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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU


INTERDISCUPLINAR EM TERRITÓRIOS E EXPRESSÕES CULTURAIS NO
CERRADO

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Territórios e


Expressões Culturais no Cerrado (PPGTECCER), da Universidade Estadual de Goiás
(UEG), tem a natureza de um mestrado acadêmico interdisciplinar e os propósitos da
capacitação e formação de profissionais para atuarem na docência do ensino superior, na
pesquisa científica e no desenvolvimento de atividades multidisciplinares inerentes às áreas
afins ao Programa.

Art. 2º - O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Territórios e


Expressões Culturais no Cerrado, em nível de Mestrado, tem ainda por finalidade:

I - formar pesquisadores de alto nível no domínio interdisciplinar das ciências sociais e


humanidades, no estudo de temáticas vinculadas à área de concentração Territórios e
Expressões Culturais no Cerrado;
II - contribuir para a formação de professores de alto nível profissional;
III - estimular a ambiência universitária e propiciar condições permanentes de atualização,
aperfeiçoamento e especialização aos graduados da região;
IV - produzir conhecimentos nos domínios específicos das Linhas de Pesquisa oferecidas
pela área de concentração do curso;
V - promover a divulgação e intercâmbio da produção científica do curso;
VI - conferir o grau de Mestre em Ciências Sociais e Humanidades:
Territórios e Expressões Culturais no Cerrado.

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CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL E DO FUNCIONAMENTO

SESSÃO I
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º - O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Territórios e


Expressões Culturais no Cerrado (PPGTECCER), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação (PrP), funcionará na Unidade de Ciências Socioeconômicas e Humanas de
Anápolis, podendo ter a participação de docentes de outros Campi/Unidades da UEG, e
de outras instituições de ensino superior, e pesquisa credenciadas para tal.

Art. 4º - O PPGTECCER terá a seguinte estrutura organizacional e funcional:

I - um Colegiado como órgão normativo e deliberativo;


II - uma Coordenação como órgão executivo, constituída por um Coordenador e um Vice-
Coordenador;
III - Comissões (de Bolsas, de Seleção, de Avaliação e Planejamento, de Autoavaliação e
outras que venham a ser criadas) definidas em reunião do Colegiado;
IV - uma Secretaria, como órgão de apoio à Coordenação.

SESSÃO II
DO COLEGIADO

Art. 5º - O Colegiado é constituído pelos docentes credenciados do Programa


(permanentes, colaboradores e visitantes) e por representantes estudantis, na proporção de
20% (vinte por cento) do número de docentes, desprezada a fração.

§ 1º - Poderão participar das reuniões do Colegiado, com direito a voz, outros professores
que, não estando incluídos nas condições especificadas no caput deste artigo, executem
atividades relacionadas ao Programa ou que venham fornecer subsídios para questões
específicas;

§ 2º - Os docentes em afastamento integral não terão direito a voto nas reuniões do


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Colegiado;

§ 3º - A presidência do Colegiado será exercida pelo Coordenador e, na sua ausência, pelo


Vice-Coordenador.

§ 4º - O quórum mínimo para as reuniões do Colegiado é de 50% dos membros ativos.

Art. 6º - São atribuições exclusivas do Colegiado:

I - Definir e aprovar o Projeto Pedagógico do Programa;


II - Aprovar o credenciamento, recredenciamento e descredenciamento dos docentes,
segundo normas específicas aprovadas pelo Colegiado, previstas no Regulamento Interno
de Credenciamento, Recredenciamento e Descredenciamento do PPGTECCER;
III - Aprovar a indicação de professores do quadro docente do Programa para comporem
as Comissões executivas;
IV - Deliberar sobre casos omissos ou dúbios não especificamente tratados neste
Regulamento;
V - Decidir sobre a prorrogação de prazo excepcional solicitada por discentes;
VI - Indicar e aprovar os nomes do Coordenador e do Vice-Coordenador do Programa;
VII - Deliberar sobre a aplicação de recursos destinados ao Programa pela Instituição ou
por agências financiadoras externas;
VIII - Decidir sobre os pedidos de trancamento de matrícula nos casos previstos no
Regulamento;
IX - Apreciar o relatório anual das atividades do Programa;
X – Reexaminar, em grau de recurso, as decisões da Coordenação do Programa.

§ Único - O Colegiado poderá delegar às Comissões todas as atribuições e competências, à


exceção dos incisos IV, IX e X deste artigo.

