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E-

BO
OK
FOTOS E VÍDEO
COM O TELEMÓVEL
INSTRUÇÕES DE NAVEGAÇÃO

ÍNDICE GERAL

A ÍNDICE ALFABÉTICO

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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL

Título do original: Foto e video con lo smartphone


Tradução: Traversões — Serviços Linguísticos, Lda.
Apoio técnico: António Alves e Pedro Mendes
Capa: Alexandra Lemos e Nuno Semedo
Projeto gráfico: Alexandra Lemos
Paginação: Isabel Espírito Santo
Formato digital: Isabel Espírito Santo e Sílvia Nogal Dias
Fotografias e screenshots: Alexandra Lemos, António Alves,
Isabel Espírito Santo, iStock, José Pinto Ribeiro, Pedro Mendes
e Sílvia Nogal Dias
Revisão editorial: Ana Cristina Câmara
Coordenação editorial, adaptação dos textos
e redação: Sílvia Nogal Dias

Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia


Coordenadora dos guias práticos: Filipa Rendo

© 2023, DECO PROTeste, Editores, Lda.


Todos os direitos reservados por:
DECO PROTeste, Editores, Lda.
Av. Eng. Arantes e Oliveira, 13
1900-221 LISBOA
Tel.: 218 410 800
Correio eletrónico: guias@deco.proteste.pt

1.ª edição: outubro de 2023

Depósito legal n.º 521496/23


ISBN 978-989-737-172-1

Impressão: LIGAÇÃO VISUAL


Edifício Ligação Visual
Casais São Martinho
2590-429 SAPATARIA

Esta edição respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

Esta publicação, no seu todo ou em parte,


não pode ser reproduzida nem transmitida
por qualquer forma ou processo, eletrónico,
mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia,
xerocópia ou gravação, sem autorização prévia
e escrita da editora.
FOTOS E VÍDEO
COM O TELEMÓVEL
A

Prefácio
Equipados com câmaras cada vez mais sofisticadas, os telemóveis têm
vindo a ganhar terreno nas preferências dos utilizadores, no momento de
fotografar ou filmar.

Para tirar o máximo partido do seu smartphone e levar as suas fotos e vídeos
a outro nível, a DECO PROTeste preparou um guia que o ajudará a explorar
todas as funcionalidades para a captação e edição de imagem oferecidas
pelo seu dispositivo. E, não se preocupe, qualquer que seja o sistema ope-
rativo - Android ou iOS -, dedicamos-lhe um capítulo específico.

Não esquecemos, obviamente, as técnicas essenciais que qualquer entu-


siasta da fotografia vai querer dominar. Por isso, o quarto capítulo é dedi-
cado a alguns princípios básicos da fotografia, bem como a dicas que lhe
permitirão aprimorar a sua habilidade na arte das selfies ou do retrato, por
exemplo. E como o diabo está nos detalhes, alertamos para erros comuns
que tantas vezes estragam aquela que até poderia ser a fotografia perfeita.

Aprendidos todos os truques e regras, está na hora de partilhar as suas


fotografias e os seus vídeos com os amigos, na rede social da imagem por
excelência: o Instagram. Saiba como fazê-lo, com distinção, no penúltimo
capítulo.

Uma nota importante: este não é um guia apenas para principiantes. Até os
utilizadores mais habituados à câmara do smartphone e às redes sociais
descobrirão funcionalidades a que darão, certamente, bom uso.

Por fim, organize os seus álbuns, use e abuse das ferramentas de pesquisa
e (muito importante) apague o que não interessa. Afinal, fotografar é criar
memórias, mas a do seu telemóvel não dura para sempre.
A

Índice
CAPÍTULO 1
Que telemóvel escolher para fotografar?
› Parâmetros de seleção  10
› A escolha da DECO PROTeste 14
› Acessórios  17

CAPÍTULO 2
Fotografar e gravar vídeos com um iPhone
› Abrir rapidamente a câmara fotográfica  24
› Fotografar 25
› Ajustar as configurações  37
› Editar uma fotografia 38
› Gravar um vídeo 41

CAPÍTULO 3
Fotografar e gravar vídeos com um Android
› Abrir rapidamente a câmara fotográfica  46
› Fotografar 47
› Ajustar as configurações  64
› Editar uma fotografia 66
› Gravar um vídeo 68

CAPÍTULO 4
Tirar uma boa fotografia
› A composição  74
› Selfies 81
› Paisagens 86
› Fotografiar em condições especiais 90
› Algumas dicas 93
› Os erros mais comuns 95
A

CAPÍTULO 5
O mundo do Instagram
› Ver, guardar e comentar fotografias e vídeos 100
› Publicar fotografias 105
› Publicar vídeos  107
› Mensagens privadas 108
› Publicidade 108
› As stories 109
› A página de perfil 112

CAPÍTULO 6
Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias
› Arquivar e partilhar fotografias com um iPhone  116
› Arquivar e partilhar fotografias com um Android 121
› Digitalizar fotografias em papel com o telemóvel 124

› Índice remissivo  126


A
A

CAPÍTULO 1
QUE TELEMÓVEL
ESCOLHER PARA
FOTOGRAFAR?
› Parâmetros de seleção
› A escolha da DECO PROTeste
› Acessórios
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 10

Embora a maioria dos smartphones atuais já permita tirar boas fotografias,


há modelos cuja qualidade das câmaras atinge níveis extraordinários. A
elevada luminosidade das lentes, os sensores de dimensões semelhantes
aos das máquinas fotográficas de entrada de gama e os diversos coman-
dos manuais (acionáveis através dos menus) são recursos valiosos para os
entusiastas da fotografia. Mas é no elevado poder computacional destes
smartphones –o qual permite recorrer a diversas técnicas de melhora-
mento das fotografias – que reside a sua grande mais-valia. Exemplo disso
é o stacking, ou seja, a captura de várias imagens combinadas por software
para obter uma imagem final de qualidade bastante superior.

Não surpreende, por isso, que os telemóveis de gama média/alta já consi-


gam superar a qualidade fotográfica das máquinas compactas (e aventura),
e mesmo a de algumas máquinas avançadas de entrada de gama, sobretudo
se equipadas com um sensor de menores dimensões.

A má notícia é que esta qualidade tem um preço. Com efeito, as câmaras


fotográficas são, hoje, um dos principais fatores diferenciadores entre smart-
phones, nos vários segmentos do mercado, e as melhores encontram-se,
naturalmente, nos telefones mais emblemáticos e caros.

Parâmetros de seleção
Como encontrar o smartphone com a melhor câmara fotográfica? Que fato-
res são determinantes para a qualidade fotográfica do telefone? Os parâme-
tros técnicos anunciados não bastam para garantir fotos de qualidade. Na
hora de escolher, saiba o que ter em conta.

Os píxeis não fazem a qualidade


Influenciados pelo marketing, muitos consumidores continuam a atribuir ao
número de píxeis de uma câmara, ou seja, à quantidade de pontos que com-
põem as imagens, a sua qualidade fotográfica. Mas a resolução é apenas um
de vários fatores a contribuir para a qualidade da imagem e está longe de ser
o mais importante. Na verdade, para além de um certo valor, um número ele-
vado de píxeis pode ser útil somente em duas situações: quando se deseja
imprimir em formatos muito grandes e quando se quer usar o zoom digital.
As diferenças de qualidade prendem-se, essencialmente, com o sensor
usado e com a qualidade ótica das lentes do aparelho – as mais fracas
A
1. Que telemóvel escolher para fotografar? 11

podem provocar distorções e reflexões ou necessitar de mais luz –, além da


eficácia do processamento digital que é feito, posteriormente, às imagens.

Um aparelho com um sensor de pequenas dimensões que, simultanea-


mente, ofereça valores de resolução muito altos acaba por ser contraprodu-
cente. Nestes casos, o tamanho de cada recetor individual (ou fotossensor)
é de tal forma diminuto que a sensibilidade à luz fica afetada, causando ruído
na imagem. Este prejudica de tal modo o resultado final que o nível de reso-
lução do aparelho é indiferente. Por outras palavras, não é garantido que um
telefone de 40 megapíxeis produza melhores fotografias do que um de 16
megapíxeis, pelo que este é um aspeto a que não deve prestar demasiada
atenção.

A abertura é importante
Em contrapartida, um aspeto que pode ser indicativo da qualidade foto-
gráfica do telefone é, por exemplo, o tamanho da abertura do diafragma
(indicada com a sigla f:). Esta controla a quantidade de luz que atinge o sen-
sor durante o tempo de exposição ou no tempo em que o obturador per-
manece aberto. Quanto maior for a abertura, mais luz incidirá no sensor e
menor será o tempo necessário para a exposição. Por conseguinte, menor
será o risco de tirar fotografias desfocadas. Uma maior abertura é represen-
tada por um menor número após o “f:”. Atualmente, os melhores telefones
apresentam f:1.7 ou f:1.8 para a câmara fotográfica principal, embora já haja
casos em que atingem os f:1.6 ou mesmo os f:1.5. Geralmente, na câmara
frontal, usada para selfies, esses valores são de f:2.2 ou de f:2. Mas, aten-
ção: mais importante ainda do que a abertura do diafragma é a qualidade
e a dimensão dos sensores, pois estes são determinantes para a sensibili-
dade do aparelho à luz.

Zoom ótico
O facto de as câmaras de smartphones estarem acomodadas num espaço
reduzido leva a que o zoom seja muito menos potente do que nas câmaras
fotográficas tradicionais. Embora os fabricantes anunciem valores de encher
o olho, como “zoom de 10x”, referem-se ao zoom digital, que não produz
uma ampliação real da imagem. Na prática, é o mesmo que ampliar uma foto
no computador. O valor a que deve dar atenção é ao zoom ótico, que, na
melhor das hipóteses, é de 5 vezes e, tipicamente, é obtido através de múlti-
plas câmaras no telemóvel, com distâncias focais fixas, mas diferentes entre
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 12

si. Ao alternar entre câmaras, tem acesso a um leque de distâncias focais,


o que acaba por ser similar ao efeito do zoom ótico clássico das máquinas
fotográficas. Por exemplo, ao usar o smartphone e alternar entre uma lente
ultrawide de 13 milímetros e uma principal ou wide de 26 milímetros, obterá
um leque de distâncias focais equivalente ao de um zoom ótico de 2 vezes.

Impermeabilidade
Em primeiro lugar, é necessário distinguir entre resistência à água e imper-
meabilidade real.

Quando se fala em telefones resistentes à água, isso significa que não


sofrem danos se usados por alguns minutos debaixo de chuva ou se forem,
acidentalmente, salpicados com água ou outros líquidos. Impermeabili-
dade, por outro lado, significa resistência à imersão. Geralmente, trata-se
de aparelhos que continuam a funcionar após uma imersão de meia hora,
num metro de água (em qualquer caso, é bom verificar as especificações
de cada fabricante – veja o exemplo na caixa abaixo e a tabela na página 13).
Isto significa que estes smartphones podem ser usados para fotografar no
mar enquanto se encontra à tona de água, mas que não podem ser usados
para verdadeiras fotografias subaquáticas. Em qualquer caso, mesmo para
telefones à prova de água, dado o seu custo, vale a pena considerar uma
proteção impermeável (veja a página 20), sobretudo se têm mais de um
ano, já que o nível de proteção diminui com o desgaste, o aparecimento de
microfissuras, etc.

IP68
International O primeiro dígito O segundo dígito
Rating Protection indica o grau de indica o grau de
proteção contra proteção contra a
a entrada de pós entrada de água
ou de corpos
sólidos
A
1. Que telemóvel escolher para fotografar? 13

NÍVEIS DE RESISTÊNCIA NO CONTACTO COM A ÁGUA


1 Proteção contra a Proteção contra chuva ligeira (teste
queda vertical de efetuado com 1 milímetro de chuva
gotículas de água por minuto, durante 10 minutos)

2 Proteção contra a Proteção contra a chuva (teste efetuado


queda de gotículas com 0,7 litros de chuva por minuto
de água com inclinação durante 10 minutos)
até 15 graus

3 Proteção contra a Proteção contra chuva mais intensa


queda de gotículas de (teste efetuado com 0,7 litros de chuva
água com inclinação por minuto, durante 5 minutos)
até 60 graus

4 Proteção contra Proteção contra salpicos de água direta


salpicos de água (teste realizado com 10 litros de água
provenientes de por minuto, durante 5 minutos)
qualquer direção

5 Proteção contra jatos Proteção contra jatos de água direta


de água de baixa de um tubo ou cano com um máximo
intensidade de 6,3 milímetros (teste efetuado com
água equivalente a 12,5 litros por minuto,
a uma distância de 3 metros, durante
3 minutos)

6 Proteção contra jatos Proteção contra jatos de água direta de


de água intensos um tubo ou cano com um máximo de
12,5 milímetros (teste efetuado com água
equivalente a 100 litros por minuto, a uma
distância de 3 metros, durante 3 minutos)

7 Proteção contra Submersível entre 15 centímetros


imersão temporária e 1 metro de profundidade, por um
período máximo de 30 minutos

8 Proteção contra Submersível a uma profundidade de


imersão permanente 3 metros em imersão contínua ou, a
(até 3 metros de qualquer profundidade, por mais de
profundidade) 1 hora. Resistente a pressões de pelo
menos 10 bar, exercida em todas as
direções

9 Proteção contra Submersível a, pelo menos, 5 metros de


imersão permanente profundidade em imersão contínua ou,
em água e jatos de a qualquer profundidade, por mais de 1
água de alta pressão e hora. Resistente a pressões entre 80 e 100
alta temperatura bar, exercidas em todas as direções

Dimensão do ecrã
Por si só, o tamanho do ecrã não é fundamental para a qualidade da imagem.
No entanto, um ecrã maior ajuda a compor o enquadramento, contribuindo,
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 14

dessa forma, para a melhoria do produto final. Além disso, quanto maior for o
ecrã, mais agradável será rever as fotos captadas sem ter de as descarregar
para o computador ou outros dispositivos externos. Por outro lado, também
é importante que o ecrã lhe permita ter uma boa visibilidade em condições
de luz exterior forte, e lhe ofereça uma boa qualidade de imagem.

Espaço de memória
As fotos e, especialmente, os vídeos ocupam muito espaço na memória do
telefone. Mas, nos dias que correm, a tentação de captar e partilhar imagens
é tanta, que a tendência é fazê-lo sem grande moderação. Fotos e vídeos
podem sempre ser transferidos para suportes de memória externos ao
telefone (PC, cartões de memória, discos rígidos externos, serviços cloud),
libertando assim um espaço precioso no telefone. Ainda assim, é aconse-
lhável adquirir um telefone que tenha, à partida, uma grande capacidade de
memória, a fim de minimizar a necessidade de proceder a estas operações.
Atualmente, isso significa que o aparelho deve ter, pelo menos, 64 GB, ou
mais, ainda que este seja, precisamente, um dos itens que mais contribuem
para o aumento do custo do telefone.

A escolha da DECO PROTeste


Além dos fatores já enumerados, vários outros contribuem para obter boas
imagens, como a qualidade ótica das lentes. Pode também ser útil avaliar a
facilidade de utilização do smartphone, como, por exemplo se este permite
fotografar através de um botão e não apenas do ecrã tátil, garantindo uma
captura de imagens mais estável e segura.

Mas, na hora da compra, nem sempre é fácil analisar todo este conjunto de
fatores. É para auxiliá-lo nessa tarefa que a DECO PROTeste publica, regular-
mente, nas suas revistas, testes comparativos, que são permanentemente
atualizados online, com os últimos modelos lançados no mercado. E o que
não falta são análises aprofundadas à qualidade das câmaras fotográficas,
que resultam, precisamente, de testes que, ano após ano, se tornam mais
rigorosos, pondo à prova os mais pequenos detalhes e aspetos técnicos,
numa área que é cada vez mais sofisticada e precisa. Por exemplo, a capta-
ção de imagens é avaliada em diferentes condições de iluminação; ambas as
câmaras do dispositivo (principal e frontal) são postas à prova; são levados a
cabo testes que, durante muito tempo, foram exclusivamente aplicados às
câmaras clássicas.
A
1. Que telemóvel escolher para fotografar? 15

1
3
2

4 6 5

Para aceder a esta informação e encontrar o telefone com a câmara foto-


gráfica certa para si, visite o endereço www.deco.proteste.pt. De seguida,
clique em Testes 1 , depois em Tecnologia 2 e, finalmente, em Telemó-
veis 3 . Na página principal do teste aos telemóveis, clique em 4 para ler
alguns conselhos genéricos de compra. Em 5 , encontra dicas e informa-
ções diversas, que lhe indicam, por exemplo, como prolongar a vida da bate-
ria do telemóvel, o que são e como escolher telemóveis recondicionados,
o que fazer quando perde o telemóvel ou como navegar na Internet com
segurança. Clicando em 6 , pode aceder aos resultados do teste.

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7

10
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 16

Se for membro da DECO PROTeste e tiver iniciado sessão com as suas cre-
denciais, nesta página, poderá ver o ranking completo, encabeçado pelo
melhor smartphone do teste. Se quiser visualizar apenas os produtos reco-
mendados, como o Melhor do Teste ou a Escolha Acertada, clique em 7 . No
campo 8 , pode procurar um modelo específico e, no 9 , selecionar alguns
parâmetros – como a marca, o preço ou a qualidade mínima que pretende
para a máquina fotográfica – para delimitar a busca. A pontuação atribuída a
cada telefone resulta do conjunto de testes realizados individualmente, que
incluem, não só, a apreciação sobre a componente fotográfica, como muitas
outras. Clicando em 10 , pode ler os resultados do teste mais em pormenor.

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1. Que telemóvel escolher para fotografar? 17

Se estiver indeciso entre vários modelos, pode compará-los, assinalando o


campo 11 com um visto, nos smartphones que deseja avaliar. De seguida,
clique em 12 . Deste modo, poderá ver, lado a lado, os resultados dos vários
modelos e identificar os pontos fortes e os pontos fracos de cada um. Ao
acionar o visto em 13 , a comparação é ainda mais simples. A avaliação
referente a cada um dos equipamentos é, na realidade, uma ponderação
das apreciações sobre vários aspetos (para saber mais, clique em 14 ). Por
exemplo, para a categoria de câmaras fotográficas, a avaliação completa
é a ponderação das apreciações sobre a qualidade da câmara principal,
da câmara frontal, da facilidade de utilização e da qualidade áudio e vídeo
das filmagens. Cada uma destas avaliações é, por sua vez, composta pelo
conjunto de outras em testes ainda mais específicos, dos quais, porém, não
publicamos os resultados pormenorizados. Se tiver interesse em algum dos
telefones, pode clicar em Onde comprar 15 e obterá informação sobre os
preços e as lojas (online e offline) onde o modelo pode ser adquirido.

Acessórios
Para os apaixonados pela fotografia com smartphone, pode valer a pena
gastar mais alguns euros para adquirir um ou mais gadgets que contribuam
para melhorar o resultado final. Eis os mais interessantes.

Tripé
Uma diferença entre a câmara foto-
gráfica tradicional e o smartphone é
que o último não se sustenta sozi-
nho, o que torna mais difícil fotogra-
far e gravar vídeos em determinadas
condições, nomeadamente quando
precisa de grande estabilidade por-
que há pouca luz ou porque está a
gravar um vídeo. Um pequeno tripé
portátil proporciona essa estabi-
lidade. Os tripés com pernas arti-
culadas, por exemplo, são muito
populares. Dado o baixo peso dos
smartphones, podem ser usados Os tripés com pernas
articuladas são os mais
até em lugares onde, de outra forma, versáteis
não seria possível colocar o tripé
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 18

usual com a câmara fotográfica, como no ramo de uma árvore, preso a um


poste, etc. Além dos modelos básicos, existem também modelos com pés
magnéticos que permitem uma liberdade adicional de posicionamento do
smartphone.

O tripé também é útil para selfies, com algumas vantagens face ao stick ou
bastão, já que, ao contrário deste, não é visível nas fotografias, além de per-
mitir optar por enquadramentos muito mais abrangentes.

Tire selfies sem ter


de esticar o braço

Bastão para selfies (selfie stick)


Embora a idade de ouro das selfies pareça ser coisa do passado, esta forma
de autorretrato continua a reunir um grande número de adeptos. Um gad-
get que muitos não dispensam é o selfie stick, ou bastão para selfies, que
permite tirar fotos sem ter de esticar o braço para segurar o smartphone,
melhorando muito o resultado final. E ainda que, comparativamente ao tripé,
ofereça menos flexibilidade no posicionamento, por outro lado, permite
escolher o enquadramento com maior precisão.

Bateria adicional (powerbank)


As baterias externas, ou seja, acumuladores que permitem recarregar as
baterias internas de dispositivos portáteis, são acessórios muito generaliza-
dos na era dos smartphones. O chamado powerbank pode fazer a diferença
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1. Que telemóvel escolher para fotografar? 19

entre ficar com o telefone descarregado ou tê-lo à sua disposição quando


mais precisa dele, por exemplo, durante uma viagem longa em que não
tenha a possibilidade de o carregar numa tomada. O seu funcionamento é
simples: primeiro, carrega o acumulador ligando-o a uma tomada através
de um transformador, como faz com qualquer dispositivo portátil. Uma vez
armazenada a energia elétrica, o acumulador devolve-a através de uma
porta USB, podendo assim carregar qualquer dispositivo eletrónico, seja um
telemóvel, uma máquina fotográfica, um tablet, etc.

