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PLANO DE ATENDIMENTO DE

EMERGÊNCIA

METALMA SERVIÇOS LTDA

São Luís – MA
2023
SUMÁRIO

1. DADOS DA EMPRESA...............................................................................................................................3
2. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO (PLH).....................................................................3
3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIAS............................................................................................3
4. NORMAS REGULAMENTADORAS DE REFERÊNCIAS...................................................................3
5. DESCRIÇÃO DA PLANTA........................................................................................................................4
6. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA............................................................................11
5. RESPONSABILIDADE PELO PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA........................12

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1. DADOS DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL / NOME FANTASIA CNPJ


METALMA SERVIÇOS LTDA / METALMA INOX 69.381.028/0001-12
ENDEREÇO
RUA MUNIZ BARREIROS, Nº 210
COMPLEMENTO BAIRRO
----------------------------------------------------------------------------------- JORDOA
PONTO DE REFERÊNCIA CIDADE / UF CEP
PRÓXIMO AO PRÉDIO DA HEMOMAR SÃO LUÍS / MA 65041-020
RESPONSÁVEL SST DA EMPRESA E-MAIL TELEFONE
( )
Nº DE Nº DE
GRAU DE
EMPREGAD TERCEIRIZA CNAE PÁGINA ELETRÔNICA DA EMPRESA
RISCO
OS DOS
17 ---------------- 25.12-8-00 3

2. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO (PLH)

NOME COMPLETO CONSELHO DE CLASSE Nº DA ART

QUALIFICAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Para checar a habilitação profissional junto ao Saiba por que deve ser emitida a Anotação de
sistema do CONFEA/CREA, aponte a câmera do Responsabilidade Técnica (ART) para todo serviço
seu celular para este QR Code. A cópia da de um profissional legalmente habilitado. A cópia
Identidade Profissional deste PLH encontra-se no da ART desta atividade encontra-se no Anexo 2.
3.
AnexoNORMAS
1. TÉCNICAS DE REFERÊNCIAS

NORMA TÍTULO
CBMMA NT 01/2022 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E MEDIDAS DE SEGURANÇA
CBMMA NT 11/2021 SAÍDA DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 14/2021 CARGA DE INCÊNDIO
CBMMA NT 16/2021 GERENCIAMENTO DE RISCOS
CBMMA NT 18/2021 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 20/2021 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CBMMA NT 21/2021 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
CBMMA NT 42/2021 PROCESSO TÉCNICO SIMPLIFICADO
ABNT NBR ISO GESTÃO DE RISCOS – DIRETRIZES
31000:2018
ABNT NBR 15219:2020 PLANO DE EMERGÊNCIA – REQUISITOS E PROCEDIMENTOS

4. NORMAS REGULAMENTADORAS DE REFERÊNCIAS

NORMA TÍTULO
NR-01 DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
NR-04 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
NR-05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO – CIPA
NR-06 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
NR-07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO
NR-09 AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS
NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR-17 ERGONOMIA
NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

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NR-34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARO E
DESMONTAGEM
NR-35 TRABALHO EM ALTURA

OBJETIVOS DO PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIAS


O objetivo de um Plano de Atendimento de Emergência (PAE) é estabelecer as diretrizes e os procedimentos
para lidar com emergências de forma eficaz e organizada. Esse plano visa garantir a segurança das pessoas e
minimizar os danos causados por eventos imprevistos, como incêndios, desastres naturais, vazamentos
químicos, acidentes graves, entre outros.

Além disso, este PAE tem como objetivos principais:

 Proteger vidas humanas: O plano busca priorizar a segurança e o bem-estar das pessoas envolvidas
na emergência, seja por meio da evacuação com segurança, fornecimento de primeiros socorros ou
outras medidas necessárias para preservar a vida.

 Minimizar danos ao patrimônio: O plano visa reduzir os danos físicos causados por uma emergência,
tanto às instalações e propriedades quanto aos equipamentos e recursos disponíveis.

 Manter a continuidade das operações: O plano busca estabelecer diretrizes para garantir a
continuidade das atividades essenciais em meio a uma emergência, minimizando os efeitos contínuos
e negativos no trabalho.

 Coordenação e resposta eficiente: O PAE define funções, responsabilidades e procedimentos claros


para as equipes de resposta e coordenação, promovendo uma ação organizada e eficiente diante da
emergência.

 Comunicação eficaz: O plano estabelece canais de comunicação claros e eficazes para informar as
pessoas envolvidas na emergência, bem como para alertar autoridades, equipes de emergência e
partes interessadas relevantes. A comunicação adequada contribui para uma resposta coordenada e
para a tomada de decisões controladas.

