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Como os Kiumbas são inteligentes, atuam sobre um médium se fazendo passar por
entidades benfeitoras e imediatamente assumem um nome, mas apenas dizem um nome
mais conhecido ou inventam um nome “diferente”, porém, não sabem dizer sua raiz e
seu verdadeiro nome – o nome astral .
Em muitos médiuns, estas entidades do baixo astral incorporam, mas é fácil identificá-
los ou notar sua presença. Vejam como identificar os kiumbas:
• Pela maneira se portarem: são levianos, indecorosos, pedantes, ignorantes,
maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma, portando-se com total falta de ética
espiritual. Uma coisa é a entidade ser alegre e brincar, outra coisa é ultrapassar o bom
senso, a ética e moral.
• Quando pedem o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria do mal, para
derrubá-lo ou destruí-lo (é diferente de ajudar e proteger): os kiumbas costumam
convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias e
invejas inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, “identificando” o feitor da
magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a
pessoa fique com raiva ou ódio e deseje contra-atacar com um trabalho, a fim de
pretender atingir o inocente para derrubá-lo ou arrumar uma enorme demanda. Os
kiumbas, agindo assim, matam três coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais
o consulente, o médium e o inocente que pretendem prejudicar.
• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente, os kiumbas usam muitos
palavrões, palavras de baixo calão... os que se dizem Exus e Pombo-giras chamam os
consulentes de “filho da puta” e ainda dizem que quando assim se referem a alguém é
por “carinho e amor”...
• Pelo luxo e presentes: pedem roupas exuberantes, são exigentes com os presentes,
sempre pedindo jóias aos seus médiuns e consulentes. Vendem-se facilmente: para
fazer o trabalho que o consulente quer, pedem presentes: “eu faço, mas só se você me
der um agrado...” ou “eu faço, mas o que você vai me dar em troca?”
• Pelo teor da fala na consulta: os kiumbas não têm conhecimento sólido e profundo do
mundo espiritual e dos fundamentos da Umbanda; sendo assim, um médium
incorporado por um kiumba não saberá explicar o que está acontecendo com o
consulente, suas conversas são superficiais e quando não sabe o que falar, apela para a
“receita da demanda ou de feitiço ou da inveja” e sempre dão razão às queixas dos
consulentes, reafirmando a posição de “vítimas” deste perante as dificuldades. Por isto,
a preta-velha com a qual trabalho, a Vovó Luiza, sempre diz: “nem tudo o que acontece
com suncê é demanda, o fio é responsável por aquilo que está colhendo...”. Há aqueles
que agradecem a orientação e há aqueles que se zangam e não mais retornam...
É só observar. É simples verificar a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o
que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pela
verdadeira Umbanda (a de raiz), personalismos, vaidades, egocentrismo, egolatrias,
sexualidade, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um kiumba.
Saravá!