Existem vários modelos de powerbank no mercado. Todavia, é importante


prestar particular atenção à qualidade destes equipamentos, pois podem
danificar os dispositivos aos quais estão conectados. Os powerbank maio-
res podem dispor de três a quatro portas USB para carregarem vários dis-
positivos ao mesmo tempo, o que é especialmente útil para quem passa
muito tempo fora de casa em trabalho e precisa de recarregar, por exemplo,
um telemóvel, auriculares sem fio e, eventualmente, um pequeno tablet PC.
Outra característica dos powerbank que é pouco considerada é a veloci-
dade de carregamento. Os mais baratos têm, normalmente, uma porta USB
que transporta, no máximo, 1000 mA e, por isso, demora três a quatro horas
para carregar completamente um telemóvel. Os melhores modelos, ao invés,
têm portas que podem transportar até 2500 mA, o que os torna 2,5 vezes
mais velozes. Os telemóveis mais recentes abandonaram a habitual porta
micro USB em prol de uma nova porta chamada USB-C. Esta permite, entre
outras coisas, transportar mais corrente. Embora seja possível carregar um
telemóvel equipado com uma porta USB-C com qualquer fonte de alimen-
tação USB, se utilizar um powerbank dotado de portas USB-C, o carrega-
mento será mais rápido. Em qualquer dos casos, verifique se o modelo tem
proteção térmica e contra a sobrecarga e ainda um indicador do estado de
carregamento, para saber quando o dispositivo precisa de ser recarregado.

Tenha em atenção
a velocidade de
carregamento do
powerbank
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 20

Capa impermeável
Cada vez mais telefones oferecem uma proteção contra a água e podem
resistir a situações extremas, como uma queda acidental na piscina (ver
página 12). Isto não significa que deva confiar cegamente na capacidade de
o seu smartphone de quinhentos ou mil euros se proteger em caso de um
mergulho indesejado. Para umas férias à beira-mar ou um uso frequente
perto da água, é aconselhável
usar também uma capa imper-
meável. Estas podem ter várias
modalidades. Algumas são
películas colocadas no telefone
quase como uma segunda
pele. São cómodas, é certo,
mas não têm entradas para os
auriculares ou para uma alça.
Outras – as mais caras – são
rígidas, mas a maior parte é
feita de pequenas bolsas de
plástico relativamente volumo-
sas, em que, pelo menos, um
dos dois lados é transparente
e permite usar o touch screen
do smartphone (funciona bem
seca, mas com maior dificul-
dade quando imersa em água).
Existem ainda capas apenas
à prova de salpicos e outras
totalmente submersíveis, a
diferentes profundidades. O
nosso conselho é que escolha estas últimas, uma vez que conferem maior
proteção ao smartphone a um preço quase idêntico ao das mais simples.
Com capas totalmente submersíveis, e dependendo do modelo, é possível
entrar na água com o telefone para tirar fotos ou para ouvir música, mesmo
a uma profundidade de vários metros.

Para um uso correto:


› teste periodicamente a bolsa protetora, colocando no seu interior um lenço
de papel, a fim de verificar se não fica molhado;
› antes de mergulhar na água, certifique-se sempre de que fechou a bolsa
segundo as instruções;
› uma vez fora de água, seque bem a bolsa antes de retirar o telefone;
› depois de utilizada, lave a bolsa com água corrente.
A
1. Que telemóvel escolher para fotografar? 21

SE O TELEMÓVEL FICAR MOLHADO


Seja reativo e retire-o da água no menor tempo possível!
Escusado será dizer que, para o fazer funcionar novamente, vai
precisar de um pouco de sorte… Recuperar o funcionamento
será mais simples se o telemóvel estiver molhado com água
doce. É provável que, depois desse banho, se tenha desligado,
mas não tente ligá-lo, pois pode causar um curto-circuito e
danificar alguns componentes. Desmonte-o e seque-o. Se
possível, retire a bateria, o cartão SIM e o cartão de memória
e seque cada componente com um pano. Finalmente, deixe-o
secar completamente ao ar. Nunca use secadores de cabelo,
ventiladores ou radiadores. Seja paciente. Espere, pelo menos,
24 horas antes de montar o telefone. Se mesmo assim não
funcionar, aguarde mais 24 horas. Peça ajuda ao serviço
técnico e se, mesmo assim, não conseguir resolver o problema,
leve-o a um centro de assistência técnica. Mas não pense que
vai poder usufruir da garantia, dizendo que não sabe porque é
que o aparelho deixou de funcionar. Muitos têm uma etiqueta
adesiva no interior que muda de cor quando é molhada. Será
fácil entender os motivos do problema e – neste caso – perde a
garantia por uso indevido do dispositivo.

Lentes
A principal limitação das câmaras fotográficas dos
smartphones é a reduzida espessura dos dispositi- Algumas lentes são compatíveis
apenas com alguns modelos de
vos, que impede que sejam equipados com grupos smartphone específicos
óticos de alto nível e limita as características das len-
tes. Por esta razão, existem kits que incluem várias
lentes, projetadas precisamente para ampliar as
capacidades fotográficas dos smartphones: teleo-
bjetiva, grande angular, macro, fisheye. Algumas
montam-se através de ganchos universais, outras
usam sistemas compatíveis apenas com modelos
específicos de smartphones.

A qualidade e os preços são variáveis. Começam a


partir de uma dezena de euros, mas podem ultrapas-
sar os cem euros. Entre os aspetos a que deve pres-
tar atenção estão a qualidade da lente, obviamente,
mas também o modo de fixação ao telefone.
A
A

CAPÍTULO 2
FOTOGRAFAR
E GRAVAR VÍDEOS
COM UM IPHONE
› Abrir rapidamente a câmara fotográfica
› Fotografar
› Ajustar as configurações
› Editar uma fotografia
› Gravar um vídeo
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 24

Embora existam inúmeras aplicações interessantes para fotografar, regra


geral, as que os smartphones apresentam como predefinidas respondem
às necessidades da maioria dos utilizadores.
No caso do iPhone, normalmente, a cada novo modelo, a Apple introduz uma
nova funcionalidade exclusiva. Neste capítulo, abordaremos funcionalidades
que, na sua maioria, se encontram em todos os iPhone lançados nos últimos
anos, na versão mais recente do sistema operativo.

Abrir rapidamente a câmara


fotográfica
Uma das vantagens de fotografar com o smartphone é conseguir ter a
câmara sempre à mão. Se posicionar a aplicação Câmara na parte inferior da
página inicial, ela aparecerá em cada ecrã em que se encontre, bastando um
toque no ícone para a acionar. Já se o telefone estiver bloqueado, existem
quatro formas diferentes de iniciar a aplicação. A mais comum é desblo-
quear o telefone (deslizando o ecrã para cima ou usando o botão central, que,
nalguns modelos, integra o sensor de impressões digitais) e, em seguida,
iniciar a aplicação tocando no ícone. Mas, se quiser ganhar aquele segundo
extra que pode garantir uma boa foto, há outros três métodos que podem
ajudá-lo:

1
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 25

› deslizar o ecrã de bloqueio para a esquerda;

› manter o ícone da câmara pressionado por dois segundos 1 e escolher


a ação que pretende (“tirar fotografia”, “tirar selfie” ou “gravar vídeo”, por
exemplo) 2 ;

› iniciar a Siri (assistente vocal) e dar uma instrução como: “tirar uma foto”,
“tirar uma foto panorâmica”, “gravar um vídeo”. Desta forma, a aplicação
iniciar-se-á, desde logo, no comando correto.

Fotografar
Depois de abrir a câmara, poderá tirar imediatamente uma fotografia, pres-
sionando o botão do obturador 1 ou uma das duas teclas do volume, na
lateral do telefone. Para focar um ponto específico da imagem, toque nele,
e essa área será assinalada com um quadrado 2 . Além disso, tocando no
ecrã, a exposição – ou seja, a luminosidade das diferentes partes da imagem
– será automaticamente otimizada nesse ponto. Este aspeto é particular-
mente importante se a imagem tiver, simultaneamente, zonas de sombra e
outras bem iluminadas, ou objetos muito claros e muito escuros. Para ensaiar
este efeito, toque em diferentes pontos da imagem e observe as adaptações
que são feitas na luminosidade (e, naturalmente, no foco). Pode também
ajustar a luminosidade deslizando o dedo para cima e para baixo, ao longo
do ecrã. Se quiser ampliar a imagem, alguns modelos de iPhone permitem
fazê-lo através do zoom ótico (nesses casos, terá uma indicação similar a
1x/2x). Nos modelos em que este não existe, toque no ecrã com os dois
dedos juntos e depois separe-os. Com este gesto, aumentará a imagem,
mas diminuirá a sua qualidade 3 . Observe também que, ao fotografar, verá
uma grelha 4 que tem como objetivo ajudar a compor a fotografia, mas
que não será visível na imagem final. Este ecrã inicial dá ainda acesso a uma
ampla gama de ferramentas: o botão 5 permite alternar entre as câmaras

2
1
4
7
3
6
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 26

traseira e frontal, usadas principalmente para os autorretratos, ou selfies


(ver página 82); em 6 , pode aceder à galeria de fotografias já tiradas; as
opções 7 permitem escolher entre as várias modalidades de captação
de imagem, sendo que, se deslizar o dedo ao longo do ecrã, além das que se
encontram visíveis, verá outras. Atualmente, existem três opções disponí-
veis para os vídeos:
› Vídeo;
› Câmara lenta;
› Time-lapse (para vídeos com velocidade acelerada).

… E três para a fotografia:


› Fotografia (para fotos com proporção de ¾);
› Retrato;
› Panorama (para formato panorâmico).

Na secção do lado direito (ou na parte de cima, se segurar o smartphone


na vertical), tem outros comandos à disposição 8 , cujas funções serão
desenvolvidas a partir da página 31.
De cima para baixo:
› Filtros;
› Temporizador;
› Formato (rácio) da foto;
› Foto live;
› Flash.

Brilho
Quando toca no ecrã do iPhone, o brilho da imagem ajusta-se automatica-
mente ao do ponto em que tocou. Pode tocar em vários pontos (por exem-
plo, o céu, um ponto relativamente escuro ou um ponto mais claro) para ver
como muda a definição automática da exposição da câmara fotográfica.
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 27

Além da otimização do brilho para a área selecionada, a focagem também é


feita nessa mesma área.
Se quiser decidir por si, imediatamente após tocar no ecrã, deslize o dedo
para cima ou para baixo e verá o indicador mover-se, e o brilho, variar.
Abaixo encontra um exemplo do resultado obtido em três fotos tiradas com
alguns segundos de intervalo: no primeiro caso, com o brilho definido auto-
maticamente, no segundo, definindo a luminosidade para o mínimo e, no
último, para o máximo. Lembre-se de que, embora possa intervir sobre este
e outros parâmetros mais tarde (ver página 38), a tarefa pode ser um pouco
aborrecida, pelo que mais vale tentar, desde logo, obter um bom resultado.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 28

Zoom
Os iPhones vendidos nos últimos anos estão, normalmente, equipados com
mais do que uma lente traseira, sendo que cada uma delas tem uma distância
focal distinta. Assim, ao alternar entre as diferentes lentes, a câmara cria um
efeito similar ao zoom ótico das máquinas convencionais. A diferença é que,
ao contrário destas últimas, em que o zoom ótico pode ser aplicado de forma
contínua, o telemóvel apenas dispõe de duas distâncias focais. Se, eventual-
mente, o telemóvel tiver apenas uma câmara traseira, pode sempre ampliar
a imagem, quer fazendo o típico movimento “de pinça” com os dois dedos
no ecrã, quer tocando no botão 1 e arrastando-o, até chegar à ampliação
desejada. Qualquer uma das opções resultará em perda de qualidade da
imagem, uma vez que se trata de zoom digital e não ótico.
Nas fotos abaixo, pode observar-se a diferença entre uma foto 1x e outra
10x.

1
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 29

Fotografias em sequência
Para fotografar objetos em movimento rápido, pode ser conveniente usar a
técnica da sequenciação. Para tal, só precisa de tocar no botão do obturador
1 e mantê-lo premido. Enquanto o mantiver assim, a câmara continuará a
fotografar (ouvirá o som de disparos contínuos e verá o contador no número
de fotografias 2 subir rapidamente).
Quando terminar de fotografar, vá à galeria e verá as fotos em sequência
assinaladas com a referência Sequência rápida. Toque em Selecionar 3 e,
em seguida, escolha as melhores fotos do conjunto 4 . Depois, toque em
Concluir. No passo seguinte, aconselhamo-lo a guardar apenas as fotos

que selecionou anteriormente 5 , o que faz com que as restantes sejam


apagadas, de modo a não sobrecarregarem a memória do seu telefone.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 30

5
3
4

Retrato
Até há algum tempo, uma das principais diferenças entre as câmaras reflex
e as câmaras de smartphones era a capacidade de as primeiras aplicarem
o chamado efeito bokeh aos retratos. Este consiste em destacar o sujeito
em primeiro plano, em contraste com um fundo desfocado. Nas reflex, o
efeito é obtido intervindo na
profundidade de campo, o
que é possibilitado pelo tipo
3
de lentes destas máquinas,
bem como pelos seus senso-
res de generosas dimensões,
impossíveis de reproduzir num
smartphone. No entanto, os
smartphones topo de gama
têm vindo a introduzir técnicas
que tornam possível um efeito
semelhante, recorrendo,
geralmente, a duas lentes 2
com aberturas diferentes. No 1
iPhone, esta modalidade foi 4
introduzida a partir do modelo
7 Plus. Para ativá-la, toque em
Retrato 1 . Pode escolher
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 31

entre vários efeitos de brilho 2 . Tocando em 3 , surge a barra 4 através


da qual pode ajustar a profundidade de campo (e, portanto, a desfocagem do
fundo). Tal como acontece para todos os outros efeitos, pode ver também a
aplicação em tempo real antes de fotografar e, em seguida, escolher o que
prefere. Tenha em mente que o sujeito deve estar no máximo a dois metros
e meio de si.

Foto 1:1 (quadrada)


Esta modalidade pode ser ativada ao tocar no indicador de formato de ima-
gem 1 . Depois, basta escolher a opção “quadrado”, para tirar fotos neste
formato (que já foi obrigatório no Instagram).
Escolher entre tirar uma foto 1:1 ou 4:3: 2 dependerá da avaliação que fizer
e das suas preferências. Nada impede que tire duas fotos em ambos os for-
matos e que, mais tarde, opte pela que mais lhe agradar.

2
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 32

Panorâmica
Ative esta modalidade, selecionando-a logo
acima do botão do obturador 1 . Depois,
pressione este último e, em seguida, mova
lentamente o telefone na direção da seta
2 , cuja ponta deverá manter sobre a linha
que aparece no ecrã. Pressione novamente
o botão do obturador para concluir a foto
panorâmica.
2
Uma dica prática para a captura deste tipo
de fotografia: caso tencione fotografar um
panorama muito extenso, posicione-se com
os pés ligeiramente virados para a direita e
comece a fotografar com o tronco virado um
pouco para a esquerda; embora possa sen- 1
tir-se ligeiramente desconfortável no início, à
medida que girar sobre si mesmo, ficará mais
estável e terá mais margem para a torção do
tronco no final da foto.

Filtros
Tocando em 1 , pode aplicar filtros à fotografia. Escolha entre as opções
disponíveis 2 e poderá ver, instantaneamente, o efeito aplicado à imagem.
Enquanto o filtro se mantiver ativo, o respetivo ícone 1 surgirá colorido.
Para aplicar o efeito selecionado às fotos seguintes, toque novamente no
ícone. Quando pretender deixar de usar este filtro, selecione a opção Ori-
ginal, que se encontra no final da coluna 3 . Lembre-se de que pode sem-
pre aplicar filtros a uma foto depois de a ter tirado e, mais importante ainda,
mesmo que fotografe com um filtro, pode eliminá-lo posteriormente. Para tal,
abra a foto na galeria e escolha o comando Editar (ver página 38). Neste ecrã,
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 33

toque na foto e pressione o ecrã com o dedo, para visua-


lizar o original 4 . Deste modo, pode compará-lo em
tempo real com a foto alterada. Se preferir eliminar esse
filtro ou aplicar outro, escolha uma das várias opções
em 5 .

Temporizador
Ao tocar em 1 , é possível definir um temporizador para fotografar (pode
escolher entre 3 e 10 segundos). Esta funcionalidade é útil, por exemplo,
para fotografias de grupo ou selfies. Se não tiver bastões ou tripés, uma
selfie pressupõe segurar o telefone numa posição incómoda e premir o
botão do obturador com um dedo, o
que pode resultar numa foto tremida
ou mal-enquadrada. Ao definir um
1
atraso do obturador, terá a possibi-
lidade de concentrar-se em segurar
o telefone da maneira mais correta.
Pode ainda colocá-lo num tripé ou
noutro suporte e posicionar-se com
calma para a foto. Toque em 2 para
selecionar o atraso do obturador. Em
seguida, pressione o respetivo botão
3 e, no ecrã, surgirá a contagem 2
regressiva que precede a captura 4 .
O telefone tirará, então, dez fotogra- 3
fias em sequência rápida. Na galeria,
poderá escolher uma ou várias 5 ,
selecionando as que mais lhe agra-
dam 6 .
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 34

Foto live
Com esta funcionalidade, o iPhone grava um curto vídeo dos momentos
anteriores e posteriores à captação da foto. Se ativar a configuração 1 , a
fotografia é acoplada a uma brevíssima filmagem de um ou dois segundos.
Para localizar, de forma simples, as fotografias live na galeria de ima-
gens, aceda ao separador
Álbuns e, depois, escolha Live 1
Photos 2 . Após selecionar a
pretendida, visualizará automa-
ticamente a pequena filmagem,
que terminará no momento em
que a imagem se torna fixa. Se
pressionar o ecrã com o dedo,
poderá ver toda a filmagem.
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 35

7
8
9

5
3

Tocando em Editar, pode efetuar duas intervenções úteis: encurtar a dura-


ção da filmagem, arrastando as extremidades 3 e 4 , de modo a manter
apenas a parte que achar mais bem conseguida; visualizar as imagens de
forma estática, na galeria. Para tal, toque nos frames que lhe interessam,
de seguida, em Fotografia principal 5 , e ,depois, em OK 6 . Se tocar
numa foto live, na galeria, e deslizar o dedo para cima, surgirá um menu a
partir do qual pode alterar o efeito aplicado à imagem. A Repetição con-
tínua 7 permite criar um filme que se repete de forma ininterrupta, e o
Pingue-pongue 8 , um efeito “cómico”, com o filme a andar para a frente e
para trás. Já a Longa exposição 9 cria uma imagem que simula um efeito
de arrastamento do movimento.

HDR
O High Dynamic Range permite alcançar bons resultados quando existe um
forte contraste entre diferentes partes da foto. Por exemplo, em retratos à
contraluz, se quiser capturar os detalhes do céu, corre o risco de o sujeito
em primeiro plano aparecer muito escuro, ou, pelo contrário, o céu apare-
cer desmaiado, se estiver a usar a exposição certa para o primeiro plano. O
mesmo acontece com muitas fotos panorâmicas de paisagens, em que há
um grande contraste entre o céu e o solo.
Ao usar o HDR, a câmara tira várias fotografias com diferentes níveis de
exposição e, em seguida, compõe-nas numa única foto. Desta forma, pode
apreciar melhor os detalhes das duas áreas com iluminação distinta.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 36

Nos novos iPhone, esta já é uma configuração


predefinida: o HDR encontra-se automati-
camente ativo, sendo que o comando não é
visível no ecrã. Para o fazer aparecer, vá a Con-
figuração – Câmara Fotográfica e desative a
função 1 . Deste modo, verá o botão para a
funcionalidade HDR no ecrã, podendo ativá-la
ou desativá-la, sempre que queira, com um
simples clique. Recomendamos fazê-lo por-
que, embora o HDR tenha a sua utilidade, em
muitas situações, pode piorar o aspeto das
suas fotografias: por exemplo, em imagens
com sujeitos em movimento; quando pretende
1 obter um forte contraste ou ainda em fotos
com cores muito vivas, que correm o risco
de ficar deslavadas. Mas, tal como acontece
com todas as técnicas fotográficas, o melhor
a fazer é mesmo experimentar

FOTOGRAFAR O ECRÃ
Em algumas situações, pode ser útil tirar uma fotografia ao que
vê, nesse momento, no ecrã. Para fazer uma “captura de ecrã”
em modelos de iPhone mais antigos, pressione, em simultâneo,
o botão central e o botão de ligar e desligar o aparelho. Nos
modelos a partir do iPhone X, deve pressionar, ao mesmo
tempo, o botão de ligar e desligar e o de aumentar o volume.
Além de fotografar, também pode fazer um registo em vídeo do
que se vai passando no ecrã. Para tal, abra a central de controlo,
deslizando o dedo para cima ou para baixo (dependendo do
modelo do seu smartphone), a partir da margem do ecrã, e
toque no símbolo de gravação. Se esse comando não estiver
disponível na central de controlo, pode adicioná-lo, através das
definições, em Central de controlo. Selecione o ícone Gravação
do ecrã e, após três segundos, o dispositivo filmará o que vai
surgindo no ecrã. Quando quiser terminar, reabra a central de
controlo e toque novamente no botão de gravação. Os ecrãs
gravados deste modo ficarão disponíveis na galeria de imagens.
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 37

Flash
Tocando no símbolo do relâmpago 1 , surge um pequeno menu que per-
mite escolher entre três opções: ter o flash ligado, desligado ou em modo
automático. Neste último, o telefone decide por si se deve ou não usar o
flash, dependendo das condições de iluminação.
O nosso conselho é que deixe o flash desativado e o ative apenas quando
for necessário. Desta forma, evitará que dispare em situações em que não
é aconselhável ou, sequer, permitido usá-lo, como nos museus.

