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Divino Feminino

-Conceito -

O Divino Feminino centra-se numa ideia muito própria de empoderamento da


mulher, priveligiando a sua conexão com a própria essência e alinhamento com o
seu Caminho.

Encontramo-nos numa fase única de transformação energética do planeta. Estar


encarnado neste período de tempo, é um privilégio, um desafio e uma
oportunidade única para despertar, conectar à Fonte, origem de toda a vida.

Surge a necessidade de reconhecer e valorizar o conhecimento feminino que vem


de dentro, reconectar com o planeta Terra, sintonizar com a natureza, reconhecer
a sabedoria interna e amorosa de ajuda a si e ao próximo.

Encontramo-nos no momento de virar para dentro, conhecermo-nos a nós


mesmos e a quem somos no íntimo. Esta ignorância que temos vindo a cultivar,
focando a atenção no externo, no corpo/material apenas, sem conceber o dom
da alma que nos alimenta, tem-nos trazido perda de identidade, dor, angústia e
perpetuação de raivas, ódios, invejas e infelicidades familiares.

Quando olhamos para o Alto, ligamo-nos á origem. Conectamos com a


consciência de que a vida que nos perturba e altera, tem mais do que apenas
nascer, crescer, trabalhar, casar, ter filhos e morrer. Somos mais que o corpo
físico. Somos alma. Somos espírito. Somos Amor.

E quando nos conhecemos e agarramos na nossa mão a chave interna da cura,


levamos a caminhar conosco as pessoas que nos são queridas, pois ao mudarmos,
evoluirmos, obrigamos a um novo posicionamento de quem nos rodeia.

Quando uma mulher se cura, cura ancestrais e descendentes. A magia da vida


nasce connosco, vive em nós, e perdura nos ensinamentos deixados, após a nossa
partida. Temos em nós o poder da origem e da criação. Aprendamos a usá-lo
novamente em benefício de todos.
O objetivo do Divino Feminino é poder acolher mulheres que desejam essa
“cura”, de forma a que exista um crescimento, aprendizagem, aumento de
consciência, aproximação da sua essência e alinhamento com o seu propósito, de
forma a que tudo flua devidamente.

Larguemos sem medos os estereótipos de bruxas, histéricas e pecaminosas.


Num tempo em que a Luz era maior que as sombras, as mulheres estavam ligadas
a tudo, tinham o conhecimento na palma da sua mão.

Criavam vida, criavam alimento, arte. Doavam amor, conhecimentos, sabedoria.


Tratavam enfermidades, ligavam-se aos Céus e à Terra. Eram Unas com o Planeta
e com a Fonte.

Infelizmente, ao longo da História, o poder por parte das mulheres, tal como os
seus direitos, não sofreu uma evolução linear.

Com a progressão de forças densas, culturas violentas, promoveu-se o sufocar do


feminino. A sabedoria feminina não interessava quando o que se procurava obter
e perpetuar era a manipulação, poder e corrupção.

Neste confronto entre masculino e feminino, houve exclusão de mulheres do


poder, atribuição de adjetivos depreciativos, castradores, rotuladores,
incapacitantes, em que a mulher “perde” até o dom de procriar, passando a
existir apenas como mediadora entre os homens e seus descendentes. Na Idade
Média alimentou-se desconfiança, ódio em relação às mulheres e na hierarquia
religiosa houve mesmo o seu afastamento, onde tinham estado por séculos.

Em variadas culturas existia o antigo costume, que obrigava a esposa viúva a


sacrificar-se viva, imolando-se, na pira funerária do marido morto.
A mulher como ser individual não existia.

Os mitos de bruxas permitiram o genocídio de mulheres na Europa e América,


pois o medo do conhecimento feminino levava-os ao desespero. Tudo aquilo que
se teme acaba por se querer destruir...

Com tantos ataques à sua essência, ao longo dos séculos, a Mulher, para
sobreviver, viu-se obrigada a apagar ou esconder as suas intuições sensitivas
originais, deixou de conseguir equilibrar a sua força com a sua sensibilidade,
perdeu a fé na sua capacidade de cura, deixou de se conhecer internamente.
Criou muros de proteção. Focou-se na realidade externa e na forma de
(sobre)viver nela.
A Luz foi sendo reduzida... mas nunca apagada na totalidade.

E hoje, chegou a hora de intensificar a Luz de cada uma e de todas em conjunto.

Caminhando construímos o Caminho.

O que tem vindo a ser feito em termos sociais, por mulheres que recuperaram a
sua voz, foi um consagrar de direitos civis, políticos, sociais. Que como sabemos,
não existem legalmente em todo o Mundo, e muitas vezes, nem sequer são
respeitados onde legalmente estão estabelecidos esses mesmos direitos.

Neste tema temos de referir a igualdade entre homem e mulher, na qual cremos
no formato social, de direitos e deveres, iguais enquanto cidadãos.

Quando falamos em Divino Feminino e, avaliamos do ponto de vista espiritual,


cremos que diferença não é desigualdade, entre os sexos. Duas peças de um
puzzle precisam da diferença estrutural para poderem encaixar e formar uma
imagem maior.

Urge reaprender a ligação ao masculino. O segredo divino está na


complementariedade de ambos. Ambos são “completos” e por isso, capazes de
atingir um sentido existencial de forma individual. No entanto, por isso mesmo,
podem doar e complementar ao outro, em amor.

Equilibro na diferença, promover o conhecimento e evolução conjunta. Semear e


colher o amor mútuo, a compreensão e apoio nas forças e fraquezas.

O Homem, ao longo de todo este tempo, também se prendeu a regras, ideais


desajustados que lhe trouxeram conflitos e ao afastamento da sua essência. Ao
procurar o equilíbrio mútuo, procura-se também o equilíbrio do Homem, tal
como o retorno à sua essência.

Cremos numa forma de Ser e de Estar em completa integração, harmonia


enquanto casal.

O divino encontra-se no caminhar conjunto do feminino e masculino, na pureza


da sua complementariedade.

É maravilhoso, ao privilegiar o contacto com o Divino, sem qualquer tipo de


conotação religiosa, ter consciência de que se abre um campo livre do SER quem
se É de facto, de maneira a que possamos desenvolver o nosso processo interno e
encontrar o nosso verdadeiro alinhamento.
Não permitemos que tudo aquilo que somos, seja em vão. Procuremos o caminho
interno, larguemos as máscaras, as prisões sociais e sejamos livres em
consciência.

Sejamos verdadeiramente amigas, companheiras. Sem julgar, pois não é possível


comparar femininos, cada mulher alberga em si um Mundo único e próprio.
Respeitando-nos, apoiando-nos, conseguimos unidas a superação de nós
mesmas, o nosso melhor, contribuindo para o processo de elevação vibratória do
Planeta.

Que o Divino que está em vós, ganhe Luz e reflita todo o amor que existe

Estaremos cá para nos e para vos ajudar

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