Terapia Do: Luciana Lima

LUCIANA LIMA
Terapia do
VOLUMEI
SELO BE IBRATH
Conteúdo licenciado para Caroline Dudar - 049.399.791-13

1
Terapia do Sagrado Feminino e Ancestralidade
Terapia do Sagrado Feminino e

Ancestralidade
INTRODUÇÃO
Bem vindas, bem vindos, ao primeiro Curso do

Ibrath de Formação em Terapeuta do Sagrado
Feminino e Ancestralidade. Eu sou Luciana Lima,
professora do Ibrath, e vou te conduzir nesta trilha
incrível que vai abrir um novo portal nas terapias
holísticas.
Com este curso você terá acesso as

ferramentas fundamentais para trabalhar como
terapeuta do Sagrado Feminino e Ancestralidade
dentro do consultório ou no local apropriado, em
atendimentos individuais ou em grupo, presencial
ou remoto. O modelo de negócio que você
pretende desenvolver ficará a seu critério,
aconselho que faça os cursos de modelo de
negócio e projeto terapêutico, esses cursos te

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darão uma base sólida para alavancar seu

projeto como terapeuta e alcançar resultados
forma do comum!
IMPORTANTE:
As aulas serão totalmente online,

disponibilizadas na plataforma Ibrath com
exclusividade, e também terão aulas para tirar
dúvidas e aulas adicionais ao vivo no instagram do
@igrath.br, e aulas adicionais fora do cronograma
no instagram @lulima.ibrath . Portanto siga o insta
e acione o sininho no @ibrath.br e @lulima.ibrath,
acompanhe ambos stories e feed para não
perder nenhuma aula e conteúdo e sempre
verifique seu e mail cadastrado e , reforçando que
as aulas no @ibrath.br serão, a via de regra,
somente ao vivo, não ficarão no feed. Também
serão disponibilizados materiais adicionais no
instagram @lulima.ibrath, siga, ative o sininho e
acompanhe os posts e lives.
Então querida aluna, querido aluno, futuros

terapeutas do Sagrado Feminino e
Ancestralidade, tenham sempre em mãos papel,

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caneta, você vai precisar anotar muitas coisas

importantes e todos os insights que vierem durante
cada aula (provavelmente virão muitos), pegue
sua caneca preferida com chá, água, suco ou
café...faça seu momento de estudo uma
experiência com entrega, paz.
Algumas aulas em vídeos disponibilizadas na

plataforma exclusiva do curso, Ibrath, já
começam com prática, quando for esse o caso
dê um pause no vídeo e fique em posição
confortável para assistir ou fazer prática. Se for
prática de visualização recomendo deitar-se
confortavelmente virada(o) para cima, é sempre
uma boa idéia. Faça a prática! Se quiser ver, faça,
e depois veja novamente eu fazendo, vou estar
em muitas delas de olhos fechados, isso porque
minha conexão com a intenção de cada prática
e o que vou criar na hora se dá de olhos fechados,
eu visualizo junto o que vou trabalhando. No
entanto, todas as práticas podem ser lidas por
você, você pode copiar, inventar e escrever, e na
hora da sessão ler, cuidando com entonação de
voz e preparando o ambiente para que tudo
coopere com o bem estar e relaxamento, isso
influencia no êxito da sessão. Meu ponto forte é
criar práticas, vivências, conteúdos, descubra
qual é o seu ponto forte e expanda-o ao máximo,
os demais pontos use ferramentas há mais, como
ler a prática, fazer podcasts, usar áudios, enfim,

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crie sua identidade forte como terapeuta do

sagrado e ancestralidade.
Tudo que você olhar como material de

trabalho utilizado nas aulas que você sentiu que vi
somar muito na sua sessão como terapeuta anote,
e adquira assim que possível.
Por fim, se possível use sempre roupas

confortáveis, sem sapatos, se o momento permitir,
e tenha seu caderno especial. O material de
apoio não contém o que está na aula, e a aula
não contém o material de apoio, são materiais
que se complementam, para te instigar a ouvir,
ver, ler, sentir, aguçar teus sentidos, isso facilitará
na sua reconexão com o seu Sagrado Feminino e
sua Ancestralidade, ou seja, com todos que
vieram antes de você na sua família, com a sua
natureza intuitiva, criativa, instintiva,
conectada(o) com a terra, os ciclos, a lua, a
ciclicidade interna, com os arquétipos essenciais
do Sagrado Feminino que serão trabalhados nesse
curso e tudo que vier nessa jornada. Integre seus
conhecimentos, dedique-se, aprimore, leia, torne-
se o melhor que você já sonhou em ser!
Tenham uma experiência “premium”,

transformadora, maravilhosa, e tornem-se tudo o
que vieram para ser nesta terra que nos abriga,
nos acolhe, a qual chamamos de Mãe.