Ajustar as configurações
Para ajustar os parâmetros da captura de imagens, aceda a Configurações
e clique em Câmara. As funcionalidades que estiverem ativas serão apli-
cadas nas próximas fotografias que tirar. Tocando em 1 (ver imagem
na página seguinte) pode indicar se deseja
manter as últimas configurações usadas
no modo de disparo 2 , nos filtros 3 e na
função Live 4 . A opção 5 faz com que a 2
grelha, muito útil para a composição da ima-
gem, esteja visível (embora não apareça na
3
fotografia). Aconselhamos que a ative.
Tocando em 6 , pode ajustar as configura-
ções para a gravação de vídeos. A primeira 4
linha indica a resolução, a segunda, os fra-
mes per second (fotogramas por segundo).
Quanto mais elevados forem estes valores,
mais nítidos e fluidos ficarão os filmes, mas,
por outro lado, mais memória ocuparão. No
momento de regular estes parâmetros, tenha
em conta as características do ecrã em que
visionará estes vídeos: fazê-lo num televisor
4k é uma coisa, num telefone, é outra. Para a
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 38

maioria dos utilizadores, os valores


mais baixos são suficientes. Mas
nada como fazer um teste e ajustar
6
estas propriedades com base no
7
que vai visionar.
1 Tocando em Filmar em câmara lenta
7 , pode escolher entre duas velo-
cidades neste modo: 120 fps, isto é,
“frames per second” (fotogramas
por segundo, em português) e 240
fps. Quanto mais elevado for este
5
valor, mais lento será o filme. Se
8 estiver selecionado, a função
HDR (ver página 35) será automa-
ticamente ativada pelo telefone,
embora o mais aconselhável seja
8 deixá-lo desligado, para que decida
caso a caso se deseja ou não usá-lo.

Editar uma fotografia


Se recorrer às funcionalidades descritas neste capítulo, assim como às téc-
nicas fotográficas apresentadas no capítulo 4, pode ficar confiante quanto
aos resultados que obterá quando fotogra-
far. Obviamente, também haverá experiên-
cias menos bem-sucedidas. Nesses casos,
1
não tenha receio de eliminar os registos
para não desperdiçar memória no seu tele-
fone. Haverá também situações em que até
poderia ter a foto perfeita, não fosse aquele
caixote do lixo a estragar o enquadramento,
ou o horizonte torto a estragar um belo
pôr-do-sol. Felizmente, os smartphones
disponibilizam inúmeras ferramentas que
permitem melhorar as fotos em instantes,
endireitando-as, cortando-as, aplicando
filtros, ajustando o brilho e as cores, entre
outras possibilidades.
Para uma edição de imagem mais profunda,
existem inúmeras aplicações disponíveis,
embora, neste guia, exploremos apenas as
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 39

funcionalidades da aplicação-padrão, que


permite retocar as fotografias em segundos.
Para começar a usá-la, aceda à galeria de 6
imagens, localize a que deseja editar e toque
em 1 . Aberto o ecrã, pode escolher a téc- 5
nica que melhor se adequa à intervenção que
pretende. Tocando em 2 , por exemplo, pode
alterar a inclinação da foto, função muito útil
se o horizonte aparecer visivelmente torto.
Notará que, assim que tocar no botão, a foto é
ajustada automaticamente. Mas nem sempre 4
a correção é perfeita. No entanto, pode aper-
feiçoar o alinhamento através da função 3 ,
deslizando o dedo na direção desejada. Para
3
perceber se a linha do horizonte está direita,
toque na fotografia e arraste-a para cima ou
2
para baixo para que aquela coincida com uma
das linhas da grelha que surge sobreposta à
imagem assim que toca nela.
Outra edição rápida está relacionada com os limites da fotografia. Por exem-
plo, se houver algum objeto nas margens que não lhe agrade e quiser eli-
miná-lo, toque num canto 4 ou num lado 5 da moldura que contorna
a imagem e arraste-o até obter o enquadramento desejado. Se, por outro

11

9
7 8
10
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 40

15 16

14

12 13

lado, pretender alterar o formato da fotografia (ou seja, a proporção entre a


base e a altura), toque em 6 e escolha o que preferir entre os vários propos-
tos: quadrado, 3:2, 16:9, etc. Tocando em 7 , tem acesso a um leque de filtros
predefinidos, para aplicar à sua fotografia. E é possível trabalhar a imagem
ainda mais finamente: clicando em 8 , surgirão diversas opções de cor-
reção – exposição, luminosidade, luzes fortes, sombras, contraste, brilho,
ponto preto, saturação, etc. – que pode manipular uma a uma. Ao selecionar
qualquer uma delas, aparecerá uma escala 9 , a percorrer com o dedo, para
observar, em tempo real, o efeito das alterações na sua foto. Para voltar ao
menu principal, toque em OK 10 .
Se quiser sobrepor sinais, setas e outras figuras sobre a foto, toque em 11 ,
e desenhe à mão, arrastando o dedo na fotografia. Na parte inferior do ecrã,
escolha a espessura do “lápis virtual” e a cor do traço. O ícone com a borra-
cha 12 elimina os elementos introduzidos, enquanto o laço destaca um dos
desenhos, movendo-o, em seguida, para outro ponto da foto. Tocando em
13 , abre-se um menu que lhe permite escolher mais opções 14 :
› adicionar uma descrição
› escrever textos;
› assinar;
› aplicar uma lente que amplia um detalhe da fotografia à sua escolha;
› inserir formas e linhas.
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 41

Feitas todas as alterações, se mudou de ideias e quiser anulá-las para con-


servar a foto original, toque em Cancelar 15 . Se, ao invés, quiser gravá-las,
escolha OK 16 . Note que tem tempo para voltar atrás, mesmo depois de
ter guardado as alterações: abra uma fotografia que tenha editado e clique
no símbolo com três pontos, que se encontra na parte superior direita do
ecrã. Toque em Restabelecer original e a imagem voltará à sua versão inicial.

Gravar um vídeo
Também pode, obviamente, gravar vídeos com o seu iPhone, sendo que
há três modos disponíveis: velocidade normal, em câmara lenta e em
time-lapse (acelerado). Nos três casos, o procedimento é idêntico: pressiona
o botão 1 e a filmagem tem início.
Antes de começar, pode escolher se deseja ou não ativar o flash 2 e optar
pela câmara principal ou pela frontal 3 (opção não disponível na modali-
dade Slo-Mo). Durante a filmagem, pode ampliar a imagem 4 e até tirar
fotografias, sem a interromper 5 . Para terminar, pressione novamente o
botão central.

4
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 42

Um cuidado a ter em mente quando grava um vídeo com o smartphone é


decidir, antecipadamente, a orientação do telefone. Em geral, é preferível
mantê-lo em posição horizontal, especialmente se prevê rever o filme no
ecrã de um PC ou num televisor.

No que se refere aos vídeos em time-lapse 6 , modo que cria uma filma-
gem muito acelerada, regra geral, tirará maior proveito desta técnica se colo-
car o telefone num tripé.
E, atenção, é preciso algum treino até que obtenha resultados satisfatórios.
Normalmente, o time-lapse é usado em situações muito específicas – por
exemplo, para filmar a deslocação das nuvens no céu e realçar, dessa forma,
o seu movimento. Também pode usá-lo ao caminhar pelas ruas de uma
cidade, sendo importante manter o enquadramento o mais fixo possível e
evitar mudanças repentinas de direção.
Qualquer que seja o modo do vídeo, depois de o gravar, é possível retocá-lo
de forma simples, selecionando-o na galeria e tocando em Editar 7 .
Nos vídeos com velocidade normal, pode cortar o início e o fim, se não tive-
rem saído bem, arrastando os limites 8 em direção ao centro.
Se gravou um vídeo em câmara lenta, pode ajustar a velocidade, arras-
tando as extremidades da linha tracejada 9 – onde os traços estão mais

7
A
2. Fotografar e gravar vídeos com um iPhone 43

próximos, o vídeo correrá à velocidade normal, onde estão mais espaçados,


em câmara lenta. Se, por exemplo, filmou um golo de cabeça de um fute-
bolista ou a queda de um surfista, pode aplicar a câmara lenta ao momento
mais espetacular e acelerar a imagem, logo a seguir. Quando terminar,
prima OK 10 .

10

8
9
A
A

CAPÍTULO 3
FOTOGRAFAR
E GRAVAR VÍDEOS
COM UM ANDROID
› Abrir rapidamente a câmara fotográfica
› Fotografar
› Ajustar as configurações
› Editar uma fotografia
› Gravar um vídeo
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 46

Embora uma grande parte dos smartphones esteja equipada com o sis-
tema Android, nem sempre o que é válido para um determinado modelo
é válido para outro. Além de o sistema operativo da Google contar já com
13 versões, há que considerar também a costumização de cada aparelho,
que varia consoante o fabricante. É por isso que, se usar um Samsung com
Android 13, este terá menus de aspeto bem diferente de um Xiaomi com
essa mesma versão Android. No que toca à fotografia, isto significa que a
aplicação-padrão pode variar de uma marca para a outra e conter coman-
dos diferentes, dependendo também das funcionalidades dos próprios
telemóveis. Os aparelhos topo de gama, com câmaras fotográficas mais
avançadas, em princípio, terão também aplicações de fotografia com mais
funções. Contudo, no geral, as diferenças entre marcas são limitadas, e as
ilustrações que lhe mostramos neste capítulo, baseadas em algumas das
marcas mais populares, serão certamente uma ajuda, qualquer que seja o
modelo do seu telefone Android.

Abrir rapidamente a câmara


fotográfica
Uma das grandes vantagens de ter uma câmara fotográfica incorporada no
seu smartphone é poder tê-la sempre à mão, para imortalizar os momentos
mais inesperados. Aprender a abrir a câmara fotográfica o mais rapidamente
possível permite-lhe ganhar aquele segundo que pode fazer a diferença
entre tirar uma boa foto ou perder o momento.

1 2

3
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 47

A forma mais óbvia de aceder à câmara fotográfica é pressionar o respetivo


ícone. Posicionar a aplicação da câmara fotográfica na parte inferior da página
inicial 1 , de modo a encontrá-la sempre em cada ecrã, também é uma boa
ideia. Para abri-la, basta dar-lhe um pequeno toque.
Como alternativa, alguns smartphones permitem, a partir do ecrã de bloqueio,
aceder ao ícone da câmara fotográfica, no canto inferior direito, deslizando o
dedo daí para cima. Se não tiver essa opção, pode definir uma combinação de
botões (ou duplo toque num destes), para ativar a câmara rapidamente 2 .
Finalmente, pode usar o assistente vocal (para lançá-lo, em geral, tem de
pressionar o botão central 3 , por alguns segundos) e pronunciar uma
frase como “tirar uma foto”, “gravar um vídeo”, “tirar uma selfie”. A câmara
fotográfica abrir-se-á e estará pronta a usar.

Fotografar
Depois de abrir a câmara, pode fazer imediatamente uma foto, premindo
o botão do obturador 1 (em muitos telefones, pode até fotografar pres-
sionando um dos dois botões de volume na lateral do aparelho). Para se
concentrar num ponto específico da imagem, toque no ecrã. Este será des-
tacado pelo círculo 2 . Além disso, ao tocar num ponto do ecrã, vai reparar
que tanto a exposição (brilho) como a focagem se vão reajustar, de forma
a privilegiar a área assinalada. Pode tocar em vários pontos, para ver como
muda a exposição da fotografia. Pode também intervir na temperatura da
cor, deslizando o dedo ao lado do círculo 3 (onde se vê o ícone do ter-
mómetro). Em muitos telemóveis, vai ainda encontrar um ajuste rápido para
o brilho (ou exposição).
Se houver duas ou mais lentes no seu telefone, o que lhe permite escolher
entre vários níveis de zoom, em algum lugar no ecrã encontrará o botão que
permite definir a distância focal desejada 4 . No entanto, também é possível

2 1
4

3
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 48

usar o zoom digital para ampliar a imagem: toque no ecrã com os dois dedos
juntos e depois separe-os. Mas, atenção, isso diminui a qualidade da imagem
(ver página 50). Dependendo do telefone, a configuração predefinida pode
incluir a presença ou ausência da grelha de composição. O nosso conselho
é que a ative, pois serve para compor melhor a foto, embora não apareça
na imagem final (ver página 64).

8 6

7
5

A partir deste ecrã, tem acesso a uma ampla gama de ferramentas, para
fotografar ou filmar da forma que mais se adeque à ocasião. O botão 5
permite alternar entre a câmara fotográfica traseira (a de maior qualidade,
usada na maioria das fotos) e a frontal, usada principalmente para os autor-
retratos, as chamadas selfies (ver página 81). Ao premir o ponto 6 , acede
à galeria de fotos que já fez.
Em alguns telefones, verá ainda algumas opções 7 , que lhe permitem
escolher entre os vários modos de captura (há outros além dos que se encon-
tram visíveis, que aparecem deslizando o dedo ao longo desses itens). Estes
modos de captura variam consoante a marca do telefone. Entre os mais
comuns estão a foto panorâmica, o modo noturno e o retrato, por exemplo.
Mas alguns fabricantes vão mais longe com configurações específicas para
fotos de comida, fotos 360º e muitas outras.
Para os vídeos, os modos alternativos mais comuns são a câmara lenta e
o time-lapse (para criar vídeos “acelerados”).
Na secção da esquerda (ou acima, se segurar na câmara fotográfica na vertical),
aparece o atalho para outros comandos 8 . Novamente, o tipo de comandos
e a sua localização variam de telefone para telefone, mas, normalmente, é aí
que se encontram os comandos para definir filtros, o temporizador, o flash
e outros. Vejamo-los em detalhe a partir da página 54.
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 49

Brilho
Ao tocar no ecrã do telemóvel, a luminosidade da imagem, ou seja, a exposição,
ajusta-se automaticamente, de forma a privilegiar a área que corresponde
ao ponto tocado. Faça a experiência: clique em vários pontos (por exemplo
o céu, um ponto relativamente escuro ou outro mais claro) e verá como a
definição automática da câmara se altera. Se preferir ajustar o brilho manual-
mente, muitos telemóveis permitem fazê-lo, deslizando o dedo no respetivo
indicador, imediatamente após tocar no ecrã. Aqui está um exemplo do resul-
tado obtido, tirando três fotos com alguns segundos de intervalo: num caso,
com brilho muito elevado 1 , noutro, com brilho muito reduzido 2 , e, por
fim, fotografando com o brilho definido automaticamente 3 . Lembre-se
de que pode sempre intervir sobre este e outros parâmetros, mesmo que
posteriormente (ver página 66), embora seja aconselhável tentar obter a
melhor foto possível no imediato.

3
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 50

Zoom
O zoom ótico é um dos principais fatores diferenciadores dos telemóveis de
gama alta face aos de gama média ou baixa. Em geral, devido às limitações dos
telemóveis, o nível de zoom que pode ser obtido é definitivamente menor do
que aquele que se obtém com as lentes da maioria das máquinas fotográficas.
Em particular, com as avançadas e superzoom, que podem chegar às 50x
(isto é, o fator de ampliação é 50 vezes superior ao zoom completamente
recolhido). Nos telemóveis, chega-se a 2x ou, nalguns casos, às 3x.
Este fator de ampliação nos smartphones funciona, salvo raras exceções,
através da integração de mais do que uma lente, a fim de superar, pelo menos
parcialmente, estas limitações. Funciona também em combinação com o
software, de modo a obter ampliações de boa qualidade (o verdadeiro zoom
é apenas o ótico, o digital ocorre sempre com perda de qualidade da imagem,
mesmo que isso varie de telemóvel para telemóvel). Se existir um zoom ótico
no telemóvel, no ecrã haverá um botão para ativá-lo 1 ; em 2 , pode ver-se
o resultado. Em alternativa, pode sempre fazer o movimento clássico, com
dois dedos que se separam, mas, nesse caso, estará a usar o zoom digital.

2
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 51

Fotografias em sequência
Para fotos que pretendem captar movi-
mentos rápidos, pode ser conveniente usar
a técnica do disparo contínuo. Tal como
acontece com todas as outras funções
de que falamos, esta só está disponível 1
em determinados modelos. Se existir no
seu telemóvel, para usá-la, só terá de tocar
no botão habitual do obturador e mantê-lo
pressionado. Enquanto o premir, a câmara
continuará a fotografar em sequência rápida.
Quando terminar, vá à galeria de imagens.
As fotos em sequência estarão identificadas
com um símbolo como este 1 . Guarde
somente as melhores e apague as restan-
tes, poupando, assim, a preciosa memória
do seu telemóvel.

Retrato
Uma das principais diferenças entre as
máquinas fotográficas mais avançadas,
equipadas com sensores de maiores
dimensões e lentes mais luminosas,
como os modelos híbridos (mirrorless)
ou reflex (SLR), e as câmaras de smart-
phones estava, até recentemente, nos
retratos, e, em particular, na obtenção
do chamado efeito bokeh. Este faz com
que o elemento em primeiro plano se
destaque contra um fundo desfocado.
Nas reflex, o efeito é obtido intervindo na
profundidade de campo, algo possibilitado
pelos sensores e, em específico, pelos
tipos de lentes, fisicamente impossíveis
de integrar num smartphone. Muitos tele-
fones, porém, já conseguem reproduzir
um efeito semelhante, obtido através da
1
combinação de técnicas de software e,
em alguns casos, de duas lentes com
distâncias focais e aberturas diferentes.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 52

Se o seu telefone tem modo Retrato (no exemplo, usamos o Google Pixel 6),
selecione-o em 1 (ver imagem na página anterior).
Abaixo, pode ver a diferença entre uma foto capturada no modo designado
de Câmara (à esquerda), ativado por defeito, e no modo Retrato (à direita).

Após capturar a foto, pode ainda fazer ajustes, selecionando a opção Editar,
na galeria de imagens.

2 3
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 53

Dispõe agora de vários filtros, onde pode, por exemplo, alterar a tonalidade
da pele de um rosto ou até o ponto de focagem 1 , a intensidade do efeito
esbatido 2 e o nível de profundidade de campo 3 .

Formatos
Além do formato-padrão 4:3, os smartphones também tiram fotos em
outros formatos, por exemplo, panorâmicas, 1:1 e outros (veja exemplos
de formatos nas fotos abaixo). Em geral, o formato panorâmico ativa-se
com um procedimento específico (ver página 54). No que toca a outros
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 54

formatos, as opções dependem muito do telefone. No Samsung Galaxy S9+,


por exemplo, o comando para escolher o formato preferido está em pri-
meiro plano. Noutros telemóveis, como o Huawei Mate 20 Pro, terá de abrir
as configurações e escolher entre os formatos disponíveis. A partir desse
momento, este torna-se o formato padrão das suas fotos.

Panorâmica
Comece por selecionar este modo de foto-
grafia, normalmente de fácil acesso a partir
do ecrã inicial da câmara 1 . Na genera-
lidade dos casos, o telemóvel é mantido
na vertical, embora, em alguns modelos,
também seja possível posicioná-lo na hori-
zontal. Depois de ter selecionado a função,
pressione o botão do obturador e mova
lentamente o telefone na direção indicada
pelos sinais que aparecem no ecrã 2 .
2 Pressione novamente o botão do obturador
para terminar a captura da foto panorâmica.
Ao fotografar, mova-se lentamente e man-
tenha o telefone o mais estável possível.
A foto panorâmica é, na realidade, uma
combinação artificial de várias imagens,
pelo que, se movimentar a mão de forma
brusca, podem surgir efeitos indesejados na
1
imagem. Por essa razão, este tipo de foto
só serve para objetos estáticos. Se na foto
houver muitos elementos em movimento,
o resultado será bastante bizarro. Se quiser fotografar um panorama muito
amplo, pode ser útil começar com o tronco virado para um lado, enquanto
os pés se mantêm orientados para a frente; no início é mais desconfortável,
mas, à medida que rodar sobre si próprio, ficará mais estável.