Art. 7º - O Colegiado se reunirá, em caráter ordinário, mensalmente, em local, data e hora


previamente determinados pelo Coordenador; e, extraordinariamente, sempre que
necessário, segundo convocação feita pelo Coordenador ou mediante requerimento da
maioria simples dos seus membros, sempre com a antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, funcionando legalmente com a presença da maioria simples de seus membros.
§ Único - O não comparecimento às reuniões, sem apresentação de justificativa, será
levado em consideração no momento do recredenciamento do docente no Programa.

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SESSÃO III
DA COORDENAÇÃO

Art. 8º - A Coordenação é o órgão responsável por assegurar a organização e o


funcionamento do Programa.

Art. 9º - A Coordenação será exercida por um Coordenador e um Vice-Coordenador, com


mandato de 2 (dois) anos, podendo haver a recondução, uma única vez, na mesma função.

Art. 10º - O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos em reunião do Colegiado, com


o voto direto e secreto dos docentes permanentes do Programa.

Art. 11º - O Coordenador e o Vice-Coordenador serão nomeados mediante portaria do


Reitor, após aprovação e encaminhamento pela PrP.

Art. 12 - O Vice-Coordenador substituirá o Coordenador nas suas faltas e impedimentos, e o


sucederá em caso de afastamento definitivo, devendo o mesmo convocar novas eleições.

Art. 13 - Compete ao Coordenador:

I - cumprir e fazer cumprir o Regulamento em vigor;


II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado;
III - acatar e executar as deliberações e decisões do Colegiado;
IV - convocar as Comissões, podendo delegar as presidências destas a um membro da
Comissão;
V - representar o Programa;
VI - supervisionar e coordenar as atividades acadêmicas e administrativas do Programa;
VII - promover regularmente a autoavaliação do Programa, mediante a atuação da
Comissão de Autoavaliação, com a participação de docentes e discentes;
VIII - preparar a documentação necessária à avaliação periódica do Programa pelos órgãos
competentes e encaminhá-la à PrP;
IX - adotar as medidas necessárias para o bom funcionamento do Programa.

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SESSÃO IV
DAS COMISSÕES

Art. 14 - Os membros da Comissão de Seleção, da Comissão de Bolsas, da Comissão de


Avaliação e Planejamento e da Comissão de Autoavaliação serão escolhidos em reunião do
Colegiado, com mandatos renovados anualmente, funcionando sob a presidência do
Coordenador do Programa, o qual poderá delegar esta competência a um dos membros de
comissão.

Art. 15 - A Comissão de Seleção do Programa será composta por 2 (dois) membros docentes
efetivos e 2 (dois) suplentes, todos integrantes plenamente credenciados do Colegiado do
Programa.

§ Único - Será escolhido, entre os componentes da Comissão, um presidente, que terá


mandato de 1 (um) ano.

Art. 16 - São atribuições da Comissão de Seleção:

I - Elaborar o edital para o processo seletivo dos candidatos;


II - Proceder à seleção dos candidatos ao mestrado, segundo normas constantes no edital
de seleção aprovado pelo Colegiado de Curso;
III - Encaminhar ao Presidente do Colegiado de Curso as atas com o resultado do processo
seletivo para aprovação.

Art. 17 - Cabe à Comissão de Bolsas:

I - Propor critérios para aperfeiçoamento da seleção de bolsas;


II - Analisar e apreciar os Relatórios Semestrais apresentados pelos discentes;
III - Indicar o cancelamento das bolsas dos discentes que não tiverem cumprido as
atividades exigidas;
IV - Elaborar semestralmente a lista de candidatos, em ordem de prioridade, para a
concessão de novas bolsas de estudo;
V - Apreciar em primeira instância os recursos quanto à atribuição, ou não, de bolsas de
estudo.

§ Único - Além do Coordenador, a Comissão de Bolsas será composta por 2 (dois)


docentes efetivos e 1 (um) suplente, todos integrantes plenamente credenciados do

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Colegiado do Programa; e de 2 (dois) representantes discentes, um de cada Linha de
Pesquisa, para atuarem na condição de observadores do processo seletivo.

Art. 18 - Cabe à Comissão de Avaliação e Planejamento Acadêmico:

I - Assessorar a Coordenação do Programa quanto aos assuntos de caráter pedagógico e


acadêmico:
II - Elaborar, em conjunto com a Coordenação, a Programação Anual;
III - Desenvolver atividades de avaliação institucional e atender às demandas de avaliação
externa no âmbito do Programa.

