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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL DE PINTURA

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REVISÕES
Rev. PE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

00 C EMISSÃO INICIAL – PARA APROVAÇÃO JRR MAN ITR SGS 09/06/2021

01 E PARA UTILIZAÇÃO JM RAS IT BT 13/07/2021

PE: A - PRELIMINAR E - PARA UTILIZAÇÃO J - PARA COMPRA P - COMO FABRICADO


PROPÓSITO B - PARA COMENTÁRIOS F - PARA DETALHAMENTO L - CONFORME Q - COMO CONSTRUÍDO
DA C - PARA APROVAÇÃO G - PARA CONSTRUÇÃO COMPRADO R - CANCELADO
EMISSÃO D - PARA CONHECIMENTO H - PARA COTAÇÃO M - PARA FABRICAÇÃO
N - CERTIFICADO

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LISTA DE PENDÊNCIAS

ITEM PENDÊNCIA

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ÍNDICE

1. OBJETIVO 5

2. ESCOPO DE FORNECIMENTO 5

3. CÓDIGOS E PADRÕES 5

4. CATEGORIAS DE CORROSÃO E DURABILIDADE 8

5. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 8

6. PREPARAÇÃO DAS TINTAS 10

7. APLICAÇÃO DE PINTURAS 10

8. CÓDIGO DE CORES 12

9. IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES 14

10. IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 18

11. INSPEÇÃO 19

12. CONTROLE DE QUALIDADE 20

13. GARANTIA DOS SERVIÇOS 20

14. ESQUEMAS DE PINTURA 21

ANEXO I

ANEXO II

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1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica tem por objetivo definir, para os fornecedores os requisitos de pintura
para as tubulações e equipamentos pertencentes ao projeto do TERMINAL DE
REGASEIFICAÇÃO DE BARCARENA, da CELBA.
Esta Especificação Técnica não é aplicável ao Revestimento Interno de Tubos e Revestimento de
Dutos Terrestres.

2. ESCOPO DE FORNECIMENTO

2.1. Extensão da pintura

2.1.1. As superfícies externas dos equipamentos (vasos, trocadores de calor e tanques) e as


tubulações em aço carbono, devem ser pintadas de acordo com os sistemas resumidos
no Anexo I.
2.1.2. As seguintes superfícies NÃO devem ser pintadas, a menos que solicitado de outra
forma:

 Revestimento de alumínio para isolamento térmico.


 Superfícies internas de áreas totalmente vedadas aos elementos atmosféricos.
 Seções usinadas.
 Teflon, borracha, vidro, placas de identificação.
 Mecanismos de operação de aço carbono com acabamento brilhante em máquinas (devem
ser protegidos contra corrosão durante o transporte, armazenamento e montagem).
 Flanges deverão ser protegidos por placas que evitem que sua face seja danificada nas
atividades de jateamento e preparação da superfície.

2.1.3. Válvulas manuais e automatizadas, instrumentos, equipamentos elétricos, máquinas


rotativas, compressores, bombas, motores, acionadores, material elétrico e demais itens
de estoque, devem ser pintados de acordo com esta especificação, a menos que as
especificações de pintura de seus fornecedores seja equivalente ou superior a esta,
nesse caso o fornecedor deverá submeter o seu sistema de pintura à aprovação da AG.

2.2. Informações básicas para a aplicação dos sistemas de pintura nas tubulações

2.2.1. O número do sistema de pintura e a cor de acabamento para cada linha, encontram-se
definidos nas Listas de Linhas.
2.2.2. Válvulas manuais e automatizadas, instrumentos, motores elétricos, bombas centrífugas,
poderão ficar com as cores originais de acabamento de seus fabricantes.

3. CÓDIGOS E PADRÕES

3.1. Considerações gerais

Deverão ser atendidos todos os regulamentos, leis e requisitos locais e nacionais aplicáveis durante
todo o período de execução dos serviços de pintura, incluindo desde a preparação da superfície dos
itens a serem pintados, até a liberação final da mesma pelos responsáveis pela Qualidade.
Deverão ser atendidos os requisitos ambientais, especialmente na disposição e eliminação do lixo,
abrasivos usados, equipamentos respiratórios, entre outros.

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3.2. Padrões aplicáveis

3.2.1. Os seguintes documentos fazem parte desta Especificação Técnica de Pintura. Esta lista
não pretende ser restritiva e não isenta o Fornecedor de sua responsabilidade em relação
a outros códigos, normas, leis, regulamentos e requisitos de segurança aplicáveis não
mencionados.

ABNT NBR 6493 Emprego de cores para identificação de tubulações

Pintura Industrial - Preparação de superfície de aço com jateamento


ABNT NBR 7348
abrasivo ou hidro jateamento

ABNT NBR 11003 Tintas – Determinação de aderência

ABNT NBR 12176 Cilindro para gases - Identificação do conteúdo

ABNT NBR 13193 Emprego de cores para identificação de tubulações de gases industriais

Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e


ABNT NBR 13434-2
suas formas, dimensões e cores

ABNT NBR 15158 Limpeza de superfície de aço por produtos químicos

Critérios para qualiificação e certificação de inspetores de pintura


ABNT NBR 15218
industrial
Pintura industrial - Superfície metálica para aplicação de tinta -
ABNT NBR 15488
Determinação do perfil de rugosidade

ABNT NBR 15877 Pintura industrial - Ensaio de aderência por tração

ASTM D 3359 Standard Test Methods for Rating Adhesion by Tape Test

Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by


ISO 12944-1
protective paint systems – Part 1: General introduction
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 12944-2
protective paint systems – Part 2: Classification of environments
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 12944-4
protective paint systems – Part 4: Types and surface preparation
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 12944-5
protective paint systems – Part 5: Protective paint systems
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 12944-6
protective paint systems – Part 6: Laboratory performance test methods
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 12944-7
protective paint systems – Part 7: Execution and supervision of paint work
Zinc coatings - Guidelines and recommendations for the protection
ISO 14713-1 against corrosion of iron and steel in structures - Part 1: General
principles of design and corrosion resistance

