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Tema1
SabedoriaAnces
tral
para
MulheresContemporâneas
A Ascensão
Neste aspecto podemos dizer que a ascensão é na realidade uma descensão, ou seja, é
o processo de trazer luz à nossa mónada (ou presença EU SOU) para se manifestar e
expressar através da nossa personalidade. E com a manifestação da luz na Terra,
realizamos o nosso propósito divino no planeta.
A ascensão pessoal ocorre com a participação ativa dos seres humanos. Quanto mais
consciência tiver o Ser desse processo, mais ele pode acelerá-lo e à medida que mais
pessoas vão despertando, o planeta vai acelerando também a sua mudança, o que faz
com que a mudança de vibração possa ocorrer sem grandes complicações
(cataclismos, desastres). Se a frequência dos habitantes também se eleva juntamente
com a do planeta a mudança ocorre de forma harmónica e natural, pois os habitantes
dão a sustentação energética que o planeta precisa.
Em cada mulher existe uma mulher selvagem… uma mulher sagrada que anseia por
voltar a “casa”… Uma mulher que deseja reconectar-se com a sua real natureza,
cíclica, vibrante, criativa.
A mulher moderna sente atualmente um forte chamado para se descobrir… A rotina,
as tendências, a moda, o trabalho, as saídas com os amigos já não a completam. Algo
lhe falta, há um vazio interno que já não é sustentável e já não é possível ser
preenchido por nada que venha de fora…
Falamos de um auto-chamado, de uma necessidade profunda de ir ao encontro de si
mesma, da sua verdade e da sua essência.
Este chamado é uma consequência natural da mudança de frequência planetária, da
evolução da nossa espécie…
Estamos a sair da Era de Peixes, uma Era marcada pela Ilusão… a ilusão da
Separação, do Medo, do Sacrifício… tempos de escuridão, onde assistimos ainda a
uma profunda e sutil manipulação da nossa liberdade… tempos onde a tecnologia, a
razão, o concreto e a produção são os valores regentes.
Sagrado Feminino é um caminho para a União e não para a Separação... e por isso é
um caminho de Regresso a Casa...
A Importância dos Círculos Femininos
A mulher quando se senta pela primeira vez em círculo, ativa dentro de si muitas
memórias, é frequente vir emoção, uma sensação de “casa” e é comum surgirem
comentários como: “ sinto que isto já aconteceu antes… nada disto é novo para
mim”. Isto acontece porque na verdade estamos apenas a relembrar… estamos a
recordar que somos mulheres do círculo e de ciclos… já nos sentámos em Roda
muitas vezes, em muitas vidas. Chorámos, rimos, partilhámos, curámos, morremos e
renascemos… e este é o momento de ativar todas essas memórias e sabedoria e
retomar o nosso Lugar no grande Círculo Sagrado da Vida.
O Resgate do Sagrado Feminino não é apenas o resgate da Deusa em nós, mas do equilíbrio entre
nosso mundo interior e exterior, o equilíbrio entre a nossa polaridade feminina e masculina, a aceitação
E o círculo é o espaço sagrado que nos levará à aceitação e integração de todas as nossas partes para
No “Caminho de volta para Casa” , encontrei-me com uma Força que se apresentou
como “Filhas da Terra”… Uma energia poderosa com a qual tenho contatado nos
últimos anos. Ela vem do centro da Terra, do Coração de Gaia, tem a força de Kali e
gentileza de Mãe Maria… Esta Força tem provocado na minha vida uma série de
transformações, recalibragens, mortes e renascimentos e vem para nos relembrar de
quem Somos… Ela fala-me ao ouvido do Retorno das Sacerdotisas .
Este trabalho, Gaya Circle - Formação de Facilitadoras de Círculos Femininos é
sustentado por esta Egrégora Espiritual e todas receberemos nas nossas vidas a Força
e a Gentileza desta Energia para guiar o nosso trabalho.
Todas somos as Filhas da Terra, Sacerdotisas Urbanas, um Clã de Mulheres que aos
poucos se vão tornando Livres e Despertas e que têm como propósito assumir um
papel ativo no despertar e cura do Sagrado Feminino e no Despertar da Humanidade.
As Filhas da Terra estão a tecer a teia de Amor e Verdade que nos liga à Mãe Terra
através de si mesmas e da sua própria Transformação!
As Filhas da Terra voltam a recordar que que são Divinas e que o seu Ventre é o
Cálice Sagrado, gerador da própria Vida. As Filhas da Terra são também as mulheres
curadoras e fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade… A sua sabedoria é
grande, e a sua simplicidade também.
Elas vêm para ensinar o Caminho de Volta… Vêm Curar o Coração do Mundo. Elas
trazem a Verdade.
“Somos almas que nesta vida decidiram encarnar em corpos de mulher. Aceitamos ser
guardiãs do tempo, custodiando as portas de entrada para a vida e para a morte,
estando nos nossos ventres as memórias da humanidade. Esperando, protegendo,
nutrindo, até transferir as nossas memórias às que virão, de útero a útero, de ventre a
ventre, de forma infinita e ininterrupta.
Somos as mulheres errantes, de pés ressecados pela terra e mãos envelhecidas pelo
trabalho… e de tanto caminhar pelo mundo, o nosso coração é indómito. Somos
aquelas que neste caminhar vão acumulando cada história que crianças, homens,
mulheres e anciãos nos vão presenteando, para levá-las como “remédio”, para onde o
vento desejar.
Somos as mulheres tribais, aquelas que, quando dançam juntas em círculo, fazem cair
a chuva que rega as colheitas dos homens, invocam a abundância de alimentos, rezam
com os seus pés, as suas mãos, o seu cabelo e o seu útero. Somos aquelas que rezam
juntas, rezam sozinhas, rezam porque sim, rezam porque não.
Somos as mulheres parteiras, aquelas que recebem com olhos lacrimejastes a alma
encarnada na vida e dão as boas vindas à alma descarnada do outro lado do tempo, no
espaço, da morte, permitindo que a passagem seja realizada através do túnel do útero
e que a vida e a morte sigam, até onde tiverem de seguir.
Somos as mulheres que nesta vida decidiram encarnar em corpos de mulher, aquelas
que riem, aquelas que choram, aquelas que lembram, aquelas que esquecem, aquelas
que sangram, aquelas que se regozijam de si mesmas em cada segundo da existência,
porque ter decidido encarnar num corpo de mulher é o mais belo presente que
poderíamos ter dado a nós mesmas.”