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Saiba que você não veio parar nesse curso

por acaso, ninguém vem... com certeza sua
ancestralidade ou seu lado feminino têm algo
profundo a ver com a escolha por estar aqui,
então entregue-se a cada momento.
Com amor à cada uma, cada um, e às suas

ancestralidades,
Luciana Lima

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ATENÇÃO
Todos os nomes e marcas e produtos neste

livro citados são apenas como indicações e
referencias, são de propriedade exclusiva de seus
respectivos donos.
Este livro está protegido pelas leis de direitos

autorais, e não pode ser vendido nem
reproduzido, copiado ou inserido em sites, blogs,
redes sociais, ou qualquer local virtual ou físico
sem a devida autorização.
QUEBRANDO PADRÕES DE
RELACIONAMENTOS
Nesta parte do curso quero passar para

vocês com clareza que estamos quebrando
paradigmas atuais ou mais recentes na
ancestralidade para reconectar com
antigos padrões saudáveis que vêm da
sabedoria dos ancestrais e acolher novos

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padrões de relacionamentos que podem

estar sendo incluídos por você, pela primeira
vez, e que reverbera em todos que antes
vieram, e com certeza deixará um legado
para todos que vierem após você na sua
família. Um dia todos seremos ancestrais e
deixaremos nossas pegadas na terra e nossa
história para compor a grande canção que
é uma vida dentro de todas as memórias
ancestrais.
Feminino
interno
Masculino
interno
Masculino
no outro
Feminino
no outro

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A aula nos convida a refletir sobre os

padrões de relacionamento internos e no
outro, por dentro e por fora, padrões
externos que estabelecemos como forma
de nos relacionar, e que muito reflete o a
forma com que nos relacionamos
internamente conosco mesmo, e como
tratamos nosso lado feminino e nosso lado
feminino a nível interno. Como cuidamos do
lado feminino, correspondente ao lado
direito do cérebro, o lado intuitivo, criativo,
cíclico, onde acolhe as nossas sombras,
nossas dificuldades, traumas, medos, e
também nosso poder geralmente oculto. O
lado feminino corresponde ao nosso
inconsciente, para muitos praticantes do
Sagrado Feminino, e eu particularmente vejo
muito do que vem à tona em uma vivência
de reconexão com o Sagrado Feminino
como vindo do inconsciente, fluindo para a
superfície do sub consciente e finalmente
para o consciente. É uma viagem um tanto
amedrontadora para muitos, no entanto,
muito reveladora sobre como nos tratamos.
Já o lado masculino que há em todos

nós, correspondente ao lado esquerdo do
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9
cérebro, é um brinde ao sol, a luz do dia,

correspondente o racional, ao consciente, a
capacidade de executar, de ter uma
produtividade mais linear, embora tudo no
ser humano, independente do lado, seja de
altos e baixos, como é a batida do coração.
Assim como notamos no que um

coração enquanto bate tem altos e baixos,
e quando vira uma linha reta é porque não
há mais batidas no coração, não há mais
vida física e corporal, também somos feitos
de altos e baixos, de luz e sombras, de lua e
sol, de feminino e masculino, e ao
percebermos essa dualidade percebemos
que a nível racional somos dualidade
sempre.

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No entanto, ao passar a níveis mais

profundos de conhecimento e de expansão
de nosso entendimento, percebemos que
dentro dessa perspectiva, também
podemos ser mais que duais, podemos ser,
por exemplo tríplices, como é a
representação arquetípica da Mãe, do
feminino sagrado, no qual faz parte a
criança/menina/donzela, a mãe, maga,
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11
feiticeira, e a anciã/bruxa/mulher sábia.

Entendam que quanto mais profundo
formos, maior será a amplitude do que
percebemos, até que tudo vire um, uma
consciência de que absolutamente tudo o
que fazemos afeta a tudo e a todos de
alguma forma, e isso nos dá a consciência
da importância de cada atitude, cada
pensamento, cada sentimento, e
acolhermos e trabalharmos com tudo em
nós como importante, pois esse trabalho
ecoa em todos. Isso torna tudo em nossa
vida um ato a ser olhado, amado, curado, e
nos dá a percepção de quem em tudo
estamos no propósito da nossa vida, de
alguma forma, pois todo faz parte do
processo e do caminho.
Então para sair de ciclos reproduzidos

por nós de forma repetitiva, e muitas vezes
reproduzidos pelos nossos ancestrais de
geração em geração (não em todas as
gerações necessariamente), precisamos
quebrar de forma interna a raiz dessa
repetição, olhando para o que estamos a
reproduzir, e fazendo movimentos no sentido
de transformar essa base, essa dor, esse
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sentimento, essa repetição, até o ponto em

