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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO “STRICTO SENSU” EM DIREITO
CONSTITUCIONAL

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO “STRICTO


SENSU” EM DIREITO CONSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE

Niterói, Outubro de 2017


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SUMÁRIO

TÍTULO I – DA MODALIDADE DO PROGRAMA E SEUS OBJETIVOS ................. 3

TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................. 3

DO COLEGIADO ................................................................................................ 3
DA COORDENAÇÃO DE PROGRAMA ............................................................ 4
DA SECRETARIA ............................................................................................... 5

TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ...................................................... 6

DO CORPO DOCENTE ..................................................................................... 6


DO CURRICULO .............................................................................................. 10
DA ADMISSÃO ................................................................................................. 10
DA MATRÍCULA ............................................................................................... 12
DO APROVEITAMENTO ESCOLAR E DE ESTUDOS .................................. 13
DA CONCESSÃO DE TÍTULOS ...................................................................... 14
DO TRABALHO FINAL..................................................................................... 15
DA CONCESSÃO DE GRAU ........................................................................... 15

TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................. 16


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REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO “STRICTO


SENSU” EM DIREITO CONSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE

TÍTULO I – DA MODALIDADE DO PROGRAMA E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º - O Programa de Pós -Graduação “stricto sensu” em Direito Constitucional,


em nível de Mestrado e Doutorado, organizado de acordo com o Regimento Geral
dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense
(Resolução CEPEX 498-2016), tem como objetivos:

I) a formação e o aprimoramento em alto nível de pessoal qualificado, comprometido


com o avanço do conhecimento, visando ao exercício de atividades profissionais,
técnicas e científicas e ao magistério na Área do Direito;
II) a elaboração de um pensamento crítico em relação às práticas, instituições e
teorias do direito;
III) a integração de suas atividades com programas semelhantes no Brasil e nos
países da Íbero-América.

TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

DO COLEGIADO

Art. 2º - O Colegiado do Programa de Pós-Graduação “stricto sensu” em Direito


Constitucional, será constituído:

I) pelo Coordenador, como presidente, e do Sub-Coordenador, como vice-


presidente;
II) pelo conjunto dos professores permanentes regularmente credenciados junto ao
Programa de Pós-Graduação “stricto sensu”em Direito Constitucional;
III) por representantes discentes, na proporção de 1/5 (um quinto) do conjunto dos
professores permanentes e participantes referidos no inciso II
IV) servidores vinculados ao Programa de Pós-Graduação.

§ 1º - A representação do corpo discente será escolhida mediante eleição pelos


alunos do Programa, para um mandato de 1 (um) ano, permitida a recondução,
observadas as normas e condições estipuladas em Resolução Específica.

§ 2º - Os professores visitantes, convidados e voluntários integrarão o Colegiado,


como membros especiais, sem direito a voto.

§ 3º - A presidência do Colegiado será exercida pelo Coordenador do Programa.

Art. 3º - O Colegiado do Programa de Pós-Graduação “stricto sensu” em Direito


Constitucional, será o órgão máximo de decisão e a ele caberá:

I) aprovar o Regimento Interno e suas alterações;


II) aprovar o Currículo do(s) curso(s) ministrados pelo Programa e suas
alterações;
III) definir critérios e mecanismos para credenciamento, descredenciamento e
recredenciamento de professores;
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IV) indicar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, para credenciamento,
os professores que integrarão o corpo docente do programa;
V) aprovar a programação acadêmica do(s) curso(s) ministrados pelo Programa;
VI) aprovar o(s) plano (s) de aplicação de recursos postos à disposição do
programa pela UFF ou por agências financiadoras;
VII) aprovar propostas de convênios;
VIII) aprovar editais de seleção para ingresso de alunos no Programa;
IX) decidir sobre aproveitamento de estudos, observado o disposto nos artigos 34
e 35 do Regimento de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFF;
X) homologar os nomes dos orientadores e co-orientadores de dissertações e
teses;
XI) aprovar a composição das comissões examinadoras indicadas pelos
orientadores;
XII) aprovar a comissão de validação e revalidação de diplomas, indicados pela
Coordenação do Programa, bem como os respectivos pareceres;
XIII) homologar os relatórios das comissões examinadoras de seleção para
admissão;
XIV) julgar as decisões do Coordenador do Programa, a respeito de recursos que
devem ter sido interpostos no prazo improrrogável de 05 (cinco) dias úteis, a
contar da ciência da decisão original;
XV) decidir sobre prorrogação de prazo de integralização do(s) curso(s) Programa;
XVI) reunir-se bimestralmente em seções ordinárias e sempre que necessário
em seções extraordinárias.
XVII) aprovar a constituição das bancas examinadoras dos processos seletivos.
XVIII) autorizar mudança de orientador e/ou co-orientador conforme prevê o artigo
35 deste regimento.
XIX) deliberar sobre:
a – quaisquer outras matérias ou objetos cuja competência seja atribuída ao
Colegiado do Programa por este Regimento ou pelo Regulamento Geral dos
Cursos de Pós-Graduação da UFF;
b – quaisquer outras matérias de interesse do Programa de Pós-Graduação
“stricto sensu” em Direito Constitucional, cuja competência não seja privativa
de outras instâncias administrativas, mediante requerimento de qualquer um
de seus membros.

