Você está na página 1de 4

Tema: 1 – Afinal, o que é a Vida?

2 - Energia de Mahindra

Segunda Edição

Instrutor: Afinal, o que é a vida?


Onde começa e termina a vida?
Onde vivemos? A vida vive conosco ou nós é que vivemos com ela?
A vida nos encaminha ou nós é que encaminhamos a vida?

Afinal, o que é a vida?

Cada um de nós tem uma resposta para essa pergunta e qualquer resposta que dermos estará
correta.

A vida tem um sen do e um valor diferente para cada um de nós porque cada um de nós tem
uma história. Portanto, a vida tem um sen do profundo e especial para cada um.

Existe algo que não tem vida?

Uma vida se expressa nas suas mais variadas formas (profundidade, extensão, qualidade) e,
portanto, teremos diversas visões e representações, segundo o grau evolu vo em que nos
encontrarmos. São muitas as respostas.

O que podemos fazer é viver essa vida da forma mais ampla que conseguirmos, da forma mais
clara que pudermos, colocando nossa vida diante de uma consciência adquirida à medida que
vamos evoluindo nessa jornada.

Para cada época teremos uma resposta, o que nos leva a pensar que precisamos galgar nossa
caminhada no sen do da busca de evolução, ampliação do nosso olhar e conhecimento de nós
mesmos e do Universo. Isso não significa tão somente entender nossa vida emocional, mental
ou sica e, sim, compreender com profundidade estes estados.

Quanto mais adentramos a dimensão espiritual, mais ampliamos nossa compreensão sobre a
vida, processo que nos convida sempre à ampliação de consciência em harmonia com a
energia que nos impulsiona ao progresso. Quanto mais nos entregarmos a esse processo, mais
ampliamos a nossa visão, mais os nossos horizontes se dilatam.

A vida é composta de ciclos. Neste momento, estamos em estado de transição, encerrando um


ciclo e iniciando outro.
A cada ciclo crescemos;
A cada ciclo nos tornamos melhores e maiores;
A cada ciclo aprendemos o que é fundamental para o momento: aprendemos a amar;
A cada ciclo nos transformamos em estados cada vez mais amplos;
A cada ciclo abandonamos a forma;
A cada ciclo a Luz se faz em nós cada vez mais presente;
A cada ciclo nos reconhecemos como essência;

Assim vamos vivendo cada instante e cada momento da nossa consciência, respondendo a
essa pergunta de uma outra forma.

Estudante: Quem é Mainhdra e qual a relação com Maria, a mãe de Jesus?


Instrutor: Mainhdra é o que chamamos de Mãe Divina, representada em todas as culturas da
nossa história como energia feminina, o aspecto feminino de Deus.
Nas polaridades da criação, existe a polaridade masculina transformadora e a feminina que é a
polaridade criadora. Mainhdra representa essa polaridade feminina de Deus. Isso não significa
que Deus seja masculino ou feminino, mas sim que, com o obje vo de facilitar nossa
compreensão, dividimos este estado em masculino - que significa a força expansiva e feminino
que significa a foça criadora.
Mainhdra seria essa energia feminina que acolhe, acalenta, embala, dá forma e traz calor. É
esse Amor na sua forma mais ampla e profunda.
Maria é a materialização desta energia feminina no processo encarnatório. Maria foi a mãe de
um instrutor que par cipou a vamente na implantação do processo crís co de amor neste
planeta. Maria se transformou nesse papel divino para ser a representação na matéria da Mãe
Divina, que é cósmica e, portanto, representante de uma polaridade criadora cósmica na
Terra.
Em várias religiões e culturas existe essa mulher simbolizando o feminino cósmico. Em uma
representação musical, Maria é uma oitava e Mainhdra uma oitava superior que chega até
nós. Maria representa o amor materno encarnado, o amor feminino encarnado e Mainhdra
representa esse mesmo amor na dimensão cósmica.
Quando invocamos Maria, invocamos um nível de consciência que agrega vários seres
formando um estado único de consciência amorosa, acolhedora, aconchegante que nos abraça
em nossas dificuldades.
Quem nos responde é esse estado de consciência. Isso significa dizer que quem nos responde
não é necessariamente o ser que invocamos ou o estado de consciência que conhecemos
como Maria. Existem vários seres com a configuração mulher que podem atender com o nome
de Maria. Todos eles são san ficados e par cipam desse processo que pedimos quando
acessamos este estado de consciência.
Aquela consciência vai nos atender quando o chamado é profundo, verdadeiro. Conseguimos
contatá-la por meio da verdade e da pureza interior e, então, nada mais é necessário. Maria
significa em nós a nossa transformação, nosso estado mais elevado, possibilitando desenvolver
em nós o amor em todos os estágios de vida que o Criador nos apresenta. Significa uma
consciência de amor, de quietude, de silêncio, que é o estado mais profundo de Maria, o qual
se manifesta quanto nos encontrarmos em estado silencioso.
É nesse estado que conseguimos a ngir a expansão do amor, que é o estado Maria em nós!
Podemos ser femininos quando silenciamos e conseguimos estar quietos e conectados com o
estado mais evoluído do amor, com o coração vibrando em contato com esse estado de
consciência chamado Maria.
Essa consciência nos conecta automa camente ao estado cósmico universal, constru vo e
cria vo de Amor Luz, que se manifesta neste estado de Amor. Conectamos com o Coração
mais puro e que dá força a esse Universo, conectamos com o Conselho Celeste mais profundo
deste Universo, conectamos com a consciência que pulsa e dá vida a esse Universo e, então,
nos tornamos amorosos.
Não existem formas, modelos, liturgias, lugares que nos encaminhem para esse estado de
silêncio. É neste silêncio, neste estado de consciência de amor, que vamos nos conectando
com as Leis Cósmicas que regem esse Universo, que regem esta Galáxia e este Planeta. É o
Silêncio, conexão mais profunda com nosso estado interior, que favorece e viabiliza nosso
processo de caminhada espiritual.
Falar de Maria é falar de toda a criação, é falar dos grandes Mestres, das instruções espirituais
que recebemos.
Nossa caminhada de vida espiritual se baseia no encontro com o feminino em nós, que é
justamente o que nos permite equilibrar a polaridade masculino/feminino. O significado do
contato com essa consciência feminina de Maria é estar em conexão com todas as nossas vidas
e processos vividos até chegar aqui. Agora estamos diante de um caminho que nos liga direto
ao coração do Universo, coração de amor chamado Mainhdra.
Temos agora um caminho a seguir.
Ao falar de Maria, falamos da mais profunda consciência que podemos ter de Deus se
manifestando em nós pelo nosso estado de Amor e de Silêncio. Podemos irradiar esse estado a
todos os seres que clamam pelo amor fraterno e é justamente neste contexto que Ela se
manifesta.