que não fará mais nenhum sentido tal
relacionamento interno e o relacionamento
externo, que se apresenta como réplica do
interno, como é o caso de relacionamentos
abusivos onde o masculino não respeita o
feminino, o feminino não respeita o
masculino, o feminino não respeita o
feminino e o masculino não respeita o
feminino. No externo se apresenta como
vícios comportamentais, ou físicos, desde
isolamento, relacionamentos abusivos, vícios
por remédios ou uso de drogas, até
situações mais graves como tendências
suicidas e homicidas, ingressando num
campo mais sombrio e obscuro do
submundo da nossa existência.
Ao resolvermos uma questão saímos de

algo parecido com o que os orientais
chamam de roda do “samsara”, ou ciclo
cármico, passando a um novo ciclo, com
outras questões a serem resolvidas e
clareadas pelo consciente e inconsciente.
Não vemos como carma nossos ciclos, mas
a analogia cabe aqui muito bem, pois
saímos de um ciclo e ingressamos em outro,
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13
em busca de evolução e vivenciando novos

aspectos de nosso ser a serem trabalhados,
iluminados, banhados de conhecimento e
curados, expandidos.
O relacionamento que era ruim ou

transforma-se em bom, ou simplesmente
acaba, como terminou a fase anterior,
dando espaço a relacionamentos melhores,
de qualidade, mais saudáveis, com
amorosidade e empatia, gratidão,
generosidade, abundante. E assim, de passo
em passo, vamos buscando cada vez mais
nos conhecer, e assim qualificar nosso
relacionamento conosco mesmo e com o
outro, a nível interpessoal.
Abracemos a idéia de que há um

masculino e um feminino em nós, por somos
um, e que calar uma das duas vozes significa
termos péssimos relacionamentos com o
outro, com a outra, gerando desequilíbrio.
Já a cura dos dois lados, ou a própria

aceitação de que precisamos olhar para
esse relacionamento interno com a devida
atenção e carinho.
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Cantar para sí mesma o que diz em uma

música romântica de sua preferência, por
exemplo
Quando foi a vez que você se deu essa

prioridade¿
Quando foi o dia em que você se sentiu

sedenta de estar consigo mesma e se
entender por inteiro, lado feminino e
masculino dentro de ti, sem brigas internas,
estar ocupada em te dar atenção, em suprir
teus desejos e necessidades com prazer,
com gosto, com vontade de viver o que és
por completo e integrado¿
Quando te olhaste com a mesma

admiração que alguém já te olhou, ou com
a paixão que já olhaste para alguém¿
A primeira relação, a relação mãe, é a

que temos conosco mesmos, conosco
mesmas, com nosso feminino e nosso
masculino. É por isso que a relação com a
mãe tem sido a base de muitos tratamentos
terapêuticos, mas havia aqui uma
linguagem arquetípica, um mistério, um
segredo, não se tratava de sua relação com
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15
sua mãe, mas sua relação consigo mesma,

mãe criadora de sí mesma o tempo todo.
IMPORTANTE:
Para reconexão com a ancestralidade

também vou orientar que você crie sua
playlist, com suas músicas preferidas para
trabalhar sua inspiração e para trabalhar nas
sessões. Preste atenção nas letras, veja as
que tocam seu coração, que te
emocionam, que fazem você sentir de
alguma forma a ancestralidade ou a si
mesma, que te trazem memórias e
despertam algo novo.
Crie sua playlist, use-a durante o curso,

ela vai facilitar muito sua reconexão com o
sagrado e servirá de instrumento para ter
insights de como aplicar cada ferramenta
recebida no curso. Incremente, ouse sentir e
aplicar em sí mesma, sí mesmo, e nos seus
pacientes tão logo se sinta preparada,
preparado, para isso.
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Passaremos agora para a estrutura da

Terapia do Sagrado Feminino e
Ancestralidade. Prepare sua mente e tudo
que há em você para absorver o que
contém nos mapas mentais abaixo.
MAPAS CHAVES DA TERAPIA DO

SAGRADO FEMININO E
ANCESTRALIDADE
No primeiro mapa mental fica prático e

simples de entender a dinâmica das sessões
e dos princípios trabalhados na terapia do
Sagrado e Ancestralidade. A palavra chave
é sempre reconexão. A pessoa que busca a
terapia, sob nossa forma de trabalhar
terapeuticamente, está desconectada de
sua natureza interna e da natureza externa.
Dessa matriz abaixo saem todas as demais
reconexões que podem ser trabalhadas em
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uma sessão e em um projeto terapêutico:
No mapa mental dos elementos

essenciais trabalhados na terapia do
Sagrado Feminino e Ancestralidade. Neste
gráfico você pode usar os elementos que
forem interessantes para uma sessão,
alterando a ordem como quiser, por
exemplo: Pode trabalhar em uma sessão de
cura de mudança do estado inicial da
sessão, depressivo e sem ânimo nem
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esperança, sentimento de vazio referente a