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Zinc coatings - Guidelines and recommendations for the protection


ISO 14713-2 against corrosion of iron and steel in structures - Part 2: Hot dip
galvanizing
Corrosion protection of steel structures by protective paint systems -
ISO 16276-1 Measurements of, and acceptance criteria for, the adhesion/cohesion
(fracture strength) of a coating - Pull-of testing
Paints and varnishes - Corrosion protection of steel structures by
ISO 19840 protective paint systems - Measurements of, and acceptance criteria for,
the thickness of dry films on rough surfaces
Preparation of steel substrates before application of paints and related
products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 1: Rust grades
ISO 8501-1
and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel
substrates after overall removal of previous coatings
Preparation of steel substrates before application of paints and related
products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 2: Preparation
ISO 8501-2
grades of previously coated steel substrates after localized removal of
previous coatings
Preparation of steel substrates before application of paints and related
ISO 8501-3 products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 3: Preparation
grades of welds, edges and other areas with surface imperfections
Preparation of steel substrates before application of paints and related
products - Tests for the assessment of surface cleanliness - Part 4:
ISO 8502-4
Guidance on the estimation of the probability of condensation prior to
paint application
Preparation of steel substrates before application of paints and related
ISO 8502-6 products - Tests for the assessment of surface cleanliness - Part 6:
Extraction of water soluble contaminants for analysis (Bresle method)
Preparation of steel substrates before application of paints and related
ISO 8502-9 products - Tests for the assessment of surface cleanliness - Part 9: Field
method for the conductometric determination of water-soluble salts
Preparation of steel substrates before application of paints and related
ISO 8503-1 to 5 products - Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel
substrates
Non-magnetic coatings on magnetic substrates - Measurement of coating
ISO 2178
thickness - Magnetic method

ISO 2409 Paint and varnished. Cross-cut test

Roughness comparison specimens -- Part 1: Turned, ground, bored,


ISO 2632-1
milled, shaped and planed

ISO 2808 Paint and varnishes. Determination of film thickness

ISO 4624 Paint and varnished. Pull-off test

Evaluation of paint and varnish defects. Designation of intensity, quantity


ISO 4628-1 to 5
and size of common types of defects
Paints and varnishes - Evaluation of degradation of coatings - Designation
ISO 4628-3 of quantity and size of defects, and of intensity of uniform changes in
appearance - Part 3: Assessment of degree of rusting
SSPC SP1 Solvent cleaning

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SSPC PA2 Determining compliance to required DFT

ASTM D 3359 Standard Test Methods for Rating Adhesion by Tape Test

Standard Practice for Discontinuity (Holiday) Testing of Nonconductive


ASTM D 5162
Protective Coating on Metallic Substrates

4. CATEGORIAS DE CORROSÃO E DURABILIDADE

Para este projeto os sistemas de pintura deverão atender a norma ISO 12944, para uma durabilidade
média de 15 anos e uma categoria de corrosão C4, ou seja será a categoria C4H da referida norma.

A durabilidade não é um "tempo de garantia". A durabilidade fornece uma indicação da vida útil
esperada do sistema de pintura antes que o primeiro trabalho de manutenção principal seja
necessário. Essa durabilidade é apenas um guia e não constitui uma garantia.

O fornecedor do trabalho de pintura deverá oferecer uma garantia mínima de 10 anos, para o
trabalho de aplicação dos sistemas de pintura especificados no Anexo I e as tintas, por ele
fornecidas.

5. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Os seguintes requisitos para preparação de superfícies devem ser considerados para atividades de
pintura seja em oficina, ou seja, localmente.

5.1. Pré jateamento

5.1.1. As superfícies devem ser preparadas de acordo com esta especificação ou a folha de
dados de pintura dos fabricantes das tintas, sendo que, no caso de dissonância entre
ambos, prevalecerá a mais rigorosa.
5.1.2. Antes do jateamento da superfície a ser pintada, deve-se efetuar a inspeção visual da
mesma, de acordo com a norma ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185, para identificar
e registrar os pontos que apresentem vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros
contaminantes. Também deverá ser verificado o grau de corrosão em que a superfície se
encontra de acordo com a norma ISO 8501-1.
5.1.3. A contaminação por óleo, graxa ou gordura deve ser removida de acordo com a norma
SSPC SP1.
5.1.4. Resíduos químicos devem ser removidos por lavagem com água morna ou jato de
pressão. Agentes hidratantes neutros podem ser adicionados, se necessário.
5.1.5. Não é permitida a utilização de detergentes quentes ou solventes halogenados em fase
de vapor para a retirada de gordura das superfícies.
5.1.6. As superfícies devem, no mínimo, estar em conformidade com ISO 8501-3 grau de
preparação P2. Todos os defeitos que não atendam ao grau P2 devem ser removidos de
acordo com um procedimento acordado.