Art. 19 - Cabe ainda à Comissão de Avaliação e Planejamento Acadêmico apreciar e emitir


parecer sobre:

I - Aproveitamento de estudos realizados ou a serem realizados em outros Programas de


Pós-Graduação Stricto Sensu;
II - Recredenciamento, a cada quatro anos, dos Professores do Programa que tiverem
cumprido as atribuições fixadas em Norma Interna específica;
III - O descredenciamento, a qualquer tempo, dos Professores do Programa que não
tiverem cumprido as atribuições fixadas em Norma Interna específica;
IV - O cumprimento das exigências mínimas para a condução ao exame de Qualificação e
Defesa pública de Dissertação de Mestrado;
V - Os pedidos de prorrogação, para além do tempo máximo previsto, para a apresentação
final da Dissertação de Mestrado;
VI - Indícios de fraude ou tentativa de fraude, por parte de alunos, nas atividades
acadêmicas.

Art. 20 - Cabe à Comissão de Autoavaliação:

I – Realização da Autoavaliação do Programa no Quadriênio, atendendo às orientações da


CAPES.

§ Único - A Comissão de Autoavaliação será composta por 2 (dois) membros docentes


efetivos e 2 (dois) suplentes, todos integrantes plenamente credenciados do Colegiado do
Programa.

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SESSÃO V
DA SECRETARIA

Art. 21 – A Coordenação do Programa terá uma Secretaria a ela subordinada, à qual


compete:

I - elaborar relatórios, emitir certidões, declarações e outros documentos;


II - responsabilizar-se pelas informações e guarda de documentos correlatos ao Programa;
III - auxiliar na preparação da documentação necessária à avaliação periódica do Programa
pelos órgãos competentes e encaminhá-la à PrP;
IV - redigir e arquivar a ata de todas as reuniões do Colegiado e demais comissões.

CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO

SESSÃO I
DO CORPO DOCENTE

Art. 22 - O corpo docente do Programa é constituído por pesquisadores com título de


doutor, atuando na qualidade de docentes permanentes, colaboradores ou visitantes,
devidamente credenciados.

I – Os docentes permanentes constituem o núcleo específico do Programa, atuando de


forma direta e contínua, desenvolvendo atividades de ensino, orientação e pesquisa;
II – Docente colaborador é o pesquisador que atua de forma complementar no Programa,
podendo ministrar disciplinas e orientar alunos em suas pesquisas e dissertações;
III – Professor visitante é o pesquisador vinculado ao Programa por tempo determinado,
podendo ministrar disciplinas, orientar pesquisas e elaboração de dissertações;
IV – Docente em condições especiais são aqueles que estão nas seguintes condições:

a. recebem bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências federais ou


estaduais de fomento;
b. na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com a
instituição termo de compromisso de participação como docente do Programa;
c. tenham sido cedidos, por acordo formal, para atuar como docente do
Programa;
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§ 1° - Para o credenciamento, o docente deve apresentar produção científica compatível
com as exigências da Área Interdisciplinar de avaliação da CAPES/MEC, conforme
definido no Regulamento Interno de Credenciamento, Recredenciamento e
Descredenciamento, aprovado pela Resolução TECCER 001/2014 e atualizado na data do
dia 26 de fevereiro de 2021;

§ 2° - O recredenciamento do docente deverá ocorrer ao final de cada Quadriênio;

§ 3° Os índices considerados na avaliação para credenciamento, recredenciamento e


descredenciamento de docentes serão regidos por resolução específica do Programa
aprovada pelo Colegiado, seguindo as orientações da CAPES/MEC.

§ 4° - O descredenciamento de um docente deverá ser aprovado em reunião de Colegiado,


observadas as disposições do Regulamento Interno de Credenciamento, Recredenciamento
e Descredenciamento, aprovado pela Resolução TECCER 001/2014 e atualizada na data
do dia 26 de fevereiro de 2021;

Art. 23 - Cada aluno regular terá um professor orientador, podendo também receber Co-
orientação por outro docente.

§ Único - a Co-orientação será efetuada por docente vinculado ao Programa e, em casos


especiais, mediante autorização emitida pela Coordenação ou Colegiado do PPGTECCER,
será aceita Co-orientação por docente não vinculado.

Art. 24 - Compete ao orientador:

I - assistir o aluno na elaboração do plano de estudo;


II - acompanhar e avaliar continuamente o desempenho do aluno, informando
formalmente à Coordenação sobre ocorrências relevantes durante o curso, até a entrega da
versão definitiva da dissertação;
III - emitir, por solicitação do Coordenador do Programa, parecer prévio em processos
iniciados pelo aluno para apreciação da Coordenação ou do Colegiado;
IV - autorizar o aluno a realizar o Exame de Qualificação e a defender a Dissertação;
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V - indicar, quando necessário, um Co-orientador para auxiliar na orientação.

