentado o
produto. Atendendo a importância do primeiro impacto, o cliente só se mostrará interessado no mesmo
se a fotografia ou vídeo o “prender” nos primeiros segundos.
O presente manual não serve unicamente para informações detalhadas, não substitui ou anula
outras fontes de informação ou outros recursos disponíveis no mercado. Os recursos apresentados devem
constituir-se como instrumento facilitador e impulsor da reflexão de como pretendemos apresentar o
nosso produto, que tipo de imagem queremos dar à nossa loja, despertando o desejo de aprofundar os
temas e (re)descobrir outras formas de intervenção – fomento da autoaprendizagem.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
TÉCNICAS DE FOTOGRAFIA
• Luz e cor
o Tipos de Luz (interior e exterior, de estúdio, e de flash)
o Identificação dos tipos de luz – luz incidente, polarizada e refletida; sombras e
modelação
• Composição
o Enquadramento
o Equilíbrio de linhas de força
o Pontos de vista
o Seleção de temas
• Formatos
o Médios – utilização específicas, funcionamento, composição quadrada
o Grandes – funcionamento da câmara técnica, utilizações específicas
• Câmara fotográfica
o Funcionamento, relação obturador/diafragma, focagem, profundidade de campo,
lentes e acessórios
• Película
o Tipos de filmes, características específicas de cada um deles
• Revelação e ampliação do papel
o Tipos de papel, provas de contacto, ampliação integral, enquadramentos e
reenquadramentos
o Suportes digitais
TÉCNICAS DE VÍDEO
• Flash eletrónico
o Características de funcionamento e de utilização
• Instrumentos
o Câmara, equipamentos de leitura, gravação e montagem
o Integração áudio, insersores de iluminação, sistemas de produção
• Composição
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o Tipificação de planos, duração e intencionalidade da imagem, cena e sequência, interação
imagem/som, composição audiovisual da sequência.
PARTE 2 – DESENVOLVIMENTO
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TÉCNICAS DE FOTOGRAFIA
1.luz e cor
1.1 luz
É impossível não pensar em iluminação quando se fala em fotografia. No entanto, não é apenas a
quantidade de luz que importa para termos um bom produto final. Existem diferentes tipos de fontes de
iluminação que acabam por interferir no resultado final.
Tudo o que envolva a emissão de luz pode servir como fonte de iluminação para fotografia, existindo, no
entanto, alguns recursos principais. Inicialmente é preciso perceber que especificamente existem tês
tipos de luz:
• Luz natural
• Luz artificial
• Luz ambiente
Ao sabermos aproveitar cada diferente tipo de luz, conseguimos entender que todas fazem parte de um
conjunto essencial para se tirar boas fotografias.
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LUZ ARTIFICIAL
As fontes de luz artificiais são aquelas que estão por todo o lado, como por exemplo:
• Fontes de luz provenientes de faróis de carros;
• De lâmpadas caseiras;
• De holofotes;
• Lanternas;
É possível identificá-las em qualquer lugar do mundo e de acordo com cada fonte existe uma variação
de temperatura e também de intensidade, podendo ser em maior ou menor grau.
LUZ AMBIENTE
A luz ambiente é aquela onde é mais difícil existir controlo, e pode envolver fontes tanto naturais como
artificiais. Neste tipo de iluminação o fotografo não tem como manipulá-la.
1.2 cor
COR DO OBJETO
A cor do objeto representa a cor da luz que permite que o olho veja. As alterações das cores, dependem
ainda do comprimento das ondas.
MATIZ
O matiz é o puro estado da cor, sem ter nada de preto ou branco. Está associada a longitude de uma
onda dominante, com a mistura de ondas luminosas. Define-se, portanto, como um atributo de cor que
nos possibilita distinguir o azul do vermelho, e ao percurso que faz um tom percorrer de um lado ao
outro de um círculo cromado.
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As três matrizes primárias são representadas pelas três cores primárias, que ao fundirem-se permitem-
se obter inúmeras matrizes ou cores. Duas cores podem ser complementares uma da outra, quando
estão uma em frente da outra.
SATURAÇÃO
A saturação também é denominada de Croma e indica a palidez ou vivacidade da mesma cor e pode
também relacionar-se com a largura da luz que se visualiza.