5.2. Jateamento

5.2.1. A superfície do item a ser pintado, deve ser jateada dentro de 4 horas anteriores a sua
pintura. A pintura deve ser aplicada antes da formação de ferrugem na superfície jateada.
5.2.2. A limpeza por jateamento não deve ser realizada quando a temperatura da superfície for
inferior a 3°C acima do ponto de orvalho do ar ambiente, ou quando a umidade relativa
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do ar for superior a 85%. Os valores mínimos da umidade relativa devem ser verificados,
também, na folha de dados do fabricante da tinta, prevalecendo a mais crítica.
5.2.3. As superfícies devem ser limpas antes da pintura, em conformidade com SSPC-SP10 /
ISO 8501-1:1998 grau Sa 2 1/2. Todos os sinais visíveis de óleos e graxas devem ser
removidos antes do jateamento.
5.2.4. Só poderá ser feito jateamento próximo a superfícies recentemente pintadas, quando a
tinta estiver seca ao toque.
5.2.5. O perfil de jateamento deve ter um perfil de superfície que esteja em conformidade com
as folhas de dados do fabricante da tinta, e medidos com fita Press-O-Film ou
equivalente. A fita Press-O-Film é desenvolvida por TESTEX, Inc. O padrão de âncora
deve ter forma angular (não arredondado) e medida de acordo com a ASTM D 4417. É
conveniente que seja mantida uma carta em arquivo, do fornecedor da tinta indicando
antecipadamente o perfil alcançável utilizando-se a tinta especificada, e a pressão do ar
comprimido recomendada no bocal de jateamento. Abrasivos usados para jateamento
devem ser verificados para assegurar que estão isentos de matéria estranha, argila, sais
solúveis e que tenham capacidade de atingir o perfil de superfície aceitável. A aspereza
deve ser medida em um metro quadrado, no início da operação de limpeza por
jateamento abrasivo, repetindo-se a medição para cada 50 metros quadrados ou fração
do equipamento, e sempre que o material abrasivo seja modificado ou substituído. Os
resultados de cada medição devem ser registrados em Relatório de Pintura, em seguida,
submetidos à AGE – Andrade Gutierrez Engenharia.
5.2.6. Como alternativa, a inspeção do perfil de rugosidade após o jateamento também poderá
ser determinada de acordo com a norma ABNT NBR 15488.
5.2.7. Quando não especificada a rugosidade da superfície jateada no boletim técnico do
fabricante da tinta, deverá ser adotada a rugosidade especificada no parágrafo 6.2.2 da
ABNT NBR 7348.
5.2.8. Purgadores e filtros devem ser instaladas em linhas de suprimento de ar para remover
umidade e óleo.
5.2.9. O fornecimento de ar comprimido deve ser verificado para determinar se há presença de
água e óleos, de acordo com a ASTM D 4285.

5.3. Limpeza

5.3.1. A remoção de impurezas que não forem eliminadas por jateamento, devem ser
removidas pelos meios descritos na Tabela 1.

IMPUREZA REMOÇÃO
Sujeira, pó, cascalho, depósitos soltos Limpeza à vácuo, escovação
Raspagem seguida por lavagem com solvente
Depósitos adesivos
SSPC-SP 1 (não aceitável aguarrás)
Lavagem com solvente SSPC-SP 1 (não
Óleos, impurezas oleosas
aceitável aguarrás)
Depósito de sal Lavagem com água doce
Marcações (ex: caneta com ponta de feltro) Solventes orgânicos
Lixamento com disco St 3 de acordo com a ISO
Danos, queimaduras, fumaças de solda,
8501-1 ou limpeza abrasiva para PSA 2 ½ de
marcas e áreas corroídas
acordo com ISO 8501-2
Limpeza com água doce e escovação com
Ferrugem branca (oxidação por zinco)
escovas duras
TABELA 1

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5.3.2. Todos os resíduos de fabricação, aparas de metal, limalha, detritos, etc. devem ser
removidos do interior de cada componente. Todas as carepas soltas, ferrugem, óleo,
graxa e outros materiais nocivos devem ser removidos das superfícies preparadas. No
momento do embarque, os componentes devem ser limpos por dentro e por fora. Cada
componente deve ser devidamente embalado e protegido antes da expedição, a fim de
chegar ao campo/site, limpos e sem marcas. Marcas de montagem pintadas nos
equipamentos, aço estrutural, e afins, devem ser legíveis e duráveis.

6. PREPARAÇÃO DAS TINTAS

a. Tintas com prazo de validade vencido NÃO deverão ser usadas.


b. Todas as tintas deverão ser homogeneizadas através de misturadores mecânicos,
admitindo-se a mistura manual para latas inferiores a 18 litros, exceto para as tintas ricas em
zinco onde SEMPRE a homogeneização deverá ser mecânica.
c. As tintas onde o seu pigmento não conseguiu ser disperso permanecendo sedimentado,
NÃO deverão ser usadas.
d. Tintas com a sua lata aberta recentemente, onde houve a formação de nata ou
espessamento, NÃO deverão ser usadas.
e. Não é permitido, em nenhum caso, o uso de fluxo de ar comprimido sob a superfície da tinta
com a finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la.
f. Tintas bicomponentes devem ter os seus componentes homogeneizados individualmente e,
após isso, misturados de acordo com as instruções do fabricante da tinta.
g. As tintas devem ser homogeneizadas quando da aplicação da pintura.
h. Ao fim do turno de trabalho toda a tinta deverá ser armazenada em recipientes fechados e
na próxima etapa de trabalho, devem voltar a ser homogeneizadas novamente, antes de seu
uso.

7. APLICAÇÃO DE PINTURAS

7.1. Condições de Aplicação

7.1.1. A aplicação do primer deve ser iniciada em, no máximo, até 4 horas após a preparação
da superfície. Dentro desse período de tempo, deve-se fazer uma verificação para
garantir que não haja condensação no metal (ponto de orvalho). Da mesma forma, se
durante este período, forem observadas áreas com óleo, graxa, cera ou outros
contaminantes, essas áreas devem ser limpas com água doce e detergentes orgânicos.
Todo aço jateado que não recebeu primer durante este período deve ser jateado
novamente.
7.1.2. A pintura deve ser aplicada em conformidade com a SSPC - PA1, as instruções dos
fabricantes das tintas, e como aqui especificado.
7.1.3. Não se devem utilizar pinturas contendo metais pesados como chumbo, cromato,
mercúrio, cádmio e arsênico em quantidades superiores às normas EPA. As pinturas aqui
especificadas foram selecionadas de acordo com este requisito. Qualquer pintura
"equivalente", contendo quantidades excessivas de metais pesados deve ser submetido à
AGE – Andrade Gutierrez Engenharia, para aprovação.
7.1.4. A pintura deve ser aplicada apenas quando a temperatura da superfície a ser pintada
estiver acima da temperatura de mínima de superfície recomendada pelo fabricante da
tinta.
7.1.5. A pintura só deve ser aplicada quando for esperado que a temperatura do ar permaneça
acima do menor limite de secagem ou cura da tinta, de acordo com a especificação do
fabricante da tinta. A temperatura mínima da superfície a ser pintada deve ser de pelo
menos 3°C acima do ponto de orvalho.