§ 1º – O Colegiado de Curso, sempre que entender necessário, poderá, em matérias


de sua competência, editar Resoluções específicas.

§ 2º – As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Coordenador de Programa


ou por meio de requerimento da maioria simples dos membros do Colegiado,
sempre com antecedência mínima de 02 (dois) dias úteis.

§ 3º - O Colegiado reunir-se-á, em primeira convocação, com a maioria de seus


integrantes e, em segunda convocação, com um mínimo de 1/3 (um terço) de seus
integrantes.

DA COORDENAÇÃO DE PROGRAMA
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Art. 4º - Cada Programa será administrado por uma Coordenação, instância
executiva das decisões emanadas do Colegiado.

Art. 5º - A Coordenação do Programa será exercida por um Coordenador e um


ViceCoordenador, com titulação de Doutor, escolhidos dentre os membros
pertencentes ao quadro permanente do Programa.

Parágrafo único - O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos na forma


definida no Regulamento Geral das Consultas Eleitorais, nomeados pelo Reitor e
vinculados funcional e administrativamente ao Diretor da Unidade à qual o
Programa está vinculado, de acordo com o Regimento Geral da UFF.

Art. 6º - Cabe ao Coordenador de Programa:


I. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa;
II. Coordenar as atividades didáticas do Programa;
III. Dirigir as atividades administrativas da Coordenação de Programa;
IV. Elaborar a programação acadêmica, submetendo-a à apreciação do Colegiado
do Programa;
V. Propor os planos de aplicação de recursos, submetendo-os à apreciação do
Colegiado do Programa;
VI. Elaborar os editais de seleção, encaminhando-os ao Colegiado do Programa;
VII. Indicar as comissões encarregadas de analisar e dar parecer nos processos de
reconhecimento de diplomas obtidos em instituições estrangeiras, conforme
resolução do CEPEX sobre a matéria;
VIII. Delegar competência para a execução de tarefas específicas;
IX. Decidir, ad referendum, assuntos urgentes da competência do Colegiado do
Programa;
X. Representar o Programa nas instâncias em que se fizer necessário.

Art. 7º - O Vice-Coordenador substituirá o Coordenador em suas faltas e


impedimentos, e o sucederá definitivamente, se o afastamento se der após
decorrida mais da metade do mandato.
§ 1º. Se o afastamento ou impedimento do Coordenador se der no decorrer da
primeira metade de seu mandato, o Vice-Coordenador assumirá a Coordenação do
Programa e terá o prazo de 60 (sessenta) dias para convocar o Colegiado, a fim de
proceder a um novo processo eleitoral para a indicação do Coordenador, sob pena
de intervenção da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
§ 2º. Nas faltas e impedimentos do Coordenador e do Vice-Coordenador, assumirá
a Coordenação do Programa o Decano do Colegiado.
§ 3º. O Decano, ao assumir a Coordenação do Programa no caso de afastamento
definitivo do Coordenador e do Vice-Coordenador, terá o prazo de 60 (sessenta)
dias para convocar o Colegiado para o processo eleitoral de escolha do
Coordenador, sob pena de intervenção da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação.

DA SECRETARIA
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Art. 8º - Cada Coordenação de Programa terá uma Secretaria a ela subordinada,
órgão executivo dos serviços administrativos e técnicos, dirigida por um Chefe de
Secretaria, com atribuições definidas em Norma de Serviço comum para todos os
Programas.

TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

DO CORPO DOCENTE

Art. 9º - O corpo docente do Programa será constituído por professores indicados


pelo Colegiado para credenciamento junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação, que submeterá a indicação à apreciação de um relator, membro do
colegiado de Coordenadores, para parecer e posterior deliberação da plenária. O
credenciamento será temporário, com prazo estipulado pelo Colegiado.

§ 1º - Dos docentes do programa exigir-se-á a formação acadêmica adequada


representada pelo título de doutor produção intelectual contínua e relevante para sua
área de atuação.

§ 2º - O corpo docente do programa deverá ser constituído por, no mínimo, 75%


(setenta e cinco por cento) de professores do quadro permanente da UFF.