As cores puras do espectro demonstram que elas estão completamente saturadas. Uma cor intensa é
viva.
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Outro detalhe não menos importante, é que quanto maior for a quantidade de cor cinzenta, ou quanto
mais neutra for, menos brilhante e menos saturada também será, portanto, qualquer mudança que seja
realizada numa cor pura, automaticamente haverá uma baixa no valor de saturação das cores a serem
impressas na fotografia. Por exemplo, é comum dizer-se que o vermelho está demasiado saturado,
quando trabalhamos uma referência de um vermelho rico e vivo.
COMPOSIÇÃO
A composição refere-se ao posicionamento de pessoas e outros elementos em relação ao plano de
fundo, de modo a que o conjunto pareça um quadro. Em muitos casos, fazer uma fotografia implica a
tomada de um conjunto de decisões quase instantâneas por parte do fotógrafo que vão muito para
além dos aspetos técnicos da fotografia. Na fotografia de rua, por exemplo, o fotógrafo tem apenas
frações de segundo para tomar essas decisões, de forma a organizar os elementos que se deparam em
frente da máquina. Noutros casos, a composição pode ser um processo muito demorado, de escolha de
determinada organização dos objetos ou de escolha de ponto de vista, de forma a criar um determinado
efeito visual. Existem variadas regras que poderão auxiliar o fotógrafo nessa escolha, que são aquilo que
correntemente se designam como as regras da composição fotográfica.
Antes de mais, as regras de composição terão de estar sempre relacionadas com a capacidade do
fotógrafo de observar o mundo que o rodeia com uma visão única e interessada, e de ter a capacidade
de analisar os objetos que estão perante a sua máquina fotográfica de modo a conseguir criar uma
imagem única. Sem esse espírito de observação vivo e único, e se se limitar a replicar as “regras da
composição”, o fotógrafo não conseguirá fazer nada mais senão replicar um conjunto de clichés
fotográficos.
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2.1 Enquadramento
O enquadramento, é o processo pelo qual decidimos quais os elementos que farão parte da
nossa fotografia. Ele define o sucesso ou insucesso do produto final. Quando realizamos o
enquadramento devemos considerar o cenário e todas as coisas que o rodeiam e reduzi-los, de
modo a conseguirmos coloca-lo na mesma fotografia.
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Usar as linhas principais na composição de fotos conduz os olhos de quem vê a imagem para onde
gostaríamos. Muitas vezes, compomos as nossas fotografias a partir das linhas principais sem saber. Um
exemplo simples é quando fotografamos a paisagem numa estrada. A própria estrada cria as linhas
principais como podemos ver na foto em baixo.
Prathap DK
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Prathap DK
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Prathap DK
A linha curva torna uma composição fotográfica interessante, uma vez que as espirais à volta do quadro
pedem mais atenção. O espectador acabará por observar mais partes da imagem. Uma curva em S é a
preferida por muitos fotógrafos de paisagens pela sua capacidade de se conectar a muitas partes da
imagem. Dá uma sensação de tranquilidade no observador. Uma curva mais apertada, no entanto, pode
induzir a sensação de perigo.
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André Kertész: Billboard, 1962
FORMATOS
Antes da era da fotografia digital, as coisas eram muito menos padronizadas. Existiam diferentes opções
de rolos com diferentes tamanhos. Atualmente, com a excepção das câmaras incorporadas nos
telemóveis, temos 3 principais fabricantes mundiais de máquinas fotográficas (Canon, Nikon e Sony) e
dois tamanhos de máquinas principais: Sensores de cultura APS-C e sensores full-frame.
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de aproximadamente 60mm x 60mm) ou 1.2: 1 (para uma exposição de aproximadamente 60mm x
72mm). Ainda há algumas variações com formato digital médio.
As câmeras de médio formato, sejam de filme ou digitais, têm uma grande vantagem em relação às
câmeras de 35mm: qualidade de imagem.
Como o sensor é muito maior, os fabricantes podem adicionar mais megapixels (até 100MP em alguns
casos!) Sem tornar os photosites no sensor menores do que seriam numa câmera full-frame. Eles
podem usar photosites maiores e ainda ter uma imagem de resolução mais alta. Um sensor Hasselblad
de 50MP, por exemplo, é cerca de 70% maior do que um sensor full-frame de 50MP, como o encontrado
na Canon 5DS. Com uma câmera de médio formato, você basicamente obtém fotos maiores e melhores.