Art. 25 - Compete ao Co-orientador:

I - auxiliar no desenvolvimento da Dissertação;


II - substituir o orientador, quando da ausência deste na instituição, por período superior a
3 (três) meses, desde que o Co-orientador esteja credenciado no Programa;
III - acompanhar o desenvolvimento das pesquisas do aluno no Programa, no caso em que
o orientador não pertença à instituição;

Art. 26 - O orientador, bem como o Co-orientador, poderão ser substituídos, a seu pedido,
ou mediante requerimento fundamentado do aluno ao Colegiado.

§ Único - A substituição do orientador, quando solicitada pelo aluno, poderá ocorrer apenas
uma vez.

SESSÃO II
DO CORPO DISCENTE

Art. 27 - O corpo discente será constituído por estudantes regulares e especiais.

§ 1° - Aluno regular é aquele aprovado no processo de seleção e devidamente matriculado


no curso específico do Programa;

§ 2° - Aluno especial é aquele inscrito em disciplinas isoladas;

§ 3° - Poderão ser aceitos, na qualidade de alunos especiais, com a finalidade de cursar


disciplinas isoladas, por ordem de prioridades:

a) alunos regularmente matriculados em outros Programas da instituição;


b) alunos que, tendo participado do exame de seleção, foram aprovados, mas não
selecionados;

§ 4° - o aluno especial poderá cursar até duas disciplinas optativas, desde que haja
disponibilidade de vagas;
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§ 5° - A aceitação de alunos especiais dependerá da existência de vagas na disciplina
pretendida, na proporção de até 30% (trinta por cento) do número de vagas existentes em
cada disciplina;

§ 6°- O aluno especial que preencher os requisitos da disciplina e for aprovado e


selecionado, passando a aluno regular, poderá solicitar aproveitamento dos créditos obtidos
como aluno especial.

Art. 28 - Cada aluno terá registro organizado e centralizado na Secretaria.

Art. 29 - O corpo discente terá direito à representação nas reuniões do Colegiado na


proporção de 20% (vinte por cento) do total do corpo docente, desprezada a fração.

Art. 30 - O corpo discente terá representação na Comissão de Bolsas, na qual,


necessariamente, haverá representação estudantil, sendo vedada a representação por parte de
aluno especial.

Art. 31 - Constituem direitos e deveres dos membros do corpo discente:

I - zelar pelos interesses dos estudantes e pela qualidade de ensino que lhes é ministrado;
II - recorrer de decisões dos organismos executivos e deliberativos, obedecidas as
instâncias de decisão e os prazos estabelecidos;
III - zelar pelo patrimônio da Universidade destinado ao uso comum e às atividades
acadêmicas e de pesquisa;
IV - cumprir as normas institucionais em vigor.

SESSÃO III
DA ADMISSÃO AO PROGRAMA

I - DA SELEÇÃO

Art. 32 - Poderão ser admitidos ao Programa candidatos com diploma de graduação de


diferentes áreas do conhecimento, com foco nas Ciências Sociais e Humanidades e/ou nas
áreas afins às Linhas de Pesquisa do Programa.

Art. 33 - As inscrições para seleção ao Programa serão abertas por meio de edital elaborado

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por comissão específica, aprovado no Colegiado e homologado pela PrP, devendo
necessariamente ser publicado na página eletrônica do Programa e/ou da PrP.

§ Único - O número máximo de vagas oferecidas em cada processo de seleção será fixado
pelo Colegiado, com base na disponibilidade de orientação e na produtividade do corpo
docente.

Art. 34 - O candidato deverá apresentar uma cópia dos seguintes documentos no ato da
inscrição:

I - formulário de inscrição preenchido e assinado;


II - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, da carteira de
identidade (RG) e do CPF;
III - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, do Diploma de
Graduação ou documento equivalente;
IV - cópia autenticada, ou conferida com o original no ato da inscrição, do histórico escolar
do curso de graduação;
V - Curriculum lattes atualizado;
VI - comprovante de pagamento de taxa de inscrição no valor estabelecido no edital;
VII - declaração de ciência de disponibilidade de, no mínimo, 20 horas semanais de
dedicação ao curso;
IX - três vias do projeto de pesquisa indicando a Linha de Pesquisa e o GT ao qual ele se
vincula.