Art. 10 – O credenciamento de professores junto ao Programa haverá de efetuar-


se em duas categorias distintas:

I) a dos Professores Permanentes: aqueles que atuam preponderantemente no


Programa, de forma direta, intensa e contínua, compondo o núcleo estável de
docentes, e que desenvolvem as principais atividades de ensino, pesquisa e
orientação de dissertações e teses, bem como desempenham as funções
administrativas específicas do Programa de Pós-Graduação, independentemente de
Regime de Trabalho;

II) a dos Professores Colaboradores: aqueles que contribuem para o Programa, em


forma complementar ou eventual, ministrando disciplinas ou seminários, orientando
dissertações ou teses, colaborando em projetos de pesquisa, sem que, todavia,
tenham carga intensa e permanente de atividade no Programa.

§ 1º - Professores externos ao quadro funcional ativo da UFF (visitantes,


convidados, voluntários e recém-doutores) poderão ser credenciados somente na
categoria de professores colaboradores.

§ 2º - São considerados Professores Visitantes os que estão vinculados a outra


Instituição de Ensino Superior, no Brasil ou no exterior, mas que permanecem,
durante um período contínuo e determinado de tempo, à disposição da UFF,
contribuindo para o desenvolvimento das atividades acadêmico-científicas do
Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional.

§ 3º - São considerados Professores Convidados aqueles que estão vinculados a


outra Instituição de Ensino Superior, no Brasil ou no exterior, mas que atuam, de
forma eventual, em atividades acadêmico-científicas do Programa de Pós-
Graduação em Direito Constitucional da UFF.
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§ 4º - São considerados Professores Voluntários aqueles que estão vinculados à


UFF na forma prevista na legislação federal e nas normas internas que tratam do
serviço voluntário.

§ 5º - São considerados Professores Recém-Doutores aqueles que estão vinculados


à UFF através de programa específico de agência de fomento oficial, na forma
prevista nas normas que o regulamentem.

Art. 11 - O credenciamento, o recredenciamento, o descredenciamento e a revisão


de credenciamento serão efetuados na forma deste Regimento e segundo os
critérios por ele definidos.

§ 1º - Credenciamento é o ato pelo qual o Colegiado do Programa autoriza, através


de processo específico, o professor-candidato a integrar o corpo docente do
Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional, na categoria e para as
atividades expressamente indicadas pelo mesmo Colegiado.

§ 2º - Recredenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Programa renova, através


de processo específico, o credenciamento do professor, mantendo-o como
integrante do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Direito
Constitucional, na mesma categoria e para as mesmas atividades expressamente
indicadas por ele.

§ 3º - Descredenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Programa revoga,


através de processo específico, o credenciamento do professor, excluindo-o do
corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Direito.

§ 4º - Revisão de credenciamento é o ato pelo qual o Colegiado de Programa altera,


através de processo específico, o credenciamento do professor integrante do corpo
docente do Programa de Pós-Graduação em Direito, em nível da categoria dele ou
das atividades a ele expressamente autorizadas.

§ 5º - O recredenciamento, o descredenciamento e a revisão de credenciamento não


darão origem a novos processos, devendo ser utilizado, para o trâmite, o processo
original de credenciamento.

§ 6º - Os instrumentos oficiais para o credenciamento, o recredencimento e a revisão


de credenciamento do corpo docente serão o curriculum vitae documentado
(obrigatoriamente em formulário lattes) e o Relatório de Atividades Docentes (RAD)
apresentados anualmente aos departamentos de lotação original dos professores.

§ 7º - Para fins de credenciamento, recredenciamento e revisão de credenciamento


serão consideradas somente as atividades de ensino, orientação, pesquisa e
extensão oficialmente e comprovadamente registradas nos respectivos
departamentos de lotação dos mesmos.

§ 8º - O credenciamento, o recredenciamento e a revisão de credenciamento serão


efetuados, após a aprovação pelo Colegiado do Programa, através de Portaria
específica do Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito
Constitucional, que especificará a categoria, as atividades expressamente
autorizadas para o docente e o prazo de validade da mesma.
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§ 9º - O processo de recredenciamento e de revisão de credenciamento periódico do


Corpo Docente do Programa de Pós-Graduação em Direito ocorrerá anualmente
em janeiro do ano subsequente ao ano da avaliação. O credenciamento inicial e o
descredenciamento poderão ocorrer a qualquer momento, por decisão do
Colegiado de Programa.

§ 10º - O descredenciamento será efetuado após a aprovação pelo Colegiado de


Programa, através de Portaria específica do Coordenador do Programa de Pós-
Graduação em Direito Constitucional.

Art. 12 – O credenciamento inicial de professores dependerá sempre de aprovação


preliminar pelo Colegiado do Programa e estará sujeito às exigências do
Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação e à demais legislação
aplicável no âmbito da UFF.