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As imagens de uma máquina de médio formato parecem ligeiramente diferentes e, para muitas pessoas,
melhores do que as de uma máquina full frame ou com sensor de corte. Isto deve-se principalmente ao
facto de terem um campo de visão mais amplo do que uma DSLR teria com lentes de mesmo
comprimento.
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desenvolvimento individual de cada quadro, variando o tempo de desenvolvimento e os reagentes, o
que dá ao fotógrafo controle adicional sobre o brilho e o contraste da imagem futura.
Apesar de todas as qualidades indiscutíveis das máquinas de grande formtato, trabalhar diariamente
com elas é difícil e exige tempo e paciência.
Câmara fotográfica
Uma câmara fotográfica é um instrumento ótico para captação de imagens na forma de fotografias
individuais, que são armazenadas localmente, transmitidas para outro local, ou ambos. Como capta
informações sobre elementos externos sem ter contato físico com eles, tecnicamente é classificada
como um dispositivo sensoriamente remoto.
A palavra câmara vem de camera obscura, latim para câmera escura, um dispositivo originalmente
usado para projetar uma imagem sobre uma superfície plana. Tendo evoluído desse aparato, mesmo os
equipamentos modernos mais sofisticados guardam o seu princípio fundamental: uma caixa à prova de
luz com um orifício num dos lados. Semelhantemente ao funcionamento do olho humano, por esse
orifício penetram raios de luz e outras porções de espectro eletromagnético, que são registrados num
filme fotográfico ou por um sensor de imagem.
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4.1 Funcionamento
A luz emitida pelo sol propaga-se em linha reta até bater numa superfície qualquer – pode ser num móvel,
num carro, num animal ou mesmo em nós. A câmara escura nada mais é que uma caixa, com um pequeno
buraco no meio e por onde os raios de luz passam. Se deixarmos uma caixa de sapatos sem tampa, milhões
de raios de luz serão refletidos em diversos lugares dentro da caixa e como consequência nenhuma
imagem aparecerá no fundo dela – só uma sombra de luz sem forma.
Mas se fecharmos completamente a caixa, vedando a entrada de luz, e em seguida fizermos um pequeno
buraco num dos lados, os raios de luz passarão somente por esse orifício. Eles serão projetados no fundo
da caixa, de forma invertida, formando uma imagem nítida do ambiente que está em frente do buraco,
que funciona mais ou menos como a lente de uma câmara.
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Imagem produzida por Joseph Niépce (1826)
Os passos seguintes foram dados por outros nomes fundamentais da fotografia. Em 1839, Louis-Jacques-
Mandé Daguerre apresentou ao mundo o primeiro objeto disponível para fotografar, o daguerreótipo,
que logo passou a ser comercializado em todo o planeta. A primeira fotografia com pessoas foi feita por
ele, em 1838, no Boulevard du Temple, em Paris. A foto foi tirada de manhã e a exposição durou cerca de
10 minutos. Por disso, somente uma pessoa que estava na rua – o homem parado no canto inferior
esquerdo, aparentemente para engraxar os sapatos – ficou registrado na imagem. As outras pessoas, por
estarem em movimento, não apareceram na foto.
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Uma câmara fotográfica é uma câmara escura com um mecanismo para controlar a entrada de luz
(obturador), uma parte óptica (as lentes) e um material para que a imagem reproduzida seja gravada
(pode ser o filme químico ou o sensor digital).
A câmara fotográfica nada mais é do que uma réplica do olho humano. Se entendermos isso simplificamos
quando pensamos no funcionamento destes dois sistemas, que é basicamente o mesmo. Enquanto no
olho, a retina é capaz de “traduzir” a luz em imagens, nas câmaras fotográficas quem faz isso é o sensor.
Este sensor é muito sensível e precisa de estar sempre protegido de sujeiras e de luz muito intensa. É
como um filme, nas antigas máquinas analógicas, que não podia ser exposto à claridade. O que protege
este dispositivo dentro da câmara (e já protegia o filme antigamente) é o obturador. Ele funciona como
uma “cortina” que cobre o sensor e abre-se rapidamente quando uma fotografia é tirada. Dependendo
de cada modelo de câmara, ele pode encontrar-se em diferentes posições, mas a sua função é sempre a
mesma: abrir-se para a passagem de luz. Ele pode ter também vários formatos. Os mais comuns são os
circulares, que se abrem de maneira semelhante ao diafragma (são encontrados em câmaras antigas), e
os obturadores mais modernos, com placas sobrepostas que se abrem verticalmente, como uma persiana.
