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Importante!
ISO x Alcance
Dinâmico
Medição pontual
nos médios: f/13,
1/60s (0) e ISO100
Medição pontual
nas baixas luzes
(escuros): f/13,
1/8s (-3) e ISO100
Amplitude tonal é a quantidade de tons
e contrastes existentes em uma cena.
Neste caso de +3 até -3.
As câmeras modernas, em RAW,
suportam exposições que partindo do
cinza médio cheguem até +4 para o
branco e até -6 para o preto.
Amplitude medida maior que um
intervalo de +4 até -6, indica amplitude
grande demais para ser registrada
integralmente, podendo haver perdas
nos tons claros ou nos escuros.
Técnica de fotometria 1
A técnica das três medições.
Técnica das três medições
• Use pontual/spot
• Aponte a câmera para algo de tonalidade média e ajuste
abertura, tempo e ISO.
• Aponte para a área mais escura da cena e observe a régua do
fotômetro, que irá apontar valor negativo. Aponte para a área
mais clara e observe a régua, que irá apontar valor positivo.
• Se o positivo não passar de +3 e o negativo não passar de -4,
faça a foto com a regulagem obtida na tonalidade média, a
parte clara não irá estourar e a parte escura não ficará preta.
Alta luz
f/13
1/500s
ISO100
+3
Cinza médio
f/13
1/60s
ISO100
Baixa luz
f/13
1/8s
ISO100
-3
Técnica das três medições
• Permite medir a amplitude tonal.
• Tendo alcance dinâmico e amplitude tonal, sabemos se a cena
pode ser registrada ou se algo claro irá estourar ou fechar.
• É como se o alcance dinâmico fosse uma vaga para estacionar o
carro, e a amplitude tonal fosse o carro. O carro nunca pode ser
maior que a vaga.
• Efetiva em fotografia de paisagens, arquitetura, interiores, ensaios
e retratos.
• Não efetiva em jornalismo, esportes e eventos ou quando não
temos um tom médio para iniciar o cálculo.
O que fazer quando o carro não
cabe na vaga, ou, a cena não
cabe no alcance dinâmico?
Vaga pequena, carro grande...
• Tentar outro horário com a luz menos contrastada.
• Iluminar com menos contraste.
• Usar flash de preenchimento para reduzir o contraste da
cena.
• Usar um equipamento de maior alcance dinâmico.
• HDR ou outra técnica de montagem de imagens com
exposições diferentes.
Histograma
Histograma
típico de uma
cena que
contém mais
tons claros do
que medianos
e escuros.
Histograma
típico de uma
cena que
contém mais
tons escuros do
que medianos
e claros.
Histograma
típico de uma
cena
contrastada
que contém
mais claros e
escuros do que
medianos.
Histograma
típico de uma
cena mediana
(mediana um
pouco escura é
verdade), sem
muitos tons
claros ou
escuros.
Não existe histograma certo.
• O histograma reflete a imagem.
• Imagem clara tem histograma para a direita.
• Imagem escura tem histograma para a esquerda.
• Imagem média tem histograma no centro.
• O histograma não reflete o raw e sim um jpeg.
Técnica de fotometria 2
Expor para a direita ou expor
positivamente.
• Expor para a direita ou expor positivamente significa tentar a
exposição mais clara possível antes da perda de informações
claras para o branco.
• Expor buscando que o histograma fique mais à direita do que
ficaria normalmente.
• Expor buscando uma indicação de fotômetro mais para o lado
positivo que para o mediano.
• A câmera grava menos ruído quando recebe mais luz.
• Há mais ruído nas áreas escuras da fotografia, e menos ruído
nas áreas claras.
• Expor positivamente, ou para a direita do histograma, gera
uma imagem mais clara, e portanto com menos ruído.
• A imagem feita com essa técnica parecerá clara no momento
do click, basta escurecer a mesma quando converter o RAW.
• Essa técnica deve ser vista com cautela ao fotografar em jpeg
ou para a produção de vídeos.
Técnica de fotometria 3
Compensação de branco.
Compensação de Branco
• Visa a exposição adequada de tons claros quando não temos
o tom médio para referência ou não queremos usar o tom
médio como referência.
