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SabedoriaAnces
tral
para
MulheresContemporâneas
A Ascensão

A ascensão é a elevação da frequência vibratória dos nossos campos energéticos até


oitavas mais elevadas de luz. É o processo de aumento do nosso quociente de luz
interior, a fusão com a nossa verdadeira natureza. Ascender é reconhecer a nossa
matriz divina e recuperar a consciência de quem realmente somos.

O processo de ascensão é o nosso caminho de reencontro com Deus Pai/Mãe, ao


mesmo tempo que trazemos Deus Pai/Mãe para se manifestar na nossa personalidade.

Neste aspecto podemos dizer que a ascensão é na realidade uma descensão, ou seja, é
o processo de trazer luz à nossa mónada (ou presença EU SOU) para se manifestar e
expressar através da nossa personalidade. E com a manifestação da luz na Terra,
realizamos o nosso propósito divino no planeta.

O planeta Terra está a passar atualmente pelo processo de ascensão planetária, um


processo natural que ocorre em todos os planetas num estágio específico da sua
evolução. Ao mesmo tempo que a sua frequência fica mais refinada e a sua vibração
vai chegando a oitavas superiores, os seres que habitam o planeta, também são
modificados pela nova frequência.
Dessa forma, a ascensão pessoal é uma consequência da ascensão planetária e vice
versa.

A ascensão pessoal ocorre com a participação ativa dos seres humanos. Quanto mais
consciência tiver o Ser desse processo, mais ele pode acelerá-lo e à medida que mais
pessoas vão despertando, o planeta vai acelerando também a sua mudança, o que faz
com que a mudança de vibração possa ocorrer sem grandes complicações
(cataclismos, desastres). Se a frequência dos habitantes também se eleva juntamente
com a do planeta a mudança ocorre de forma harmónica e natural, pois os habitantes
dão a sustentação energética que o planeta precisa.

“O despertar da Mulher Consciente (A Deusa) promove a ascensão e o casamento


psicológico das energias masculina e feminina dentro de nós e revela a inteligência
do coração, o poder do espírito. Deus-Mãe sai do exílio e mostra a sua doce face
materna revelando o poder do Amor. O amor é a energia que nos move em direção ao
outro e dirige a criatividade para o bem e para o belo trazendo consigo doçura,
iniciativa, auto-estima, coragem, perdão e fraternidade. O amor mostra-se como o
ponto de combustão para as transformações fundamentais e convoca-nos a
transcender defeitos e falsos valores.

Nesta fase homens e mulheres sentem-se impelidos a se redefinirem e a


estabelecerem conexões entre a razão e a sensibilidade, pelo despertar de valores
fundamentais. Nunca o mundo precisou tanto de beleza, companheirismo,
compreensão, gentileza interior, reverência, bondade, coragem e criatividade. A
espiritualidade que a Deusa faz renascer como dimensão natural do potencial humano
mostra que a intuição não se opõe à razão, mas é o seu lustro e lastro. A Deusa
convoca-nos para colocar o amor em movimento. A ação consciente, competente e
amorosa fluirá naturalmente de uma personalidade ao serviço do espírito. As nossas
polaridades masculina e feminina em comunhão, fortalecerão a dialética entre a nossa
natureza humana e a nossa natureza divina. A Deusa desperta as fontes de amor por
todo o mundo, e uma nova realidade surge da mudança simultânea do ser humano e
da sociedade. O mundo melhora quando o ser humano melhora. Nós somos o mundo
e um mundo melhor depende da qualidade das ações de cada um de nós.”

Michelle Walling – Fonte : http://in5d.com/


Marilú Martinelli - Fonte: www.marilu.martinelli.nom.
O Movimento do Sagrado Feminino nos tempos atuais

“Sagrado Feminino é o resgate de uma consciência antiga que nos retorna


aos valores de nós mulheres num todo, social, pessoal, psicológico, religioso,
cultural, além de uma busca pela atitude ecologicamente correta.”

Em cada mulher existe uma mulher selvagem… uma mulher sagrada que anseia por
voltar a “casa”… Uma mulher que deseja reconectar-se com a sua real natureza,
cíclica, vibrante, criativa.
A mulher moderna sente atualmente um forte chamado para se descobrir… A rotina,
as tendências, a moda, o trabalho, as saídas com os amigos já não a completam. Algo
lhe falta, há um vazio interno que já não é sustentável e já não é possível ser
preenchido por nada que venha de fora…
Falamos de um auto-chamado, de uma necessidade profunda de ir ao encontro de si
mesma, da sua verdade e da sua essência.
Este chamado é uma consequência natural da mudança de frequência planetária, da
evolução da nossa espécie…
Estamos a sair da Era de Peixes, uma Era marcada pela Ilusão… a ilusão da
Separação, do Medo, do Sacrifício… tempos de escuridão, onde assistimos ainda a
uma profunda e sutil manipulação da nossa liberdade… tempos onde a tecnologia, a
razão, o concreto e a produção são os valores regentes.