DIAFRAGMA
Muitas pessoas confundem o obturador com o diafragma, contudo eles são partes diferentes da câmara e
têm funções diferentes também.
Enquanto o obturador é o responsável por proteger o sensor e abrir-se apenas brevemente para deixar a luz
passar, o diafragma controla a quantidade de luz que chega ao obturador, deixando a passagem maior ou
menor, dependendo de sua abertura. Esta pequena parte da máquina fotográfica é considerada a íris das
câmaras e encontra-se dentro da lente. Ele tem, entre outros, um dos papeis mais fundamentais para a
fotografia: controlar a profundidade de campo.
ABERTURA DO DIAFRAGMA
O diafragma pode abrir-se e fechar-se, permitindo uma passagem maior ou menor de luz para o obturador
e para o sensor. Quanto maior é a abertura, mais luz é captada e a velocidade de disparo pode ser maior,
diminuindo o tempo necessário de exposição. A abertura do diafragma é medida em números f, que são
escritos desta forma: f/2.1, f/5.6, f/22, etc... Sendo que, quanto maior a abertura, menor é o número. É
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importante entender este conceito, pois, desta forma, quando falamos numa grande abertura do
diafragma, é possível saber que o número f em questão é pequeno. É comum referir-se à abertura do
diafragma apenas como “abertura”.
Por exemplo, o diafragma configurado em f/22 está quase fechado, enquanto que configurado em f/1.2
representa que está quase totalmente aberto. Nem todas as câmaras conseguem ajustar a abertura para
todos os valores, pois isso depende do tipo de lente que está a utilizar-se. Ao comprar uma câmara ou
uma lente nova, é importante percebermos exatamente todas as informações sobre os valores de
abertura, o máximo e o mínimo. Isso classifica as lentes em “claras” e “escuras”, sendo que, geralmente,
quanto mais clara for a lente, maior é o seu valor.
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Acontece quando existem várias “camadas” na imagem e a câmara
precisa de ajustar o foco. Se o diafragma estiver muito aberto, a
profundidade de campo irá diminuir e só o que estiver mais próximo
da câmara ficará focado.
4.3 Focagem
Na fotografia, focagem é um ajuste que serve para dar mais nitidez à foto. Este recurso é ajustado através
da objetiva, girando o anel de focalização até obter a nitidez desejada para as imagens que se pretende
manter no plano focal. A maioria das câmaras também possuem o recurso de focagem automática, ou
seja, um dispositivo interno que calcula e determina a distância da focagem, porém, como todos os
recursos automáticos, ele pode não ir de encontro aos objetivos do fotógrafo e acabar por focar num local
não pretendido.
Em relação à focagem manual, há uma medição em metros e em pés que se encontra marcada no anel
de distância, servindo assim para guiar o fotógrafo e facilitar a focalização adequada. A distância focal,
como o próprio nome já sugere, é a distância, em milímetros, entre o ponto de convergência da luz (centro
ótico, que fica do meio da lente) e o sensor da câmara, local onde a imagem que foi focalizada é projetada.
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É através da distância focal que o fotógrafo pode definir a aproximação de uma imagem e o campo de
visão com o qual deseja trabalhar.
A) A abertura do diafragma
O controlo da abertura do diafragma, para além do papel essencial que tem para a exposição da fotografia
(a abertura do diafragma permite controlar a quantidade de luz que irá incidir sobre o material
fotossensível), é igualmente uma importante ferramenta criativa, por permite controlar a profundidade
de campo. Assim, quanto maior for a abertura utilizada menor será a profundidade de campo.
Inversamente, quanto menor for a abertura utilizada, maior extensão de nitidez será obtida.
Em termos práticos, mantendo os outros dois factores que condicionam a profundidade de campo
inalterados (distância focal e distância ao plano de focagem) se passarmos, por exemplo, de uma abertura
relativa de f/11 para f/4 iremos obter uma menor profundidade de campo.