Art. 35 - Pode efetuar a inscrição o candidato que, apesar de não apresentar a titulação exigida
no ato, esteja apto a obtê-la antes da matrícula.

Art. 36 - O processo seletivo será conduzido pela Comissão de Seleção, constituída na forma
estabelecida no artigo 15 deste Regulamento.

§ Único - O processo de seleção obedecerá às disposições do edital, em conformidade com


este Regulamento e normas superiores da UEG.

Art. 37 - O processo de seleção dar-se-á de forma regular em ritmo anual, podendo, para fins
de preenchimento de vagas ociosas, ser realizado semestralmente.

Art. 38 – O processo seletivo constará de prova de conteúdo, projeto de pesquisa, exame de


suficiência em língua estrangeira, entrevista e prova de títulos.
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Art. 39 - O exame de suficiência em língua estrangeira é obrigatório e no processo seletivo
para admissão ao Programa.

Art. 40 - A seleção será válida para matrícula no período letivo para o qual o candidato for
aprovado ou ao período letivo imediatamente subseqüente, conforme definido no edital.

Art. 41 - Havendo convênio firmado entre a UEG e Instituição Estrangeira, ou Acordo


Cultural Internacional do Governo Federal no âmbito dos programas de pós-graduação,
caberá à Coordenação, ouvido o Colegiado:

I - fixar o número de vagas destinadas à entidade conveniada;


II - instituir comissão para selecionar e classificar os candidatos pretendentes.

§ 1° - A seleção e classificação de que trata o caput deste artigo será feita com base nos
documentos do candidato, conforme exigência estabelecida pelo convênio;

§ 2° - Compete à Coordenação emitir as respectivas cartas de aceitação dos candidatos


selecionados e classificados, no âmbito de convênios ou acordos culturais.

II - DA MATRÍCULA

Art. 41 - O candidato aprovado e classificado na seleção deverá efetuar sua matrícula


dentro dos prazos fixados pelo calendário acadêmico do Programa.

§ 1° - O aluno matriculado receberá um número de matrícula que o identificará como


aluno regular da UEG;

§ 2° - A matrícula será feita na secretaria do Programa, constituindo-se condição


indispensável para a realização de inscrição em disciplinas, exceto em casos especiais,
previamente autorizados pelo Colegiado;

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§ 3° - Os candidatos selecionados, na forma do disposto no artigo 37 deste regulamento,
deverão, quando da matrícula no Programa, satisfazer à exigência da apresentação de
documento comprobatório de conclusão do curso de graduação reconhecido pelo órgão
competente;

§ 4° - A não efetivação da matrícula no prazo fixado poderá implicar na desistência do


candidato quanto ao ingresso no Programa, perdendo todos os direitos adquiridos pela
aprovação e classificação no processo seletivo;

§ 5° - Para efetivação da primeira matrícula o aluno deverá apresentar os seguintes


documentos:

a) formulário de matrícula preenchido e assinado;


b) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, da carteira de
identidade (RG) e do CPF;
d) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, do diploma de
graduação ou documento equivalente;
e) cópia autenticada, ou conferida com o original no ato de matrícula, do histórico escolar
do curso de graduação;
f) duas fotografias 3 X 4 cm recentes;
h) prova de quitação com o Serviço Militar, para candidatos do sexo masculino;
b) prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

Art. 42 - O aluno deverá renovar sua matrícula a cada semestre até a defesa do produto
final, em data fixada pelo calendário acadêmico do Programa, realizando a sua inscrição nas
disciplinas ou atividades de orientação, conforme o caso.

III - DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA E CANCELAMENTO


DE INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS

Art. 43 - Ao aluno será permitido requerer o cancelamento da inscrição em disciplinas


desde que não tenha completado 30% (trinta por cento) das atividades previstas para a
disciplina, salvo casos especiais aprovados pela Coordenação.

§ 1° - O pedido de cancelamento de inscrição em disciplina constará de requerimento do

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aluno à Coordenação do Programa com as devidas justificativas e anuência do orientador.

§ 2° - Não constará do histórico acadêmico do aluno referência ao cancelamento de


inscrição em qualquer disciplina.

Art. 44 - O trancamento de matrícula no período letivo em execução corresponde à


interrupção dos estudos e só poderá ser concedido em casos excepcionais e a critério do
Colegiado.

§ 1° - O pedido de trancamento de matrícula constará de requerimento fundamentado do


aluno à Coordenação com anuência escrita do orientador.

§ 2° - O tempo de trancamento de que trata o caput deste artigo será computado no prazo
para integralização das atividades no Programa.