Assim, nesta fase de Despertar e Transformação é necessário equilibrar as nossas


polaridades através da Cura da polaridade Feminina, que durante estes últimos 2000
anos entrou num profundo declínio, dor e opressão…
Esta Cura está a acontecer não apenas na Mulher, mas também no Homem, que
também tem uma ferida profunda com o seu Feminino e com a Mãe Divina. Aos
poucos ele também vai fazendo as pazes com a capacidade de se render, de se
vulnerabilizar e de se expressar sem máscaras…
No entanto, a Mudança virá através da Mulher, porque é ela a Educadora da
Humanidade, é através do seu ventre que nascerá a Nova Era!
É a partir da Cura das memórias ancestrais presentes no inconsciente coletivo,
memórias de dor, opressão, violação, separação e medo, que podemos seguir nesta
Jornada rumo à Unidade.
E é por este motivo que o Movimento do Sagrado Feminino é tão importante nos
tempos atuais. A mulher moderna está a recordar que é Sagrada, que é Filha da Terra,
que é Cíclica, Real e que tem em si todo o Poder da Criação!
Assim, no meu ponto de vista (que é apenas a minha miopia), é muito importante que
este Movimento se vá adaptando a uma linguagem atual… que possamos integrar a
sabedoria e valores ancestrais numa abordagem aberta, livre, amorosa e plena de
aceitação… para que não voltemos a cair nas velhas prisões e armadilhas do passado,
tais como a rigidez, o elitismo e a separação…

O Movimento do Sagrado Feminino traz Cura e Transformação e devemos ter


atenção para não confundir esta energia sagrada com um “clube de elite”. Não
podemos firmar este rezo e continuar julgando e criando separação dentro de um
círculo de mulheres!
O Sagrado Feminino é um caminho de regresso a casa...
É sobre a Cura de uma ferida profunda que habita o Coração e o Útero do
Inconsciente Coletivo… Essa Ferida chama-se Medo, um medo que se manifesta em
Desconfiança, Competição e Separação.
Sagrado Feminino é sobre voltar a ter respeito e confiança em nós mesmas e voltar a
respeitar e confiar em outras mulheres e homens.
É sobre respeitar o nosso corpo, a nossa verdade e as nossas escolhas. É sobre poder
ser Honesta, Genuína, Autêntica!
É sobre honrar a nossa linhagem com consciência de que a nossa cura é também a sua
cura.
Não façamos deste profundo movimento de Resgate da Alma Feminina, um "clube
elitista" e vazio... Porque Sagrado Feminino é bem mais do que fazer rituais, vestir
saia ou usar uma coroa de flores na cabeça.
Respeitemos todas as mulheres: as que vestem saia e as que vestem jeans... as que
tomam pílula e as não usam contracetivos... as que usam copo menstrual e as que
usam pensos industrializados... As que se depilam e as que não se depilam...
Respeitemos as mulheres de carreira, que escolhem não viver a maternidade... as que
escolhem que ter partos em casa e também as que marcam cesariana.

Sagrado Feminino é um caminho para a União e não para a Separação... e por isso é
um caminho de Regresso a Casa...
A Importância dos Círculos Femininos

Alguns pesquisadores imaginam que antes da nossa civilização patriarcal, guerreira e


dominadora existia outro tipo de sociedade. Uma sociedade na qual os seres humanos
viviam em regime social de parceria, em relativa harmonia entre si e com a natureza.

É através do regresso ao círculo e à liderança circular que nos iremos transformar a


nós mesmas e ao mundo pois é nele que se encontram as chaves para a União de
todas as partes.

O círculo encerra em si uma medicina muito própria e muito sagrada. A geometria


do círculo transmite os códigos de igualdade e unidade, mas também de ciclicidade e
transformação. Assim, quando abrimos um espaço sagrado através da geometria do
círculo, estamos a co-criar uma mandala divina, um espaço para a Cura e Elevação.
O encontro em círculos é muito importante para as mulheres modernas, pois este tipo
de encontro elimina a hierarquia e propicia um espaço seguro e protetor. Nesta
geometria todas somos vistas e ouvidas de forma igual, todas estão à mesma distância
do centro onde existe sempre um fogo sagrado invisível, conectado com o fogo
sagrado do nosso Coração e Útero, e com o Útero/Coração da Terra. É à volta desse
fogo que restabelecemos o contato com o mundo Cósmico e Telúrico, não visível, mas
totalmente perceptível. É através desse fogo ígneo e mágico que aprendemos a
reconhecer as nossas forças, aprendemos a ouvi-las e respeitá-las.