 Treinamento e conscientização: O plano busca garantir que as pessoas estejam devidamente treinadas
e conscientes dos procedimentos a serem seguidos em caso de emergência. Isso inclui treinamentos
regulares, exercícios práticos e divulgação de informações sobre segurança e prevenção.

Em resumo, um Plano de Atendimento de Emergência tem como objetivo principal proteger vidas,
minimizar danos e permitir uma resposta eficaz diante de emergências, promovendo a segurança e
continuidade das operações.

DESCRIÇÃO DA PLANTA
5.1 Planta
Identificar o tipo de planta.
A Metalma Inox é uma empresa cuja atividade principal é a manufatura de esquadrias metálicas em aço inox
e em aço carbono.

5.2 Localização
Indicar o tipo de localização (área urbana ou rural), endereço, características da vizinhança, tempo de
resposta médio dos serviços públicos de atendimento de emergências até a unidade e meios de ajuda
externa (por exemplo, hospitais, polícia, órgãos de trânsito, PAM, RINEM etc.).
A Metalma Inox está localizada em uma zona urbana (circundada por edificações residenciais, comerciais e
está a 30 metros de uma escola pública, a Unidade Ensino Básico Estado de São Paulo), na Rua Muniz
Barreiros, nº 210, Jordoa – São Luís/MA; CEP: 65041-020. A Quadra na qual está localizada a empresa é

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delimitada pela Avenida João Pessoa e pelas Ruas Muniz Barreiros, Teixeira de Melo e Frei Caneca, como
se vê na Imagem 1.

Imagem 1: Localização da Metalma Inox

Abaixo, estão indicados os órgãos de serviços de primeira necessidade de urgência/emergência e suas


respectivas distâncias e tempo estimado de deslocamento em relação à Metalma Inox:

HOSPITAL MUNICIPAL DJALMA MARQUES (SOCORRÃO 1) – 24 HORAS


Localizado a 5,1 km (Av. das Cajazeiras, Centro);
Tempo estimado de chegada: 12 minutos1.

SAMU (Serviço Médico de Urgência) – 24 HORAS


192
Localizado a 1,5 km (Av. João Pessoa, Filipinho);
Tempo estimado de chegada: 4 minutos1.

POLÍCIA MILITAR – 24 HORAS


190

 A 2,1 km está localizado o Batalhão da Rotam (Av. João Pessoa, Outeiro da Cruz);
Tempo estimado de chegada: 4 minutos1.
 A 2,1 km está localizado o 9º BPM (Av. dos Franceses, Vila Palmeira);
Tempo estimado de chegada: 4 minutos1.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR – 24 HORAS


193

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 A 4,9 km está localizado o 1º BBM (Av. Kennedy, Centro);
Tempo estimado de chegada: 10 minutos1.
 A 7,7 km está localizado o 2º BBM (Cohab);
Tempo estimado de chegada: 17 minutos1.
 A 7,7 km está localizado o Comando Geral do CBMMA (Av. dos Portugueses, Bacanga).
Tempo estimado de chegada: 14 minutos1.

SMTT (Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte)


Localizada a 3,1 km (Rua Carlos Chagas, Ipase);
Tempo estimado de chegada: 8 minutos1.
 Setor de Fiscalização de Trânsito e Transportes2: (98) 99138-3453
 Setor de Sinalização de Trânsito2: (98) 99218-5739
 Levantamento Pericial de Acidentes de Trânsito2: (98) 9860-79807

Horário de atendimento2
O atendimento na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes ocorre sempre nos seguintes horários:

Expediente interno
segunda a quinta-feira: 8h às 19h
sextas-feiras das 8h às 13h.
Atendimento ao Público
segunda a quinta-feira: 13h às 18h
sextas-feiras das 8h às 13h.
1
Tempo estimado pelo Google Maps e considerando trânsito sem congestionamentos.
2
Dados obtidos no site da SMTT, por meio do endereço eletrônico https://saoluis.ma.gov.br/smtt/conteudo/3597

Construção
Indicar o tipo de construção, acabamento e revestimento, por exemplo, de alvenaria, concreto, metálico,
madeira, parede construída sem argamassa (drywall) etc.
A empresa Metalma Inox tem a sua construção em alvenaria, com telhas metálicas (alumínio) e
termoacústicas (galvanizadas com poliuretano). Piso em concreto e com revestimento cerâmico.

Dimensões
Indicar área total construída de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número de
pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical e/ou
horizontal.
A planta possui largura de 10 metros e profundidade de 40 metros, totalizando uma área de 400 m 2; a parte
anterior da edificação possui dois pavimentos e a parte posterior, também, dois pavimentos, como se vê nas
Imagens 2 e 3.