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7.1.6. A umidade relativa máxima será de 85%. Devem ser utilizados os valores mínimos de
umidade relativa constantes nas folhas de dados dos fabricantes das tintas. No caso das
tintas à base de Etil Silicato de Zinco, a umidade relativa do ar deve estar entre 60% e
85%.
7.1.7. Não se deve efetuar a pintura durante condições extremas de temperatura, ou seja, para
temperatura da superfície superior a 50°C. Para as tintas à base de Etil Silicato de Zinco,
a temperatura da superfície não deve ser superior a 38°C.
7.1.8. Não se deve efetuar a pintura durante condições de nevoeiro, neblina ou quando chuva
for iminente ou, ainda, quando as condições atmosféricas estejam causando
condensação na superfície.
7.1.9. Não se deve efetuar a pintura quando insetos ou poeira, sujeira ou restos levados pelo
vento possam aderir à tinta recém aplicada.
7.1.10. As superfícies, após revestimento, devem estar apoiadas em suportes de madeira
durante o armazenamento, e não devem ser colocados diretamente sobre superfícies
metálicas ou diretamente no solo.

7.2. Procedimentos de aplicação

7.2.1. O primer deve ser aplicado por meio de pincel ou pistola. As camadas superiores devem
ser aplicadas por meio de pincel, rolo ou pistola, como recomendado nas folhas de dados
dos fabricantes das tintas.
7.2.2. Em pontos onde a aplicação é interrompida, as camadas individuais devem ser
adequadamente sobrepostas para assegurar a continuidade apropriada da camada
quando as operações de pintura forem retomadas.
7.2.3. A pintura deve ser aplicada dentro de 4 horas após a preparação da superfície. A tinta
deve ser aplicada antes da ocorrência de qualquer ferrugem visível. Em nenhuma
hipótese a pintura deve ser aplicada em superfície com formações de ferrugem na
superfície jateada.
7.2.4. Deve ser usado primer com tinta contrastante, de preferência verde, para diferenciar aço
decapado/jateado de aço preparado/pintura de fundo.

7.3. Retoques em superfícies pintadas

7.3.1. Todos os defeitos aparentes nos cordões de solda, bordas e na superfície metálica, que
não estejam em conformidade com o grau de preparação P2 constante na Tabela 1 da
norma ISO 8501-3, devem ser removidos de acordo com um procedimento aprovado pela
AGE - Andrade Gutierrez Engenharia.
7.3.2. Todas as soldas devem ser preparadas antes de continuar com o processo de pintura.
Graxa, fumaça e respingos de solda devem ser removidos por desengraxe e escova
manual ou mecânica até o grau St-3 da norma ISO 8501-1

7.4. Danos na película de tinta

7.4.1. Os reparos do revestimento danificado devem ser realizados de acordo com o


procedimento aprovado. Os controles de temperatura e umidade aplicáveis à aplicação
original devem ser aplicados também para o retoque.
7.4.2. Se as reparações do revestimento danificado forem superiores a 20% de toda a
superfície pintada, deve ser feita a remoção completa das camadas de pintura
defeituosas e nova preparação e pintura de toda a superfície deve ser realizada de
acordo com o sistema de revestimento correspondente.
7.4.3. Falhas nas superfícies pintadas, como aderência insuficiente, danos mecânicos, bolhas,
inclusões, quebras, etc., serão removidas de forma que a camada final atenda às
condições especificadas.
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7.4.4. Nas áreas onde a tinta aplicada foi danificada, as superfícies serão preparadas por meios
mecânicos, utilizando escovas rotativas com lixa, ou lixadas manualmente para produzir
uma camada bem aderente ou, na sua falta, até ao metal descoberto. As superfícies
serão então limpas e as demãos necessárias aplicadas na espessura total especificada,
usando o método mais adequado para a superfície a ser reparada.
7.4.5. Dependendo do tipo de dano, os reparos a serem realizados devem ser tratados de
forma diferente, embora em qualquer caso a área a ser reparada deva ser demarcada
sobre uma área com o dobro da área defeituosa, de forma a produzir sobreposição
suficiente para proteção adequada (um mínimo de 100 mm nas áreas adjacentes). O
estado da superfície será inspecionado antes da aplicação do sistema de pintura.
7.4.6. Em áreas onde as pistolas de pulverização não podem ser usadas, deverá ser usada a
técnica do “recorte” (strip-coat), ou seja, um reforço na pintura através de um pincel
nessas regiões, e em seguida, aplicando a tinta em toda superfície pelo processo
especificado. Com isso se garante uma espessura mínima da tinta nestas regiões e
também a garantia da penetração das tintas em todas as superfícies. Esta técnica deverá
ser usada nas bordas, cantos vivos, arestas, fendas e cordões de solda.
7.4.7. Se o tempo de repintura da demão anterior expirar, a superfície será levemente jateada
ou lixada para criar o grau de rugosidade adequado para segurar a demão ou demãos
seguintes.
7.4.8. Todas as tintas de retoque utilizadas devem ser do mesmo fabricante da tinta da camada
de origem.
7.4.9. Na aplicação da pintura em superfícies complexas, tais como, cantos vivos, arestas,
fendas, cordões de solda, deverão ser aplicadas as técnicas de “recorte” (strip-coat), ou
seja, um reforço na pintura através de um pincel nestas regiões, e em seguida, aplicando
a tinta em toda superfície pelo processo especificado. Com isso se garante uma
espessura mínima da tinta nestas regiões e também a garantia da penetração das tintas
em todas as superfícies.
7.4.10. A compatibilidade das camadas com as espessuras exigidas também deve ser garantida.
O mesmo se aplica a quaisquer trabalhos de retoque e shop primers.
7.4.11. Aços ou componentes revestidos devem estar apoiados em suportes de madeira durante
o armazenamento em oficina ou despacho, e não devem ser colocados diretamente
sobre aço ou no solo.
7.4.12. Usar um primer com tinta contrastante, de preferência verde, para diferenciar aço
decapado/jateado de aço preparado/pintura de fundo.
7.4.13. Todos os aspectos incluídos nestas Informações Técnicas devem ser rigorosamente
observados ao longo de todo o processo de pintura, tais como tempos de repintura,
tempos de secagem, tempos de mistura, condições atmosféricas etc.
7.4.14. Se qualquer seção desta Especificação Técnica contradizer as Informações Técnicas do
fabricante das tintas, prevalecerá a mais crítica.