A mulher quando se senta pela primeira vez em círculo, ativa dentro de si muitas
memórias, é frequente vir emoção, uma sensação de “casa” e é comum surgirem
comentários como: “ sinto que isto já aconteceu antes… nada disto é novo para
mim”. Isto acontece porque na verdade estamos apenas a relembrar… estamos a
recordar que somos mulheres do círculo e de ciclos… já nos sentámos em Roda
muitas vezes, em muitas vidas. Chorámos, rimos, partilhámos, curámos, morremos e
renascemos… e este é o momento de ativar todas essas memórias e sabedoria e
retomar o nosso Lugar no grande Círculo Sagrado da Vida.
O Resgate do Sagrado Feminino não é apenas o resgate da Deusa em nós, mas do equilíbrio entre

nosso mundo interior e exterior, o equilíbrio entre a nossa polaridade feminina e masculina, a aceitação

da nossa Luz e da nossa Sombra e do nosso Ser Humano e Divino.

E o círculo é o espaço sagrado que nos levará à aceitação e integração de todas as nossas partes para

assim podermos fazer nascer a melhor versão de Nós Mesmas!


O Retorno das Filhas da Terra: Sacerdotisas Urbanas

No “Caminho de volta para Casa” , encontrei-me com uma Força que se apresentou
como “Filhas da Terra”… Uma energia poderosa com a qual tenho contatado nos
últimos anos. Ela vem do centro da Terra, do Coração de Gaia, tem a força de Kali e
gentileza de Mãe Maria… Esta Força tem provocado na minha vida uma série de
transformações, recalibragens, mortes e renascimentos e vem para nos relembrar de
quem Somos… Ela fala-me ao ouvido do Retorno das Sacerdotisas .
Este trabalho, Gaya Circle - Formação de Facilitadoras de Círculos Femininos é
sustentado por esta Egrégora Espiritual e todas receberemos nas nossas vidas a Força
e a Gentileza desta Energia para guiar o nosso trabalho.

Todas somos as Filhas da Terra, Sacerdotisas Urbanas, um Clã de Mulheres que aos
poucos se vão tornando Livres e Despertas e que têm como propósito assumir um
papel ativo no despertar e cura do Sagrado Feminino e no Despertar da Humanidade.
As Filhas da Terra estão a tecer a teia de Amor e Verdade que nos liga à Mãe Terra
através de si mesmas e da sua própria Transformação!

As Filhas da Terra voltam a recordar que que são Divinas e que o seu Ventre é o
Cálice Sagrado, gerador da própria Vida. As Filhas da Terra são também as mulheres
curadoras e fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade… A sua sabedoria é
grande, e a sua simplicidade também.
Elas vêm para ensinar o Caminho de Volta… Vêm Curar o Coração do Mundo. Elas
trazem a Verdade.
“Somos almas que nesta vida decidiram encarnar em corpos de mulher. Aceitamos ser
guardiãs do tempo, custodiando as portas de entrada para a vida e para a morte,
estando nos nossos ventres as memórias da humanidade. Esperando, protegendo,
nutrindo, até transferir as nossas memórias às que virão, de útero a útero, de ventre a
ventre, de forma infinita e ininterrupta.
Somos as mulheres errantes, de pés ressecados pela terra e mãos envelhecidas pelo
trabalho… e de tanto caminhar pelo mundo, o nosso coração é indómito. Somos
aquelas que neste caminhar vão acumulando cada história que crianças, homens,
mulheres e anciãos nos vão presenteando, para levá-las como “remédio”, para onde o
vento desejar.
Somos as mulheres tribais, aquelas que, quando dançam juntas em círculo, fazem cair
a chuva que rega as colheitas dos homens, invocam a abundância de alimentos, rezam
com os seus pés, as suas mãos, o seu cabelo e o seu útero. Somos aquelas que rezam
juntas, rezam sozinhas, rezam porque sim, rezam porque não.
Somos as mulheres parteiras, aquelas que recebem com olhos lacrimejastes a alma
encarnada na vida e dão as boas vindas à alma descarnada do outro lado do tempo, no
espaço, da morte, permitindo que a passagem seja realizada através do túnel do útero
e que a vida e a morte sigam, até onde tiverem de seguir.
Somos as mulheres que nesta vida decidiram encarnar em corpos de mulher, aquelas
que riem, aquelas que choram, aquelas que lembram, aquelas que esquecem, aquelas
que sangram, aquelas que se regozijam de si mesmas em cada segundo da existência,
porque ter decidido encarnar num corpo de mulher é o mais belo presente que
poderíamos ter dado a nós mesmas.”

Ximena Avila - no livro “Filhas da Terra”

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