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*Economista formado
pela UFPB (1997),
com mestrado em
economia regional
para UFPB (1999).
Doutor em Adminis-
tração com ênfase em
gestão pública e ins-
tituições pela UFBA
(2007). Professor da
graduação e mestra-
do em economia da
FEAC/UFAL. Tutor do
PET-Economia. Tem
experiência nas áreas
de teoria e história
econômica, relações
internacionais,
economia política in-
ternacional, formação
e economia brasileira
e administração
política e gestão
pública.
RESUMO O texto objetiva discutir o momento macroeconômico bra-
sileiro, sobretudo nordestino, e a inserção da economia
alagoana nesse contexto. Demonstra-se a economia alagoana
vem perdendo participação relativa em termos de renda per
capita e sua posição no ranking regional pode se alterar muito
rapidamente, em razão do acelerado crescimento e dinâmica
populacional observada em outros estados da região. Esse
processo, mesmo considerando a modernização dos padrões
de consumo e crescimento do comércio, serviços e construção
civil, tende a aprofundar as estruturas do subdesenvolvimento
econômico no estado.
Elevação do Aumento da
Políticas Políticas
Nível de Demanda por
Sociais Consumo
Econômicas
Renda
Elevação da Crescimento
produtividade, do Políticas
Desafios
da renda e Investimento
Atuais competitividade
Econômicas
no NE
das exportações
Nota: PAC (Plano de Aceleração do Crescimento); PDP (Plano de Desenvolvimento Produtivo); PNLT
(Plano Nacional de Logística e Transporte); PTC (Programa Territórios da Cidadania); ZPE’s (Zonas
de Processamento de Exportações). Baseado em BACELAR (2011)
Por fim, e não menos importante, deve-se destacar como grandes
impulsionadores do crescimento econômico regional os Programas de Acel-
eração do Crescimento I e II, lançados pelo governo federal em 2007 e 2011,
BA,PE,CE/
65% 64,5% 64,7% 64,8% 63,7% 63,9% 63,4% 64,2%
NE
MA 15.449 18.483 21.605 25.335 28.620 31.606 38.487 39.855
MA,RN,PB/
20,9% 21,2% 21,3% 21,4% 22,2% 22% 22,5% 22%
NE
Observe-se, ainda, que o único estado onde o PIB per capita parece
não se recuperar, tampouco acompanhar o movimento daqueles que estão
abaixo do PIB per capita nordestino, é o de Alagoas (gráfico 2). Em 2002, ele
se situava na sétima posição no ranking dos produtos per capita do Nordeste,
mas muito próximo do Ceará e Paraíba e muito acima do Maranhão e Piauí
(tabela 4). Em 2009,como se observa no gráfico 2, o PIB per capita de Alagoas
despenca de uma participação no PIB per capita regional de 86,6%, em 2002,
para 82,4%, em 2009. Assim, ele se distancia do cearense e paraibano e se
nivela por baixo em relação ao Maranhão e Piauí. Reforça-se, com isso, o
Fonte: IBGE.
Fonte: IBGE.
Fonte: IBGE.
Fonte: IBGE.
INDÚSTRIA
AL 100 102,2 106,1 105,3 108,6 111,5 111,9 114,2 129,4 132,1 140,9 149,0 148,4
BA 100 105,1 107,2 111,0 114,0 119,4 126,8 133,6 150,7 156,0 163,2 171,0 171,3
CE 100 105,5 112,7 115,0 123,3 129,2 132,9 137,5 148,7 157,0 168,7 176,0 185,1
MA 100 100,8 104,3 109,6 114,0 121,1 127,8 134,6 141,0 147,3 158,7 167,5 172,1
PB 100 108,4 108,0 108,9 112,5 113,6 115,9 116,7 127,0 132,0 139,5 144,5 146,4
PE 100 105,0 107,5 109,6 116,0 119,4 126,0 133,0 146,3 150,8 156,8 167,7 173,2
PI 100 101,4 105,5 112,0 122,9 125,8 130,8 141,4 154,3 164,0 160,0 175,2 187,1
RN 100 111,5 119,1 119,3 127,9 133,0 139,6 144,0 158,7 160,9 176,2 189,9 194,6
SE 100 106,9 109,9 111,1 117,3 121,7 127,2 132,6 141,2 145,9 154,9 161,5 165,7
NE 100 105,2 108,9 111,3 117,4 121,6 126,5 132,0 144,1 149,6 157,7 166,9 171,6
Fonte: MTE/RAIS.
AL 100 96,7 108,6 132,1 136,3 142,2 167,6 170,2 179,6 182,8 185,0 187,7 186,6
BA 100 107,4 124,6 129,1 142,5 152,4 169,3 183,1 202,8 223,1 232,4 247,1 265,4
CE 100 107,2 118,6 114,9 127,6 134,8 145,1 148,4 160,2 170,7 176,8 194,2 205,9
MA 100 100,8 110,1 106,2 114,1 120,4 123,5 129,4 155,1 177,0 189,4 176,8 195,7
PB 100 101,8 109,3 106,5 116,2 109,1 121,1 133,0 142,3 157,8 160,1 163,0 178,8
PE 100 97,0 99,8 105,1 102,8 99,9 114,7 123,9 135,5 145,6 154,9 164,0 167,9
PI 100 103,6 108,2 109,7 117,0 116,8 122,5 128,8 135,5 140,6 143,4 153,9 162,7
RN 100 107,1 109,3 108,9 133,4 120,0 133,9 140,5 154,2 176,1 182,5 186,7 200,3
SE 100 100,8 116,9 123,1 132,5 136,6 148,6 165,0 177,4 184,2 192,1 203,8 228,1
NE 100 102,5 111,7 115,1 124,7 125,8 138,5 146,9 160,3 173,1 179,6 186,4 199,0
Fonte: MTE/RAIS.