infância. Neste caso pode ser programada
uma sessão de cocriação, com visualização
criativa, como as aulas práticas
demonstradas no curso, iniciando pela
reconexão com a Mãe Terra, como uma
mãe que acolhe, em meio a natureza pode
ser direcionado na visualização para
visualizar a lua, sentindo suas emoções mais
ocultas e prazerosas, sua intuição, sua
criatividade, seus sonhos enterrados, e
desenterrando esses sonhos e todos esses
elementos. Na sequência pode encontrar
com A Criança interior, como uma criança
especial, linda, perfeita, mas que precisa do
coloca da Mãe Terra, uma mão que dá seu
colo, abraça, cura, e a criança vai se
acalmando nos braços da mãe. Trazemos ai
vários elementos para um vivência.
Com essa ferramenta você pode cada

vez mais expandir sua criatividade e formas
de criar suas visualizações e ir
implementando o quadro abaixo com mais
elementos que irão lhe surgir no decorrer do
curso e da prática profissional.
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Sugiro que faça seu próprio mapa

mental, com os elementos abaixo, e vá
acrescentando todos os elementos que
vierem a tona. E após cada sessão fazer o
mapa mental ou a ficha com todos os
elementos trabalhados na sessão e
acrescentar o feedback de tudo que veio
internamente, na visualização, por parte do
paciente.
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Mapa dos Arquétipos Essenciais

trabalhados de forma terapêutica na
terapia do Sagrado Feminino e
Ancestralidade:
Arquétipo A Criança
A criança, a menina ou a donzela é nosso ser

selvagem, indomável, mais conectado com a
ancestralidade, por ter encarnado há pouco, e ter
uma naturalidade de ser muito mais aguçada.
A criança não teve um histórico de vida

ainda, como nas outras fases. No entanto, traz a
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21
inocência de ser quem é, autentica, intuitiva,

espiritual, sincera, fala o que pensa sem se sentir
agredida pela opinião diferente. Ao mesmo
tempo, é um pouco mais perversa quando está
com raiva, não guarda para sí, a criança livre
libera a voz, não guarda o nó na garganta,
reclama quando está com fome, é visceral, sente
tudo a flor da pele.
Sonho ou realidade estão muito próximos, a

criança sente tudo intensamente, e absorve o
conhecimento muito rápido. Ver coisas, ouvir
coisas, sentir coisas “estranhas ou fora do padrão
normal” para a criança é natural.
O que fere a criança não é ela mesma, não

é sua própria natureza, e sim o que ela vivencia e
aprende no convívio com os demais, sobretudo
com os adultos e idosos. Buscar se reconectar com
a criança é buscar todos esses aspectos.
Nesta parte vou recomendar a leitura do livro

bastante conhecido Mulheres que correm com
lobos, de Clarissa Pinkola Estés. Este livro é
bastante profundo ao desvendar o arquétipo da
Mulher Selvagem, como denomina a autora. Não
é uma leitura leve ou gostosa de ler, então é o tipo
de livro que se degusta, a via de regra, aos
poucos.
No capítulo oito da referida obra traz a

história arquetípica dos sapatinhos vermelhos. Na
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primeira fase é contada a parte “os sapatinhos

feitos à mão”. É quando a menina faz seus próprios
sapatinhos, com suas mãos pequeninas,
transbordando criatividade, e ela se movimenta e
dança livremente com seus sapatinhos, caminha
grata e os acha maravilhosos. Sua conexão com
sua natureza é perfeita, ela é feliz. A criança não
percebe o mundo como um comparativo de ter
mais ou ter menos significa ser mais ou ser menos.
Ela desconhece o comparativo do ego. Por ter
essa pureza inata, também é chamada menina e
donzela, não teve a experiencia que traz a malícia
de enxergar qualquer intensão distinta do que
carregue dentro de sí mesma. Não sabe se
proteger, não teve a vivencia ainda das fases da
vida, e isso dá a ela a ousadia que um adulto não
tem, mas também dá a ela a desproteção e
fragilidade peculiar de uma criança.
O restante dessa parte do livro é bastante

trágica, ingressando no que ocorre com a psiquê
da menina quando é desconectada da sua
natureza selvagem, passando a sofrer
imensamente com essa desconexão e em
desequilíbrio. Ler essa leitura é bastante pesada,
então sinta no seu coração se é o momento de
ingressar nas sombras, nas suas sombras, e
trabalhar diretamente com elas, pois cada história
traz uma sombra a ser trabalhada. Eu
particularmente faço a leitura por temas, os quais
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sinto que é hora de olhar novamente para eles, e

quando estou disposta a lidar com meu
submundo escuro e amedrontador e enfrentar
ele, me enfrentar, sair transformada da leitura...
pois esse é um livro que provoca transformação.
Aliás, todos os livros que tratam de arquétipos
diretamente fazem esse movimento de sentirmos
enquanto lemos, e sermos transformadas,
transformados, pois arquétipos falam diretamente
ao nosso inconsciente individual e também trazem
elementos do inconsciente coletivo.
Conexão com o arquétipo: A criança

também apresenta uma característica muito forte
de profunda conexão com arquétipos. Nesta
parte não estou me referindo a criança como
idade ou fase cronológica necessariamente, mas
sim com a nossa criança interior.
Quando iniciamos o caminho com nosso