8. CÓDIGO DE CORES

8.1. Cores

8.1.1. As cores e identificação de tubulações devem estar de acordo com a legislação


brasileira e as especificações técnicas aplicáveis para identificação de tubulação, com
base nas normas ABNT NBR13193 e NBR6493.
8.1.2. A tabela de cores para tubulações a ser seguida, deverá ser conforme Tabela 2, abaixo:

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CORES DE IDENTIFICAÇÃO PARA TUBULAÇÕES

ITEM FLUÍDO CÓDIGO MUNSELL CORES


1 PRODUTOS QUÍMICOS 2.5 YR 6/14 LARANJA SEGURANÇA
2 AR COMPRIMIDO 2.5 PB 4/10 AZUL SEGURANÇA
3 CONDENSADO DE VAPOR N9.5 BRANCO
4 GASES 5Y 8/12 AMARELO SEGURANÇA
5 GASES LIQUEFEITOS ALUMÍNIO NATURAL
COMBUSTÍVEIS DE BAIXA
6 ALUMÍNIO NATURAL
VISCOSIDADE
7 ÓLEO LUBRIFICANTE ALUMÍNIO NATURAL
8 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS N1 PRETO
9 ÓLEO 2.5 YR 2/4 MARRON
10 OUTROS PRODUTOS 2.5 YR 2/4 MARRON
11 ÁGUA POTÁVEL 10GY 6/6 CINZA CLARO
12 VAPOR N9.5 BRANCO
13 VÁCUO N6.5 CINZA CLARO
ÁGUA (EXCETO DE COMBATE À
14 2.5G 3/4 VERDE
INCÊNDIO)
15 ÁGUA DE COMBATE À INCÊNDIO 5R 4/14 VERMELHO SEGURANÇA
TABELA 2

8.1.3. A tabela de cores para demais itens, deverá ser conforme Tabela 3, abaixo:

CORES DE IDENTIFICAÇÃO PARA EQUIPAMENTOS E COMPONENTES GERAIS

ITEM APLICAÇÃO CÓDIGO MUNSELL CORES


EQUIPAMENTOS DE COMBATE À
1 INCÊNDIO, INCLUSIVE AS 5R 4/14 VERMELHO SEGURANÇA
BOMBAS
2 TANQUES DE ÓLEO 2.5 YR 2/4 MARRON
3 EQUIPAMENTOS DE GÁS 5Y 8/12 AMARELO SEGURANÇA
4 TANQUES DE ÁGUA 2.5G 3/4 VERDE EMBLEMA
PAINÉIS E OUTROS
5 N6.5 CINZA CLARA
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
6 ELETROCALHAS N6.5 CINZA CLARA
7 DUTOS E CONDUITS ELÉTRICOS N3.5 CINZA ESCURO
8 SKIDS N6.5 CINZA CLARO
PLATAFORMAS, ESCADAS E
9 5Y 8/12 AMARELO SEGURANÇA
CORRIMÃOS
10 ESTRUTURAS METÁLICAS ALUMÍNIO (RAL 9006)
DUTOS DE VENTILAÇÃO E AR
11 N9.5 BRANCO
CONDICIONADO
SISTEMAS DE DETECÇÃO DE GÁS
12 5R 4/14 VERMELHO SEGURANÇA
E INCÊNDIO
TABELA 3

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8.1.4. Os cilindros de gás devem ter seu conteúdo identificado através de pintura conforme
norma ABNT NBR 12176.
8.1.5. Para equipamentos de série como: bombas, motores, válvulas e outros na mesma
situação, serão aceitas as cores conforme padrão do Fornecedor.

9. IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

9.1. Identificação das tubulações

Todas as tubulações deverão ser identificadas com o seu número de linha conforme definido na
Lista de Linhas e P&I correspondentes.

Os números das linhas deverão estar localizados em locais de fácil leitura e não sujeitos a
gotejamento de outros produtos sobre os mesmos afim de preservá-los pelo maior tempo possível.

As linhas deverão estar identificadas em todas entradas e saídas de equipamentos.

O tipo da identificação é definido por faixa de DN, conforme a Tabela 4, abaixo:

- Linhas isoladas
- Linhas em Aço Inox
Linhas em AC não isoladas -Linha galvanizadas
- Linhas em Plástico
- Linhas em Fibra de Vidro
Pintar toda a superfície da tubulação Pintar tiras na superfície do tubo na cor
Cor de
na cor do fluído do fluído
Identificação
(Ver Nota 1) (Ver Notas 2 e 3)
DN ≤3”
Usar placa identificadora Usar placa identificadora
Numeração
(Ver parágrafo 7 e Nota 3) (Ver parágrafo 7 e Nota 3)

Pintar toda a superfície da tubulação Pintar tiras na superfície do tubo na cor


Cor de
na cor do fluído do fluído
Identificação
(Ver Nota 1) (Ver Notas 2 e 3)
DN > 3”
Usar placa identificadora Usar placa identificadora
Numeração
(Ver parágrafo 7 e Nota 3) (Ver parágrafo 7 e Nota 3)

TABELA 4
Notas:
1- Para cor de identificação, veja Tabela 2, no parágrafo 7;
2- O comprimento das faixas deverá ser de 400 [mm];
3- A máxima distância entre tiras ou placas de identificação deverá ser de 15 [m] dentro de áreas e de
200 [m] no gasoduto.