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SETOR DE POLIMENTO
SAÍDA DE
EMERGÊNCIA

ACESSO À SETOR DE PRODUÇÃO


PLANTA

ACESSO À
PLANTA

Imagem 2: Planta baixa do pavimento inferior da Metalma Inox

ESCRITÓRIO

ALMOX.
(MEZANINO)

Imagem 3: Planta baixa do pavimento superior da Metalma Inox

Ocupação
Indicar o tipo de ocupação de acordo com o Anexo A.
A carga de incêndio da empresa Metalma Inox foi parametrizada de acordo com o “Anexo A” da NT
14/2021 CBMMA e com o “Anexo A” da ABNT NBR 15219:2020, como a seguir:
Grupo: I
Ocupação/Uso: Indústria
Divisão: I-1
Descrição: Indústria com carga de incêndio até 300 MJ/m2
Risco: Médio (conforme Tabela B.1, “Anexo B” da ABNT NBR 15219:2020).

População
Indicar as populações fixa e flutuante, e as suas características (idosos, crianças etc.).
SETOR CARGO/FUNÇÃO QUANTIDADE
SÓCIO ADMINISTRADOR 1
ADMINISTRATIVO
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 2
TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA DO 1
ADMINISTRATIVO/OPERACIONAL TRABALHO
ENCARREGADO(A) DE CONTRATO 1
OPERACIONAL SERRALHEIRO 6
POLIDOR 2
AUXILIAR DE POLIDOR 1

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SERVIÇOS GERAIS 1
MOTORISTA 1
AUXILIAR DE ALMOXARIFE 1
TOTAL DA POPULAÇÃO FIXA 17
Tabela 1: Quadro demonstrativo da população fixa da Metalma Inox

Características de funcionamento
Indicar os horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente de funcionamento.
A empresa funciona nos seguintes dias e horários:
De segunda a sexta feira: das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Aos sábados: das 8h às 12h.

Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida


Indicar o número de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e seu local de trabalho, bem como os
meios para facilitar o abandono.
Não há pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida entre a população fixa da empresa.

Riscos específicos inerentes à ocupação


Detalhar todos os riscos existentes (por exemplo, cabine primária, caldeira, máquinas e equipamentos,
cabine de pintura etc.).
OR
PERIGO RISCO SETOR
D
MÁQUINAS DE
POLIMENTO SEM ENROSCAMENTO DE PARTES ROTATIVAS
POLIMENTO
PROTEÇÃO DE PARTES COM AS VESTES DO TRABALHADOR
ROTATIVAS
MÁQUINAS DE ASPIRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO EM PRODUÇÃO E
POLIMENTO E DESBASTE SUSPENSÃO NO AR POLIMENTO
PRENSA VIRADEIRA
ESMAGAMENTO DE MÃOS E DEDOS PRODUÇÃO
HIDRÁULICA
CHOQUE ELÉTRICO POR CONTATOS DIRETO E
QUADROS ELÉTRICOS PRODUÇÃO
INDIRETO
QUADROS ELÉTRICOS ARCO ELÉTRICO PRODUÇÃO
EQUIPAMENTOS
CHOQUE ELÉTRICO POR CONTATO INDIRETO TODA A PLANTA
ELÉTRICOS
EQUIPAMENTOS PRODUÇÃO E
RUÍDO
ELÉTRICOS POLIMENTO
EQUIPAMENTOS PRINCÍPIO DE INCÊNDIO POR PRODUÇÃO E
ELÉTRICOS SOBREAQUECIMENTO POLIMENTO
EQUIPAMENTOS
PRODUÇÃO E
ELÉTRICOS PORTÁTEIS CORTES DE MÃOS E DEDOS
POLIMENTO
ROTATIVOS
EQUIPAMENTOS
ARREMESSO DE ELEMENTOS METÁLICOS EM PRODUÇÃO E
ELÉTRICOS PORTÁTEIS
DIREÇÕES INCERTAS POLIMENTO
ROTATIVOS
PEÇAS E FERRAMENTAS CORTES DE MEMBROS SUPERIORES E PRODUÇÃO E
PERFUROCORTANTES INFERIORES POLIMENTO
PRODUÇÃO E
MÁQUINAS DE SOLDA QUEIMADURAS
POLIMENTO
PRODUÇÃO E
MÁQUINAS DE SOLDA CHOQUE ELÉTRICO POR CONTATO INDIRETO
POLIMENTO
PRODUÇÃO E
MÁQUINAS DE SOLDA EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
POLIMENTO
ASPIRAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS NA PRODUÇÃO E
MÁQUINAS DE SOLDA
FORMA DE FUMOS METÁLICOS POLIMENTO
LEVANTAMENTO DE
PRODUÇÃO E
PEÇAS E MAQUINÁRIO LESÃO NA LOMBAR
POLIMENTO
PESADOS
LEVANTAMENTO DE
PRODUÇÃO E
PEÇAS E MAQUINÁRIO QUEDA SOBRE OS TRABALHADORES
POLIMENTO
PESADOS