Sagrado Feminino e Ancestralidade a nossa visão
de mundo se expande, e como a criança,
percebemos melhor as coisas através dos
arquétipos. Não é a toa que nossas ancestrais
contavam histórias de suas vidas e de seus
antepassados para os mais jovens para que a
história fosse passada de geração em geração,
mantendo viva a chamado conhecimento dos
casos vividos e contados pelos mais antigos.
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24
O conto de estórias e histórias é sempre mais

atrativo, porque fala através de arquétipos,
personagens que conversam com nosso
inconsciente.
Nossa mente consciente pode não perceber

o porque de ficarmos tão atentos e nos sentirmos
tão atraídos por ouvir essas histórias vividas por
outras pessoas ou estórias contatas para que
fiquem na nossa memória valores e ensinamentos
que estão embutidos em cada uma delas.
Memorizamos com naturalidade e

reproduzimos esse contar. Crianças aprendem
através de contos e histórias, e apesar de a Anciã
ser a grande contadora de histórias para as
gerações mais novas, justamente porque viveu
muitas coisas, aprendeu e leu muito, lendo
mentes, trajetórias, livros, desenhos, filmes, olhares,
cutucadas, ganhos perdas, a lente do olhar da
anciã é emprestada para cada um dos que a
ouvem, mas é a parte da criança que há nela,
que tem todas dentro de sí que conta as histórias
de forma atrativa, que atrai os ouvidos e olhos de
todos que a rodeiam (a Anciã é a menina, a mãe
e a anciã, o passado o presente e o futuro, em
uma só).
Quando a mulher que está na fase da Anciã

não consegue se conectar com a sua criança
interior, dificilmente ela conseguira contar histórias
24

25
as gerações mais novas. Muitas das Anciãs ficam

abatidas, sentem-se solitárias e sofrem com a
solidão, se sentem sem utilidade e enxergam a
fase mais poderosa de todas como um fardo a ser
carregado até o dia em que a morte lhes
beneficie com o cessar desse fardo.
A criança viva, acolhida, saudável, que vive

na Anciã, faz com que ela acesse sua sabedoria
e a sabedoria dos ancestrais e conte as histórias
mais fantásticas, e seja respeitada e honrada.
Cumpre salientar que muitos de nós vivem em

sociedades ou comunidades, ou círculos
familiares, onde nem a criança nem a anciã é
respeitada, mito menos e feminino. Nesses
contextos mais desafiadores estão as mais
profundas sombras da negatividade e da
negação do poder dessas fases essenciais no
Sagrado Feminino. Na criança se semeia.
Na mãe se gesta, nutre, põe pro mundo,

cuida, nutre, e assim por diante. Na anciã é onde
justamente se vive a alquimia no sagrado
feminino, trazendo todas as fazes à tona para que
sejam preservados os legados e deixado novo
legado aos ancestrais e aos que virão a ser parte
da família. Sem ter uma boa semente nada há
após que seja equilibrado.
A semente é a criança, a fase do semear.

Sem uma criança interior semeadora, não há uma
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26
boa fase na mãe, e a anciã não saberá lidar com

sua fase, pois as duas anteriores só lhe contaram
que a anciã vai morrer, e precisa se preparar para
a morte.
Desconectada do renascimento após a

transformação da morte, ela vê a morte como um
fim, e anseia por esse fim, pois já se sente lidando
com ossos do que um dia foi vida jovem com
algum sonho para realizar no futuro.
Então, bora conectar com a criança interior!

Esse é um trabalho intenso, diário, importante, e é
um dos grandes tesouros que temos na terapia do
Sagrado Feminino e Ancestralidade.
Neste princípio do curso vou indicar um livro

muito importante para o aprofundamento dos
conteúdos de nosso curso. Ler é um elemento
importante, adquirir esse hábito é essencial, e vou
incomodar muito vocês nesse sentido. Queremos
águas profundas, e a leitura amplia muito o
entendimento do que vai ser visto nas vídeo aulas
e nas lives.
O livro do qual falo é Círculos Sagrados para