Filtros
Se quiser retocar as cores da sua foto antes mesmo de tirá-la, pode aplicar
alguns dos muitos filtros automáticos propostos pela câmara do seu telefone
(imagem ao lado). Para os ativar, prima o respetivo botão, que pode aparecer
num primeiro plano, ou precisar de ser ativado a partir do menu 1 . Para
escolher um, basta tocar nele 2 e pré-visualizará instantaneamente o
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 55

efeito aplicado à fotografia. Lembre-se de


que poderá sempre aplicar filtros a uma foto
1
mesmo depois de a tirar (ver página 66).
Algumas câmaras têm ainda filtros pensados
especificamente para retratos. Aqui vemos
um Samsung que oferece os chamados filtros
de “beleza”. Para aplicá-los, antes de mais,
tem de tocar no ícone de edição de imagem e,
depois, escolher Beleza 1 . Aqui, aparecem
uma série de ícones que permitem efetuar
várias intervenções na imagem: com o mais
à esquerda, intervimos no tom da pele e na
sua nitidez, com o seguinte, intervimos na
cor. Com o terceiro ícone 3 , a imagem é
deformada de modo a afinar o rosto, como 2
se pode observar comparando-a com a foto
à esquerda, tirada do mesmo ângulo, mas
sem filtro. O quarto ícone 4 permite uma
intervenção semelhante, mas aumentando
o tamanho dos olhos.
Tenha, no entanto, em atenção que alguns filtros de beleza não funcionam
se outros filtros tradicionais também tiverem sido ativados.

3 4

1
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 56

Temporizador
Tocando no ícone do relógio 1 , pode definir um temporizador (geralmente,
é possível escolher entre vários intervalos de 2-3 até 10 segundos).
Este pode ser útil para fotografias de grupo, mas também para selfies, caso
não tenha bastão ou tripé, já que a sua captura pressupõe segurar o telefone
numa posição desconfortável e premir o botão do obturador com um dedo.
Tal pode resultar numa foto desfocada ou mal-enquadrada. Ao definir um
atraso antes de tirar a foto, pode manter o telefone na posição mais correta
e concentrar-se no enquadramento. Pode ainda colocar o telefone num tripé
ou noutro suporte, iniciar o temporizador e pôr-se calmamente em posição.
Para fotografar com este modo, escolha o intervalo que deseja. Em seguida,
pressione o habitual botão do obturador 2 . No ecrã, é possível visualizar
a contagem regressiva que precede a foto 3 .

Foto live
A foto live é um formato que mistura fotografia e vídeo, e que, embora em
crescimento, se encontra timidamente em apenas alguns modelos de smart-
phones. Se a configuração estiver disponível no seu aparelho, pode ativá-la
em 1 . O telefone começa, então, a gravar um pequeno vídeo, momentos
antes de tirar a foto, e termina pouco depois. Desta forma, a fotografia é
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 57

acoplada a um curtíssimo filme de um ou


dois segundos, que termina no momento
certo, um pouco como naquelas cenas de
1 filme em que uma ação é fixada por uma
fotografia.
Na galeria, este tipo de foto aparece, nor-
malmente, destacada com o respetivo
símbolo. Quando percorre as imagens
uma a uma e chega a uma foto live, verá,
automaticamente, o pequeno filme que para no instante predeterminado.
Premindo o ecrã com o dedo 2 , poderá ver toda a filmagem.

HDR
High Dynamic Range é uma técnica que serve para alcançar melhores resul-
tados em situações em que há um forte contraste entre diferentes partes da
foto. Por exemplo, em retratos à contraluz, se quiser capturar os detalhes do
céu 1 , corre o risco de o sujeito em primeiro plano aparecer muito escuro,
ou, pelo contrário, o céu aparecer deslavado, se estiver a usar a exposição
certa para o primeiro plano 2 .
O mesmo acontece com muitas fotos panorâmicas de paisagens, em que
há um contraste considerável entre o céu e o solo.
Quando se usa o HDR, a câmara fotográfica tira várias fotos com diferentes
níveis de exposição e, em seguida, compõe-nas numa única foto. O resultado,
nos casos descritos acima, é que é possível obter uma melhor visibilidade
dos detalhes nas áreas mais escuras, sem que isso implique ter o céu com
uma exposição exagerada, aparecendo praticamente todo branco 3 .
Uma vez selecionado o HDR, daí em diante, as fotos serão sempre captadas
neste modo, até que o desative. Por esse motivo, é aconselhável ativá-lo apenas
quando for necessário, e desativá-lo imediatamente a seguir, já que não é
adequado para todos os cenários. Na verdade, em muitas situações, até piora
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 58

1 2

3 o resultado. É o caso de fotos com


sujeitos em movimento, ou quando
se deseja, precisamente, obter uma
imagem com um forte contraste. Mas,
mesmo nas fotos com cores muito
vívidas, a utilização desta técnica pode
resultar em imagens desbotadas. Tal
como acontece com todas as outras
técnicas fotográficas, o melhor a fazer
é experimentar para perceber o que
melhor resulta em cada caso particular.

Flash
Tocando no símbolo do flash 1 , surge um pequeno menu com as opções
disponíveis. Normalmente, pode escolher entre ter sempre o flash ativo,
desligado ou em modo automático. Neste último caso, é o telefone que decide
por si se deve ou não usar o flash, dependendo das condições de iluminação.

1
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 59

O nosso conselho é ativá-lo apenas quando for apropriado. Desta forma,


evitará que dispare em situações em que não é recomendável fazê-lo ou,
até mesmo, proibido, como num museu.

Outros efeitos especiais


Já referimos que a câmara fotográ-
fica é uma das funcionalidades que
mais têm permitido aos fabricantes
de smartphones diferenciar-se da
concorrência. Para salientarem essa
diferença, têm apostado em funções
especiais, cada vez mais especí-
ficas, capazes de tornarem cada
fotografia única. E, embora muitos
desses efeitos sejam de gosto duvi-
doso, o facto é que haverá sempre
alguém a quem possam interes-
sar. Geralmente, para ativá-los, é
necessário localizar algum item
especial do menu. Por exemplo,
nos telemóveis da Google, pode
tocar em Modos ou Mais 1 ; já 1
nos Huawei, o comando está em
Outro. Veja, de seguida, alguns dos
efeitos especiais mais curiosos.

Emoji
Esta é uma opção de origem em alguns telemóveis – como vários Samsung
mais recentes –, que permite transformar um retrato ou uma selfie num
emoji, ou seja, num desenho que pode, posteriormente, usar de várias for-
mas. Se o seu telemóvel não oferece essa possibilidade, é sempre possível
instalar uma app que o faça. Para tal, basta pesquisar na loja de aplicações
do seu Android, a Google Play Store, por “image to emoji converter”. Para o
exemplo abaixo, usámos o “Mirror Stickers”.
Depois de instalado, ser-lhe-á solicitado que tire uma selfie 1 ou que sele-
cione uma foto da sua galeria 2 . Seguidamente, ser-lhe-ão apresentadas
sugestões de emojis, que poderá personalizar a seu gosto.
Criado então o emoji, no separador Mirror 3 , pode aceder a inúmeras opções
do seu novo emoji, para que possa compartilhá-las em conversas com amigos, no
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 60

2 1

WhatsApp ou no Messenger, por exemplo. Além disso, tem ainda a pos-


sibilidade de definir o seu novo emoji como imagem de apresentação das
suas redes sociais ou dos serviços de chat 4 .
Pode personalizar o seu emoji, alterando o corte de cabelo, a cor da pele ou
dos olhos, ou pondo-lhe óculos, por exemplo. Pode também tentar torná-lo

3
4
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 61

o mais semelhante possível a si ou apro-


5
veitar a oportunidade para se ver com um
corte de cabelo extravagante que nunca
ousou fazer, para mudar o tom da pele,
aumentar o nariz, entre muitas outras
coisas (veja o exemplo 5 ). Uma vez
configurado, o seu emoji poderá ainda
replicar caretas que faça para a câmara.
Como alternativa aos emojis, muitas
câmaras propõem vários tipos de filtros
que podem ser aplicados diretamente
aos retratos.

Alimentos
Se percorrer o feed do Instagram, constatará que a comida é um tema que
merece particular apreço entre quem publica as suas imagens nesta rede
social. Mas se, em frente a um pôr-do-sol ou a uma bela paisagem, a tarefa
para um fotógrafo é relativamente
simples, bastando-lhe escolher um
bom enquadramento, quando o tema
3 2
é um prato de comida, já não é bem
assim. Facilmente, o mais convida-
tivo repasto, uma vez fotografado, se
torna em algo que só comeríamos
4
obrigados...
Para ajudar nesta tarefa, algumas 5
câmaras oferecem um modo espe-
cífico para fotografar comida 1 .
Depois de selecioná-lo, aparecem
dois comandos úteis, na parte supe-
rior. O que se encontra mais à direita
2 tem como função ajustar a cor
da foto. Mas o mais útil é o 3 , que 1
permite aplicar uma desfocagem
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 62

radial à foto, efeito que destaca um ponto específico do enquadramento e


desfoca ligeiramente o resto. Combinado com um enquadramento estudado
(e uma composição ainda mais estudada, algo muito importante em fotos
de alimentos), permite resultados interessantes.
Aqui, podemos comparar os resultados obtidos centrando o foco no prato
mais pequeno 4 ou no maior, com o carpaccio de salmão 5 .

Visão noturna
Uma das áreas em que os smartphones de topo de gama fizeram progressos
mais notáveis é a das fotografias noturnas. Alguns aparelhos incluem um
modo especial, o modo Noite – ou Visão noturna, no caso dos telemóveis
Google Pixel –, em que o disparo dura alguns segundos, a fim de se captu-
rar toda a luz necessária, e de os sensores conseguirem interpretar todas
as informações, sem que a foto fique muito desfocada. Mas, para isso, é
fundamental manter o telemóvel o mais estável possível durante a captura.
O resultado, como se pode ver na passagem da primeira para a segunda
fotografia (em baixo e na página seguinte), é notável pela nitidez dos detalhes.
Além disso, definindo o momento em que pressionamos o botão do obturador
para terminar de capturar a foto, podemos escolher se queremos uma foto
mais escura e realista ou uma foto mais clara (nesta foto, era noite escura),
mas mais rica em detalhes. Mesmo sem o auxílio de modos noturnos espe-
cíficos, os telemóveis de melhor desempenho fotográfico permitem obter
resultados razoáveis. As diferenças dependem, sobretudo, da qualidade das
lentes e dos sensores, bem como da dimensão destes últimos, e ainda do
software de processamento dos dados.
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 63

Controlo máximo
Outra forma de o smartphone se destacar dos demais é garantir aos fotógra-
fos um controlo cada vez maior sobre os parâmetros que permitem ajustar
a foto. Geralmente, isso é possível utilizando uma função chamada Pro, ou
semelhante, ou intervindo nas configurações (ver página 64). O modo Pro
permite intervir numa série de parâmetros manuais que tradicionalmente
se encontravam nas máquinas fotográficas avançadas, híbridas ou reflex.
Na imagem, que ilustra o modo Pro de um telemóvel Samsung, podemos
ver, em 1 , de cima para baixo, as seguintes funções: ajuste da exposição,
balanço de brancos, tipo de focagem (automática ou manual), acesso a um
conjunto de ajustes básicos de imagem (como, por exemplo, temperatura
de cor e contraste), valor da abertura do diafragma e valor de ajuste de
sensibilidade ISO.

1
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 64

Ajustar as configurações
Tocando no ícone do ajuste de parâmetros 1 , abre-se o ecrã das configu-
rações, onde se podem efetuar ajustes úteis na nossa câmara. Para defini-
ções mais avançadas, toque em 2 .

O modo de apresentação do menu das configurações depende de dois


fatores: um deles é, naturalmente, a marca e o modelo do telefone. O outro
depende do modo que está ativo na câmara: se abrir as configurações quando
estiver a usar a câmara principal para fotografar, verá alguns itens; se o
fizer enquanto grava um vídeo, verá outros. Nalguns casos, o menu das
configurações pode mudar também consoante a câmara que está ativa – a
principal ou a secundária, usada para selfies.
Nas configurações, terá sempre a opção de escolher a resolução da câmara
3 . Quanto mais alta for, mais ricas em detalhes serão as fotos, mas, por
outro lado, mais espaço ocuparão na memória do telefone. Nesta mesma
secção, pode ainda selecionar o formato que pretende para as fotos (noutros
telefones, pode escolhê-lo diretamente no ecrã principal da câmara foto-
gráfica): 4:3, 1:1 ou 16:9.
Se a opção Guardar localização 4 estiver ativa, permite associar a cada
fotografia uma informação sobre o local onde se encontrava no momento.
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 65

Esta opção é útil, por exemplo, para encontrar fotos antigas tiradas num
determinado sítio, mas também para compor álbuns de forma semiauto-
mática. Preste, no entanto, atenção às implicações óbvias em termos de
privacidade.
A opção Grelha da câmara 5 serve para
fazer aparecer a grelha (que não será visível 6
na foto captada), em sobreposição à imagem,
muito útil para compor da melhor maneira
possível as suas fotos. Recomendamos
que a ative.
A função Caras conhecidas 6 é uma das
muitas funcionalidades específicas dis-
poníveis em alguns telemóveis, como os
Google Pixel. Se estiver ativada, nos casos
em que é capturada uma foto live (que gera
um curto vídeo), a câmara dará prioridade
aos rostos que são mais frequentemente
fotografados.
Recomendamos que examine cuidadosa-
mente o menu das configurações, porque é
provável que descubra outras funcionalidades
não listadas aqui, que permitirão persona-
lizar a câmara fotográfica do seu telefone.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 66

Editar uma fotografia


Usando todas as funcionalidades descritas neste capítulo, bem como as
técnicas fotográficas que encontra no capítulo 4, poderá levar as suas
fotografias a outro nível. Mas também tirará, obviamente, más fotos – e
não deve hesitar em descartá-las, de modo a não desperdiçar memória
do telemóvel. Haverá ainda os casos em que tirará uma foto que “poderia
ser boa mas…”, ou não reparou num caixote do lixo no enquadramento, ou
até é um belo pôr-do-sol, mas com um horizonte torto, etc. São detalhes
que bastam para estragar uma fotografia que até poderia ganhar honras de
ocupar uma moldura lá em casa. Felizmente, os nossos smartphones, na
mesma aplicação que usamos para visualizar as fotos, têm ferramentas que
permitem melhorar em instantes as nossas fotografias, endireitando-as,
cortando-as, aplicando filtros ou alterando o brilho e as cores.
Existem também inúmeras aplicações que permitem retocar as fotos de
maneira mais profunda. Aqui, vamos concentrar-nos nos ajustes que podem
ser feitos em poucos segundos com a aplicação-padrão, sendo que esta
varia consoante o fabricante do telemóvel. Uma das aplicações compatí-
veis com todos os telemóveis Android é o Google Fotos, com a qual iremos
ilustrar os próximos passos. Abra o Google Fotos, identifique a foto que
quer trabalhar e toque em Editar 1 . Depois de o ecrã que lhe permite
fazer várias alterações à imagem abrir, só tem de escolher a mais adequada
para a sua foto. Pode alterar a inclinação, deslizando o ajuste 2 , o que é
muito útil se tiver tirado uma foto em que o horizonte está visivelmente

3
2

1
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 67

3 5

torto. Em alguns telefones, assim que toca nesse botão, a foto endireita-se
automaticamente. Mas nem sempre a intervenção é perfeita, especialmente
se aparecerem na imagem duas linhas com direções diferentes. Uma boa
técnica para perceber se o alinhamento do horizonte está correto é ajustá-lo,
com a ajuda de uma das linhas da grelha que
aparece na foto quando lhe toca, fazendo
com que coincida com a linha de horizonte, 7
com o telhado de um prédio ou com qual-
quer outro elemento horizontal presente na
foto. Outro aperfeiçoamento que é possível
obter rapidamente está relacionado com os
limites da foto. Se, por exemplo, houver algo
nas bordas da fotografia que não lhe agrada
e quiser eliminá-lo, toque em Recortar 3 .
Depois, a partir de um dos lados ou cantos da
foto 4 , vá arrastando os limites, de maneira
a obter o enquadramento desejado.
Se pretender alterar o formato (ou seja, a
relação entre a base e a altura da imagem),
toque novamente em Recortar e escolha o
formato que preferir entre os muitos que são
propostos: quadrado, 3:2, 16:9, etc.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 68

Tocando em 5 , aparecem inúmeros filtros predefinidos que pode aplicar


à sua fotografia. Consoante os casos, pode também refinar os filtros com
modificações adicionais.
Outros comandos que estão presentes em quase todos os modelos são os
que servem para ajustar parâmetros como a luminosidade e o contraste 6
e o de inserir conteúdo manuscrito 7 .
Alguns comandos, por outro lado, estão presentes apenas em alguns mode-
los de telefone e permitem ajustes especiais, como a adição de etiquetas, a
eliminação de todas as cores, exceto uma, ou o desfoque artístico de partes
da fotografia. Como sempre, a nossa sugestão é explorar várias possibilida-
des, a fim de encontrar as que mais lhe agradam. Depois de ter feito todas
as alterações, se tiver mudado de ideias e quiser anulá-las para manter a
foto original, toque em Cancelar.
Se quiser guardá-las, toque na marca de seleção e depois em Guardar.

Gravar um vídeo
Com a mesma aplicação usada para fotografar, também pode gravar vídeos.
Além do vídeo à velocidade normal, dependendo do telefone, é possível que
estejam disponíveis outras modalidades, habitualmente, a câmara lenta e o
time-lapse, ou seja, o modo acelerado.
O posicionamento dos comandos varia
conforme o fabricante do telemóvel. No
caso do Google Pixel, em 1 , pode esco-
lher o modo de gravação de vídeo. Por
defeito, o vídeo em velocidade normal
está selecionado, mas pode optar pela
câmara lenta ou pelo time-lapse, neste
comando. O comando 2 refere-se ao
sistema de estabilização do vídeo, que
permite minorar a interferência de tremo-
res e outros movimentos no vídeo final.
É aconselhável a sua utilização, sempre
que não se disponha de um tripé para a
2 gravação. Já em 3 , começa a gravação.
1 Antes de iniciar a filmagem, pode escolher
se deseja filmar com a câmara principal ou
3 a frontal 4 . Em alguns telefones, pode
4
também alterar o formato ou optar pela
aplicação de filtros.
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 69

FOTOGRAFAR O ECRÃ
Em vários casos, pode ser útil tirar uma fotografia do que vê
naquele momento no seu ecrã (no jargão: fazer uma captura
de ecrã). Todas as capturas de ecrã que vê neste guia foram
criadas assim.
Para fazer uma captura de ecrã, tem de pressionar, ao mesmo
tempo, uma combinação de botões, geralmente, o botão de
ligar/desligar com o botão do volume, embora as combinações
possam ser diferentes e variar de telefone para telefone.
Em alguns casos, também é possível fazer a captura da
imagem através de ações no ecrã. Por exemplo, em alguns
equipamentos Huawei, poderá fazê-lo dando um toque duplo
no ecrã com o nó dos dedos; noutros, como os Google Pixel,
pode mesmo definir que ao dar um duplo toque na traseira do
telemóvel, este faz a captura 1 .
Além de fotografar, também é possível gravar o ecrã. Em
alguns modelos, pode fazê-lo através de um comando já
incluído no telefone 2 ; noutros casos, tem de descarregar
uma app especial, por exemplo o ADV gravador de tela. Mas,
atenção, tenha em mente que não poderá gravar tudo o que vê
no ecrã. Não é possível, por exemplo, gravar um filme que está
a ver na Netflix.
As capturas de ecrã são guardadas na galeria de fotos,
juntamente com todas as outras fotografias, numa nova pasta
criada automaticamente.

1 2
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 70

Durante a gravação, pode aumentar ou diminuir o zoom e até tirar fotos,


sem interromper a filmagem. Para terminar a captação do vídeo, pressione
novamente o botão de gravar.
Uma das principais preocupações a ter em consideração quando gravar um
vídeo é decidir com antecedência a orientação do telefone. Pode escolher
de acordo com a sua preferência, porém, em geral, é preferível mantê-lo
na horizontal, sobretudo se prevê rever a filmagem no ecrã de um PC ou
num televisor
Quanto aos vídeos em time-lapse, é necessário fazer mais ajustes. Esta
técnica é adequada apenas para algumas situações, como, por exemplo,
a filmagem de nuvens que se movem no céu, para destacar o movimento.
Pode usá-la também ao caminhar pelas ruas de uma cidade, mas tem de
tentar manter o enquadramento o mais fixo possível e evitar mudanças
de direção repentinas. Em geral, é uma técnica de que pode tirar melhor
proveito com o telefone assente num tripé, mas que precisa de treino para
ser usada satisfatoriamente.
Depois de gravar o vídeo, é ainda possível editá-lo, selecionando-o na
galeria de imagens. Toque no botão de edição, que faz aparecer uma série
de comandos 5 através dos quais pode aplicar filtros, trabalhar na banda
sonora da gravação e muito mais.