§ 3° - O prazo máximo permitido para o trancamento será de um semestre letivo.

§ 4° - Em casos excepcionais, por motivo de força maior e a critério da Coordenação do


Programa, à vista do requerimento e justificativa circunstanciada, poderá ser concedido um
segundo período de suspensão da matrícula, por no máximo, mais três meses.

IV - DA DURAÇÃO DO CURSO

Art. 45 - O curso de mestrado terá duração regulamentar de 18 (dezoito) a 24 (vinte e


quatro) meses, podendo haver prorrogação por um período de 6 (seis) meses.

Art. 46 - O aluno poderá solicitar prorrogação de prazo, em caráter excepcional, definido


em Regulamento e aprovado pelo Colegiado, para as providências finais de conclusão do
produto final.

§ 1° - É considerada condição obrigatória para a solicitação de prorrogação de prazo para


conclusão do curso de mestrado a integralização dos créditos em disciplinas.

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§ 2° - O requerimento fundamentado, firmado pelo aluno e com manifestação favorável
expressa do orientador, contendo a justificativa do pedido de prorrogação, deverá ser
protocolado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias ao vencimento do prazo máximo
regimental, após análise pela Coordenação e ouvido o Colegiado.

§ 3° - Preenchidos os requisitos deste regulamento, a prorrogação poderá ser concedida


por um prazo a ser estabelecido pelo Colegiado.

§ 4° - Não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência da prorrogação de


prazo para a conclusão do produto final.

SESSÃO IV

DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO
I - DA ESTRUTURA CURRICULAR

Art. 47 - O aluno regular do Programa deverá cumprir um total mínimo de 36 (trinta e seis)
créditos distribuídos em disciplinas, em atividades acadêmicas, realização do Seminário de
Aprimoramento e na Defesa da Dissertação de Mestrado.

Art. 48 - Cada crédito corresponde a 15 (quinze) horas de atividades.

Art. 49 - O aluno regular do Programa deverá cursar as disciplinas obrigatórias, totalizando


12 (doze) créditos, e tantas disciplinas eletivas necessárias à integralização do total de
créditos exigidos, de acordo com o programa de estudo aprovado pelo professor-
orientador.

Art. 50 - Em disciplinas o aluno deverá integralizar no mínimo 20 (vinte) créditos.

Art. 51 - Em Defesa da Dissertação o aluno deverá integralizar 8 (oito) créditos.

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Art. 52 - O aluno poderá integralizar até 4 (quatro) créditos em publicação de artigo,
capítulo ou livro e Atividades Complementares, conforme Resolução Interna № 01/2015.

Art. 53 – Em participação no Seminário de Aprimoramento do Projeto de Pesquisa, a ser


realizado por cada Grupo de Trabalho das respectivas linhas, conforme Resolução Interna
№ 01/2020, o aluno deverá integralizar 4 (quatro) créditos.

Art. 54 – É critério para ir à defesa que o mestrando tenha enviado um artigo para revista
acadêmica, em periódicos com Qualis Capes superior ou igual a B2.

Art. 55 - O Estágio de Docência é uma atividade obrigatória para bolsistas do Programa de


Demanda Social da CAPES e de outras agências de fomento, matriculados em programas
de pós-graduação stricto sensu, e optativa para os demais alunos, a critério dos respectivos
cursos.

§ 1° - Será considerado Estágio de Docência a participação em atividades didático-


pedagógicas na graduação, tais como: preparação e administração de aulas teóricas e/ou
práticas, participação em processos avaliação referendada pelo professor coordenador da
disciplina, aplicação ou desenvolvimento de métodos ou práticas pedagógicas, realização de
estudo dirigido, seminários, mini-cursos e elaboração de material didático.

§ 2° - As atividades do Estágio de Docência deverão ser realizadas no âmbito UEG.

§ 3° - A carga horária total que caberá ao estagiário docente deverá ser de 30 (trinta) horas.

§ 4° - As atividades do Estágio de Docência serão desenvolvidas sob responsabilidade e


acompanhamento efetivo do orientador e do professor coordenador da disciplina.

II - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 56 - Em cada disciplina, o rendimento acadêmico será aferido conforme critérios


estabelecidos em cada disciplina, devendo ser expresso por meio dos seguintes conceitos:
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Conceito Significado
A Muito Bom, com direito a crédito
B Bom, com direito a crédito
C Regular, com direito a crédito
D Insuficiente, sem direito a crédito
E Insuficiente, descredenciamento do
Programa

§ 1° - Será aprovado o aluno que obtiver conceitos A, B ou C.

