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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE

Aprova alteração no Regimento Interno do


Curso de Mestrado Acadêmico em Direito,
do Programa de Pós-Graduação em Direito.

O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade


Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO que a proposta apresenta relevância para a produção do conhecimento


jurídico do estado e do país;

CONSIDERANDO o parecer do Comitê de Pós Graduação em Ciências Sociais


Aplicadas, aprovado em 30.09.2014;

CONSIDERANDO que a proposta apresentada atende a legislação vigente, e em


especial a Resolução nº 25/2014/CONEPE;

CONSIDERANDO o parecer do Relator, Cons. MARCUS RIBEIRO BALIEIRO, ao


analisar o processo nº 14.767/2013-77;

CONSIDERANDO ainda, a decisão unânime deste Conselho, em sua Reunião


Extraordinária, realizada,

RESOLVE

Art. 1º Aprovar alterações no Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em


Direito (PRODIR) nos termos do Anexo que integra a presente Resolução.

Art. 2º O Curso de Mestrado em Direito será organizado segundo a Estrutura Curricular


definida através de Instrução Normativa.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor nesta data, revoga as disposições em contrário e em
especial a Resolução nº 45/2010/CONEPE.

Sala das Sessões, 12 de junho de 2015

REITOR Prof. Dr. Angelo Roberto Antoniolli


PRESIDENTE

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO
RESOLUÇÃO Nº 32/2015/CONEPE

ANEXO

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO – PRODIR

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º A Universidade Federal de Sergipe organizará as atividades de Pós-Graduação em Direito,


nível de mestrado acadêmico, a fim de formar profissionais capacitados ao exercício da docência e
instrumentalizados para a realização de pesquisas na área de Direito.

Art. 2º Os Cursos de Mestrado em Direito da Universidade Federal de Sergipe conduz


ao grau acadêmico de Mestre em Direito, tendo como objetivo geral promover a formação de
profissionais para atuarem na docência do ensino superior, na pesquisa científica e no desenvolvimento
de atividades inerentes à sua área de conhecimento e como objetivos específicos:
I. fomentar as discussões científicas e as reflexões sobre o Direito; o
sistema jurídico da Constituição; a interpretação constitucional, adentrando nos conceitos
hermenêuticos e discutindo os objetivos e os instrumentos utilizados por esta;
II. propiciar o diálogo com outros saberes e com estudiosos de áreas
diversas, desenvolvendo uma formação interdisciplinar;
III. formar pesquisadores capazes de problematizar, investigar, diagnosticar,
analisar criticamente e avaliar questões relativas ao escopo do Direito, seja sob a perspectiva
dogmática ou teórica, e,
IV. contribuir para o desenvolvimento pelos alunos de habilidades que lhes
capacitem para a vida acadêmica, como professores e pesquisadores, motivando-os, especialmente,
à produção acadêmica de qualidade e a realização de pesquisas críticas e aplicadas.

Art. 3º O Programa possuirá uma área de concentração: “Constitucionalização do Direito” com


duas linhas de pesquisa:
I. Processo de Constitucionalização dos Direitos e Cidadania: aspectos teóricos e
metodológicos, e,
II. Eficácia dos direitos fundamentais e seus reflexos nas relações sociais e empresariais.

Art. 4º A sede administrativa e pedagógica do programa de Pós-Graduação em Direito


/PRODIR, será no Campus da Universidade Federal de Sergipe em São Cristóvão, onde será abrigada a
sua Coordenação, seu Colegiado e as salas de apoio.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DO FUNCIONAMENTO

Art. 5º O Programa de Pós-Graduação em Direito será responsável pelo Curso de Mestrado em


Direito, na modalidade Acadêmico, assim como pelos cursos de pós-graduação lato sensu (especialização)
em Direito, observada a legislação que rege a espécie.

Art. 6º O PRODIR responde à Coordenação de Pós-Graduação (COPGD) e a da Pró-Reitoria


de Pós-Graduação e Pesquisa (POSGRAP) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), estando sujeito
às normas da Resolução nº 25/2014/CONEP e do Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação Stricto
sensu da Universidade Federal de Sergipe.

Art. 7º A estrutura administrativa do PRODIR é composta de: um colegiado; um(a)

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Coordenador(a); um(a) Vice-Coordenador(a) e um Secretário(a) Administrativo(a).
Art. 8º O Colegiado do PRODIR será constituído por todos os docentes permanentes do
Programa e um representante discente, juntamente com o seu suplente, regularmente matriculados no
Programa.

§ 1º O Coordenador e o Coordenador adjunto serão escolhidos, por maioria absoluta, dentre os


membros permanentes ativos, excluídos os licenciados/cedidos, do Programa de Pós-Graduação em
Direito - PRODIR, por meio de votação secreta.

§ 2º À medida que forem se desligando do programa ou da UFS, os membros do colegiado


serão substituídos pelos novos membros permanentes, observadas as condições estabelecidas na presente
Resolução.

§ 3º A Coordenação se encarregará de operacionalizar a eleição dos representantes discentes.

Art. 9º O Colegiado reunir-se-á mediante convocação escrita do Coordenador, afixada no quadro


de aviso do programa e por meio eletrônico(e-mail),comum mínimo de quarenta e oito horas de
antecedência.

§ 1º O quórum de instalação da reunião será de maioria simples dos seus membros.