PARAGRÁFO ÚNICO - O candidato ao credenciamento inicial deverá encaminhar


ao Colegiado do Programa requerimento específico, acompanhado de curriculum
vitae documentado (obrigatoriamente no formulário lattes) e de indicação de pelo
menos dois docentes integrantes do respectivo Programa.

Art. 13 – O credenciamento inicial para um candidato integrar o Corpo Docente do


Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da UFF dar-se-á
necessariamente na categoria de professor permanente, eventualmente de acordo
com a possibilidade de vaga, como professor colaborador. Além da posse do título
de Doutor, o candidato deverá comprovar:

I) curriculum, em formulário lattes, devidamente atualizado;


II) produção científica compatível com a docência e pesquisa em nível de Pós-
Graduação.

PARÁGRAFO ÚNICO – O recredenciamento de docentes do Programa de Pós-


Graduação em Direito Constitucional, na categoria de professor colaborador, exige
além do constante dos incisos I e II deste artigo, também a comprovação de, no
mínimo, uma publicação científica Qualis A1, ou o equivalente de sua pontuação,
no ano anterior e a obtenção de resultado positivo no processo de avaliação
efetuado pelo corpo discente do Programa, realizada através de processo,
formulário e metodologia aprovados pelo Colegiado de Programa.

Art. 14 – O credenciamento e o recredenciamento como professor permanente do


Corpo Docente do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFF poderá ser
concedido somente se o requerente comprovar, além da posse do título de Doutor:

I) vínculo profissional permanente, no quadro ativo, com a Universidade Federal


Fluminense;
II) dois anos de participação no Programa de Pós-Graduação em Direito, da UFF, na
categoria de professor colaborador, quando o pedido for de revisão de
credenciamento para professor permanente;
III) atividades de ensino, pesquisa, extensão, administração ou orientação junto ao
Programa de Pós-Graduação que envolvam no mínimo 50% (cinqüenta por cento)
de sua carga horária total junto à UFF;
IV) curriculum, em formulário lattes, devidamente atualizado;
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V) desenvolvimento de pesquisa científica no âmbito institucional e temático do
programa – institucional e temático (para os docentes já membros do programa), e
temático (para todos os docentes, já membros ou com proposta de credenciamento);
VI) produção científica, compatível com a pontuação exigida pelo Colegiado do
Programa de Pós-Graduação, sendo que para os docentes integrantes do corpo
permanente do curso de Doutorado, a mesma deverá ser acrescida de 50% sobre o
referido valor;
VII) obtenção de resultado positivo no processo de avaliação efetuado pelo corpo
discente do Programa, realizada através de processo, formulário e metodologia
aprovados pelo Colegiado de Programa.

Art. 15 – O recredenciamento periódico e a revisão de credenciamento dos


professores do Programas de Pós-Graduação em Direito Constitucional, a qualquer
título e em qualquer categoria, dependerão sempre de aprovação pelo Colegiado de
Programa e estarão sujeitos às exigências do Regulamento Geral dos Programas de
Pós-Graduação e à demais legislação aplicável no âmbito da UFF.

§ 1º – O processo de recredenciamento periódico anual será iniciado em janeiro


do ano posterior ao ano da aferição, por meio de Portaria do Coordenador do
Programa, que fixará os prazos dentro dos quais os integrantes do corpo docente
do Programa deverão encaminhar ao Colegiado do Programa a documentação
exigida.

§ 2º – O não encaminhamento de toda a documentação necessária para o processo


de recredenciamento periódico, no prazo definido da Portaria específica, implicará
no imediato descredenciamento do docente.

§ 3º – O recredenciamento também poderá ser solicitado pelo próprio docente


credenciado, no prazo de 90 e 120 dias antes de expirar o termo final fixado na
Portaria de Credenciamento.

§ 4º – A revisão de credenciamento será solicitada pelo próprio docente


credenciado, a qualquer momento, desde que comprove o preenchimento das
exigências atinentes ao novo credenciamento solicitado.

Art. 16 – Aos docentes integrantes da categoria de professores permanentes cabe o


dever de comparecerem a todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do
Colegiado do Programa.

§ 1º – O descumprimento da exigência constante deste artigo, pela ausência não


justificada em 03 (três) reuniões consecutivas ou 05 (cinco) alternadas, em um
mesmo trimestre letivo, implicará a imediata revisão do credenciamento do docente,
passando o mesmo para a categoria de professor colaborador.

§ 2º – O descumprimento da exigência constante deste artigo, na forma definida no


parágrafo anterior, por dois trimestres letivos consecutivos ou alternados, em um
mesmo ano letivo, implicará o imediato descredenciamento do docente.
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DO CURRICULO

Art. 17 – O currículo do Programa de Pós-Graduação “stricto sensu” em Direito


Constitucional, aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa, explicita carga
horária, duração mínima e máxima, matérias e disciplinas obrigatórias, optativas e
outras atividades acadêmicas, de acordo com a sua especificidade, organizadas na
forma estabelecida por este Regimento.

