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O SAGRADO FEMININO

Em cada mulher existe uma centelha divina, onde reside o Sagrado, muitas delas
adormecem esse dom e deixa-o esquecido, apagado ou adormecido, mas o importante é
saber que ele existe e ainda está lá, esperando para ser despertado e assim gerar uma
consciência divina, trazendo muitos benefícios para quem o pratica.

Através de diversas técnicas, costumes e formas é possível adaptar-se e renunciar


completamente as coisas que atrapalham sua essência. Todas as mulheres possuem uma
memória, mas não se recordam de quem são, de sua divindade, superioridade, o poder
feminino, energia pura e principalmente da energia feminina que está guardada. Porém

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por meio de diversas maneiras é possível colocar em prática novamente a Mulher
Interior.

O que é o Sagrado Feminino?

Pode-se dizer que o Sagrado Feminino é uma filosofia ou um modo diferente de se ver,
ele ensina a conexão com as antigas energias, além de promover os ensinamentos sobre
aspectos físicos, mentais e também da espiritualidade.

O Sagrado Feminino nos possibilita ter maior atenção com o corpo da mulher
juntamente com os ciclos femininos, temperamentos, capacidade de criação ou
acolhimento, sendo eles pela gestação, adoção, e principalmente com a força da mulher.

Pode-se assim concluir que falar sobre essa consciência é se referir a uma sabedoria
interna, de autoconhecimento e se permitir a ter acesso à intuição e principalmente saber
o que o coração está pedindo, é lembrar de um despertar de memória antiga, da conexão
com a natureza, dos valores e das origens e consequentemente também despertar a
feminilidade e sexualidade sagrada.

Com esse despertar, é possível se livrar dos padrões da sociedade, estabelecer conexão
com a natureza, ouvir a intuição, despertar uma consciência maior e agir com ajuda do
coração e pensamentos puros. Para tal conscientização, é necessário lembrar também que
em todas as mulheres existem Deusas, iguais à Gaia, Hécate, Lilith e Afrodite, que
servem como chaves para reviver a mulher que está guardada, originando-se assim uma
nova Deusa.

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Existem diversas maneiras para vivenciar o Sagrado Feminino, como encontros
denominados de ” círculos de mulheres”, “círculo sagrado feminino” ou encontro
com mulheres, mas isso depende de cada mestre e de seu estilo para passar seus
ensinamentos. Outras maneiras também são utilizadas, como através de vivências,
músicas, danças, estudos, meditação – sagrado feminino, entre outros, onde é
possível entrar na influência da natureza e sentir a sua transformação.

Esse estudo surgiu com as bruxas – ou conhecidas mais tarde como Wicca –, que
sofreram perseguições e foram queimadas nas fogueiras, mas que na verdade se
dedicavam a algo chamado hoje de Sagrado Feminino. Elas lideravam a medicina
natural, as forças da natureza, sentiam todo e qualquer tipo de energia, tinham
contato íntimo com as plantas, o céu e principalmente tinham total conexão com o
próprio corpo, de onde resgatavam tudo que se relacionava com a ideia de vida.

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SAGRADO FEMININO ENSINA A TER MAIS AUTOESTIMA

No Sagrado Feminino, mulheres de todas as culturas, religiões e crenças aprendem


a se desvincular de padrões de beleza e regras pré-estabelecidas pela sociedade.
Elas descobrem como se amar exatamente como são e passam a se enxergar como
verdadeiras “Deusas”. Afinal, o ato de gerar, parir, nutrir, amar e intuir pode ser
considerado uma dádiva proporcionada às mulheres.

Nesta filosofia de vida, as mulheres passam a valorizar mais seus ciclos naturais,
como a menstruação, a maturidade, a gestação, o parto e a amamentação. No
entanto, não são induzidas a serem radicais ao viver esses períodos ou exercer
determinadas funções. O valor está em aceitar a naturalidade das coisas, seu

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histórico de vida, vontades e capacidades. Aprendendo a se conhecer de forma
mais profunda e a aceitar os acontecimentos da vida e a si mesma, as feridas
começam a ser curadas e as mulheres passam a ser mais felizes, amáveis e únicas.

Você descobre, então, que ser mulher não significa ter um parto natural,
amamentar ou se sentir bem na própria pele quando está grávida. Na verdade, o
objetivo é entender como você traz seu amor e feminilidade para todas essas fases
da vida.

O amor pode ser definido por cada pessoa de uma forma diferente. De todo modo,
é importante lembrar que não pode haver plenitude e entrega sincera e verdadeira
se não houver segurança. E isso é desenvolvido por meio do autoconhecimento.
Afinal, quando você se conhece, se entende, sabe do que gosta e o que quer, tudo
fica mais fácil.