§ 2º As deliberações do Colegiado serão tomadas pela maioria simples de votos dos membros
presentes, salvo as exceções previstas no presente Regulamento.
Art. 10. O Colegiado do PRODIR será composto por no mínimo sete professores e regido
pelo seu Regimento Interno em consonância com as normas e procedimentos para funcionamento da
Pós-Graduação na UFS.
Art. 11. Deverão ser observadas as seguintes condições básicas quanto à estrutura e
funcionamento do Colegiado do PRODIR:
I. o coordenador e o coordenador adjunto serão eleitos para um mandato de dois anos, sendo
permitida uma recondução;
II. o coordenador adjunto substituirá o coordenador em suas faltas e impedimentos;
III. nas faltas e impedimentos do coordenador e do coordenador adjunto assumirá a coordenação um
membro docente indicado pelo colegiado, levando em consideração o maior tempo de
vinculação do membro ao programa, e em segundo lugar o maior tempo de vinculação do
membro na Instituição;
IV. no caso de vacância do cargo de coordenador ou coordenador adjunto, observar-se-á o seguinte:
a) se tiverem decorrido 2/3 (dois terços) do
mandato, o professor remanescente assumirá sozinho a Coordenação até a complementação
do mandato;
b) se não tiverem decorrido 2/3 (dois terços) do mandato, deverá ser realizada, no prazo de
sessenta dias, eleição para provimento pelo restante do mandato.
V. na vacância simultânea dos cargos de coordenador e coordenador adjunto, a coordenação
será feita pelo docente indicado no item III deste Artigo, o qual deverá, num prazo máximo de
sessenta dias, convocar eleição para os cargos.
Art. 12. São atribuições do Colegiado do PRODIR:
I. editar o regimento do PRODIR, dispondo sobre a operacionalização dos
seus serviços e demais matérias que lhes sejam pertinentes;
II. dispor sobre a organização e revisão curricular dos Cursos;
III. decidir sobre a oferta de disciplinas;
IV. apreciar e sugerir providências para a melhoria do nível de ensino dos Cursos;
V. decidir sobre os pedidos de aproveitamento de créditos de disciplinas, transferência de
aluno se mudança de Área de Concentração;
VI. homologar a composição da Comissão de Seleção e de Bancas Examinadoras;
VII. propor novas disciplinas e mudanças de ementas de disciplinas existentes;
VIII. apreciar e deliberar sobre requerimentos provenientes do corpo discente e docente do
PRODIR;

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IX. indicar um substituto na falta ou impedimento do orientador e apreciar pedidos de troca de
orientador e/ou co-orientador;
X. julgar as solicitações de inscrição nos Cursos;
XI. fixar prazos para inscrição, seleção e matrícula em disciplinas, em
conformidade com as regras da Coordenação de Pós-Graduação da Universidade Federal de
Sergipe;
XII. propor anualmente à Coordenação de Pós-Graduação o número de vagas dos
Cursos para o ano seguinte;
XIII. propor alterações curriculares e normativas e submetê-las à apreciação da Coordenação de
Pós-Graduação e do Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (CONEPE);
XIV. eleger o coordenador e coordenador adjunto do PRODIR por meio de eleição direta e secreta;
XV. propor e aprovar quaisquer medidas consideradas úteis à execução e aperfeiçoamento do
Programa;
XVI. propor a criação e modificação de linhas de pesquisa com base nos recursos humanos e na
produção científica existentes, e submeter a nova estrutura curricular ao CONEPE para
aprovação, e;
XVII. decidir sobre os casos omissos.
Art. 13. São atribuições do Coordenador do PRODIR:
I. representar o PRODIR junto às suas instâncias superiores, entidades de
financiamento, pesquisa e pós-graduação;
II. administrar os serviços acadêmicos e a Secretaria;
III. convocar o Colegiado, eleições e qualquer membro do PRODIR;
IV. remeter à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa o calendário das principais atividades do
Programa em cada ano;
V. expedir documentos relativos às atividades do PRODIR;
VI. participar das atividades do Colegiado do PRODIR;
VII. coordenar as atividades e fazer cumprir as deliberações do seu Colegiado;
VIII. convocar reuniões ordinárias mensalmente, e extraordinárias a qualquer tempo, e exercer a sua
presidência, cabendo-lhe o direito de voto, inclusive de qualidade;
IX. exercer a coordenação das atividades de seleção e de matrícula no âmbito do PRODIR, em
relação com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
X. elaborar, ao final de cada ano letivo, o relatório das atividades da Coordenação
e do Colegiado do PRODIR e encaminhá-lo à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
XI. solicitar, mediante programação definida na estrutura curricular e
entendimento com docentes do PRODIR, a oferta de disciplinas em cada período letivo, e;
XII. viabilizar junto à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa as
condições necessárias para defesa dos trabalhos acadêmicos (passagens, hospedagens, etc.).

Art. 14. A Secretaria Administrativa - Acadêmica será dirigida por um(a) Secretário(a), que terá as
seguintes atribuições:
I. organizar, coordenar e controlar os trabalhos da Secretaria;
II. informar, processar, distribuir e arquivar documentos relativos às
atividades didáticas e administrativas;
III. organizar e manter atualizados a legislação pertinente ao PRODIR;
IV. sistematizar informações, organizar prestações de contas e elaborar relatórios;
V. secretariar as reuniões do Colegiado e manter em dia o arquivo de atas;
VI. manter em dia o inventário de equipamentos e materiais pertencentes ao Programa;
VII. receber a inscrição dos candidatos ao exame de seleção, conferindo a
documentação exigida;
VIII. receber matrícula dos alunos;
IX. operacionalizar a convocação das reuniões do Colegiado do PRODIR, e,
X. manter o corpo docente e discente informados sobre resoluções do Colegiado, da Comissão de
Pós-Graduação e do CONEPE.