Quando nos aquietamos, sen mos o pulsar dessa energia em nós. Então, aquieta-te, escuta,
saiba da existência desse Amor pulsando em seu ser. Podemos reconhecer em nós a ligação
mais profunda com o Divino. No silêncio, percebemos em nosso interior o pulsar Dela
tomando conta do nosso ser. Ao se permi r silenciar, você vai perceber a ligação visceral e
profunda e, em algum momento, vai perceber que não existe diferença entre você e Ela. Na
profundidade do seu ser, não será possível perceber onde você começa e onde Ela termina.
Serão um só na manifestação dessa Presença Divina. Neste momento, você vai entender
perfeitamente o que o Mestre já disse: “Eu e o Pai somos Um!” Eu diria: Eu e a Mãe somos
Um!
É desse Amor e dessa consciência que a Terra tanto precisa.
Somos todos carentes desta maternidade. Nós nos comportamos como crianças buscando
algum colo que nos acolha e nos oriente.
Assim se comporta esta Humanidade perdida em seus movimentos egóicos, sem saber para
onde se guiar.
A Mãe Divina nos conforta e, ao silenciarmos, percebemos os princípios cósmicos da criação,
um grande útero onde nós nos desenvolvemos.
Chegará um dia em que nasceremos com o sen do correto para ampliar e desenvolver nosso
estado cósmico.
Viemos do útero cósmico, crescemos e voltaremos para o coração da Mãe!
A gra dão é outra forma de expressar o grau de consciência em que nos encontramos.
Gra dão por estarmos sendo abrigados, acompanhados, protegidos e, principalmente, por nos
sen rmos amados. Gra dão por tudo que nos envolve. Devemos ser gratos até mesmo pelas
situações mais complicadas, pois elas nos ensinam a ser mais adultos.
A pulsação da Mãe em nós nos liga a outros raios solares e cósmicos de vida superior que
existem no Universo. Hoje vivemos a presença e o desenvolvimento de um raio que predomina
neste quadrante do universo, que é o raio frica vo. Podemos viver em raios mais su s na
consciência de Maria!
Silenciar é estar em contato com o coração do Universo, o coração de Mainhdra. Este é um
coração de onde provêm todas as leis criadoras. As mulheres têm o privilégio de vivenciar esse
estado de criação, de poder dar vida, nesta matéria, a todos aqueles que precisam de passar
pela experiência nesta Terra, gerar vida para que cresça e se desenvolva
Pergunta: Nessa consciência que ainda podemos ter nessa vida, toda expressão de Deus que
podemos conhecer é essa faceta feminina? Ainda não temos capacidade de expansão nem
compreensão para perceber ou vivenciar a faceta masculina?
Resposta: Conhecemos a energia de Mainhdra como a energia de Deus, a energia feminina da
Mãe divina!
É a melhor possibilidade que temos para o processo evolu vo em que estagiamos.
As possibilidades lançadas pelos Planos Mais Altos neste momento de transição planetária é
para galgarmos estados mais elevados de consciência e, se quisermos evoluir mais
rapidamente, essa é uma situação jamais presenciada em todas as raças vividas nesta crosta.
Agora temos a chance de nos transformar e também impulsionar esta civilização a crescer para
o Amor Cósmico. O mesmo amor Crís co implantado há mais de 2000 anos.
O momento que vivemos é de termos a oportunidade de nos ligar à energia do Amor ou
permanecer na energia que nos qualifica no momento que é a energia egóica.
Que possamos, no decorrer da caminhada, fazer silêncio para escutar a voz de Maria em
nossos corações.

Angelo

12/03/2022

Você também pode gostar