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ASPIRAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO EM
TINTAS METÁLICAS PRODUÇÃO
SUSPENSÃO NO AR
CONTAMINAÇÃO DA PELE E DOS OLHOS COM
TINTAS METÁLICAS PRODUÇÃO
PRODUTOS QUÍMICOS EM SUSPENSÃO NO AR
COMPRESSOR DE AR EXPLOSÃO POLIMENTO
CAIXA D’ÁGUA QUEDA DE NÍVEIS DIFERENTES
CAIXA D’ÁGUA CONFINAMENTO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO POR CONTATO
BEBEDOURO PRODUÇÃO
INDIRETO
ESCADA FIXAS QUEDA DE NÍVEIS DIFERENTES TODA A PLANTA
ESTOQUE DE MATERIAIS ESCRITÓRIO E
INCÊNDIO
DE FÁCIL COMBUSTÃO PRODUÇÃO
BANCADAS METÁLICAS
PRODUÇÃO E
DE TRABALHO NÃO CHOQUE ELÉTRICO POR CONTATO INDIRETO
POLIMENTO
EQUIPOTENCIALIZADAS
Tabela 2: Perigos e riscos inerentes nos setores operacionais da Metalma Inox

Hípóteses acidentais
a) acidente com vítima em qualquer área (procedimentos básicos de primeiros socorros);
b) acidente com vítima em áreas energizadas;
c) acidente com vítima em altura e/ou espaços confinados;
d) acidente com vítima por produtos perigosos diversos;
e) vazamento ou derrame de produtos perigosos diversos;
f) vazamento de gases combustíveis;
g) incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio);
h) incêndio em painéis elétricos;
i) incêndio em equipamentos elétricos fixos e móveis;
j) explosões em qualquer área;
k) queda de materiais
l) desmoronamento e/ou colapso de estruturas
m) emergências decorrentes de ações intencionais de dano, por exemplo, atentados, crimes e/ou
sabotagens.

Recursos Humanos
Indicar o número de integrantes da equipe de emergência (brigada de emergências, bombeiro civil,
grupo(s) de apoio a equipe de emergência etc.) e seu local de trabalho, bem como corpo de bombeiros e os
outros meios de atendimento externo.
Ver a Tabela 1 (página anterior).

Não há Brigada de Incêndio Orgânica e nem CIPA na empresa, mas as emergências são gerenciadas pelas
seguintes funções:

Encarregado de Produção – avalia eventuais emergências, coordenando as ações a desenvolver, aciona a


gerência e avisa o CORPO DE BOMBEIROS MILITAR e/ou SAMU.

Coordenador – coordena e orienta a ação de retirada do pessoal e das equipes de intervenção.

Encarregado de Produção – Responsável pelo desligamento do sistema elétrico do prédio que fica
localizado na frente do prédio.

Encarregado de Produção - Responsável pelo desligamento do sistema hidráulico do prédio que fica
localizado na garagem.

Funções
Coordenador: José Barros Júnior
Encarregado de Produção: Antônio Williston

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Recursos Materiais
Indicar sistemas e equipamentos existentes (por exemplo, extintores de incêndio portáteis, sistema de
hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas corta-fogo, saídas
de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio, sistema motogerador de
incêndio etc.).
 Kit de primeiros socorros (alocado no almoxarifado)
 Extintores de incêndio portáteis
 01 PQS na entrada do escritório (pavimento superior)
 03 PQS no setor de produção
 01 PQS na entrada do almoxarifado (mezanino)
 01 PQS no setor de polimento
 01 PQS na recepção
 Campainha Sirene (no alto do setor de produção)
 Iluminação de emergência
 Sinalização para rota de fuga
 Saída de emergência
 Ponto de encontro (calçada Unidade de Ensino Estado de São Paulo)

Plano de evacuação
 O Plano de evacuação deverá ser executado segundo os percursos assinalados na planta, esvaziando
prioritariamente os compartimentos mais próximos da saída;
 Todos deverão abandonar o local quando o coordenador der o comando para e evacuação de área;
 Deve-se fazer uma inspeção rápida e segura nos compartimentos da planta, sem exceção,
principalmente banheiros, depósitos de materiais, porões etc. para constatar se ficou alguém para
trás;
 Todos deverão se dirigir ao ponto de encontro que fica na calçada da Unidade de Ensino Estado de
São Paulo (via pública) e aguardar instruções do coordenador;
 Fica proibido o retorno de qualquer empregado ao interior do prédio, após ser dado o comando de
evacuação de área, para buscar objetos pessoais;
 Estas informações deverão ser destinadas e disponibilizadas à totalidade dos empregados desta
empresa.