9.2. Dimensões dos caracteres

De acordo com a norma ABNT NBR 13434-2, item 4.1.2, a altura mínima dos caracteres
identificadores deverá seguir a relação:

h > L / 125

Onde L é a distância entre o ponto de leitura até o texto que está sendo lido e h é a altura do
caractere.
Por essa razão, as alturas dos caracteres deverá seguir a Tabela 5, abaixo:

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DISTÂNCIA ALTURA DO CARACTERE


L ≤ 4 [m] 35 [mm]
4 < L ≤ 6 [m] 50 [mm]
TABELA 5

A fonte do caractere deverá ser Helvetic Bold ou Univers 65


A cor dos caracteres deverá ser preta (Munsell N1)

9.3. Dimensões das placas identificadoras

De acordo com a norma ABNT NBR 13434-2, item 4.1, a área mínima para as placas
identificadoras deverá seguir a seguinte relação:

h > L2 / 2000

Onde L é a distância entre o ponto de leitura e a placa identificadora.


Por esta razão, as mínimas áreas para as placas deverá ser conforme Tabela 6, abaixo:

DISTÂNCIA ÁREA MÍNIMA DA PLACA


L ≤ 4 [m] 8000 [mm2]
4 < L ≤ 6 [m] 18000 [mm2]
TABELA 6

9.4. Fixação das placas identificadoras

Em função do diâmetro da linha, da distância de leitura e da localização da mesma, sugere-se, na


Tabela 7, as seguintes formas para a fixação das placas identificadoras:

LINHAS SITUADAS EM ÁREAS LINHAS SITUADAS EM RACKS


Distância ≤ 4 [m] Distâncias > 4 [m]
DN ≤ 3” PLACA TIPO 1 - Pendurada PLACA TIPO 2 - Pendurada
DN > 3” PLACA TIPO 3 - Anelar PLACA TIPO 3 - Anelar
TABELA 7

9.5. Dimensões das placas identificadoras

9.5.1. PLACA TIPO 1 - Pendurada


As dimensões para as placas identificadoras pertencentes ao Tipo 1, devem ser conforme a figura
abaixo:

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9.5.2. PLACA TIPO 2 - Pendurada


As dimensões para as placas identificadoras pertencentes ao Tipo 2, devem ser conforme a figura
abaixo:

9.5.3. PLACA TIPO 3 – Anelar

As dimensões para as placas identificadoras pertencentes ao Tipo 3, devem ser conforme a figura
abaixo:

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9.6. Arranjos das placas identificadoras em Pipe-Racks

Quando as placas identificadoras do tipo “Pendurada” forem utilizadas em Pipe-racks, a sua


distribuição deverá seguir o padrão abaixo:

Quando as placas identificadoras do tipo “Anelar” forem utilizadas em Pipe-Racks, a sua


distribuição deverá seguir o padrão da figura a seguir:

9.7. Material e acabamento para as placas identificadoras

9.7.1. Placas tipo “Pendurada”

Chapa: ASTM A36 ou SAE 1010, espessura 3 [mm].


Arame para suporte: Alumínio ou AISI 316, BWG 14 (2,1 mm).

A placa, após perfuração, deverá ser protegida em ambos os lados, de acordo com o sistema de
pintura A1, desta especificação.

A cor da pintura de acabamento deverá ser de acordo com a Tabela 8, abaixo:

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COR DA PLACA COR DO TEXTO


AMARELO SEGURANÇA – MUNSELL 5Y 8/12 PRETA – MUNSELL N1
TABELA 8

9.7.2. Placas tipo “Anelar”

Chapa: Alumínio recozido, espessura 1 [mm]


Arame para suporte: Alumínio ou AISI 316, BWG 14 (2,1 mm).

Para as placas anelares, existem duas alternativas, nos casos onde a pintura da própria tubulação
for na cor amarela, a placa será pintada na cor branca, para todos os demais casos, a placa será
na cor amarela, conforme mostra a tabela abaixo:

COR DA TUBULAÇÃO COR DA PLACA COR DO TEXTO


AMARELA BRANCA – MUNSELL N9.5 PRETA – MUNSELL N1
DEMAIS CORES AMARELO SEGURANÇA – MUNSELL 5Y 8/12 PRETA – MUNSELL N1
TABELA 9

9.8. Identificação do gasoduto

O gasoduto deverá ser identificado com pintura direta sobre a sua superfície, com letras na altura
de 150 [mm] e com o espaçamento das identificações à cada 200 [m].

10. IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Os equipamentos terão a sua identificação feita com letras seguindo as proporções da fonte
Helvética.
As alturas das letras devem ser aproximadamente proporcionais à dimensão referente a altura ou
a dimensão máxima dos equipamentos, seguindo a Tabela 10, abaixo:

ALTURA OU DIMENSÃO MAIOR DO ALTURA DA LETRA


EQUIPQMENTO [mm] [mm]
500 50

1000 100

5000 200

10000 500

TABELA 10

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11. INSPEÇÃO

11.1. Geral

1.1.1. Antes do início dos serviços deverão ser elaborados os Planos de Pintura por um
Inspetor de Pintura Nível 2, qualificado e certificado conforme a norma ABNT NBR
15218.
1.1.2. O Plano de Pintura deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

a. Grau de preparação da superfície do aço;


b. Indicação dos produtos químicos e materiais utilizados na execução da limpeza prévia
ao jateamento de acordo com a norma ABNT NBR 15158;
c. Tipo do equipamento a ser utilizado na preparação da superfície, citando filtros,
separadores de água e óleo e os bicos;
d. Tipo do material abrasivo a ser utilizado e sua granulometria;
e. Qualidade da água a ser utilizada (pH, salinidade), no caso do hidrojateamento;
f. Critério de aceitação da salinidade do abrasivo, conforme a Tabela 1 da norma ABNT
NBR 7348;
g. Procedimento de limpeza final, após o preparo da superfície e antes da aplicação do
sistema de pintura;
h. Determinação do teor de sais sobre a superfície jateada ou hidrojateada, antes do início
da pintura, conforme normas ISO 8502-6 e ISO 8502-9;
i. Descrição de todos os equipamentos de segurança que serão utilizados, tanto os EPI’s
quanto os EPC’s (caso haja);
j. Esquema de pintura a ser utilizado, conforme definido por esta especificação;
k. Temperatura local, no momento da execução da pintura;
l. Umidade relativa local, no momento da execução da pintura;
m. Equipamento usado na pintura;
n. Espessuras das películas, tanto úmida, quanto seca;