CAPITULO III
DO CORPO DOCENTE, DO CREDENCIAMENTO, DESCREDENCIAMENTO E
RECREDENCIAMENTO
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Art. 15. Os docentes do Programa de Pós-Graduação em Direito deverão ter o título de Doutor,
dedicar-se à pesquisa, ter produção científica continuada, ser aprovado pelo Colegiado do Programa, ser
autorizado pelo departamento acadêmico ou unidade de origem, e ter seus nomes homologados pela
Coordenação de Pós-Graduação da UFS.

§ 1º Os docentes e orientadores serão diferenciados em permanentes, colaboradores e visitantes,


segundo seu grau de vinculação com a Universidade Federal de Sergipe e obedecendo às
especificidades da área, de acordo com recomendações da CAPES.

§ 2º Os professores colaboradores e visitantes não têm direito a voto no Colegiado do PRODIR, no


entanto, poderão participar e contribuir com discussões no Colegiado.

§ 3º Poderão fazer parte integrante do corpo docente do PRODIR professores de outras


instituições de ensino superior do País ou do Exterior, bem como, pesquisadores especialistas
nacionais e estrangeiros convidados e aprovados pelo Colegiado do Programa, devendo ter seus nomes
homologados pela Coordenação de Pós-Graduação da UFS.

§ 4º O número de docentes colaboradores não deve ultrapassar 1/5 do corpo de docentes


permanentes do Programa.

Art. 16. São atribuições do Corpo Docente: ministrar aulas; participar de comissões de seleção e
examinadoras; participar das reuniões do Colegiado; orientar trabalhos acadêmicos, e, desempenhar todas
as atividades, dentro dos dispositivos regulamentares, que possam beneficiar os Cursos.

Parágrafo Único. Os membros do corpo docente permanente deverão oferecer as


disciplinas sob sua responsabilidade, de forma condensada ou extensiva, uma vez por ano,
considerando as normas da UFS sobre demanda de alunos. Em não sendo observada essa
periodicidade, ficam impedidos de aceitar novos orientandos, salvo justificativa aceita pelo Colegiado.

Art. 17. O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito escolherá três membros


para compor a Comissão de Credenciamento, Descredenciamento e Recredenciamento de Professores
e Pesquisadores do Programa - CCDR.

§ 1º São finalidades específicas da CCDR: analisar e emitir parecer sobre solicitações de


credenciamento, recredenciamento e descredenciamento e mudança de categoria; avaliar e emitir relatórios
sobre o desempenho de docentes credenciados no Programa, e, sugerir revisões e aperfeiçoamento nos
instrumentos de avaliação existentes, tendo em vista o cumprimento dos objetivos do programa e o seu
fortalecimento.

§2º Os membros da CCDR terão mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única
vez, e devendo-se buscar a substituição de pelo menos um de seus membros a cada recondução.

§3º O presidente da Comissão de Credenciamento, Descredenciamento e Recredenciamento


de Professores e Pesquisadores do Programa será escolhido entre seus membros.

§ 4º A CCDR encaminhará ao Colegiado do Programa, no mês de janeiro, um relatório de


avaliação do Corpo Docente. Os critérios de avaliação serão regulamentados em Instrução Normativa.

Art. 18. Cabe ao Colegiado do PRODIR a responsabilidade de julgar e aprovar o


credenciamento, descredenciamento e recredenciamento de Professores e Pesquisadores, baseado no
parecer apresentado pela CCDR, conforme as Normas Gerais da Pós-Graduação da UFS, e encaminhar à
Comissão de Pós-Graduação CPG/COPGD/POSGRAP/UFS para sua homologação.

Art. 19. A solicitação de credenciamento e recredenciamento de docentes por iniciativa


individual ao PRODIR ocorrerá conforme o calendário definido pelo Colegiado.

§ 1º O interessado em credenciar-se ou recredenciar-se deve encaminhar os seguintes

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documentos:
I. requerimento dirigido à Coordenação do Programa, com exposição de motivos
explicitando suas linhas de pesquisa e as possibilidades de inserção no PRODIR em termos
das atividades de ensino, pesquisa e orientação;
II. declaração de liberação do docente para atuação no Programa, pela unidade
de lotação ou de sua instituição de origem, no caso de docentes sem vínculo com a UFS;
III. cópia do Curriculum vitae atualizado, na plataforma Lattes/CNPq;
IV. cópia do título de Doutor ou equivalente, e,
V. relação de disciplinas e atividades a serem desempenhadas no Programa.

§ 2º As solicitações de credenciamento inicial ou recredenciamento de professores da UFS e


pesquisadores, previstas nesta norma, serão encaminhadas à Comissão de Credenciamento,
Descredenciamento e Recredenciamento de Professores e Pesquisadores do Programa, para emissão de
parecer, com encaminhamento posterior ao Colegiado para apreciação e aprovação.

§ 3º O docente será efetivamente integrado ao Programa após a homologação pela Comissão de


Pós-Graduação CPG/COPGD/POSGRAP/UFS.

Art. 20. O interessado em descredenciar-se voluntariamente, deverá fazer acompanhar sua


solicitação dirigida à Coordenação do Programa contendo uma exposição de motivos justificando as
razões do pedido de desligamento, e firmando compromissos com a finalização das atividades de ensino
e orientações em andamento.

