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Felismina Amade
Felismina Amade
Curso: DC & SS
Cadeira: Empowerment
Por sua vez, Cavalieri (2017), apresenta um modelo conceptual que defende que o
empowerment compreende três níveis de análise e intervenção:
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Empowerment individual – corresponde ao processo de apropriação do poder por uma
pessoa ou grupo;
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A linguagem de empowerment comunitário nos diz que é fundamental o engajamento
da população na compreensão da problemática que afeita suas condições de vida; desse
modo serão discutidas possíveis soluções, definição de prioridades e estratégias de
acção, desenvolvendo competência para um agir político e para actuar sobre os factores
que incidem na qualidade de sua vida. (Baquero, 2007).
Freire e Shor (2006), afirmam que, o empowerment das comunidades é uma construção
individual quando se refere às variáveis intrafísicas e comportamentais; organizacional
quando se refere à mobilização participativa de recursos e oportunidades em
determinada organização; e comunitário quando a estrutura sociopolítica e das
mudanças sociais estão em pauta.
Diante do exposto, os sujeitos são seres em situação à medida que interagem com o
meio e podem participar do empoderamento de suas vidas, actuando no cenário do seu
quotidiano.
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empowerment comunitário é todo o acréscimo de poder que, induzido ou conquistado,
permite com que os indivíduos ou unidades familiares aumentem o seu exercício de
cidadania. O poder social diz respeito ao acesso a certas bases de produção doméstica,
tais como a informação, o conhecimento e técnicas, a participação em organizações
sociais e os recursos financeiros (p. 34).
Na mesma linha de ideias, Oakley & Clayton (2003), consideram que o elemento básico
do empowerment é o poder (“power”), argumentando ainda que o poder é inevitável e
omnipresente em todas as sociedades, muitas vezes manifestado entre aqueles que
detêm o poder de controlo dos recursos económicos e demais meios de produção e
aqueles que não têm (p. 7).
Por conseguinte, falar de empowerment comunitário, é falar sobre daqueles que “têm
poder” ou “não têm poder” para decidir e fazer escolhas sobre as suas vidas;
Com base nas ideias de vários autores apresentadas no corpo do trabalho, concluímos
que, dotar uma comunidade de empowerment significa sobretudo consciencializar a
comunidade de que é possível sair do ciclo vicioso de pobreza, a partir da economia
doméstica para domínios da prática social progressivamente maiores (incluindo a
economia dominada pelo poder empresarial, aos níveis macro e meso) antes de
regressar à microeconomia das comunidades locais onde as unidades domésticas e as
respectivas participações se tornam de novo visíveis.
Referências Bibliográficas
Tarragona, UNIEUROP.
Baquero, M; & Baquero, R. (2007). Trazendo o cidadão para a arena pública: Capital
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Caramelo, J. C. P. (2009). Educação e desenvolvimento comunitário num processo de
Freire, P; & Shor, I. (2006). Medo e Ousadia. O Quotidiano do Professor. (11ª. Ed). Rio
Oeiras: Celta.