As energias de atração da vida precisam saber exatamente o que você quer, para
que caminhem em sua direção. Esse é o primeiro passo. Então reflita: qual tipo de
pessoa parceira você quer pra si? Escreva em um papel todas as características que
busca no outro ou até mesmo na cara metade. Você precisa saber o que quer!

Na filosofia do Sagrado Feminino, o segundo passo é viver a experiência de amar


sem depender da pessoa para viver, afinal o amor próprio deve vir em primeiro
lugar. É através da estima por si mesma que a paixão durará. A independência de
cada um dentro da relação traz o desejo de ambos se dedicarem ao outro,
favorecendo o relacionamento.

Por fim, o terceiro passo ensinado pelo Sagrado Feminino é descobrir sua Deusa
Interior e trazer características dela para sua relação. A Deusa Interior é o

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simbolismo da essência mais pura que existe em você. Ou seja, são as suas
virtudes, suas belezas mais primitivas, a sua guerreira que sabe o que quer e é
determinada nessa busca, é a sua fera, a sua loba. É também não ter vergonha de
ser você mesma, não se poupar por conta do que a sociedade pede que você seja.
Afinal, a pessoa parceira, quando se atrai por você, quer o seu melhor.

Problemas como falta de amor próprio ou de expressão criativa e dores e


frustrações nos relacionamentos que foram reprimidos serão manifestados nos
órgãos sexuais e também no comportamento na cama – o que explica, por
exemplo, porque algumas mulheres sentem dificuldades durante o ato sexual.

A cura e a integração da mulher à energia da sua sexualidade dependerão


especialmente do entendimento que ela possui sobre suas simbologias físicas,
emocionais, mentais e espirituais. Mesmo que não se dê conta, toda sua
experiência sexual e descoberta como mulher ficam registradas em sua mente.
Suas crenças serão então reproduzidas na sua vida sexual, mesmo que você não
perceba.

“Mesmo que não se dê conta, toda sua experiência sexual e


descoberta como mulher ficam registradas em sua mente.
Suas crenças serão então reproduzidas na sua vida sexual,
mesmo que você não perceba.”

Por exemplo: uma mulher de origem familiar tradicional, com pais repressores,
que puniam ou não incentivavam sua expressão sexual, geralmente irá reproduzir
comportamentos de autopunição com o sexo, o que pode gerar dificuldade de
chegar ao orgasmo, dores na relação, diminuição da libido e fuga do sexo.

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Na filosofia do Sagrado Feminino, uma forma de auto tratamento para dificuldades
sexuais é feita por meio da expressão da criatividade. Ou seja, é através da dança,
artesanato, desenho, escrita, maquiagem ou toda forma de autocuidado, que a
mulher aprende a manifestar seu lado criativo. O ventre – que está intimamente
ligado ao órgão sexual e ao sexo – é uma região que simboliza a criação. Portanto,
ele recebe as energias curativas para essas dificuldades por meio da criatividade.

A MENSTRUAÇÃO
Mesmo que essa série de palestras verse sobre Temas Místicos, ainda assim vamos
estudar a menstruação por envolver a energia sutil e os “modelos energéticos” que a
tornam um dos grandes portais de energia no Organismo. A biologia em geral, e a
medicina em particular, só reconhece o lado orgânico, ignorando o lado energético,
precisamente esse, o que mais interessa às pesquisas do Iniciado. Vamos apresentar o
assunto em temas distintos, neste vemos alguns aspectos orgânicos e históricos. A
menstruação tem um papel que vai muito além de simples sangramento e de
renovação do endométrio uterino, na verdade ocorre um grande fluxo de energia
expelido juntamente com o mênstruo. Por estar ligada à gênese da vida do ser
humano, a menstruação, desde as mais priscas eras, foi considerada algo ligado ao
mistério da existência, assim como o coito e o esperma. Os nativos comuns
consideravam esses três elementos como responsáveis pela vida; não incluíam o
quarto – a ovulação – por se tratar de algo microscópico, imperceptível para eles. A
Medicina Tradicional só reconhece na menstruação o fator descamação tecidual do
endométrio – renovação do endométrio – e o sangramento, chegando ao cúmulo no
que afirma o Ginecologista brasileiro Elsimar Coutinho, em seu livro “Menstruação, a
Sangria Inútil”. É um livro considerável em termos de biologia, mas lastimável em
termos de energia. Na verdade aquele renomado pesquisador, adepto da ciência fria e