• Medição spot, apontamos para a superfície branca e
buscamos ajustar a câmera para um valor positivo na régua
do fotômetro, como por exemplo +1 e 1/3, +1 e 2/3.
• Podemos usar medição matricial e o zoom da lente para
medir apenas uma área de interesse.
Compensação de Branco
• Ao usar o branco como referência e não o médio, nos
asseguramos de não estourar as altas luzes desde que não
utilizemos algo mais extremo do que +2.
• Exemplo: medição pontual no vestido da noiva, sobre o
resultado zerado aumentar +1 e 1/3 e fotografar com essa
exposição, isso aproxima o vestido do branco e o distancia do
cinza, estará seguramente mais certo que uma medição
“zerada” ou centralizada.
O Fotômetro de Mão
Fotômetro de mão.
• Mais sensível e portanto mais apto em
situações com pouca luz.
• Opera corretamente com flashes de
estúdio.
• Geralmente limitado a luz incidente.
• Não opera com modo TTL de flashes
dedicados.
Fotômetro de mão: quando usar?
• Em estúdio, com flashes não dedicados.
• Com flashes dedicados em modo Manual.
• Externas com flash de estúdio.
• Externas sem flash, como referência
adicional.
• Em noturnas e cenas de baixa luz
aproveitando a sensibilidade adicional.
Referências para emergências
Use em caso de pânico.
f/stop tempo ISO exemplo
Tende para longas exposições sob pouca luz. f/5.6 15s 100 Ruas muito escuras, becos
f/5.6 8s 100 Ruas pequenas
f/5.6 4s 100 Ruas médias e skyline de cidades
Tabela de referência para ISO baixo.
Tende para o ruído de imagens sob pouca luz. f/2 1/30s 12800 Ruas muito escuras, becos
f/2.8 1/30s 12800 Ruas pequenas
f/2.8 1/30s 6400 Ruas médias e skyline de cidades
f/2.8 1/30s 3200 Avenidas e monumentos
Tabela de referência para ISO alto.
TTL Manual
Mais fácil de acertar na primeira foto, Mais difícil de acertar na primeira
exige menos conhecimento técnico foto, exige mais conhecimento técnico
em fotografia em fotografia
Previsível, sempre tende a cinza Reproduzível, uma vez ajustado,
médio repete os mesmos resultados sempre
Sensível ao conteúdo da imagem Indiferente ao conteúdo da imagem
Flash fora da câmera,
MASTER e SLAVE óptico
• Na função Master o flash comanda
outros flashes, podendo ser em
sistema manual (com determinação
de carga de 1:1 até 1:128) ou TTL
(em compensação de -3 a +3), sendo
neste caso o disparo comandado
por infra vermelho (óptico).
• Esse recurso não está disponível em
todos os sistemas de flash, e alguns
flashes só possuem opção slave.
• Na função Slave o flash será
comandado por outro flash.
Flash for a da câmera,
MASTER e SLAVE por rádio
• Na função Master o flash comanda
outros flashes, podendo ser em
sistema manual (com determinação
de carga de 1:1 até 1:128) ou TTL
(em compensação de -3 a +3), sendo
neste caso o disparo comandado
por rádio.
• Esse recurso não está disponível em
todos os sistemas de flash, e alguns
flashes só possuem opção slave.
• Na função Slave o flash será
comandado por outro flash.
Óptico x Rádio
Óptico Rádio
Menor alcance Maior alcance
Pode sofrer obstrução física Sofre menos obstruções físicas
Precisa que os sensores dos flashes Não precisa que os sensores dos
apresentem alinhamento visual flashes estejam alinhados
Um maior número de flashes e Poucos sistemas existentes são 100%
câmeras possuem sistema de compatíveis com as funções TTL
transmissão e recepção óptico
Tempo de Sincronismo e High Speed Sync
• Tempo de sincronismo é a
maior janela de tempo
possível para a câmera manter
as duas cortinas do obturador
abertas.
• HSS é uma forma de manter o
flash acesso durante o curso
das duas cortinas de
obturador, para quando as
mesmas não forem ficar
completamente abertas
simultaneamente, o que
ocorre em tempos mais curtos
que o tempo de sincronismo.