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B) A distância focal
A escolha da distância focal da objetiva que estamos a utilizar assume igualmente um importante peso no
controlo da profundidade de campo. Neste caso, quanto menor for a distância focal maior será a
profundidade de campo que se conseguirá alcançar (mantendo-se inalterados os restantes fatores que
afetam a profundidade de campo). Assim, a profundidade de campo que se conseguirá alcançar com uma
distância ao ponto de foco de 1,5 metros, uma abertura relativa de f/8 será maior se utilizarmos uma
distância focal de 35 mm do que se utilizarmos uma distância focal de 70 mm, por exemplo.
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LENTES NORMAIS
Também conhecidas como 50mm ou média angular, este tipo de lente tem o ângulo de visão semelhante
ao olho humano, ou seja, não afasta, não aproxima, não amplia, e nem diminui. A distorção da imagem é
mínima e geram imagens de boa qualidade.
LENTES GRANDE ANGULARES
Proporcionam um maior ângulo de visão e afastam o assunto da foto, fazendo com que seja capturada
uma maior área do que com a lente normal. São indicadas para fotografar ambientes pequenos ou
fachadas, construções, onde é necessário capturar uma grande área, mas sem muito espaço para
distanciamento. Nas bordas da imagem apresentam uma distorção bem notável.
LENTES TELEOBJETIVAS
Ao contrário das grande angulares, estas são lentes que aproximam o assunto a ser fotografado,
geralmente utilizadas para fotografar detalhes de uma grande paisagem, fazer fotos de astros como a lua,
etc. Não apresentam distorção das imagens, mas em algumas situações podem causar um efeito de
achatamento, semelhante ao que se observa nos binóculos.
Além destas, temos as lentes “especiais”: lentes Macro, lentes olho de peixe e lentes zoom.
LENTES MACRO
Existem para todas as distâncias e o seu diferencial é que podem atingir aberturas muito grandes, fazendo
assim com que pequenos objetos a curtas distâncias possam ser focados. São geralmente utilizadas para
fotografar insetos ou detalhes pequenos. Podem ser também chamadas de micro.
LENTES OLHO DE PEIXE
É um tipo de lente grande angular, só que com uma capacidade de abrangência ainda maior, podendo
chegar a 180º. É indicada para situações em que é necessário capturar uma grande área do espaço, com
pouquíssimo distanciamento. Apresenta um grande distorção nas bordas.
LENTES ZOOM
São as lentes mais versáteis por possuírem a capacidade de variação do zoom, podem ir desde a grande
angular até a teleobjetiva. Em geral, são bem populares, pois oferecem diferentes alternativas de
captação da imagem.
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Quanto à abertura do diafragma, podem existir as chamadas lentes mais claras ou mais escuras, vai
depender da comparação entre as lentes. De uma maneira geral, classificam-se da seguinte forma:
LENTES CLARAS
As lentes claras são também chamadas de mais rápidas. Possuem abertura entre 1.4 e 2.8 e são boas para
fotos com pouca iluminação e retratos, pois faz um ótimo desfoque.
LENTES ESCURAS:
Possuem abertura acima de 5.6 e são boas para fotos com larga profundidade de campo. São um pouco
limitadas, pois exigem uma iluminação externa boa para melhorar as condições de captação da imagem.
Película
5.1 Tipos de filmes
O primeiro filme fotográfico foi produzido por George Eastman em 1884. O filme fotográfico é formado
por uma base plástica à base de celulose, emulsionada por uma fina camada de gelatina à qual se
aderem cristais de sais de prata – nitrato de prata – material fotossensível que se sensibiliza com a luz
que passa pela lente da câmara fotográfica. Um filme fotográfico pode ser de vários tipos, além de
possuir características diferentes destinadas a situações específicas. Essas características dividem-se em
exposição, cor, sensibilidade e formato:
• A exposição é a quantidade de luz que atinge o filme, e está relacionada também com a
quantidade de tempo que se expõe a película à luz. O mecanismo da câmara responsável
pela exposição é o diafragma.
• Os filmes coloridos negativos são destinados para cópias fotográficas em positivo e em
papel. Há também os filmes preto-e-branco ou em escala de cinza negativos, que
produzem cópias fotográficas monocromáticas em papel.
• Os filmes diapositivos – slides ou cromos – são em positivo e destinados para
transparências e projeções.