Rotas de fuga
Indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro, mantendo-os sinalizados e desobstruídos.

SETOR DE POLIMENTO

RECEPÇÃO
ESCRITÓRIO

SETOR DE PRODUÇÃO ALMOX.


(MEZANINO)

Imagem 5: Rota de fuga do pavimento superior da Metalma Inox

Imagem
[METALMA NOX] 4: Rota de fuga do pavimento térreo da Metalma
[PLANO Inox DE EMERGÊNCIA]
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Imagem 6: Ponto de encontro em caso de incêndio na Metalma Inox

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA


Deve ser contemplado como será dado o alerta em caso de incêndio (por exemplo, por meio de alarme,
telefone ou outro meio) e como os membros da brigada e a população em geral serão avisados sobre o
alerta.
Alerta
Ao ser detectado um princípio de incêndio, os trabalhadores da planta deverão acessar o extintor portátil
mais próximo do ponto de chamas, a fim de eliminar o perigo.

Caso não consigam conter o fogo inicial e este tome proporções incontroláveis pelos recursos locais,
qualquer trabalhador da planta poderá acionar o alarme de incêndio manual, por meio de botoeira localizada
em cada andar e ao lado da porta de saída de emergência, e o alerta de chamada deverá ser feito pelo
coordenador de emergências, que deve, também, alertar a vizinhança sobre os riscos do incêndio e o
responsável pelo uso da planta.

Análise da situação
Será identificado quem irá realizar a análise da situação, qual a responsabilidade desta pessoa, quem ela
irá informar caso seja confirmada a emergência e demais providências necessárias.
O encarregado de produção deverá fazer a análise da situação da emergência, de forma a verificar a
gravidade da ocorrência, acionar a equipe multidisciplinar e orientá-la para o atendimento e retirada de
pessoas dos locais perigosos, comunicar, por telefone, a alta direção e a equipe especializada de emergência
sobre a ocorrência.

Acidente de trabalho
a) Em caso de ocorrência de qualquer acidente, fazer os primeiros atendimentos e, caso necessário, acionar a
ambulância;
b) Comunicar ao sócio administrador e o encarregado;
c) Em caso de acidente grave (que a vítima perca a capacidade de locomoção) o trabalhador não acidentado
que estiver próximo da vítima deverá solicitar ajuda aos demais trabalhadores;
d) Emissão da comunicação de acidente de trabalho.

Acidente fatal
No caso de ocorrência de acidente fatal, a empresa deverá se articular da seguinte forma:
a) Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, preservando suas características, até a liberação
pela autoridade competente, conforme legislação em vigor;
b) Comunicar o acidente de imediato ao sócio administrador;
c) Providenciar, com a máxima urgência, para que os familiares sejam notificados do ocorrido,
fornecendo o devido apoio social;
d) Instituir, formalmente, uma comissão de investigação, junto com a contratante, para que, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, sejam identificadas as causas e que se possa recomendar medidas
necessárias a fim de evitar acidentes semelhantes;
e) Elaborar um relatório contendo, no mínimo:
 Descrição do acidente;
 Local preciso, com croquis;
 Dados relativos às pessoas acidentadas;
 Causas imediatas e básicas;
 Providências a serem tomadas, visando prevenir repetição;
f) Garantir à comissão, autoridade e autonomia suficientes para conduzir as investigações sem
quaisquer restrições;
g) Concluídos os trabalhos da comissão, caberá a empresa a divulgação dos resultados do relatório, de
modo a repassar a experiência no acidente às demais empresas atuantes no ramo;
h) Emissão da comunicação de acidente de trabalho.

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Atendimento externo
Havendo a necessidade do acionamento de serviços públicos ou privados de atendimento de emergências,
uma pessoa da equipe de emergência da planta deve solicitar o serviço. É necessário estar claro que esta
pessoa precisa fornecer pelo menos as seguintes informações:
a) nome e número do telefone utilizado;
b) endereço da planta (completo);
c) pontos de referência;
d) características da emergência;
e) quantidade e estado das eventuais vítimas.
Uma pessoa, preferencialmente um brigadista, vai orientar o corpo de bombeiros ou o meio de ajuda
externa, quando da sua chegada, sobre as condições e acessos, bem como apresentá-los ao coordenador de
emergências da planta.
O encarregado de produção deverá fazer contato telefônico ao Corpo de Bombeiros Militar (193) ou SAMU
(192) dando as seguintes informações:

a) nome e número do telefone utilizado;


b) endereço da planta (completo);
c) pontos de referência;
d) características da emergência;
e) quantidade e estado das eventuais vítimas.