Art. 18 - A integralização do Curso de Mestrado será alcançada com 49 (quarenta e


nove) créditos, assim distribuídos:

a) 12 (nove) créditos para Disciplinas Comuns Obrigatórias;


b) 06 (nove) créditos para Disciplinas Comuns Eletivas;
c) 06 (seis) créditos para Disciplinas da Linha de Pesquisa escolhida na
Matrícula pelo aluno;
d) 10 (dez) créditos para Atividades Complementares, incluídas as aulas
teóricas, práticas, teórico-práticas, atividades variadas definidas como
trabalhos acadêmicos e estágios orientados ou supervisionados, descritas no
Currículo;
e) 15 (quinze) créditos para Atividades entorno da Elaboração e Defesa da
Dissertação, descritas no Currículo.

§ 1o - No mestrado, 15 horas correspondem a 01 (uma) unidade de crédito, distribuídos


de acordo com as respectivas grades curriculares.

§ 2º - A duração mínima para o Mestrado será de 12 (doze) e máxima de 30 (trinta)


meses, incluído nesta última o período de trancamento ao qual os alunos têm direito.

§ 3º – Em casos excepcionais este limite de duração poderá ser ultrapassado,


mediante solicitação fundamentada do orientador ao Colegiado do Programa, que
decidirá sobre a prorrogação.

Art. 19 – A integralização do Curso de Doutorado será alcançada com 40 (quarenta


créditos, assim distribuídos:

a) 08 (oito) créditos para Disciplinas Comuns Obrigatórias;


b) 16 (dezesseis) créditos para Disciplinas Eletivas;
c) 15 (quinze) créditos para Atividades Complementares, incluídas as aulas
teóricas, práticas, teórico-práticas, estágio docente, atividades variadas
definidas como trabalhos acadêmicos e estágios orientados ou
supervisionados, descritas no Currículo;
d) 61 (sessenta e um) créditos para Atividades entorno da Elaboração e
Defesa da Tese, descritas no Currículo.

§ 1o - No doutorado, 15 horas correspondem a 01 (uma) unidade de crédito,


distribuídos de acordo com as respectivas grades curriculares.

§ 2º - A duração mínima para o Doutorado será de 36 (trinta e seis) e máxima de


54 (cinquenta e quatro) meses, incluído nesta última o período de trancamento ao
qual os alunos têm direito.

§ 3º – Em casos excepcionais este limite de duração poderá ser ultrapassado,


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mediante solicitação fundamentada do orientador ao Colegiado do Programa, que
decidirá sobre a prorrogação.

Art 19 - O Estágio de Docência é atividade curricular expressamente prevista para


os estudantes de Pós-Graduação stricto sensu, definida a docência como a
participação de aluno de Pós-Graduação em atividades de ensino na educação
superior da UFF.

PARÁGRAFO ÚNICO – O Estágio de Docência de alunos do Programa de Mestrado


e Doutorado em Direito Constitucional ocorrerá na forma e nos limites definidos em
Resolução específica, devidamente aprovada pelo respectivo Colegiado do
Programa de Mestrado e pelos Departamentos, respeitado o estabelecido no
Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UFF.

DA ADMISSÃO

Art. 20 – A Admissão no Programa de Mestrado e Doutorado poderá ocorrer:

I) mediante aprovação em processo seletivo público, realizado na forma definida


neste Regimento e no respectivo Edital de Seleção;
II) mediante ocupação de vagas especiais, destinadas a alunos estrangeiros através
de convênios internacionais assinados pelo governo brasileiro ou especificamente
pela Universidade Federal Fluminense, através de seus representantes legais.

Art. 21 – O ingresso dos alunos no programa ocorrerá por meio de processo seletivo
público e periódico, sendo os requisitos mínimos:
§ 1o para a inscrição no Mestrado:

I) Requerimento de inscrição;
II) Histórico Escolar da graduação;
III) Documentos de identificação (CPF e Identidade);
IV) Diploma de graduação em direito: ter concluído curso de graduação
devidamente reconhecido, validado ou revalidado;
V) Curriculum vitae (formato lattes);
VI) Comprovante do pagamento de taxas;
VII) Comprovante de proficiência em língua estrangeira (se for o caso);
VIII) Projeto de Dissertação, nos termos exigidos pelo Edital

§ 2o para a inscrição no Doutorado:

I) Requerimento de inscrição;
II) Histórico Escolar da graduação;
III) Documentos de identificação (CPF e Identidade);
IV) Diploma de graduação em direito: ter concluído curso de graduação
devidamente reconhecido, validado ou revalidado;
V) Diploma de Mestrado, devidamente reconhecido, validado ou revalidado;
VI) Curriculum vitae (formato lattes);
VII) Comprovante do pagamento de taxas;
VIII) Comprovante de proficiência em língua estrangeira (se for o caso);
IX) Projeto de Tese, nos termos exigidos pelo Edital.