§ 2° - Será reprovado o aluno que obtiver conceitos D e E.

§ 3° - Será reprovado o aluno que não atingir 85% (oitenta e cinco por cento) da
freqüência na disciplina ou atividade, sendo registrado no histórico escolar sob a
designação "RF”.

§ 4° - Constarão no histórico acadêmico do aluno os conceitos obtidos em todas as


disciplinas cursadas.

III - DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

Art. 57 - O aluno poderá cursar disciplinas em outros programas e/ou junto a outras
instituições credenciadas pelo órgão competente até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) do total de créditos exigidos.

§ 1° - Para fins de aproveitamento das disciplinas serão observadas as seguintes


equivalências:

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Conceito Equivalência
A 9,0 a 10,0
B 7,5 a 8,9
C 6,0 a 7,4
D Inferior a 6,0

§ 2° - Para cursar disciplinas em outros programas e/ou instituições, o aluno deve incluir
esta solicitação no plano de estudo.

§ 3° - Para os fins do disposto neste artigo, o aluno deverá requerer à Coordenação o


aproveitamento dos créditos, juntando ao pedido a comprovação de freqüência, o conceito
obtido e cópia do plano ensino da disciplina.

§ 4° - Poderão ser aproveitados apenas créditos relativos à disciplina em que o aluno


obtiver conceito “A”, “B” ou equivalente.

§ 5° - O aluno que tiver créditos reconhecidos nos termos deste artigo não poderá
matricular-se, para fins de aproveitamento dos créditos mínimos, em disciplinas cujas
ementas e conteúdos sejam considerados equivalentes.

§ 6° - O aluno regular do Programa poderá requerer o aproveitamento de disciplinas


cursadas anteriormente ao seu ingresso, na condição de aluno especial, desde que o prazo
de conclusão da disciplina não ultrapasse 2 (dois) anos.

§ 7° - As disciplinas aproveitadas serão registradas no histórico acadêmico com a indicação


de aproveitamento de disciplina "AD", constando o número de créditos correspondentes.

§ 8° - Deverá ser registrado no histórico acadêmico do aluno o nome do programa e da


instituição em que o aluno cursou a(s) disciplina(s) objeto de aproveitamento e a data de
homologação pela Coordenação ou comissão especial.

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IV - DO DESLIGAMENTO

Art. 58 - Além dos casos previstos no Regimento Geral da UEG, será desligado do
Programa o aluno que:

I - Apresentar requerimento à Coordenação solicitando seu desligamento;


II - For reprovado por falta e/ou desempenho em qualquer atividade com avaliação
durante a integralização do curso, respeitando o disposto no inciso IV deste artigo;
III - Em qualquer período letivo deixar de efetuar matrícula no prazo estabelecido no
calendário acadêmico;
IV - Não comprovar integralização curricular no prazo regimental;
V - Apresentar desempenho insuficiente comprovado mediante avaliação e justificativa por
escrito do orientador e com aprovação pelo Colegiado;
VI - For reprovado em 3 (três) disciplinas do Programa;
VII - For desligado por decisão judicial;
VIII - Ferir o protocolo do Programa de Estudantes Convênio (PEC-PG);
IX - For reprovado pela segunda vez no Exame de Qualificação.
X - Mediante decisão tomada por comissão designada pela Coordenação do Programa e
referendada em reunião do Colegiado, para os casos em que se apurar plágio, fraude ou
infração grave ao Regulamento do Programa cometida por aluno regular.

V - DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Art. 59 - O Exame de Qualificação será realizado com o objetivo de avaliar os


conhecimentos obtidos pelo aluno durante o curso e a sua aplicação na elaboração do
Dissertação.

§ 1° - O Exame de Qualificação consistirá na defesa oral de um relatório contendo (01)


capítulo, um plano de redação da Dissertação (modelo disponibilizado no site do
PPGTECCER) e o relatório das atividades realizadas no Programa.

Art. 60 - Para requerer o Exame de Qualificação o aluno deverá:

I - Apresentar solicitação formal do orientador à Coordenação;


II - Ter integralizado o mínimo exigido em créditos em disciplinas.
III

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Art. 61 - O Exame de Qualificação será realizado perante banca examinadora composta
por 3 (três) docentes credenciados no Programa, sendo ato presidido pelo docente
orientador.

§ 1° – O orientador poderá convidar apenas um docente examinador, com título de doutor,


não vinculado ao Programa.

§ 2° - O prazo máximo para a Defesa de Qualificação não poderá exceder a 30 dias do


limite final para o depósito da Dissertação para a Defesa.