1.1.3. A pintura poderá ser acessada pelo Controle de Qualidade a qualquer momento que
se julgue oportuno para garantir a qualidade dos serviços;
1.1.4. As superfícies a serem pintadas deverão ser sujeitas à inspeção antes e após a
execução da mesma;
1.1.5. Qualquer desvio das instruções do fabricante da tinta ou qualquer desvio a esta
especificação deverá ser comunicado ao Inspetor, que determinará as ações
preventivas e corretivas a serem aplicadas.
1.1.6. As superfícies onde a pintura, após concluída, não atendem aos requisitos desta
especificação, incluindo padrões de referência, devem ser rejeitadas.
1.1.7. Relatórios de pintura com os valores dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser
emitidos pelo Inspetor, para cada lote de tubulações ou equipamentos.

11.2. Instrumentos para inspeções e controle

Os instrumentos necessários para inspeção e controle de trabalho, como termômetros para


temperatura de ponto úmido e seco, termômetro de contato, higrômetro, medidor de rugosidade
de superfície, dispositivo de medição de espessura de filme úmido e seco, detector de poros,
instrumentação para medir adesão, detectores de falhas de filme, como corrosão, rachaduras ,
falta de aderência etc. devem ser calibrados quantas vezes forem necessárias.

O equipamento de teste já calibrado deve ser etiquetado com um número de série e data da
última calibração.

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11.3. Inspeção e teste

11.3.2. Durante a execução das obras e após as obras, deverão ser realizados testes para
garantir o atendimento a esta Especificação Técnica.
11.3.3. O seguinte escopo de teste é uma lista não exaustiva, para fins de informação de
algumas das inspeções e controles a serem realizados, conforme mostra o Anexo II.

12. CONTROLE DE QUALIDADE

12.1. Recebimento das tintas

No recebimento das tintas deverão ser observados os seguintes quesitos nos recipientes das tintas:

a) Recebimento do certificado de qualidade emitido pelo fabricante da tinta, contendo a


especificação da tinta;
b) Prazo de validade;
c) Estado e conservação da embalagem, bem como, o grau de enchimento da embalagem
que deverão estar conforme a norma ABNT NBR 15442;
d) Número da especificação técnica da tinta;
e) Lote de fabricação;
f) Proporção da mistura para caso de tintas bicomponente;
g) Tempo de vida útil da mistura para o caso de tintas bicomponente;
h) Diluente recomendado;
i) Deverão ser motivos de reprovação das embalagens os seguintes itens: fechamento
imperfeito, vazamentos, exsudação, amassamento, rasgos, cortes, falta da alça,
marcação sem legibilidade;
j) Após a abertura da embalagem, a tinta deverá apresentar-se homogênea, sem nata e sem
espessamento;

12.2. Armazenamento

O armazenamento das tintas deverá ser feito em local exclusivo, coberto, com boa ventilação,
protegido de calor excessivo, centelhas e de descargas atmosféricas, devendo possuir sistemas
de combate a incêndio.
O empilhamento máximo dos recipientes das tintas deverá atender à Tabela 12, abaixo:

VOLUME
TIPO DO RECEPIENTE EMPILHAMENTO MÁXIMO
( em Litros )
Galão 3,6 20
Balde 18 5
Tambor 200 3
TABELA 12

13. GARANTIA DOS SERVIÇOS

O fornecedor dos serviços de pintura deverá fornecer uma garantia mínima de 10 anos para os
sistemas de pintura apresentados nesta especificação, devendo incluir a substituição dos materiais
de pintura a serem utilizados no reparo das áreas corroídas onde haja evidências de falha na
aplicação das tintas ou na falha específica do produto empregado.

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Número do Cliente Folha Rev.

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Número Contratado Rev.
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14. ESQUEMAS DE PINTURA

Os esquemas de pintura deverão seguir aos propostos no Anexo I.

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Número do Cliente
ANEXO I CEB-LNG-00-TU-ET-0323
Número Contratado
AG-00-0688-21-ET-TU-0323
RODUTO/
INSPEÇÃO APLICABILIDADE NORMA VALOR REQUERIDO NOTAS
MÉTODO
ISO 8501-1 ou NBR 7348 Jateamento Sa 2.5 min.

ISO 8501-3 Preparação da superfície P2


Inspeção visual (antes da pintura) Todas as partes incluindo as internas
Remover todas as marcas visíveis de óleo, graxa, sujeira e
SSPC-SP1 Limpeza com solvente
outros contaminantes solúveis
ISO 2632.1, ISO 8503 Perfil da rugosidade Conforme o requerido nos Planos de Pintura
A cada 4 horas Temp do ar, umidade relativa, ponto de orvalho, temp
Verificação das condições ambientais ISO 8502-4 Pintura Conforme ISO 8502-4 e o parágrafo xx desta especificação
Cada turno do substrato
Controle da armazenagem e condições Conforme Planos de Pintura e ISO 12944-
No início de cada turno de pintura Produtos de pintura Conforme esta especificação e informações dos fabricantes
dos produtos de pintura 7
Para cada medida a esp não pode ser menor que 80% da esp Nota 1:Para cada trecho de tubulação deverão ser
especificada. Não mais que 20% das medidas deverão estar feitas, no mínimo, 20 medições. As medições
Todas as partes em cada camada (Nota 1)
compreendidas entre a esp especificada e 80% da esp deverão ser regularmente espaçadas ao longo da
especificada tubulação nas posições 3, 6, 9 e 12 do relógio.