PARAGRÁFO ÚNICO - Poderão também, a critério do Colegiado do Programa, ser


admitidas as inscrições para o processo seletivo de candidatos:
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a - portadores de diploma de graduação em área afim ao Direito, obtido em Curso
reconhecido;
b - portadores de diploma de graduação em Direito ou em área afim, obtido em
instituição estrangeira, desde que seus títulos tenham sido comprovadamente
obtidos em cursos oficialmente reconhecidos ou credenciados em seus países de
origem.

Art. 20 – O Processo de Seleção do Mestrado constituir-se-á de:

I) comprovação de proficiência em uma língua estrangeira moderna que seja


lecionada pelo Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas da UFF.
II) teste escrito, através do qual possa ser julgada a capacidade do candidato para
expressar-se sobre temas ou fatos relacionados com os campos definidos nas linhas
de pesquisa do Programa;
III) entrevista com a Comissão de Processo Seletivo para os efeitos de verificação
das potencialidades do candidato para a realização de pesquisa e estudos
avançados;
IV) qualidade do plano de estudos e pesquisa apresentado, bem como sua efetiva
vinculação com a área de concentração escolhida e com as linhas de pesquisa do
Programa.

§ 1º - A comprovação da proficiência em uma língua estrangeira deverá ocorrer


quando da inscrição, na forma expressamente determinada no Edital de Seleção.

§ 2º - O teste escrito será eliminatório, sendo desclassificados os candidatos que


nele não obtiverem no mínimo nota 7,0 (sete).

Art. 21 – Os candidatos, atendidas as exigências estabelecidas nos parágrafos 1º e


2º do artigo anterior, serão selecionados e classificados, de acordo com o número de
vagas, com base na conjugação dos seguintes critérios de avaliação:

I) o desempenho no teste escrito;


II) o desempenho na entrevista;
III) o plano de estudos e de pesquisa apresentado;
IV) o tempo disponível para dedicação ao Curso;
V) a atividade profissional e o curriculum vitae.

PARÁGRAFO ÚNICO – A seleção e a classificação serão realizadas pela Comissão


de Processo Seletivo indicada pelo Colegiado do Programa e composta por
professores credenciados junto ao respectivo Programa.

O Processo de Seleção do Doutorado constituir-se-á de:

I) Comprovação de proficiência em duas línguas estrangeiras modernas que


sejam lecionadas pelo Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas da
UFF;
II) Apresentação de Projeto de Tese;
III) Entrevista com a Comissão de Processo Seletivo para os efeitos de verificação
das potencialidades do candidato para a realização de pesquisa e estudos
avançados;
IV) Análise do Curriculum Vitae do Candidato
V) Qualidade do plano de estudos e pesquisa apresentado, bem como sua efetiva
vinculação com a área de concentração escolhida e com as linhas de
pesquisa do Programa.

§ 1º - A comprovação da proficiência em uma língua estrangeira deverá ocorrer


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quando da inscrição, na forma expressamente determinada no Edital de Seleção.

§ 2º - O teste escrito será eliminatório, sendo desclassificados os candidatos que


nele não obtiverem no mínimo nota 7,0 (sete).

Art. 21 – Os candidatos, atendidas as exigências estabelecidas nos parágrafos 1º e


2º do artigo anterior, serão selecionados e classificados, de acordo com o número de
vagas, com base na conjugação dos seguintes critérios de avaliação:

VI) o desempenho no teste escrito;


VII) o desempenho na entrevista;
VIII) o plano de estudos e de pesquisa apresentado;
IX) o tempo disponível para dedicação ao Curso;
X) a atividade profissional e o curriculum vitae.

PARÁGRAFO ÚNICO – A seleção e a classificação serão realizadas pela Comissão


de Processo Seletivo indicada pelo Colegiado do Programa e composta por
professores credenciados junto ao respectivo Programa.

Art. 22 – Independentemente de processo seletivo será concedida vaga e matrícula


para os candidatos estrangeiros:

a - indicados por países estrangeiros com os quais o Brasil assinou tratado


internacional ou convênio específico que determina a concessão de vaga;
b - indicados por instituições de Ensino Superior com as quais a UFF mantém
convênio específico que determina a concessão de vaga.