Mulheres Contemporâneas, de autoria de Mirella
Faur.
26

27
Arquétipo A Mãe
A Mãe, a Maga, a Feiticeira, a Senhora

da Colheita, do plantio, da Nutrição, do Crescer,
do Parir, o Portal da Vida, A que dá a luz, A que
traz à vida. Por meio deste arquétipo vivo, que
vem através de cada mãe na terra, que traz cada
vida, temos aqui aquela que tem nela o preparar
a terra, semear, cuidar o crescer, colher, cuidar da
colheita. Na abordagem terapêutica do Sagrado
Feminino e Ancestralidade esse é o arquétipo
usado quando queremos trabalhar questões que
se insiram nessa perspectiva, como sonhos,
projetos, planos, metas que a paciente, o
paciente, deseje alcançar. Também trazemos
esse arquétipo sempre que precisemos ancorar
algo empoderador e positivo após uma sessão
difícil de encerrar ou banir algum aspecto ou
situação difícil ou traumática que a paciente
passou.
“Que vire em pó todas as dores, que os

queime o fogo e venham novas flores”, como diz
na canção Maria La Curandera, fazendo menção
na primeira parte o extinguir algo ruím, destruidor,
que não é desejado nem aceitável mais pela
paciente em sua vida, e após venham novas
27

28
flores, essa é a parte da Mãe Feiticeira, trazendo

as sementes de novos sonhos para que a mente
acolha uma perspectiva positiva e se foque nessa
imagem, de modo que a imagem vira seu centro
em relação a situação trabalhada, não mais o
sentimento ou comportamento passado
destrutivo e trabalhado na sessão em forma de
encarar essa sombra, entender, perceber que ela
não faz mais sentido e bani-la, seja de maneira
mental através de visualização criativa com
sugestões hipnóticas, seja através de rituais como
o ritual de banimento feito com o elemento fogo
e um recipiente adequado, como no caso das
aulas utilizamos o que costumo utilizar nos meus
atendimentos e na minha vida pessoal: O
caldeirão.
Na perspectiva da Mãe, o caldeirão

pode representar o ventre e todas as memorias
que nele estão contidas, que surgem numa sessão
de cura através do ventre, ou na cura do ventre
propriamente dito, nosso caldeirão interno é o
caldeirão. Então, mesmo que em um primeiro
momento pareça estranho, esse arquétipo é
muito ancestral. Quem não viu uma vó, bisavó, ou
mãe, dependendo da geração, cozinhando seus
sopões em grandes panelas de ferro no fogão a
lenha¿ Aquela sopa que cura, que nutre, e que
em volta do fogão une toda a família, agrega,
mesmo que em meio a conflitos. Quando essa
28

29
geração de mães e vós se vão para o renascer da

morte, as mães que ficam e não tem esse habito
ficam muito mal...é como se não tivesse mais o
ritual que agrega a família, nem tivesse mais o
porto seguro da família.
Aqui fazemos uma pausa mental para

trazer uma reflexão importante nesses casos: As
novas mães são as magas do digital, seus
caldeirões são seus computadores e celulares, sua
conexão é muitas vezes virtual, ou em volta de
uma comida pedida por tele entrega ou em um
app. Gerar uma nova forma de conexão é
necessário e revolucionário, afinal nossas
ancestrais que viveram no período neolítico não
tinham habitação, eram nômades, e se viravam
com o que tinham, e no período paleolítico
revolucionaram tudo, construindo as primeiras
habitações e com isso mudando tudo no estilo de
vida. Mudar é necessário, o importante é não
interromper a conexão com a natureza, a terra, a
família, os ancestrais, e nossos “eus” internos
trabalhados em forma dos arquétipos essenciais
trazidos neste curso e muitos outros que poderão
ser estudados e usados nas terapias como o das
Deusas do Sagrado Feminino, Animais de Poder,
arquétipos de Jung, e tantos outros. Não há limites
na linguagem arquetípica, e usá-la é
indispensável na terapia do Sagrado Feminino e
Ancestralidade, bem como contos e histórias, mas
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30
para fins dessa formação é importante que você

domine os essenciais aqui disponibilizados, com
esses muito pode ser feito e os resultados
terapêuticos são melhores e mais profundos do
que utilizando de foram rasa muitos arquétipos e
muitos elementos, podendo deixar a pessoa
confusa e o terapeuta sem alcançar os resultados
esperados em um projeto terapêutico para um
determinado paciente.
Ainda sobre o caldeirão que representa

a mãe, podemos utilizar vasos, como os de cristais,
que lembrem um ventre embaixo, de cristal, vidro,
pedra, cerâmica, enfim, o que lhe inspirar e for
adequado ao seu modelo de negócio. No
entanto, recomento que não se apegue muito ao
modelo, você pode ter um consultório bem
tradicional e ainda assim usar o antigo caldeirão,
desde que o paciente compreenda o que ele
significa. Além disso, podemos utilizar pratos com
frutas, flores secas ou flores vivas, plantas, ervas,
chás, café, cristais, e tudo que lhe inspirar o
semear sonhos, nutrir, crescer, parir e cuidar do
filho, seja qual filho for, um filho, um projeto, um
sonho, um dom.
A Mãe também representa o amor

incondicional, e é a esse arquétipo que
chamamos e utilizamos quando é necessário
perdoar o imperdoável, esquecer o inesquecível e
prosseguir. Grandes traumas precisam de um
30