Art. 21. Os interessados em credenciamento devem atender os seguintes critérios:


I. ter título de Doutor ou equivalente a pelo menos três anos;
II. vincular-se a uma ou mais linhas de pesquisa do Programa;
III. vincular-se a uma ou mais disciplinas existentes no projeto
pedagógico do Programa;
IV. coordenação ou participação em pelo menos um projeto de pesquisa cadastrado em órgão
Institucional;
V. orientação concluída de, no mínimo, três estudantes de Iniciação Científica, Iniciação a
Extensão ou de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação, para ser considerado apto
à orientação de trabalhos de Mestrados, e co-orientação de no mínimo um estudante de
mestrado, e,
VI. o docente deve comprovar a autoria ou co-autoria de artigos científicos completos em periódicos
nos últimos três anos, sendo que a soma da pontuação destes artigos seja equivalente ao
valor requerido por docente para cursos com a nota superior ao nível atual do Curso, seguindo
os critérios da CAPES.

Art. 22. Para fins de recredenciamento do docente no Programa serão observados critérios
específicos para as categorias docentes.

§ 1º Para Docentes Permanentes:


I. ter concluído pelo menos 1 (uma) orientação ou coorientação de
dissertação no Programa no triênio;
II. ter acumulado, no mínimo, 6 (seis) produções científicas dentre os tipos seguintes no triênio:
a) artigos em revistas científicas indexadas na área de concentração do Programa, sendo
que pelo menos 3 (três) deve ter classificação de A1 a B3;
b) livros ou capítulos de livros com ISBN, e/ou,
c) tradução de livros técnico-científicos.
III. ter vínculo com a graduação através da participação, no triênio, em:
a) orientações de iniciação científica ou tecnológica ou de extensão, e publicação de 3 artigos
com temas que tenham aderência à sua linha de pesquisa dentro do PRODIR, em revista
científicas indexadas na área de concentração do Programa que tenham classificação
atribuída pelos critérios definidos pela CAPES, no período máximo de três anos;
b) trabalho de conclusão de curso de graduação ou orientação de estágio supervisionado,
livros ou capítulos de livros com ISBN.

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§ 2º Para Docentes Colaboradores:
I. ter concluído pelo menos 1 (uma) orientação ou co-orientação de dissertação no Programa no
triênio;
II. ter acumulado, no mínimo, 3 (três) produções científicas dentre os tipos seguintes no triênio;
a) artigos em revistas científicas indexadas na área de concentração do Programa com
classificação de A1 a B3;
b) livros ou capítulos de livros com ISBN, e,
c) tradução de livros técnico-científicos.
III. ter vínculo com a graduação através da participação, no triênio, em:
a) orientações de iniciação científica ou tecnológica ou de extensão, e
b) trabalho de conclusão de curso de graduação ou orientação de estágio supervisionado.

§ 3º Docentes Visitantes:
I. não ter vínculo empregatício com a UFS;
II. ter tempo definido de participação no Programa;
III. ter produção científica compatível com o Programa
IV. vincular-se a uma ou mais linhas de pesquisa do Programa, e,
V. vincular-se a uma ou mais disciplina(s) existente(s) no projeto pedagógico do Programa.

§ 4º Para efeito de análise e avaliação de produção científica, serão apenas consideradas as


publicações no período correspondente à avaliação trienal vigente.

Art. 23. Os professores e pesquisadores credenciados nesse Programa serão descredenciados


quando:
I. não ministrarem disciplina(s) no Programa por um período superior a um ano;
II. não comparecerem sem justificativa a pelo menos 75% das reuniões ordinárias ou
extraordinárias e não participarem das atividades;
III. não apresentar autoria/co-autoria de artigos científicos completos em periódicos no triênio de
avaliação da CAPES, capítulos ou livros com ISBN e de artigos sendo que a soma da
pontuação destes artigos seja equivalente ao valor requerido por docente para cursos com a
nota superior no nível atual do Curso, seguindo os critérios CAPES.

§ 1º Em caso de participação de outro docente permanente no artigo científico utilizado no


inciso III deste artigo, a pontuação deste será divida pelo número de docentes permanentes contidos no
referido artigo científico.

§2º Os professores que não cumprirem os critérios acima relacionados e apresentarem


orientação em andamento serão deslocados para o quadro de colaboradores, observado a porcentagem
máxima permitida pela CAPES.

Art. 24. O descredenciamento do docente pelo Colegiado do PRODIR poderá ocorrer, a cada ano,
após a análise apresentada pela CCDR, considerando as exigências definidas no Art. 22.

Art. 25. O prazo determinado para o exercício de atividade didática será suspenso quando o
professor se encontrar vinculado exclusivamente às atividades do DDI, na graduação do curso em
Direito, tendo em vista a carência momentânea de docente devidamente fundamentada pelo DDI,
atendendo assim à demanda departamental, ou quando afastado de suas atividades docentes por
ocasião de realização de cursos de Pós-Graduação, estágio no exterior, desenvolvimento de atividades
administrativas junto à UFS, que esteja licenciado ou ainda por qualquer outro motivo de ordem superior
devidamente fundamentado e apreciado junto ao Colegiado do PRODIR.

Art. 26. O Colegiado do PRODIR estabelecerá sistematicamente um período para avaliação


dos integrantes do seu quadro permanente, de modo a verificar seu desempenho individual, com base nas
recomendações e indicadores da CAPES para avaliação dos cursos de pós-graduação na área
Interdisciplinar.