PARÁGRAFO ÚNICO – A concessão de vaga e de matrícula na forma prevista neste


artigo depende, em qualquer hipótese, da comprovação, pelo candidato, do
preenchimento das exigências realizadas aos demais candidatos em termos de
formação superior, titulação acadêmica e proficiência em língua estrangeira, bem
como seu ingresso no Programa de Mestrado e Doutorado será efetuado com os
mesmos direitos e deveres dos demais mestrandos e doutorandos, em nível
acadêmico e administrativo.

Art. 23 – O edital de seleção do Mestrado e do Doutorado deverá conter:

I) número de vagas, discriminadas em separado para candidatos nacionais e


estrangeiros, se for o caso;
II) qualificações específicas do candidato;
III) cronograma e critérios do processo seletivo.

Parágrafo único - O edital de seleção será encaminhado pelo Curso, via Faculdade
de Direito, à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação para análise técnica,
homologação e publicação em Boletim de Serviço.

DA MATRÍCULA

Art. 24 - Para ser matriculado, o candidato deverá ter sido aprovado e classificado
no processo seletivo.

Art. 25 - Poderá ser admitida a matrícula de alunos transferidos de outros Programas


de pós-graduação Stricto Sensu em Direito credenciados, desde que existam vagas.

§ 1º - A transferência será requerida junto à Coordenação do Programa e será


apreciada pelo seu Colegiado, que se manifestará pelo deferimento ou não do
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pedido.

§ 2º - No caso de ser concedido aproveitamento de estudos a alunos transferidos, as


dispensas deverão obedecer ao que dispõe o Artigo 31 deste Regimento.

§ 3º - Não se admitirá a transferência de alunos oriundos de Mestrados ou


Doutorados Profissionalizantes.

Art. 26 – Uma vez concluída a seleção, a Secretaria do programa fará a inclusão dos
aprovados no sistema de processamento acadêmico correspondente.

PARÁGRAFO ÚNICO – Ao final de cada processo seletivo, o Coordenador deverá


encaminhar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação a Ata de Seleção, com o
número de candidatos inscritos, os nomes dos candidatos aprovados e a
documentação do aluno, bem como o número da respectiva matrícula gerada.

Art. 27 – A cada período letivo, os alunos procederão à inscrição em disciplinas ou


outras atividades acadêmicas, conforme calendário divulgado pelo Programa.

§ 1º - Poderão ser aceitas inscrições avulsas em até duas disciplinas, de alunos


oriundos de Programas de Graduação da UFF ou de graduados, a critério do
Colegiado do Programa.

§ 2º - Alunos deverão obrigatoriamente participar das atividades do Estágio de


Docência, contabilizando, nos 24 meses do mestrado, o total de 60 (sessenta)
horas/aula.

DO TRANCAMENTO E CANCELAMENTO DA MATRÍCULA

Art. 28 – O aluno poderá permanecer em trancamento por, no máximo, 01 (um)


período letivo estabelecido pelo Programa.

§ 1º - O trancamento deverá ser solicitado ao Coordenador do Programa e


devidamente fundamentado.

§ 2º - Quando o aluno não se inscrever em disciplinas e/ou atividades acadêmicas


dentro dos prazos determinados pelo Programa será notificado pela secretaria a se
justificar no prazo de 10 (dez) dias úteis, sob pena de ser jubilado.

Art. 29 – O aluno terá a sua matrícula cancelada:

I) quando esgotar o prazo máximo fixado para a integralização do curso;


II) quando reprovado por 02 (duas) vezes em disciplinas ou atividades
acadêmicas;
III) quando não proceder, pela 2ª (segunda) vez, consecutiva ou não, à inscrição
em disciplinas e/ou atividade acadêmica;
IV) Por falta grave, de natureza ética, ou pela realização de ação com
equivalente na legislação penal vigente.

DO APROVEITAMENTO ESCOLAR E DE ESTUDOS

Art. 30 – Os critérios de aprovação do rendimento escolar serão traduzidos por


frequência e atribuição de notas.
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§ 1º- A frequência é obrigatória, sendo considerados reprovados os alunos que
não obtiverem frequência correspondente a, pelo menos, 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária da disciplina e/ou atividade acadêmica.

§ 2º- Os resultados das avaliações serão expressos por notas que vão de 0 (zero) a
10 (dez).

§ 3º- Serão considerados reprovados os alunos que obtiverem nota inferior a 7,0
(sete), por disciplina e/ou atividade acadêmica.

Art. 31 – Poderão ser aceitos, a critério do Colegiado do Programa, os créditos


obtidos em disciplinas e/ou atividades acadêmicas equivalentes às do Programa,
excluídos aqueles referentes ao trabalho final.

§ 1º- Poderão ser aproveitados até 1/3 (um terço) do total de créditos do programa,
no caso de disciplinas ou atividades cursadas em outros Programas de Pós-
graduação, desde que credenciados pela CAPES no momento de sua obtenção dos
créditos.