O coordenador de emergências deverá orientar a equipe de socorro ou outro meio de ajuda externa, quando
da sua chegada, sobre as condições e acessos, bem como se apresentar à equipe de emergência e auxiliá-la
no que for necessário.

Emergências médicas
Indicar as pessoas qualificadas para prestar os primeiros socorros e os meios e procedimentos a serem
utilizados no atendimento às eventuais vítimas.
O Encarregado de produção ou outro profissional capacitado do GAP deverá tomar posse do material de
atendimento pré-hospitalar da empresa e adotar todos os procedimentos necessários para o atendimento de
vítima(s), caso haja, seguindo o protocolo de Suporte Básico de Vida até a chegada de uma equipe do Corpo
de Bombeiros Militar ou SAMU, ou, caso necessário, encaminhar a(s) vítima(s) até o posto do SAMU,
localizado no Filipinho, ou até o Socorrão 1, no Centro.
Eliminação de riscos
Indicar a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou total) e pelo fechamento das
válvulas das tubulações, se necessário.

Abandono de área
Indicar os procedimentos caso seja necessário abandonar o prédio e as pessoas responsáveis por este
processo.

Isolamento da área para evitar a exposição de pessoas


Indicar os procedimentos para isolar fisicamente as áreas afetadas com barreiras (cerca, telas etc.), de
modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Indicar as pessoas responsáveis por este processo.

Isolamento de área para evitar a propagação do incêndio


Indicar os procedimentos para isolar o incêndio, impedindo a propagação para outras edificações. Devem
ser indicadas as pessoas responsáveis por este processo.

Confinamento do incêndio
Indicar os procedimentos para evitar a propagação do incêndio no interior da edificação afetada e suas
consequências. Devem ser indicadas as pessoas responsáveis por este processo.
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Combate ao incêndio
Indicar quem, da equipe da brigada e/ou bombeiros irá combater o incêndio e os meios e procedimentos
a serem utilizados no combate.

Investigação
Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o coordenador de emergências deve iniciar o
processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre a ocorrência e as ações de controle,
para as devidas providências e/ou investigação.

RESPONSABILIDADE PELO PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA


O responsável pela implementação do plano de emergência da planta e o responsável pela elaboração do
plano de emergência (profissional habilitado) assinarão o plano.

GLOSSÁRIO

Acessibilidade – possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com


segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao
público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida.

Acidente – situação inesperada que resulta em lesão às pessoas, danos ao meio ambiente, danos aos
equipamentos e/às estruturas e/ou paralisação das atividades.

Alarme de abandono de área – aviso destinado a convocar todas as pessoas a seguirem pelas rotas de fuga
e saídas de emergências para fora das instalações, com destino ao ponto de encontro mais próximo.

Alerta de chamada – aviso destinado a convocar a equipe de emergências ao atendimento de emergências.

Altura da edificação – distância compreendida entre o ponto que caracteriza a saída situada no nível de
descarga do prédio e o ponto mais alto do piso do último pavimento.

Área construída – somatório de todas as áreas ocupáveis e cobertas de uma planta, incluindo também as
áreas cobertas e não ocupáveis que possuam produto armazenado.

Área de refúgio – parte de um pavimento separada por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, com acesso
direto, cada uma delas, a pelo menos uma escada ou rampa de emergência, ou saídas para a área externa.

Bombeiro – profissional que presta serviços de prevenção e atendimento de emergências, atuando na


proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio.

Bombeiro civil - profissional capacitado para atuação em serviços de prevenção e de atendimento de


emergências em edificações, plantas e/ou instalações privadas ou públicas de acordo com a legislação
vigente.
NOTA Exerce em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como
empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedade de economia mista ou
empresas especializadas em prestação de serviços de combate a incêndios.

Brigada de emergência – grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e
capacitado para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de
acidentes e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na edificação, planta ou evento.

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Brigadista de emergência – integrante da brigada de emergência.

Capacitação – preparação de um profissional de forma complementar à sua formação, com conhecimentos


teóricos e/ou práticos para aprimorar as suas habilidades e executar as suas atribuições profissionais.

Carga de incêndio – soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa
de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias,
pisos e tetos.

Comando unificado do incidente – colegiado formado pelos líderes das principais equipes de resposta
presentes na emergência, e eventualmente, por especialistas cuja participação seja relevante e autorizada
para deliberar de forma conjunta, sobre ações em uma emergência, sendo constituído quando não há
predominância de um órgão específico no atendimento da ocorrência ou quando ocorre sobreposição de
competências.