6
5

7
A
3. Fotografar e gravar vídeos com um Android 71

Mais uma vez, o tipo de comandos depende do modelo do telefone. O mais


comum é o que permite cortar o filme, arrastando as extremidades 6 : caso
não tenha saído bem, elimine o início ou o fim.
Se tiver gravado o vídeo em câmara lenta, geralmente, pode também esco-
lher as partes que aparecerão neste modo e à velocidade normal. Acima da
sequência gravada 7 , há duas setas que balizam a parte do vídeo em câmara
lenta, sendo que o restante vídeo será reproduzido velocidade normal.4
Por exemplo, se filmou um golo de cabeça de um futebolista ou a queda de
um surfista, pode definir o momento mais espetacular em câmara lenta e
acelerar a imagem logo a seguir. Quando terminar, prima Guardar.
A
A

CAPÍTULO 4
TIRAR UMA BOA
FOTOGRAFIA
› A composição
› Selfies
› Paisagens
› Fotografias em condições especiais
› Algumas dicas
› Os erros mais comuns
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 74

Chegados aqui, a pergunta impõe-se: para tirar uma boa fotografia é indis-
pensável um equipamento caro e profissional? A resposta é não. Embora,
qualquer que seja o dispositivo – desde as avançadas máquinas híbridas ou
reflex até ao smartphone –, seja indispensável garantir que estão criadas as
condições necessárias para fotografar, é no olho do fotógrafo e na sua capa-
cidade criativa que reside a fórmula para o sucesso. Mas há outro fator que
também tem, aqui, um importante papel: a qualidade da imagem, algo que,
como referimos nos capítulos anteriores, inúmeros modelos de smartphone
já conseguem oferecer em níveis apreciáveis, com as suas câmaras de alta
resolução e as lentes de boa qualidade. Resta, por isso, aprimorar algumas
técnicas básicas de fotografia e educar o olhar para obter a foto perfeita.

A composição
A primeira coisa a perceber quando se pretende tirar boas fotografias são as
regras de composição, isto é, a forma como os elementos retratados estão
posicionados no enquadramento. A composição faz toda a diferença entre
uma imagem interessante ou banal.

Regra dos terços


Esta regra pode aplicar-se a qualquer fotografia, em qualquer formato, tirada
com todo o tipo de dispositivos. A norma é válida não apenas para a fotogra-
fia, mas também para a pintura, e baseia-se no pressuposto de que o olho
humano está instintivamente habituado a interpretar as imagens de uma
determinada forma. Por esse motivo, achará sempre mais interessantes as
imagens compostas segundo este princípio.

1
A
4. Tirar uma boa fotografia 75

Imagine dividir a foto em nove partes, através de duas linhas horizontais e


de duas linhas verticais, que se encontram na imagem como uma grelha,
criando quatro pontos de interseção 1 . Atualmente, a maioria das câma-
ras já tem a função de grelha integrada. O nosso conselho é que a ative sem
demora (ver páginas 37 e 64). Depois, o que precisa de se lembrar quando
captar uma imagem é que as interseções da grelha (os pontos vermelhos
na imagem, à esquerda) são os centros de interesse. Se posicionar aí o seu
sujeito, quem observar a foto achá-la-á mais interessante e mais dinâmica
comparativamente a uma foto com o sujeito completamente no centro. As
linhas, por sua vez, são linhas de força, ou seja, ajudam a posicionar outros
elementos da foto que são complementares ao sujeito, ou a dispor de
maneira agradável e interessante o horizonte, caso fotografe uma paisagem.
Abaixo temos, a título ilustrativo, um exemplo de duas fotos com o mesmo
tema: na primeira foto, o sol está ao centro, na segunda, está posicionado
num centro de interesse ao longo de duas linhas de força, o que dá maior
dinamismo à imagem e capta mais a atenção do observador.
Ao fotografar uma paisagem ou um pôr-do-sol, deve ter o cuidado de posi-
cionar o horizonte ao longo da linha horizontal inferior (se quiser destacar o
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 76

céu) 1 , ou ao longo da linha horizontal superior (se desejar chamar à aten-


ção para o solo ou para o mar, ou seja, para o que está na parte inferior) 2 .
Uma paisagem com o horizonte perfeitamente central terá menos impacto.
Por exemplo, nas imagens abaixo, a primeira privilegia definitivamente o céu,
colocando o mar na parte inferior da composição, enquanto a segunda dá
maior importância ao mar e à praia.
Algo a ter sempre presente é que, se for visível uma linha do horizonte bem
definida (por exemplo, o encontro entre o mar e o céu), é sempre bom que
esta seja reta. Caso diferente será, por exemplo, se fotografar o céu atrás de
um maciço montanhoso. Mas onde há linhas óbvias, esta é uma regra de
ouro, já que uma foto com o horizonte torto dá ideia de desleixo e de pouca
atenção. A grelha sobreposta é uma preciosa ajuda para manter a foto direita,
embora um movimento imprevisto da mão, no último instante, possa dei-
xá-la torta.

2
A
4. Tirar uma boa fotografia 77

A regra dos terços pode ser aplicada a qualquer formato fotográfico, seja
quadrado ou retangular. Na verdade, basta aplicar a grelha no enquadra-
mento e ajustá-la consoante as suas necessidades.
Depois de a dominar, saiba que, como todas as regras, esta também pode
muito bem ser quebrada para obter determinados resultados. Por exemplo,
se quiser criar um efeito de simetria entre as metades superior e inferior,
ou se aparecerem três elementos que pode arrumar em cada terço da foto.

Outras grelhas
Em algumas câmaras, além da simples divisão em terços que vimos ante-
riormente, são fornecidas outras opções de grelha para usar como referên-
cia nas suas fotos. Todas se baseiam no conceito da proporção áurea, uma
constante matemática específica que dá particular harmonia às proporções
de uma imagem ou de uma construção (a Mona Lisa e o Pártenon são os
exemplos mais conhecidos). Na realidade, mesmo a grelha dos terços de
que acabámos de falar está ligada a esta noção, embora represente uma
simplificação, de fácil aplicação: dividir em nove partes uma imagem até pode
ser feito aproximativamente e sem a ajuda de uma grelha.
Na grelha relativa à proporção áurea, a
imagem não é dividida em partes iguais,
a faixa central (horizontal ou vertical,
dependendo do tipo de enquadramento
escolhido) é um pouco mais estreita.
A aplicação mais precisa da proporção
áurea, porém, pode ser observada atra-
vés da chamada espiral de Fibonacci.
Em geral, esta é usada para os retratos e
1
procura chamar a atenção para o centro
da espiral 1 , utilizando os outros ele-
mentos para equilibrar melhor a compo-
sição da foto.

As diagonais
A realidade (e, como tal, a fotografia) não é feita apenas de linhas horizontais
e verticais. Um elemento que pode dar um fortíssimo dinamismo à foto e
que é conveniente aprender a gerir são as diagonais. Digamos que pretende
fotografar uma praia: se quiser levar o olhar do observador até um determi-
nado ponto, pode optar por fazê-lo construindo uma diagonal com as linhas
da rebentação, como na foto que se segue 1 .
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 78

A orientação das diagonais para o canto inferior direito, combinada com a


forma natural de o olho humano ler a imagem (da esquerda para a direita,
como quando lemos um livro), leva, inevitavelmente, o olhar a mover-se ao
longo da praia, seguindo o percurso da rebentação das ondas. A imagem é
muito dinâmica e dá uma ideia de movimento.
Um método para simplificar o uso da diagonal é tentar fazer corresponder
um canto (ou mais) da foto ao ponto de partida ou de chegada da diagonal.
Assim será mais fácil para o seu olhar imaginá-la e traçá-la enquanto com-
põe a imagem. Todavia, não é obrigatório que as diagonais partam sempre
dos cantos. Se aprender a usá-las bem, darão uma grande sensação de
dinamismo e de profundidade às suas fotografias.
Qualquer elemento da foto pode ser usado para a diagonal: pode ser uma
estrada, um rio, uma sombra, a palhinha do seu cocktail, a linha de um braço
esticado, o galho de uma árvore, o desenho das nuvens no céu, etc. Se há
conselho fundamental para quem se interessa por fotografia, é que treine
o olhar para ser capaz de detetar as geometrias naturais em seu redor. O
mundo está cheio de linhas e de formas que podemos introduzir nas fotos,
tornando-as mais interessantes e bonitas, bastando, para isso, seguir estas
normas geométricas simples. Note que, numa foto, podem também estar

2
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4. Tirar uma boa fotografia 79

presentes dois ou mais elementos diagonais. Por exemplo, na foto 1 , tal


é evidente na linha de costa, na zona de rebentação das ondas, e onde se
encontram os passos na areia. Cabe-lhe a si escolher o que quer priorizar
na composição da foto.
Por fim, lembre-se de que, quando fotografa, não é documentador nem jor-
nalista. Por isso, não há motivo para não cortar a fotografia ou aplicar-lhe
um filtro. Ou, então, usando o exemplo da foto 2 , se preferir uma diago-
nal com uma orientação diferente, fazendo os passos irem na direção típica
da leitura da imagem, ou seja, da esquerda para a direita, consegue obter
esse resultado com um simples comando, incluído em qualquer programa
de edição de vídeo.
Agora que está a par do básico, com um pouco de prática poderá aplicá-lo
a qualquer tipo de fotografia. Vejamos, de seguida, alguns truques e dicas
sobre situações comuns em que qualquer fotógrafo (ou aspirante), mais
cedo ou mais tarde, se irá encontrar.

O retrato
O retrato é talvez a forma de expressão mais espontânea para quem tenha
uma máquina fotográfica na mão. Todos,
pelo menos, uma vez na vida, tiraram
(ou desejaram saber tirar) uma foto da
sua família, do seu cão ou da sua cara-
-metade A primeira coisa importante a
dizer sobre o retrato fotográfico é: apro-
xime-se do sujeito. Uma boa foto é, regra
geral, clara e legível. Se o nosso modelo
estiver no fundo da rua, não se lhe verá
rosto, expressão; na verdade, seremos
distraídos por outras coisas que, inevita-
velmente, entrarão no enquadramento.
Por essa razão, se abordarmos sem
medo a pessoa que desejamos fotogra-
far, o resultado será sem dúvida melhor.
As regras de composição que acabámos
de ver também se aplicam ao retrato.
Uma boa regra seria tentar alinhar um
olho (os olhos são, num retrato clássico, o
ponto forte da imagem e o que se deve tentar destacar), com um dos centros
de interesse (pontos de interseção) da grelha da regra dos terços. A orien-
tação preferencial (mas, obviamente, não obrigatória) para começar a tirar
retratos é a vertical; é mais simples concentrar-se na pessoa, especialmente
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 80

se estiver a tirar um close-up ou num enquadramento muito aproximado.


É muito importante tentar compor a imagem de forma equilibrada, por
exemplo, sem deixar muito espaço acima da cabeça da pessoa. Outra coisa
fundamental, de que se deve lembrar sempre que fotografar uma pessoa, é
que nunca deve cortar mãos, dedos ou pés. Se não conseguir encaixá-los
totalmente no enquadramento é melhor optar por um corte mais decisivo.
Por exemplo, se optar por um retrato de corpo inteiro e não tiver a certeza
se está a incluir no enquadramento a totalidade dos pés, é melhor iniciar o
enquadramento acima do joelho. Idem para as mãos: se não entrarem no
enquadramento, é melhor apontar para o meio do antebraço ou a metade
do braço. É bom ter em mente que um corte à altura das articulações (coto-
velos, joelhos) cria instintivamente uma leve sensação de perturbação em
quem observa a foto. Por conseguinte, é melhor compor o enquadramento
começando logo acima ou logo abaixo desse nível.
Parece trivial, mas uma coisa que realmente faz a diferença quando se foto-
grafam pessoas não tem nada que ver com a técnica, mas sim com a atitude.
Se conseguir pôr o seu modelo à vontade dizendo, por exemplo, algumas
piadas ou tornando-o parte da composição da imagem, o resultado será,
seguramente, melhor. Pedir à pessoa fotografada que olhe para a câmara
tornará o resultado mais intenso. Mas nada impede que experimente dife-
rentes expressões, ou um olhar mais sonhador, pedindo ao seu modelo que
olhe para outro sítio – por exemplo, para cima ou para o lado.
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4. Tirar uma boa fotografia 81

Algo a ter sempre em mente é que ninguém gosta de ver os seus defeitos
em destaque. Por isso, será boa ideia tentar fotografar o lado melhor do seu
sujeito, sendo que, tendencialmente, uma foto de três quartos, onde se corta
o protagonista aproximadamente pela altura do joelho, é um bom compro-
misso para todos, pelo menos para começar a familiarizar-se com a câmara
e com a técnica, e evitar enquadramentos que aumentem inevitavelmente
os defeitos: por exemplo, uma foto tirada de baixo para cima pode fazer a
pessoa retratada parecer mais anafada do que na realidade é.
Outra coisa a que devemos prestar atenção é a luz. Uma luz muito forte e
direta criará sombras muito marcadas. Se este não é o efeito que deseja
alcançar (dá à imagem muita expressividade, mas pode realçar um rosto
muito angular), é bom lembrar que uma luz difusa, como um céu nublado,
minimiza ou anula as sombras e suaviza a imagem no seu conjunto.

Selfies
Que é como quem diz, o autorretrato. Moda desde há alguns anos, as selfies
inundam as redes sociais. Todos as tiram, anónimos e celebridades. Há quem
goste do estilo e quem o critique.
Mas, na realidade, o autorretrato é tão antigo quanto a fotografia. Melhor
ainda, a necessidade de o Homem se representar a si mesmo é tão antiga
quanto as artes figurativas; só que, agora, com os smartphones e as ferra-
mentas de partilha acessíveis a todos, tornou-se uma forma de comunica-
ção, especialmente entre os mais jovens. E quais são os truques para tirar
boas selfies?

Regras e truques
Em primeiro lugar, tire muitas fotos. Ser fotogénico é algo que também
se aprende. As fotos digitais são gratuitas e não pesam, pode tirar quan-
tas quiser. Experimente com diferentes enquadramentos, descubra qual o
lado do seu rosto que prefere (todos temos um), como a luz destaca os seus
olhos, que partes quer esconder e quais quer melhorar… E não precisa de
mostrar os seus exercícios a ninguém; por isso, não se preocupe se inicial-
mente a sua imagem na foto não corresponde ao que gostaria de ver.
Continue a fotografar, aprenda a manter uma expressão e uma postura
naturais e a não ter medo da câmara. Há muitas pessoas que ficam intimi-
dadas por serem fotografadas, ao ponto de assumirem posturas rígidas
e antinaturais, que lhes dão um aspeto muito diferente daquele que têm na
realidade. Um exemplo clássico é a rigidez da cara e do pescoço, que as leva
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 82

a retrair o queixo e a criar sob ele uma sequência de dobras que não favo-
recem ninguém. Por isso, é fundamental que aprenda a relaxar a expres-
são do rosto. A melhor maneira de o fazer é, precisamente, estudar-se a si
mesmo, tirando muitas fotos só para si.
Mesmo assim, existem alguns truques que ajudam a melhorar as suas sel-
fies. Obviamente, as regras sobre a composição que vimos até agora per-
manecem válidas.

Câmara frontal pensada para as selfies


A maioria dos smartphones modernos está equipada com uma câmara
frontal, cuja principal utilidade é, precisamente, tirar selfies. Ao usar
esta câmara, consegue, facilmente, definir o enquadramento desejado e
fazer os ajustes que considere necessários, antes de pressionar o botão
do obturador.
Embora as lentes destas câmaras tenham, normalmente, uma qualidade
inferior e uma resolução mais baixa do que as das câmaras principais
(wide), situadas na parte traseira dos aparelhos, a crescente popularidade
das selfies tem levado os fabricantes a apostar na melhoria das câmaras
frontais, que apresentam uma qualidade muito apreciável num número cada
vez maior de telemóveis.
Outra forma de obter uma selfie é usar a câmara principal, frente a um espe-
lho. Mas, tenha atenção, o resultado será uma fotografia invertida. Logo,
se tiver algo escrito na roupa, por exemplo, não será legível, além de que
corre também o risco de obter um olhar esquivo, o que talvez não seja o
efeito que pretende.
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4. Tirar uma boa fotografia 83

Plano de fundo
Ao tirar uma selfie, a sua atenção estará, naturalmente, focada na sua figura.
Mas há um detalhe a que deve dar sempre atenção: aquilo que está atrás
das suas costas. Caso contrário, arrisca-se a publicar uma imagem com uma
pilha de pratos sujos, uma cama desfeita, ou até pior!
Assim, para evitar constrangimentos, antes de tirar a fotografia, dê uma vista
de olhos ao que aparece em segundo plano e opte, sempre que possível,
por ambientes neutros.
Também pode tornar o fundo parte integrante da sua foto, dando desta-
que à paisagem, ao pôr-do-sol, ou à praia das suas férias. Nesse caso,
oriente-se pela regra dos terços. Posicione-se num dos terços verticais e
laterais da foto, segurando o telefone horizontalmente e dando espaço à
paisagem ao seu lado.
As funcionalidades de Retrato encontradas em cada vez mais telemóveis
permitem desfocar o fundo, simulando assim o efeito que é obtido com
as máquinas fotográficas reflex ou híbridas e permitindo que o rosto se
destaque do fundo.

Luz
Já referimos que uma luz difusa e uniforme ajuda a suavizar as característi-
cas faciais e a minimizar defeitos. Privilegie situações de iluminação mode-
radamente intensa, mas não direta, como uma janela que pode cobrir com
uma cortina fina.
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 84

Fotografar-se no escuro ou sob uma luz néon fará com que se destaquem
mais as imperfeições, como rugas e olheiras. O flash também não favorece
as selfies (nem os retratos em geral), pois pode criar o efeito de olhos
vermelhos e dar um tom pouco natural à pele, além de criar muitas sombras
e destacar, ainda que moderadamente, alguns defeitos faciais.
Também, neste caso, o mais simples é experimentar. Faça várias ten-
tativas e descubra qual o espaço da casa com a iluminação e o fundo
mais adequados.

Se estiver o ar livre, o jogo entre sombras e luzes no seu rosto pode ser
explorado de modo a suavizar as partes que menos lhe agradam.
Quando tirar uma fotografia, lembre-se destes pequenos truques, e o seu
autorretrato sairá beneficiado.
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4. Tirar uma boa fotografia 85

A posição do telefone em relação ao rosto


Tire uma foto ligeiramente de cima. Não precisa de esticar o braço, alguns
centímetros são suficientes. Os olhos parecerão maiores, as maçãs do rosto,
mais pronunciadas, o nariz, menor e, no geral, vai aparecer um pouco mais
magro. E vice-versa: se se enquadrar a partir de baixo, será obrigado a virar
o rosto para baixo e a gravidade, neste caso, fará com que pareça mais velho.

