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Brasil - Lições Do Passado e Perspectivas Futuras - Alexandre Freire - Econ. BR
Brasil - Lições Do Passado e Perspectivas Futuras - Alexandre Freire - Econ. BR
Brasil - Lições Do Passado e Perspectivas Futuras - Alexandre Freire - Econ. BR
RESUMO
Nesse trabalho acadêmico será feita uma análise bibliográfica pautada primeiramente na história e
resolução do setor-chave da economia durante as passagens dos períodos, para após seguirmos com
o encaminhamento chave da análise estatística dos fatos apresentados até o atual período
objetivando compreender o Brasil de forma “abrangente” e em sua totalidade.
Palavras-Chave: Brasil, história, setor-chave, períodos.
ABSTRACT
In this academic work, a bibliographic analysis will be conducted, focusing primarily on the history
and resolution of the key sector of the economy during different periods. Subsequently, the analysis
will proceed with the key direction of statistical analysis of the presented facts up to the current
period, aiming to comprehensively understand Brazil as a whole.
Keywords: Brazil, history, key sector, periods.
Alexandre Freire de Albuquerque Alves
Maceió
2023
1. Introdução
4. O capitalismo
A segunda fase do Plano Real, que ocorreu de 1999 a 2002, foi marcada por diversas
mudanças na política econômica brasileira, o Brasil se comprometeu a gerar superávits fiscais
primários para reduzir a relação dívida/PIB, o câmbio passou a flutuar livremente e o regime de
metas inflacionárias substituiu a ancoragem dos preços. Inicialmente, o acordo com o Fundo
Monetário Internacional (FMI) não previa mudanças relevantes na política cambial, porém devido a
desequilíbrios externos, o mercado financeiro especulou contra a moeda nacional, levando ao
abandono do regime de bandas cambiais e à adoção do câmbio flutuante, isso levou a política
econômica a adotar o regime de metas inflacionárias como âncora para os preços. Nesse novo
modelo, a política fiscal tinha o papel de garantir o pagamento dos juros da dívida e evitar o
crescimento do seu estoque; em oposição à política monetária que tinha como objetivo alcançar a
meta de inflação, aumentando a taxa de juros se necessário, ademais a política cambial passou a ser
determinada pelas forças do mercado, tornando a economia refém dessas forças.
Devido aos problemas estruturais da economia brasileira e à falta de recursos para
investimentos e redução do custo Brasil, o crescimento econômico ficou limitado. A expansão da
demanda poderia levar a pressões inflacionárias devido aos limites da capacidade produtiva e à
infraestrutura precária, assim somente um cenário econômico internacional mais favorável poderia
abrir espaço para algum crescimento interno. Durante essa fase, o crescimento econômico no Brasil
oscilou de acordo com a economia internacional e seus próprios limites estruturais, em 1999, o
crescimento foi de apenas 0,25%, já em 2000, houve uma melhora no cenário externo e o PIB
avançou 4,3%, o melhor desempenho nessa fase, nos anos seguintes, o crescimento foi limitado pela
crise econômica na Argentina, recessão nos Estados Unidos e problemas internos, vide o caso do
apagão no setor de energia. Em 2002, o cenário externo continuou desfavorável, com problemas nos
Estados Unidos, na Zona do Euro, no Japão e na Argentina, além disso, a possibilidade de um
candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer as eleições presidenciais causou
instabilidade e fuga de capitais e na tentativa de acalmar o mercado, foram adotadas medidas como
a divulgação da "Carta ao povo brasileiro" por parte de Lula, o acordo com o FMI e o aumento do
superávit primário. No início de 2018, o hiato34 na economia brasileira, no caso do Brasil, em
comparação com o pico alcançado em 2014, a produção atual estava cerca de 6% abaixo desse nível
e considerando que o PIB potencial tinha uma taxa de crescimento estimada de 2,5% na época, o
PIB potencial brasileiro deveria ter encerrado 2017 em um nível cerca de 8% maior do que o de
2014.
Estudos realizados em países desenvolvidos após a crise de 2008 mostraram que crises de
grande magnitude podem destruir parte do PIB potencial de uma economia, especialmente devido à
histerese no mercado de trabalho e à queda/má alocação do investimento. O Instituto Fiscal
Independente (IFI) estimou o hiato em 7,7% no terceiro trimestre de 2017, enquanto o Ipea estimou
um valor de 4,4% no final de 2017.
3 É a diferença entre a capacidade de produção total e a produção efetiva, sendo uma das questões mais
relevantes no debate econômico.
4 É importante destacar que quanto mais negativo for o hiato do produto, maior será o potencial de crescimento
da economia brasileira nos próximos anos, mantendo outras variáveis constantes.
6. Conclusão
Ora a pergunta final que fica em torno da economia Brasileira é: como está a economia atual
(2023)? Devemos analisar o PIB e a balança comercial. Como resposta obtemos que São Paulo foi o
estado que mais produziu, com um PIB de mais de R$ 2 bilhões, seguido do Rio de Janeiro, que
produziu mais de R$ 753 milhões e salienta-se que agronegócio é o setor que mais tem contribuído
para o aumento do PIB. Em 2022, esse setor responde por 27% tudo o que o país produziu, embora
grande parte desta produção é destinada à exportação, o que confirma uma característica da nossa
economia que remonta aos tempos coloniais: a produção voltada para o mercado externo, visto que
tal situação faz ainda mais sentido quando se considera que a produção agrícola brasileira é
responsável por alimentar pelo menos 10% população mundial. Portanto, não seria exagero dizer
que a economia atual não mudou muito em relação ao que sempre foi, ou seja, voltada para a
exportação e o mercado externo.
Previsões para o crescimento nos próximos anos:
● 2023
houve aumento para 2,14% no boletim Focus divulgado pelo Banco Central.
● 2024
a expectativa é de um crescimento de 1,2%.
● 2025
expansão do PIB em 1,7%.
● 2026
expansão do PIB em 1,99%.