Combate a incêndio – conjunto de ações estratégicas e táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio
com o uso de técnicas e recursos materiais e humanos.

Compartimentação horizontal – subdivisão do pavimento em duas ou mais unidades autônomas,


executada por meio de paredes e portas ou outros elementos resistentes ao fogo, objetivando dificultar a
propagação do fogo e facilitar a retirada de pessoas e bens.

Compartimentação vertical – conjunto de medidas de proteção contra incêndios com a finalidade de evitar
a propagação de fogo, fumaça ou gases de um pavimento para outro, interna ou externamente.

Compartimento – parte de uma edificação, compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou andares,


construída para evitar ou minimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus limites.

Coordenador de emergência – responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas
as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos.

Emergência – situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao
patrimônio, com potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata intervenção.

Equipe de emergência – equipe formada por profissionais de emergências, pela brigada de emergência,
bombeiro civil e grupo de apoio à equipe de emergência.

Equipe multidisciplinar – equipe formada por representantes das áreas envolvidas e/ou afetadas, saúde e
segurança do trabalho, manutenção e demais áreas pertinentes, designados pelo responsável pelo plano de
emergência da planta.

Evento – acontecimento programado em determinado local, que reúne grande quantidade de pessoas.

Exercício simulado – exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência e os
ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.

Exercício simulado de mesa – simulação realizada em sala, com cenários apresentados por projeção em tela
e/ou maquete, com divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições para o gerenciamento e
controle da emergência.

Exercício simulado parcial – exercício prático que abrange apenas uma parte da planta e/ou dos
procedimentos do plano de
emergência.

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Gerenciamento de crises – capacidade de uma entidade de gerir incidentes com o potencial de causar
impactos de segurança,
financeiros ou na reputação.

GAP (Grupo de Apoio Permanente) – grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja
função na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.

GAT (Grupo de Apoio Técnico) – grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja
função na empresa está voltada à prestação de serviços especializados de operações e controle de processos e
energia e/ou operações de equipamentos, veículos e sistemas que são utilizados e/ou mobilizados para o
controle de emergências.

GCE (Grupo de Controle de Emergência) – grupo formado pelo responsável do plano de emergência, pelos
gestores da planta, supervisores da operação dos processos, técnicos de segurança, técnicos ambientais e
demais especialistas internos
e/ou externos, para dar suporte ao coordenador de emergência no planejamento e elaboração de estratégias
necessárias para o controle da emergência.

Hipótese acidental – suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das pessoas e/ou
resultar em perdas ao patrimônio e/ou danos ao meio ambiente.

Incidente – evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar interrupção,
perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe.

Líder de abandono de área – integrante da brigada, responsável pelo aviso e orientação das pessoas de um
ou mais setores ou áreas para a saída e direcionamento a um determinado ponto de encontro e posterior
contagem.

Líder de brigada de emergência – integrante da brigada de emergência, responsável pela coordenação e


execução das ações de emergência de um determinado setor ou compartimento ou pavimento da planta.

Pessoa com deficiência – aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de
relacionar-se com o meio e de utilizá-la, devido à deficiência física e/ou intelectual.

Pessoa com mobilidade reduzida – aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua
capacidade de movimentar-se e/ou locomover-se, devido à deficiência, idade, obesidade, gestação,
resistência física ou outra condição que restrinja sua movimentação e locomoção.

PAM (Plano de Auxílio Mútuo)

RINEM (Rede Integrada de Emergência) – pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com
estatuto e sede estabelecida, interligada por sistema eletrônico de comunicação, organizada mediante plano
formal de atuação, que visa a prevenção, controle e mitigação de emergências, com a atuação cooperativa e
de forma organizada entre as empresas e os órgãos públicos, sob a coordenação operacional do Corpo de
Bombeiros.
NOTA: Pode haver outras siglas e nomenclaturas com os mesmos objetivos do PAM e RINEM.

Plano de emergência – documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a serem
adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida e o patrimônio,
bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.

Plano de gerenciamento de crises – documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a
serem adotadas para gerenciar incidentes com o potencial de causar impactos na segurança, nas finanças
e/ou na reputação de uma planta.

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Plano de continuidade de negócios – documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e
procedimentos para garantir que as medidas necessárias sejam tomadas para identificar os impactos de
perdas potenciais e manter as estratégias de recuperação viáveis, os planos de recuperação e a continuidade
dos serviços de uma planta.

Planta – local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado
evento ou ocupação.