Temporizadores, bastões e tripés


Se quiser tirar uma fotografia de corpo inteiro e não tiver um espelho à dis-
posição ou tiver dificuldade em encontrar o botão do obturador, pode ativar
o temporizador a partir das definições da câmara fotográfica (ver páginas 33
e 56). Escolha o tempo que melhor se adapta às suas necessidades, entre os
propostos pelo aparelho, enquadre o fundo onde se vai posicionar, comece
a contagem decrescente e instale-se.
Neste caso, também terá de fazer alguns testes: precisa de praticar para
aprender a visualizar mentalmente um enquadramento. Para simplificar,
fixe pontos de referência no plano de fundo – por exemplo, um objeto espe-
cífico que se encontre precisamente onde gostaria de aparecer. Se se tra-
tar de uma parede, pode fazer uma marca com um pequeno pedaço de fita
adesiva, que depois irá encobrir, colocando-se de pé à sua frente. Também
consegue superar essas dificuldades usando um bastão de selfies ou um
tripé (ver página 17).
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 86

Paisagens
Embora já tenhamos dado algumas dicas sobre como fotografar paisagens,
no início deste capítulo, há aspetos que vale a pena desenvolver.
Para captar a beleza de uma paisagem, a orientação preferencial do seu
smartphone deve ser a horizontal, pois permite obter uma visão mais ampla
do enquadramento. Deve também prestar atenção à composição da foto. A
regra dos terços ajudará a criar imagens equilibradas e agradáveis à vista. A
linha do horizonte deve ser inserida, preferencialmente, no terço horizon-
tal inferior, se quiser dar importância ao topo da foto (por exemplo, quando
fotografa um pôr-do-sol e quer enfatizar as cores do céu, o solo deve ficar
no terço inferior, deixando que dois terços da imagem fiquem ocupados pelo
céu). Se, por outro lado, pretender destacar a parte inferior da imagem (se
estiver a fotografar, por exemplo, a rebentação das ondas), posicione a linha
do horizonte no terço horizontal superior, preenchendo os dois terços infe-
riores com as ondas e as rochas, e obterá o efeito desejado.
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4. Tirar uma boa fotografia 87

Na foto ao lado, com a ponte 25 de Abril, é o céu que se encontra em desta-


que. A linha da costa está alinhada com o terço horizontal inferior, enquanto
aquele ocupa os dois terços superiores.
Na segunda foto, preferimos concentrar-nos na paisagem. O céu é apenas
a moldura para a fotografia.
Já se optar por posicionar a linha do horizonte no meio da fotografia ou no
terço médio, criará um efeito de simetria entre as duas partes da imagem.
Como referimos no início do capítulo, não precisa de se sentir escravo destas
regras. Aprender a usá-las é útil para ter uma base segura para começar,
mas isso não deve limitá-lo. Por exemplo, se estiver a fotografar uma ação
em movimento, como um surfista a surfar as ondas, o importante é não per-
der o momento certo. Se a relação entre céu e mar não for exatamente um
terço para dois terços, não fique desapontado, até porque, se quiser, pode
sempre intervir mais tarde, cortando a foto de acordo com as proporções que
pretende – ver páginas 38 e 66).
Outra regra que já mencionámos: a linha do horizonte deve ser reta, espe-
cialmente se for clara e reconhecível, por exemplo, nos casos em que foto-
grafa o mar ou um lago. Um horizonte torto, inevitavelmente, fará com que a
foto pareça estranha (ver página 96).
Preste também atenção a quaisquer elementos alheios ao enquadramento
– sinais de trânsito, pessoas, árvores, lâmpadas de rua, ramos... –, que tantas
vezes surgem nas fotos, sem que o fotógrafo se aperceba. Nalguns casos,
basta que se mova um ou dois passos para evitar aquele objeto que pode
estragar a sua foto.
Apesar de indesejáveis, na maioria das vezes, também é possível usar esses
elementos como rutura das linhas horizontais da imagem ou, com alguma
imaginação, para adicionar um toque humorístico à sua foto.
Enquadrar uma paisagem com um objeto de primeiro plano, como um ramo,
também pode ser útil para acentuar a sensação de profundidade da imagem.
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 88

Importa ainda lembrar que a figura humana ou de um animal é sempre uma


componente muito forte, mesmo nas fotografias de paisagens: até uma
figura pequena e distante será um ponto de interesse para o espetador, pois
acrescentará ao elemento “paisagem” o elemento “história”. Portanto, um
cão que aparece de repente ou uma pessoa que não quer sair do local que
quer fotografar não será, necessariamente, um defeito nas suas fotos. Tente
inseri-los no quadro de forma consciente.
Aprenda ainda a reconhecer e a usar linhas diagonais – como o cume de
uma montanha ou uma estrada – pois, ao levarem o olho a segui-las, dão
dinamismo e profundidade à foto. A forma mais fácil de usar as diagonais
na composição da imagem é a partir dos cantos da foto, embora esta não
seja uma regra fixa.

Outra recomendação a ter em conta é escolher convenientemente, sempre


que possível, a luz para as suas fotos. Um erro de iniciante que quase todos
cometemos é pensar que um lindo dia ensolarado, talvez ao meio-dia, seja
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4. Tirar uma boa fotografia 89

a condição ideal para fotografar. Não é


o caso: a luz forte, especialmente a das
horas do início da tarde, cria sombras e
contrastes muito fortes e achata as ima-
gens. Deve ser dada preferência ao início
e ao final do dia (de manhã cedo ou perto
do pôr-do-sol), porque a luz é oblíqua,
quente, as sombras são delicadas e as
cores, mais intensas.
Mesmo um dia nublado não é, neces-
sariamente, um problema: se o céu não
estiver completamente encoberto, as
nuvens, certamente, formarão dese-
nhos que podem enriquecer a foto. Se
o céu estiver nublado, a luz será perfei-
tamente suave e difusa, e as suas fotos
ficarão com um aspeto mais delicado e
onírico.
A luz difusa de um dia nublado é uma
condição muito favorável também para
fotografar pessoas: aproveite a oportu-
nidade para inserir um modelo nas suas
fotos, que, sem a luz solar forte a inci-
dir no rosto, terá menos dificuldade em
manter os olhos bem abertos, terá uma
expressão mais natural, e, como estará
exposto a uma luz suave, não verá des-
tacados quaisquer defeitos do seu rosto.
Saiba também como utilizar a funcionali-
dade HDR (consulte a página 35, se tiver
um iPhone, e a 57, se tiver um Android).
Em situações de forte contraste, quando
é provável que o primeiro plano fique
muito escuro (foto de cima, à direita), ou
o fundo do céu demasiado deslavado
(foto do meio, à direita), optar por sobre-
por, automaticamente, várias fotos com
diferentes níveis de exposição numa
única imagem pode ser uma boa solu-
ção (foto de baixo, à direita). Depois de
aprender a usar esta técnica, aprenderá
também quando não a deve utilizar –
por exemplo, quando fotografa silhuetas.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 90

Fotografar em condições
especiais
E se tiver de tirar fotografias em condições especiais – de noite ou debaixo
de água –, que precauções tomar? Qual o modo ideal para fotografar um
fogo-de-artifício sem desfocar a imagem? Veja alguns conselhos práticos.

Fotografias noturnas
Tirar fotos à noite não é fácil. Aliás, é uma das modalidades mais complexas,
mesmo com equipamento profissional. Apesar disso, os melhores smart-
phones conseguem diferenciar-se da concorrência com resultados em
condições de pouca luz, que, até há poucos anos, eram impensáveis. Mas
é importante ter em mente que, mesmo com fotografias em alta resolução,
dificilmente se obterão resultados irrepreensíveis.

Ao tirar uma foto em condições de luz abaixo do ideal, a velocidade do obtu-


rador torna-se mais lenta, o que significa que a foto tem muitas probabilida-
des de ficar desfocada. Além disso, a pouca luz afeta a qualidade da imagem,
que será menos limpa, e terá, provavelmente, um grão denso. Dito isto, há
truques que podem ser usados para fotografar da melhor maneira possível,
mesmo em ambientes com pouca luz.
Em primeiro lugar, falemos sobre o flash, que, no caso dos smartpho-
nes, é bastante limitado. Quando se trabalha com máquinas profissionais,
A
4. Tirar uma boa fotografia 91

dificilmente este aponta diretamente para o objeto; a luz é mais utilizada de


formas indiretas ou difusas, o que requer equipamento específico. O flash
apontado diretamente para o objeto resulta numa luz muito forte, criando
sombras desagradáveis, tons de pele pouco naturais e, especialmente se
fotografar completamente no escuro, faz com que o elemento central apa-
reça praticamente separado do fundo, pois a luz ilumina apenas o que está
mais próximo, deixando o resto imerso na escuridão. Se o seu modelo tiver
olhos claros, é quase certo que ficarão vermelhos com o flash. Já se estiver a
fotografar um cão ou um gato, os seus olhos refletirão a luz e ficarão brancos.
O nosso conselho é, como tal, usar o flash apenas se pretender fotografar
uma situação que não poderia registar de outro modo, mas evitá-lo tanto
quanto possível, se estiver a tentar tirar uma boa fotografia.
Uma dica que pode ajudá-lo a evitar imagens desfocadas em condições
de luz escassa: procure um ponto de apoio enquanto fotografa, seja uma
mesa sobre a qual repousar os cotovelos, uma parede onde apoiar os bra-
ços ou um suporte estável e imóvel que permita manter o smartphone fixo
durante o tempo necessário para a fotografia. Por exemplo, se quiser foto-
grafar um jantar com os amigos, mantenha os cotovelos firmemente apoia-
dos sobre a mesa enquanto tira as fotos e explique-lhes que deverão fazer
prova de alguma paciência se não quiserem ficar com um aspeto algo fan-
tasmagórico na foto. Se preferir jogar pelo seguro, pode definir o temporiza-
dor automático, tal como explicámos acima, colocando o smartphone numa
posição estável, e deixando-o fotografar por conta própria. Isto anulará qual-
quer tremor de mãos, até o mais ligeiro, que poderia ocorrer mesmo com
os cotovelos firmemente apoiados. A técnica do ponto de apoio também
se aplica se quiser fotografar um panorama noturno. Procure um suporte
e deixe que o seu dispositivo processe os baixos níveis de velocidade do
obturador e de luz disponível.
Exemplos comuns de situações em que tentamos tirar fotos no escuro são
eventos como concertos e espetáculos de fogo-de-artifício. Nestes casos,
é absolutamente inútil (ou mesmo contraproducente) a utilização do flash.
Se estiver a assistir a um concerto e quiser fotografar o palco, ao usar o flash,
o efeito obtido será a iluminação total das cabeças à sua frente, enquanto
aquele será apenas uma mancha disforme, no fundo escuro. Como, normal-
mente, neste tipo de eventos, os palcos costumam ter uma boa iluminação,
com cores e luzes especiais, tente aproximar-se o mais possível (o que nem
sempre é fácil…) e aproveite um bom momento e algum jogo de luzes para
obter uma foto interessante.
Vale a pena relembrar que a fotografia é feita de experimentação, por isso,
se não estiver satisfeito com as condições de iluminação, pode procurar
uma fonte de luz diferente, como uma vela, os faróis de um carro ou uma
lanterna – e tentar de novo. Como já referimos, as fotos digitais são grátis
e não pesam no seu bolso.
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 92

Fogo-de-artifício
Os espetáculos de fogo-de-artifício são uma situação clássica em que
a foto obtida é muito mais insípida do que o momento majestoso que se
lembra de ter visto. Mas há alguns truques que permitem obter resulta-
dos mais satisfatórios. Primeiro, evite usar o flash: fotografar o céu dessa
forma só servirá para iluminar elementos indesejáveis, como candeeiros
de rua, árvores ou as cabeças de outros espetadores. Desligue também
a funcionalidade HDR.
Procure um ponto de apoio estável – se tiver um tripé, melhor ainda – e
fotografe o espetáculo de luzes sem flash. Use os primeiros disparos para
bloquear o autofoco (para tal, mantenha o botão pressionado com o dedo,
por alguns segundos), calibrando-o dessa forma. Tire muitas fotos, e use
sem receios o modo de disparo em sequência rápida (ver páginas 29 e 51).
Não se esqueça de, em seguida, abrir a galeria e descartar a maioria das
imagens, mantendo apenas as que saíram bem. Também pode gravar um
vídeo e, a partir dele, selecionar a imagem estática de que mais gosta. Todas
as precauções descritas acima podem ser usadas com a câmara de qual-
quer smartphone. Além disso, algumas aplicações oferecem filtros espe-
cializados projetados apenas para este caso.

Fotografias subaquáticas
Mergulhar em águas límpidas pode resultar não só em memórias inesquecí-
veis, como também em fotografias magníficas. Existem, inclusive, capas que
permitem impermeabilizar o telefone para que possa levá-lo consigo para
debaixo de água. Além disso, uma quantidade crescente de smartphones
é resistente à imersão até um metro de profundidade, durante meia hora.
Atenção que, se tiver um smartphone de centenas de euros, uma distração
ou uma capa de má qualidade pode sair-lhe cara. Em alternativa, pode foto-
grafar debaixo de água, não com o seu telefone habitual, mas com um antigo
que guarde, eventualmente, em casa. De qualquer modo, tenha em conta
que, devido à forma como a água filtra as cores e à dificuldade de movimento
e composição, esta é uma técnica algo complicada, e os resultados, muitas
vezes, são dececionantes – o fundo do mar será menos bonito do que se
recorda, aquele enorme cardume de peixes ficará reduzido a dois ou três, as
caretas do seu filho ficarão indistintas, e assim por diante.
Apesar disso, as capas impermeáveis podem ser, realmente, úteis. Tire par-
tido delas para fotografar perto da água, por exemplo, dentro de uma piscina
ou numa gaivota. Dessa forma, o telemóvel ficará protegido de salpicos e,
na eventualidade de sofrer uma queda para a água, terá algumas hipóteses
de ser recuperado intacto.
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4. Tirar uma boa fotografia 93

Algumas dicas
Como já deve ter percebido, não há regras infalíveis para chegar à foto per-
feita. Há muitas variáveis em jogo, mas algumas dicas podem ajudá-lo a
alcançar um bom resultado. Passemos a relembrá-las:
› use a grelha dos terços;
› nos retratos, dê ênfase ao olhar, posicionando, de preferência, os olhos
num dos centros de interesse da grelha dos terços;
› também nos retratos, privilegie o formato vertical, sem deixar demasiado
espaço acima da cabeça da pessoa retratada. E não se esqueça de prestar
atenção ao plano de fundo: uma foto pode ficar estragada pela presença de
algo anormal a espreitar nas costas do nosso modelo. Como tal, prefira um
fundo uniforme, ou algo que não distraia excessivamente;
› use as diagonais que encontra nos elementos naturais das fotografias;
› escolha a luz de acordo com o tipo de imagem que deseja obter.
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FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 94

Para as fotos de grupo, atente também ao seguinte: tente alinhar os rostos


das pessoas com centros de interesse, não corte mãos e pés e opte por fun-
dos homogéneos. E, já sabe, não hesite em experimentar. Uma maneira de
tornar mais interessante uma foto de grupo é, por exemplo, evitar o clássico
enquadramento frontal (do tipo “equipa de futebol”) e fotografar posicio-
nando-se junto a um dos lados do grupo, explorando, assim, linhas diagonais
em vez de horizontais. É claro que, se conseguirmos pôr os nossos modelos
a sorrir e a participar, a foto ficará, certamente, mais bonita.
Para fotos de objetos em movimento, use o modo de disparo contínuo.
Experimente o máximo possível, tirando várias versões da mesma foto
(por exemplo, uma com o objeto no lado direito da imagem e outra com o
mesmo objeto à esquerda). Teste ainda os diferentes formatos de imagem
permitidos pela câmara do seu smartphone, para perceber qual se adequa
melhor à fotografia que pretende obter.
Por fim, olhe ao redor: a beleza está nos detalhes e, às vezes, encontra-se
onde menos esperamos.
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4. Tirar uma boa fotografia 95

Os erros mais comuns


Embora o smartphone ofereça a possibilidade de tirar um grande número de
fotografias e de optar apenas pelas melhores, há erros comuns que come-
temos ao fotografar que podem ser corrigidos.

Cuidado com o seu dedo


A luz é fantástica, o enquadramento, correto, a onda ideal formou-se e o
surfista está a deslizar. Foto tirada. No entanto, quando olha para a imagem,
percebe que até poderia ter ficado perfeita, não fosse o seu dedo estar à
frente da lente, criando uma mancha na margem. Este é um erro bastante
comum, que se deve, sobretudo, ao tamanho reduzido dos telemóveis e das
suas objetivas. Pode acontecer quando fotografa apressadamente ou sob
luz muito forte, ou ainda quando não é possível ver bem o ecrã do telemóvel
ou controlar devidamente o enquadramento.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 96

Se gosta, realmente, muito da fotografia que tirou e tem pena de a eliminar,


pode tentar cortar a mancha do dedo, desde que mantenha uma boa pro-
porção na foto; ou seja, não se limite a cortar esse lado, deverá reduzir a foto
como no exemplo anterior (ver páginas 38 e 66).

Mas há cuidados que podem ajudá-lo a evitar este problema:


› estude a sua forma de segurar no telefone quando tira fotografias, tentando
perceber qual a melhor posição para manter os dedos longe das lentes;
› muitos telemóveis permitem fotografar usando os botões laterais, como
os do volume, em vez do botão virtual. Faça alguns testes para perceber se,
deste modo, consegue manobrar mais comodamente a câmara fotográfica
do seu telefone;
› especialmente quando deseja fotografar elementos em movimento, con-
trole a forma como segura o telefone, antes de compor o enquadramento,
e não a altere mais até que tenha tirado a foto.

Fotografia torta
Já foi referido, mas vale a pena repeti-lo: nas fotos em que a linha do hori-
zonte é claramente visível, é muito importante que a fotografia esteja direita.
Um horizonte torto é o reflexo de um fotógrafo pouco atento.
Felizmente, este é um erro fácil de remediar, mesmo depois de ter tirado
a foto (ver página 38, se tiver um iPhone e 66, se tiver um Android). Mas,
uma vez que a grelha dos terços torna possível evitá-lo logo à partida (ver
página 74), não há razão para não usar as linhas horizontais como orientação
e garantir que a foto sai direita. Até porque, ao tentar corrigir o erro, corre o
risco de perder parte da fotografia e piorar o enquadramento como um todo.
A
4. Tirar uma boa fotografia 97

Flash no escuro
Em fotos noturnas, são raras as ocasiões em que o flash é necessário –
como quando pretende iluminar um objeto muito próximo de si, por exemplo.
Na generalidade das situações, o flash não só é inútil, como é contraindicado,
não só porque pode iluminar detalhes que teria preferido esconder, como
também porque torna a foto pouco realista e mal iluminada 1 , no geral. Se
tiver um bom smartphone, e desde que consiga ter um suporte bem firme
para os braços, é preferível tirar uma foto sem flash, mesmo num ambiente
noturno. O resultado obtido será muito mais satisfatório 2 .

1 2

Fotografia desfocada
Ao contrário de outros erros aqui enumerados, este não pode ser corrigido
depois de fotografar. Uma foto desfocada (ou com o foco num elemento da
imagem que não pretenda destacar) é uma foto falhada. Felizmente, é um
dos erros mais fáceis de evitar: toque com um dedo no ecrã, no ponto que
pretende focar 1 , e tire a fotografia.

1
A
A

CAPÍTULO 5
O MUNDO
DO INSTAGRAM
› Ver, guardar e comentar fotografias e vídeos
› Publicar fotografias
› Publicar vídeos
› Mensagens privadas
› Publicidade
› As stories
› A página de perfil
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 100

Com mais de mil milhões de utilizadores, o Instagram é uma das redes sociais
mais populares no mundo, e, seguramente, a mais popular entre aquelas
que privilegiam a fotografia. Pode ser usado a partir do computador para
visualizar e comentar conteúdos, mas, para a plena utilização das suas fun-
cionalidades, em especial para publicar imagens, deve aceder a esta rede
social através da app do smartphone.

Ver, guardar e comentar


fotografias e vídeos
Abrindo a aplicação, a página inicial mostra-lhe, na barra superior 1 , as
stories publicadas pelos seus contactos (ver página 109). Imediatamente
abaixo, pode ver as fotografias e os vídeos publicados pelas pessoas que
segue. Deslize para baixo para as visualizar, comentar e fazer “gosto” (cli-
cando no coração logo abaixo da foto).
Inicialmente, a visualização das fotografias no feed do Instagram seguia uma
ordem cronológica inversa (ou seja, via, em primeiro lugar, aquela que, de
entre todos os seus contactos, havia sido publicada mais recentemente, em
seguida, a segunda foto mais recente e assim por diante). Atualmente, é o
algoritmo do site – que procura, obviamente, maximizar os proveitos comer-
ciais da empresa – que determina a ordem pela qual as imagens surgem
do seu feed. A preferência é dada a contactos e fotos que a app considera

3
2
A
5. O mundo do Instagram 101

interessarem-lhe mais, seja porque interage com eles com maior frequência,
por serem imagens mais apreciadas, entre outras razões. Isto significa que
há fotografias de pessoas que segue que não vão aparecer na sua página
inicial. Logo, se não vê imagens de um dado contacto há já algum tempo, não
é necessariamente porque essa pessoa não esteja a publicá-las.
Abaixo da fotografia, encontrará os botões 2 para indicar que gosta da
foto, para escrever um comentário ou para enviar essa foto através de
uma mensagem privada a um dos seus contactos. Se, sob a imagem, apa-
recerem alguns pontos 3 , isso significa que, na realidade, essa publica-
ção é composta por um grupo de fotografias: deslize para a esquerda para
ver as outras.
Mais abaixo, encontrará a descrição da fotografia introduzida por quem a
publicou (podem ser poucas palavras, nenhuma ou um texto relativamente
longo). Esta descrição inclui, geralmente, alguns hashtags, isto é, palavras-
-chave que associam o conteúdo a um determinado tópico.
Além da publicação de fotos, o Instagram permite também publicar vídeos.
Ambos os conteúdos aparecerão indistintamente ao longo da página. Os
vídeos são reproduzidos automaticamente, bastando tocar-lhes para parar
a reprodução. Por defeito, começam sem áudio, pelo que, se quiser visioná-
-los com som, basta clicar no símbolo correspondente.

Guardar fotografias
Ao tocar no botão 1 pode guardar uma foto que tenha sido
publicada, para encontrá-la com facilidade, mais tarde. Pode sim- 3
plesmente guardá-la ou, então, adicioná-la a uma coleção espe-
cífica, apenas para si, ou em conjunto com amigos.
Para encontrar as fotos guardadas, toque no ícone no canto infe-
rior direito 2 para aceder à sua página de perfil e, uma vez aí,
clique no botão com os três traços no canto superior direito 3 .
Em baixo, surgirá um menu, no qual deve selecionar a opção Guar-
dado. Desta forma, pode ver todos os itens e pastas guardados.

