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PR Us 001
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REVISÃO: 0
PROCEDIMENTO DE ENSAIO
ULTRASSOM SOLDAS - AWS FOLHA: 1 DE 16 DATA: 10/07/2016
ÍNDICE:
1. OBJETIVO
2. NORMAS DE REFERENCIA
3. MATERIAL A SER ENSAIADO
4. DETALHES DIMENSIONAIS DA JUNTA
5. EQUIPAMENTOS DE ULTRASSOM
6. CABEÇOTES
7. TÉCNICA
8. MÉTODO E PERIODICIDADE DE AFERIÇÃO DA APARELHAGEM
9. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
10. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES
11. ACOPLANTE
12. TÉCNICA DE VARREDURA
13. REQUISITOS ADICIONAIS
14. CRITÉRIO DE REGISTRO E ACEITAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
15. MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DO COMPRIMENTO DAS DESCONTINUIDADES
16. SISTEMÁTICA DE REGISTRO DOS RESULTADOS
17. RELATÓRIOS
18. REQUISITOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA
19. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
20. LIMPEZA FINAL
CONTROLE DE REVISÕES
Rev. Data Folha Descrição Elaborado Verificado Aprovado
0 10/07/2016 - Emissão inicial Edson A. P. Santos M. A. Guido M. A. Guido
1. OBJETIVO
Este procedimento descreve os requisitos mínimos para a execução do ensaio por ultrassom em soldas de topo e
em angulo de estruturas metálicas fabricadas conforme norma AWS D1.1.
2. NORMAS DE REFERÊNCIA
AWS D1.1 M – Ed. 2010 - Structural Welding Code - Steel
Petrobrás N 1738C: Descontinuidades em juntas soldadas, fundidos, forjados e laminados.
Petrobrás N 1594G: Ensaio não destrutivo – Ultra-som
5. EQUIPAMENTOS DE ULTRASSOM
Serão empregados equipamentos de ultrassom tipo pulso-eco de acordo com os fabricantes e modelos
descritos na tabela 2 abaixo:
Fabricante Modelo Tipo
GE / Krautkramer USM -20; USM-25; USN-50; USN-52 ; USM Go
Sonatest Modelo SITSCAN 140
Panametrics Modelo Epoch III Pulso - Eco
Modsonic Eistein II
Mitech MFD 350B
Elaborado por: Aprovado por:
6. CABEÇOTES
Serão empregados cabeçotes conforme a tabela 3:
Ângulo Dimensões Frequencia
Fabricante Modelo Tipo
(Graus) (mm) (MHz)
GE / Krautkramer B2 SN Normal 0 Ø 24 2
GE / Krautkramer B4 SN Normal 0 Ø 24 4
GE / Krautkramer MB2 SN Normal 0 Ø 10 2
GE / Krautkramer MB4 SN Normal 0 Ø 10 4
GE / Krautkramer MSEB 4H Duplo Cristal 0 Ø 10 4
GE / Krautkramer MWB45 N4 Angular 45 8X9 4
GE / Krautkramer MWB60 N4 Angular 60 8X9 4
GE / Krautkramer MWB70 N4 Angular 70 8X9 4
GE / Krautkramer WB45 N2 Angular 45 20 x 22 2
GE / Krautkramer WB60 N2 Angular 60 20 x 22 2
GE / Krautkramer WB70 N2 Angular 70 20 x 22 2
GE / Krautkramer MSW QC 5 Angular 45, 60, 70 Ø 6,3 5
Modsonic MM 4 SN Normal 0 10,0 4
Modsonic MME B 4H Duplo Cristal 0 10,0 4
Modsonic MBW 45 N4 Angular 45 8X9 4
Modsonic MBW 60 N4 Angular 60 8X9 4
Modsonic MBW 70 N4 Angular 70 8X9 4
Modsonic BW 45 N2 Angular 45 20 X 22 2
Modsonic BW 60 N2 Angular 60 20 X 22 2
Modsonic BW 45 N2 Angular 70 20 X 22 2
Mitech - Normal 0 10 4
Mitech - Duplo Cristal 0 10 4
Mitech - Angular 45 8X9 4
Mitech - Angular 60 8X9 4
Mitech - Angular 70 8X9 4
Mitech - Angular 45 20 X 22 2
Mitech - Angular 60 20 X 22 2
Mitech - Angular 70 20 X 22 2
SIUI 4Z8X9A45LOO Angular 45 8X9 4
SIUI 4Z8X9A60LOO Angular 60 8X9 4
SIUI 4Z8X9A70LOO Angular 70 8X9 4
Tabela 3 – Cabeçotes
Obs.: - Os cabeçotes angulares serão selecionados conforme item 12 - Técnica de Varredura.