Ponto de encontro de abandono de área – local predeterminado, seguro para encontro protegido dos
efeitos da ocorrência, com base no pior cenário identificado na análise de risco, sendo o local
predeterminado para onde o líder de abandono de área orienta-se e dirige-se, juntamente com os demais
funcionários de sua responsabilidade.

Ponto de encontro da equipe de emergência – local previamente estabelecido, com base no pior cenário
identificado, que seja seguro e protegido dos efeitos da ocorrência, utilizado para o encontro da equipe de
emergência, distribuição de equipamentos de proteção individual e respiratória, de comunicação, de
primeiros socorros e de combate a incêndio, quando aplicáveis, onde são divididas as tarefas e estabelecidos
os procedimentos básicos de atendimento de emergência.

População fixa – aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a
natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.

População flutuante – aquela que não permanece regularmente na planta, considerando o número máximo
de pessoas previstas em projetos, procedimentos e/ou período de atividade e ocupação.

Posto de bombeiros – edificação e/ou instalações para abrigar viaturas, equipamentos e pessoal dos serviços
de bombeiros.

Prevenção de incêndio – todas as medidas destinadas a evitar o surgimento de um princípio de incêndio,


dificultar a sua propagação e facilitar a sua extinção.

Profissional habilitado – pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe competente.
NOTA Este profissional é capacitado e/ou especializado em análise de risco e/ou prevenção e combate a
incêndio e/ou emergências médicas em atendimento pré-hospitalar.

Recursos de materiais – equipamentos, suprimentos e instalações, disponíveis ou potencialmente


disponíveis, para designação a operações de emergências.

Recursos de pessoas – pessoas disponíveis ou potencialmente disponíveis, para designação de operações de


emergências.

Responsável habilitado pelo plano de emergência da planta – pessoa com registro profissional, designada
por escrito pelo responsável pelo uso da planta.

Responsável pelo uso da planta – detentor da posse e/ou responsabilidade de toda a planta.

Resgate técnico (salvamento) – procedimento executado por profissional capacitado, com uso de técnicas,
recursos e equipamentos especializados para a localização de pessoas e/ou acesso a uma vítima, corpo ou
objeto em local de risco.

Risco alto – planta com carga de incêndio acima de 1 200 MJ/m2.

Risco baixo – planta com carga de incêndio até 300 MJ/m2.

Risco iminente – risco com indícios que requerem ações imediatas.

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Risco médio – planta com carga de incêndio entre 300 MJ/m2 a 1 200 MJ/m2.

Rota de fuga – caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, iluminado, proporcionado por
portas, corredores, saguão, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis
paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de
emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir a via pública ou
espaço seguro (área de refúgio), com garantia de integridade física.

Saída de emergência – saída acessível, devidamente sinalizada para um local seguro.


Sala da brigada de emergência – local onde estão disponíveis os recursos materiais e os equipamentos a
serem utilizados em eventuais atendimentos de emergências, que pode ser mais do que uma sala, com
recursos específicos para cada área, localizado de forma a permitir o melhor tempo de resposta para o
atendimento em todas as áreas da planta.

Sala de segurança contra incêndio – local onde se localizam os painéis de comando dos diversos sistemas
de proteção contra incêndio e emergências, sistema de detecção de incêndio, sistema de comunicação,
sistema de monitoramento por câmeras de vídeo, sistema de controle de elevadores, sistema de chuveiros
automáticos, além de outros.

Setor – espaço delimitado por elementos construtivos ou risco.

SCI (Sistema de Comando de Incidentes) – sistema formal, projetado para gerenciar as ações e os recursos
destinados às operações de resposta a incidentes e/ou emergências, usando uma combinação de
procedimentos e comunicações com as estruturas organizacionais de responsabilidades claramente
estabelecidas.

SAV (Suporte Avançado de Vida) – procedimentos com técnicas invasivas e equipamentos específicos para
manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico, executados exclusivamente
por profissionais oriundos da área da saúde.

SBV (Suporte Básico de Vida) – procedimentos com técnicas não invasivas e equipamentos específicos,
incluindo desfibrilador externo automático, para manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma vítima de
trauma ou mal clínico, executados por pessoas ou profissionais capacitados.

Tempo de resposta – intervalo de tempo entre a comunicação de chamado para uma determinada equipe
responsável pelo atendimento até a chegada desta no local da emergência.

TRM (Tempo de Resposta Médio) – tempo médio obtido pela soma do tempo de resposta de todas as
ocorrências de emergências atendidas, dividido pelo número de atendimentos efetuados, durante um período
de um ano ou outro período preestabelecido.
NOTA O tempo médio é expresso em minutos (min).

Terceiros – pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta.

Vítima – pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de dano, lesão ou morte.

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