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ã Física – 1º semestre/2017
Turma: 2º ano
Professora: Andrea Desiderio da Silva
Coordenadora: Lucy RamosTorres
Começo este relatório querendo situar você leitora ou você leitor sobre o “lugar” de onde falo
sobre Educação Física, sei bem que este é apenas um relatório de grupo, de uma das áreas de
conhecimento que a escola deve privilegiar, porém acho extremamente necessária tal orientação.
A base teórica que fundamenta meu trabalho como professora de educação física e pesquisadora
de práticas corporais está nas ciências humanas e sociais, e não na área da saúde ou da biologia.
Essa escolha nos possibilita conhecer os fenômenos corporais, ou as práticas corporais, pelo
olhar da história, da sociologia, da antropologia e da filosofia e torna o fazer “corporal”1 um
possível campo para a experiência2 de cada um dos presentes (alunas, alunos e eu).
Por alguns anos tive como alicerce para meu discurso pedagógico o livro “Metodologia do Ensino
da Educação Física”, pois esta é uma das primeiras referências para a educação física embasada
nas ciências humanas e sociais que temos no Brasil, além de ser uma das mais importantes.
“Parto do entendimento de que Educação Fisica é uma área de conhecimento e
intervenção que lida com a cultura corporal de movimento, objetivando a melhoria
qualitativa das práticas constitutivas daquela cultura, mediante referenciais científicos,
filosóficos e pedagógicos. Por cultura corporal de movimento, por sua vez,
entendemos a parcela da cultura geral que abrange as formas culturais que se vêm
historicamente construindo, no plano material e no simbólico, mediante o exercício da
motricidade humana – jogo, esporte, ginástica e práticas de aptidão física, atividades
rítmicas/expressivas e dança, lutas/artes marciais, práticas alternativas.” (Betti, 2001
p.155)
Dito isso convido você a conhecer um pouco do que se passou no primeiro semestre de 2016 na
turma do segundo ano. Dentre chaves e portas eu escolhi como primeira porta a dos Jogos e
Brincadeiras, um dos temas da Cultura Corporal de Movimento.
1
Busquei com essas aspas, chamar a atenção para esta adjetivação do fazer, uma vez que tudo que fazemos é corporal,
pois somos corpo!
2
A palavra experiência, aqui inserida, remete-se a ideia de experiência proposta pelo professor de filosofia da educação,
Jorge Larrosa da Universidade de Barcelona, em seu texto “Notas sobre a experiência e o saber da experiência” capítulo
1 do livro Tremores.
Atualmente defino a idade para podermos pensar em brincadeiras que se fazia na rua, em
espaços que estas crianças utilizam pouco. Ao solicitar que o escolhido ou a escolhida tenham
mais de 30 anos, selecionamos uma infância que aconteceu na década de 90 ou anterior.
Comento a seguir o roteiro que foi enviado:
NOME DO ENTREVISTADO
PARENTESCO – tivemos mães, pais, padrinho, irmã, tia, amiga.
IDADE – as idades variaram entre 22 e 70 anos
ESCREVA O NOME DAS BRINCADEIRAS QUE FAZIA: esconde-esconde, pega-pega, mãe da
rua, amarelinha, polícia e ladrão, futebol de botão, queimado, bolinha de gude, pipa, bet’s, pula
corda, pique esconde, pique bandeira, pega bandeira, queimada russa, chuta lata, elástico, 3
cortes, peteca, taco, pega alto na árvore, marco polo, passa anel, cobra cega, pique alturinha,
boca de forno, guerra de mamona, pular cela, futebol, pésinho, bambolê, dança das cadeiras,
bola, boneca, stop, elefante colorido, gato mia, bonecos de nó, barbante na mão, escolinha, cartas
(rouba monte, buraco), brincadeira da centopeia, adedonha,