Art. 27. Os casos omissos ou não previstos serão resolvidos pelo Colegiado, respeitando-

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se a legislação em vigor da CAPES e as normas institucionais da UFS e do próprio Programa.

CAPÍTULO IV
DO CORPO DISCENTE

Art. 28. O Corpo Discente é formado pelos alunos regulares e especiais do Mestrado, portadores
de diploma de graduação em Direito de Instituições de Ensino Superior nacionais e estrangeiras
reconhecidos pelo MEC, com todos os direitos e deveres definidos pela legislação pertinente.

§ 1º O aluno especial fica sujeito, no que couber, às normas aplicáveis aos alunos regulares,
fazendo jus a certificado de aprovação em disciplina expedido pela COPGD/UFS.

§ 2º Alunos regulares são aqueles selecionados em processo anual de inscrição e matriculados


no Programa de acordo com o número de vagas ofertadas anualmente.

§ 3º Alunos especiais são aqueles que tiverem matrícula isolada autorizada em uma ou
mais disciplinas, sem direito à matrícula nas atividades complementares, como qualificação,
orientação, seminários de pesquisa, estágio docência e defesa de dissertação.

§ 4º Não será permitido ao aluno especial integralizar mais que 09 (nove) créditos em disciplinas de
mestrado.

§ 5º O tempo para o aproveitamento dos créditos das disciplinas cursadas por alunos especiais será
de cinco anos, em atendimento à Resolução 25/2014/CONEPE.

§ 6º A oferta de vagas para alunos especiais se dará por disciplina com anuência do(s)
professor (es) responsável (eis) e aprovado pelo Colegiado do Programa.

CAPÍTULO V
DA INSCRIÇÃO, DA SELEÇÃO E DA MATRÍCULA

Art. 29. O ingresso nos cursos será realizado mediante exame de seleção, em
conformidade com edital da POSGRAP e de acordo com Instrução Normativa do PRODIR
respectiva.

Art. 30. Poderão inscrever-se para a seleção do Mestrado, portadores de Diploma de Cursos de
Nível Superior em Direito.

Parágrafo único. Poderá efetuar a inscrição, o candidato que, apesar de não apresentar a titulação
exigida, esteja apto a obtê-la antes da primeira matrícula no Curso, se aprovado.

Art. 31. O Colegiado do PRODIR fixará, fazendo constar no Edital de inscrição, o número de
vagas, levando em consideração a capacidade de orientação do corpo docente, segundo critérios
estabelecidos pela CAPES.

Art. 32. O exame de seleção para o Mestrado constará de três etapas, classificatórias ou
eliminatórias, constando de:
I. prova escrita de conhecimento jurídico, não identificada, sobre tema (s) definido (s) no Edital de
Seleção;
II. prova de conhecimento de uma língua estrangeira, escolhida pelo candidato dentre as opções
oferecidas no edital (inglês, alemão, francês, italiano ou espanhol), e,
III. defesa de projeto de dissertação apresentando pelo candidato e avaliação de Currículo Lattes,
segundo a tabela de avaliação constante do edital.

Parágrafo único. Será considerado aprovado o candidato que obtiver, no mínimo, a nota 7,0
(sete), em cada uma das etapas, assegurada a matrícula pela ordem de classificação, obedecendo-se o

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limite de vagas.

Art. 33. A seleção dos candidatos inscritos ficará a cargo da Comissão de Seleção composta por
três docentes titulares e um docente suplente, todos permanentes do Curso, indicadas pelo Colegiado do
PRODIR.

Parágrafo único. Os casos de impedimento e de suspeição observarão as normas da


Universidade Federal de Sergipe e a legislação federal aplicável.

Art. 34. As vagas serão distribuídas entre as diferentes linhas de pesquisa, para garantir uma
distribuição proporcional dos alunos entre os professores orientadores do Curso.

Art. 35. Os candidatos classificados no exame de seleção deverão efetuar sua matrícula
institucional de acordo com as normas vigentes da UFS, observando a data fixada pelo calendário
acadêmico da COPGD/POSGRAP.

§1º No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar cópia autenticada do diploma do curso de
graduação ou documento comprobatório de conclusão da graduação.

§2º O candidato receberá um número de matrícula que o qualificará como aluno regular da
Instituição.

§3º A não efetivação da referida matrícula, no prazo previsto pela POSGRAP, caracterizará a
desistência do candidato em matricular-se no Curso, perdendo o direito à vaga e sendo substituído por
outro em ordem de classificação.

Art. 36. A matrícula nas disciplinas previstas no programa e oferecidas em cada semestre do
curso é de responsabilidade do discente.

Art. 37. Não poderá haver transferência automática de um Curso de Pós-Graduação em Direito
reconhecido pelo Ministério da Educação para o PRODIR.

Parágrafo único. Um aluno regular que cursou disciplinas em um Curso de Pós-Graduação em


Direito reconhecido pelo Ministério da Educação poderá solicitar aproveitamento de créditos, respeitado
o prazo máximo de dois anos de cursada a disciplina.

CAPÍTULO VI
DO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA DE DISCIPLINAS

Art. 38. O aluno poderá solicitar à Coordenação do PRODIR o trancamento da matrícula em


uma ou mais disciplinas, conforme calendário acadêmico da POSGRAP, sendo exigida a solicitação através
do SIGAA.

§ 1º O pedido de trancamento deverá ser acompanhado de anuência do orientador e de uma


reformulação do plano de atividades do discente.

