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Angelita Quevedo
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Vivencia: No caminho para o meu
propósito de vida!
Copyright © 2020
por Angelita Gouveia Quevedo
E-book
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É preciso arriscar!
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Passamos pelo Mago e seu poder de nos impulsionarmos em nosso proposito
de vida, sentimos o poder da Sacerdotisa que nos faz refletir sobre o sim e o
não, a vida e a morte, o dia e a noite; e que nos fala de nossa capacidade
infinita do poder de nossa mente e do nosso interior. Mas agora precisamos
prosseguir no caminho que vai concretizar o nosso propósito de vida. É
preciso agir, praticar, fazer! É preciso se arriscar!
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Estamos no reino da Imperatriz e para falar dela vou
usar deusas novamente. Primeiro, Vamos falar de
Afrodite – deusa grega do amor. Afrodite nasceu da
seguinte forma: Brandindo uma pequena foice, Cronos,
o filho caçula de Urano — o deus dos céus -, cortou os
genitais de seu pai e arremessou-os ao mar, assim
fertilizando as águas e permitindo o nascimento de
Afrodite, emergindo das ondas.
Todos temos dentro de nós uma Afrodite, reconhecida pela sua irresistível
feminilidade, pela intensa, impessoal, inatingível majestade. Suas principais
características são a vaidade, a luxúria, a fertilidade e a tirania, quando
contrariada.
Vamos agora para uma outra deusa – dessa vez africana. Oxum, assim como
Afrodite, é conhecida pela sedução e vaidade. Ambas, regentes do domínio de
sua sexualidade e fecundidade.
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Essas Deusas, Oxum e Afrodite, regem a sabedoria sagrada da sexualidade,
do poder gestacional de criar e fecundar não apenas filhos mas todo o
potencial criativo em todos os setores da vida da mulher/ do homem. Esse
poder gestacional tem a ver com a nossa própria natureza, vem do desejo puro
e nos causa prazer.
A ideia da criação [1] e geração [2] está ligada ao elemento do amor, a união d
o masculino e feminino, e simboliza a compaixão, o amor impessoal, a beleza,
a felicidade e o prazer. [3]
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oxigênio que é a energia do ar; nos oferece o alento do espírito que é a energia
do fogo; e nos oferece o meio líquido indispensável para a nossa vida. Porém,
se não mantivermos o equilíbrio entre esses quatro elementos, Gaia [a mãe
natureza] irá se vingar daqueles que a maltratam e não a respeitam.
Hera (Juno)
Deméter (Ceres)
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(gestação e nutrição), nos níveis físico, psíquico e espiritual. As mulheres com
essa deusa proeminente desejam, mais do que tudo, serem mães. Associada às
colheitas, ela também representa a abundância e a nutrição do feminino. É
dedicada à família, especialmente aos filhos. Na mitologia, ela é a mãe de
Perséfone, que foi raptada pelo deus Hades e levada ao submundo; Deméter
não mediu esforços para recuperar sua filha. Elas são nutridoras, prestativas e
doadoras em todos os relacionamentos. As mulheres Deméter são cuidadoras
natas e exercem essa função ao longo de sua vida, independente da idade e
maturidade de seus filhos. Por dedicar-se de maneira exagerada e muitas vezes
exclusiva à maternidade, as mulheres fortemente identificadas com este
arquétipo tendem a tornarem-se depressivas quando os filhos crescem e deixam
o lar. Para evitar este transtorno, muitas vezes elas impedem seus filhos de
crescerem. Engravidar “acidentalmente” também pode ser considerado um
sintoma de dominação deste arquétipo no inconsciente da mulher.
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O lado sombra da Imperatriz
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A Imperatriz nos fala do nosso potencial de realizar no mundo aquilo que já
existe dentro de nós mesmos, unindo os princípios ativo, do Mago, e passivo,
da Sacerdotisa.
No entanto, se a criação pretendida não está ligada com o que temos em nós,
essa criação fica comprometida porque o que dá vida ao objeto novo é a nossa
própria energia e simplesmente não podemos vitalizar algo que não
corresponda com a nossa natureza essencial.
Quando queremos criar algo diferente do que temos em nós, nossos planos
não dão certo. Mesmo que cheguem a ser criadas, essas realidades não
conseguem ser nutridas nem sustentadas por nós, não conseguem manter uma
existência autônoma e terminam morrendo.
E isso acontece muito quando nos damos conta de que vivemos numa
sociedade que exige que a gente cumpra certas etapas na vida e produza
determinados resultados: formar-se em uma faculdade, construir uma carreira
profissional, ter uma casa própria, um casamento "inabalável", e todas essas
representações do que hoje se entende como sucesso pessoal. [carteira
assinada].
Num ambiente onde não estamos à vontade para sermos nós mesmos, não
relaxamos. O desconforto de ser uma pessoa não autêntica vai criando uma
tensão que "entope" os nossos canais criativos e todo nosso potencial
realizador no mundo fica em suspenso. O desconforto pode ser sinalizado
com dores de cabeça, por exemplo! Insônia!
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Ou então acontece o caminho inverso: aquilo que foi criado e que não tem a
ver com a nossa natureza acaba esgotando toda a nossa energia e ficamos
completamente desvitalizados.
É o caso de alguém que seguiu uma carreira profissional com a qual não
tem afinidade, por exemplo. Como aquela criação, a carreira, não tinha
afinidade com a pessoa, provavelmente ela terá que fazer um aporte muito
maior de energia para manter aquilo funcionando, mas isso exige dela um
esforço maior e uma quantidade de energia que ela não tem. Nesse processo
de desgaste, podemos ficar desmotivados por não ver o resultado acontecer,
isso nos enfraquece e pode até nos deixar doentes.
Uma criação com a qual não temos ressonância suga toda nossa energia vital e
é importante fazermos esse reconhecimento para, a partir do concreto, fazer
escolhas que nos tragam vitalidade.
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Como desfrutar dessa energia ao máximo?
Entrar em contato com a terra, andar descalça. Caminhar pelo jardim. Troque
a sua força com a força do solo. Depois volte pra casa. Tome uns bons dois
copos d’água. Relaxe por uns momentos. Feche os olhos. Durma um pouco,
se for possível. Quando você acordar, o cetro estará novamente em uma de
suas mãos, seu escudo ao lado. E dentro de você todo o poder da Grande Mãe
reativado.
Perceba que
ª quando vemos uma mãe que não sabe nadar, mas pula no rio pra salvar
o filho, vemos o poder da proteção da Imperatriz;
ª quando vemos uma artista fazer um álbum incrível, mas ser podada
pelos seus produtores e ainda assim dar a volta por cima, é porque essa
Imperatriz tem fé naquilo que deseja expressar;
estamos vendo a Imperatriz em ação!
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