§ 3° - O aluno deverá depositar o relatório de qualificação no mínimo 20 dias antes do


Exame.

Art. 62 - O resultado do julgamento do Exame de Qualificação será expresso por uma das
seguintes avaliações, acompanhado por parecer fundamentado: a) Aprovado; b)
Reprovado.

§ Único – Em caso de reprovação, após 30 (trinta) dias, o aluno poderá se submeter à


nova avaliação, realizada por banca de qualificação, devendo atender às sugestões da banca
anterior, com a anuência do orientador.

VI - DO PRODUTO FINAL E SUA DEFESA

Art. 63 – A Dissertação será considerada como produto final do curso.

Art. 64 - A solicitação da Defesa do Dissertação deverá ser feita respeitados os seguintes


requisitos:

I – Aprovação em banca de qualificação;


II - Recomendação formal do orientador para a Defesa;
III - Regulamentação, por meio de Portaria emitida pela Coordenação, da banca de
avaliação;
IV - Atendimento das determinações deste regulamento referentes ao número de cópias e
produção intelectual.

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Art. 65 - A Defesa da Dissertação será feita em sessão pública.

Art. 66 - O produto final será julgado por banca de defesa composta por pelo menos 3
(três) membros titulares e 1 (um) suplente, sendo, no mínimo, um dos titulares externo ao
Programa, sendo o ato presidido pelo orientador.

§ 1° - Os membros da banca deverão ter título de doutor na área ou em área afim.

§ 2° - A Defesa da Dissertação deverá ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias


contados da recepção dos exemplares do trabalho.

Art. 67 - Para a Defesa da Dissertação a comissão examinadora consignará, em formulário


próprio, uma das seguintes menções: a) Aprovado; b) Reprovado.

§ 1° - A aprovação ou a reprovação deverá ser baseada em avaliação individual dos


membros da comissão examinadora e registrada na Ata de Defesa. Em casos excepcionais,
quando a banca for composta por mais de três membros, havendo empate de avaliações
individuais, caberá ao orientador a decisão final.

§ 2° - Mesmo em caso de aprovação, a banca poderá solicitar alterações pontuais no texto


da dissertação a ser entregue ao Programa, que serão conferidas pelo orientador. A não
realização correções obrigatórias sugeridas pela banca implicará em pendência de
documentação exigida para solicitação do diplona.

§ 3°- Ao candidato aprovado a comissão examinadora, desde que por unanimidade de seus
membros, poderá atribuir a menção “com louvor” e com indicação para publicação.

§ 4° - Por meio de parecer fundamentado, a comissão examinadora poderá exigir


modificações e conceder o prazo, não superior a 45 (quarenta e cinco) dias, para
reapresentação do referido trabalho.

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VIII - DA OBTENÇÃO DO GRAU E EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

Art. 68 - Para a obtenção do grau de mestre, o aluno deverá, dentro do prazo regimental
estabelecido pela UEG, do Regulamento Geral da Pós-graduação stricto sensu e do
Regulamento específico do Programa, cumprir todas as exigências estabelecidas.

Art. 69 - A expedição do diploma de mestre far-se-á pela PrP, devendo a Coordenação do


Programa encaminhar à PrP processo devidamente protocolado, solicitando a expedição do
diploma, instruído com os seguintes documentos:

I - ofício do Coordenador do programa ao Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação;


II - requerimento do aluno solicitando a expedição do diploma;
III - cópia da Ata da sessão pública de defesa;
IV - cópia do histórico escolar;
V - comprovante de pagamento da taxa de expedição de diploma;
VI - comprovante de quitação do aluno com a biblioteca;
VII - cópia do diploma de graduação;
VIII - cópias da carteira de identidade e do CPF;
IX - documento comprobatório em caso de alteração do nome;
X - 3 (três) exemplares do produto final a ser encaminhado à Coordenação em formato
físico e 1 (uma) cópia em formato digital (arquivo em PDF).

Art. 70 - O registro do diploma será realizado pelo órgão competente na UEG, por
delegação de competência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES), do Ministério da Educação, na forma da legislação específica.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 71 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação, e mediante consulta ao


Colegiado, em consonância com o Regimento Geral da UEG.

Art. 72 - Estas normas estarão sujeitas às demais normas de caráter geral que vierem a ser
estabelecidas, em razão de decisões de instâncias superiores da UEG ou da CAPES/MEC.

Art. 73 - O presente regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

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Aprovado originalmente em 15 de junho de 2012.
Revisado em 26 de março de 2021.

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