A sensibilidade dos filmes fotográficos é determinada pelos números de ISO ou ASA. Quanto maior a
sensibilidade do filme, menor é o tempo necessário de exposição à luz para fotossensibilizá-lo. Existem
filmes de baixa, média e alta sensibilidade. Os mais comuns são os de média sensibilidade, com valores
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de ISO entre 100 e 400. Os filmes de baixa sensibilidade possuem valores de ISO entre 32 e 64 e os de
alta sensibilidade entre 800 e 3200. Cada um dos formatos dos filmes possui aplicação específica, e cada
formato depende de um tipo diferente de câmara. Os filmes inferiores a 120 são considerados de
pequeno formato, os de médio formato os de tamanho entre 120 e 127, e os de grande formato os de
tamanho superior a 4X5 polegadas.
A primeira etapa é a revelação. Neste estágio, é utilizado um produto químico denominado revelador,
que por meio da reação de óxido-redução conclui a transformação dos haletos de prata, contidos no
filme fotográfico, em prata metálica. Os reveladores são soluções alcalinas, geralmente à base de metol
e hidroquinona.
A segunda etapa é a interrupção. Neste estágio, é utilizado um produto químico que tem a capacidade
de interromper a revelação da fotografia. Caso isso não seja feito, o revelador continua agindo até
escurecer a fotografia por completo. Como as soluções reveladoras são alcalinas – básicas – são
utilizadas soluções ácidas para interromper o processo. Os interruptores geralmente são compostos de
ácido acético glacial – vinagre concentrado – ou ácido cítrico.
A terceira etapa é a fixação. Neste estágio, são retirados da emulsão os cristais de prata que não se
transformaram em prata metálica na primeira etapa. Isto é necessário porque caso fiquem vestígios dos
haletos de prata sobre a fotografia, estes resíduos com o tempo podem se decompor e manchá-la.
A quarta etapa é a lavagem. A função da lavagem é de extrema importância para a obtenção de uma
fotografia durável e de qualidade. É na lavagem que são retirados todos os resíduos químicos presentes
na fotografia, e permanece apenas a imagem de prata metálica. A fotografia é lavada em água corrente,
por alguns minutos, e o processo da retirada completa dos elementos reatores da fotografia dá-se por
difusão, em que os sais migram do meio saturado para o meio insaturado (água) em busca do equilíbrio
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químico. Existe também a utilização de sulfito de sódio para diminuir o tempo de lavagem e aumentar a
eficácia da mesma.
A quinta etapa é a secagem. As fotografias secam naturalmente, sem a utilização de tecidos ou papéis
absorventes. Há também a utilização de estufas, mas a temperatura, neste caso, não pode ultrapassar
os 40ºC.
Uma vez revelada, a fotografia não poderá ser apagada. No entanto, em processos de revelação
precários, é possível que haja manchas e descoloramento no futuro, embora não a ponto de apagarem
por completo a imagem.
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TÉCNICAS DE VÍDEO
1. Flash eletrónico
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É exatamente por isso que pode ocorrer grandes diferenças de iluminação na mesma fotografia, entre
objetos mais próximos e mais distantes. Ou seja, objetos próximos recebem mais e consequentemente,
objetos mais afastados menos luz.
2. Instrumentos
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INTEGRAÇÃO ÁUDIO, INSERSORES DE ILUMINAÇÃO, SISTEMAS DE PRODUÇÃO
O áudio, muito vezes tido como algo menos importante, deve ser bem captado. Os microfones
mais utilizados para captar áudio direto, como depoimentos e entrevistas, são os de lapela ou
shotgun. Já os microfones de mão, são mais utilizados no caso de vídeo em formato jornalístico.
É possível gravar o áudio de duas formas: single system, em que é captado no mesmo suporte que
a imagem ou double system, num único dispositivo, como mixer ou gravador digital. No single
system garantimos mais agilidade na edição, porém, no double system o áudio pode ser melhor
trabalhado na pós-produção.
Existem ainda um conjunto de acessórios que facilitam a gravação.
Entre os mais importantes estão os tripés de câmara e luz, que dão suporte, estabilidade e
facilitam o manuseio dos equipamentos.