- Os cabeçotes angulares miniaturas (8 x 9 mm) somente podem ser utilizados para a localização e
dimensionamento de descontinuidades. A avaliação de descontinuidades, para aplicação do critério de
aceitação, deve ser realizada com cabeçote de tamanho normal de 2 MHz (20 X 22 mm). Caso a detecção
não seja possível com o cabeçote de tamanho normal, o fato deve ser registro no relatório e apresentado
para a Engenharia para determinar a disposição a ser adotada.
9. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
9.1 Calibração da Escala de Distância
Elaborado por: Aprovado por:
A calibração da escala de distancia (horizontal) do aparelho deve ser feita com o bloco V1 ou V2.
9.2 Calibração da Sensibilidade
Posicionar o cabeçote no bloco V1 de modo a maximizar o sinal do furo de 1,5 mm.
O ganho será ajustado de modo que o eco do furo fique a 40% da altura da tela. O valor em dB desta calibração
será o Nível de Referência “b”.
11. ACOPLANTE
Como acoplante será utilizado carboxi metil celulose diluído em água.
● A marcação física da área de varredura deve ser feita por meio de giz de cera, lápis, fita magnética ou outro
sistema semelhante;
12.1 Varredura do Metal Base
A região do metal base que será percorrida pelo feixe de ondas transversais dos cabeçotes angulares deve ser
primeiramente examinada com cabeçote normal ou duplo-cristal, para comprovar a inexistência de falhas de
laminação que possam afetar, limitar ou impedir o ensaio da junta soldada. Caso sejam observadas falhas de
laminação no metal base, devem ser registradas e avaliadas, antes de se executar o ensaio da solda. Para esta
varredura a sensibilidade é ajustada colocando-se o eco de fundo a 80% da tela.
12.2 Varredura da Solda
As superfícies de varredura estão descritas na figura 4. As soldas devem ser ensaiadas usando as técnicas de
varredura descritas a seguir.
12.2.1 Varredura para Detecção de Descontinuidades Longitudinais ao Eixo da Solda
● Para a detecção de descontinuidades longitudinais deverá ser executada uma varredura com os movimentos A,
B e C combinados (ver figura 3).
● No movimento A, o ângulo de rotação deverá ser de no mínimo 10º.
● No movimento B, a distância de varredura "B" deve ser suficiente para que toda seção transversal da solda seja
examinada.
● Durante o movimento C, a distância progressiva "C" deve ser de aproximadamente a metade da largura do
cabeçote, garantindo assim uma sobreposição.
mas o comprimento combinado (somatória) das descontinuidades e suas distâncias de separação é igual ou
menor do que o máximo comprimento admissível para as classes B e C, neste caso a descontinuidade deve ser
considerada como uma única descontinuidade aceitável.
b. Descontinuidades da classe B e C não devem ter uma distância menor do que 2 L do final de soldas carregadas
com tensão primária de tração (primary tensile stress), sendo L o comprimento da descontinuidade.
c. Descontinuidades detectadas com o ganho de varredura localizadas na face de raiz de uma junta de penetração
total em chanfros duplo (exemplo chanfro em X), devem ser avaliadas usando uma classificação da
descontinuidade 4 dB mais sensível, tais soldas devem ser designadas como “soldas tensionadas” no desenho.
(subtrair 4 dB da classificação da descontinuidade “d”).
e. Espessura da solda deve ser considerada como a espessura nominal da mais fina das partes envolvidas na junta.
Classe A (descontinuidades grandes) – qualquer indicação nesta categoria deve ser rejeitada (independente do
comprimento).
Classe B (descontinuidades médias) – qualquer indicação nesta categoria tendo um comprimento maior que 20 mm
deve ser rejeitada.