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sem alma, ignorante da existência do lado mais importante da menstruação, não
aborda o outro aspecto do processo menstrual, exatamente por ignorá-lo. Por má fé,
por ignorar tudo o que vai além do mundo das reações química, ele não cita a
existência do lado físico energético, a contra parte de toda reação química existente no
universo, que é o lado energético. O Dr. Elsimar por certo desconhece que a
menstruação também é um mecanismo purificador do organismo. Mas não é somente
o Dr. Elsimar Coutinho, a maioria dos ginecologistas é totalmente alheia ao aspecto
energético da menstruação, como resultado do desconhecimento que têm a respeito de
“o outro lado da Menstruação” os leva a erros que a médio prazo resultam nos
problemas atuais da área ginecológica e emocional. Falta-lhes embasamento histórico
a respeito das culturas antigas a respeito da energia vital, como a dos Celtas, por
exemplo. Há forte tendência do homem moderno, especialmente nos meios científicos
a desprezarem conhecimentos oriundos de culturas nativas. Afirma com propriedade
Jamie Sams falando da necessidade da religação da mulher com a terra e a Lua: "O
verdadeiro sentido dessa conexão ficou perdido em nosso mundo moderno. Em minha
opinião, muitos dos problemas que as mulheres enfrentam, relacionados aos órgãos
sexuais, poderiam ser aliviados se elas voltassem a respeitar a necessidade de retiro e
de religação com a sua verdadeira Mãe e Avó, que vêm a ser respectivamente a Terra
e a Lua. As mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do
conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. Ao confiar nos ciclos dos
seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm
sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos. Elas precisam aprender a amar,
compreender, e, dessa forma, curar umas às outras. Cada uma delas pode penetrar no
silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da
receptividade". No período menstrual as alterações no corpo da mulher, assim como o

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seu psiquismo, são atribuídas pela medicina à ação de hormônios. Na verdade isso é
correto, mas não implica que também entre em jogo o fator energia.

Quando a mulher aceita a menstruação como algo que lhe é natural, e especialmente
quando aceita como uma coisa importante, não só quanto à preparação para a
fertilidade, quanto para a limpeza energética, suas emoções fluem naturalmente.

Observando o ciclo menstrual em relação com a lunação, vê-se que a maioria das
mulheres que não adotam métodos artificiais de contracepção tem seu fluxo a fase de
Lua Nova. Na mulher nativa suas atividades básicas, especialmente as biológicas,
fluem segundo o ritmo lunar. O Princípio do Ritmo é universal, e entre eles há aquele
existente entre a energia da Lua e o Ciclo Menstrual.

A Menstruação é um chamado do corpo ao recolhimento, assim como a Lua Nova é


um período de introspecção, propício ao retiro e à reflexão. A Lua Cheia proporciona
expansão e, se o corpo estiver em sintonia com as energias naturais, é o período em
que estará mais fértil. A mulher atual deixou de observar os ciclos do próprio corpo, o
Princípio do Ritmo tem sido totalmente ignorado, esquecido ou desconsiderado. A
natureza é cíclica, negligenciar os ciclos tem um preço a ser pago. A mulher ao deixar
de observar os ciclos do seu próprio corpo, deixa de se conectar com as forças da
natureza. No caso da menstruação ela deixa de lado a riqueza desse período de
introspecção, recolhimento, e contemplação de si mesma e envolve-se com o bulício
da vida moderna. Na verdade é impossível o pleno recolhimento na vida moderna,
mas é possível que as atividades sejam mais concentradas fora do período menstrual,
deixando para essa fase aquilo que diz mais respeito à meditação, a planejamentos, a
descobertas de si mesma e das coisas com que convive. No período menstrual a

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mulher sonha mais, é mais sonhadora, mais intuitiva por isso se torna mais aberta à
sabedoria.

Encarar a menstruação e agir segundo a visão técnica da ginecologia tem afastado a


mulher de sua própria natureza e isso ela paga um preço muito elevado. A partir daí, a
mulher dita civilizada tem muito mais dificuldade em lidar com a gestação, com o
parto e com a menstruação. Menstruação dolorosa – cólica menstrual – não existe
tanto entre mulheres nativas, e em especial a TPM, algo que vem se tornando
atualmente lugar comum, para não se dizer modismo. A energia não eliminada,
bloqueada pela inaceitação da menstruação é a maior causa dos distúrbios emocionais
pelos quais as mulheres atuais passam. A inaceitação exerce uma ação de retenção,
mesmo que o sangue escoe a energia espúria não sai junto, ela fica retida, e passa a se
constituir um potencial gigantesco de distúrbios. A mulher nativa, quando no
momento da parturição ela se afasta, normalmente vai até a beira de um rio onde pare
naturalmente, com esforço, é claro, mas sem o sofrimento dantesco que leva a mulher
civilizada a ter que se submeter à cesariana. Na verdade nas grandes centros o índice
de cesariana hoje chega ao nível de mais de 90% . Essa cifra reflete muitos jogos de
interesse como, por exemplo, o mercantilismo, mas mesmo afastado esse fator, na
verdade a indicações precisas têm aumentado exponencialmente.