31
abraço de Mãe para serem superados, de um

colo de Mãe para chorarmos, e de conselho de
Mãe para seguir em frente e dar o próximo passo.
É através da Anciã, que tem todas as fases nela
contida, que vem esses conselhos mais
surpreendentes. Em vivências podemos orientar,
durante a visualização criativa ou meditação, que
a anciã esteja aconselhando e enquanto
aconselha transforma-se na Mãe que um dia já foi
contando como ela superou uma dor parecida.
É comum aparecem traumas quando

curamos o ventre, o ventre nos coisa histórias
muito profundas a nosso respeito, que nossa
mente esconde no inconsciente.
Nessas vivências, a cura normalmente

tem a presença da Anciã, e muitas vezes trazemos
a Mãe, que é Maga e Feiticeira, que possui nas
mãos todos os elementos necessários para fazer a
magia do perdão acontecer, a magia do
transformar em cinzas a sí mesma e renascer das
cinzas, plena, forte, como Fênix, um arquétipo
muito conhecido, o qual somente o trazemos à
tona nesse momento como analogia, para termos
claro com a comparação a intenção e o
resultado esperado nesse tipo de terapia e sessão.
31

32
Arquétipo A Anciã
A Anciã, a Bruxa, A Mulher Sábia, A Senhora

de todas as fases, a Mãe do Caldeirão Alquímico,
A Contadora de Histórias.
A Anciã é a mulher poderosa. Representa a

velha, não no sentido desconectado do Sagrado
Feminino, mas no sentido onde há honra e
respeito, valores vindos da nossa ancestralidade.
O feminino nessa fase contém todos os

tempos, a Anciã conhece o passado, o presente,
o futuro, e transita entre os tempos. Também tem
uma profunda conexão com os arquétipos
anteriores, pois já viveu a Criança, já viveu a Mãe,
e está vivendo a Anciã. Conheceu as histórias da
família, da sociedade, da comunidade, e teceu
suas próprias histórias para deixar como legado
aos que vieram nas gerações após ela.
Portal dos contos que ficam marcados em

nossas memórias, a Anciã quando vivida, quando
com a voz solta ao mundo, faz as maiores curas,
pois conhece alguma forma inexplicável de fazê-
las. Quem não conheceu uma vó benzedeira,
rezadeira, curandeira, que com seus chás, sopas,
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rezas, unguentos, terços, benzimentos, orações,

não curou.
Quando menina conheci muitas senhoras

anciãs que deixaram suas pegadas marcadas na
terra. Ao lermos isso talvez muitas de vocês
pensem...mas e onde estão as anciãs da nova
era. Estão quietas, caladas, aguardando serem
chamadas para acordarem seu conhecimento.
Muitas fazem seus benzimentos através de
orações colocadas no whatsapp, outras
escrevem em redes sociais, outras estão
sossegadas em suas casas com seus quintais
cheios de ervas, plantas e algumas flores. Outras
estão sagazes com seus computadores,
escrevendo e distribuindo seu conhecimento para
o máximo de pessoas que a tecnologia e o
destino lhes proporciona.
Mas tristemente muitas estão em suas casas,

apartamentos ou em asilos, depressivas, com o
vazio sentimento de inutilidade, ansiando a morte
chegar. Já viram muitos de seus amores partirem
para o outro mundo ou para um suposto céu,
viram coisas demais, sofreram muito, superaram
muito, foram lindas e felizes e a desconexão com
sua ancestralidade e com seu empoderamento
feminino fez com que acreditassem na idéia
embutida de que idosos não tem mais valor.
Abandonadas por seus familiares, não tendo o
respeito e a honra merecida após longa trajetória
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de lutas ganhas e perdidas, de momentos trágicos

e de momentos felizes e inesquecíveis, seus olhos
viram muito, mas sua boca não conta as histórias
que ficam, para muitas, travadas na garganta e
no ventre.
No entanto, ao mínimo toque de alguém

querendo ouvir suas histórias, ou de pedirem sua
ajuda, muitas ainda despertam a Anciã, e
redescobrem o poder dessa fase.
A Anciã é dona do caldeirão alquímico, ela

sabe fazer a cura acontecer, inclusive a cura do
ventre. Sem tantas explicações como temos hoje,
a Anciã simplesmente vazia e nos ensinava a
fazer, e ainda ensina, banhos de acento, com
água quente, para aliviar cólicas, dores, cistites e
infecção urinária. Com suas mãos preparavam
chá de cavalinha em litro para beber e curar da
infecção urinária. Chá de camomila para
acalmar, leite fervido com sálvia para gripe, chá
de guaco para gripe, chá de quebra-pedra para
cálculo renal, sopas para doentes, com caldo de
galinha, arroz e batata. Feijoada para fraqueza.
Genbibre para garganta. Vapor em um recipiente
com o rosto virado para o vapor, rosto tapado
com um toalha, para sarar sinusite e nariz
entupido. Chocolate quente para tristeza. Não
estou indicando que façam, a menos que já o
tenham feito, mas trago à tona para que surgem
memórias. Quem nunca recebeu cuidados, como
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os acima, de uma Anciã¿ Se alguém nunca