§ 2º Os pedidos de trancamento estão sujeitos à aprovação pelo Colegiado do PRODIR,


que levará em consideração para o seu deferimento o não comprometimento da conclusão do Curso
nos vinte e quatro meses regulamentares, e somente em caso de aprovação é que o referido trancamento
se efetivará.

§ 3º Não será permitido o trancamento de matrícula em uma mesma disciplina duas vezes.

§ 4º O trancamento concedido será mencionado no Histórico Escolar do aluno.

Art. 39. O trancamento da matrícula de todas as disciplinas do semestre em andamento

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corresponde à interrupção de estudo e só poderá ser concedido uma única vez em caráter excepcional e
por solicitação do aluno, com justificativa expressa do orientador, a critério do Colegiado do PRODIR.

§ 1º O prazo máximo permitido de trancamento da matrícula de todas as disciplinas de um


semestre em andamento do Curso de Mestrado em Direito será de até seis meses, e será computado no
tempo de integralização do Curso.

§ 2º O trancamento de disciplinas concedido será mencionado no Histórico Escolar do aluno com a


menção “T”.

CAPÍTULO VII
DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

Art. 40. O Curso de Mestrado em Direito terá duração mínima de doze e máxima de vinte e quatro
meses, em conformidade com a Resolução 25/2014/CONEPE.

Art. 41. A integralização dos estudos necessários ao Curso será expressa em unidades de crédito.

Parágrafo único. Cada unidade de crédito corresponderá a quinze horas de atividades


programadas, compreendendo aulas teóricas, práticas, seminários, pesquisa e redação de dissertação.

Art. 42. O aluno poderá solicitar prorrogação de prazo, em caráter excepcional, por um período
máximo de seis meses para as providências de conclusão do produto final.

§ 1º É considerada condição obrigatória para a solicitação de prorrogação de prazo que o


aluno já tenha integralizado todos os créditos em disciplinas e Atividades Complementares.

§ 2º O requerimento, firmado pelo aluno, com manifestação favorável do orientador,


contendo a justificativa do pedido de prorrogação, deve ser encaminhado à Coordenação do
PRODIR pelo menos sessenta dias antes do vencimento do prazo máximo regimental.

§ 3º Não será concedido trancamento de matrícula de disciplinas durante a vigência da


prorrogação de prazo.

Art. 43. O aluno poderá solicitar antecipação do prazo para a defesa de Dissertação, em relação
ao tempo mínimo de duração do curso, por um período máximo de seis meses.

§ 1º O aluno deverá ter anuência escrita do orientador e demonstrar que até a data
prevista para a Defesa terá obtido integralmente os créditos exigidos pelo Curso em disciplinas e
realizado satisfatoriamente as Atividades Complementares.

§ 2º O requerimento contendo a justificativa de antecipação deverá ser encaminhado


à Coordenação do PRODIR com pelo menos sessenta dias de antecedência da data prevista da defesa.

§ 3º O requerimento deverá conter o cronograma de atividades a ser cumprido no prazo


estabelecido entre a data do requerimento e a data prevista para a Defesa.

§ 4º Excepcionalmente nestes casos será dispensado o exame de Qualificação do candidato.

§ 5º Esta opção vincula a decisão do mestrando ao que formalmente é estabelecido na Seção IV


deste capítulo, para a defesa da Dissertação.

Art. 44. A estrutura curricular do curso de mestrado em Direito será dividida entre
disciplinas e atividades Complementares.

Art. 45. Para integralização curricular do Curso de Mestrado em Direito e a respectiva obtenção do
título de mestre é necessária a aprovação em 32 (trinta e dois) créditos, a partir dos alunos matriculados em
2015, e a realização satisfatória das atividades complementares, a seguir elencadas:

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I. 16 (dezesseis) créditos em disciplinas obrigatórias;
II. 16 (dezesseis) créditos em disciplinas optativas, dentre os quais,
obrigatoriamente, 8 (oito) créditos nas disciplinas optativas integrantes da sua linha de
pesquisa;
III. estágio docência, que tem caráter obrigatório;
IV. seminário de pesquisa, que tem caráter obrigatório;
V. exame de qualificação, que tem caráter obrigatório;
VI. orientação, que tem caráter obrigatório, e,
VII. defesa de dissertação, que tem caráter obrigatório.

Parágrafo único. Não serão atribuídos créditos às atividades complementares, as quais serão
atribuídos graus/conceitos de aprovado ou reprovado.

CAPÍTULO VIII
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 45. O Exame de Qualificação deve ocorrer, impreterivelmente, até o final de 18 meses
e será avaliado por uma Banca Examinadora constituída do Orientador (como presidente) e dois
outros docente titulares e um suplente, indicados pelo orientador e homologados pelo Colegiado do
Programa de Direito - PRODIR, sendo pelo menos um deles pertencente ao Corpo Docente do Programa.

§ 1º O aluno que não obtiver aprovação na qualificação, terá um prazo máximo de trinta dias
corridos para realizar uma nova qualificação, sob pena de exclusão do Programa.

§ 2º As normas para redação e os critérios para avaliação do Exame de Qualificação


e Redação da Dissertação de Mestrado serão estabelecidas pelo Colegiado do Programa na forma de
Instrução Normativa.

CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO E DO DESEMPENHO ACADÊMICO

Art. 46. O aproveitamento nas disciplinas e em outras atividades didáticas ocorrerá por meio de
um processo contínuo de interação professor-aluno e, para fins de aprovação, as exigências mínimas serão
definidas pelos docentes.

Parágrafo único. Cabe ao orientador do discente a indicação de suas disciplinas, além da orientação
relativa às atividades programadas.