A LUA NA WICCA

A Lua na Wicca representa o sagrado feminino. Ela influência as marés, os


líquidos e as emoções de uma forma geral, assim como também exerce influência
sobre nossa agricultura, colheitas e nossos próprios corpos. Principalmente os

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corpos femininos, afinal menstruação, fertilidade e gestação também estão
relacionadas à Lua.

Conhecer o significado das fases da Lua e se guiar por elas é papel fundamental na
prática da Magia, pois desta forma saberemos qual é o melhor momento para agir,
aproveitando as influências e condições naturais do Planeta, sem nos arriscarmos a
ir contra uma maré energética durante a realização de uma Magia ou ritual.

RELAÇÃO ENTRE SAGRADO FEMININO E VIDA PROFISSIONAL

Sua profissão é a expressão da sua função para o mundo. Não importa o que você faz,
todo ofício é necessário. E mais importante que pensar "para que esse trabalho me
serve?" - levando em consideração que seu emprego traz dinheiro e o próprio sustento
- é lembrar que a maior importância da profissão está na reflexão sobre "o que ela
oferece para minha identidade?".

Para aumentar seu sucesso profissional, o seu prazer pela carreira e até mesmo os
resultados do que produz, você precisa entender exatamente sua relação com a
profissão. O que lhe faz gostar do trabalho? O que você espera com ele? Como ele lhe
completa? Ele favorece a sua autoexpressão e suas virtudes?

Para lhe ajudar nestes questionamentos, você pode recorrer aos arquétipos das Deusas
que mais se identifica e descobrir como tirar proveito desse conhecimento em sua
carreira profissional.

DEUSAS REVELAM SEU PERFIL PROFISSIONAL

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Afrodite: buscar o amor pela arte e pela beleza em seu trabalho lhe deixará mais feliz.
A mulher Afrodite será aquela que procura interagir com os colegas de trabalho ou os
clientes. Além disso, pode trabalhar com beleza e arte, ou simplesmente gostará de
embelezar o escritório decorando a mesa em que trabalha, por exemplo. Essa é a
mulher que mais necessita trabalhar com o que lhe causa paixão. Sempre está bem
arrumada e com um detalhe sedutor e feminino.

Atena: para essa mulher, o trabalho já é um prazer por si só. Ela poderá buscar ainda
mais totalidade em sua profissão através da comunicação com o público ou buscando
estar sempre bem vestida no emprego, de preferência de acordo com a tendência de
moda. Isso lhe trará mais bem-estar.

Deméter: essa mulher gosta de fazer o papel de mãezona no ambiente profissional, já


que é protetora e zelosa com os colegas e as tarefas realizadas. Para se sentir bem no
emprego, a Mulher Deméter pode tentar levar o ambiente de casa para o trabalho,
colocando fotos da família em sua mesa ou levando a comida de casa para o
escritório, ao invés de comer em algum restaurante. Dessa forma, a mulher Deméter
se sentirá mais acolhida e tende a ter mais prazer no local de trabalho.

Ártemis: essa mulher gosta de ter liberdade no trabalho, não se sente à vontade
cumprindo ordens e seguindo regras. Quanto mais liberdade de autoexpressão tiver,
mais feliz com o emprego estará.

Perséfone: precisará que o trabalho lhe traga benefícios pessoais, como por exemplo:
se trabalhar em uma livraria, desejará poder ler alguns livros comercializados no
local. E quanto mais sozinha ela atuar, mais dinâmico será o seu desenvolvimento.

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Hera: as mulheres que se identificam com o arquétipo dessa Deusa gostam de liderar
no trabalho. Além disso, devem buscar fazer uso da criatividade e de sua facilidade
em promover eventos. É nessas tarefas que encontrarão mais realização.

LINK DOS VIDEOS DOS ESTUDOS

https://youtu.be/3AQgXTqiZj8

https://youtu.be/E7dtQ703e2c

https://youtu.be/QajLmjFNlfA

SITES PARA PESQUISAS E FONTES

https://www.personare.com.br/desvendando-o-sagrado-feminino-2-m4072

http://grimoriobruxadalua.blogspot.com/search/label/Sagrado%20Feminino

LIVRO: O SAGRADO FEMININO DE JOSÉ LAERCIO DO EGITO

POR: INAÊ “LUPUS NIX”

GRUPO QUINTAL DAS BRUXINHAS

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