§ 2º - O limite de 1/3 mencionado no parágrafo 1º poderá ser ultrapassado no caso


de créditos ou outras atividades acadêmicas provenientes do próprio Programa.

§ 3º- Todas as solicitações de isenção de créditos deverão ser analisadas e


validadas pelo Colegiado do Programa.

Art. 32 – O aluno matriculado no curso de Mestrado poderá passar diretamente para


o Doutorado, desde que haja:

I) solicitação de seu professor-orientador devidamente justificada;


II) avaliação positiva de uma banca examinadora, composta por professores
indicados pelo Colegiado do Programa, com a presença de pelo menos um membro
externo;
III) aprovação desta avaliação pelo Colegiado do Programa.

§ 1º- O aluno deverá integralizar o currículo e atender às demais exigências


regimentais do curso de Doutorado dentro dos prazos estabelecidos por este
Regimento.

§ 2º- O não cumprimento dos prazos estabelecidos neste Regimento implicará


cancelamento de matrícula.

DA CONCESSÃO DE TÍTULOS

Art. 33 – São exigências para a obtenção de título:


I. Apresentação e aprovação do trabalho final;
II. Integralização curricular do curso;
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III. Cumprimento das demais exigências do Programa;
IV. Demonstração de conhecimento de 01 (uma) língua estrangeira para o curso
de Mestrado, e de 02 (duas) para o curso de Doutorado, a critério do Programa.
Art. 51º - O estudante de Doutorado será submetido
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DO TRABALHO FINAL

Art. 34 – Fica definido como trabalho final:

I. Nos cursos de Mestrado Acadêmico - dissertação ou outro tipo de trabalho


final, definido quanto às suas características pelo Regimento Interno do
Programa, no qual o mestrando demonstre domínio do tema escolhido;
II. Nos cursos de Doutorado - tese que represente trabalho original de
pesquisa e real contribuição para a área de conhecimento.

Art. 35 – Para a elaboração de trabalho final, o aluno solicitará, de comum acordo


com o Coordenador do Programa, a designação de professor-orientador, cujo nome
deverá ser homologado pelo Colegiado do Programa.

§ 1º- Poderá haver um co-orientador, ou um segundo orientador, do trabalho final,


cujo nome deverá ser igualmente homologado pelo Colegiado do Programa.

§ 2º - O aluno poderá solicitar mudança de professor-orientador mediante


requerimento fundamentado ao Colegiado do Programa, que deferirá ou não o
pedido.

§ 3º- O professor-orientador poderá, em solicitação fundamentada ao Colegiado do


Programa, interromper o trabalho de orientação.

Art. 36 – Cada professor poderá orientar no máximo 06 (seis) trabalhos finais,


simultaneamente.

§ 1º - Em casos excepcionais, este limite poderá ser ultrapassado, mediante decisão


do Colegiado do Programa, observados os parâmetros da CAPES.

§ 2º - O Edital de Seleção deverá conter lista dos professores orientadores e a


quantidade de vagas respectivas para o ano, previamente aprovadas em colegiado.

Art. 37 – Os trabalhos finais serão julgados por comissão examinadora, aprovada


pelo Colegiado, constituída por no mínimo 03 (três) membros, dentre os quais no
mínimo 01 (um) e no máximo 02 (dois) devem ser de outra Instituição de Ensino
Superior.

Art. 38 – A comissão examinadora, pela maioria de seus membros, indicará a


aprovação ou não do trabalho final.

PARÁGRAFO ÚNICO – A comissão examinadora poderá exigir modificações e


estipular um prazo para a reapresentação do trabalho final, dentro do prazo máximo
concedido ao aluno para a conclusão do curso, através de parecer conjunto
fundamentado.

DA CONCESSÃO DE GRAU

Art. 39 – Cumpridas as formalidades necessárias à conclusão do curso, o aluno


deverá requerer a expedição do diploma, na Faculdade de Direito, que protocolará
o pedido e o encaminhará à Coordenação do Programa para que seja anexada a
documentação pertinente, da qual constarão, obrigatoriamente, o histórico escolar e
a cópia da ata dos trabalhos finais com o parecer conclusivo da comissão
examinadora, retornando o processo à Faculdade de Direito, para posterior
encaminhamento à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
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PARÁGRAFO ÚNICO - A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, depois de
verificar se foi cumprida a legislação vigente, emitirá parecer técnico, que será
encaminhado à Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos para emissão e registro do
diploma.

TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 40 – Caberá ao Colegiado do Programa pronunciar-se sobre os casos omissos


que não estejam esclarecidos neste Regimento.

Art. 41 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
de Ensino e Pesquisa da UFF.

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