Art. 47. As avaliações ocorrem em cada disciplina, por meio de aplicação de provas e exames
específicos ou desenvolvimento de trabalhos individuais abordando o conteúdo das disciplinas, a critério
do(s) docente(s) responsável(eis).

Art. 48. O cumprimento das exigências definidas para cada disciplina ou outras atividades
didáticas, implicará na atribuição de um conceito, conforme define as Normas de Funcionamento da Pós-
Graduação da Universidade Federal de Sergipe:
A - Excelente, equivalente a um aproveitamento entre 90% a 100%;
B - Bom, equivalente a um aproveitamento entre 80% a 89%;
C - Regular, equivalente a um aproveitamento entre 70% a 79%;
D - Insuficiente, equivalente a um aproveitamento inferior a 70%;
E - Frequência Insuficiente corresponde a uma freqüência inferior a 75%.

§ 1º O aluno deverá obter, em qualquer disciplina, no mínimo, o conceito final C e fará jus ao
número de créditos atribuídos à mesma.

§ 2º O aluno que for reprovado em determinada disciplina poderá solicitar revisão de avaliação,
que será submetida à análise de uma banca de professores, no prazo de cinco dias úteis da divulgação da
média, podendo ser, excepcionalmente, reavaliada pelo respectivo docente, desde que tenha a expressa
concordância do Colegiado do PRODIR.

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§ 3º O aluno que tem bolsa, e ao final de cada semestre possuir uma pontuação média inferior
a dois, será avaliado pelo Colegiado do PRODIR, que definirá sobre a continuidade da bolsa com este
aluno.
CAPÍTULO IX
DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 49. O Estágio de Docência será exercido por alunos regularmente matriculados no Programa
de Pós-Graduação em Direito e compreenderá atribuições relativas a encargos acadêmicos, com
participação no ensino supervisionado em disciplina(s) dos cursos de graduação vinculados aos
Departamentos aos quais pertencem os orientadores.

Art. 50. O Estágio de Docência será obrigatório a todos os alunos regulares do


PRODIR/Mestrado em Direito.

§ 1º O aluno regular do Mestrado realizará o Estágio a Docência, o qual deve ser realizado no
segundo ou terceiro semestre letivo contado a partir da primeira matrícula do aluno.

§ 2º Poderá ser dispensado do estágio docência, a critério do Colegiado, o aluno que tiver
atuado como professor substituto do Departamento de Direito, por pelo menos dois semestres, até dois
anos antes de estar regularmente matriculado como aluno do mestrado.

Art. 51. As normas para o Estágio de Docência deverão ser estabelecidas pelo Colegiado do
PRODIR por meio de Instrução Normativa.

CAPÍTULO XII
DA ORIENTAÇÃO

Art. 52. Todo aluno regular terá direito a um orientador, dentre os professores
permanentes do corpo docente do curso, de acordo com os temas ofertados.

§ 1º O aluno poderá solicitar mudança de orientador por meio de requerimento


fundamentado, instruído com a aquiescência do novo orientador escolhido, dirigido ao
Coordenador do PRODIR, o qual deverá ouvir o orientador inicial, e emitir parecer, a ser encaminhado
para a decisão do Colegiado.

§ 2º O orientador poderá requerer dispensa da função de orientador de determinado aluno, por


meio de requerimento fundamentado, dirigido ao Coordenador do PRODIR, o qual deverá ouvir o
aluno envolvido e emitir parecer, a ser encaminhado para a decisão do Colegiado.

§ 3º O aluno regular do PRODIR poderá ter, facultativamente, um segundo ou terceiro


orientador (co-orientador) desde que este exerça atividade complementar e importante para a realização do
seu trabalho acadêmico.

§ 4º As normas para cadastramento de co-orientadores serão definidas pelo Colegiado na


forma de Instrução Normativa.

Art. 53. Os orientadores deverão possuir o título de doutor e:


I. apresentar produção científica regular e na forma de publicações;
II. empenhar-se para que o discente não ultrapasse o tempo máximo definido pelo Regimento
Interno do PRODIR e pelas Normas de Funcionamento da Pós-Graduação da UFS,
preservando-se os prazos de vinte e quatro meses para o Mestrado.

Art. 54. Cabe ao orientador:


I. orientar o aluno na organização de seu plano de estudo e assisti-lo em sua formação acadêmica;
II. verificar o andamento do plano de estudos e propor alterações do mesmo, quando julgar
necessário;
III. dar assistência ao aluno na elaboração e na execução de seu trabalho acadêmico, acompanhando,
orientando, revendo, estabelecendo metas de cumprimento de atividades e avaliando este

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trabalho;
IV. solicitar a designação de Comissões Examinadoras e Julgadoras;
V. presidir as Comissões referidas no item anterior, e,
VI. cumprir os prazos e normas estabelecidas no presente regimento e em outras instruções emitidas
pelo Colegiado do PRODIR.
Art. 55. O número máximo de orientandos por orientador será estabelecido pelo Colegiado do
PRODIR na forma de Instrução Normativa, considerando as normas da CAPES para a área.

CAPÍTULO X
DA DISSERTAÇÃO E DO TÍTULO CONFERIDO

Art. 56. O grau conferido pelo Programa de Pós-Graduação em Direito é o de Mestre em Direito.

Art. 57. A Dissertação constitui um instrumento essencial à formação do aluno, na qual ele deve
demonstrar domínio do tema escolhido, capacidade de sistematização de ideias e de utilização dos
procedimentos da Metodologia Científica.