AL 100 105,8 112,3 115,7 124,7 133,2 141,6 150,2 160,5 169,5 180,3 194,6 213,7
BA 100 109,5 118,3 125,9 133,7 140,2 146,6 153,9 161,7 169,5 178,5 189,7 204,0
CE 100 108,8 119,1 125,6 137,5 143,6 149,5 154,6 163,7 171,5 183,5 196,2 213,6
MA 100 105,3 115,6 125,0 135,7 144,7 154,2 162,2 173,8 184,8 197,9 213,4 236,9
PB 100 109,6 116,1 123,6 131,8 136,0 140,1 145,5 151,6 158,8 169,4 181,5 198,2
PE 100 105,7 105,6 118,8 125,8 130,1 135,8 142,1 150,1 156,0 163,8 174,0 189,2
PI 100 105,1 111,8 118,1 126,2 132,1 139,1 146,8 159,0 167,2 181,2 196,4 217,5
RN 100 109,6 119,5 127,3 138,3 148,7 159,9 172,1 182,2 192,4 205,0 217,6 236,9
SE 100 108,8 115,5 118,5 127,1 132,2 138,2 143,5 150,1 156,6 163,9 172,4 186,0
NE 100 107,6 114,9 122,0 131,2 137,9 145,0 152,3 161,4 169,6 180,4 192,9 210,7
Fonte: MTE/RAIS.
Fonte: IBGE-PMC.
AL 100 101,3 106,9 112,4 122,0 121,6 135,4 145,8 157,3 164,6 171,7 184,9 199,3
BA 100 104,0 109,6 112,0 120,8 126,9 133,0 146,2 153,8 163,2 163,7 183,8 196,7
CE 100 102,5 104,3 111,0 121,0 125,1 129,3 139,8 150,2 161,0 168,8 189,8 204,8
MA 100 99,7 103,8 112,9 120,8 127,1 134,8 145,8 157,6 172,8 194,9 204,7 232,8
PB 100 102,6 103,9 112,3 116,0 120,4 121,5 129,0 138,5 146,4 155,5 169,7 181,0
PE 100 106,3 109,4 110,6 117,6 119,1 125,6 135,3 143,5 153,9 153,6 176,3 195,2
PI 100 102,4 104,2 109,3 120,8 126,3 134,5 143,3 150,2 152,7 168,9 180,2 194,2
RN 100 103,3 109,2 117,4 105,1 135,6 146,9 159,1 167,2 174,2 175,4 191,3 204,8
SE 100 108,8 115,5 118,5 127,1 132,2 138,2 143,5 150,1 156,6 163,9 172,4 186,0
NE 100 103,4 107,4 113,0 119,0 126,0 133,3 143,1 152,0 160,6 168,5 183,7 199,4
Fonte: MTE/RAIS.
AGRICULTURA
Descrição AL % BA % CE % MA % PB %
Total de estabele-
123.331 100 761.528 100 381.014 100 287.037 100 167.272 100
cimentos
Menos de 10 ha. 95.791 77,7 436.390 57,3 257.459 67,6 136.014 47,4 110.928 66,3
10-100 ha. 18.773 15,2 264.546 34,7 68.510 18,0 68.034 23,7 41.872 25,0
100-1000 há. 3.030 2,5 37.814 5,0 14.828 3,9 22.300 7,8 6.903 4,1
Mais de 1000 ha. 197 0,2 3.414 0,4 682 0,2 1.706 0,6 329 0,2
Variação do
pessoal ocupado 4,5% -7,2% -2,11 -25% 2,14
1996/2006
Descrição PE % PI % RN % SE % NE %
Total de estabele-
304.788 100 245.378 100 83.052 100 100.606 100 2.454.006 100
cimentos
Menos de 10 ha. 208.110 68,3 134.272 54,7 43.666 52,6 75.759 75,3 1.498.389 61,1
10-100 ha. 68.305 22,4 71.270 29,0 29.490 35,5 20.055 19,9 650.855 26,5
100-1000 há. 8.312 2,7 14.723 6,0 5.113 6,2 2.464 2,4 115.487 4,7
Mais de 1000 ha. 316 0,1 1.035 0,4 404 0,5 82 0,1 8.165 0,3
Área dos
5.434.070 9.506.597 3.187.902 1.480.414 75.594.443
estabelecimentos
Variação no
número de esta-
22% 21% -7% 4% 7,7
belecimentos de
1996/2006
Variação do
pessoal ocupado -3,18% 24,8% -25% -14% -5%
1996/2006
Índice de Gini 0,825 0,855 0,824 0,821 0,842
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
Fonte: MTE/RAIS.
CONCLUSÕES