2
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 102

Encontrar fotografias
Para encontrar fotos e utilizadores com os quais preencher
o seu feed, utilize a pesquisa 1 .
Nesta página, são imediatamente apresentados fotos e
vídeos que talvez lhe interessem. Basta clicar num desses
itens para começar a explorá-los.
Se tiver algo mais específico em mente, poderá usar a
barra de pesquisa que encontrará na parte superior da
página 2 . Além de escrever o termo que procura, pode
indicar se está associado a uma conta ou nome de uma
pessoa, a um reels (vídeos curtos publicados nesta rede),
a um tag, a um local geográfico, entre outros. Se escolher
“tag”, verá todas as etiquetas que contenham a palavra
pesquisada. Clique naquela que lhe interessa e verá todos
os posts aos quais os utilizadores atribuíram essa etiqueta
específica. Percorra a galeria de fotografias propostas ou
clique numa etiqueta relacionada.
Se as fotos associadas a esse tag lhe interessarem muito, 1
pode optar por segui-lo 3 , exatamente como faria com
um utilizador. Deste modo, na sua página inicial, além de fotos publicadas
pelos seus contactos, também verá aparecer fotos marcadas com esse tag,
mesmo que tiradas por utilizadores que não segue.

3
A
5. O mundo do Instagram 103

Encontrar utilizadores
A outra maneira de preencher a sua página inicial com fotos interessantes é
encontrar utilizadores para seguir.
Como o Instagram é propriedade da Meta, que também detém o Facebook,
se usa este último, o Instagram irá sugerir-lhe, periodicamente, que siga
os perfis dos seus amigos também aqui. Como alternativa, pode procurar
utilizadores pelo nome usando a função de pesquisa (ver página anterior)
ou, ainda, ver quem tem interagido com utilizadores que segue, através de
comentários e “gostos”, e tirar algumas ideias.
Quando se deparar com uma foto de que realmente gosta, toque no ícone
do nome do utilizador no canto superior esquerdo. Desta forma, visualizará
o seu perfil.
Na página de perfil do utilizador, tem várias opções: antes de mais, ler a sua
curta biografia (“bio”) 1 , percorrer a galeria de fotos que publicou 2 e
também ver eventuais stories em destaque 3 . Pode ver quantas pes-
soas o seguem (os chamados seguidores) e quantas pessoas o utilizador
segue 4 .
Se ficar interessado em seguir esta pessoa, clique em Seguir 5 , e ,
a partir desse momento, as suas fotos e vídeos passarão a aparecer
no feed que preenche a sua página inicial.
Tocando no campo 6 , o Instagram sugere outros perfis semelhantes 5 4
1
ao que está a visualizar. Esta é uma forma rápida e eficaz para adi-
cionar todos os novos utilizadores que queira seguir. Com 7 pode 6
enviar-lhes uma mensagem privada.
Lembre-se de que, ao contrário de outras redes sociais, como o Face- 7
3
book, no Instagram, não é obrigatório retribuir contactos: pode seguir
pessoas que não são suas seguidoras e ser seguido por pessoas que
não quer seguir. Para evitar esta última situação, se o desejar, é pos-
sível tornar o seu próprio perfil privado. Neste caso, o que publica só 2
é visível para os seus seguidores. Para poder ver o que uma pessoa
com um perfil privado publica, tem de clicar em Seguir e esperar que a
pessoa em questão aceite o seu pedido.
Se quiser tornar o seu perfil privado, aceda a Definições e privacidade,
selecione “Privacidade da Conta” e ative a opção “Conta Privada”.

Interagir com conteúdos e utilizadores


Tocando nos três pontos, no canto superior direito, ao lado do cabeçalho de
uma foto 1 , abre-se um menu que lhe permite executar inúmeras ações
2 . Pode partilhar a imagem através de uma das suas redes sociais 3 ou
utilizá-la com outra aplicação. Também pode copiar o link dessa foto para
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 104

a área de transferência 4 e depois colá-lo


noutro local. Tocando em 5 , deixará de
seguir esse utilizador.
Note que os itens neste menu não são fixos,
1 dependendo das definições do utilizador que
publicou o conteúdo.
Se tiver objeções à foto ou ao vídeo, pode
denunciá-lo ao Instagram, tocando em 6 .
2 Terá de indicar se é spam (ou seja, conteúdo
publicitário não autorizado) ou se considera
3 4 que o conteúdo não é apropriado para publi-
cação. Neste segundo caso, terá de fornecer
5 elementos adicionais para ajudar o Instagram
a avaliar se o conteúdo que está a denunciar
viola os seus termos de utilização.
Tal como acontece com as fotografias e os
6
vídeos, também pode acionar um conjunto
de comandos se tocar nos três pontos situa-
dos no canto superior direito de um dado perfil. Se bloquear um utilizador,
ele deixará de ver a sua atividade no Instagram.

A PÁGINA É AUTÊNTICA OU NÃO?


Há cada vez mais figuras públicas com um perfil no Instagram.
Paralelamente, há também muitos perfis com nomes muito
semelhantes aos destas personalidades, nalguns casos, geridos
por fãs, noutros, por quem pretende tirar algum proveito da
utilização de um nome conhecido do público. Mas há formas
de saber se está, realmente, a seguir um perfil oficial (tenha,
no entanto, em consideração que muitas destas páginas estão
entregues a gestores de redes sociais e não aos próprios).
O “visto” azul ao lado do nome de utilizador, por exemplo,
indica que a correspondência entre nome e pessoa foi
verificada pelo Instagram. Isto não implica, no entanto, que
a ausência do “visto” se traduza, necessariamente, num
perfil falso: pode significar, simplesmente, que alguém não se
preocupou em solicitar a verificação (ou não quis pagar para
tal). Para perceber se está a seguir a página que pretende, os
conteúdos publicados, bem como o número de seguidores,
também dão algumas pistas. Pode ainda abrir o menu dos três
pontos e tocar em Sobre esta conta para saber mais.
A
5. O mundo do Instagram 105

Mas, atenção, se o seu perfil for público, qualquer pessoa que se conecte
a partir de um computador – mesmo aquelas que bloqueou – poderá ver
todas as suas fotos. Se desejar um nível mais alto de privacidade, terá de
optar por um perfil privado.
Caso mude de ideias e queira desbloquear um utilizador que bloqueou, pode
fazê-lo a partir do menu de definições, na sua página de perfil.

Publicar fotografias
Embora também possa aceder ao Insta-
gram através do computador, se quiser 1
participar ativamente nesta rede social,
publicando as suas fotos e vídeos, terá,
necessariamente, de usar a app no seu
smartphone. Outra questão a ter em
6
mente antes de se lançar na aventura:
pode deixar-se levar pela inspiração e
publicar o que quiser, mas, se procura
chegar a um determinado perfil de
seguidores, que não se limite ao seu cír-
culo de amigos, o melhor é escolher um
tema, mesmo que para um nicho espe-
2
cífico, e apostar nele.
O ponto de partida é o botão 1 , na
parte inferior da página inicial.
Ao pressioná-lo, abre-se o ecrã que lhe 4
permite escolher o que publicar. Com
2 , pode tirar uma fotografia direta-
mente da aplicação, enquanto com 3 3 5
pode criar uma história (ver página 109).
Em geral, o conselho da DECO PROTeste
é que não use o Instagram para tirar fotografias. É preferível usar a aplicação
para fotografar predefinida pelo seu smartphone (veja os capítulos 2 e 3),
pois oferece mais funcionalidades.
Depois de selecionar a foto que deseja publicar, no ecrã seguinte, pode fazer
várias alterações. Por exemplo, escolher um dos muitos filtros 4 .
Basta tocar nele para ver a imagem ser editada em tempo real. Até ao
momento da finalização, é possível fazer todas as alterações e testes que
quiser. Com o botão 5 , pode escolher entre muitas ferramentas para reto-
car as suas fotos e alterar o brilho, o contraste, a estrutura e muitas outras
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 106

definições que pode visualizar deslizando o dedo nessa secção do ecrã.


Quando tiver concluído as alterações, toque em Seguinte 6 .
Entre todas as ferramentas de edição, a mais útil é a Ajustar. Esta permite
intervir, de forma simples, num dos problemas mais comuns para quem
fotografa: a foto torta (ver página 96). Depois de selecionar essa função,
toque duas vezes em 7 para que apareça uma grelha estreita (que não
ficará visível na foto final). Neste ponto, deslize o dedo na faixa 8 , mudando
a inclinação da foto: com a ajuda da grelha, procure alinhar o horizonte ou
qualquer outra referência horizontal com as linhas da grelha. Os botões late-
rais são usados para mudar a perspetiva.
O preço a pagar por esta intervenção é a perda de partes laterais da imagem
e, eventualmente, alguma distorção excessiva de outros pontos. Faça algu-
mas experiências com as definições e depois avalie qual o resultado que lhe
parece mais satisfatório. Quando terminar, toque em Concluído.
E, assim, chegamos ao último passo antes da publicação. No espaço 9
pode escrever algo para acompanhar a sua foto. Se quiser torná-la mais
facilmente rastreável por outras pessoas, pode adicionar um hashtag. Lem-
bre-se de que, no Instagram, a pesquisa é automaticamente restringida às
palavras precedidas pelo sinal #. Tomando a imagem abaixo como exemplo,
se adicionar o hashtag “#aviões” à respetiva legenda, a fotografia surgirá
entre os resultados das pesquisas por esta palavra. Já quem procurar por
#motas” ou “#carros” não a encontrará.

9
7

10

8
A
5. O mundo do Instagram 107

Se, na foto que pretende publicar, aparecer alguém que queira identificar,
clique em 10 e, em seguida, escreva o nome desse utilizador na imagem,
para que receba uma notificação.
Se decidir adicionar à foto as informações sobre o local onde foi tirada, esco-
lha Adicionar localização.
Pode também partilhar a fotografia noutras outras redes sociais, sendo que,
na primeira vez que o fizer, terá de inserir o respetivo nome de utilizador e
a palavra-passe.
Quando terminar, clique em Partilhar e, a partir desse momento, a sua foto
juntar-se-á aos milhões de imagens publicadas no Instagram, ficando visí-
vel para todos os seus seguidores e para quem fizer pesquisas a partir dos
hashtags que lhe associou.
Para partilhar automaticamente publicações com fotografias e vídeos no
Facebook, basta ativar a opção Partilhar para Facebook.

Publicar vídeos
A recomendação de tirar fotografias com a aplicação-padrão do seu telemó-
vel e de escolhê-las a partir da galeria, para publicá-las no Instagram, aplica-
-se, igualmente, aos vídeos. Desta forma é possível, por exemplo, publicar
filmagens em câmara lenta e recorrer a funcionalidades que não encontra
na rede social. Ainda assim, usar a função de vídeo do Instagram pode fazer
sentido num caso específico: quando quer editar, rapidamente, uma curta
filmagem composta por vários clipes.
Vejamos como deve proceder. Depois
de escolher Vídeos no ecrã de publi-
cação, surge um ecrã que lhe permite
selecionar um vídeo da sua galeria
ou gravar um novo vídeo 1 . Para a
segunda opção, enquadre o objeto
que pretende filmar, pressione o botão
do meio 2 e mantenha-o assim
enquanto quiser continuar a filmar.
1
Quando soltar o botão, terá criado a pri-
meira sequência do vídeo. De seguida,
enquadre um novo objeto e repita a
operação. Se não estiver satisfeito
2
com o resultado, faça mais clipes até
este ir ao encontro do que pretende
(sem esquecer que a sua duração não
pode exceder um minuto). Pressione
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 108

Seguinte e, a partir daí, o procedimento será idêntico ao da publicação de


fotos - se quiser, também pode aplicar filtros aos seus filmes, por exemplo.
Há, no entanto, um passo adicional, em que pode escolher entre publicar
o filme mudo ou com o áudio original.

Mensagens privadas
Selecionando o ícone do avião, na página ini-
1 cial 1 , pode aceder à secção do chat, onde
encontrará a lista de todos os utilizadores
com quem já trocou mensagens. Esta sec-
ção funciona como as aplicações tradicio-
nais de mensagens. Escolha o utilizador com
quem deseja comunicar e abrir-se-á o ecrã
de chat. Pode enviar-lhe mensagens áudio,
fotos da sua galeria ou tiradas no momento,
ou até iniciar uma videochamada. Como
alternativa ao ícone do avião, pode iniciar
uma conversa com alguém a partir da sua
página de perfil.

Publicidade
Intercalados com as publicações dos utiliza-
dores que segue, surgirão, no seu feed, anún-
1 2 cios publicitários, claramente identificados
como tal 1 . Não há como eliminá-los, afi-
nal, esta é a forma de sustento do Instagram.
No entanto, se, por algum motivo, um deter-
minado anúncio lhe parecer perturbador,
pode tocar em 2 , e, nesse menu, selecio-
nar a opção de ocultá-lo ou de denunciá-lo
ao Instagram, ainda que esta ação não faça
com que passe a ver menos publicidade, no
futuro. Se, por outro lado, estiver interessado
na publicidade, toque em Sobre esta conta.
O que acontece depois depende do anun-
ciante: pode ser conduzido para uma página
A
5. O mundo do Instagram 109

onde encontra informação detalhada sobre o produto anunciado ou onde


é possível até comprá-lo.
Além de anúncios oficiais, no Instagram também se encontram anúncios
não oficiais: muitos influencers usam a sua popularidade para promove-
rem serviços e produtos através dos seus posts. O Código do Consumi-
dor, da Autoridade da Concorrência, prevê que este tipo de publicidade
seja devidamente identificada como tal, por exemplo, através da inserção
de hashtags #publicidade ou #pub nas legendas, o que, evidentemente,
nem todos fazem.

As stories
2
As stories, ou histórias, são conteúdos 1
temporários, que consistem em colagens
de fotos, vídeos e textos através dos quais
pode contar o seu dia, descrever uma expe-
riência, defender uma causa ou partilhar um
momento especial. A sua principal diferença
face à publicação de conteúdos no feed é que,
ao contrário destes, as stories são automati-
camente eliminadas ao fim de 24 horas.
As histórias que tenham sido publicadas nas
contas que segue surgem no topo da página
1 . Se o ícone tiver um contorno colorido
2 significa que ainda não viu esse con-
teúdo. Para visualizá-lo, clique no ícone: a
foto (ou vídeo) é mostrada durante alguns
segundos, após os quais muda automa-
ticamente para a seguinte (os segmentos
3 mostram o número de “capítulos” que compõem a história). Quando
a exibição destes itens termina, passa-se, imediatamente, para a história
do utilizador seguinte. Se tocar no lado esquerdo do ecrã, volta ao capítulo
anterior, no direito, salta para o próximo.
Talvez a experiência lhe pareça um pouco passiva: olhar para as histórias,
de capítulo em capítulo, como se assistisse a pequenos contos. Mas há inú-
meras interações possíveis.
Se quiser ver uma foto por mais do que os poucos segundos predefinidos,
toque no centro do ecrã e pressione com o dedo, para fixar a imagem. Pode
enviar uma mensagem ao autor da história, escrevendo-a em 4 , e, se a
história tiver sido configurada dessa forma, pode responder a inquéritos ou
perguntas colocadas pelo autor 5 . Nalguns casos, pode ver a inscrição
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 110

Ver mais 6 na parte inferior da imagem. Deslizando o dedo de baixo para


cima, visualiza conteúdo adicional relacionado com a história, que pode ser,
por exemplo, uma página web (funcionalidade disponível apenas para quem
tem contas com, pelo menos, 10 mil seguidores).

4
6

Publicar uma história


As imagens que publica no seu perfil de Insta-
gram vão compondo uma galeria que cresce
ao longo do tempo e que qualquer pessoa
pode consultar anos depois. As histórias, ao
invés, são mais parecidas com uma narrativa
oral: são publicadas para serem vistas por
quem nos segue com uma certa constân-
cia, para depois desaparecerem. As diferen-
ças não ficam por aqui e têm também uma
dimensão quantitativa. Enquanto as foto-
grafias são, normalmente, publicadas uma
a uma, as stories são, no geral, compostas
por vários capítulos, como uma história mais
longa. Para criar a sua, toque em 1 e esco-
1
lha a opção História 2 . Há várias formas de
A
5. O mundo do Instagram 111

7
3
5
2
4

adicionar conteúdo. Tocando no botão central 3 , pode tirar fotos e, man-


tendo-o pressionado, é possível gravar um vídeo.
O botão 4 permite escolher entre usar a câmara principal e a frontal, se
quiser filmar-se a si mesmo. Por outro lado, com 5 pode aceder à gale-
ria da sua conta e incluir nas stories uma foto ou um vídeo que já tenha
publicado. As opções do lado esquerdo 6 dão-lhe diversas possibilida-
des: adicionar texto ou música, publicar vídeos com efeito bumerangue
(pequenos clipes que andam para trás e para a frente), aplicar uma grelha
em que pode capturar várias imagens, acionar o modo duplo, que permite
usar, simultaneamente, a câmara traseira e a dianteira (para, por exemplo,
incluir uma selfie do autor da fotografia, num quadrado dentro da imagem
principal). Já se tocar em 7 , encontrará inúmeros efeitos para editar ima-
gens: pode transformá-las em banda desenhada ou em clipes que simulam
filmes antigos, adicionar purpurinas, luzes coloridas etc. Muitos desses fil-
tros são concebidos para serem aplicados em rostos. Basta selecionar um
e o rosto da pessoa será decorado com corações, orelhas de cão, óculos
espelhados e muito mais.
Experimentar é a palavra-chave para encontrar os efeitos de que mais gosta
e que considera mais adequados à história que quer contar.
Depois de tirar uma fotografia, tem a possibilidade de fazer modificações
a posteriori, usando os comandos na parte de cima do ecrã 8 . Clicando
nos três pontos, pode descarregar a imagem e guardá-la 9 . O botão 10
permite inserir uma série de elementos na foto, como menções de lugares,
datas ou pessoas, inquéritos, imagens, etc. Com 11 , pode desenhar à mão
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 112

8
12 10 15 11
9

13 14

sobre a foto e com 12 , escrever alguma coisa. Quando a foto estiver pronta,
pode publicá-la 13 ou enviá-la apenas para alguns amigos 14 .
Se, por outro lado, não gostar do resultado e quiser eliminar a foto, toque
em 15 para começar de novo ou voltar à modalidade de publicação normal.
Uma vez publicada a sua história, se quiser adicionar-lhe um novo capítulo, a
partir da página principal do Instagram, toque no ícone com a sua imagem de
perfil e o símbolo de mais, no canto superior esquerdo, e, depois, na câmara,
e repita todo o procedimento acima descrito.
Para ver a sua própria história, toque no respetivo ícone, junto aos dos uti-
lizadores que segue. Em baixo, poderá ver quantas pessoas visualizaram
esse capítulo específico, sendo que cada um pode ter um número de visua-
lizações diferente.

A página de perfil
Ao tocar em 1 pode aceder ao seu perfil e ver todas as fotos que publicou
desde que começou a usar o Instagram. Estas encontram-se organizadas
numa grelha 2 , sendo que, se tocar numa dada imagem, consegue vê-la
em ponto maior.
No espaço 3 , pode rever eventuais histórias que tenha guardado, ao passo
que, para visualizar a sua história atual – se tiver publicado alguma –, deve
tocar no ícone 4 .
A
5. O mundo do Instagram 113

Ao clicar em 5 , pode editar o seu perfil: alterar o nome


de utilizador, a fotografia, a chamada “bio” e até o e-mail
associado à sua conta. 6
4
Clicando nas três linhas, na parte superior direita 6 ,
abre-se uma secção lateral com várias opções: 5

› ver a sua atividade, interações e conteúdos partilhados;

› aceder a fotos guardadas de outros utilizadores;

› criar ou alterar a lista dos amigos mais próximos, que


pode usar quando quiser partilhar um determinado con- 2 3
teúdo somente com um número restrito de pessoas;

› aceder às Definições e privacidade, onde é possível


ajustar várias preferências, incluindo as que se referem
1
à privacidade e às notificações (que pode receber, por
exemplo, sempre que alguém põe um “gosto” numa foto
sua ou se torna seu seguidor).

UM UTILIZADOR, VÁRIAS CONTAS


No menu no canto superior direito, tocando em Definições
e Privacidade e, depois, em Adicionar conta, pode criar uma
segunda conta, o que é útil se, por algum motivo, pretender
separar as suas publicações (entre um perfil privado e um
perfil profissional, por exemplo). A partir desse mesmo ecrã,
pode alternar entre contas, tocando, simplesmente, naquela
que deseja usar. Mas tenha cuidado para não cometer erros
quando publica algum conteúdo. Os incidentes diplomáticos
estão sempre ao virar da esquina…
A
A

CAPÍTULO 6
ARQUIVAR,
PARTILHAR
E DIGITALIZAR
FOTOGRAFIAS
› Arquivar e partilhar fotografias
com um iPhone
› Arquivar e partilhar fotografias
com um Android
› Digitalizar fotografias em papel
com o telemóvel
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 116

Agora que já sabe como tirar partido das funcionalidades do seu smartphone
para fotografar como um verdadeiro profissional, resta saber como arqui-
vá-las e partilhá-las com os amigos. Neste capítulo, explicamos-lhe como
fazê-lo. Mas não só. A facilidade com que o telemóvel permite tirar e guardar
milhares de fotografias pode transformar a tarefa de encontrar uma imagem
específica num verdadeiro quebra-cabeças. Para contornar esse problema,
os dispositivos atuais integram inúmeras ferramentas – exploradas neste
capítulo – que facilitam (e muito) essa pesquisa.