As lentes das câmaras também são acessórios que deixam a captação mais versátil e podem
enriquecer o vídeo. São classificadas pela distância focal (mm) e a capacidade de abertura de
diafragma (f). A maioria das câmaras vem com lentes mais simples, que suprem a maioria das
necessidades fotográficas.
3. Composição
TIPIFICAÇÃO DE PLANOS, DURAÇÃO E INTENCIONALIDADE DA IMAGEM, CENA E
SEQUÊNCIA, INTERAÇÃO IMAGEM/SOM, COMPOSIÇÃO ÁUDIOVISUAL DA
SEQUÊNCIA.
O plano determina o tamanho dos personagens e objetos apresentados em cada quadro, tal como o
que veremos. A escolha do plano controla o que podemos saber de um tema numa certa cena e
também pode exercer um efeito poderoso sobre a nossa resposta emocional.
PLANO GERAL
É o plano panorâmico da cena. O Plano Geral também pode ser utilizado para dar sentido de
isolamento colocando uma pequena figura humana numa vasta paisagem. O plano geral permite
a utilização como elemento de contraste com planos médios e primeiros planos dos elementos
nele incluídos, relaciona os personagens e quem os rodeia.
PLANO MÉDIO
Inclui todas as características importantes de uma cena. Estabelece relações entre o tema e o meio
ambiente. São visíveis apenas gestos largos. Mostra a pessoa da cintura para cima, está entre o
plano geral e o close.
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PLANO AMERICANO
Revela expressões, mas não enfoca um tema. Estabelece inter-relação entre dois personagens,
mostra a pessoa do joelho para cima.
Casino-Martin Scorsese
PRIMEIRO PLANO
Concentra-se num rosto ou detalhe de uma cena. Revela o personagem e seus sentimentos.
Desempenha função mais emocional. O plano é cortado pouco abaixo das axilas. Permite por
exemplo imagens de alguém a fumar, cortando totalmente o ambiente em redor. Este tipo de
planos privilegia o que é transmitido pela expressão facial.
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PRIMEIRÍSSIMO PLANO
Enquadra e enfoca uma parte do rosto do tema como os olhos, as mãos ou outro detalhe. Cria um
efeito de choque. Essencial para se alcançar a máxima intensidade dramática, apresenta nitidamente a
expressão do rosto e projeta as características do personagem e pode revelar pensamentos e o momento
interior do personagem.
PLANO DETALHE
Enfoca um detalhe mínimo, muitas vezes de maneira que não se consegue reconhecer o objeto.
Cria um sentido de mistério e surpresa quando o tema é revelado. Plano de impacto visual e
emocional, mostrando uma parte essencial do assunto, as vezes criando uma imagem abstrata.
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PLANO INICIAL
São planos que podem utilizar vários tipos de planos. Eles são usados para que o público possa
situar-se e compreender onde localiza-se a história ou a passagem do tempo no filme.
PLANO SEQUÊNCIA
O plano sequência é um plano sem cortes. Segue uma sequência contínua, podendo ser executado
com a câmara na mão ou utilizando vários tipos de estabilizadores de imagem. O mais conhecido e
utilizado é o “Steadicam”.
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que criamos no setor online, nas redes socias, e na era digital. Se apresentarmos uma boa imagem do
produto que vendemos, iremos certamente atrair clientes ao nosso espaço físico, e conseguir ainda
clientes, que apesar de não serem da mesma zona geográfica ou país, poderão ter interesse no produto
e comprar. Mesmo quando não percebemos o conteúdo, somos capazes de compreender o seu
significado através de uma imagem, utilizando as nossas experiências e imaginação.
BIBLIOGRAFIA
§ CARROLL, H. Leia isto se quer tirar fotos incríveis, 2014
§ ARNHEIM, R. Arte e perceção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
§ FREUD, Gisèle. La fotografia como documento social, tra: Josep Elias. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1976
§ CARVALHO, Augusto da Silva (1940). Subsídios para a História da introdução da fotografia em Portugal.
Lisboa: Academia das ciências de lisboa.
WEBGRAFIA
“A arte das vitrines por Gaston Louis Vuitton”: https://br.louisvuitton.com/por-br/articles/a-arte-das-vitrines-por-gaston-louis-vuitton
Introdução à fotografia digital: https://www.domestika.org/pt/courses/69-introducao-a-fotografia-digital
sua-camera-digital
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