Classe C (descontinuidades pequenas) – qualquer indicação nesta categoria tendo um comprimento maior que
50 mm no meio da solda ou 20 mm de comprimento no ¼ do topo ou ¼ de baixo da espessura da
solda deve ser rejeitado.
Classe D (descontinuidades muito pequenas) – qualquer indicação nesta categoria deve ser aceita independente
do comprimento ou localização na solda.
14.3 Critério de Aceitação para Juntas Tubulares
No caso de juntas tubulares o critério de aceitação deve ser acordado com o cliente.
seguir: 40%
17. RELATÓRIOS
Deve ser emitido um relatório do ensaio contendo no mínimo:
a. nome ou logotipo da JB INSPEÇÕES;
b. identificação numérica;
c. identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d. material ensaiado indicando tipo, grau, diâmetro e espessura;
e. número e revisão deste procedimento;
f. aparelho e cabeçotes utilizados indicando os respectivos modelos e número de série
g. condição superficial;
Elaborado por: Aprovado por:
h. acoplante utilizado;
i. registro dos resultados indicando para cada descontinuidade
- localização em relação a direção longitudinal da solda
- croqui com a localização na secção transversal da solda
- identificação e comprimento da descontinuidade
- cabeçote utilizado na detecção da descontinuidade
- superfície de detecção
- ganho de varredura
- nível da indicação “a”
- nível de referencia “b”
- fator de atenuação “c”
- classificação da indicação “d”
j. norma indicando edição, revisão, e valores de referencia para interpretação dos resultados;
k. laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
l. local e data;
m. identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
n. identificação e assinatura da fiscalização
O Relatório deve ser emitido conforme o formulário do Anexo II, podendo ser substituído por outro que atenda ao
conteúdo mínimo citado acima.
Método:
POSIÇÃO
● Posicionar um cabeçote normal sobre a face lateral do Bloco V1 ou IDEAL DO ECO
aparelho;
● Trazer os sucessivos eco de fundo um a um, a mesma altura (cerca
de 80% da tela). Cada eco deve ser maximizado com o ganho 0 e 2e 3e
DESVIO
apropriado. Observar os eventuais desvios em relação à posição
ideal, medido aproximadamente na metade da altura de cada eco.
● Expressar os desvios de linearidade em percentagem da extensão da
escala entre o primeiro e o décimo eco de fundo. Figura I.1- Linearidade Horizontal
Tolerância: 2%.
Freqüência de Verificação: semanal.
I.2 Linearidade do Controle de Ganho do Equipamento
Método (ver Figura I.2):
● Posicionar um cabeçote no bloco de calibração para obter o sinal 100
de reflexão de um pequeno refletor (p.ex.: o furo de 1,5mm do d
Bloco V1 ou o furo de 5 mm do Bloco V2); 80
altura da tela;
10
● Retornar ao ganho original e reduzi-lo em 6 dB - o sinal deve cair
5
para 40% da altura da tela;
● Reduzir o ganho em mais 12 dB, o sinal deve cair para 10% da
altura da tela; d
físicos e desgaste. Deve, também, ser checados com o aparelho ligado, os contatos elétricos quanto à
instabilidade e/ou mal contato.
I.8.2 Periodicidade
O sistema deverá ser inspecionado diariamente.
Notas:
a) Não é permitido o uso de aparelhos que excedam a tolerância;
b) A periodicidade especificada é estabelecida para condições normais de trabalho. Elas podem ser mais freqüentes se
o inspetor suspeitar de alguma alteração nos blocos cabeçotes ou equipamentos.
c) Qualquer reparo ou manutenção na aparelhagem implica na necessidade de nova calibração, independente da
periodicidade estabelecida.
d) Todas as verificações e calibrações devem ser registradas e estar disponível para apreciação do Cliente.
Número:
RELATÓRIO DE ENSAIO Report nº.:
DESCONTINUIDADES DESCONTINUITIES
Nível da Perc. Sônico Fator Nível Sev. Localização Dimenções Prof. Superf.
Cabeçote Dist. Ref. Identificação Laudo
Nº Ind. “a” Sound Path “c” “d” Localization Dimentions Depth Detecção
Transducer
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Identification Evaluation
(dB) (dB) (dB) Detection Surface