Arquivar e partilhar fotografias


com um iPhone
Para rever as fotos e os vídeos que captou com o seu iPhone, aceda a Foto-
grafias e, de seguida, a Álbuns 1 . Em Recentes 2 são guardados todos
os vídeos e fotografias, incluindo os que se encontram noutros álbuns pre-
definidos, como o dos Favoritos, ou outros, criados por aplicações a que
tenha dado permissão para o efeito. Por exemplo, se usa o WhatsApp e deu
autorização à app para o uso da câmara, nessa altura, foi criada, automati-
camente, uma pasta com esse nome, onde encontrará todas as fotos tiradas
com a aplicação. Fotos essas que, como referimos, estarão também guar-
dadas na pasta Recentes.

3
7
1 4

6 5 8
A
6. Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias 117

Pode ainda criar álbuns personalizados, para o caso de querer guardar foto-
grafias com temas específicos, como as férias, por exemplo. Para tal, toque
em 3 , selecione Novo álbum e atribua um nome à pasta. Para ver todos os
álbuns, toque em 4 . Se quiser eliminar algum deles, toque em Editar, no
canto superior direito do ecrã, e, em seguida, no sinal de subtração ao lado
dos álbuns que deseja apagar. Não se esqueça, no entanto, que, mesmo que
elimine um álbum, as fotos mantêm-se na pasta principal.

10
9

11

As suas fotografias também ficarão organizadas temporalmente 5 .


A partir de 6 , pode vê-las agrupadas por data e local 7 , numa espé-
cie de álbum automático de férias. Regressando à visualização do Álbum
8 , se percorrer o ecrã para baixo, encontrará outras pastas geradas pela
inteligência artificial do telemóvel. Clicando em 9 , as imagens em que se
vê, pelo menos, um rosto, surgem categorizadas por pessoa. Toque num
dos rostos e terá acesso a todas as fotografias em que o telemóvel reco-
nheceu a sua presença, bem como às de pessoas relacionadas. Já na pasta
Lugares 10 , um mapa agrupa as imagens consoante o local em que foram
captadas. Para ver um dos conjuntos, toque em 11 . Se continuar a ampliar
o mapa, obterá uma localização cada vez mais precisa do ponto em que tirou
as diferentes fotografias.
Também pode usar a pesquisa para encontrar uma determinada imagem
12 . Embora as fotografias não incluam referências escritas, que permitem
otimizar a busca, esta funcionalidade consegue oferecer opções-padrão
interessantes, como momentos, pessoas, locais ou mesmo categorias.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 118

Os momentos e as categorias são criados automaticamente pelo software


do iPhone e baseiam-se numa combinação de reconhecimento de ima-
gem e informações de localização. Graças a isso, será fácil encontrar, por
exemplo, todas as fotos que tirou em praias ou que incluam animais 13 . Mas
não só. Pode ainda digitar palavras como “árvores”, “mar”, “ténis”, “lenço”
(as possibilidades são infinitas), e o programa mostrar-lhe-á todas as foto-
grafias associadas a essa pesquisa. Se assim o desejar, é possível refiná-la
ainda mais, através das opções propostas pelo smartphone.

13

12

12

Intervir numa fotografia


Seja qual for o método utilizado para procurar uma fotografia, se tocar nela,
será ampliada e surgirão diversos comandos. Clicando em Editar 1 , pode
retocá-la (ver página 38), e em 2 , marcá-la como favorita para que con-
siga encontrá-la facilmente mais tarde. Com 3 , elimina-a, embora durante
um mês tenha a oportunidade de a recuperar (veja adiante). Se tocar na
fotografia com o dedo e o deslizar para cima, surge a informação sobre o
local onde a tirou, o que lhe permite encontrar, rapidamente, outras fotos
tiradas nos arredores 4 ; se o movimento for para baixo, encontrará regis-
tos fotográficos captados no mesmo dia.
Ao tocar em 5 , surge um menu com inúmeras possibilidades de inter-
venção na imagem em causa 6 (deslize verticalmente para ver todas
as opções, que também dependem das aplicações que tem instaladas
no seu telefone). Pode alterar a ordem desses ícones, tocando-lhes e
A
6. Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias 119

arrastando-os, e colocando, por exemplo, as opções que utiliza com mais


frequência à esquerda.
Entre as funcionalidades mais interessantes, destacamos: adicionar a foto-
grafia a um álbum, criar uma cópia (se quiser ensaiar modificações numa
imagem, é melhor fazer uma cópia primeiro), imprimir, usar como papel de
parede. E até pode escondê-la: neste caso, não aparecerá no álbum Recen-
tes, mas poderá vê-la abrindo a pasta de fotos aí escondida. Note que esta
opção é usada para evitar que fotos “delicadas” possam ser exibidas aci-
dentalmente, enquanto está a mostrar instantes das suas férias a alguém.
No entanto, não constitui uma verdadeira proteção no caso de alguém ace-
der intencionalmente ao seu telefone, sem a sua autorização, mesmo que
por alguns segundos.

1
6

2 3 5

Recuperar imagens eliminadas


As fotografias e os vídeos que elimina não desaparecem imediatamente
do iPhone. Permanecem numa espécie de quarentena por um mês, após
o qual são permanentemente eliminados. Isto permite recuperar do lixo
algumas imagens que talvez tenha apagado por engano. Para isso, na sec-
ção Álbum 1 , clique em 2 e, em seguida, em Selecionar (canto superior
direito, não visível aqui). Selecione os itens 3 e, em seguida, clique em 4
para os recuperar ou em 5 , se os quiser eliminar de imediato, sem esperar
pelo fim dos 30 dias.
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 120

2
5 4
1

Partilhar
Se quiser partilhar fotografias e vídeos com os seus amigos, tem várias
opções. O mais simples é abrir o álbum em que se encontram, tocar em
Selecionar, no canto superior direito (não
visível aqui), e, de seguida, em todas os
itens que deseja partilhar. Estes serão,
então, identificados com um visto 1 .
Depois disso, toque em 2 e surgirá um
1 menu a partir do qual pode escolher como
partilhá-los: via WhatsApp, por e-mail ou
de outras formas. Os ícones que aparecem
neste ecrã dependem não só das aplicações
instaladas no seu telefone, mas também do
número de imagens que pretende partilhar:
por exemplo, se selecionar até quatro foto-
grafias, permanece ativa a possibilidade de
partilha no Twitter, mas, se forem cinco, esta
desaparece. Também pode tirar e partilhar
2 fotografias diretamente de outras aplica-
ções, como o WhatsApp, sem ter de passar
pela galeria de imagens.
A
6. Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias 121

Arquivar e partilhar
fotografias com um Android
Se tem um smartphone Android, para rever fotografias e filmes, aceda à apli-
cação Fotos (ou Google Fotos). Ao abri-la aparecerá um ecrã semelhante ao
da imagem abaixo. A vista predefinida é a modalidade Foto 1 . Aqui, verá
as suas fotos e os seus vídeos ordenados pela data em que foram criados.
Já na modalidade Fototeca 2 , aparecem organizados por álbuns – alguns
são criados automaticamente pelo telefone, outros podem ser criados por
si, tocando no botão 3 , e outros ainda são criados pelas aplicações a que
deu permissão para o efeito. Por exemplo, se usa o WhatsApp e o autorizou
a tirar fotografias, o seu dispositivo terá uma pasta com o nome da aplica-
ção onde encontrará todas as fotos tiradas através desta ferramenta. Além
disso, tais imagens estarão também guardadas na pasta principal.
Qualquer que seja a sua localização, toque, então, num álbum para o abrir e
ver as fotografias que contém. Clicando em 4 , pode adicionar imagens à
pasta; em 5 pode partilhar o álbum com amigos e, tocando nos três pontos
no topo, à direita, 6 surge um menu com algumas possibilidades.

5
6

3 4

2
1

Em Editar, pode alterar o nome do álbum ou a ordem pela qual as foto-


grafias estão organizadas, e ainda adicionar um comentário ou a localiza-
ção geográfica associada a cada imagem (caso não tenha sido guardada
automaticamente).
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 122

Se clicar em Eliminar álbum, apa-


gará essa pasta, mas as fotogra- 5
fias manter-se-ão na localização
principal. 8
Tal como o iPhone, os dispositivos
Android também permitem pro-
curar uma dada imagem através
da pesquisa, mesmo sem a ajuda
de referências escritas, muito
importantes para este tipo de
operação.
No caixa de pesquisa 8 , digite
uma data, um lugar ou até mesmo
uma palavra – “mar”, “piza”,
“neve”, etc. – e, através de um
mecanismo de reconhecimento
de imagem, o smartphone devol-
verá resultados como este:

Intervir numa fotografia


Ao tocar numa imagem da sua galeria, aquela será ampliada e surgirão
alguns comandos. Na parte inferior do ecrã, pressionando 1 , pode par-
tilhar a fotografia com outras pessoas, com 2 faça ajustes e alterações
(ver página 66), com 3 ative
uma nova função – a Lente –, que
faz uma pesquisa na internet com
base no conteúdo dessa imagem, 5 6
propondo resultados relaciona-
dos com aquilo que ilustra. Por
fim, pressionando o caixote do
lixo 4 , apaga a foto, ainda que
possa recuperá-la durante dois
meses (saiba como mais à frente).
Situado na parte superior do ecrã,
7
encontra ainda um ícone de uma
estrela 5 , que permite marcar
a foto como uma das suas favo-
ritas. Ao lado, os três pontos ver-
ticais 6 dão acesso a um menu 1 2 3 4
com inúmeras possibilidades de
intervenção nessa imagem.
A
6. Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias 123

Além destes comandos, se tocar na imagem com um dedo e o deslizar


para cima, são disponibilizadas informações adicionais sobre a fotografia,
incluindo o local e a data em que foi tirada 7 . Dependendo do modelo do
seu smartphone, pode ainda ver outras informações, como as definições
avançadas usadas para fotografar.

Recuperar imagens apagadas


Quando apaga uma fotografia ou um vídeo do seu telefone, esta ação não
tem um efeito imediato. Estes conteúdos mantêm-se na memória do dis-
positivo por dois meses, após os quais serão permanentemente eliminados.
Deste modo, pode recuperar do lixo imagens que possa ter apagado inad-
vertidamente. Para tal, aceda ao separador fototeca e, de seguida, clique no
ícone do lixo 1 . Selecione as fotos que pretende recuperar 2 e, depois,
em Restaurar 3 . Se quiser apagá-las, sem esperar que termine o período
dos dois meses, toque em Eliminar 4 .

4 3
A
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 124

Partilhar
1
Para partilhar fotos e vídeos, o cami-
nho mais fácil é selecionar esses
conteúdos a partir do álbum em que
se encontram. De seguida, toque no
ícone 1 , e abrir-se-á um menu com
várias opções de partilha 2 : pode
enviar as imagens aos seus contac-
tos mais frequentes, partilhá-las via
WhatsApp, publicá-las no Facebook,
carregá-las para a Drive ou para
a Dropbox, entre muitas outras pos-
sibilidades. Os ícones que aparecem 2
neste ecrã dependem das aplicações
instaladas no seu telefone.
Outra maneira de partilhar ima-
gens é através do separador 3 .
Aqui, encontra todas as fotos e vídeos
que partilhou com outras pessoas 7
ou que estas partilharam consigo. 4
Para criar um álbum partilhado 4 ,
atribua-lhe um nome 5 e toque em 5
6 para escolher as fotografias que
aí vai incluir. Depois, pressione Parti-
lhar 7 e verá um menu semelhante
ao mencionado acima, que permite 6
escolher o meio através do qual
fará a partilha (correio eletrónico,
WhatsApp, links, etc.).
Também pode tirar e partilhar
fotografias diretamente de outras
aplicações, como, o WhatsApp,
sem ser preciso passar pela galeria 3
de imagens.

Digitalizar fotografias em papel


com o telemóvel
Se desejar enriquecer o seu arquivo digital com fotografias que tirou na
era do analógico, pode usar o telemóvel como ferramenta de digitalização.
A
6. Arquivar, partilhar e digitalizar fotografias 125

2 2

Algumas aplicações concebidas para este efeito, como o Google PhotoScan,


permitem não só digitalizar fotografias antigas, como também fazer-lhes
alterações –por exemplo, a remoção de reflexos, de forma automática.
Para usar esta aplicação, posicione-se num local com boa luz e pouse a
foto numa superfície com uma cor uniforme e que contraste com a cor que
predomina na imagem. Enquadre e pressione 1 . De seguida, a aplicação
vai orientá-lo a deslocar cada um
dos quatro círculos que vão surgir
nos cantos da foto 2 . Aguarde 5
até que o círculo fique azul, passe
para o ponto seguinte e assim por
diante. Pode ainda fazer algumas
correções à fotografia, como ajus-
tar os cantos, tocando em 3 .
É possível afinar a área que pre-
tende digitalizar (se lhe interessar
apenas uma parte da imagem,
por exemplo, ou se a interpre- 4
tação automática das margens
não for suficientemente precisa),
arrastando os diversos pontos 4
com a ajuda do posicionamento 3
preciso possibilitado pela amplia-
ção 5 .
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 126

Índice remissivo
A-B emoji . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59-61
Acessórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 visão noturna. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
bastão para selfies . . . . . . . . . . . . . . 18 Eliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33, 38, 96,
bateria adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . 18 112, 117, 119, 122, 123
capa impermeável. . . . . . . . . . . . . . 20 Exposição. . . . . . . . . . 11, 25, 26, 35, 40,
lentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 47, 49, 57, 63, 89
tripé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Android. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45-71, F
89, 96, 121-124 Facebook . . . . . . . . . . . . . . . 103, 107, 124
Aplicação. . . . . . . . . . . . . . 24, 25, 39, 46, Filtros. . . . . . . . . . 26, 32, 37, 38, 40, 48,
47, 66, 68, 100, 103, 53, 54, 55, 61, 66, 68,
105, 107, 116, 121, 125 70, 79, 92, 105, 108, 111
App beleza. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
WhatsApp. . . . . 60, 116, 120, 121, 124 Flash . . . . . . . . . . . . . . . 26, 37, 41, 48, 58,
Arquivar. . . . . . . . . . . . . 116-119, 121-123 84, 90, 91, 92, 97
Brilho. . . . . . . . . . . . . . 26-28, 31, 38, 40, no escuro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
47, 49, 66, 105, Formato. . . . . . . 10, 26, 31, 40, 53-54,
64, 67, 68, 74, 77, 93, 94
C Fotografia. . . . . . . 11, 12, 25-37, 38-41,
Câmara fotográfica. . . . . 10, 11, 14, 15, 47-63, 66-68, 74-97,
17, 18, 21, 24, 25, 26, 36, 100-102, 105-107, 116-120,
46, 47, 48, 57, 59, 64, 121-124, 125
65, 85, 96 arquivar . . . . . . . . . . . 116-119, 121-123
Câmara lenta. . . . . . . . . . 26, 38, 41, 42, desfocada. . . . . 11, 56, 62, 90, 91, 97
43, 48, 68, 71, 107 editar. . . . . . . . . . . . 32, 35, 38-41, 42,
Câmara principal. . . . . 11, 12, 14, 17, 41, 52, 66-68, 117, 118, 121
64, 68, 82, 111 eliminar. . . . . . . . . . . . . . . . 96, 112, 118,
Capa impermeável. . . . . . . . . . . . . . . 20 119, 122, 123
Composição . . . 37, 48, 62, 74-81, 82, em sequência. . . . . . . . 29, 33, 51, 92
86, 88, 92 live. . . . . . . . 26, 34-35, 37, 56-57, 65
Configurações. . . . 34, 36, 37-38, 48, noturna. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62, 90, 97
54, 56, 63, 64-65 partilhar . . . . . . . . . . . . . . . 103, 107, 116,
120, 121, 122, 124
D-E restaurar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119, 123
DECO PROTeste. . . . . . . . 5, 14-17, 105 subaquática. . . . . . . . . . . . . . . . . . 12, 92
Definições . . . . . . . . . . . . . . . . 36, 64, 85, suporte papel. . . . . . . . . . . . . 124-125
103, 104, 105, 106, 113, 123 torta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96, 106,
Diagonais . . . . . . . . . . 77-79, 88, 93, 94 Fotográfica (Câmara). . . . . . . 10, 11, 14,
Efeitos especiais . . . . . . . . . . . . . 59-63 15, 17, 18, 21, 24, 25, 26,
alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-62 36, 46, 47, 48, 57, 59,
controlo máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . 63 64, 65, 85, 96
Índice remissivo 127

abrir rapidamente . . . . 24-25, 46-47 P


Fotografar o ecrã. . . . . . . . . . . . . 36, 69 Paisagem . . . . . . . . . 75, 76, 83, 86-89
Fogo-de-artifício. . . . . . . . . . 90, 91, 92 Panorama. . . . . . . . . . . . . . 26, 32, 54, 91
Panorâmica. . . . . . . . . . . 26, 32, 35, 48,
G-H 53, 54, 57
Grelha. . . . . . . . . . . . . . . . . 25, 37, 39, 48, Partilhar fotos. . . . . . . 14, 103, 107, 109,
65, 67, 75, 76, 77, 79, 113, 116, 120,
93, 96, 106, 111, 112 121, 122, 124
HDR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35-36, 38, Píxel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10, 11
57, 89, 92, Powerbank . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18, 19
Histórias . . . . . . . . . . . . . . . . 109, 110, 112
R
I Regra dos terços. . . 74-77, 79, 83, 86
Imersão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12, 13, 92 Retrato. . . . . . . . . . . . 26, 30, 31, 35, 48,
resistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12, 13 51, 52, 55, 57, 59, 61, 77,
Impermeabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . 12 79-81, 83, 84, 93
Instagram. . . . . . . . . . . . . . . . 61, 100-113
comentar fotos e vídeos. . . . . 100, S
101, 121 Selfie. . . . . . . . . . . . 11, 18, 25, 26, 33, 47,
encontrar fotos . . . . . . . . . . . . . . . . 102 48, 56, 59, 64,
encontrar utilizadores. . . . . . . . . 103 81-85
guardar fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 câmara principal. . . . . . . . . . . . 64, 82
interagir com um utilizador. . . . 103 fundo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83, 84, 85
interagir com uma foto. . . . . . . . 103 regras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
mensagens privadas. . . . . . . . . . 108 truques. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
publicar fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Selfie stick. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
publicar vídeos. . . . . . . . . . . . . 107, 111 Sequência rápida. . . . . . 29, 33, 51, 92
publicidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 Smartphone. . . . . . . . . . . 10-12, 14-18,
iPhone. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-43, 20, 30, 31, 36, 38, 42,
116-120, 122 46, 47, 50, 51, 53, 56, 59,
62, 63, 66, 74, 81, 82,
L 86, 90, 91, 92, 94, 95, 97,
Lentes. . . . . . . . . . . 10, 14, 21, 28, 30, 31, 105, 118, 121, 122, 123
47, 50, 51, 62, 74, 82, 96 parâmetros de seleção. . . . . . 10-14
Localização. . . . . . . . . . 64, 107, 117, 121 Stories . . . . . . . . . . . . 100, 103, 109-112
Luminosidade . . . . . . . . . 10, 25, 27, 40, publicar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
49, 68
Luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11, 13, 17, 40, T
81, 83-84, 88, 89-93, 95 Time-lapse. . . . .26, 41, 42, 48, 68, 70
Temporizador. . . . . . . . . . . . . 26, 33, 48,
M 56, 85, 91
Memória. . . . . . . . . . . 14, 21, 30, 37, 38, Tripé. . . . . . . . . . . . . . . . 17, 18, 33, 42, 56,
51, 64, 66, 123 68, 70, 85, 92
FOTOS E VÍDEO COM O TELEMÓVEL 128

V W-Z
Vídeo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14, 17, 25, 26 WhatsApp . . . . . . 60, 116, 120, 121, 124
34, 36, 37, 41-43, 47, Zoom. . . . . . . . . . . . 10, 11, 12, 25, 28, 29,
48, 56, 64, 65, 68-71, 47, 48, 50, 70,
92, 100-105, 107-111, ótico. . . . . . . . . . . 11, 12, 25, 28, 29, 50
116, 119-120, 121, 123, 124
gravar . . . . . . . . . . . . . 17, 41-43, 68-71
câmara lenta. . . . . 26, 38, 41, 42, 43,
48, 68, 71
time-lapse. . . . . . . . . . 26, 41, 42, 48,
68, 70
E porque o saber não ocupa lugar…

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