Nota 2: Os instrumentos deverão ser calibrados


Para plano de amostragem ver ISO 19840 A média das espessuras medidas EFS, deverá ser igual ou
usando "shims" plásticos com a espessura igual ou
(capítulo 6.1) maior que a espessura nominal EFS
SSPC-PA2; ISO-2178; ISO 2808 (para levemente superior à espessura especificada
superfícies com rugosidade baixa) ou ISO
Espessura do Fime Seco (EFS) 19840 (para superfícies com rugosidade Espessura do revestimento seco Se a medida de uma espessura for menor que 80% da
alta), conforme recomendações da ISO espessura requerida, a área adjacente a esse ponto deverá ser
12944-5 investigada afim de se verificar a extensão do defeito. Se o
defeito for confirmado, então toda a área deverá ser reparada
conforme esta especificação

B) — According to ISO 12944-5 the acceptable maximum limit


per coat shall be those mentioned by the painting manufacturer
technical Data sheet or its recommended real thickness value <3
x required thickness value.

Não deve apresentar defeitos superficiais tais como bolhas,


ISO 4628-2 / ISO 4628-3 / ISO 4628-4/
Inspeção visual (durante e após pintura) Todas as partes incluindo as internas Acabamento da superfície escorrimentos, contaminantes, arranhões, rachaduras,
ISO 4628-5
descamações e outros

Teste de aderência conformeISO 2409/92 Nos casos de resultado menor que a classificação N°
Para espessuras <250 µm Classificação N° 2 como máxima aceitável
AG deve decidir o número de testes destrutivos. / ASTM D 3359 ou NBR 11003 2, refira-se à próxima linha
Teste de adesão (após tempo de cura >
Nos casos de testes negativos, eles devem ser Para espessuras > 250 µm ou para resultados
21 dias à 20 °C) Ensaio de aderência por tração ISO 4624 / ≥ 3 MPa com instrumento mecânico e ≥ 5 Mpa com instrumento The surface not satisfying to requirements of the
extendidos com classificação menor que a N° 2,
ISO 16276-1 ou NBR 15877 hidráulico ou pneumático cross-cut and/or pull-off tests shall be re-coated
conforme definida na linha anterior

Teste de detecção de porosidades para Detecção de porosidades, imperfeições,


tubulações enterradas ou outras áreas Teste deverá ser executado apenas para vazios, rachaduras, manchas, contaminações No caso de sinal, a área com defeito deverá
ASTM D 5162 (Holiday) Não deverá ser emitido nenhum sinal durante o teste
aplicáveis usando equipamento de alta superfícies revestidas no sistema de revestimento protetivo contra a demarcada, reparada e, em seguida, re-testada
voltagem corrosão
Número do Cliente
ANEXO II CEB-LNG-00-TU-ET-0323
Número Contratado
AG-00-0688-21-ET-TU-0323
TEMPERATURA CATEGORIA DE N°
SISTEMA MATERIAL SITUAÇÃO APLICAÇÃO PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE TINTA EPS
DA SUPERFÍCIE CORROSÃO DEMÃOS
SUPERFÍCIES EXTERNAS DE LIMPEZA COM JATO EPÓXI POLIAMINA DE ALTO
1 190 μm
A1 AÇO CARBONO NÃO ISOLADO T<=120 [°C] TUBULAÇÃO E VASOS SUJEITOS À ABRASIVO AO GRAU, NO C4H DESEMPENHO
1 50 μm
CONDENSAÇÃO OU UMIDADE > 85% MÍNIMO, Sa 21/2 POLIURETANO ACRÍLICO ALIFÁTICO
LIMPEZA COM JATO PRIMER TOLERANTE À SUPERFÍCIE E
A1R RETOQUE ABRASIVO AO GRAU, NO RECONSTRUÇÃO DA PINTURA
MÍNIMO, Sa 21/2 CONFORME ESTA ESPECIFICAÇÃO
SUPERFÍCIES EXTERNAS DE LIMPEZA COM JATO ETIL SILICATO RICO EM ZINCO
1 80 μm
A2 AÇO CARBONO NÃO ISOLADO 120<T<=400 [°C] TUBULAÇÕES QUE TRABALHAM EM ABRASIVO AO GRAU, NO C4H SILICONE C/ PIGMENTOS DE
2 25 μm
ALTA TEMPERATURA MÍNIMO, Sa 21/2 ALUMÍNIO
PRIMER TOLERANTE À SUPERFÍCIE P/
LIMPEZA COM JATO
ALTA TEMPERATURA E
A2R RETOQUE ABRASIVO AO GRAU, NO
RECONSTRUÇÃO DA PINTURA
MÍNIMO, Sa 21/2
CONFORME ESTA ESPECIFICAÇÃO
SUPERFÍCIES EXTERNAS DE LIMPEZA COM JATO
A3 AÇO CARBONO ISOLADO 120<T<=400 [°C] TUBULAÇÕES QUE TRABALHAM EM ABRASIVO AO GRAU, NO C4H SILICATO INORGÂNICO DE ZINCO 1 65 μm
ALTA TEMPERATURA MÍNIMO, Sa 21/2
PRIMER TOLERANTE À SUPERFÍCIE P/
LIMPEZA COM JATO
ALTA TEMPERATURA E
A3R RETOQUE ABRASIVO AO GRAU, NO
RECONSTRUÇÃO DA PINTURA
MÍNIMO, Sa 21/2
CONFORME ESTA ESPECIFICAÇÃO
LIMPEZA COM JATEAMENTO SILICATO INORGÂNICO RICO EM
G1R RETOQUE AC GALVANIZ NA RETOQUES DE SUPERFÍCIES GALVANIZADAS 1 50 μm
SECO AO GRAU Sa1 ZINCO

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