Tempo de sincronismo e “congelamento” da ação
• Contrário ao que muitos
pensam, não é o tempo de
exposição que “congela” a ação
da cena, mas o tempo de
duração do disparo do flash.
• Flashes dedicados apresentam
disparo mais longo em carga
máxima (em torno de 1/300s) e
mais curto em carga mínima
(cerca de 1/20.000s), assim
cenas cujo objetivo seja
congelar a ação pedem cargas
baixas nos flashes.
High Speed Sync (HSS)
• Ao trabalhar sob sol ou situações de
muita luminosidade, é complexo
utilizar aberturas amplas (f/2.8, f/4
etc.) e obter exposição estando
limitado ao sincronismo da câmera,
em torno de 1/200s.
• No HSS o flash é aceso antes da
abertura da primeira cortina e
permanece até o fim do fechamento
da segunda cortina, permitindo o
uso de tempos de exposição mais
curtos que o sincronismo.
• Vamos estudar a foto ao lado...
f/5.6, 1/125s, ISO100 f/5.6, 1/500s, ISO100 f/5.6, 1/500s, ISO100
Fotometria correta para o Fotometria correta para o céu e Fotometria correta para céu e
personagem, altas luzes para brilhos no personagem, mas brilhos, flash em HSS clareia o
estouradas (céu e brilhos no personagem com exposição em personagem. Flash estava em TTL
personagem) 2EV negativos sem compensação (automático)
Esquemas de Iluminação
3 Point Lighting
• Luz de 3 pontos: Principal,
preenchimento e contra luz.
• Um flash como luz principal (dá
característica de iluminação à foto), um
ou mais flashes em contra luz, criando
um contorno do objeto ou pessoa
fotografado, um flash ou rebatedor
como luz de preenchimento para
amenizar as sombras geradas pela luz
principal.
• Neste caso, luz principal acima do
fotografado, preenchimento abaixo do
fotografado, contra luzes dos dois lados.
3 Point Lighting
• Luz de 3 pontos: Principal,
preenchimento e contra luz.
• Um flash como luz principal à direita e
acima da câmera, um flash rebatido na
parede do lado oposto como luz de
preenchimento, um flash como contra
luz à esquerda da câmera, atrás do
retratado. Esse contra luz foi
posicionado de forma a também
preencher sombras atuando como
preenchimento também. Diversos
rebatedores ajudam a atenuar sombras
na moto e equalizar a iluminação.
Cross key
• Segue o esquema de 3 pontos, com
principal, preenchimento e contra luz,
mas os contra luzes atuarão também
como principal e possivelmente como
preenchimento.
• Dois flashes posicionados em contra luz,
apontados para um rebatedor diante do
retratado, atuando como
preenchimento. Os dois flashes de
contra luz também cumprem como luz
principal (visto que é o contra luz que
dá característica à imagem), e como
preenchimento pois a mesma luz é
rebatida para suavização de sombras.
Cross key, 2 pessoas
• Segue o esquema de 3 pontos, com
principal, preenchimento e contra
luz. Aqui para duas pessoas, pode
ser imaginada por exemplo para
cenas de casais em ensaios de
noivos.
• Dois flashes posicionados
simetricamente (à esquerda e à
direita) atuam como contra luz de
um personagem e principal do
outro personagem. Um terceiro
flash atua como preenchimento das
sombras em ambos.
Silhueta
• A luz principal é o contra luz, não há preenchimento, a
principal aponta para o fundo e o mesmo rebate luz
em direção à câmera.
LUZ
• Iluminação é um aprendizado de vida, cada
produto e cada pessoa pede uma iluminação
própria, algumas vezes com mais contraste,
outras com menos, vez ou outra precisamos
revelar texturas, vez ou outra escondê-las,
esquemas de luz ajudam, mas não são
estruturas fixas, o que deve guiar o processo
de iluminação é a estética particular de cada
objeto ou pessoa. Treinem muito, treinem
sempre, iluminem tudo o que puderem em
todas as vezes em que isso for possível, pois
quanto mais treinamos, mais sutil, delicado
e marcante fica nosso trabalho de luz.
• Armando Vernaglia Jr
Observação final: Nada substitui o treino.