recebeu, vá em busca e seja a próxima Anciã,
resgate essa sabedoria que existe a milênios e
correria o risco de ser apagada se não fossem os
movimentos do Sagrado Feminino que buscam
resgatar e honrar nossas ancestrais, e eu
acrescento nossos ancestrais, pois a sabedoria
vem do feminino sim, mas também vem do
masculino.
Até aqui imagino que você já tenha

percebido que essa fase é poderosa, e ao
trabalharmos com qualquer das fazes anteriores
podemos trazer esse arquétipo para ser
trabalhado também, conforme já mencionamos
nos tópicos anteriores.
É muito comum ao fazermos uma meditação

guiada com visualização criativa, ao orientarmos
para encontrar a Anciã, as pacientes visualizarem
uma figura materna ou uma avó. Nesses casos
guardar um tempo para ouvir atentamente todas
as visualizações e sentimentos que afloraram na
paciente é extremamente importante. Anotar
tudo, respeitando o sigilo e ética profissional, é
muito importante também. Ao ser indagada se a
paciente viu de fato a ancestral, que muitas vezes
já fez a passagem, ou se foi imaginação, oriente
que a paciente acolha com paz e amor a
vivência e deixe o tempo trazer a resposta e a
convicção. Para fins terapêuticos o essencial, na
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perspectiva de terapia holística que somos, é o

resultado positivo após a vivência.
Para finalizar essa parte, gostaria de salientar

que transmutação é com esse arquétipo. A Anciã
não apenas transforma, mas transmuta
sentimentos que causam deformidades em forma
de ações disfuncionais e negativas, pensamentos
extremamente cíclicos na repetição obsessiva por
um tema não qualificado, ou até sintomas físicos
de origem psicossomática, que para nós vem
como uma falta de alinhamento energético e
vibracional. Com esse arquétipo podemos em um
projeto terapêutico trabalhar a identificação de
questões bastante negativadas, mostrada muitas
vezes com a atenção focalizada no que o útero
nos conta, ou seja, tirando o foco da mente
racional e levando o foco para as memorias do
útero, para nos um centro de energia e memórias,
mas que podemos simplesmente dizer que
estamos distraindo a mente, fazendo uma
respiração e movimentos de raciocínio diferentes
do caminho que a mente está acostumada,
trazendo insights do inconsciente e podendo
trabalhar essas questões impeditivas e
bloqueadoras, já que com essa técnica poderosa
temos acesso ao que o útero nos conta, ou seja, o
que a mente nos conta quando relaxa e se distrai,
sai do estado de proteção e deixa escoar material
guardado no inconsciente.
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Conexão com
ancestrais: A
Sábia
Caldeirão
alquímico da
transmutação
Passado Presente
Futuro
ANCIÃ
Com isso, finalizamos o primeiro

volume do e-book do Curso Terapia do Sagrado
Feminino e Ancestralidade, lembrando que aulas
adicionais são dadas no instagram @lulima.ibrath
37

38
; no instagram ibrath.br ; no grupo Clã do Sagrado

no whatsapp e em demais formas adicionais
virtuais, fique atenta, atento, as informações no
Clã e nas redes sociais.
38

Terapia Do: Luciana Lima

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padrões de relacionamentos que podem

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A aula nos convida a refletir sobre os

Já o lado masculino que há em todos

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cérebro, é um brinde ao sol, a luz do dia,

Assim como notamos no que um

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No entanto, ao passar a níveis mais

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feiticeira, e a anciã/bruxa/mulher sábia.

Então para sair de ciclos reproduzidos

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sentimento, essa repetição, até o ponto em

Ao resolvermos uma questão saímos de

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em busca de evolução e vivenciando novos

O relacionamento que era ruim ou

Abracemos a idéia de que há um

Já a cura dos dois lados, ou a própria

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Cantar para sí mesma o que diz em uma

Quando foi a vez que você se deu essa

Quando foi o dia em que você se sentiu

Quando te olhaste com a mesma

A primeira relação, a relação mãe, é a

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sua mãe, mas sua relação consigo mesma,

Para reconexão com a ancestralidade

Crie sua playlist, use-a durante o curso,

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Passaremos agora para a estrutura da

MAPAS CHAVES DA TERAPIA DO

No primeiro mapa mental fica prático e

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uma sessão e em um projeto terapêutico:

No mapa mental dos elementos

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