Art. 58. Para apresentação da Dissertação o aluno deve ter integralizado os créditos
exigidos em disciplinas, ter obtido aprovação no Exame de Qualificação, ter resultado satisfatório
no Seminário de Pesquisa, ter realizado o Estágio Docência, observando os prazos fixados neste Regimento.

Parágrafo Único. A Dissertação deverá ser redigida em português, com resumo e


abstract, de acordo com as normas fixadas pelo Colegiado do PRODIR na forma de Instrução
Normativa.

Art. 59. A Dissertação deverá ser apresentada ao PRODIR com documento de encaminhamento
pelo orientador acompanhando de três exemplares para o Mestrado.

Art. 60. O julgamento do Trabalho Acadêmico deverá ser requerido pelo orientador, ao
Coordenador do PRODIR, com a indicação no requerimento dos membros da Banca Examinadora.

§ 1º O encaminhamento dos exemplares da Dissertação ao Coordenador do Programa deverá


ser feito com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data sugerida para a defesa do Trabalho
Acadêmico.

§ 2º O orientador apresentará os nomes para compor a Banca Examinadora nos termos


estabelecidos pelo Colegiado do PRODIR na forma de Instrução Normativa.

Art. 61. A Banca Examinadora de Mestrado será constituída por no mínimo três membros
titulares e dois suplentes, dos quais um será o orientador e demais indicados pelo Colegiado do
PRODIR, dentre os nomes encaminhados pelo orientador, cabendo a este a presidência.

§ 1º Na falta ou impedimento do orientador, o co-orientador assume a presidência e na falta deste,


o Colegiado do Programa designará um substituto.

§ 2º Pelo menos um dos membros da Banca Examinadora Mestrado, e seu suplente, deverá ser
externo ao Corpo Docente do PRODIR.

§ 3º Os membros da Banca Examinadora devem ser portadores do título de doutor.

§ 4º A defesa pública da Dissertação será realizada em data divulgada com trinta dias de
antecedência pelo sistema SIGAA.

§ 5º O candidato deverá expor seu trabalho em sessão pública, com duração máxima de sessenta
minutos (± 10 minutos de tolerância), sendo após esta etapa arguido pela Banca Examinadora, visando avaliar
seus conhecimentos e sua capacidade de discutir e analisar criticamente os resultados obtidos. Cada
examinador terá até vinte minutos para arguição e o candidato igual tempo para resposta.

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§ 6º A defesa pública da dissertação deverá ser realizada em data, local e horário que
possibilitem à Coordenação viabilizar o apoio técnico-administrativo necessário ao bom andamento dos
trabalhos, devendo ocorrer preferencialmente nos horários de funcionamento do PRODIR.

Art. 62. Encerrada a arguição, a Banca Examinadora, em sessão secreta, deliberará sobre o
resultado a ser atribuído ao candidato.

§ 1º Os membros da Banca Examinadora atribuirão o conceito de APROVADO,


REPROVADO ou APROVADO com condição de complementação/retificação do texto, devendo a
condição constar da ata de defesa, assim como o prazo para o mestrando cumprir a condição.

§ 2º O cumprimento da condição ou seu não cumprimento, assim como o prazo conferido,


deverá ser comunicado ao Colegiado do Curso, a fim de que este tome as providências que o caso
requer.

§ 3º A aprovação da Dissertação conferirá ao aluno o grau de Mestre em Direito.

§ 4º Os procedimentos para registro e demais providências relacionadas à emissão do diploma o


qual tem prazo de seis meses, serão conduzidos com base na resolução 25/2014/CONEPE.

Art. 63. O aluno deverá apresentar à Coordenação do Programa a dissertação aprovada, com
as correções indicadas pela Banca Examinadora, numa quantidade e padrão definidos pelo Colegiado
do PRODIR na forma de Instrução Normativa no prazo de sessenta dias contados a partir da data de sua
defesa.

Art. 64. O candidato à obtenção do grau de Mestre ou de Doutor que tenha satisfeito todas as
exigências deste Regimento fará jus ao respectivo diploma.

Art. 65. A expedição do diploma pela POSGRAP ficará condicionada ao encaminhamento


de uma declaração de conclusão de Curso pela Coordenação do PRODIR.

CAPÍTULO XI
DO DESLIGAMENTO DO CURSO

Art. 66. O aluno será desligado do programa quando não cumprir as exigências do Regimento
Interno e/ou as Normas de Funcionamento da Pós-Graduação da UFS, bem como nas seguintes
situações:
I. for reprovado duas vezes em qualquer disciplina/atividade do Curso;
II. for reprovado no Exame de Qualificação;
III. for reprovado na defesa da Dissertação;
IV. caracterizar sua desistência pelo não cumprimento da matrícula semestral, nas datas definidas
pelo calendário acadêmico da POSGRAP;
V. depois do pedido de desligamento do Curso feito pelo orientador ou pelo aluno e
aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação;
VI. não ter apresentado, durante o período de duração do seu curso, ao menos 02 (dois) artigos, em
co-autoria do seu professor orientador vinculado do PRODIR, devidamente publicado em
revistas científicas eletrônicas ou não, indexadas na área de concentração do Programa e que
tenham classificação atribuída pelos critérios definidos pela CAPES.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 67. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos preliminarmente pelo
Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Direito (PRODIR), cabendo recurso seguidamente ao
Comitê de Pós-Graduação da Área e ao Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (CONEPE) da
Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Art. 68. O presente Regimento entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 12 de junho de 2015


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